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26 de abr. de 2015

Energias Curativas

Temos em nossas mãos diversos trabalhos publicados por cientistas Norte Americanos, sobre a ação curativa do toque terapêutico ou imposição das mãos nos últimos 30 anos, que nos levam a entender melhor o mecanismo apropriado da cura espiritual e gostaríamos de dividir com o amigo leitor a título de conhecimento.
Dentre tantos, escolhemos o modelo oferecido pela Dra. Dolores Krieger, professora de enfermagem da Universidade de Nova York. A princípio, no trabalho da Dra. Krieger, exaustivamente foram experimentadas e testadas diversas fórmulas de avaliação da transformação bioquímica da estrutura molecular de uma folha de capim (Azevém), assim como de outras plantas, regadas com água tratada por curandeiros através do ato da imposição de mãos.
O teor de clorofila em suas folhas, resultou imensamente maior, enquanto outras plantinhas da mesma família, tratadas no mesmo lugar, com os mesmos recursos, porém sem a água fluidificada, não registraram alterações. As diferenças e mudanças foram tão significativas que a Dra. Krieger não resistiu e continuou os seus estudos até chegar ao organismo humano porque percebeu que a clorofila é uma molécula pigmentar bioquimicamente semelhante à hemoglobina humana.

O estudo partiu da premissa que, se com o uso da água fluidificada pelos curandeiros, houve tantas alterações na constituição das plantas (aumento de quantidade e qualidade de clorofila), os seres humanos expostos às energias curativas talvez apresentassem o mesmo aumento semelhante na quantidade de hemoglobina existente no sangue.
A Dra. Krieger achou que os níveis sangüíneos de hemoglobina seriam um bom parâmetro bioquímico para se medir, em virtude de seu papel em muitos processos vitais. A pesquisa realizada em 1973, numa fazenda no contraforte das Montanhas Berkshire, no estado de Nova York, com diversos pacientes e as mais diversas doenças, classes sociais, sexo e condições religiosas, deixou a Dra. Krieger perplexa com os resultados.

Os pacientes além de receberem as imposições de mãos, foram também expostos a aplicação de um rolo de algodão energizado, por pessoas consideradas "Curandeiras ". Quando comparados ao grupo de controle que não havia recebido as aplicações, constatou-se que o nível de hemoglobina nos pacientes aplicados tinham quadruplicado em relação aos exames anteriores e em relação aos demais comparados.
Nesta mesma pesquisa foi percebido que os pacientes com câncer, mesmo submetidos a tratamentos quimioterápicos (que causam sérios riscos à medula óssea e que, previsivelmente, produzem anemias), obtiveram altíssimos níveis de hemoglobina no sangue, o que lhes rendeu maior qualidade de vida em vista do alívio proporcionado nas dores intermitentes.

Medindo as alterações nos níveis de hemoglobina, ela foi capaz de obter confirmações bioquímicas para a sua hipótese de que os fluídos aplicados em um ser, produzem modificações bioenergéticas significativas para a cura das doenças e dos desequilíbrios energéticos que as produzem. Apesar de fascinada pelos resultados positivos de sua pesquisa, para a Dra. Krieger restava uma dúvida muito pessoal: seriam aqueles "curadores" seres especiais ? Alguém mais poderia fazer a mesma coisa ? Estas perguntas foram respondidas aos poucos nas 395 páginas da publicação do seu estudo, acabando por constatar que isso acontecia com qualquer pessoa: bastava ter o objetivo afinado com o receptor dos fluidos. Mais tarde acabou vinculando este fato ao envolvimento da fé, porém nunca o ligou a qualquer religião específica. Sua formação religiosa era luterana, o que não a impediu de implantar na Universidade de Nova York, cursos básicos de imposições de mãos e energização de algodão como forma de tratar doenças.
Em 1979 a Dra. Krieger escreveu um livro intitulado The Therapeutic Touch: How to Use Your Hands to Help or to Heal (O Toque Terapêutico: Como usar suas mãos para ajudar ou curar). O livro baseou-se nas experiências práticas de imposição de mãos de muitas enfermeiras que ela houvera ensinado na universidade. Nesta época mais de 350 enfermeiras profissionais já haviam feito o curso "Fronteiras da Enfermagem" em programas de mestrado ou doutorado. Além disso, foram seus alunos na técnica de bem curar, mais de 4.000 profissionais médicos , através de matéria curricular básica na Universidade de Medicina em Nova York.
Muitos outros estudiosos do assunto seguiram os caminhos da enfermeira luterana que curava com os toques das mãos. Recentemente em matérias publicadas nos jornais especializados e revistas médicas na França e na Alemanha, voltou-se a falar no assunto de forma muito contundente e científica, desde que um médico Norte Americano graduado pela Escola de Medicina da Wayne State University, em Detroit, lançou livros e publicou diversos artigos nessas revistas médicas, sobre a cura espiritual, baseado em 12 anos de estudos e aperfeiçoamento na arte de diagnosticar e curar o câncer.
Estas publicações chegaram até nós através de pacientes de nossa cidade que estiveram nos hospitais Norte Americanos, tratando-se de problemas de saúde (considerados graves), e que obtiveram resultados fantásticos com as técnicas empregadas.
É lamentável que em nosso país um assunto de tamanha importância seja tratado como se fosse uma questão de crença religiosa e não uma questão científica.
Para entendermos como se processa a cura espiritual a qual nos referimos, é imprescindível que compreendamos o ser humano com suas características multidimensionais. A Multidimensionalidade do espírito encarnado, é tratada em diversas oportunidades nos livros espíritas, bem como em estudos científicos sérios e isentos de opiniões religiosas, de teologias direcionadas ou dogmas criados para fins exclusivos.
Não há consenso na denominação destes corpos extras, porém as dúvidas causadas por simples questões de semântica não refletem a importância de sua existência. Para que possamos nos fazer melhor entender, adotaremos a nomenclatura que mais se aproxima da simplicidade até mesmo em pronunciar, escrever e entender. Poderia se afirmar que nosso corpo total é dividido em sete partes: em primeiro e mais importante plano, teríamos a energia espiritual superior, em segundo plano o corpo causal, em terceiro plano o corpo mental, em quarto plano o corpo astral, em quinto plano o corpo etérico, em sexto plano os meridianos energéticos ativos, em sétimo e ultimo plano, o corpo físico.

Relacionamos partindo do espirito por julgarmos o ponto mais importante do SER. Quando o médico elabora em seu paciente uma cura biológica, baseada somente em medicamentos, sem considerar as outras dimensões do ser, este processo acontece somente no sétimo corpo ( o corpo físico), podendo reaparecer o mal posteriormente até em outro órgão, porém com a mesma malignidade do primeiro, pois este em sua causa não foi curado.
Existem também as curas magnéticas, impostas por massagens, aplicações de terapias e/ou métodos alternativos de curar, que também tem suas eficácias relativas, pois atingem somente até o sexto corpo, o corpo onde estão os meridianos ativos, não passando deste ponto. O que relacionamos e comprovamos através de severos estudos e constatações, é que a cura plena, chamada cura espiritual, vai do corpo físico até o corpo causal, nosso segundo plano. Para atingir estes níveis necessário se faz observar, com rigor, as leis naturais que regem o universo, desde sua determinação até a sua plena expansão nos mais diversos corpos existentes no plano visível e invisível (leia sobre As Leis Naturais, nesta mesma home page). Desta forma, buscamos nos tratamentos de qualquer doença - e convidamos nossos pacientes a buscarem também - a Multidimensionalidade da saúde, ou seja, observando o que se passa também em sua mente, em seu coração, em seu caráter, em suas emoções, em seus semelhantes, até em suas próprias existências, passadas e presente, como também em sua fé e especialmente na sua maneira de conceber Deus



http://nenossolar.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20:formarmultidmensionais&catid=2:artigos&Itemid=3




29 de fev. de 2012

Helicobacter pylori: novos recursos

http://www.drbayma.com/helicobacter-pylori-conheca-mais-sobre-essa-bacteria/
* Dr. Bayma*


INTESTINO
CÂNDIDA E OUTROS PROBLEMAS
DEPRESSÃO E DOENÇAS AUTOIMUNES

 https://www.youtube.com/watch?v=yp5-LQWCOlU



SÍNDROMES E O INTESTINO
https://www.youtube.com/playlist?list=PLAF99DAA939974298

8 de fev. de 2012

A imunidade e a resposta imune

Rating:★★★★
Category:Other
http://www.manualmerck.net/?id=193&cn=1624



O sistema imunitário configurou uma rede complexa de procedimentos que se podem dividir em duas categorias: imunidade inata (natural) e aprendida (adquirida).

Todas as pessoas nascem com imunidade inata. Os componentes do sistema imunitário que participam na imunidade inata (macrófagos, neutrófilos e sistema do complemento) reagem de forma semelhante perante todas as substâncias estranhas, e o reconhecimento dos antigénios não varia de pessoa para pessoa.

Como o seu nome indica, a imunidade aprendida é adquirida. Na altura do nascimento, o sistema imunitário de uma pessoa ainda não foi confrontado com o mundo exterior nem começou ainda a desenvolver os seus arquivos de memória. O sistema imunitário aprende a responder a cada novo antigénio com que se confronta. Como consequência, a imunidade aprendida é específica dos antigénios que a pessoa encontra ao longo da sua vida. O traço característico da imunidade específica é a capacidade de aprender, adaptar-se e recordar.

O sistema imunitário faz um registo ou memória de cada antigénio que a pessoa encontre, quer seja através dos pulmões (ao respirar), do intestino (ao comer) ou da pele. Isso é possível porque os linfócitos têm uma vida longa. Quando os linfócitos encontram um antigénio pela segunda vez, a sua resposta face a ele é enérgica, rápida e específica. Essa resposta imune específica explica porque é que não se contrai varicela ou sarampo mais do que uma vez ao longo da vida, assim como o motivo pelo qual as vacinas previnem as doenças. Por exemplo, para evitar a poliomielite, um indivíduo recebe uma vacina feita a partir de uma forma atenuada do poliovírus. Se, posteriormente, esse indivíduo for exposto ao poliovírus, o seu sistema imunitário procura nos seus arquivos de memória, encontra os «dados» desse vírus e activa rapidamente as defesas apropriadas. O resultado é que o poliovírus é eliminado por anticorpos específicos que neutralizam o vírus antes mesmo de ele ter a oportunidade de se multiplicar ou de invadir o sistema nervoso.

A imunidade inata e a imunidade aprendida não são independentes uma da outra. Cada sistema actua em relação com o outro e influi sobre ele, directa ou indirectamente, através da indução de citocinas (mensageiros). Raramente um estímulo desencadeia uma só resposta. O que faz é iniciar várias, algumas das quais podem actuar conjuntamente ou ocasionalmente competir entre si. De qualquer forma as respostas dependem sempre dos três princípios básicos do reconhecimento, da mobilização e do ataque.

Reconhecimento

Antes de o sistema imunitário poder responder face a um antigénio, deve ser capaz de o reconhecer. E, com efeito, pode fazê-lo através de um processo denominado de processamento de antigénios. Os macrófagos são as maiores células processadoras de antigénios, porém existem outras células, incluindo oslinfócitos B, que também o podem fazer.

As células processadoras de antigénios absorvem um antigénio e cortam-no em pequenos fragmentos. Em seguida, estes fragmentos são colocados dentro das moléculas do complexo major de histocompatibilidade e lançados para a superfície da membrana celular. A área do complexo major de histocompatibilidade que contém os fragmentos de antigénio liga-se depois (adere) a uma molécula especial da superfície do linfócito T chamada receptor da célula T. O receptor da célula T está configurado para se encaixar (como uma chave numa fechadura) na parte do complexo major de histocompatibilidade que transporta um fragmento do antigénio.

Os linfócitos T compreendem dois grandes subgrupos que diferem na sua capacidade de se unirem (aderirem) a uma das duas classes de moléculas do complexo major de histocompatibilidade. O subgrupo de linfócitos T com uma molécula CD8 na sua superfície pode ligar-se a moléculas do complexo major de histocompatibilidade da classe I. O subgrupo de linfócitos T com uma molécula CD4 na sua superfície pode ligar-se a moléculas do complexo major de histocompatibilidade da classe II.

Mobilização

Uma vez que uma célula processadora de antigénios e um linfócito T tenham reconhecido um antigénio, uma série de factos inicia a mobilização do sistema imunitário. Quando uma célula processadora de antigénios absorve um antigénio, liberta citocinas (por exemplo, interleucina-1, interleucina-8 ou interleucina-12) que actuam sobre outras células. A interleucina-1 mobiliza outros linfócitos T; a interleucina-12 estimula as células NK (natural killer, assassinas naturais) para que sejam ainda mais potentes e segreguem interferão; a interleucina-8 actua como uma espécie de «faro» que guia os neutrófilos em direcção ao local onde foi encontrado o antigénio. Este processo de atracção e recrutamento de célulasrecebe o nome de quimiotaxia.

Quando os linfócitos T são estimulados através dos seus receptores de células T, produzem várias citocinas que ajudam a recrutar outros linfócitos, o que amplifica a resposta imune. As citocinas também podem activar as defesas imunitárias não específicas (inatas). Actuam consequentemente como uma ponte entre a imunidade inata e a adquirida.

Ataque

Grande parte dos instrumentos do sistema imunitário tem a finalidade de matar ou eliminar os micróbios invasores uma vez que tenham sido reconhecidos. Os macrófagos, os neutrófilos e as células NK são capazes de eliminar muitos invasores.

Se um invasor não puder ser eliminado por completo, podem ser construídas paredes para o aprisionar. Essas paredes são formadas por células especiais e recebem o nome de granulomas. A tuberculose é um exemplo de uma infecção que não é completamente eliminada; as bactérias que causam tuberculose ficam presas dentro de um granuloma. A maioria das pessoas saudáveis quando expostas a estas bactérias rechaça a infecção causada pela tuberculose, porém algumas bactérias sobrevivem indefinidamente, geralmente no pulmão, rodeadas de um granuloma. Se o sistema imunitário enfraquece (inclusivamente 50 ou 60 anos mais tarde), as paredes da prisão desmoronam-se e as bactérias que causam a tuberculose começam a multiplicar-se.

O corpo não combate todos os invasores da mesma forma. Os que permanecem fora das células do corpo (organismos extracelulares) são relativamente fáceis de combater; o sistema imunitário mobiliza defesas para facilitar a sua ingestão pelos macrófagos e outras células. A maneira de o sistema imunitário levar a cabo esse procedimento depende de os invasores serem capsulados (terem uma cápsula espessa à sua volta) ou não. Os invasores que chegam ao interior das células (organismos intracelulares) e permanecem viáveis (vivos) e funcionais são combatidos de maneira completamente diferente.

Como os linfócitos T reconhecem os antigénios

Os linfócitos T fazem parte do sistema imunitário de vigilância. Contribuem para identificar antigénios, que são substâncias estranhas ao corpo. Todavia, para ser reconhecido por um linfócito T, um antigénio deve ser processado e «apresentado» ao linfócito de forma tal que este o possa identificar, como se mostra em seguida.
1. Um antigénio que circula pelo corpo tem uma estrutura que um linfócito T não pode reconhecer.
2. Uma célula processadora de antigénios, como um macrófago, rodeia e ingere o antigénio.
3. Os enzimas da célula processadora de antigénios partem o referido antigénio até o reduzir a fragmentos.
4. Alguns fragmentos de antigénio ligam-se a moléculas do complexo major de histocompatibilidade e são lançados para a superfície da membrana celular.
5. Um receptor de células T, localizado na superfície de um linfócito T, reconhece o fragmento de antigénio ligado a uma molécula do complexo major de histocompatibilidade e adere a ele.



 

Organismos extracelulares capsulados

Algumas bactérias possuem uma cápsula que protege as paredes das suas células e impede que os macrófagos as reconheçam. Um exemplo comum de bactérias capsuladas são os estreptococos, causadores da amigdalite estreptocócica. A resposta imune consiste em fazer que os linfócitos B produzam anticorpos contra aquela cápsula. Os anticorpos também neutralizam as toxinas que certas bactérias produzem.

Uma vez criados, aderem às cápsulas. A unidade bactéria-anticorpo recebe o nome de complexo imune. O complexo imune adere a um receptor sobre um macrófago. Essa união permite que o macrófago absorva todo o complexo e que depois se digiram as bactérias ali mesmo. Os complexos imunes também activam a cascata do complemento. A união de produtos da cascata do complemento com o complexo imune faz com que se torne muito fácil aos macrófagos identificar os complexos imunes que deve ingerir.

Organismos extracelulares não capsulados

Algumas bactérias têm apenas uma parede celular; não têm cápsula e, como consequência, são consideradas não capsuladas. A Escherichia coli, uma causa muito frequente de intoxicação alimentar e de infecções do tracto urinário, é um exemplo de bactéria não capsulada.

Quando as bactérias não capsuladas invadem o corpo, os macrófagos, as células NK, as citocinas e a cascata do complemento põem-se em acção.

Os macrófagos têm sensores que reconhecem as moléculas da superfície das bactérias não capsuladas. Quando as moléculas e os sensores se juntam, a bactéria é rodeada e absorvida pelo macrófago num processo denominado fagocitose. A fagocitose estimula o macrófago a libertar citocinas que atraem neutrófilos. Prontamente esses neutrófilos absorvem e matam muito mais bactérias. Algumas das citocinas libertadas pelos macrófagos activam células NK, que podem de imediato matar directamente algumas bactérias, ou então ajudar quer os neutrófilos, quer os macrófagos a matar de forma mais eficiente.

As bactérias não capsuladas também activam a cascata do complemento. O complemento ajuda a destruir as bactérias e liberta um produto que actua como sinal para atrair neutrófilos, que rapidamente destroem o resto das bactérias.

Organismos intracelulares

Alguns microrganismos, como as bactérias da tuberculose, sobrevivem melhor dentro de uma célula. Dado que estes organismos necessitam de entrar numa célula para viver, não dispõem de nenhuma defesa em particular quando são ingeridos. Uma vez absorvidos, estes organismos ficam sequestrados (encerrados) dentro da célula numa estrutura protectora chamada vesícula (ou vacúolo). As vesículas podem fundir-se com outras dentro do citoplasma, como as vesículas que reúnem e envolvem as moléculas do complexo major de histocompatibilidade da classe II.

À medida que essas vesículas se unem, o complexo major de histocompatibilidade recolhe alguns fragmentos das bactérias. Quando esse complexo é transplantado para a superfície celular, contém esses fragmentos estranhos. As moléculas do complexo major de histocompatibilidade são então reconhecidas pelos linfócitos T, que respondem ao fragmento do antigénio libertando citocinas. As citocinas activam macrófagos. Essa activação determina a produção de novos elementos químicos dentro da célula. Esses elementos químicos permitem finalmente que o macrófago mate os organismos que se encontram dentro da célula.

Algumas citocinas favorecem a produção de anticorpos. Os anticorpos participam activamente na defesa contra organismos localizados fora da célula; são, porém, ineficazes contra as infecções que se verificam dentro desta.

Os vírus são um exemplo de outro organismo que tem de entrar numa célula para poder sobreviver. Contudo, os vírus são processados não em vesículas, mas em estruturas especiais chamadas proteosomas. Os proteosomas partem o vírus em fragmentos que são transportados para outra estrutura, dentro da célula, chamada retículo endoplasmático (a fábrica celular onde são produzidas as proteínas). As moléculas do complexo major de histocompatibilidade da classe I também se reúnem dentro do retículo endoplasmático rugoso. Enquanto se verifica essa reunião, as moléculas recolhem fragmentos de vírus que levam consigo quando são lançadas para a superfície celular.

Certos linfócitos T reconhecem as moléculas da classe I, que agora contêm fragmentos de vírus, e ligam-se a elas. Quando a conexão se completa, um sinal enviado através da membrana celular desencadeia a activação de linfócitos T antigenoespecíficos, a maioria dos quais se convertem depois em células T killer ou citotóxicas. Contudo, diferentemente das células NK (natural killer), as células T citotóxicas só matam as células infectadas com o vírus em particular que estimulou a sua activação. Por exemplo, as células T citotóxicas ajudam a combater o vírus da gripe. A razão pela qual a maioria das pessoas necessita de 7 a 10 dias para recuperar da gripe deriva de ser esse o tempo que demora a gerar células T citotóxicas especialmente concebidas para combater o vírus que causa a referida doença.

22 de fev. de 2011

Inflamação generalizada

A inflamação é uma reação adequada se for restrita a um tipo específico de agressor. Mas ela pode se generalizar, causando sérios danos.  Como ela influi ou é responsável por uma série de doenças, a idéia é contê-la para impedir que essas doenças apareçam ou se agravem.
 
Imagine que você cortou acidentalmente o dedo. Seu organismo agora está vulnerável à infecção e reagirá através da dor, numa tentativa de imobilizar o dedo e permitir a reparação. Também aumentará o afluxo de sangue no local, deixando a região quente, vermelha e inchada. Com isso, seu sistema imunológico terá condições de atuar rapidamente, combatendo germes invasores e permitindo a recuperação do dedo.
 
Esse processo inflamatório é muito poderoso, mas potencialmente lesivo – as enzimas liberadas, por exemplo, são capazes de destruir tanto a parede de uma bactéria invasora quanto a das células do próprio organismo. Restrito ao local da agressão, o processo inflamatório resolve o problema e termina quando ocorre a reparação. Essa é a “boa” inflamação, um sinal de saúde e da capacidade de auto-regeneração orgânica.
 
Mas existe um processo de inflamação que não se limita à área lesada do corpo e não cessa quando debelada sua causa.
 
Descontrolado, ele favorece o surgimento de várias doenças. Se o sistema imunológico ficar desregulado, ele pode liberar enzimas que originalmente destruíam bactérias invasoras, mas que agora irão causar lesão em diversos órgãos.
 
inflamação descontrolada é a marca de muitas doenças auto-imunes, como a febre reumática, a artrite reumatóide e o lupus. Está também presente em doenças como a asma, a aterosclerose coronariana e até mesmo na síndrome do intestino irritável.
 

 
Essa é uma visão nova do processo de adoecimento. Várias pesquisas no mundo todo estão sendo feitas para compreender melhor o papel da inflamação em diversas doenças. Mesmo sem podermos antecipar qual doença poderá ser desencadeada pela inflamação generalizada, é possível detecta-la precocemente e refrea-la com o objetivo de dificultar o aparecimento ou reduzir a gravidade de diversas enfermidades.

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Estresse prolongado intensifica inflamação cerebral

http://esclerosemultipla.wordpress.com/2006/11/11/viver-e-muito-perigoso-estresse-prolongado-intensifica-inflamacao-cerebral-ligada-a-morte-de-neuronios/
“O estresse, em si, é um mecanismo natural de adaptação, não uma doença”, diz o neurofarmacologista Cristoforo Scavone, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, coordenador da equipe paulista. “O problema surge quando se perde o controle sobre o nível de estresse.”


As longas horas desperdiçadas no trânsito das grandes cidades e a insegurança generalizada que faz as pessoas se trancarem em casas cercadas por grades ou se esconderem atrás dos vidros escuros dos carros geram mais do que a simples irritação e o medo passageiros. Somadas ao excesso de trabalho comum dos tempos atuais, essas situações corriqueiras nas metrópoles brasileiras levam a tensão ao limite do suportável, com efeitos nocivos para a saúde.

Nos últimos anos estudos conduzidos na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil mostraram que o estresse por períodos prolongados favorece o surgimento de diabetes, doenças cardiovasculares, ansiedade, depressão, impotência, infertilidade e até mesmo algumas formas de câncer. Agora uma pesquisa conduzida por equipes de duas universidades paulistas – a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – revela outro possível efeito devastador do estresse. Essa reação natural do organismo que facilita a adaptação a situações novas ou ameaçadoras também potencializa processos inflamatórios que podem culminar na morte de células nervosas (neurônios) em duas regiões específicas do cérebro: o hipocampo, associado à formação da memória, e o córtex frontal, responsável pelo raciocínio complexo.

Os resultados desse trabalho, publicados em abril deste ano no Journal of Neuroscience, põem por terra uma crença antiga entre os neurologistas: de que o sistema nervoso era um conjunto de órgãos privilegiados, não-suscetíveis à inflamação. “Uma membrana que recobre o sistema nervoso central, a chamada barreira hematoencefálica, impede a chegada de várias substâncias e agentes agressores a esse órgão, razão pela qual se acreditava que o encéfalo estivesse livre das inflamações”, diz Scavone. Infelizmente, não é bem assim.

Scavone e a farmacologista Carolina Demarchi Munhoz, que embarcou no final de outubro para um segundo período de pesquisas no laboratório do neurocientista Robert Sapolsky, na Universidade de Stanford, Estados Unidos, constataram uma dupla função do cortisol, hormônio liberado em situações de estresse por glândulas situadas sobre os rins. O susto provocado tanto por uma ameaça real, como um cachorro que salta ao portão de uma casa latindo para quem passa na calçada, quanto por uma imaginária, a exemplo do medo de ser assaltado ao parar o carro no próximo sinal fechado, levam à produção desse hormônio do estresse.
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Há muito se sabia que em doses relativamente baixas o cortisol é um potente composto capaz de conter a inflamação – a cadeia de reações do sistema de defesa do organismo destinada a combater microorganismos invasores, a exemplo de vírus, fungos e bactérias. No artigo do Journal of Neuroscience, Carolina e Scavone provaram também que o cortisol em quantidades elevadas e por longos períodos pode causar o efeito contrário, em especial no cérebro. É também o que se observa quando os médicos receitam o uso de compostos derivados do cortisol para controlar o sistema imunológico que se volta contra o próprio corpo e provoca as chamadas enfermidades auto-imunes, como a inflamação das articulações (artrite) ou casos graves de vermelhidão e descamação intensa da pele (psoríase).


“Esse trabalho tem uma provável relevância clínica por sugerir que o uso de versões sintéticas do hormônio associado ao estresse, o cortisol, pode agravar a inflamação no cérebro”, diz Sapolsky, à Pesquisa FAPESP. No entanto, isso não significa que as pessoas devam se rebelar contra os médicos e interromper o tratamento, uma vez que, lembra Carolina, “geralmente avalia-se a relação entre os custos e os benefícios de um medicamento antes de prescrevê-lo”. Mas, na opinião de Scavone, é hora de prestar atenção a esses efeitos e iniciar uma busca de alternativas que não produzam esses efeitos indesejáveis.

Scavone e Carolina observaram a ação nociva do cortisol sobre o cérebro em um extenso trabalho no Laboratório de Neurofarmacologia Molecular da USP no qual submeteram um grupo de ratos saudáveis a diferentes situações que provocam estresse semelhante ao que as pessoas vivem no dia-a-dia.

Maratona no laboratório – Ao longo de duas semanas eles selecionaram roedores aleatoriamente para deixar o conforto de suas caixas e passar por alguma atividade que os tirava da rotina, obrigando o organismo a se adaptar às novas condições. Em um dia, por exemplo, Carolina os colocava em um tanque para nadar sem descanso por quinze minutos. No outro, os ratos ficavam uma hora e meia em um ambiente alguns graus mais frio que o habitual. Também tiveram de permanecer imóveis durante uma hora ou ficar meio dia sem comida e água. Os animais experimentaram ainda o desconforto de uma noite com as luzes acesas ou de um período diurno no escuro – uma inversão total de hábitos, uma vez que os ratos são animais noturnos e saem à procura de comida à noite e descansam durante o dia.

Esse desarranjo todo, chamado pelos biólogos de estresse imprevisível prolongado, não é muito diferente do que se experimenta em períodos conturbados nos quais é preciso abrir mão de algumas horas de sono para dar conta do trabalho extra e até substituir uma dieta equilibrada por lanches ou salgados com o objetivo de fazer sobrar um tempinho para acertar a conta que só pode ser paga no banco ou finalmente realizar aquela visita ao dentista adiada por meses.

A primeira conseqüência de tantas mudanças foi detectada no sangue. Um dia após a bateria de testes os níveis de corticosterona – o correspondente nos ratos ao cortisol humano – continuavam elevados, em uma concentração que variava de 25 a 30 microgramas por decilitro de sangue. “Esses valores são de cinco a seis vezes mais altos que o normal, semelhantes aos que se observa no organismo de pessoas sob tratamento para suprimir a atividade do sistema de defesa e evitar a rejeição a um transplante”, explica Carolina.

Os efeitos do estresse, porém, são ainda mais amplos e envolvem uma complicada rede de interações entre o sistema nervoso central e o resto do corpo. Tão logo surge uma situação ameaçadora ou que altere a rotina, o hipotálamo aciona a produção do hormônio adrenocorticotrofina (ACTH) na glândula pituitária, na base do cérebro. Em instantes o nível de ACTH no sangue aumenta e aciona as glândulas localizadas sobre os rins (supra-renais), que iniciam a fabricação de cortisol.

No sangue esse hormônio bloqueia as reações químicas características da inflamação e reduz a atividade do sistema de defesa, razão por que se imaginava que funcionasse principalmente como antiinflamatório quando utilizado por semanas ou, no máximo, uns poucos meses – embora seu uso por mais tempo provoque uma série de efeitos indesejáveis como aumento da pressão sangüínea, depressão, diabetes, insuficiência cardíaca, além de facilitar o surgimento de infecções, já que deixa o sistema de defesa desarmado diante de bactérias e fungos.

Em parceria com a farmacologista Maria Christina Werneck Avellar, da Unifesp, Scavone e Carolina constataram que esse hormônio, por caminhos ainda não totalmente compreendidos, aciona no interior dos neurônios uma proteína chamada fator de transcrição kappa B, que é fabricada em processos inflamatórios. Esse fator de transcrição, por sua vez, ativa pelo menos três genes responsáveis pela produção de proteínas – a interleucina 1-B, o fator de necrose tumoral alfa e a óxido nítrico sintase induzida – associadas à inflamação e à toxicidade celular. Em concentrações baixas essas moléculas geram um efeito benéfico e ajudam a combater microorganismos invasores. Em excesso, porém, parecem destruir as células que deveriam proteger.

O próprio Sapolsky, um dos mais respeitados estudiosos dos efeitos do estresse sobre o sistema nervoso central, surpreendeu-se com os resultados parciais desse trabalho há cerca de dois anos, durante a primeira temporada de Carolina em seu laboratório em Stanford. A descoberta da ação inflamatória do estresse sobre o sistema nervoso central ajudava a completar o quebra-cabeça que Sapolsky havia começado a montar dez anos antes. Embora tenha se dedicado por um longo período a analisar os efeitos do estresse crônico gerado por disputas sociais entre babuínos do Quênia, animais que vivem em sociedade com relações de poder um tanto complexas, foi em ratos que Sapolsky demonstrou que o estresse prolongado intoxicava os neurônios por aumentar os níveis de glutamato no hipotálamo.

Carolina comprovou duplo efeito do cortisol ao comparar o nível de inflamação cerebral em ratos submetidos a estresse duradouro com o observado em roedores saudáveis. Depois de induzir uma inflamação generalizada no organismo dos animais por meio de uma injeção de partículas de bactéria no sangue, ela analisou a ação dos três genes inflamatórios no sistema nervoso central. Os ratos livres do estresse apresentaram uma inflamação leve em todo o encéfalo, como havia observado três anos antes outro neurofarmacologista da equipe da USP, Isaías Glezer, atualmente em período de especialização na Universidade Laval, no Canadá. Essa inflamação, no entanto, foi mais intensa no hipocampo e no córtex frontal dos roedores cronicamente estressados. Resultados preliminares de outro teste ainda em andamento sugerem que de fato é essa inflamação a responsável pela morte dos neurônios nos animais debilitados pelo estresse. “É possível que o cérebro de uma pessoa que vive sob estresse seja mais suscetível a esses danos”, comenta Carolina.

Embora tenham sido feitos com ratos, esses experimentos fornecem uma boa pista do que deve ocorrer também com os seres humanos, altamente propensos a sofrer uma forma de estresse associada ao estilo de vida ocidental: o estresse psicológico provocado pela antecipação. Diferentemente de uma ameaça real à vida, a antecipação é uma espécie de estresse imaginário. O simples pensar em uma situação que pode ocorrer ou não, como o medo de sofrer seqüestro relâmpago toda vez que se vai a um caixa eletrônico, já é suficiente para acionar os mecanismos bioquímicos relacionados ao estresse, que, estima-se, atinge entre 10% e 20% da população nos países desenvolvidos.

Mais leveza – O preço dessa adaptação não é só o corpo que paga, uma vez que doenças provocadas pelo estresse consomem uma parte das verbas do sistema público de saúde. No ano passado as pesquisadoras Sophie Béjean e Hélène Sultan-Taïeb, da Universidade de Burgundy, na França, apresentaram no European Journal of Health Economics um exemplo claro desse custo social do estresse: calcularam os gastos com o tratamento de três doenças (cardiovasculares, musculares e mentais) decorrentes, ao menos em parte, do estresse associado às condições de trabalho. Dos 24,5 milhões de pessoas em idade produtiva em 2000 na França, de 300 mil a 400 mil tiveram problemas de saúde relacionados ao estresse por causa do trabalho – e entre 2.300 e 3.600 morreram. Os gastos com tratamentos e perda de dias de serviço custaram de € 1,2 bilhão a € 2 bilhões, valores que correspondem de 14% a 24% do que o sistema público de saúde francês consome com doenças ocupacionais.

Enquanto não se descobre uma cura para o estresse – se é que algum dia haverá, uma vez que não se trata propriamente de uma doença –, uma saída é prevenir, levando a vida de forma mais leve e realizando atividades físicas, aconselha Sapolsky, um estressado confesso. “Temos de ser mais superficiais”, desafiou o neurocientista de Stanford em uma entrevista publicada em abril pela Folha de S.Paulo. “Por mais superficiais quero dizer menos cerebrais. Conseguimos isso, paradoxalmente, sendo mais cerebrais. Explico. Se você conseguir raciocinar científica e constantemente, conseguirá discernir se o que o está estressando é uma realidade, digamos, física ou apenas psicossocial. Se for física, pode se estressar. Se for psicossocial, esqueça.”

O Projeto
Participação das MAP quinases, proteínas de choque térmico e da via de apoptose nos efeitos adversos dos glicocorticóides no sistema nervoso central

13 de dez. de 2010

ÓLEO DE COPAÍBA: COMPROVADA AÇÃO ANTIMICROBIANA

http://margareth-portaldaluz.blogspot.com/2009/11/oleo-de-copaiba-comprovada-acao.html
Resina de árvore brasileira tem ação antimicrobiana

Catarina Chagas, Agência Fiocruz de Notícias
Inflamações, tétano, tumores, infecção urinária, bronquite, doenças de pele, sífilis. Estes são alguns males que, segundo a cultura popular, podem ser curados pela ação do óleo de copaíba, resina extraída das árvores do gênero Copaifera, encontradas em diversas regiões do país. Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em parceria com especialistas da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), decidiram aproveitar a dica da medicina tradicional para testar a ação da substância contra diferentes microrganismos e constataram que o óleo é efetivo contra algumas bactérias. O trabalho foi publicado na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz.

Copaifera sp. (Foto: Ibama)
Os cientistas coletaram material líquido secretado por árvores das cidades de Manaus (AM), Boa Vista (RO), Tarauacá (AC), Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP), Belém e Tapará (PA). “Existem 20 espécies de copaíferas no Brasil, e cada uma delas produz óleos diferentes em sua composição química”, explica o microbiologista Celso Vataru Nakamura, coordenador do estudo. Alguns desses óleos já são usados pelas indústrias cosméticas, por exemplo, na fabricação de xampus, loções capilares e espumas de banho.
Neste trabalho, a equipe da UEM investigou a ação antimicrobiana das resinas de oito espécies de copaíferas. Em laboratório, os estudiosos testaram a ação das substâncias contra 11 espécies de bactérias, quatro de fungos dermatófitos e três de leveduras. Os resultados mostraram que o óleo produzido pelas espécies Copaifera martii, Copaifera officinalis e Copaifera reticulata têm ação sobre as bactérias Gram-positivas, as principais responsáveis pelas infecções hospitalares – sobretudo Staphylococcus aureus, que é a principal espécie do grupo e caracteriza-se pela grande capacidade de adquirir resistência aos medicamentos antibióticos.
Um dado surpreendente é que os óleos mostraram-se ativos também contra os S. aureus resistentes à meticilina (MRSA, na sigla em inglês), ou seja, que não reagem ao tratamento com antibióticos tradicionais. “Há poucas alternativas terapêuticas para a infecção por MRSA. A resistência dos patógenos Gram-positivos ainda é um sério e crescente problema clínico”, ressalta Nakamura, reforçando a necessidade de buscar novos agentes antimicrobianos para esse tipo de infecção.
Embora mais estudos laboratoriais e clínicos sejam necessários, os resultados animadores reforçam a importância de investigar cientificamente aquilo que o saber popular sugere. “As propriedades medicinais do óleo de copaíba já eram conhecidas pelos índios americanos, que provavelmente observavam que os animais se esfregavam nos troncos dessas árvores para curar suas feridas”, conta o microbiologista.
Além da eficácia contra bactérias Gram-positivas, cinco das espécies de copaífera apresentaram ação moderada contra alguns fungos. No entanto, nenhuma foi eficaz no combate às leveduras.



Principais indicações:
Antibiótico e antiinflamatório natural. Poderoso anti-micótico. Excelente depurativo sangüíneo. Normaliza as funções intestinais. Desintoxicador do organismo. Infecções urinárias e pulmonares. Psoríase, eczema, feridas, urticária, furúnculo... Não cria dependência. * - Não deve ser ministrado para gestantes e lactantes.
OUTRAS INFORMAÇÕES: Produto natural extraído do caule da planta nativa catalogada cientificamente com o nome de C. Reticulata Dunke - nome popular copaíba, conhecida desde tempos remotos pelos Incas, Maias e outros povos indígenas que utilizavam este bálsamo como verdadeiro tesouro dos deuses. Chamado por eles como Óleo da Vida, por possuir inúmeras propriedades regeneradoras, curativas, nutritivas, lubrificantes e tônicas. Extraído de forma científica e ecologicamente correta, mantendo todas as suas propriedades terapêuticas, este bálsamo é comercializado hoje com grande sucesso nos Estados Unidos e na Europa, assim como no Brasil. O Óleo de Copaíba é o mais poderoso antibiótico e antiinflamatório natural do mundo, riquíssimo em ácido copático, beta-cariofileno e alfa-copaeno. Os depoimentos de suas propriedades terapêuticas são intermináveis, este óleo é extremamente eficiente em queimaduras, micoses, cicatrização, furúnculos, inflamações, má digestão, intestino preso e muito mais. Desintoxicador orgânico multifuncional; atua equilibrando, harmonizando, limpando e fortalecendo os nove sistemas do organismo humano.
Modo de usar recomendado:
1° mês - dividido em 4 semanas - desintoxicação 1ª semana: 1 gota ao dia antes ou após o café da manhã. 2ª semana: 2 gotas ao dia - 1 antes ou após o café da manhã e 1 gota após o almoço. 3ª semana: 3 gotas ao dia - 1 antes ou após o café da manhã e 1 gota após o almoço e o jantar. 4ª semana: 6 gotas ao dia - 2 antes ou após o café da manhã e 2 gotas após o almoço e o jantar. 2° mês em diante: 2 gotas 3 vezes igual a 4ª semana.

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