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3 de fev. de 2011

FM DOIIIIIIDAH Instrumental


Como pilotar "FM" parte 4

Um pouco mais séria e reflexiva, mas ajuda a relaxar em estágios diversos.
Mas não deixa de ser em bom humor e também acolhendo musicas alegres.


O que me dói não é
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão...
São as formas sem forma
Que passam sem que a dor
As possa conhecer
Ou as sonhar o amor.

São como se a tristeza
Fosse árvore e, uma a uma,
Caíssem suas folhas
Entre o vestígio e a bruma.

Fernando Pessoa, 5-9-1933



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A começar com o excelente Villa Lobos 

A valsa da dor

2 de fev. de 2011

Holístico choro e os sons puros.

Rating:★★★★
Category:Other


"Chorar" é uma experiência humana sonora holística".
A psique é a palavra grega para designar a alma e a alma se expressa sonoramente através do choro e do riso. Para os povos primitivos e nas culturas de hoje, menos dominadas pelas tecnologias, o povo organiza os seus rituais chorando, cantando, tocando instrumentos e dançando. Para eles o SOM e o ESPÍRITO são uma coisa só, você liberta o seu espírito usando o som.
No Candomblé, o bater dos três tambores sagrados: RUM, RUMPI e LÉ é o que comanda o terreiro. Através das diferentes batidas eles chamam os Orixás, que não representam jamais o "espírito" de seres humanos já falecidos e sim os "espíritos- essência" da própria natureza: terra, água, ar e fogo.
Existe uma diferença entre cantar e falar. O cantar enfatiza o uso das vogais, os chamados sons puros das vogais que estão ligados às curas e ao espiritual: AUM, AMÉN, ALELUIA, ALLAH, em todo o mundo existem estas conotações. O falar acentua o uso das consoantes.
Segundo a tradição sufi o "Ah" significa unidade ou unificação, irradia o dourado e abre o coração.
O "Uh" irradia a cor azul, associada à água e com a nossa garganta. O "I" associa-se ao ar e à mente. O "umm", som do murmúrio com a boca fechada, tem as cores do arco-íris e é associado com o topo da cabeça.
Os sufis foram os que mais estudaram os sons curativos e acreditavam que certos sons e músicas afetam, diretamente, o nosso sistema endócrino.

O gemido do espírito

Quem já fez um RPG perfeito deve se lembrar de que o fisioterapeuta lhe pedia que gemesse, nas situações dolorosas. O gemido é uma das outras expressões do espírito do ser humano. O gemido já foi empregado como forma de oração, como os gemidos dos israelitas presos no Egito e que comoveram Deus. E o que falar sobre o famoso Muro da Lamentações, onde os israelitas gemem até hoje?

Tonalizações

Jesus gemeu ao curar o surdo de Sidon: "Ephphatha" (que se abra) gemeu Ele, e curou o homem da sua surdez. Na tonalização, o gemido é usado antes de se executar as tonalizações (já foi explicado nos textos anteriores) e a voz deve elevar-se e abaixar-se até se encontrar um som que se mostre confortável para nós. É preciso manter este som durante dez minutos e continuar a emiti-lo até que um "suspiro" involuntário nos mostre que o nosso corpo já está satisfeito e purificado. Estes procedimentos focalizam as nossas "Energias Espirituais".

"Su vida merece ser cantada. Acrescentaríamos: e gemida"!

Som e Meditação

"Para compreender Deus"

O sufismo tem um grande mestre: Hazrat Inayat Khan. Ele escreveu: "O emprego da música para obtenção de algo espiritual e para a cura da alma, era comum nos tempos antigos".

Como ouvir a música de meditação: coloque-se na posição desejada e relaxe o corpo, a mente e o espírito. Sinta-se diante do seu espírito e de Deus. Convença-se de que está realizando um ato sagrado e agradeça o bem estar que irá lhe advir com a meditação.
Entregue-se à música, torne-se a música. Quando a música terminar, mantenha-se quieto por instantes saboreando o que conseguiu obter.

Meditação e Cor

As cores são VIBRAÇÕES, lembre-se disto. "Se pusermos cores em linguagem musical a harmonia da cor será cercada de 40 oitavas acima da harmonia do som audível".
Vibrações de 1000 ciclos por segundo são ouvidas facilmente.
2000 ciclos = 1 oitava acima
4000 ciclos = 2 oitavas
Hipótese: se o teclado do piano tivesse mais do que as suas 7 oitavas, por exemplo: 35 a 50 oitavas mais altas, as teclas na extremidade mais alta produziriam cores e não sons audíveis quando tocadas.
Meditar na luz, cor e som é um método de impacto extraordinário.

Procedimento

Coluna reta e posição confortável (pode deitar-se também com os pés votados para o som). Concentre-se nos chakras, os vórtices de energia que possuímos no nosso corpo. Coloque a música escolhida.

1º chakra - concentre-se na cor vermelha, situando-a na região pouco acima dos órgãos sexuais. 5 minutos.

2º chakra - concentre-se na cor laranja, situando-a abaixo do umbigo. 5 minutos.

3º chakra - cor amarela, concentre-se no plexo (acima do umbigo, região do estômago). 5 minutos.

4º chakra - região do coração - cor verde. 5 minutos.

5º chakra - região da garganta - azul - 5 minutos.

6º chakra - acima do nariz, na região entre as sobrancelhas - índigo - 5 minutos.

7º chakra - topo da cabeça (moleira) - violeta - 5 minutos.

Visualize as cores indicadas em cada item e as mantenha.

Meditação com a música Spectrum Suíte
A música perfeita para esta meditação - autor: Dr. Steven Halper Ph.D

A música possui sete seleções a seguir:
No 1º chakra - a nota tônica é o DÓ - Ouça e sinta a música nesta área e colora o chakra de vermelho, cor da vida.

No 2º chakra - cor laranja, transmite a energia da auto afirmação e a vitalidade . Nota RÉ.

No 3º chakra - Plexo solar - nota MI - cor amarela energia da coragem, do perdão e auto perdão.

No 4º chakra - coração - cor verde, nota FA, amor incondicional para você e para os outros.

No 5º chakra - cor azul celeste - tônica SOL. Em volta da garganta, energias da força de vontade.

No 6º chakra - nota tônica LA. Centro da testa e cor azul escuro - energia da sabedoria.

No 7º chakra - Nota SI. Topo da cabeça e cor violeta. Energia da Percepção divina.

Você ouviu claramente, em razão das pausas, a mudança dos chakras e das tônicas musicais. Esta música equilibra o seu organismo por dentro (órgãos, ossos, nervos, etc) e por fora: é um banho de energias polivalentes. Você poderá escuta-la deitado e na posição "de sola", como chamou o Dr. Steven Halpern: deite-se com os pés virados para a caixa de som, os joelhos meio dobrados (almofada em baixo), toalha dobrada sob a nuca.

Uma outra variação de meditação - Meditação Centralizante - foi gravada também, com a voz do Dr. Louis Savary Ph.D, com os sete pedidos da "Oração do Senhor".

Se quiser ficar em silêncio ouvindo a música, relaxadamente, receberá grandes benefícios, paz, tranqüilidade, sono tranqüilo e vitalidade... e mesmo alguns "insights".
"O silêncio é o grande revelador". Lao Tsu.

Músicas arquetipicamente poderosas que operam na alma:

Missa Solene de Beethoven
Poema do Êxtase de Secriabin
Grande Missa de Bruckner
Missa em Si Menor de Bach
A Oitava Sinfonia de Mahler
O Réquiem de Faurè
Morte e Transfiguração de Strauss
Cânon em Re de Pachelbel
Réquiem de Mozart
Ária da 4ª corda de Bach - A música perfeita, que Bach ouviu, segundo ele: no algures.

Liangong e os Sons dos Nossos Órgãos

CORAÇÃO
Víscera: intestino delgado
Som: HAWWWWWW
Emoções negativas: impaciência, arrogância, crueldade, violência, ansiedade
Emoções positivas: alegria, honra, sinceridade, criatividade, entusiasmo, luz, espírito.
Cor: vermelho
Elemento: fogo
Estação: verão
Fator clima: calor
Sabor: amargo
Extremidade: língua
Tecido: vascular

RINS
Víscera: bexiga
Som: WOOOOOOOOOO (soprando uma vela)
Emoções negativas: medo
Emoções positivas: atenção, firmeza, coragem
Cor: preto
Elemento: água
Estação: inverno
Fator clima: frio
Sabor: salgado
Extremidade: ouvidos
Tecido: osso

FÍGADO
Víscera: vesícula biliar
Som: SHHHHH (pedindo silêncio)
Emoções negativas: agressão, raiva
Emoções positivas: bondade, expansividade, individualidade
Cor: verde
Elemento: madeira
Estação: primavera
Fator clima: vento
Sabor: azedo - ácido
Extremidade: olhos
Tecido: tendão

BAÇO/ESTÔMAGO
Víscera: estômago
Som: WHOOOOOOO
Emoções negativas: preocupação, piedade, compadecimento
Emoções positivas: justiça, compaixão, musicalidade, eixo
Cor: amarelo
Elemento: terra
Estação: fim de verão
Fator clima: úmido
Sabor: neutro
Extremidade: boca
Tecido: músculo

PULMÃO
Víscera: intestino grosso
Som: SSSSSSSSSSSS
Emoções negativas: tristeza, mágoa, pesar
Emoções positivas: confiança, correto, perdão
Cor: branca
Elemento: metal
Estação: outono
Fator clima: seco
Sabor: picante, pungente
Extremidade: nariz
Tecido: pele e pelos

TRIPLO AQUECEDOR
Som: SHEEEEEEEEE
O triplo aquecedor consiste-se em três centros de energia do corpo. O NÌVEL SUPERIOR é quente e abrange cérebro, coração e pulmão. O NÍVEL MÉDIO é morno e abrange fígado, rins, estômago, pâncreas e baço. O NÍVEL INFERIOR é frio e abrange intestino grosso, intestino delgado, órgãos sexuais. Não há cor elemento, estação e sabor associados.


- Som/Saúde - autores: Dr. Steven Halpern Ph.D e Dr. Louis Savary Ph.D
Editor:Tekbox Produtos de Alta Tecnologia Ltda
- Várias outras fontes e o Centro de Medicina Chinesa.

Vogais, sons curativos. Mantras

Rating:★★★★★
Category:Other
Sons das vogais ajudam a combater doenças

Mantras são sons que, ditos de modo adequado, abrem as portas da nossa percepção, como num passe de mágica.

OM é o mais conhecido e o mais poderoso de todos os mantras. Mas os sons das vogais também consituem mantras magníficos, que trazem muita força, sobretudo quando o objetivo é o melhor funcionamento dos chacras, os centros de energia do nosso corpo.

Conheça a seguir os sete mantras vocálicos, os chacras a que estão associados e a função específica de cada um deles.

U
Associado ao chacra básico, que fica na parte inferior da espinha dorsal. Ele equilibra as funções de excreção e de reprodução. Pessoas com intestino preso ou desinteresse sexual, por exemplo, devem mentalizar e entoar esse mantra.

Ó
Associado ao chacra umbilical, que fica logo abaixo do umbigo. Atua positivamente na funções da locomoção, como andar ou correr. Uma pessoa reumática, muito tímida, ou mentalmente travada, deve mentalizar e entoar esse mantra.

Ã
Associado ao chacra do plexo solar, que fica próximo ao estômago. Ajuda a organizar os pensamentos. Assim, uma pessoa indecisa diante de várias opções deve mentalizar e entoar esse mantra.

Á
Associado ao chacra cardíaco, que fica sobre o coração. Desenvolve o amor fraternal, as grandes amizades. Serve também para aceitar as coisas que não podemos modificar. Portanto, uma pessoa de mau humor, deve mentalizar e entoar esse mantra.

Ê
Associado ao chacra laríngeo, que fica perto do olho. Traz o conhecimento. Ajuda a recordar tudo o que lê e ainda permite que se ouça a voz interior. Estudantes em época de provas, por exemplo, devem mentalizar e entoar esse mantra.

É
Associado ao chacra do terceiro olho, que fica entre as sobrancelhas. Favorece a intuição. Quando é preciso escolher entre vários caminhos, além de fazer uma análise objetiva do problema, precisamos também contar com a força deste chacra. Por isso, as pessoas indecisas são as que mais devem mentalizar e entoar esse mantra.

I
Associado ao chacra coronário, que fica no alto da cabeça. Ajuda a desenvolver a clarividência, a percepção plena de si próprio e dos outros e também dos planos superiores de existência. Quem evolui pelos caminhos do mantra I pode chegar ao conhecimento de Deus.

Sente-se confortavelmente, com a cabeça voltada para o Norte, e repita, no mínimo oito vezes em seqüência, a vogal associada ao chacra que precisa fortalecer (Por exemplo: UUUUUUUU).

Você deve reservar pelos menos 10 minutos por dia, de preferência às 4, às 6, às 12, às 15 ou às 18 horas, para se concentrar e entoar os mantras.


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Auto-Iniciação na Egrégora Tântrica e Hindu e no Mantra Om Sri Gam


Outra forma mais simples de consagrar um mantra é fazer esse ritual utilizando o mantra que mais te agrada. Esse ritual tem muita força e pode substituir o guru ou o iniciador.

Observe atentamente as instruções abaixo, mediante as quais deverá fazer um ritual de auto­iniciação. Feito isso, uma vez somente, poderá se utilizar dessa prática para soluções de problemas ou para realização de seus objetivos na vida. Fique claro, unicamente, se as Leis Universais de Causa e Efeito (Karma) venham à julgar seu mérito.

Diariamente, milhares de praticantes do Tantra e do Hinduismo, no mundo todo, trabalham com uma corrente de pensamentos positivos que envolvem todo o planeta. Essa prática é somada durante vinte minutos por dia, durante todo o sempre, produzindo então efeitos variados. É a Egrégora Oriental.

Na primeira prática que fizer, estará realizando, como dissemos, um ritual de iniciação. Nas vezes seguintes, poderá recolher-se todos os dias que desejar e estabelecer contato com a Egrégora, devendo ser realizado da seguinte maneira:

- Pontualmente às 20:50 hs, recolha-se num local tranqüilo e sereno, onde não será incomodado. Sente-se de frente para o oriente. Utilize-se dos 4 elementos acendendo uma vela, (fogo), um incenso (ar), colocando uma flor plantada perto de você, ou uma pedra (terra) e um copo de água (água). Faça várias respirações profundas abdominais ou, se domina, faça a respiração completa.

- Olhe fixamente para o símbolo do OM (yantra) abaixo. Será seu protetor astral.

- Até às 21 Hs pontualmente, entoe em voz baixa o Mantra OM diversas vezes como se segue:
.........Oooommmmmm.............Ooooommmmm.....................Ooooommmmmmm......

- Durante esses dez minutos, utilizando o Mantra OM com muita devoção, dirija seu pensamento às egrégoras de auto-suficiência, compaixão, amor e consciência das escolas hindus enfocando saúde, amor, poder, prosperidade e excelência. Visualize esse pensamento saindo de sua testa em direção ao símbolo do OM (yantra) sob o formato de luz azul índigo e envolvendo-o. Ele, por sua vez, filtra e remete essa vibração até as egrégoras.

- Às 21 horas interrompa a vocalização do Mantra e comece a mentalizar que do símbolo do OM (yantra) parte um foco de luz azul índigo que toma conta de sua aura e penetra seu corpo físico, proporcionando seus objetivos de vida, ou seja, tudo aquilo que você deseja e necessita.
Do mesmo modo em que emitiu dez minutos para as Egrégoras receberá a realização do que mentalizar, agora, no período das 21 Hs até às 21:10 Hs.

- Às 21:10 Hs, feche a Egrégora desse exercício místico, pronunciando as seguintes palavras: "Que, Os Mestres do Tantra e do Hinduísmo deêm-me o prazer auspicioso da minha iniciação, (e em outras práticas o que tiver mentalizado). Seja assim “OM Sri Gam” (Pronuncie OM Xiri Gammm) - Repita o Mantra OM Sri Gam 8x no mínimo. Se preferir, utilize-se de outro Mantra hindu.

Você é um iniciado(a) no Tantra e no Hinduísmo a partir de hoje e sempre poderá utilizar esse Mantra OM Sri Gam (ou outro Mantra de sua escolha) para meditação ou mesmo para obtenção de prosperidade, saúde, auto-suficiência e força. Esse Mantra é um dos mais fortes que conheço.

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Mantram Diversos Tradições Xamânicas e Indígenas

Os Xamãs – Sacerdotes de diversas tradições de organização tribal utilizam-se da voz como instrumento musical na prática de canções e mantram. Esses sons são transmitidos por espíritos, guias e seres de poder ao xamã, quando este está em transe. Os sons são utilizados para cura, exorcismos, iluminação. Os Xamãs norte-americanos utilizam muito o som “Ah Hey Ya”.
Um Xamã conhecido como Joseph Rael – “Bela Flecha Pintada” – da tradição Ute-Tewa, atribui os seguintes significados às palavras utilizadas nos sons xamânicos:

Ah – Purificação
Aye (E) – Consciência
Eee – Clareza de Visão
Oh – Curiosidade
Ooo (U) – Elevação

É uma experiência enriquecedora ouvir músicas xamânicas seja “in loco” ou num CD, como o “Sacred Dance” Vol I e II.

Mantram do xamanismo brasileiro, conhecido como Katimbó. São sons que se utilizados nas matas ou natureza com profunda concentração, permite experiências místicas muito interessantes. Em várias formações de Reiki xamânico que ministrei, seja nas matas ou até na cidade, é comum os alunos terem contato com seu animal de poder, guias e muitas vezes antepassados. E há casos de incorporação de espíritos indígenas, inclusive por pessoas que não haviam manifestado mediunidade.
Queime incenso se fizer a prática longe da natureza.

Mantra que desperta o homem que cura, nas matas.
ABACAEM – Utilize assim: AAAAAAAABAAAAAAACAAAAAEEEEEEMMMMM (se possível visualize um pajé (xamã).

Mantra que desperta o guerreiro
JAUARANA - Utilize assim: JAAAAAAUUUUUAAAARAAAAANAAAA

Mantram de contato com a Deusa Mãe, a mãe da terra e criadora.
CUNHANTAM – CUUUUUNHANNNNTANNNN (Sinta o contato com a energia abaixo de seus pés).

Mantra de contato com o Deus Pai, o criador.
TUPAN – TUUUUUUPAAAAAANNNN (Sinta toda a energia a sua volta).

Mantra de contato com o filho/filha da eternidade.
TORÉ – TOOOOOORÉÉÉÉÉÉÉ (Sinta-se como o filho/filha da eternidade).

Mantra de contato com as forças da floresta, forças do sol, lua, árvores, flores, rios, montanhas, etc.
SAMANY Y YARACY
YACY A ACAUAN
JUREMÁ – CA – Á - YARI
Mantra que nos dá a força de conduzir a própria vida e de ser autêntico.

TONAPA - Utilize assim: TOOOOOOOOONAAAAAAAAPAAAAAAAAA

Mantra da própria alma.

ANGA - Utilize assim: AAAAAANNNNGAAAAA

Mantra de contato com a aldeia das almas, o mundo invisível de nossos ancestrais.

TABANGA – Utilize assim: TAAAAABAAAAANGAAAAA

Mantra de cura que se utiliza da energia das florestas e suas possibilidades de cura.

JUREMA - Utilize assim: JUUUUUUUUREEEEEEEMAAAAAAAAA

Mantram de animais de poder

Puma ou Jaguar

YAWARA - Utilize assim: YYYYYYAAAAAWAAARAAA

Poder Anacondas

JIBÓIA - Utilize assim: JIIIIIBÓÓÓÓÓÓIIIIIIIIIAAAAA (Segurança, flexibilidade. .)

Peixe

Pirain - Utilize assim: PIIIIIIRAAAAAAAIIIIIIINNNNNN (Agressividade quando necessário).

Cachorro Seluagel

GUARAXAIN – GUAAAARAAAAAXAAAAAIIIIINNNNNN (Liberdade)

Mantram da egrégora dos pagés, animais de poder, Deus, Deusa, filho/filha, floresta e da alma:

KATIMBÓ

Pratique este mantram andando no lugar e repetindo: KATIMBÓ, KATIMBÓ, KATIMBÓ, KATIMBÓ, KATIMBÓ. . .


Aqueles que são médiuns de incorporação de escolas ligadas a natureza como a Umbanda e Candomblé podem passar por incorporações de seres da natureza.

Canto Gregoriano

Muitas vezes uma missa em latim com orações e Cantos Gregorianos é uma viagem de paz e iluminação.
Santo Agostinho definia os hinos cristãos como “Louvor a Deus através do Cântico”. Liturgias como o Kyrie Eleison (“Senhor, Tende Piedade”), Laudamus te (“te adoramos”), En Eno Christus (“o Cristo em mim”) Dona Nobis Pacem (“Dai-nos Paz”) e Ave Maria despertam o coração daqueles que se identificam com essa forma de oração (algumas pessoas não se sentem felizes com missas gregorianas).
Mantra Sikh

O Sikismo é uma religião muito popular na Índia, que prega como qualidade para seus praticantes a coragem.

ECK ONG KAR NAM SIRI WHA GURU
A tradução é Deus é Um e Supremo, seus nomes são vários.


Mantra Celta


AWN – AAAHHH... OOOOOHHH... NNNN
É um mantra de cura.


Mantra Muçulmano

BISSM LAH – AL – RAHMAN – AL - RAHIM

(Juro por Deus Todo Poderoso, Todo Misericordioso)


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Mantram do Islã

Alguns místicos islamitas ou sufis fazem práticas de Mantram utilizando os 100 nomes que Alá, o Deus do povo Islâmico possui:
Al Khabir: “O consciente”. Esse som é utilizado para mudanças de hábitos, situações que se repetem, vícios.
Al Latif: “O sutil”. Permite meditarmos sobre o futuro, ter esperança no que virá.
Al Wali: “O dirigente”. É utilizado para proteção das residências e bens materiais. Pode-se mentalizá-lo ou entoa-lo ao entrar e sair de um local.
Al Hakin: “O sábio”. Esse nome é utilizado em situações profissionais difíceis.
Al Hadi: “O guia”. Diz a tradição para utilizá-lo 7 vezes a fim de trilhar o caminho da vida justa.
Al Batin: “O buscador”. É um som que permite ao praticante aumentar as suas intuições sobre caminhos de vida.
Al Badi: “A origem”. Entoando-o por 7 vezes pode-se enfrentar problemas de difícil solução.
Para se praticar esses Mantram, visualize antes um grande sol que ilumina tua cabeça e vai te purificando e clareando os pensamentos e ações.
An-Nur: Deus, a Luz.
Insha Allah: se Deus determina.
Ya Salaam: se Deus quiser.

Sufismo

É um ramo místico do islamismo.
O entoar do coração com as mãos sobre a têmpora ou a mesma postura com as mãos enquanto se pronuncia Alá em voz alta.

No “Livro Sufi de Cura”, Shaykh Moinuddin nos escreve que em suas práticas utiliza-se das vogais “A”, “I” e “U”.
Som longo: A
Som longo: I
Som longo: U
Também nos ensina Shaykh Moinuddin que o nome “Allah” com o alongamento do som da vogal “A” ativa o coração.
“Hu” – é um mantra que os súfis se utilizavam e sua tradução é “Ele”. Deus – Pai/Mãe.

Hu E – Haiy – Deus vive ou é luz.

Mahabud Lillah – Deus é o receptáculo de amor

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OM Mani Padme Hum
A iluminação vem do Tibet

O Tibet, considerado um país “mágico”, que preserva e respeita as práticas de Mantram, não faz desse instrumento objeto de comércio, nem simplesmente os utilizam para benefícios pessoais.
No Tibet, o Mantra é um meio para criarmos uma realidade mental de iluminação. A utilização do som faz nascer algo na mente e conseqüentemente no plano material, porque aquilo que a pessoa pensa, tende a se realizar na matéria, Buda diz: “O homem é aquilo que ele pensa.” O Mantra, portanto para o tibetano, tem uma força incrível. Somente quando o Tibet foi invadido pelos chineses e os monges exilados em vários países, é que esta tradição, até então secreta, se espalhou pelo mundo.
No Tibet do passado, os homens davam muita importância para aquilo que eles falavam, comunicavam e pensavam. Hoje, nos ensinam os Lamas, a TV, o Rádio, os jornais e nas pregações, as palavras são “jogadas ao vento”, as palavras muitas vezes se referem a aspectos mais perversos como por exemplo: besta quadrada – que é o quadrado, o limite, a besta que é o próprio mal. Quinto dos infernos – que é o pentagrama (estrela de cinco pontas) ao contrário. Desgraçado - sem a graça de Deus; desanimados –dês sem ânima - alma sem alma. Coitado – nascido de coito; enfim, as palavras hoje muitas vezes tem essa perversidade.
Os tibetanos mantêm a tradição de palavra viva que é a ciência do Mantra. Cada letra do Mantra para o tibetano é tratada com devoção, como algo muito precioso, como uma jóia.
O Mantra mais forte e utilizado de toda a tradição tibetana, é o Mantra OM Mani Padme Hum.
Helena P. Blavatsky ensina que “Om Mani Padme Hum (os tibetanos pronunciam Om Mani Peme Hum), é associado ao bodhisattva da compaixão, Avalokiteshvara. Nesse Mantra, a sílaba Om representa a presença física de todos os buddhas. A palavra sânscrita Mani, jóia, simboliza a jóia da compaixão de Avalokiteshvara, capaz de realizar todos os desejos”.. A palavra Padme significa Lótus, a bela flor que nasce no lodo; do mesmo modo, devemos superar o lodo das negatividades e desabrochar as qualidades positivas. A sílaba Hum, representando a mente iluminada, encerra o Mantra. Assim a frase mística (Om Mani Padme Hum), quando corretamente compreendida, em vez de traduzida por palavras quase vazias de sentido como (Oh! A Jóia do Lótus!), contém uma alusão a esta indissolúvel união entre o homem e o Universo, interpretada de sete maneiras diferentes, com a possibilidade de sete distintas aplicações a outros tantos planos de pensamento e ação. Escolhemos como por exemplo a fórmula (Om Mani Padme Hum) por causa do seu poder quase infinito nos lábios de um Adepto, e de sua potencialidade quando pronunciada por um homem qualquer”.

Estudemos o mantra OM Mani Padme Hum (Tibetano) em 4 partes.
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Om (o mestre do som)


O OM, para o tibetano, dissolve o intelecto e a mente. Ele é o alto de uma pirâmide, a própria consciência, a luz, o som da iluminação, desperta nossa Terra, (sensação), água, (sentimento), fogo, (ação) e o ar, (pensamento).
Representa também Brahma, que é a mente universal. A vocalização ou a mentalização do OM, liberta de tudo aquilo que precisa ser libertado, é o som que afasta o apego. O OM conforme foi estudado no capítulo OM, a mãe de tudo faz parte de várias culturas, um dos nomes de Deus que mais aparece na Bíblia Judaica/ Cristã, é Adonai que significa Adon – Deus, Ai-meu Deus; e nós vamos encontrar na palavra Adon, o OM. Pitágoras, que utilizava o OM, chamava-o de harmonia das esferas, dizia que “cada som tem um corpo sutil, um corpo de vibração de ritmo e de átomos”.
Os tibetanos, na mentalização ou na vocalização do som OM, acreditam que seja necessária concentração. Este som não pode ser produzido mecanicamente. Muitos alunos já me perguntaram se simplesmente escutar um Mantra num CD ou Rádio daria a consciência. Acredito que o importante não é que o Mantra esteja no teu ouvido, mas no coração e na mente.

Embora seja expresso pela mente ou pela boca, o som vem do coração. Os tibetanos não aceitam que os Mantram sejam superstições, nem que sejam fórmulas mágicas e nem que o poder deles venha do psíquico do praticante ou que os “feiticeiros” usem os Mantram para conseguir algo.
No Tibet se dá muita importância para a Iniciação e a prática contínua do Mantra, espera-se que quando o Mantra é passado, que não seja um conhecimento teórico e sim algo para ser praticado. O estudo de muitos Mantram, segundo os tibetanos, foi uma das causas da queda da tradição mântrica. As pessoas estudavam, estudavam, mas não praticavam, não buscavam a “imortalidade da alma” através desta prática.
Para Buda, e praticantes budistas o OM protege, afasta muitos perigos e cria condições benéficas. Mas, muitas vezes, o Mantra não protege o homem de outro homem, da crueldade de outro homem. Tanto é assim, que todos os iluminados praticantes foram mortos pelo homem, porque o homem tem o livre arbítrio, ele tem um direito de agir como preferir.O Mantra, portanto, não pode proteger o homem do próprio homem. (Medite nisso). Os índios que tinham conhecimento mântrico e de fé foram mortos aos milhares, negros africanos, com alta magia, foram mortos, os rabinos na segunda guerra mundial e estudantes de Kabbalah foram mortos pela crueldade do homem, mas o Mantra impede de ficarmos depressivos, melancólicos, tristes.
O Mantra permite que tenhamos um renascimento feliz, aliás, essa é uma das principais utilizações do Mantra OM dentro do Tibet: A busca por um renascimento num mundo favorável, porque, segundo os tibetanos uma pessoa pode reencarnar no que é chamado de inferno, também como elementais da Terra, que são plantas, pedras, enfim, como animais, como pessoas ou como “Devas” (anjos), que são seres que não têm corpo, é a ressurreição que Cristo tanto falava, tu não és mais corpo e tu passas a ser, digamos, simplesmente a tua alma, sem corpo físico. Reencarnação é voltar para o corpo e ressurreição é passear, viajar. Enfim, como uma alma, voltar ou não a carne, é uma opção.
O OM nos ensina a meditarmos no som, no ritmo tranqüilo que é a devoção chamada de Bhakti.
- “A essência de todos os seres é a Terra.”
- “A essência da Terra é a água.”
- “A essência da água são as plantas.”
- “A essência das plantas é o homem.”
- “A essência do homem é o verbo.”
- “A essência do homem é o conhecimento sagrado (Rigveda).”
- “A essência do conhecimento sagrado é a música divina (Sámaveda).”
- “A essência da música divina é o OM.”

Mani

O Mani é o som da transformação. É considerado a jóia da mente ou a pedra filosofal, que nos dá a eternidade. Dentro do simbolismo OM Mani Padme Hum, Mani representa uma jóia brilhante, cintilante, perfeita, é considerado também como um cedro iluminado, que no Tibet é chamado de Vajra, que é o diamante da nossa própria mente e o que há de mais consciente nela.
Textos Pali budistas dizem que todas as coisas são precedidas, dirigidas, e criadas pela mente e Mani seria uma mente mais sutil, refinada, compaixão que é a preocupação com todas as pessoas e seres vivos. A tolerância.
O Mani cria a união com todos os seres, cria um Rúpa (forma). Karma Rúpa é o nome de uma forma de pensamento muitas vezes perversa ou egoísta e que pode, segundo as tradições esotéricas, criar um elemento conhecido como “miasma”, ou “encosto”, “obsessor” – um padrão negativo. O Mani atua como ecologia mental, criando um deva rúpa (anjo da mente). O som Mani atua no nosso manas, que é a nossa mente.
O Mani representa o voto do Bodhisatiwa, um ser que escolhe o caminho de auxiliar todos os seres vivos.
Padme ou Padma

Padme representa, a flor de Lótus. Ela nasce nos momentos onde há mais sujeira, mais dificuldade. Nasce da escuridão, abre suas flores somente após ter subido além da superfície do lodo.

Padme ou Padma, ultrapassa este mundo. Existem pessoas que dizem “eu já passei por esta ou por aquela situação”. Já passou mas não ultrapassou, por isso que a situação vive se repetindo e esse som Padme é exatamente ultrapassar. Esse som representa a flor de Lótus que nasce. E cria emoções legais, o que é muito útil para as pessoas que têm dificuldades em lidar com as próprias emoções.

Esse som confere iluminação ao corpo emocional, sensorial, perceptivos, formações kármicas negativas e a iluminação da própria consciência. Também, segundo heremitas meditadores, permite que viajemos no barco do Todol que é um guia na vida após esta vida, no mundo vindouro. No Tibet, não se fala em vida ou morte, só existe a vida, as pessoas nunca nascem e nunca morrem, elas estão “aqui” depois estão “lá”, enfim, esse som facilita nossa passagem para outros mundos. Físicos ou não.
Hum – Exorcizando tuas sombras

Hum é representado como um som de limpeza, um grito de limpeza, um desafio a tudo aquilo que não é legal, aos nossos inimigos que, para alguns, são os pensamentos perversos, para outros são seres malignos, para outros, a ignorância e, para mim, o maior inimigo que temos é o ódio por qualquer ser e por nós mesmos.
O Hum significa o espírito solto para voar, a libertação de tudo aquilo que não faz parte da nossa própria alma. O Hum é universal, total; a descida da eternidade para o nosso coração. O OM é o infinito e o Hum é o finito. Ambos são importantes, mas podemos dizer que o OM também é o meio para compreender o próprio Hum. A eternidade faz com que compreendamos o nosso próprio corpo, por isso o Hum é considerado como se fosse a matéria, como Buda tocando a própria Terra, a nossa mãe Terra, Gaia.


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A palavra Mantra foi traduzida genericamente no ocidente como sons de poder e hoje sua utilização é bem popular, aspecto este que no passado não existiu visto os mesmos serem privilégio de poucas escolas iniciáticas, monges, sacerdotes e iniciados.

Mantra é um termo sânscrito que significa Man- Mente e Tra- Alavanca, portanto Mantra é um instrumento que nos permite alavancar nossa mente a estados de Paz, aquietamento e consciência.

Os Mantram (No Plural se Escreve Assim) podem ser entoados (Swará) ou mentalizados (Manas) o importante é a concentração. A tradução dos Mantram não importa e um exemplo disso é que pouquíssimos cristãos sabem o que significa o Amém (Acrostico de Al Melech Neman – o soberano que nos é confiável).

Os Mantram abaixo relacionados podem ser utilizados tanto em processos meditativos como durante as tarefas do cotidiano.

Kabalístico: Ribonó Shell Olan
Que pode ser traduzido como Senhor Deus do Universo.

Budista: Namo Amida Butso
Eu me refugio na vida eterna dos Budas (iluminados)

Tibetano: Om Mani Padme Hum
É um Mantram Holístico que atua em todos os aspectos da vida.

Cristãos: Maran Atta: Que Deus venha

Proteção (Kabalistico): Ain Lameph Men

Cura (Kabalistico): Yud Yud Yud

Hindus:
Saúde: Om Aditiaia Namah
Prosperidade com Ecologia: Om Ganeschaya Namah
Paz: Om Shanti
Aumento da Capacidade de Amar: Om Klim Krom
Aumento da Capacidade da sexualidade: Om Krim Krom
Criatividade: Om Sarasvatiaia Namah
Proteção: Om Durgaya Namah

O "Pai-Nosso" é sem dúvida alguma o mantram mais utilizado pelos cristãos principalmente nas situações onde se quer a paz, quando há dificuldades na vida, nos momentos de medo e por outras diversas situações.

Segue abaixo uma possível tradução do Pai-Nosso do original em Aramaico. Nós percebemos na mesma uma tradução bem diferente e isso pode ser por interesses obscuros da Igreja Romana. Utilize essa tradução para reflexão, mais em suas orações poderá continuar com a oração em português, pois a mesma lhe foi ensinada desde muito cedo, e portanto está pulsando em seu inconsciênte.

O Pai Nosso em Aramaico
"Abwun d’bwashmaya
Nethqadash shmakh
Teytey malkuthakh
Nehwey tzevyanach aykanna d’bwashmaya aph b’arha.
Hawvlan lachma d’sunqanan yaomana.
Washboqlan khaubayn (wakhtahayn) aykana daph khnan shbwoqan l’khayyabayn.
Wela tahlan I’nesyuna
Ela patzan min bisha.
Metol dilakhie malkutha wahayla wateshbukhta
l’ahlam almin.

Ameyn

Pai Nosso - (Uma Possível Tradução do Aramaico)
Ó Força Procriadora! Pai-Mãe dos Cosmos,
Focaliza Tua Luz dentro de nós, tornando-a útil.
Creia Teu reino de Unidade, agora
O Teu desejo Uno atue então com o nosso, assim como em toda luz e em todas as formas.
Dá-nos todos os dias o que necessitamos em pão e entendimento.
Desfaz os laços dos erros que nos prendem, assim como nós soltamos as amarras com que aprisionamos a culpa dos nossos irmãos.
Não permitas que as coisas superficiais nos iludam
Mas liberta-nos de tudo o que nos detém.
De ti nasce toda vontade reinante,
o poder e a força viva da ação,
A canção que se renova de idade a idade e a tudo embeleza.
Verdadeiramente - poder a esta declaração -
Que possa ser o solo do qual cresçam todas as minhas ações:

Amém


http://www.humaniversidade.com.br/mantram.htm





Ouvir música reduz dor crônica.

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**) Música alivia dor

O cientista austríaco Guenther Bernatzky, da Universidade de Salzburgo, realizou experimento com 65 pacientes e constatou que músicas relaxantes aliviam dores reumáticas e distúrbios do sono.

Foi recomendado a 32 pacientes que todas as noites escutassem música relaxantes durante 25 minutos, enquanto as outras 33 pessoas apenas fizeram fisioterapia. Entre os que receberam o tratamento musical, as queixas caíram consideravelmente. Também houve melhora nos transtornos do sono.

10 de jan. de 2011

PHATAE » Música e o cérebro

http://psicoterapiaholistica.org/editorial/?m=20110103
Como a música atua no cérebro

Da próxima vez que você for assistir a um filme de horror, melhor não fechar os olhos. Pesquisas na área sugerem que o cérebro associa a música macabra ao sentimento de medo com muito mais intensidade com os olhos fechados do que com eles abertos. Talma Hendler, da Universidade de Tel Aviv, Israel, diz que as pessoas costumam fechar os olhos quando ouvem música para se sentirem mais imersas e isso poderia alterar as ondas cerebrais, de acordo com alguns estudos.

Para entender melhor o efeito, os pesquisadores liderados por Talma pediram a voluntários para assistirem a cenas de clipes de música que lembravam o estilo do diretor de cinema Alfred Hitchcock, além de outras cenas com melodias comparativamente mais neutras.

Ao ouvir as mesmas músicas com os olhos fechados, os pesquisadores notaram que os voluntários se sentiam mais sensíveis à música “apavorante” dos clipes. Os registros mostraram que as atividades cerebrais, com os voluntários fechando os olhos, migravam para a amídala cerebral (estrutura cerebral envolvida nas reações de luta e fuga ou mesmo de sobrevivência do organismo e não guardando qualquer semelhança com a “amídala” que temos na garganta) e esta automaticamente ativava centros ligados à vigilância e regulação das emoções. Ao que parece, diz a pesquisadora, ao fechar os olhos o cérebro parece caminhar para uma alteração do estado mental, o que resultaria numa amplificação de certas informações.

Um dado observado é que a amídala parece ser mais sensível a emoções negativas do que a positivas. Talma e sua equipe, que publicaram o estudo em julho passado no periódico PloS ONE, esperam que os resultados utilizando músicas mais agradáveis também levem a resultados similares. No futuro, com um melhor entendimento dessas relações sobre como a música afeta o cérebro, será possível criar terapias mais efetivas para distúrbios do humor e outros transtornos mentais.


Canto Gregoriano diminui a ansiedade

melodia monofônica do canto gregoriano, também conhecido como cantochão, diminui o nível de ansiedade de mães que têm seus filhos hospitalizados. É o que mostra estudo realizado na Universidade de São Paulo pela enfermeira Ana Paula Almeida, em tese de mestrado.

A enfermeira comprovou que o ritmo do canto gregoriano pode ser utilizado como prática alternativa em ambientes clínicos, auxiliando no enfrentamento da dor, do medo, da angústia e da insegurança vivenciados pelas mães de crianças que estão em tratamento no hospital.

Segundo a pesquisadora, o cuidado que o hospital precisa ter com o estado emocional da mãe deve ser equivalente ao cuidado prestado à criança. “Quando a mãe está nervosa, ansiosa e impaciente, ela transmite esses sentimentos para o filho, o que pode prejudicar a recuperação da criança”, explica a enfermeira.

Questionários

A pesquisa comparou o nível de ansiedade de 28 mulheres, cujos filhos estavam internados em uma unidade de especialidades pediátricas, antes e depois de ouvirem sete músicas do estilo escolhido para o estudo.

O estudo constatou, estatisticamente, que houve redução do nível de ansiedade das mães após a audição do cantochão. Segundo a enfermeira, isso acontece por causa do perfil musical deste canto, e não por causa do conteúdo. O ritmo do estilo musical é marcado pela tranquilidade, mansidão e calma, que já eram características atribuídas a esse gênero desde a Idade Média.

Para medir o nível de ansiedade, Ana Paula utilizou o Inventário de Diagnóstico de Ansiedade Traço Estado (Idate), que consiste em um conjunto de questionários autoaplicáveis, que mostraram o nível de ansiedade da mãe que enfrenta a dor da hospitalização de um filho.

As mães que participaram do estudo ouviram as músicas por meio de fones de ouvido, e estavam junto ao filho em quarto individualizado durante a hospitalização. Foram orientadas a escutar os cantos da maneira mais confortável possível. Este procedimento foi realizado duas vezes com cada mãe, e as músicas foram ouvidas na mesma sequência por todas elas.

*Com informações da Agência USP de Notícias

13 de out. de 2010

Musicosofia e os chakras


O som, fisicamente, é uma onda (ou conjunto de ondas) que se propaga no ar com uma certa freqüência, sendo que se essas ondas estiverem com a freqüência na faixa de 20 a 20.000 Hz, o ouvido humano será capaz de vibrar à mesma proporção, captando essa informação e produzindo sensações neurais, às quais o ser humano dá o nome de som. As ondas com freqüência bem baixa (entre 20 e 100 Hz por exemplo, soam em nossos ouvidos de forma grave, e sons com freqüência elevada - por exemplo acima de 400 Hz, soam de forma aguda).Nota musical é o termo empregado para designar o elemento mínimo de um som, formado por um único modo de vibração do ar. Sendo assim, a cada nota corresponde uma duração e está associada uma freqüência, cuja unidade mais utilizada é o hertz (Hz), a qual descreverá em termos físicos se a nota é mais grave ou mais aguda.

As frequências propagam-se em intervalos definidos de tempo que as notas tem capacidade de sugerir, podendo ser mais longas (maior duração) ou mais curtas (menor duração). A grande maioria das notas empregadas na música possui duração e frequência determinadas, mesmo assim, existem notas indeterminadas em um, ou nos dois sentidos, o que não as faz deixar de serem também notas musicais.
As notas podem combinar-se sendo tocadas ao mesmo tempo (definindo a harmonia), ou em seqüência (definindo a melodia), e se esses fatores, junto a alguns outros, forem combinados dentro de um determinado padrão lógico pelo intelecto humano, na forma de arte, dá-se a essa seqüência o nome de música.

A nota Lá é usada como referência de altura para todas as outras notas e por isso costuma-se fazer referência ao diapasão de Lá sempre que se deseja indicar qual a freqüência das demais notas. O Lá que fica logo acima do Dó central do piano tem a freqüência de 440Hz. Esta altura já foi diferente e foram usadas freqüências de Lá variando de 430 a 460Hz. Até a metade do século XX cada país adotava uma freqüência de diapasão diferente, mas hoje em dia considera-se a afinação de 440Hz como padrão, seguido por todos os países e fabricantes de instrumentos musicais.

O nome original desta nota deriva do início do sexto verso do hino religioso Ut queant laxis, usado por Guido d'Arezzo para nomear todas as notas musicais:

Ut queant laxis
resonare fibris
mira gestorum
famuli tuorum
solve polluti
labii reatum
Sante Iohannes. (Si)

Tradução:
"para que as maravilhas de tuas obras possam ressoar na voz serena do teu servo, limpa o pecado do seus lábios manchados, oh São João".


Um músico italiano, de sobrenome Doni, constatou que era difícil solfejar com la nota ut porque terminava en uma consoante surda. Então, teve a ideia de substitui-la com a primeira sílaba do seu próprio sobrenome (Doni). Ainda hoje na França se utiliza a nota Ut.


Antes da adoção do solfejo, as notas eram chamadas por letras. A nota Lá corresponde à nota A. Em diversas línguas este nome ainda é usado e mesmo em português usa-se o nome A em cifras.


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As notas musicais

“Falaremos hoje sobre a sonoridade, não sobre a sonoridade pura, uma vez que não possuímos ouvidos para ela. O som é resultante de uma vibração que impressiona nossos órgãos físicos e produz, em conseqüência, um fenômeno virtual.

“É preciso partir do seguinte princípio: no espaço o som não é mais a sensação de um ruído, mas a sensação que acarreta uma satisfação de bem-estar moral e espiritual. O júbilo é mais ou menos intenso e corresponde às sensações que os instrumentos da Terra produzem sobre nós.

“Vimos o ser imaterial transportado à esfera musical, isto é, ao campo vibratório animado por seres angélicos; vimos também que esse ser recebe em seu perispírito vibrações que, chocando-se com seus próprios eflúvios, produzem sensações de júbilo.

“Na música humana vocês têm como nota de diapasão o lá: não tomaremos essa nota como ponto de partida, pois sua tonalidade não corresponde à tonalidade das cores. Tomaremos o dó. O dó, para os ouvidos humanos, produza um som grave, pleno, e que exprime o júbilo, um som que descreve bem o amor que devemos sentir por Deus. Esse dó, fazendo -se uma comparação, adapta-se melhor à primeira das sensações fluídicas, que se traduz geralmente pela cor azul.

“O dó simboliza o azul-celeste, a quietude, a paz da alma, surgida através da prece. O dó é a primeira nota do acorde perfeito que deriva do azul.

“O mi representa a força no amor, o desejo de amar, e pode ser representado por uma emanação da luz solar. Temos, portanto: dó, mi.

O dó fundamental é o azul; o mi, desejo no amor, dará azul-celeste e ouro.

“O sol, terceira nota harmônica, representa a consolidação das duas notas precedentes, isto é, uma ligação que pontua as duas idéias precedentes emitidas, pontuação que assegura a exteriorização do sentimento dado pelo azul.

“Percebemos essa nota através de uma tonalidade especial, cuja cor procuro tornar compreensível aos sentidos humanos. Não se trata nem de uma emanação prateada, que poderia confundir-se com o ouro, ser por este absorvida, nem de uma emanação preta, resultante das outras cores, que poderia absorver o azul. Mas é um fluido brilhante, sem cor muito definida, que pode aproximar-se da luz radiante que se desprende dos mundos por vocês percebidos, isto é, cinza-azulado, cinza-prateado. O sol, visto de longe, possui esse aspecto.

“A primeira tonalidade, vista por um mortal, terá esse aspecto: tônica azul. Intensidade da tônica, ouro. Pontuação ou duração: cinza prateado, mistura de azul com um pouco de ouro e de cinza-prateado.

“Essa primeira tonalidade representa o amor divino.

“As outras cores fundamentais apresentam todos os outros sentimentos, indo do amarelo-claro ao amarelo-escuro; porém essas cores são sempre acompanhadas por seus mantos dourados e suas vestes cinza-prateadas.

“Em música humana, acorde perfeito: dó, mi, sol. Tomando-se o ré, acorde perfeito: ré, fá, lá; com o mi, acorde perfeito: mi, sol, si.

A tônica variará de cor passando do azul até chegar ao vermelho, porém as duas outras notas serão sempre ouro e prata; elas nunca variarão.

“Conforme a qualidade do perispírito e a natureza do campo vibratório, as sensações variam e aumentam de intensidade a ponto de se tornarem maravilhosas. Certos perispíritos recebem o amarelo, outros, o vermelho. Há alguns que excluem essa última cor.

“O violeta é menos suportável para os seres evoluídos. O verde claro é mais agradável do que o escuro. Pode-se, de acordo com as leis do espaço, perceber uma mistura de azul e de rosa.

“Os campos vibratórios variam igualmente de intensidade. Eles resultam de emanações angélicas, inspiradas pelo ser divino. Quando retornamos à Terra, estamos ainda impregnados dessas vibrações; o corpo material as apaga, porém a consciência guarda sua impressão.

“Além desses campos vibratórios existem esferas, e até mesmo correntes, que dão aos espíritos menos evoluídos alegrias harmônicas às vezes vivas e profundas, apesar de mais pessoais. Essas correntes fluídicas comunicam ao ser as alegrias íntimas do amor divino. Outras correntes lhe dão apenas a alegria de ouvir os acordes da lira celeste.

Essas vibrações, não coloridas e invisíveis para o ser desencarnado, dão-lhe uma satisfação comparável à produzida pela sensação dos perfumes.

“A música celeste é, portanto, resultante de impressões causadas pelas camadas fluídicas segundo a elevação do ser e a pureza do meio.

“No espaço não se ouve nada; sente-se a harmonia dos fluidos e não a dos sons. A propriedade essencial dos fluidos é a cor. O som é de essência terrestre, a cor é de essência celeste. A próxima lição tratará dos encantos harmônicos do espaço e de sua persistência nos sentimentos humanos.”

Massenet

Comentários

A solidariedade dos sons e das cores, da qual o espírito Massenet nos fala, foi pressentida por todos os grandes músicos.

Um deles disse: "A melodia é para a luz o que a harmonia é para as cores do prisma, isto é, uma mesma coisa sob dois aspectos diferentes: melódico e harmônico." Platão nos diz: "A música é uma lei moral. Dá alma ao universo, asas ao pensamento, saída à imaginação, encanto à tristeza, alegria e vida a todas as coisas. Ela é a essência da ordem e eleva em direção a tudo o que é bom, justo e belo, e do qual ela é a forma invisível mas, no entanto, deslumbrante, apaixonada, eterna." Observemos de passagem que Massenet é antes melodista do que sinfonista.

Para formar a luz branca é preciso o acorde das cores complementares, e essa luz torna-se mais viva e radiante quanto melhor a melodia resuma e sintetize o acorde das harmonias complementares.

Parece, portanto, que há perfeita concordância entre as concepções dos gênios terrestres e o ensinamento das entidades do além, e isto reconhecendo-se que estas nos fornecem detalhes, observações ignoradas pelos especialistas de nosso mundo.

Em termos de relação, a melodia está para a harmonia como o pensamento está para o gesto. Poder-se-ia dizer, também, que em música a melodia representa a síntese e a harmonia a análise. Elas se penetram portanto uma na outra e mais valem quanto mais se combinem e se fundam mais completamente.

Na Terra a beleza de uma obra musical resulta ao mesmo tempo da concepção e da execução, porém na vida do além o pensamento iniciador e a execução se confundem, pois o pensamento comunica às vibrações fluídicas as qualidades que lhe são próprias. A obra é mais bela e a impressão que ela produz mais viva quanto mais elevada for a intenção. É isto o que dá à prece ardente, ao grito da alma a seu criador, propriedades harmônicas.

Quanto mais nos elevamos na escala das relações, mais a unidade aparece em sua sublime grandeza.

A lei das notações musicais regula todas as coisas, e seu ritmo acalanta a vida universal. É uma espécie de geometria resplandecente e divina. O alfabeto humano, como um balbucio, é uma de suas formas mais rudimentares. Porém suas manifestações tornam-se cada vez mais amplas e importantes, em todos os graus da escala harmônica.

O espírito humano não pode se elevar até as supremas alturas da arte cuja fonte é Deus, mas ele pode, ao menos, elevar a elas suas aspirações.

As concordâncias estéticas se sobrepõem ao infinito. Mas o pensamento humano entrevê apenas alguns aspectos da lei universal de harmonia nas horas de êxtase e de grande alegria. A regra musical se produz no espaço através de raios de luz; o pensamento, a expressão do gênio divino e os astros em seus cursos, aí conformam suas vibrações.

Se o espírito humano, em seus impulsos, eleva-se um instante a essas alturas, recai impotente para descrever suas belezas; as impressões que ele experimenta não se podem traduzir senão através de muda adoração.

O próprio espírito Massenet declara-se insuficientemente evoluído para manter-se nessas esferas superiores.

Uma vez mais encontramo-nos, aqui, na impossibilidade de exprimir, na linguagem humana, idéias sobre-humanas. Apesar do que se possa dizer, permanece-se sempre aquém da verdade. O infinito das idéias, dos quadros, das imagens, é como um desafio aos limitados recursos do vocabulário terrestre. Com efeito, como encerrar em palavras, como resumir em palavras todo o esplendor das obras que se desenvolvem nas profundezas dos céus estrelados?

(do capítulo 6 do livro O espiritismo na arte)


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http://www.fengshui.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=37

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A Música, as Notas e a Escala

Márcio Ellery Girão Barroso


A música é a arte dos sons e dos ritmos. Os nossos ouvidos são capazes de perceber sons numa gama de freqüência que vai de 16 hz a 20.000 hz. Em torno de 4.000 hz somos capazes de distinguir freqüências com apenas 1 hz de diferença. Dessa imensa variedade de sons possíveis de ouvir, a música ocidental utiliza uma pequena fração de cerca de 90 sons distintos (diferentes alturas de som ). Mesmo assim, milhares de composições musicais à nossa disposição atestam o enorme poder dessa só aparentemente pequena quantidade de sons utilizados.

A escolha desses sons, ou notas, tão especiais vem desde a antiguidade, e foi consolidada apenas no início do século XVIII com a definição precisa da escala musical (o conjunto de notas usadas na música).

Existem duas notas singulares que determinam os limites da escala: quando a freqüência do som é dobrada (f, 2f, 4f ...) a nossa percepção indica um som exatamente igual, apenas em alturas distintas. Assim se dá, por exemplo, com as notas dó em diferentes posições no violão. Daí a conclusão imediata de que a escala (mais tarde denominada escala cromática) seria um conjunto de notas entre uma freqüência e o seu dobro.

Outro fenômeno no qual intervêm, de um lado a nossa percepção, do outro a mecânica das vibrações que produzem sons, é a consonância. Quando tocamos numa corda do violão ela vibra mais fortemente na freqüência da nota para a qual ela foi projetada (por exemplo, o lá).

Entretanto, ela também vibra com menor intensidade em outras freqüências também perceptíveis ao ouvido. Desde o início da fabricação dos instrumentos musicais, observou-se que para ser agradável ao ouvido, cada som deveria resultar de uma freqüência principal igual a uma das freqüências secundárias dos outros sons. Com isso, os diferentes sons detêm uma consonância em suas vibrações principais.

Vibração complexa de uma corda


Poder-se-ia dizer que no caso do sistema de sons hoje utilizado na música ocidental, a galinha nasceu primeiro que o ovo. Primeiro vieram as composições musicais e os instrumentos que as executavam, incluindo a voz humana, baseados em sons discretos que consonassem agradavelmente aos ouvidos. Somente muito depois é que se estabeleceram matematicamente as relações precisas desses sons e a sua universalização. As explicações a seguir são, portanto, uma mera tentativa de estabelecer uma cronologia científica do sistema de sons atual.

Assim, após várias experiências e alguns cálculos matemáticos chegou-se a um conjunto de 12 freqüências (notas) entre uma freqüência e o seu dobro. Foi só escolher uma freqüência semente (em torno de 440 hz) e estava inventada a escala cromática. A distância entre duas notas seqüenciais desta escala se denomina semitom . Dois semitons em seqüência formam, pois, um tom.

Restava, no entanto, um problema de caráter prático a ser resolvido. Se uma música fosse tocada a partir de uma determinada nota (por exemplo, o dó), não era possível transcrevê-la para outra nota de início (por exemplo, o ré). Isto porque as freqüências calculadas para as 12 notas da escala eram números irracionais e não mantinham a relação que permitisse tal transcrição. Por exemplo, a relação das freqüências entre o dó e o ré não era a mesma que entre o ré e o mi. Para resolver o problema, as freqüências foram “acochambradas” de forma que a relação entre elas fosse constante. Estava inventada a escala temperada, que embora fugisse da perfeição consonante entre as notas, resolvia o problema da transcrição. O “Teclado Bem Temperado” do genial Bach foi uma das primeiras obras nessa nova escala.

Ainda tendo o ouvido como o mestre a ser agradado, concluiu-se que para manter uma relação sonora agradável entre as notas, uma música não deveria conter aleatoriamente as 12 notas da escala, mas apenas algumas delas. Foram inventadas então as escalas diatônicas, contendo apenas oito notas (sendo a oitava com o mesmo som da primeira, ou seja, com o dobro de sua freqüência) e com as quais as músicas deveriam ser prioritariamente construídas. Estava inventado o dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó. Daí que a relação entre uma freqüência e o seu dobro é chamada de oitava.

Na realidade, a escala adveio da relação (agradável) de 3/2 entre duas freqüências (que ocorre entre as notas que têm entre si três notas, como, por exemplo, fá, dó, sol, ré, lá, mi, si).


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http://www.gnosisonline.org/misterios-da-musica/musicossofia-e-astromusica/