http://www.signochines.com/
26 de out. de 2009
www.milcaminhos.com
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O corpo de qualquer ser vivo irradia calor e energia, sendo essa a Energia de Vida ou Energia Vital.
Esta energia tem tantas designações quanto as culturas existentes. Por exemplo, os Russos chamam-lhe Energia Bioplasmática, os Hunas da Polinésia chamam Mana, os Índios Iroqueses Americanos chama-lhe Orenda, na Índia é conhecida por Prana, nos Países Islâmicos por Baraka, na China por Chi e no Japão por Ki.
A Ki é a força da vida que nutre as células e os órgãos, estimulando as funções vitais. Todos os seres vivos produzem a Ki a partir do ar, a água, alimentos e Sol.
No nível físico, a Ki flui nos canais energéticos (meridianos, nadis e chacras).
Quando a Ki, a força vital, perde fluidez, surgem bloqueios físicos, emocionais, mentais e/ou espirituais que se cristalizam na forma de doenças. Quando a Ki deixa de fluir, a vida cessa.
O equilíbrio da nossa energia Ki é essencial para que o organismo tenha um funcionamento perfeito, pois está constantemente a ser desequilibrado com angústias, depressões, pensamentos e atitudes negativas, alimentação incorrecta, preocupações excessivas, falta de autoconfiança e de amor-próprio, entre muitos outros factores.
A energia Ki desgastada pode, então, ser harmonizada através da energia Rei (Energia Universal), promovendo o equilíbrio, o aperfeiçoamento e a melhoria da qualidade de vida em todos os níveis do Ser.
O Reiki flui e activa os processos de desintoxicação do corpo, da emoção, da mente e do espírito. É o início da eliminação dos bloqueios..
O relaxamento que habitualmente o Reiki provoca seguido da reactivação do metabolismo, provoca uma revitalização geral, incluindo dos processos de desintoxicação.
Com esta revitalização, a energia desarmonizada do corpo, que muitas vezes já está cristalizada fisicamente, é expulsa através dos mecanismos naturais do corpo e impede também que novos bloqueios se instalem.
Por isso, algumas pessoas podem sentir-se aéreas, ter sonhos vividos, libertações emocionais, descargas intestinais, erupções cutâneas, suores, entre outros. Estas reacções aparentemente nocivas passam rapidamente.
Com menos bloqueios, a energia flui mais profundamente e a nossa percepção, consciência e vitalidade aumentam.
O corpo de qualquer ser vivo irradia calor e energia, sendo essa a Energia de Vida ou Energia Vital.
Esta energia tem tantas designações quanto as culturas existentes. Por exemplo, os Russos chamam-lhe Energia Bioplasmática, os Hunas da Polinésia chamam Mana, os Índios Iroqueses Americanos chama-lhe Orenda, na Índia é conhecida por Prana, nos Países Islâmicos por Baraka, na China por Chi e no Japão por Ki.
A Ki é a força da vida que nutre as células e os órgãos, estimulando as funções vitais. Todos os seres vivos produzem a Ki a partir do ar, a água, alimentos e Sol.
No nível físico, a Ki flui nos canais energéticos (meridianos, nadis e chacras).
Quando a Ki, a força vital, perde fluidez, surgem bloqueios físicos, emocionais, mentais e/ou espirituais que se cristalizam na forma de doenças. Quando a Ki deixa de fluir, a vida cessa.
O equilíbrio da nossa energia Ki é essencial para que o organismo tenha um funcionamento perfeito, pois está constantemente a ser desequilibrado com angústias, depressões, pensamentos e atitudes negativas, alimentação incorrecta, preocupações excessivas, falta de autoconfiança e de amor-próprio, entre muitos outros factores.
A energia Ki desgastada pode, então, ser harmonizada através da energia Rei (Energia Universal), promovendo o equilíbrio, o aperfeiçoamento e a melhoria da qualidade de vida em todos os níveis do Ser.
O Reiki flui e activa os processos de desintoxicação do corpo, da emoção, da mente e do espírito. É o início da eliminação dos bloqueios..
O relaxamento que habitualmente o Reiki provoca seguido da reactivação do metabolismo, provoca uma revitalização geral, incluindo dos processos de desintoxicação.
Com esta revitalização, a energia desarmonizada do corpo, que muitas vezes já está cristalizada fisicamente, é expulsa através dos mecanismos naturais do corpo e impede também que novos bloqueios se instalem.
Por isso, algumas pessoas podem sentir-se aéreas, ter sonhos vividos, libertações emocionais, descargas intestinais, erupções cutâneas, suores, entre outros. Estas reacções aparentemente nocivas passam rapidamente.
Com menos bloqueios, a energia flui mais profundamente e a nossa percepção, consciência e vitalidade aumentam.
PROJETO XAMANISMO E CONSCIÊNCIA
http://www.vozdoselementos.com.br/site/xamanismo/
http://www.vozdoselementos.com.br/site/fotos
Apresentação
Excelente trabalho de energias !!!
Vitor Hugo França
“PROJETO XAMANISMO E CONSCIÊNCIA”
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Animais de Poder
http://misteriosdosdeuses.blogspot.com.br/2014/07/animais-sagrados-coruja.html
http://topbiologia.com/conheca-zeus-coruja-cega-que-tem-estrelas-em-seus-olhos/
Read more: http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2012/04/coruja-simbologia.html#ixzz3MVQMwtoA
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Excelente trabalho de energias !!!
Vitor Hugo França
“PROJETO XAMANISMO E CONSCIÊNCIA”
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Animais de Poder
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As corujas possuem hábitos noturnos, possuindo um vôo silencioso. Vamos analisar então o significado das corujas.
Elas podem girar sua cabeça em 270 graus pra qualquer direção e também tem a capacidade de imitar o sibilar das serpentes quando desejam afastar predadores maiores. Na mitologia é associada à filosofia e a sabedoria, por ser o símbolo da mitológica deusa grega Atenas. Segundo a crença popular podem adivinhar a morte de alguém com o seu piar e esvoaçar. No xamanismo, a coruja é o símbolo da transmutação, da transformação, pois representa a morte do velho para o nascimento do novo. É uma exímia caçadora noturna pela sua aguçada visão e vôo silencioso, sendo por esse motivo também um símbolo ligado aos guardiões que procuram manter a ordem no astral inferior (umbral).
A coruja também é muito associada à magia antiga, sobretudo a alquimia, a alquimia da alma humana, transformando a pedra bruta em ouro alquímico, o símbolo da iluminação, do renascimento moral. A coruja é vista por alguns índios americanos como a águia da noite e seu principal símbolo no céu é a Lua. A coruja representa o olhar além das aparências externas, o olhar que descortina a verdade por trás do véu que esconde a verdade, aquela que adentra com a visão aguçada e enxerga a escuridão.
Assim como o mocho, a coruja está associada a justiça e a retidão, podendo ter sua força evocada para ajudar em questões legais, sobretudo de natureza kármica (quando os guardiões do astral são diretamente evocados pra capturar algum kiumba ou obsessor), sendo por este motivo associada ao orixá Xangô (da Justiça). É portanto um bom sinal visualizar uma coruja.
Read more: http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2012/04/coruja-simbologia.html#ixzz3MVQMwtoA
5 de out. de 2009
Neurotransmissores na Fibromialgia
http://fibromialgiaonossomundo.blogspot.com/2009/01/neurotransmissores-na-fibromialgia.html
Neurotransmissores: por que eles são importantes?
A comunicação entre as diversas partes do cérebro é feita através de pequenas, mas importantes moléculas chamadas neurotransmissores. Elas são fundamentais na coordenação dos movimentos, na memória, no raciocínio e também, o que nos interessa na Fibromialgia, no humor e no controle da dor.
...
Uma dessas moléculas é a serotonina; quando o seu papel nos mecanismos do humor e da depressão foi elucidado, abriu-se um grande campo na pesquisa farmacológica, com novos e melhores medicamentos que melhoram a qualidade de vida. Basicamente, descobriu-se que a serotonina está baixa nos centros cerebrais que regulam o humor e que remédios que aumentam o nível de serotonina nas sinapses (espaços entre os neurônios), possuem um efeito terapêutico bastante positivo.
A noradrenalina é um dos principais neurotransmissores para o funcionamento cerebral do dia-a-dia, mas queremos focar o seu papel na dor. Quando algum estímulo doloroso atinge o nosso corpo, os níveis de noradrenalina no cérebro sobem, agindo em centros que diminuem a intensidade do estímulo que chega a nossa consciência e desta forma, sente-se menos dor.
De uma maneira interessante, a serotonina e a noradrenalina juntas são a base de um sistema químico que ajuda no controle de dor a nível espinhal. Níveis elevados destas substâncias na medula também diminuem os estímulos dolorosos que chegam ao cérebro. Já foi demonstrado que pacientes com Fibromialgia possuem níveis diminuídos desses dois neurotransmissores. Medicamentos antidepressivos recém lançados causam o aumento destas substâncias na medula espinhal no e cérebro de maneira equilibrada, melhorando tanto o humor como a dor dos pacientes com Fibromialgia.
Mais recentemente, um terceiro neurotransmissor tem sido alvo de pesquisas na Fibromialgia, trata-se da dopamina, molécula bem conhecida dos neurologistas pois é a falta da dopamina numa área do cérebro chamada substância negra que causa o mal de Parkinson. Na Fibromialgia, o uso das medicações para aumentar a dopamina cerebral iniciou-se quando se verificou que os pacientes com síndrome das pernas inquietas – desconforto das pernas, ao deitar - melhorava bastante com estes agentes. Estudos novos mostram que doses maiores dessas medicações (“antiparkinsonianos”) podem ser úteis na Fibromialgia de uma maneira mais global.
A dopamina parece estar envolvida na analgesia relacionada ao stress, o que acontece, por exemplo, em situações de guerra, onde o soldado ferido continua lutando, mesmo baleado e só vai sentir dor quando pára.
Desta maneira, nota-se que o estudo constante dessas pequenas moléculas pode trazer grandes avanços no tratamento da Fibromialgia.
Eduardo S. Paiva
Reumatologista
Neurotransmissores: por que eles são importantes?
A comunicação entre as diversas partes do cérebro é feita através de pequenas, mas importantes moléculas chamadas neurotransmissores. Elas são fundamentais na coordenação dos movimentos, na memória, no raciocínio e também, o que nos interessa na Fibromialgia, no humor e no controle da dor.
...
Uma dessas moléculas é a serotonina; quando o seu papel nos mecanismos do humor e da depressão foi elucidado, abriu-se um grande campo na pesquisa farmacológica, com novos e melhores medicamentos que melhoram a qualidade de vida. Basicamente, descobriu-se que a serotonina está baixa nos centros cerebrais que regulam o humor e que remédios que aumentam o nível de serotonina nas sinapses (espaços entre os neurônios), possuem um efeito terapêutico bastante positivo.
A noradrenalina é um dos principais neurotransmissores para o funcionamento cerebral do dia-a-dia, mas queremos focar o seu papel na dor. Quando algum estímulo doloroso atinge o nosso corpo, os níveis de noradrenalina no cérebro sobem, agindo em centros que diminuem a intensidade do estímulo que chega a nossa consciência e desta forma, sente-se menos dor.
De uma maneira interessante, a serotonina e a noradrenalina juntas são a base de um sistema químico que ajuda no controle de dor a nível espinhal. Níveis elevados destas substâncias na medula também diminuem os estímulos dolorosos que chegam ao cérebro. Já foi demonstrado que pacientes com Fibromialgia possuem níveis diminuídos desses dois neurotransmissores. Medicamentos antidepressivos recém lançados causam o aumento destas substâncias na medula espinhal no e cérebro de maneira equilibrada, melhorando tanto o humor como a dor dos pacientes com Fibromialgia.
Mais recentemente, um terceiro neurotransmissor tem sido alvo de pesquisas na Fibromialgia, trata-se da dopamina, molécula bem conhecida dos neurologistas pois é a falta da dopamina numa área do cérebro chamada substância negra que causa o mal de Parkinson. Na Fibromialgia, o uso das medicações para aumentar a dopamina cerebral iniciou-se quando se verificou que os pacientes com síndrome das pernas inquietas – desconforto das pernas, ao deitar - melhorava bastante com estes agentes. Estudos novos mostram que doses maiores dessas medicações (“antiparkinsonianos”) podem ser úteis na Fibromialgia de uma maneira mais global.
A dopamina parece estar envolvida na analgesia relacionada ao stress, o que acontece, por exemplo, em situações de guerra, onde o soldado ferido continua lutando, mesmo baleado e só vai sentir dor quando pára.
Desta maneira, nota-se que o estudo constante dessas pequenas moléculas pode trazer grandes avanços no tratamento da Fibromialgia.
Eduardo S. Paiva
Reumatologista
Testes e alimentação para FM
http://jornalportaleste.blogspot.com/2009/04/fibromialgia-e-um-mal-fisico.html
...Jornal Port@Leste: FIBROMIALGIA É UM MAL FÍSICO
Com o avanço dos estudos e pesquisas, as evidências comprovam que a fibromialgia é doença física, sim. Não se trata de uma síndrome invisível. Há trabalhos científicos mostrando que o portador apresenta alterações na anatomia cerebral. Um desses estudos foi apresentado no final de 2008, na França.
Graças a um exame por imagem chamado Spect - tomografia computadorizada por emissão de fóton,
os médicos do Centro Hospitalar Universitário de La Timone, em Marselha, constataram que no cérebro de 20 mulheres com esse tipo de hipersensibilidade havia um fluxo maior de sangue em regiões que identificam a dor. Paralelamente, notaram uma queda de circulação na área destinada a controlar os estímulos dolorosos. Nas dez voluntárias saudáveis que participaram da pesquisa, nenhuma alteração foi detectada. Este trabalho se soma a outros dados consagrados sobre a presença do distúrbio, como o aumento dos níveis de substância P, o neurotransmissor que dispara o alarme dolorido e a menor disponibilidade de serotonina, molécula que avisa ao sistema nervoso que a causa da dor já passou.
Confirmada que a fibromialgia está longe de ser uma doença psíquica, a pergunta que ainda não foi respondida é por que a doença surge. “Quando soubermos a sua origem, conseguiremos acabar com a causa e encontrar a cura”, diz o médico. Por enquanto, o que se conhece são os gatilhos do terrível incômodo — fatores que desencadeiam a crise, como o estresse pós-traumático —, além dos meios de minimizar o quadro e devolver qualidade de vida aos pacientes.
Tratamento melhora a qualidade de vida
Muitos profissionais de saúde acreditam que, no futuro, a associação de drogas como antidepressivos e neuromoduladores terá efeito sinérgico na briga contra a dor. É que, enquanto o antidepressivo eleva a oferta de serotonina e noradrenalina, sedativos naturais do sistema nervoso, os neuromoduladores alteram a transmissão do estímulo doloroso para o cérebro, diminuindo os níveis da tal substância P.
Já as drogas como os opióides, com exceção do tramadol, não são muito eficazes no tratamento de pessoas fibromiálgicas. “O consenso é que no rol de cuidados não podem faltar remédios, atividade física aeróbica e uma boa alimentação. Um exemplo: caminhar de três a quatro vezes por semana, durante 30 minutos, libera substâncias prazerosas como as endorfinas e relaxa a musculatura. Alguns portadores que seguem esse receituário chegam até a dispensar a medicação”, diz o geriatra Eduardo Gomes de Azevedo.
O médico, que também é adepto da prática ortomolecular, conta que durante o tratamento, é preciso “ensinar ao paciente algumas artimanhas para evitar os fatores estressantes, que são gatilhos para a dor. Técnicas de respiração, de relaxamento e de visualização, em que o indivíduo imagina caminhos para o alívio, são alguns exemplos”, diz Eduardo Gomes.
Quem apresenta quadros de dores crônicas precisa de proteína, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B. Os medicamentos costumam dificultar a absorção desses nutrientes e essa carência pode estar relacionada ao aumento do desconforto generalizado. “Se há falta de proteínas, o corpo vai ‘roubá-las’ dos músculos, que ficam ainda mais sensíveis”, explica a nutricionista Renata Rothbarth, que integra o corpo clínico das Clínicas Anna Aslan.
A seguir, a nutricionista lista alguns alimentos que devem fazer parte da dieta do paciente fibromiálgico:
Triptofano
Aminoácido antidepressivo que ajuda a sintetizar a serotonina. A serotonina ajuda a regular a sensação de dor, do humor e do sono. Fontes alimentares: ovos, carnes, leite, banana, iogurte, queijo, frutas secas, ômega 3 e chocolate.
Magnésio
Mineral que ajuda no relaxamento dos músculos. Função: síntese protéica, contractilidade muscular, excitação dos nervos. Fontes: cereais integrais, vegetais verdes escuros, nozes, damasco seco, gérmen de trigo, grãos de soja, carnes, leite.
Cálcio
Mineral importante para contração dos músculos. A falta de cálcio pode causar câimbras. Fontes: leite e derivados, coalhada, queijo, couve, brócolis, flocos de cereais, gergelim, amêndoas, castanha do Pará, farinha de soja.
Vitamina E
Ajuda na prevenção de câimbras nas pernas, que costumam acontecer por causa do aumento da circulação sangüínea. Função: Potente antioxidante. Previne danos à membrana celular e aumenta a absorção de vitamina A, além de proteger as hemácias. Atua também na manutenção do tecido epitelial. Fontes: nozes, germe de trigo, carnes, amendoim, gema de ovo.
Manganês
Estimula atividades enzimáticas, tais como antioxidação e produção de energia. Fontes: cereais integrais, avelã, grãos de soja.
...Jornal Port@Leste: FIBROMIALGIA É UM MAL FÍSICO
Com o avanço dos estudos e pesquisas, as evidências comprovam que a fibromialgia é doença física, sim. Não se trata de uma síndrome invisível. Há trabalhos científicos mostrando que o portador apresenta alterações na anatomia cerebral. Um desses estudos foi apresentado no final de 2008, na França.
Graças a um exame por imagem chamado Spect - tomografia computadorizada por emissão de fóton,
os médicos do Centro Hospitalar Universitário de La Timone, em Marselha, constataram que no cérebro de 20 mulheres com esse tipo de hipersensibilidade havia um fluxo maior de sangue em regiões que identificam a dor. Paralelamente, notaram uma queda de circulação na área destinada a controlar os estímulos dolorosos. Nas dez voluntárias saudáveis que participaram da pesquisa, nenhuma alteração foi detectada. Este trabalho se soma a outros dados consagrados sobre a presença do distúrbio, como o aumento dos níveis de substância P, o neurotransmissor que dispara o alarme dolorido e a menor disponibilidade de serotonina, molécula que avisa ao sistema nervoso que a causa da dor já passou.
Confirmada que a fibromialgia está longe de ser uma doença psíquica, a pergunta que ainda não foi respondida é por que a doença surge. “Quando soubermos a sua origem, conseguiremos acabar com a causa e encontrar a cura”, diz o médico. Por enquanto, o que se conhece são os gatilhos do terrível incômodo — fatores que desencadeiam a crise, como o estresse pós-traumático —, além dos meios de minimizar o quadro e devolver qualidade de vida aos pacientes.
Tratamento melhora a qualidade de vida
Muitos profissionais de saúde acreditam que, no futuro, a associação de drogas como antidepressivos e neuromoduladores terá efeito sinérgico na briga contra a dor. É que, enquanto o antidepressivo eleva a oferta de serotonina e noradrenalina, sedativos naturais do sistema nervoso, os neuromoduladores alteram a transmissão do estímulo doloroso para o cérebro, diminuindo os níveis da tal substância P.
Já as drogas como os opióides, com exceção do tramadol, não são muito eficazes no tratamento de pessoas fibromiálgicas. “O consenso é que no rol de cuidados não podem faltar remédios, atividade física aeróbica e uma boa alimentação. Um exemplo: caminhar de três a quatro vezes por semana, durante 30 minutos, libera substâncias prazerosas como as endorfinas e relaxa a musculatura. Alguns portadores que seguem esse receituário chegam até a dispensar a medicação”, diz o geriatra Eduardo Gomes de Azevedo.
O médico, que também é adepto da prática ortomolecular, conta que durante o tratamento, é preciso “ensinar ao paciente algumas artimanhas para evitar os fatores estressantes, que são gatilhos para a dor. Técnicas de respiração, de relaxamento e de visualização, em que o indivíduo imagina caminhos para o alívio, são alguns exemplos”, diz Eduardo Gomes.
Quem apresenta quadros de dores crônicas precisa de proteína, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B. Os medicamentos costumam dificultar a absorção desses nutrientes e essa carência pode estar relacionada ao aumento do desconforto generalizado. “Se há falta de proteínas, o corpo vai ‘roubá-las’ dos músculos, que ficam ainda mais sensíveis”, explica a nutricionista Renata Rothbarth, que integra o corpo clínico das Clínicas Anna Aslan.
A seguir, a nutricionista lista alguns alimentos que devem fazer parte da dieta do paciente fibromiálgico:
Triptofano
Aminoácido antidepressivo que ajuda a sintetizar a serotonina. A serotonina ajuda a regular a sensação de dor, do humor e do sono. Fontes alimentares: ovos, carnes, leite, banana, iogurte, queijo, frutas secas, ômega 3 e chocolate.
Magnésio
Mineral que ajuda no relaxamento dos músculos. Função: síntese protéica, contractilidade muscular, excitação dos nervos. Fontes: cereais integrais, vegetais verdes escuros, nozes, damasco seco, gérmen de trigo, grãos de soja, carnes, leite.
Cálcio
Mineral importante para contração dos músculos. A falta de cálcio pode causar câimbras. Fontes: leite e derivados, coalhada, queijo, couve, brócolis, flocos de cereais, gergelim, amêndoas, castanha do Pará, farinha de soja.
Vitamina E
Ajuda na prevenção de câimbras nas pernas, que costumam acontecer por causa do aumento da circulação sangüínea. Função: Potente antioxidante. Previne danos à membrana celular e aumenta a absorção de vitamina A, além de proteger as hemácias. Atua também na manutenção do tecido epitelial. Fontes: nozes, germe de trigo, carnes, amendoim, gema de ovo.
Manganês
Estimula atividades enzimáticas, tais como antioxidação e produção de energia. Fontes: cereais integrais, avelã, grãos de soja.
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