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2 de ago. de 2013

Imunologia

http://www.mundosemdor.com.br/alergia-alimentar-oculta-procedimentos-usados-no-diagnostico/#more-3132


Alergia alimentar oculta – procedimentos usados no diagnóstico

9 jun
Continuamos esta semana com a série sobre as alergias alimentares e a influência que podem ter nas doenças inflamatórias dolorosas crônicas. Nosso convidado, Dr. Gilberto de Paula, alergista, imunologista e nutrólogo.
DESCOBRINDO AS ALERGIAS ALIMENTARES OCULTAS
Muitos pacientes com enxaqueca clássica são portadores de alergias alimentares ocultas, que podem ser evidenciadas por meio da exclusão e do desafio de forma fácil e objetiva.
O aparelho digestivo, por ser intensamente inervado e por ter uma grande quantidade de gânglios linfáticos, tem uma atividade imunológica muito intensa, pois frequentemente é confrontado com uma grande quantidade de proteínas estranhas ao organismo, vírus, bactérias, fungos.
Os alimentos, ao serem ingeridos, precisam ser transformados em seus constituintes básicos pela digestão. Somente com uma digestão completa será evitada a apresentação de proteínas estranhas ao sangue do paciente, que irá produzir anticorpos ou irá reagir com um processo inflamatório não imunológico.
Dietas monótonas, distúrbios digestivos enzimáticos, desequilíbrios da flora intestinal, crescimento de fungos ou bactérias nocivas à saúde humana podem favorecer a sensibilização do tipo tardio ao alimento. Daí a necessidade de reordenar não somente a dieta, mas, eliminar parasitas intestinais, remover fungos e recompor a flora intestinal nos pacientes com alergia alimentar oculta.
IMUNOTERAPIA NA DESSENSIBILIZAÇÃO A SUBSTÂNCIAS OFENSIVAS AO ORGANISMO
Esta é uma forma de tratamento médico, descoberta há cem anos, que consiste na utilização da substância ofensiva ao organismo em diluições bem pequenas, tal como um remédio homeopático e que, administrada dessa forma, tem o potencial de dessensibilizar o organismo desta substância. A imunoterapia é uma forma de dessensibilização no que diz respeito a alergias inalatórias alimentares.
Existem dois tipo de imunoterapia: a incremental e a ativada. A incremental usa doses altas dos alérgenos; a ativada usa doses bem diluídas, quase homeopáticas. Os médicos ambientalistas preferem a ativada e utilizam este método para favorecer a dessenssibilização, aliada a uma dieta rotatória.
COMO ESTABELECER SE UM PACIENTE TEM UMA ALERGIA ALIMENTAR TARDIA?
Solicitamos ao paciente que realize dois procedimentos básicos.
1) Um relato de sua dieta das 24 horas por cinco dias, sem omitir nada do que foi ingerido e sempre anotando no ato da ingestão. Não é recordatório; é relato do dieta durante as 24 horas.
2) O preenchimento de um questionário de alergia alimentar. Caso ele responda a mais de três perguntas de forma afirmativa, é um provável candidato a ser portador de uma alergia alimentar oculta
Além desses dois, nos pacientes com dores generalizadas no corpo utilizamos a termografia de corpo total para verificar se existem processos inflamatórios na região do abdômen, sugestivas de uma origem inflamatória do aparelho digestivo.
A termografia é um método não radiológico, não invasivo, e indolor, que capta a radiação infravermelha emitida pelo corpo, permitindo ao médico visualizar imagens (sinais térmicos) que lhe informam a origem e localização de uma inflamação ou dor no corpo humano. Por sinal, é um exame de grande utilidade na prevenção do câncer de mama.

Criança com sensibilidade a glúten, 6 anos.Há 3 anos com dores abdominais recorrentes que a levavam a vários serviços médicos e PS.Com a retirada do glúten remissão completa da dor.Teste imunológico para glúten positivo.Anti gliadina elevado.

Adolescente com problema de comportamento e tremores essenciais,intoxicada por cobre.Alergia e adicção a açúcar.O bebedouro do colégio é velho e libera cobre.











Mulher,34 anos,dor pélvica há 5 anos durante relação sexual e ao deitar sobre o abdôme.Rx,US,RM,TC,histerosalpingografia negativos.Alergia a café,trigo e leveduras.
TERMOGRAFIA NO DIAGNÓSTICO DE ALERGIAS ALIMENTARES TARDIAS
Há um ano incluímos a termografia de corpo total como uma evidência da participação da alergia alimentar tardia no quadro clínico do paciente. Sinais de refluxo, gastropatia e colonopatia, assim como sobrecarga hepática, sugerem uma origem digestiva para a doença inflamatória dolorosa.
Esses três recursos reduzem muito a indicação inadequada de uma investigação para alergia alimentar. Dietas monótonas, positividade superior a três respostas no questionário e sinais de hiperradiação de regiões gástricas hepáticas e colônicas são sugestivos de uma origem digestiva ou correlata com processos inflamatórios crônicos e/ou dolorosos.
Vale ressaltar que a grande maioria dos pacientes suporta bem as dietas de exclusão, inclusive aqueles que são muito viciados. Menciono isto porque muitos pacientes portadores dessas alergias têm grande desejo dos alimentos que lhes fazem mal, pois têm a ilusão de que lhes faz bem.
O corpo, paradoxalmente, pode produzir moléculas antiinflamatórias em resposta à ingesta de alimentos inflamatórios, causando esse efeito ilusório e gerando a adicção ou vício alimentar. Esses pacientes, quando são convidados a fazer a dieta de exclusão, reagem com expressões, como, “E agora, o que eu vou comer?” Ou então: O quê o senhor disse? E outros muito poucos se recusam a fazer a exclusão, por várias razões: falta de tempo, falta de disciplina, por comer em locais nos quais não podem controlar sua dieta. Nesses casos os testes IGG alimentos podem ser de grande ajuda.
Descobrindo o que está lhe fazendo mal
Uma vez estabelecido que uma pessoa com uma doença inflamatória dolorosa pode ser portadora de uma alergia, sensibilidade ou intolerância alimentar, procuramos definir quais os alimentos que são ingeridos todos os dias. Leite e seus derivados, trigo e seus derivados, café, açúcar, carne de gado, carne de frango, soja, arroz, feijão e tapioca são os mais frequentemente implicados nas alergias alimentares agudas.
Testes de imagens
Na alergia alimentar pura, exames como a radiografia, tomografia e ressonância magnética nada revelam sobre a causa da doença inflamatória. A endoscopia pode revelar padrões inflamatórios do esôfago, estômago e intestino.
Já tive paciente com dor mesogástrica tipo cólica, investigada por ultrassonografia total de abdômen, radiografia de tórax abdômen e tomografia, cuja causa era um mamão ingerido todos os dias pela manhã. Após o período de exclusão, cumprido rigorosamente, os pacientes relatam bem-estar, redução ou eliminação dos sintomas, sensação dos sintomas digestivos que, em geral, acompanham os outros sintomas.
Um dos sinais mais interessantes é a perda de 1 kg a 1,5 kg que ocorre após os quatro dias de abstenção dos alimentos supostamente ofensivos. Essa perda resulta da redução do processo inflamatório do aparelho digestivo por redução do edema e inchaço que são queixas muito frequentes em mulheres portadoras de alergias alimentares ocultas.
Os alimentos causadores são aqueles usados em todos os dias, os mais usuais. Como as reações ocorrem em intervalos de tempo que variam de 3, 6, 12, 24, 36, 48 horas, existem relatos na literatura de até 72 horas – em minha prática clínica já testemunhei reações de até 36 horas. É quase impossível para o paciente e para o médico estabelecerem a relação de causa e efeito entre a ingesta do alimento e sua relação com os processos inflamatórios tardios locais ou sistêmicos sem a exclusão e o desafio.
Interessou pelo tema? Dentro das próximas semanas traremos mais informações sobre os testes e como são realizados. Enfim, se for portador/a de uma doença inflamatória dolorosa crônica, valeria a pena investigar se tem alguma alergia alimentar tardia.
Tenham todos um ótimo fim de semana!!
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29 de fev. de 2012

GLUTEN - O que vem a ser isso ?

http://www.fatimahborges.com.br/artigo.php?code=124
GLUTEN - O que vem a ser isso ?
MÁRCIA CEZIMBRA


Há tempos que médicos e nutricionistas sabem que o glúten, uma substância encontrada no trigo, na cevada e na aveia, transforma-se numa.espécie de cola ao chegar no intestino e gruda nas paredes intestinais, provocando, aos poucos, saturação do aparelho digestivo, o aumento da gordura visceral (na região do abdômen), dores articulares, alergias cutâneas, enxaqueca e depressão.
O perigo se agravou devido ao consumo excessivo de pães, biscoitos, macarrão, bolos. Até alguns queijos e embutidos contêm o agora maldito glúten. Os resultados já aparecem nos consultórios de nutrólogos, alergistas
e nutricionistas: obesidade, síndrome de resistência à insulina, deficiência de cálcio (o trigo vem sempre adicionado de açúcar), alergias, diarréias, doenças auto-imunes. O nutrólogo João Curvo diz que, para os chineses, o excesso de glúten no organismo é sinal de má higiene interna: o metabolismo emperra, favorecendo bactérias que gostam de calor e estagnação. A pediatra e nutróloga Clara Brandão, do Ministério da Saúde, premiada por suas alternativas para a mesa brasileira, defende o que chama de nossa "soberania
alimentar": mandioca, milho e arroz no lugar do trigo importado, que faz tanto mal. E, se abolir o glúten ajuda a emagrecer, a "dieta sem glúten" virou febre nas academias. Agora, pães de aipim e de milho, macarrão de
arroz e cookies de soja são as novas "delícias" dos supermercados.

GOSTOSO E IRRESISTÍVEL, O pão francês quentinho com a manteiga derretendo pode ser maldito para quem não quer engordar. Mas proibido mesmo, só para portadores da doença celíaca, uma intolerância de origem genética ao glúten que provoca distúrbios gastro-intestinais, diarréias violentas e até morte. No Brasil, em estimativas imprecisas, a doença atinge um em cada 300 brasileiros. Uma delas é Ane Benati, de 39 anos, que, entre os sete irmãos, tem outros três e uma sobrinha celíacos. Ela viu suas irmãs gêmeas definharem por 20 anos em busca de um diagnóstico e, há dez anos, uma delas, Raquel Benati, quase morreu com 39 quilos para o seu 1,10m, quando enfim descobriu que era celíaca. - Foi só tirar o glúten e minha irmã parecia que tinha tomado fermento. Engordou e ficou boa rapidamente. Pensei que ela ia morrer. Fiz logo o exame e vi que eu também era celíaca, embora não tivesse ainda sintomas graves. Porque antes de acabar com o intestino, a doença pode provocar baixa metabólica, diabetes, hipertireoidismo e até epilepsia - diz ela, que, por conta da doença, sugere pratos deliciosos sem glúten para o cardápio do restaurante Cais do Oriente, do namorado Markos Resende, no Centro. -Ultimamente como lá uma lasanha de vegetais feita com folhas e palmitos naturais no lugar da massa e atum grelhado -diz Ane. Hoje "curada" ao banir o glúten da dieta, Raquel é presidente da seção Rio da Associação dos Celíacos do Brasil e diz que o diagnóstico ainda é um problema: -A medicina ainda desconhece essa doença. Estima-se hoje que no Rio haja 35 mil celíacos, mas só mil com diagnóstico. Os outros 25 mil estão passando mal pelos hospitais, nas filas das gastrites, das diarréias crônicas, das enxaquecas, das dores articulares sem cura. Eu penei 20 anos até descobrir a doença, mas o médico da Associação de Celíacos, o gastropediatra José Cesar Junqueira, alerta que uma simples gastrite já é indicação para os exames que detectam a doença.

Excesso de glúten gera intolerância também em pessoas normais Os exames de sangue de detectam a doença celíaca são os de antitransglutaminase e antiendomísio, mas, segundo Raquel, ainda não estão
incluídos no Sistema Único de Saúde (SUS), tampouco são aceitos por alguns planos de saúde. Na Europa, onde a doença celíaca tem uma incidência maior devido ao alto consumo de trigo, há uma infinidade de alimentos sem glúten, mas no Brasil os produtos sem glúten só agora começam a aparecer: - O mercado está crescendo porque as pessoas normais também estão com intolerância devido ao excesso do consumo de trigo. Se o glúten é proibido para os celíacos, os normais não precisam ser tão ortodoxos. É possível comer um pãozinho, duas ou três vezes por mês e não sentir mal-estar algum, segundo o nutrólogo João Curvo: - Os leigos que se observam percebem a relação entre o excesso de trigo e o aumento do volume abdominal, excesso de gases, dores articulares, dores de cabeça e peso nos pés. Quando ocorre a saturação de glúten no intestino, a absorção dos nutrientes piora e a pessoa começa a apresentar queixas. Essa intolerância vai minando o sistema imunológico e vão surgindo as alergias cutâneas, a psoríase e as artrites. Tudo depende da quantidade do consumo. Teresa Sá, por exemplo, mulher do estilista Tufi Duek, da Fórum, não é celíaca, mas teve um problema vascular, que, depois de muitos exames, descobriu que era intolerância ao trigo: -Eu como massa, mas tenho consciência que depois tenho que fazer um processo de desintoxicação, sem comer glúten durante quatro ou cinco dias.

Para a pediatra e nutróloga Clara Brandão, do Ministério da Saúde, a mudança dos hábitos alimentares dos brasileiros nos últimos anos, com a troca de alimentos saudáveis e orgânicos nacionais como a mandioca, o milho e o inhame pela farinha de trigo refinada importada, porém, já começa a causar doenças também em pessoas não celíacas. Ela lembra que 80% dos brasileiros vivem nas periferias urbanas comendo pão com margarina e macarrão. Os de maior poder aquisitivo adicionam o queijo, o salame e o presunto, que, segundo ela, contêm aditivos químicos que comprometem a saúde: - Nós temos que reforçar nossa soberania alimentar. Nós comíamos o fubá, a tapioca, o milho, muito mais nutritivos que o trigo, importado e nocivo. Temos estoques reguladores de arroz lotados, mas a merenda escolar leva trigo todos os dias. Está havendo uma saturação do metabolismo da população em geral devido a uma alimentação equivocada. Esta tendência à intolerância alimentar e às doenças subseqüentes, segundo Clara Brandão, começam no primeiro ano de vida, quando a criança começa a comer pão, biscoito e macarrão: - Uma criança de 7 ou 8 anos já sabe fazer sozinha o miojo, que já vem com um veneno no saquinho para o molho. Aquilo tem glutamato monosodico, que altera a química cerebral e é uma substância tóxica. Fora "isso, hoje ninguém mais janta, come um sanduíche... Se temos um alimento orgânico como a mandioca, muito mais nutritivo e mais barato que o trigo, e que fixa o produtor na terra, o que estamos esperando para mudar essa situação? O profissional de marketing Fábio Quinet, de 26 anos, já começou há um mês a banir o glúten, cortando o pão e o macarrão para ganhar mais disposição e malhar mais. Ele e larissa Munck, ambos alunos da academia Velox, no Humaitá, trocaram o pão pela salada e pelas frutas: - O glúten prejudica a absorção dos nutrientes e, em um mês de dieta, dá para notar uma boa secada. Há também um corte no açúcar porque os doces contêm glúten. Isso é o pior, porque adoro doces. Mas troquei doces por frutas. Tomo Nescau, que não tem glúten, no lugar de achocolatados que têm glúten e me sinto muito bem.

GRAÇAS AO SÚBITO desejo da filha Louise de emagrecer, a família de Cesar Hasky, dono do restaurante japonês Ten Kai, em Ipanema, descobriu as maravilhas da vida sem glúten. A mãe, Rina, ao levar a filha ao
nutricionista Leonardo Haus também adotou a reeducação alimentar que consiste em evitar saturação do metabolismo provocada pelo excesso de glúten no intestino. A surpresa veio quando mãe e filha começaram facilmente a emagrecer e até Cesar, que não estava de dieta, adotou os pães de aipim, de abóbora e de
cenoura, encomendados na rede Mundo Verde ou no restaurante Celeiro: - A barriga vai sumindo, você fica mais leve. Eu não imaginava que o glúten fizesse tanto mal. E você vive muito bem sem o trigo. Pode comer pães e bolos gostosos sem glúten de manhã ou à tarde, sem sofrimento algum -diz Rina. O nutricionista Leonardo Haus recomenda um período de três meses de dessensibilização ao glúten, no qual não se pode comer trigo, centeio, cevada ou aveia, os quatro cereais que contêm a substância. Depois, segundo ele, é possível comer esporadicamente sem risco de danos: - Essa é a idéia da reeducação alimentar. Você pode comer um pãozinho, mas o excesso pode alterar todo o seu metabolismo, baixar a imunidade do organismo e levar a doenças. Mas é bom lembrar que nem todo obeso tem essa intolerância alimentar.

Intestino sem glúten produz serotonina e gera alegria. A guerra contra o pão e o macarrão já começou também na escolinha de vôlei das jogadoras Sandra e Elaine, no Leblon. Atletas do ranking brasileiro de vôlei de praia, elas proíbem as alunas que querem emagrecer de comer pão depois das 17h. As atletas aprenderam com seus médicos que, no entardecer, o metabolismo vai ficando naturalmente mais lento e a digestão daquele trigo ficará ainda mais difícil. O pãozinho terá muito mais chances de virar gordura -e abdominal! -Não proibimos o pão, mas, se puderem evitar, principalmente à noite, é melhor. Isso não significa que não podemos comer um macarrão depois de um treino. Pode, mas não toda hora. O excesso não é metabolizado e vira gordura - explica Sandra. -Eu, às vezes, não resisto. Vou à padaria Rio-Lisboa e como três pães franceses quentinhos de uma vez. E com muita manteiga! Mas só de vez em quando e escondido de meu técnico. No dia a dia, evito o pão e me sinto mais leve e bem disposta. O ideal é comer sempre frutas e saladas - diz Elaine.

Se banir o pão foi secando a barriga das mulheres, a nova onda chegou instantaneamente às academias de ginástica. A academia Velox, por exemplo, oferece saladas que há muito tempo fazem parte dos lanches dos atletas. Leves, nutritivas e de baixa caloria. As redes Body Tech e Pró-Forma também seguem o exemplo. É um incontrolável efeito dominó. Se uma mulher seca abolindo o glúten, centenas de outras vão fazer o mesmo para secar também. E não faltam receitas sem glúten.
A quituteira antiglúten gaúcha Paula Santos oferece dezenas no site www.riosemgluten.com . Um dos segredos da nova dieta é não desanimar diante de um pão de aipim com a consistência de uma pedra portuguesa. Há bons fabricantes de produtos sem glúten e outros nem tanto. Leonardo Haus indica os pães sem glúten produzidos em Santa Catarina, vendidos na rede Mundo Verde e no restaurante Fontes, em Ipanema, ou ainda os de fabricação própria do restaurante Celeiro, no Leblon. Os novos alimentos sem glúten já estão nas prateleiras dos supermercados: macarrão de arroz, cookies de soja, bolos de cenoura. Para a clínica Eliana Correa, com pós-graduação em medicina ortomolecular, depois do período de dessensibilização, pode-se até comer glúten de vez em quando, mas, segundo ela, a pessoa se sente tão bem que passar a evitar o alimento, como ela própria e suas três filhas: -Quem sofreu a vida inteira com enxaqueca por causa de intolerância ao glúten não vai querer mais comer
o alimento porque sabe que voltará a se sentir mal. Aí vem a pergunta clássica: Mas eu vou comer o quê? Eu, por exemplo, como batata-doce no café da manhã. Pode-se comer aipim, tapioca, pães sem glúten. A variedade é imensa e os benefícios, ainda maiores. Eu, que brigava tanto com o leite e seus efeitos alérgicos, descobri que o glúten é muito pior. Eliana faz em seus pacientes exames de sangue que detectam alergias que não causam efeito imediato, mas vão minando o metabolismo e são chamadas por isso de alergias retardadas. O sangue colhido dos pacientes é enviado para laboratórios nos Estados Unidos, que dosam intolerância a 96 alimentos. O exame custa R$ 900. No Brasil, os só há exames para 37 alimentos que causam apenas alergias imediatas (quando o paciente passa mal imediatamente). Outra maneira de acelerar a vida sem glúten é a colonterapia. Trata-se de uma lavagem do intestino grosso, feita por um aparelho que, durante 40 a 50
minutos, faz circular de 40 a 50 litros de água no intestino, provocando uma limpeza geral. Segundo o endocrinologista homeopata José Geraldo Rosa Gonçalves, o glúten que fica grudado nas paredes intestinais, estagnando o metabolismo, baixando a imunidade e promovendo a absorção de toxinas pode sair totalmente em quatro a seis sessões de R$ 220 cada, que incluem uma oxigenação do intestino depois da limpeza. Para pessoas com constipação crônica, ele recomenda em média dez sessões, duas vezes por semana: -Um alimento normal leva 18 horas da mastigação até ser eliminado pelo reto. O glúten leva 26 horas. O excesso vai retendo cada vez mais toxinas no organismo e promovendo a disbiose, que é a alteração da flora normal, com fermentação, retenção de líquidos. É o começo de uma série de doenças articulares, auto-imunes e até depressão. Depois da colonterapia, o intestino volta a produzir serotonina, o neurotransmissor que garante a
alegria: -A pessoa se sente tão feliz que passa naturalmente a rejeitar o glúten como antes - diz.

Não contém glúten:

PÃO DE AIPIM. Deve ser mantido no freezer ou na geladeira, pois é altamente perecível, mas fica ótimo quentinho. R$ 7 no Empório Saúde.

COOKIES DE CHOCOLATE. Uma ótima alternativa para quem não passa sem um biscoitinho. É feito com soja, a R$ 1,50 no Mundo Verde.

FUSILI DE ARROZ. A porção é individual e leva dez minutos para o cozimento. Vem com molhos de diversos sabores. R$ 6 cada.

TORRADINHAS. São ótimas para um aperitivo alternativo, mas jamais podem acompanhar uma cerveja, que contém glúten e estragaria a dieta.


BIFUM. É o macarrão japonês, muito usado pelos orientais, com a consistência do cabelinho de anjo e de cozimento ainda mais rápido. R$ 7.

Os danos causados pelo glúten:

Intolerância alimentar

O glúten é uma cola que adere às paredes intestinais e vai bloqueando o funcionamento do intestino. Os primeiros sintomas são intolerância alimentar, desconforto abdominal, gases, retenção de líquidos.

Obesidade

Com o metabolismo estagnado, o intestino não processa devidamente os alimentos e vai produzindo gordura abdominal, síndrome de intolerância à insulina e diabetes.

Baixa imunidade

O metabolismo estagnado afeta o sistema imunológico, favorecendo doenças auto-imunes, entre elas artrites e artroses.

Intoxicação e enxaqueca

A paralisação intestinal dificulta a eliminação das toxinas que elevam o risco de doenças, produzindo sintomas como dores de cabeça e enxaquecas.

Aliança com o açúcar

Como o glúten vem aliado ao açúcar, um seqüestrador do cálcio do organismo, aumentam os riscos de osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia, hipertensão e colesterol alto.

Depressão

Ao impedir a produção normal de serotonina, o glúten favorece a depressão e o mau-humor.






5 Glúten e doença celíaca

O glúten é uma proteína que, infelizmente, está cada dia mais presente na nossa alimentação. Ao contrário da crença comum que o associa sobretudo ao pão e ao macarrão, o glúten existe também em vários outros cereais (trigo, cevada, farro, centeio, sorgo) e, obviamente, em todos os seus derivados. Às vezes o glúten é utilizado para tornar mais densos cremes e pudins, no presunto cozido e em embutidos como salames, mortadelas, salsicha e inclusive em alguns medicamentos.

Com o passar dos anos, especialistas em agricultura selecionaram cereais com conteúdo cada vez maior de glúten. Do farro com pouquíssimo glúten, como aquele usado na Europa na época dos antigos romanos, passou-se ao trigo, que contém muito glúten.

A grande utilização atual do glúten advém do fato de que essa substância torna as massas mais macias e elásticas – uma grande vantagem na panificação, pois assim o pão fica mole e não se esfarela quando cortado em fatias.

Arroz, milho e trigo-sarraceno não contêm glúten. Ainda não foi bem definida a sua quantidade na aveia e no cereal quinoa. Mas o seitan (produto de linha macrobiótica) contém 100% de glúten!

Esse é o motivo pelo qual se prescreve uma “dieta branca” aos que sofrem de gastroenterites, de doenças do aparelho digestivo ou de fenômenos de infecção generalizada. Essa dieta se baseia em arroz cozido e água de arroz.

São relativamente comuns as alergias ao glúten, nas quais a resposta imunológica é similar àquela que acontece nas demais doenças alérgicas de origem alimentar, com o aparecimento de vários sintomas. Às vezes, essas alergias podem desembocar numa moléstia autoimune extremamente grave, a doença celíaca. Nessa patologia, o sistema imunológico cria anticorpos contra o glúten e pode destruir as vilosidades intestinais e/ou gerar caquexia (estado de magreza extrema), e inclusive levar à morte.


Dieta para sair da encrenca

Uma alimentação correta e saudável é fundamental para corrigir patologias intestinais e manter esse órgão em equilíbrio. A dieta abaixo pode ajudar na recuperação da eubiose intestinal.
CAFÉ DA MANHÃ: fruta fresca da estação. Uma maçã, alguns figos ou ameixas secas, colocadas de molho num pouco d’água na noite anterior. Beber muita água. Iogurte e coalhada naturais. Evitar os alimentos em que haja mistura de farinhas e açúcar, pois ela acidifica o organismo.
ALMOÇO: comer apenas um prato; melhor arroz do que macarrão e pão branco; verduras e legumes crus à vontade. Algumas azeitonas pretas.
JANTAR: comer apenas um prato, sempre com verdura crua. Alternar: frango, peixe, ovos, queijos de cabra ou ovelha, iogurte ou coalhada. Melhor evitar carnes vermelhas. Atenção aos alimentos à base de soja, pois quase sempre fazem parte dos OGMs (organismos geneticamente modificados).
FRUTAS: melhor quando estão maduras e da estação, mas sempre longe das refeições principais.
DOCES: reduzir ao máximo; devem ser evitados depois das refeições.
ELIMINAR: café com leite, leite e laticínios de vaca. Salames, mortadelas, embutidos e laticínios de vaca. Carnes vermelhas. Bebidas com gás, sucos de fruta conservados. Pão branco e mole; melhor o pão integral, ou biscoitos integrais de boa marca.


http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/438/artigo128928-3.htm

25 de mar. de 2011

Cromoterapia e glúten

               Trata-se do novo vilão da vida moderna e que deve ser punido, em nome da saúde, com a total eliminação de nossos cardápios. O glúten está em quase tudo o que comemos, consistindo de uma proteína amorfa (sem forma) presente no: trigo (80% das proteínas), cevada, centeio, aveia, triticale (cereal híbrido, resultante da mistura de trigo com centeio), malte, painço (grão dessa planta, também conhecida como “milho-da-itália) e em todos os seus derivados, como a farinha, farelos, germe e etc.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

               Ele é formado quando se adiciona água à farinha, onde seus componentes se aglomeram para formar a massa. Conforme a massa é trabalhada, o glúten confere:elasticidade, plasticidade e adesividade, permitindo o crescimento do pão, sua maciez e boa textura. Compõe-se de:

gliadina: responsável pela extensibilidade (expansão) do glúten e é solúvel em álcool (etanol 70%), formando um filme de baixa elasticidade e forte, que envolve os grânulos de amido.

glutenina: é uma proteína formadora de glúten, insolúvel em álcool, porém solúvel em soluções ácidas diluídas. Tem baixa extensibilidade e torna a massa altamente elástica.

               Uma vez cozido, adquire consistência firme e toma um pouco do sabor do caldo no qual foi cozido. Esta propriedade faz com que seja apreciado como substituto da carne nas cozinhas vegetariana e budista.

               Em assados, é o responsável pela permanência dos gases da fermentação no interior da massa, fazendo com que ocorra um aumento em seu volume. Depois do cozimento, a coagulação do glúten é responsável pela não desinflação do bolo ou pão.

               Os alimentos industrializados se tornam bem mais caros sem ele, tendo-se por base que um pão “tipo americano” pode chegar a até duas vezes mais do que o mesmo pão comum.

               As frases “contém glúten” e “não contém glúten“, encontradas em embalagens de produtos alimentícios, são orientadoras quanto à seleção ou não desse alimento junto a pessoas que possuam perante essa proteína: alergia, intolerância ou sensibilidade. Elas estão de acordo com a Lei 8.543, de 23 de dezembro de 1992, que institui esta obrigatoriedade de constar no rótulo a presença de glúten nos alimentos.

               Assim, pessoas que apresentam intolerante ao glúten, devem evitar produtos como: pães, biscoitos, bolos, massas, salsichas, hambúrguer, salgadinhos, leite maltado e outros produtos compostos por farinha de trigo, cevada, aveia e centeio.

               Há muito tempo, já é do conhecimento de médicos e nutricionistas, que ele se transforma numa espécie de “cola” ao chegar ao intestino e gruda nas paredes intestinais, provocando aos poucos: saturação do aparelho digestivo e aumento da gordura visceral na região do abdome, dores articulares, alergias cutâneas, enxaqueca e depressão.

               Aqueles não portadores deste tipo de doença intestinal podem consumir tranquilamente todos os seus produtos e os derivados, sabendo que os mesmos alimentos contêm calorias e outros nutrientes. O glúten não tem a função de engordar ou emagrecer, mas fica claro que se houver um consumo exagerado dele, com certeza irá engordar. Na dieta, devem-se restringir tipos de alimentos, tais como: pastéis, pizzas, bolos, pães, biscoitos, macarrão e até alguns queijos e embutidos. Os resultados já aparecem nos consultórios de: nutrólogos, alergistas e nutricionistas. Os problemas apresentados são: obesidade, síndrome de resistência à insulina, deficiência de cálcio, alergias.

               Especialistas de nutrição vêm apresentando, cada vez mais, alternativas para a mesa, defendendo alimentos presentes em nossas culturas e menos utilizados e até esquecidos, tais como: mandioca, milho e arroz no lugar do trigo. Abolir o glúten também ajuda a emagrecer e em nossos supermercados agora se fazem presentes: pães de aipim e de milho, macarrão de arroz e coockies de soja.

                Mas, de científico, a não ser no caso da doença celíaca, não há evidências de que o glúten seja uma proteína ruim para o organismo de indivíduos saudáveis nem que tenha a ver com a obesidade. Não existe base científica para condenar esse componente do trigo. Portanto, o glúten não faz mal e somente quem tem a doença celíaca é que deve se precaver, de forma a evitar o desencadeamento de reações inflamatórias e dores no estômago. Embora já tenha citado alimentos com e sem glúten, abaixo damos as seguintes listas:

possuem glúten: os seguintes cereais: trigo, cevada, aveia e centeio.

não possuem glúten: arroz de todas as variedades, batata (e amido), fubá, mandioca, milho (e as farinhas), quinoa (planta nativa que produz um grão indispensável à alimentação, originária da: Colômbia, Peru e Chile), soja, sementes de amaranto (um dos vegetais mais importantes da América pré-colombiana, além de altamente nutritivo é um excelente redutor dos níveis de colesterol plasmático) e de girassol.

               Os principais fatores de problemas relacionados com a ingestão desta substância são:

doença celíaca: o pãozinho francês, quentinho e com a manteiga derretendo pode ser maldito para quem não quer engordar, mas proibido mesmo, só para portadores da doença celíaca. Eles têm hipersensibilidade ao glúten, que lhes provoca danos à mucosa do intestino delgado, impedindo uma digestão normal. Com a eliminação do glúten da dieta, o intestino volta a funcionar com normalidade. Caracteriza-se, principalmente por: vômitos, diarréias, distensão abdominal e dificuldade na absorção dos nutrientes pelo organismo. A demora em diagnosticá-la, pode resultar em sequelas, como:osteoporose, perda de memória, problemas de absorção no intestino e uma anemia difícil de curar. Para confirmar o diagnóstico, há exames de sangue que indicam a presença de anticorpos provocados pela intolerância ao glúten, mas, o mais importante é fazer uma endoscopia com biópsia de intestino. Não tem cura até a presente data e a pessoa deve evitar, de acordo com a indicação de um nutricionista, os alimentos que contenham este ingrediente. Excesso de glúten também gera intolerância em pessoas normais e os exames de sangue que detectam a doença celíaca são os de antitransglutaminase e antiendomísio, mas que ainda não fazem parte doSistema Único de Saúde – SUS, tampouco são aceitos por alguns planos de saúde. Na primeira infância, a doença é detectada logo, quando a alimentação muda do leite para o sólido, principalmente se nas primeiras papinhas a criança passar a ter diarréia crônica, onde um bom pediatra logo irá diagnosticá-la.  Mais tarde, alterações no esmalte ou má formação de dentes também pode ser um indício. Agora, muitas vezes ela só se manifesta mais à frente, na idade adulta, com perda de peso e diarréia como primeiros sintomas. Com a diminuição da absorção de nutrientes, a pessoa fica desnutrida, com deficiências hormonais. Existem casos comprovados de interferência quanto à possibilidade de engravidar e ainda há os celíacos que não desenvolvem sintomas.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA / AMARELA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental, próprio para a realização de mudanças quanto às atitudes fortemente estabelecidas, bem como, propício para desenvolvimento da memória).

VERDE / VIOLETA /AZUL

Abdome (na qualidade de anti-infeccioso e antiinflamatório combate o vômito e a diarréia).

VERDE / ROSA / AZUL

Útero (para processos em celíacas que não conseguem engravidar).

LARANJA

Abdome (como COR QUENTE, descola o glúten preso aos intestinos, liberando-o para absorção protéica e reparadora do organismo, diante da doença celíaca e da enteropatia ao glúten) / Corpo (combate a osteoporose pela dificuldade na reposição dos nutrientes, em especial o cálcio).

VERMELHA / LARANJA /AMARELA

Fígado / Baço / Corpo (vitamínico diante de processos anêmicos).

VIOLETA

Corpo (fortalecedor do sistema imunológico).

 

dermatite herpetiforme (doença de Duhring-Brocq): outra manifestação de intolerância é a presença de lesões na pele. Trata-se de doença cutânea crônica e benigna que se caracteriza por uma sensação de queimadura intensa e coceira. Pode ser considerada uma variante da celíaca, onde o paciente apresenta lesões de pele pruriginosas (coceira) apresentando também intolerância permanente ao glúten. A verdadeira causa ainda é desconhecida, sendo que exercem papel importante: fatores genéticos, sistema imunológico e a sensibilidade ao glúten. Atinge tanto as mulheres quanto aos homens, na proporção de uma pessoa em cada 100.000, sendo mais comum em brancos, do que em negros e bem rara na população japonesa. É normal ter início, com maior frequência, no fim das segundas e quartas décadas de vida. A biópsia do Intestino Delgado de um indivíduo portador desta dermatite pode revelar alterações ou danos intestinais similares aos indivíduos atingidos pela doença celíaca (enteropatia ao glúten), mas em menor grau, por não apresentarem distúrbios intestinais. Porém, uma porcentagem sofre de: diarréias, “barriga d’água”, evacuação intensa ou câimbras intestinais. Caso os intestinos sejam fortemente atingidos, podem apresentar sinais de subnutrição. Outros sintomas associados, cada vez mais presentes, são: anemias perniciosas (deficiência em vitamina B12), doenças ligadas à tireóide e linfomas intestinais.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental, próprio para a realização de mudanças quanto às atitudes fortemente estabelecidas).

VERDE / ROSA / AZUL / ÍNDIGO

Local (antialérgica, elimina a sensação de queimadura intensa e pruríginosa).

LARANJA

Abdome (trabalho preventivo que intenta fortalecer o intestino para a intolerância ao glúten, junto daqueles  assim diagnosticados, podendo apresentar enteropatia ao glúten).

VERDE / VIOLETA /AZUL / LARANJA

Abdome (na qualidade de anti-infeccioso e antiinflamatório combate o vômito, a diarréia e na presença de cãibra intestinal).

VERMELHA / LARANJA /AMARELA

Fígado / Baço / Corpo (para o combate de anemias perniciosas).

VIOLETA

Corpo (fortalecedor do sistema imunológico).

 

autistas: podem ser sensíveis ao glúten e à caseína (uma proteína presente no leite) Ambas parecem ter um efeito opiáceo nestes indivíduos. Crescente quantidade de provas indica que a ingestão de proteínas à base de glúten e de caseína (ou proteína do leite), afeta a função do cérebro normal. Um distúrbio do sistema digestivo prejudica a capacidade de fragmentá-los e as pequenas cadeias protéicas resultantes apresentam estrutura e função similares aos opiáceos (morfina, ópio e etc.). Como estas cadeias protéicas viajam pela corrente sanguínea, podem alterar a função cerebral e causar sintomas imunológicos e intestinais. Também são prescritas dietas isentas de glúten e caseína aos portadores de distúrbios neuropsiquiátricos e/ou distúrbios do desenvolvimento e quando também se apresentam incapazes de os fragmentar ou são predispostos ao aumento do transporte destes peptídeos. Tal dieta é baseada na eliminação destas substâncias psicoativas, de forma a permitir que o organismo venha a funcionar sem as mesmas.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERDE / ROSA / AZUL

Cabeça (calmante mental, próprio para indivíduos psicoativos).

LARANJA

Abdome (auxilia o intestino na quebra da proteína do leite, bem como, elimina a presença de glúten, diante de distúrbios digestivos) / Corpo – cabeça não (queima a presença de glúten e da caseína no sangue).

VIOLETA

Corpo (fortalecedor do sistema imunológico).

 

depressão: foi comprovado que quando ingerido em excesso, o glúten causa diminuição da produção da serotonina (hormônio da alegria), que leva a um quadro de mau-humor e depressão. A serotonina é um neurotransmissor, quimicamente representada pela 5-hidroxitriptamina – 5-HT, sendo também frequentemente designada por este nome. É uma molécula envolvida na comunicação entre as células do cérebro (neurônios), sendo que esta comunicação é fundamental para a percepção e avaliação do meio que rodeia o ser humano e para a capacidade de resposta aos estímulos ambientais. Apesar de serem poucos os neurônios no nosso cérebro com capacidade para produzir e libertá-la, existe um grande número de células que detectam esse neurotransmissor. Desse modo, desempenha um importante papel no funcionamento do nosso sistema nervoso e existem numerosas patologias relacionadas com alterações na sua atividade. Parece ter funções diversas com respeito à liberação de alguns hormônios e à regulação do ritmo circadiano (do sono e do apetite), entre outras. Diversos fármacos que controlam a ação da serotonina como neurotransmissor são atualmente utilizados, ou estão sendo testados, em patologias como a: ansiedade, depressão, obesidade, enxaqueca e esquizofrenia, entre outras. Drogas como o “ecstasy” e o LSD “mimetizam ou adaptam” alguns dos efeitos dela em algumas células alvo. No caso do ecstasy, faz com que as células transportadoras das moléculas façam o processo inverso e as moléculas de serotonina sejam novamente capturadas pelos seus receptores, repetindo o efeito desnecessariamente. Em geral, indivíduos deprimidos têm níveis baixos deste neurotransmissores no sistema nervoso central – SNC. Neste caso, deve-se administrar inibidores da recaptação de serotonina pelos neurônios, como no caso de medicamentos à base de fluoxetina, ocasionando maior disponibilidade deste neurotransmissor na fenda sináptica. Certo número de alimentos é rico no precursor da serotonina (o triptofano) como: bananas, tomates, chocolate e vinho. Dentre outras ações que fazem liberá-la, tem-se o sexo e o ato de tomar sol. O triptofano é o aminoácido sintetizado para criar a serotonina através de sucessivas hidroxilações no anel aromático e descarboxilações. Sem este precursor não é possível sintetizar quantidade suficiente para as suas várias funções.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA / AMARELA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental, próprio para a realização de mudanças quanto às atitudes fortemente estabelecidas e produtora de serotonina no cérebro).

ROSA / DOURADA

Cardíaco (fortalecedor da autoestima).

LARANJA

Abdome (elimina a presença de glúten junto ao intestino devido à intolerância ao mesmo).

AMARELA / VIOLETA

Corpo (antidepressiva e fortalecedora do sistema imunológico).

 

obesidade: com o metabolismo estagnado, o intestino não processa devidamente os alimentos, conduzindo a uma:gordura abdominal, síndrome de intolerância à insulina e diabetes. Se minimizarmos o consumo do glúten, que está presente em muitas fontes de carboidrato, haverá redução de calorias e de peso. Mas isso vale para qualquer tipo de restrição alimentar. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental, próprio para a realização de mudanças quanto às atitudes fortemente estabelecidas).

LARANJA

Abdome (como COR QUENTE, descola o glúten preso aos intestinos, liberando-o para absorção protéica e reparadora do organismo, diante da doença celíaca e da enteropatia ao glúten, como também queima o excesso de gordura localizada na região).

VIOLETA

Corpo (fortalecedora do sistema imunológico).

 

baixa imunidade: metabolismo estagnado afeta o sistema imunológico, favorecendo doenças autoimunes, entre elas as artrites e as artroses. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental, próprio para a realização de mudanças quanto às atitudes fortemente estabelecidas) / Timo (estimulador para produção de linfócitos, fortalecendo o sistema imunológico).

LARANJA

Abdome (como COR QUENTE, descola o glúten preso aos intestinos, liberando-o para absorção protéica e reparadora do organismo).

VERDE / VIOLETA /AZUL / LARANJA

Local (na qualidade de antibiótico, elimina processos de artrites e artroses).

VIOLETA

Corpo (fortalecedora do sistema imunológico).

 

intoxicação e enxaqueca: a paralisação intestinal dificulta a eliminação das toxinas que elevam o risco de doenças, produzindo sintomas como dores de cabeça e enxaquecas. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental, próprio para a realização de mudanças quanto às atitudes fortemente estabelecidas).

VERDE / ÍNDIGO / AZUL

Cabeça (perfeito analgésico para dores de cabeça e enxaquecas).

LARANJA

Abdome (como COR QUENTE, descola o glúten preso aos intestinos, liberando-o para absorção protéica e reparadora do organismo).

VERDE / VIOLETA /AZUL

Fígado / Baço / Corpo (antibiótico para eliminar intoxicações por glúten).

VIOLETA

Corpo (fortalecedora do sistema imunológico).

 

açúcar: quando vem aliado ao açúcar, um sequestrador do cálcio do organismo, aumentando os riscos de: osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia, hipertensão e colesterol alto. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERDE / ÍNDIGO / AZUL

Cabeça (na qualidade de analgésico, elimina a insônia provocada por substâncias hiperativas, como a glicose no sangue).

LARANJA

Abdome (na categoria de COR QUENTE, descola o glúten preso aos intestinos, liberando-o para absorção protéica e reparadora do organismo e queima as gorduras localizadas) / Corpo – cabeça não (amplia sua ação queimando o açúcar e o glúten contidos no sangue, de forma a impedir o sequestro do cálcio do organismo, que proporciona as condições para o surgimento da osteoporose, cáries e na eliminação do colesterol sanguíneo).

VERDE / VIOLETA /AZUL

Fígado / Baço / Corpo (antibiótico para eliminar intoxicações por glúten).

VERDE / VIOLETA

Corpo (antiestressante e fortalecedora do sistema imunológico).

 

               Na Europa, onde a doença celíaca tem uma incidência maior devido ao alto consumo de trigo, há uma infinidade de alimentos sem glúten, mas no Brasil tais produtos só agora começam a aparecer. Se o glúten é proibido para os celíacos, os normais não precisam ser tão ortodoxos. O mercado está crescendo porque as pessoas normais também estão com intolerância devido ao excesso do consumo de trigo. Quando ocorre a saturação de glúten no intestino, a absorção dos nutrientes piora e a pessoa começa a apresentar queixas. Essa intolerância vai minando o sistema imunológico e vão surgindo: alergias cutâneas, psoríase e artrites. Tudo depende da quantidade do consumo.

               O glúten interfere no intestino delgado, formando uma inflamação que impede a absorção de vitaminas e minerais, levando à: anemia (por falta de ferro e até a osteoporose), por impedir a absorção de vitamina D e cálcio. Alimentos com glúten levam até 26 horas para serem eliminados do organismo, enquanto os alimentos sem glúten levam até 18 horas.

               Quando a dieta se faz necessária, ganha sempre a conotação de renuncia e privação. É uma  palavra grega que quer dizer estilo de vida. Na verdade, numa dieta balanceada não se pode abrir mão de: carboidratos (50%), proteínas (15%) e gorduras (30%). A princípio, parece muito 30% de gorduras, mas ela se faz necessária para proporcionar a energia ao organismo. De preferência, que sejam as vegetais por não serem saturadas. Elas contêm ácidos graxos essenciais para uma série de funções bioquímicas e fisiológicas, estando presente: óleos (o mais calórico, com 90 calorias em uma colher de sopa), azeite e margarina. Por seu lado, os carboidratos são fundamentais e se não forem ingeridos, a queima corporal não será de proteínas, mas sim de músculos, que é o que a gente não quer queimar.  Sem mais nem menos, o ideal é que um adulto de 1,70 e peso normal,  precise entre 1.500 e 2.500 calorias dia, dependendo de suas atividades físicas. Tem-se a destacar que há como substituir determinados alimentos por outros, tais como:

carboidratos: frutas, verduras, legumes, feijão, arroz integral, grãos em geral (sem glúten).

proteínas: carne, peixe, frango, ovos, leite e queijos.

gorduras: azeite extra-virgem, nozes, abacate e etc. 

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

4 de mar. de 2011

Princípios básicos sobre a síndrome do intestino irritável

http://saude.hsw.uol.com.br/como-tratar-a-sindrome-do-intestino-irritavel.htm
Introdução

A síndrome da fadiga crônica pode ser um
problema de saúde seriamente debilitante

A síndrome da fadiga crônica (SFC) tornou-se um dos mistérios mais frustrantes da medicina. Os portadores da SFC sofrem de uma fadiga inexplicada e debilitante que pode persistir indefinidamente. Seus sintomas, semelhantes aos de uma gripe, que são fadiga (falta de energia), mal-estar, dor muscular, dor de garganta, febre baixa e linfonodos inchados, geralmente permanecem por muito mais tempo do que simplesmente uma gripe, mononucleose ou alguma outra doença infecciosa. A depressão, comum em muitas doenças crônicas, pode acompanhar os outros sintomas da SFC. Da mesma forma, os problemas cognitivos, como confusão e esquecimento, assim como distúrbios do sono.

A síndrome da fadiga crônica pode ser um
problema de saúde seriamente debilitante
Existem muitas teorias sobre a causa da síndrome da fadiga crônica, mas, até aqui, ninguém apareceu com uma resposta definitiva. É um vírus? Há uma tendência genética para desenvolvê-la? É desencadeada por estresse? É um mau funcionamento do sistema imunológico? Ninguém sabe.

Até o diagnóstico da SFC pode ser incerto, já que não existe disponível, atualmente, nenhum exame de sangue ou raio X que diga "sim, esse paciente tem SFC". Ao contrário, continua sendo principalmente um diagnóstico de exclusão. Isto é, seu médico deve primeiro descartar outros problemas de saúde, como anemia, esclerose múltipla, doenças da tireóide, lupus e até câncer, que podem provocar sintomas semelhantes. A fadiga crônica, apesar de tudo, é uma das queixas mais comuns que os médicos escutam dos pacientes. Por isso, para que o diagnóstico da SFC seja um pouco mais claro, consistente e confiável, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos estabeleceram diretrizes para diagnosticar o problema com base no trabalho de cientistas internacionais que estudam a síndrome.

A síndrome da fadiga crônica é tratada com uma série de medicamentos, dependendo dos sintomas. Alguns dos medicamentos que podem ser receitados incluem antiinflamatórios não esteróides (como a aspirina e o ibuprofeno), antidepressivos tricíclicos de baixa dosagem, inibidores seletivos de recaptação de serotonina (outra categoria de antidepressivos), ansiolíticos, estimulantes e anti-histamínicos.
Para obter uma lista de precauções a tomar ao utilizar analgésicos sem receita, clique aqui (em inglês).

Se você sofre de SFC, qual a solução? Infelizmente, não há cura. E ninguém consegue dizer por quanto tempo você ficará doente. Mas a doença não piora progressivamente, nem é fatal. Na verdade, geralmente, você fica mais doente no primeiro ano, muitas vezes, antes mesmo de ser diagnosticado. O desafio é aprender a lidar com a SFC.

Nesse artigo, ensinaremos estratégias, daremos dicas sobre como detectar o problema e os aspectos negativos das terapias alternativas.

Diagnóstico
A comediante norte-americana Gilda Radner foi diagnosticada erroneamente com síndrome da fadiga crônica, que retardou a descoberta do câncer de ovário que, no fim, a matou. Esse é um dos piores cenários que podem ocorrer com a SFC. Por isso, se suspeitar que tem a síndrome da fadiga crônica, tenha certeza de que seu médico descartou quaisquer outros problemas que possam causar sintomas semelhantes.

Como não há um teste que diagnostique a SFC, o Centros de Controle de Doenças (CDC) estabeleceu diretrizes, em 1994, para seu diagnóstico. De acordo com elas, você deve ter fadiga crônica grave se os sintomas durarem seis meses ou mais e forem excluídos, por meio de diagnósticos médicos, quaisquer outros problemas de saúde conhecidos. E você deve apresentar, simultaneamente, quatro ou mais sintomas descritos a seguir:
diminuição significativa da memória ou concentração;

dor de garganta;

linfonodos sensíveis;

dor muscular;

dor, sem inchaço nem vermelhidão, em várias articulações;

dor de cabeça de um novo tipo, padrão ou gravidade;

sono intranqüilo;

mal-estar que ocorre após esforço e dura mais de 24 horas.
Esses sintomas devem persistir ou recorrer durante seis meses consecutivos ou mais e não devem ocorrer antes da fadiga.

Na próxima seção, veremos estratégias para lidar com a síndrome da fadiga crônica.

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Estratégias para lidar com a síndrome da fadiga crônica
Aqui vão as estratégias para lidar com a síndrome da fadiga crônica conforme recomendação dos especialistas: médicos, psicoterapeutas e pacientes. Algumas tratam do lado físico da doença, outras, do lado emocional de se viver com uma doença crônica, e outras ainda simplesmente dão dicas práticas. Junto com as recomendações e cuidados de seu médico, elas podem ajudá-lo a lidar com a SFC, no seu dia-a-dia.

Estabeleça uma parceria com sua equipe de tratamento. Encontre um médico em quem você confie e que leve a síndrome da fadiga crônica a sério (já que a existência verdadeira da SFC como uma única condição médica não é universalmente aceita no campo médico). Passe por vários médicos, se necessário, e faça muitas perguntas. E na hora de escolher, confie na sua intuição. Além disso, trabalhe com seu médico e outros profissionais de saúde aprendendo sobre a síndrome da fadiga crônica.

Uma quantidade apropriada de atividade
física ajuda a mantê-lo emocional
e fisicamente saudável
Exercício. Uma quantidade apropriada de atividade física ajuda a mantê-lo emocional e fisicamente saudável. Entretanto, é importante saber quanto fazer e quando parar. Fale com seu médico ou consulte-se com um fisioterapeuta para saber que atividades você pode fazer. Pode ser que você consiga fazer caminhada, natação, hidroterapia, alongamento, ioga ou tai chi.

Faça o que puder pelo seu corpo. Faça o básico para levar uma vida saudável: Faça uma dieta nutritiva, descanse e participe de um programa de exercícios moderados, mesmo que seja apenas uma caminhada diária de cinco minutos.

Sofra pelo que você perdeu. É normal ficar chateado por ter desenvolvido uma doença crônica. Admitir isso pode ajudá-lo a aceitá-la.

Não se culpe. Você não tem culpa de estar doente.

Encontre apoio. Falar de sua condição com outros portadores da SFC pode ser de grande ajuda. Eles entendem o que você está passando e podem oferecer apoio, conselho, amizade e informação. Pergunte a seu médico ou a hospitais da região sobre grupos de apoio locais ou procure nas páginas amarelas ou na Internet. Entretanto, evite grupos de apoio que usam as reuniões como pontos de vendas de produtos alternativos. Você também pode procurar aconselhamento profissional, já que a depressão geralmente faz parte de qualquer condição crônica.

Gaste suas energias com sabedoria. Muitos pacientes falam em usar seus preciosos depósitos de energia como se fossem moedas de um cofrinho: racionam com cuidado e utilizam somente quando necessário. Sente-se, em vez de ficar em pé, evite ficar subindo e descendo escadas desnecessariamente, estacione na vaga para deficientes, de modo que fique próximo de seu destino, peça para que suas compras sejam entregues em domicílio e/ou contrate alguém para limpar sua casa. Tudo isso é para guardar energia para fazer as tarefas do dia-a-dia.

Estabeleça metas justas. Seja realista ao determinar as metas diárias, tendo em mente como você realmente se sente, e não como gostaria de se sentir. Se estabelecer metas muito altas, ficará desapontado caso não consiga cumpri-las. Se tiver expectativas razoáveis, você poderá cumprir suas metas e ficará com a sensação de realização e controle.

Programe períodos de descanso. Ouça seu corpo e respeite sua necessidade de descansar antes e depois das atividades.

Estabeleça prioridades. Pode ser que você tenha tempo somente para as duas ou três primeiras tarefas de sua lista, então, procure colocar as mais importantes no topo dela.

Mantenha os horários do trabalho e da casa na mesma agenda. Dessa forma, você não se sobrecarrega, por exemplo, marcando uma reunião de trabalho importante no mesmo dia da festa de aniversário de seu filho.

Aprenda a se adaptar. Encontre maneiras de se socializar que não o desgastem. Assista a um vídeo em casa com os amigos em vez de ir ao cinema, ou peça comida em vez de se reunir em um restaurante. Os amigos e familiares que realmente se preocupam com você não se importarão com isso.

Divirta-se. Com menos energia para concluir as coisas, você pode querer trabalhar sempre que se sentir bem e considerar a socialização uma extravagância que não conseguirá agüentar. Equilibre sua vida deixando um tempo para os amigos e a família.

Tenha um diário. Mesmo que você não escreva nele todo dia, o diário pode ajudá-lo a colocar seus sentimentos em evidência.

Não ignore sua sexualidade. Você pode programar o sexo para quando se sentir bem. E isso pode ser em uma manhã ou uma tarde, caso geralmente fique muito cansado à noite.

Tenha senso de humor. Procure filmes engraçados, livros, programas de televisão e pessoas que distraiam você de seu estresse diário, e não que o incentivem a se afogar nele.

Viva o hoje. Tente não se prender ao passado nem ao futuro.

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Terapias alternativas
Existem hoje dezenas de tipos de terapias alternativas para o tratamento da síndrome da fadiga crônica: fitoterapia, suplementos dietéticos, dietas especiais, acupuntura e auto-hipnose, entre outras. Mas elas funcionam?

A maioria não foi estudada cientificamente, de acordo com o Centro de Controle de Doenças (CDC). O que se sabe é que alguns suplementos dietéticos e preparados fitoterápicos podem ter efeitos colaterais potencialmente sérios. Por exemplo, um suplemento pode interferir ou interagir com os medicamentos prescritos, alterando a forma como agem no seu corpo.

Você pode se proteger usando o bom senso. Se um tratamento parece muito bom para ser verdade, ele provavelmente está exagerando nos benefícios. Suspeite de produtos que:
baseiam-se em depoimentos em vez de estudos científicos para comprovar sua eficácia. Uma doença pode regredir, ou o paciente, sentir-se melhor devido ao efeito placebo (um efeito benéfico que ocorre, mas que não pode ser atribuído a nenhuma propriedade especial da substância ou do tratamento);

sejam comercializados como "exclusivos". Se lhe disserem que você é uma das pessoas que conhece esse produto, ou que é uma cura "secreta que os médicos não querem compartilhar, provavelmente trata-se de uma conversa fiada. Se o tratamento realmente funcionou, ele não seria mantido em segredo;

contenha em sua embalagem ou comercialização recomendação para não falar a seu médico que está usando os produtos;

sejam vendidos por meio de um esquema de marketing de várias camadas (piramidal);

sejam comercializados com frases do tipo "oxigena seu corpo", "desentoxica seu sistema" ou "elimina de seu corpo vários venenos";

sejam vendidos por médicos que estejam nitidamente lucrando com o produto; por exemplo, se seu médico insistir para que você compre suplementos vitamínicos em seu consultório, e não na farmácia.
Os médicos ainda estão explorando os mistérios da síndrome da fadiga crônica e buscando uma cura. Entretanto, os métodos para proporcionar o bem estar físico e emocional podem ajudar as pessoas com essa doença a levarem uma vida completa e ativa.