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21 de mai. de 2017

Etudos - kryon E Canais

http://www.curaeascensao.com.br/ascensao…/…/ascensao645.html


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 http://www.ascensiongaia.es/


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https://www.youtube.com/watch?v=kWOb8Pusc4M

 https://www.facebook.com/espacoxendra/videos/1299384320098972/







 http://www.kryon.com/


 https://youtu.be/6ugCJMhHZ1w  Parte Final Miríades e sala de controle.
Confirmado.

http://www.kryon.com/altindex_menu/altindex.html

https://www.youtube.com/watch?v=dDhLiQQNXJM

https://www.youtube.com/watch?v=CQL3RvmFVUY

https://youtu.be/Nn4VN77HFAg

https://youtu.be/HISpyzIb8l8

https://youtu.be/VJHkolk3wmA

https://www.youtube.com/watch?v=IHrb1FmGnFQ

https://youtu.be/C_E38gimwgU

https://youtu.be/eV4SmE5mLwM

https://youtu.be/6ugCJMhHZ1w

https://youtu.be/hfHrNYyCgFw

https://youtu.be/JQ5c7XsV80Q

https://www.youtube.com/watch?v=zSAagQQofo0&feature=youtu.be

https://youtu.be/zSAagQQofo0


https://youtu.be/Zf8M1q6sw8g
ACREDITAR É UM INFLUXO



 KRYON – Uma Mensagem para 2017 na CANALIZAÇÃO de …: http://youtu.be/MhBDgOC0IRQ importante... Importante... Importante


 https://www.youtube.com/watch?v=CQL3RvmFVUY

http://www.kryonportugues.com.br/mensagens-em-audio/


https://www.youtube.com/watch?v=OLt0BgNIj6I


a Nova Era
Auxiliadores Espirituais
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Auxiliadores Espirituais
auxiliadores espirituais
OS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA
Uma reunião de vários autores/colaboradores, canalizadores, terapeutas holísticos, estudiosos da Transição Planetária,militantes contra o sistema Cabala/Elite,sensitivos e perceptivos de outras realidades.Através deles, podemos aliar a ciência e a espiritualidade, tomar conhecimento das manifestações de nossos irmãos galácticos através das canalizações e transmissões dos grupos de seres de outras dimensões, com suas missões de esclarecimento/transmissão de conhecimento.Esta série está ligada aos Cientistas da Nova Era pelas teorias científicas e pelos novos paradigmas abordados, o que vem de encontro ás mensagens recebidas pelos auxiliadores e que vem comprovar a veracidade destas teorias nas transmissões.
Nós da Luz é Invencível esperamos com estas duas séries trazer mais conhecimento científico/espiritual para ampliar as consciências e criar novos conceitos para desbloquear as mentes condicionadas aos velhos paradigmas.Essa é a nossa missão.
EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL
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1-OS NOVOS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-A Responsabilidade de todos pela Consciência da Humanidade-Natalie Glasson
2-OS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-VISÃO GERAL DE METATRON SOBRE 2016 Arcanjo Metatron através de James Tyberonn- dezembro de 2015
3–OS AUXILIARES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-A Equipe via Peggy Black-Como sustentar o modelo galáctico
4-OS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-Steve Beckow e a Idade de Ouro de Gaia
5-OS AUXILIARES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-A Queda de Atlântida e a Terceira Dimensão-Dra Suzanne Lie
6-OS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-Lee Carroll e as mensagens de Kryon
7-OS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-Ronna Herman e as canalizações do Arcanjo Miguel
8-OS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-O Sétimo Sol Central – Judith Kusel
9- OS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-Doreen Virtue-O Poder de cura dos Trabalhadores da Luz
10-OS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-Monique Mathieu e as mensagens dos Seres de Luz sobre as transformações do nosso mundo
11-AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-A Qualidade do Amor conhecida como Poder-Mensagem do Arcanjo Gabriel através de Marlene Swetlishoff
12-AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-UMA MUDANÇA QUÂNTICA NA ERA DE AQUARIUS-Por Patricia Cota-Robles
13-AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-Caroline Oceana Ryan e as mensagens do Coletivo para a Ascenção Planetária
14-OS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-Conectar-se com sua essência divina interior é o primeiro passo-Por Celia Fenn
15-OS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-Elsa Farrus e a Alquimia da Ascenção
16-OS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA-As energias para agosto/2016- Intuição – A Ponte da 4D para a 5D- Por Jennifer Hoffman
https://portal2013br.wordpress.com/auxiliadores-espirituais/
entre outros


OS AUXILIADORES ESPIRITUAIS DA NOVA ERA Uma reunião de vários autores/colaboradores, canalizadores, terapeutas holísticos, estudiosos da Transição Planetária,militantes contra o sistema Cabala/Elit…
portal2013br.wordpress.com


 http://chamavioleta.blogs.sapo.pt/a-ativacao-da-glandula-pineal-sananda-265453´



Segunda: a frequência de luz estabelece um percurso entre a pineal e o ponto da alma situado no chakra do coração à altura das dorsais, que é a chave da recepção de sua memória ancestral, é a união concreta com todos os seus eus multidimensionais através do ponto da alma quando recebe a informação de sua glândula pineal (me mostram como algo novo chega à minha vida, entra na pineal ou pelo chakra da coroa ou pelo chakra causal e se integra ao Prana e às cervicais em direção do chakra do coração, aí essa informação se integra e se expande pelo chakra timo para todo o ponto de montagem ou eixo da consciência diamantina e isso manifesta a informação e sua causa e consequência não somente para o tempo real, mas também compartilhada para todos os planos de consciência em que estivemos ou estamos em outros corpos).

Por isso é importante, para receber mais frequência de vibração e do corpo energético, o alinhamento do mesmo e a restauração daquelas fibras de luz tanto internas como externas que nos remodelam por dentro e por fora.

Essa é a chave da manifestação, ou seja, a distribuição do impulso eletromagnético através do chakra do coração e chakra timo.

Nestes dias estarão com sonhos muito lúcidos, inclusive intensos, que os ajudarão a cocriar suas realidades e ao mesmo tempo eles mostrarão onde não há caminho, ainda que aparentemente sejam incoerentes. ...}

13 de jan. de 2013

Autres-dimensions





http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1324



http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1716



ABAIXO UMA CÓPIA EM TRADUTOR DO GOOGLE


3 de jan. de 2013

Blogs e canalizações

Um Caminho Para dentro
Que possas caminhar em direção à Verdade de quem realmente és, Essência do infinito Amor.
Que o estar aqui seja presente; e valoroso, haver-se despojado de tua potência e de tuas asas,para viver a experiência de estar separado do Eterno e da Plenitude .
A Verdade é soberana. Muito além das emoções, além do intelecto, dos limites da razão e da consciência ordinária.
Imutável diante do olhar e dos julgamentos. Nada que venha de nós ou de outros a pode abalar.
A Verdade É. Simplesmente isso.
É necessário liberar-se do conhecido, das crenças de quem se acredita Ser, e das projeções que se pode fazer neste mundo.
Não existe experiência na verdade pura, absoluta, apenas vivência. O que antes era uma escolha, só pode ser entrega e descoberta; na profundidade da terra íntima, onde cada passo se torna Paz e clareza, muito além de pretensas certezas.
Os caminhos sempre estiveram no mesmo lugar, Acessíveis aos que buscam com humildade e simplicidade.
Humildade, principalmente em entender que nada pode ser possuído ou controlado por nós, é aceitar não exercer poderes sobre nada, nem sobre ninguém, é reconhecer-se muito mais do que a este mundo pode aparentar, pois a verdade está muito além do que pode ser observado.
O caminho para a Verdade Única é aceitar não ser o mais importante, é deixar-se ‘desaparecer’; passos que a personalidade nem vislumbra trilhar, pois o ego não se reconhece capaz de tão grande gesto, o de reencontrar a si mesmo e identificar-se com a Luz e o Amor que verdadeiramente É.
Que a tua estadia aqui, seja uma autêntica descoberta do caminho ao teu ser, essência da luz e da verdade, àquela capaz de grandes gestos!
Seja abençoado neste, e em todos instantes de nossa eterna vida!
através de Ciça Maria


http://11portal.blogspot.com.br/search?updated-min=2012-01-01T00:00:00-02:00&updated-max=2013-01-01T00:00:00-03:00&max-results=50


M AMIGO - 24-11-2012 - AUTRES DIMENSIONS





Eu sou UM AMIGO. De meu Coração para o Coração de vocês, em Comunhão e na Paz, na Alegria do Amor. Vivamos um instante de Fusão, no coração do Coração.

...Compartilhamento do Dom da Graça...

Irmãos e Irmãs em humanidade, minha intervenção, hoje, está diretamente ligada, pelas palavras e pela Vibração, ao que pode representar a consciência, substituindo esta consciência em seus diferentes componentes em relação ao que foi chamado a a-consciência ou ainda Absoluto ou ainda Parabrahman.

O desdobramento do Coração Ascensional, a Ascensão da Terra, assim como a de vocês, inscrevem-se em suas vivências (ou não, no momento), segundo o lugar em que vocês estão manifestados, segundo o lugar para onde vocês olham e segundo a qualidade, eu diria, da expansão, do desaparecimento, de sua própria consciência. 

Nós devemos, para isso, se vocês quiserem, retornar à própria fonte da consciência. A consciência é sempre uma manifestação, uma expressão, um sentimento, uma percepção, ligados aos campos de experimentação da própria consciência: percepção do ambiente e definição de um ponto de vista em relação a um outro ponto de vista.

Existe uma consciência limitada, fragmentária e parcelar que é aquela do modo de expressão da consciência em meio a esse mundo da Terra. Existe uma consciência que eu tinha exprimido (desde já, à época, dando-lhes o Yoga da Eternidade) como: consciência igual Vibração (ndr: ver a Seção “Protocolos”).

As manifestações Vibratórias que lhes foi possível viver (durante esses anos e ainda agora) lhes permitiram constatar que existia uma adequação, perfeita e total, entre o estado da expressão desta consciência e o estado das Vibrações percebidas e vividas nesse corpo, bem como muitas experiências vividas possivelmente fora desse corpo (quer seja em Estado de Ser, quer seja em sonho, quer seja quando dos diferentes Samadhi ligados ao Si).

Tudo isso desembocou em mecanismos Vibratórios intensos dos quais muitos de vocês são portadores hoje (tremores do corpo, variações térmicas, variações fisiológicas dos mecanismos de funcionamento e de percepção mesmo da consciência), estendendo-se bem além do que era norma correntemente admitida, anteriormente, deste período particular ligado à preparação da Ascensão e à própria Ascensão.

Desde menos de 01 ano do tempo Terrestre de vocês, foi-lhes adiantado algo que ultrapassa toda consciência porque inscrita, justamente, na não expressão e na não manifestação de uma consciência (qualquer que ela seja, em meio a este mundo como em meio ao Estado de Ser).

Não existe, como isso foi definido, solução de continuidade ou de passagem, permitindo-lhes ir de um ponto a outro, exceto entre a consciência limitada e a consciência Unificada. Mas, mesmo a consciência Unificada pode representar, em definitivo (como isso lhes foi explicado de diferentes modos, e como possivelmente vocês viveram-no), uma total oposição com o Absoluto, o Parabrahman, ou a consequência que é Shantinilaya.

A acentuação da percepção Vibratória podia confinar, durante esses últimos tempos, quando do desdobramento do Coração Ascensional de vocês, a mecanismos Vibratórios e tremores tomando o conjunto da caixa torácica ou o corpo todo. A vibração da própria consciência é, pois, de todo modo, modificável para atingir uma espécie de limite de expansão correspondente, no nível de seus envelopes sutis, ao que foi chamado o Corpo Causal, ou se vocês preferem, a heliosfera do Sistema Solar.

O último confinamento ligado ao corpo causal (e, logo, à causalidade da ação/reação) está, aí também, inscrito em meio a um mecanismo Vibratório. A amplificação da Vibração, da percepção clara e consciente dos diferentes níveis Vibratórios do ser que anima esse corpo, vai, em dado momento, (correspondendo ao que foi chamado o Abandono do Si, a Crucificação e a Ressurreição, ou o Renascimento, se vocês preferem), acompanhar-se de um desaparecimento instantâneo do conjunto das Vibrações.

É justamente neste momento (quando a Vibração foi possivelmente vivida e possivelmente cessada) que a consciência não acha mais como se exprimir, se manifestar, segundo um quadro de referência, conhecido ou desconhecido, ou ainda a se manifestar em uma Dimensão ou em outra.

Essa Passagem (que não é uma, uma vez que não há solução de continuidade ou, se vocês preferem, o que é a mesma coisa, ativação do coração do Coração, ou do centro do Centro), chamada a Porta Estreita corresponde muito precisamente à Vibração do Timo, ou ainda do que foi chamado o 9º Corpo ou ponto ER do peito.

A ativação do ponto ER do peito é, ao mesmo tempo, implicado na realização do Si (chamado o Despertar) e também no desaparecimento deste Despertar, não retornando ao sono, mas sim levando à verdadeira Liberdade, traduzindo-se pela movimentação da Lemniscata Sagrada, pela movimentação da Vibração celular, pela movimentação do Canal do Éter, da Onda da Vida, ou ainda do Canal Mariano em vocês, ou ainda pelo Fogo do Coração.

O conjunto desses processos de percepção Vibratória os leva, em um momento preciso que lhes é próprio (aguardando o momento coletivo), a atravessar as limitações de qualquer encarnação, como de qualquer mundo, como de qualquer Dimensão.

Vocês sabem que nada pode ser dito disso, porque isso não concerne uma manifestação qualquer, uma expressão qualquer da consciência, mas sim seu desaparecimento total. Do ponto de vista da personalidade, como da alma (inscritas em uma consciência mais ampla), isso, representando o fim da consciência, põe fim, pois, à experiência da consciência, mas não ao que vocês São.

Do ponto de vista da personalidade, como do ponto de vista da alma, esse ponto de Passagem (que não é uma Passagem), esta Porta Estreita, ou o centro do Centro, representará sempre, para vocês, o medo e o nada porque pertencem ao que não lhes é conhecível nem conhecido, deste lado do Véu. Somente passando para o outro lado (pela cessação da manifestação do Si, como da personalidade, que não é uma negação, mas um princípio de Transcendência e de ultrapassagem) que lhes aparecerá, pelo ímpeto da Onda da Vida, o que vocês São, em Verdade, além de toda consciência (pontual, localizada ou deslocalizada).

Viver isso é viver o que nós chamamos Shantinilaya, porque viver isso os conduz a experimentar não a Paz, mas o estabelecimento da Paz, de maneira permanente, imutável, indefectível e que se amplifica dia a dia.

Enquanto vocês giram (se eu posso me expressar assim) em torno do centro do Centro, isso significa simplesmente que existe, em vocês, no seio da consciência (seja ela limitada, fragmentária, como consciência expandida do Si ou ilimitada), elementos chamados de resistência, de oposição ou de confrontação à Luz que vocês São.

Esses elementos podem pertencer tanto aos últimos medos da personalidade vindos à tona atualmente como ao apego ao próprio Si, ou seja, a Luz vivida como exterior, como objetivo, como meta, como ideal e não como Verdade eterna que não depende de nenhuma distância, de nenhum tempo, de nenhuma evolução.

Vocês devem passar esta Porta Estreita. Essa Passagem (que não é uma Passagem) foi chamada o centro do Centro ou Porta Estreita, em referência ao momento em que é preciso deixar tudo o que vocês se atém, mesmo a expressão do Si, mesmo a expressão de sua consciência a mais infinita e a mais ilimitada.

Enquanto vocês permanecem no nível da personalidade ou do Si, este aspecto de não consciência, ou a-consciência, representa e representará sempre (tanto para a consciência fragmentada quando para a ilimitada) um paradoxo, algo de antinômico, algo que evoca o nada, o vazio e, sobretudo, o medo arquetípico da perda de si mesmo. É este medo que lhes é dado a viver, que lhes é dado a estar confrontado.

Segundo os movimentos que vocês mesmos manifestam, em meio à sua consciência em relação a esta a-consciência, traduzem-se em vocês momentos cada vez mais rápidos e fugazes de expansão e de contração. Se a expansão tende a tornar-se muito importante, fazendo partir e voar em brilhos os últimos limites do confinamento devidos a sua presença na Terra, neste momento, se restabelecem (como, talvez, vocês o vivem) sensações de laços no nível dos punhos e das virilhas impedindo-os literalmente de desdobrar o Coração Ascensional além deste universo.

Isso foi colocado a fim de permitir-lhes oscilar em torno desse ponto central, a fim de aproximá-los o mais possível. O ponto mais próximo foi definido, no seio da consciência, como a Infinita Presença ou a Última Presença, representada pelos diferentes Samadhi e, em particular, o Maha Samadhi da consciência Turiya.

Colocar fim a isso (não por um ato de vontade ou de decisão, pessoal ou da alma, mas sim por uma rendição sem condição à Luz) os faz viver o que não é uma Passagem, mas que, contudo realiza a oportunidade de estabelecê-los no que foi chamado Absoluto na forma.

Vocês estão simplesmente inscritos em uma forma que vocês sabem e reconhecem como efêmera. Vocês estão inscritos em uma manifestação da consciência (quer ela seja ampla ou restrita) que também (mesmo em seu aspecto ilimitado e mais expandido possível) lhes aparece como efêmera e não eterna. Com efeito, nenhuma consciência (qualquer que ela seja, mesmo a mais ampla em meio a esse mundo) não pode revelar outra coisa além de seu aspecto ilimitado. A própria consciência ilimitada permite estar ligada ao conjunto das dimensões, ou seja, de não mais estar localizada, tributária de uma forma, de um tempo ou de um espaço. Mesmo se existem (se podemos dizer) outros tempos, outras formas, outros espaços, que lhes apareceriam, do ponto de vista de vocês, como ilimitados.

Esta ilimitação não é a Eternidade: ela é uma aproximação, uma condição primeira.A refutação da Vibração, como a refutação do Si (não mais levada de modo longo, por uma pesquisa exaustiva e um princípio de refutação do que é efêmero, mas sim como a aceitação total e incondicional da Luz) os conduz a ser o que vocês São, na Eternidade, ou seja, o Absoluto, que contém e manifesta a Luz.

A analogia que nós podemos encontrar na presença do mundo de vocês seria o que foi chamado o elemento central representando a Fusão dos quatro Elementos (chamado o Éter). O Éter da Terra foi rarefeito e amputado, de diferentes modos, não lhes dando possibilidade de conceber, de perceber o que há além da consciência.

Somente um evento maior (este evento maior que pode ser definido mesmo como traumatizante pela própria consciência) deve se produzir a fim de fazê-los (se já não foi feito) descobrir (qualquer que seja o objetivo, qualquer que seja a finalidade, qualquer que seja o desejo de vocês) o que vocês São, além, justamente, de qualquer desejo, de qualquer finalidade e de qualquer objetivo. Isso pode representar uma carga emocional e uma angústia importantes para os que não o viveram.

Vocês sabem, a Liberação está diretamente ligada à ativação total das estruturas Vibrais presentes nesse corpo, bem como seu desaparecimento, pelo princípio da Unificação Elementar. A ação da Onda da Vida, bem como do Canal Mariano e do Coração Ascensional, permite, para o conjunto da humanidade, realizar (nas condições que eu qualificaria de ideais) essa Passagem, que não é uma Passagem.

Qualquer que seja o destino de vocês, qualquer que seja o que vocês supõem como evolução, como transformação e como Ascensão, a passagem para este Absoluto (do ponto de vista de vocês, enquanto que nada, vazio, fim da consciência) põe fim a um certo número de ilusões concernentes à própria consciência (quer ela seja limitada, fragmentária ou ilimitada).

O Absoluto contém todas as experiências, mas não é nenhuma experiência, em particular. Passar da consciência Desperta à consciência Liberada e à própria Liberação, passa bem, efetivamente, pela passagem dessas diferentes etapas chamadas Choque da Humanidade, a título individual e, enfim, coletivo.

O conjunto da ação dos elementos se produz, antes de tudo, sobre o que é observável. Eu não retornarei sobre isso porque aquele que tem olhos para ver, orelhas para ouvir e um intelecto como ferramenta que lhe permita se informar, está em condições de achar o conjunto das modificações da consciência da própria Terra, assim como de sua expansão (bem real) precedendo sua Ascensão.

O que se passa na Terra, se passa em vocês. Alguns de vocês, tendo liberado sua própria consciência dela mesma (isto é, estando estabelecidos Absolutos e manifestando, pois, Shantinilaya) são, como vocês sabem, os Liberadores da Terra que, por sua presença, permitem à consciência de se expandir sempre mais.

O limite da expansão da consciência ilimitada não é propriamente um limite, mas sim um Basculamento e uma Reversão, que se produz pelo centro do Centro, permitindo-lhes passar ao outro lado do Véu, do conjunto dos Véus (quaisquer que sejam: astral, mental, ou causal). Isto está diretamente ligado à capacidade de vocês de não mais interrogar a própria consciência.

Os elementos lhes foram dados. Os apoios sobre os quais vocês podem se apoiar, com força, foram representados (e são sempre representados) pela Humildade, a Simplicidade, a Transparência e a Infância.Aplicar isso no nível de sua vida, de maneira natural e simples, pode favorecer o desaparecimento das oscilações entorno desse centro do Centro, dando-lhes uma estabilidade, em um primeiro tempo, de sua consciência. É no seio desta estabilidade (feita de não-movimento, de não-percepção, de Alegria extrema) que pode produzir-se a vertigem do Vazio e do Nada (através do Abandono de seus próprios apegos à sua própria personalidade), que pode se realizar a Fusão da Onda da Vida com o Fogo do Coração, com o Canal Mariano, permitindo-lhes estabelecer-se além de todo estado, ou seja, no Absoluto.

O que se desenrola atualmente sobre a Terra, como em vocês, é uma espécie de confrontação, de justaposição e de superposição entre a consciência limitada de uma parte, e a consciência ilimitada de outra parte; e de um outro lado, entre a consciência ilimitada e o que nós chamamos a a-consciência (Absoluto com forma ou sem forma). Este Absoluto de que nada pode ser dito, uma vez que, propriamente falando, não existe mais percepção, definição de uma qualquer consciência, mas simplesmente seu reflexo, que é Shantinilaya.

Quanto mais vocês se aproximam do centro do Centro, paradoxalmente mais podem se produzir Vibrações intensas da consciência, até mesmo desestabilizantes, e, ao mesmo tempo, em superposição, algo de indefinível assemelhando-se a uma Paz ou a uma Alegria, mas imóveis.

É em meio da Imobilidade a mais total, no “permanecer tranquilo e nada fazer”, que se situa o desaparecimento da própria consciência, em prol da a-consciência. Tanto para a alma como para a pessoa, como para tudo o que é expressão da consciência, a não expressão da consciência não faz sentido.

Este é o ponto de vista da consciência, mas vocês não são simplesmente uma consciência que se exprime e se manifesta. Vocês são o próprio suporte desta consciência, situando-se, por essência e por definição, no montante, se eu posso me expressar assim, ou na finalidade, no aval, de toda expressão e de toda manifestação da consciência. Vocês não podem manter este estado por uma definição qualquer. Vocês não podem apreender disso outra coisa que, justamente, o que nós chamamos a Morada da Paz Suprema.

A Morada da Paz Suprema (qualquer que seja a consciência: limitada e ilimitada, presente ou não presente) não pode, em acaso algum, afetar o que quer que seja que vocês tenham vivido, o que vocês vivem, enquanto Shantinilaya. A consciência torna-se, então, o servidor não da vontade pessoal, não mais o da vontade da Luz (que representa o Abandono à Luz), mas sim a expressão de uma forma de Totalidade infinita, indefinida, indescritível, não localizável, não perceptível e não manifestada.

As oscilações da consciência, ou as diferentes passagens, de uma a outra, os estados até a Infinita Presença, são responsáveis (neste período de justaposição das diferentes consciências, como das diferentes roupagens da Terra, em vocês) do que podem representar as flutuações vividas como agradáveis ou desagradáveis, segundo o que é tocado, segundo o que é impactado.

Se vocês conseguem permanecer Tranquilos, transcender e ultrapassar a manifestação, qualquer que seja ela (eu digo bem: qualquer que seja ela), de sua consciência, quer seja na maior Alegria como no maior sofrimento, isso não fará nenhuma diferença. Existe, com efeito, algo que subentende a consciência, que não é manifestado, que não é expresso e é muito precisamente o que vocês São, quando da cessação de toda consciência, de toda individualidade, de toda personalidade, como de toda alma.

Vocês são (e nós lhes repetimos vária vezes) totalmente livres para estabelecerem-se onde vocês desejarem. Tanto mais que vocês não podem fazer (contrariamente à consciência, em seus aspectos limitados ou ilimitados) do Absoluto, um objetivo qualquer. Pois, toda noção de objetivo cria uma separação e uma distância e, pois, mantém a ilusão de um caminho a percorrer.

Enquanto vocês creem estar submetidos a um caminho a percorrer, enquanto vocês estão submetidos a uma consciência (quer ela seja a de sua personalidade ou sua história, quer ela seja mesmo a do Si), vocês ainda estão na Ilusão em relação à Verdade do Absoluto. É claro, as verdades, relativa e absoluta, são contextos que lhes foram amplamente explicados pelo Arcanjo ANAEL, mas também, em parte, por mim mesmo, como também por IRMÃO K.

Tudo isso são elementos que representam, de todo modo, marcadores e limites sobre o que representava, até agora, para vocês, um caminho de evolução, de transcendência ou de Ascensão. Realizar o que vocês São (além de tudo isso e além de toda consciência) põe fim à ilusão de um objetivo, à ilusão do tempo, à ilusão do espaço, à ilusão deste corpo. E o único testemunho disso será sempre (quando da aceitação, quando da ultrapassagem e da transcendência dos medos e dos apegos da própria personalidade): Shantinilaya.

Enquanto vocês se colocam a questão do Absoluto, vocês não estão nele. Do mesmo modo, enquanto vocês se colocam a questão da ilimitação da consciência, partindo do ponto de vista de sua consciência limitada, não existe praticamente nenhuma possibilidade, nenhuma possibilidade para que vocês realizem o Si. 

O Si somente sobrevém pelo Abandono à Luz, quer este Abandono à Luz seja realizado pela amplificação Vibratória, pela experiência da quase-morte, pela meditação ou por qualquer outro processo, possível e imaginável (e eles são inúmeros).

Porém, o Si é ainda uma manifestação da consciência. Manifestar a a-consciência é estabelecer-se além de toda projeção, de toda manifestação, de toda percepção. A Vibração os conduz até aí, porque o Si era, até o momento, o melhor modo de realizar o que vocês São, pelo Abandono do próprio Si.

Hoje, pelo fato das circunstâncias da Liberação da Terra, pelo fato da ação conjunta dos Elementos (em vocês e na Terra) bem como da Fusão deles, levando-os ao que eu chamaria o Éter primordial, na falta de outro termo, aparece-lhes nesse corpo um certo número de modificações vividas com mais ou menos Transparência, mais ou menos facilidade e mais ou menos evidência.

No máximo, vocês aceitarão (como eu lhes repeti inúmeras vezes) permanecer Tranquilos face a isso, no máximo vocês realizarão o que vocês São, além de qualquer estado de consciência, de qualquer expressão dela mesma, de qualquer manifestação dela mesma. Encontrar isso é encontrar sua herança, é viver (talvez por antecipação) o Juramente e a Promessa dA FONTE. Isso necessita ultrapassar um certo número de medos, mas essa ultrapassagem não pode se fazer, de modo algum, agindo contra esses medos.Porque tudo o que vocês querem se opor, inevitavelmente se reforça. 

Aí está o papel da consciência, pela Atenção e Intenção, de realizar e criar, real e concretamente, seu próprio papel, seu próprio mundo de manifestação que lhes é próprio. Isso foi levado em conta, porque foi testemunhado, de múltiplos modos, por inúmeros seres, durante o século XX, sendo testemunhado seja do além, seja de suas vidas ou de sua experiência no momento de uma experiência de quase-morte [EQM], ou ainda, de uma experiência espontânea. 

Porém, o que se situa no nível deste invisível não pertence à consciência ilimitada. É o outro lado da moeda, mas vocês estão sempre na moeda e são parte interessada. Ir além é aceitar, em princípio e em Verdade, que tudo isso tem somente um tempo, é somente efêmero e que, como isso foi expresso, nenhum Efêmero da consciência os conduzirá à sua Eternidade. No máximo, poderá levá-los a viver a consciência infinita e ilimitada da expressão do Si, em seus aspectos mais bem-sucedidos.

A reminiscência dA FONTE, como a reminiscência do Absoluto, põe fim ao confinamento. A Onda da Vida espalhou-se pela Terra. É a própria Onda da Vida, por meio do Núcleo Cristalino da Terra, que reconectou o centro vital chamado Baço, à sua Eternidade, pondo fim à atração da alma para a materialidade e permitindo, realmente, não de renegar a Terra, não de renegar a materialidade, mas sim de conduzi-la a sua própria transcendência, a sua espiritualização, a sua elevação e a sua Ascensão.

O que acontece na Terra, no nível dos Elementos (como vocês o sabem e o vivem), se desenrola do mesmo modo em vocês. 

Este período que vai se abrir em uma semana vai conduzi-los a experimentar, nesse corpo em que vocês estão, cada vez mais manifestações do Éter. Quer seja por modificações térmicas, múltiplas e fisiológicas, estas tornar-se-ão cada vez mais consequentes e os levarão, se já não é o caso, a reconsiderar o Absoluto, não como um conceito, mas mais como um impulso para deixar todo apego a qualquer Efêmero, a qualquer corpo, a qualquer pessoa, como a qualquer consciência, qualquer que seja a sua expressão e manifestação.

Isso não necessita nenhuma prática, nenhum exercício, mas simplesmente de deixar fazer o que se desenrola em uma ou no conjunto das estruturas que estão ativas em vocês. Como eu já exprimi, os diferentes yogas que eu lhes comuniquei permitiram focalizar a consciência em nós Vibratórios que permitiam a superposição progressiva do corpo efêmero com o Corpo do Estado de Ser.

A justaposição do Corpo de Estado de Ser e do corpo de personalidade os conduziu a viver o Si. A justaposição da Onda da Vida com o Si deve conduzi-los a abandonar o Si, se tal é sua Liberdade de estar.

Sem, todavia, fazer outra coisa que Abandonar o Si, não por um ato de vontade, não por uma ação da Luz dirigida a alguma parte em si ou ao exterior de si, mas sim como a vivência da evidencia da Inteligência da Luz, a vivência de seu sentido organizacional, de sua comunicação, de sua Radiância, de sua Irradiação, não levando em conta qualquer Atenção, qualquer Intenção, qualquer Ética e qualquer Integridade que foram, entretanto, necessárias para estabelecer o Si.

Ver a Ilusão não permite extrair-se dela, mas sim compreender suas regras, não mais do interior mas sim de um outro ponto de vista que é aquele seja da consciência ilimitada, de maneira mais fundamental e direta, pela presença do Absoluto, cujo testemunho será e permanecerá sempre, nesse tempo, o que nós chamamos Shantinilaya.

A Morada da Paz Suprema não é uma Alegria. É um estado de Paz intensa, que se traduz por processos de entorpecimento do corpo, podendo suceder a fenômenos de Vibrações ou de tremores de tal modo intensos que o corpo fica muito sensível, hipersensibilizado, até o momento em que, cessando toda atividade da consciência, vocês deixam desaparecer esta sensação. 

Quando não existe mais percepção do corpo, quando não existe mais percepção da própria consciência, quando não existe mais a percepção de um tempo e de um espaço, de uma limitação ou de uma localização qualquer, então, o movimento em torno do coração do Coração pode, enfim, cessar. Pela Tranquilidade de seu ser, vocês descobrirão o não-Ser, o Absoluto que vocês São, de toda Eternidade, que jamais se moveu, jamais foi consciente, jamais se exprimiu e jamais se manifestou, em qualquer Dimensão que seja. 

Esse desafio vocês são chamados a viver, isso lhes foi reafirmado, há pouco tempo: quer isso seja sob a forma de Choque, quer seja sob a forma de medo, de cólera, pouco importa. Virá, inevitavelmente (se já não o vivem), esta negociação com sua própria consciência, isto é, o momento em que vocês discutem entre o que vocês São, o que vocês creem ser e o que, possivelmente, vocês poderiam ser.

Essas oscilações em torno do centro do Centro são as interrogações da consciência. É em meio a este espaço de flutuação que se manifestam, em vocês, ao mesmo tempo, os sintomas corporais, como os sintomas do humor ou de seu comportamento. Sendo confrontados, vocês mesmos, a essas oscilações e esses movimentos (muito lógicos e muito justificados, pelo fato mesmo do princípio de superposição e de justaposição), então, neste momento, vocês saberão, de maneira indefectível, que vocês estão lá, quase completamente.

Basta, neste momento, distanciarem-se de qualquer manifestação da consciência, quer seja a Alegria, quer seja a cólera ou o medo, ou ainda a expressão do próprio Amor. Se vocês conseguirem ir, de todo modo, além disso, a atravessar isso, vocês constatarão que sempre estiveram do outro lado. 

Neste momento, somente neste momento, vocês viverão o que quer dizer Shantinilaya, não mais como uma experiência, mas como um estado cada vez mais permanente, cada vez mais profundo, cada vez mais estável, cada vez mais imóvel, do que representa o seu Ser, aqui, nesse mundo, não mais dependendo de qualquer circunstância temporal, qualquer circunstância ligada a sua história pessoal, como esse corpo ou como ao conjunto dos diferentes setores da vida de que vocês levaram até agora.

Isso os conduzirá, então de maneira cada vez mais tangível para vocês, a ser o que vocês São, além de todo ser. Esse movimento, eu os lembro, é totalmente natural. Ir da personalidade ao Si necessitou um caminho (ou, em todo caso, a ilusão de um caminho) em meio a uma verdade relativa, tendo os levado a focalizar sua consciência e a viver experiências e estados cada vez mais intensos e cada vez mais marcados.

Como vocês, talvez, constataram, sua própria confrontação entre a consciência pessoal e a consciência ilimitada do Si permitiu-lhes criar um sentimento, talvez de expectativa, talvez de esperança, talvez de impaciência, até mesmo uma solução de rejeição dos processos Vibratórios, pelo fato que vocês não tivessem encontrado até agora, talvez, correspondência ou ressonância entre o que era vivido em vocês e o que vivia o mundo, de uma maneira geral.

Todavia, se vocês aceitarem largar também isso, e de largar, desse modo, também, todo ponto de comparação, todo ponto de justaposição e todo ponto de possível confrontação, então, vocês se fundirão no que vocês São, além de todo ser. O que acontece, nesse momento, não é, pois, nada além da observação, não mais das sombras (como foi o caso da clarificação pela Luz), mas sim de assistir em si mesmos o desenrolar da ação da Luz.

Seja se vocês veem a Luz e estão Despertos; seja se vocês percebem a Luz e estão, também, Despertos; seja se vocês tornam-se o que vocês São, em Eternidade, além de toda consciência, ou seja, a Luz e o próprio Amor. Neste momento não pode existir a mínima dúvida, a mínima interrogação, a mínima questão. Porque a resposta será sempre a Morada da Paz Suprema.

Várias Estrelas testemunharam, no curso desses anos. Vários místicos também trouxeram sua pedra ao princípio da Unidade e a este Absoluto que subentende tanto a Unidade como a Dualidade. Assim, sejam não mais somente atentos, não mais somente o observador do que acontece (tanto neste corpo como no mundo), mas tornem-se, realmente, esta Luz que parece chegar do cosmos, do centro da galáxia, do Sol, como também do Núcleo Cristalino da Terra. 

Integrando esta tripla União vocês integrarão a tripla Liberação de vocês: a de Samsara (dos ciclos da reencarnação), dos ciclos da Ilusão e dos ciclos do Si. Vocês serão liberados do corpo, da matéria, da alma e viverão os domínios da Eternidade do Espírito e do Absoluto.

Eu torno a precisar esses elementos, a fim de bem fazê-los compreender que é diferente de integrar o Si por uma ascese e um caminho percorrido (mesmo se foram, para muitos de vocês, etapas indispensáveis).

Hoje, a Liberação da Terra, a aproximação do Centro Galáctico, bem como do que será visível, em muito pouco tempo em seus Céus, de maneira indiscutível e coletiva, vai permitir-lhes integrar este último Choque de compreensão do Efêmero em relação à Eternidade. (Nota MM: H E R C Ó...)

De compreensão e de vivência do que representa a consciência, em seus diferentes aspectos, em suas diferentes facetas e o que representa o que é a a-consciência, não como uma abordagem possível de experiências, mas, nós esperamos, para muitos de vocês, como um estado de fato já cumprido, já manifestado. Extraindo-se assim, de maneira definitiva, de tudo o que nós, Orientais, chamamos, desde séculos, de Maya.

Minha exposição é bem curta, porque é, antes de tudo, portadora desta Vibração da Infinita Presença. Se vocês têm (e nos resta tempo) interrogações em relação à própria consciência, eu posso trazer um esclarecimento suplementar. Mas, eu lhes peço para evitar a armadilha de me pedir para falar do Absoluto, do qual nada pode ser dito.

Questão: que fazer para viver esses estados de maneira permanente?
Justamente: nada fazer.

Isso foi explicado e demonstrado de múltiplos modos. Mas enquanto tu persistires em querer fazer ou em perguntar o que fazer, tu não podes Estar neles. O próprio sentido da existência desta questão, em ti (e não necessariamente dirigida a mim) traduz a lacuna. Esta lacuna é crer que há um “fazer”.

O próprio modo pelo qual tu colocas esta questão traduz a vontade de fazer. É justamente no aniquilamento de todo fazer e de toda vontade, realizado pela Crucificação e o Abandono do Si que se vive o Absoluto. Certamente não fazendo outra coisa. Eu os recordo também que o fim das Linhas de Predação coletivas da Terra (como isso foi explicado por nosso Comandante) (ndr: ver a intervenção de O.M. AÏVANHOV de 04 de setembro de 2012) bem como o enfraquecimento de suas próprias Linhas de Predação (ligadas apenas aos reflexos de sobrevivência ligados à competição, à predação e à consciência desse mundo), também desaparecem desde o instante em que tu aceitas algo que te parece um nada.

A percepção de um nada é apenas o reflexo da inversão de vocês e do confinamento desse Sistema Solar. Se tu imaginas ainda um “fazer”, eu só posso te aconselhar a ler novamente o que foi dito por nossa Estrela THERESA (ndr: ver sua intervenção de 24 de novembro de 2012). Mas, eu lembro também, para aqueles que ainda não estão estabelecidos no Absoluto, que esse movimento em torno do centro é uma constante. 

Quer isso seja em Alinhamento, em meditação ou de maneira inesperada, vocês têm experiências de consciência cada vez mais profundas, cada vez mais expandidas e cada vez mais (às vezes) confusas quanto a esta noção de passar de um estado a outro com cada vez mais facilidade.

É justamente esta mobilidade da própria consciência (nas manifestações Vibratórias, no aparecimento das modificações fisiológicas), é esta aparência, para vocês, de movimento e fugacidade que, justamente e paradoxalmente, os conduzirá, de maneira mais segura, à Imobilidade e ao “permanecer Tranquilo”.

Questão: quando a personalidade se agarra, no momento do Basculamento, não há nada a fazer? 
Estritamente nada. É sempre a consciência da personalidade que te fará crer que há alguma coisa a fazer, alguma coisa a construir, alguma coisa a desconstruir. A lógica da ação/reação será sempre ação/reação. Quer seja na forma de emoção, quer seja na forma de compreensão mental, nenhuma dessas soluções está em condições de fazê-los sair do que vocês creem ser.

Questão: o que foi chamado planeta-grelha seria o momento em que cada um pode sentir ou viver a Vibração da consciência em si?
Sim. O que foi chamado, com um certo humor, o “planeta-grelha” corresponde ao Fogo do Amor que vem queimar o conjunto e a totalidade do que é efêmero. Há, pois, esse processo de encontro entre os aspectos multiformes da consciência coletiva, desde a consciência limitada, pessoal e individual, passando pela consciência coletiva ou egrégora de pensamento, ou Sistema de Controle do Mental Humano, ou ainda egrégora emocional da humanidade, representando o que pode restar de crenças, de ideais e de ilusões.

No momento em que o Fogo do Amor se derrama, em totalidade, não mais somente no ser Interior que vocês são, mas sobre a Terra, há, neste momento, um aspecto Vibratório extremo que não pode se acomodar em nenhuma presença de matéria carbonada, qualquer que seja. É o momento de Transcendência (chamado “planeta-grelha”) que virá realizar o Juramento e a Promessa. 


Da faculdade de vocês em abordar esse processo (porque ele já chegou, pelas suas Vibrações vividas ou pela ausência e interrupção das Vibrações que lhes conferem Absolutos), tudo isso é chamado, efetivamente, a tornar-se um momento coletivo e sincrônico nesse Sistema Solar. Somente aquele que oscila entre a consciência limitada e a consciência ilimitada, o Efêmero ou a Eternidade, poderá, por sua vez, ser afetado por suas oscilações, suas interrogações, seus questionamentos, suas dúvidas, mesmo suas renegações.

Este instante (que ninguém conhece a data, porque ele já está atualizado, como lhes disse o Comandante, em todos os planos sutis) chegou mesmo para modificar seus corpos etéricos e para realizar (pela superposição e re-síntese) um novo corpo etérico chamado Éter de Fogo, que vocês vivem através da modificação de sua própria fisiologia.

Quer vocês se tenham tornado, em totalidade, esse novo Éter de Fogo, ou quer vocês estejam em transição para isso, há, bem evidentemente, esses processos de oscilação, de passagem instantânea de um estado de consciência a outro, esta possibilidade em ver também flutuações fisiológicas do humor, das emoções, de seu mental, extremamente rápidos.

Aquele que se instala na Tranquilidade do Absoluto vê isso como exterior ao que ele É. E é realmente isso. Mas, enquanto tu não estás no Centro, no coração do Coração, tu perceberás sempre isso como uma ação de tua própria consciência ou de tua própria reação, da interação entre tua consciência limitada e ilimitada ou ainda entre tua consciência pessoal e a consciência coletiva. Integrar isso é se aproximar, se eu posso dizer, ainda mais do centro do Centro.

Nós não temos mais questionamentos, nós o agradecemos.

Irmãos e Irmãs em humanidade encarnada, eu lhes proponho alguns momentos de Coração a Coração na Unidade da Luz e da Verdade.

Eu rendo Graças por sua Presença e rendo Graças por sua consciência e rendo Graças pelo que nós Somos, todos. Acolhamos, juntos.

...Compartilhamento do Dom da Graça...

Eu sou UM AMIGO. De meu Coração ao Coração de vocês, unidos no mesmo Coração e com Amor. Até mais tarde.

_______________________________________________________________________________
NDR

Ponto ER do peito: sobre o eixo do esterno, em sua parte superior, acima do chacra do coração, sobre a protuberância do esterno chamada ângulo de Louis.


Mensagem de UM AMIGO no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1703
24 de novembro de 2012 (Publicado em 25 de novembro de 2012)
Tradução para o português: Dionéia Lages




12 de ago. de 2012

Julho - mensagens de Autre Dimensions

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http://a-casa-real-de-avyon.blogspot.com.br/2012/07/bidi-1-13-07-2012-autres-dimensions.html



sábado, 14 de julho de 2012
BIDI 1 - 13-07-2012 - AUTRES DIMENSIONS
BIDI 1 - 13-07-2012 - AUTRES DIMENSIONS



Bem, BIDI está com vocês.

E eu os saúdo.

Antes de começar, eu tenho a precisar que essa forma de conversa será, doravante, concluída.

De fato, tudo o que concerne aos dados gerais sobre o Absoluto foi-lhes dado.
Contudo, não creiam ter terminado comigo, mas nossas próximas trocas mostrarão a vocês, eu espero, o próprio princípio da refutação e da conduta que lhes será a mais proveitosa (se tal é sua escolha).

Eu os convido, portanto (se isso é, para vocês, importante), a ler e reler – ou escutar – o que eu já disse. Eu os lembro de que o impacto de nossas conversas faz-se de dois modos distintos. O primeiro é a resposta às suas questões: estas – orais – criam, em vocês, o que eu chamaria um movimento.

O movimento das palavras nada é.
O que é importante, nesse primeiro tempo, não é qualquer compreensão intelectual, mas, efetivamente, a ação direta do que é emitido entre nós. A compreensão – no sentido intelectual – faz o objeto da leitura da questão e da resposta.

Há, portanto, efetivamente, dois tempos: um primeiro tempo que vocês nomeariam – em suas palavras – Supramental, e um segundo tempo que se dirige à personalidade.

O objetivo, eu os lembro, não é apreender a personalidade, mas, efetivamente, desapreender-se dela, a fim de dar-se a ver – para além do que é visto – o que vocês São, em Verdade, bem além do jogo da encarnação, bem além desse saco de alimento, desse saco de pensamentos ou de suas emoções.

A Vibração emitida é o que é – neste período que vocês vivem – o elemento o mais adequado, que permite criar essa ruptura, essa solução de descontinuidade, que os leva a reposicionar o que eu nomeei o ponto de vista.

O apoio de meus escritos vem, em um segundo tempo, como um elemento de lógica racional e cartesiana, que permite ao ego, aí também, enfraquecer as próprias zonas de resistência dele.

Entenda-se que, qualquer que seja o impacto Vibratório, qualquer que seja a lógica cartesiana (que lhes é dada a ouvir, a perceber, a sentir), o elemento que continuará essencial e importante é a qualidade – para além da Vibração – de sua recepção no Amor e no Coração (mesmo se, voluntariamente, minha voz tenha um impacto que é situado acima do Coração), que permite liberá-los, com isso, dos condicionamentos (das crenças, das suposições, de tudo o que é efêmero, de tudo o que é ilusório), a fim de pôr a nu o Coração de quem vocês São, para além, mesmo, do «Eu sou», para além, mesmo, da Consciência.

Isso dito, podemos começar.
Eu esclareço que o nascimento, em sua consciência, no «Eu sou» (e na Existência, para muitos de vocês), de estruturas nomeadas Antakarana (ou Canal Mariano), permite reduzir a potência Vibratória destinada à sua garganta.

Podemos começar.

Questão: eu não consegui liberar uma pergunta?
Se não há questão, então, isso requer uma única resposta: esqueça-se.
Buscar uma questão é, já, uma projeção (necessária, porque solicitada por meus cuidados).

Se nada pode aparecer em uma projeção, se o espaço de seu mental permanece – e continua – vazio, então, inevitavelmente, esse vazio desembocará na própria resposta.

A questão faz apenas traduzir o sentido de uma interrogação.
A resposta – além mesmo do que eu possa dizer, além mesmo do que vocês possam ler – resume-se em uma única questão: «quem eu sou, além do «Eu sou»?

E, enquanto há um «quem», há um sentido de uma identificação e, portanto, de uma projeção e, portanto, uma negação do Absoluto, porque o Absoluto não é mais uma pessoa, mesmo se o saco esteja aí, mesmo se a vida aja por si mesma, mesmo se vocês deixem desenrolar-se o que se diz, apenas a partir do momento em que seu olhar e toda observação deixam lugar ao Absoluto.

Eu o convido, portanto – uma vez que você não tem questão – a responder à minha questão, quando eu voltar: «quem é você?», ou, então, se prefere: «você tem o sentido de ser uma pessoa?».

Questão: vários intervenientes falam-nos de efetuar uma escolha: ou aquela de deixar o Absoluto desvendar-se, ou voltar, entre aspas, a uma Dimensão (como aquela de nossa origem estelar, por exemplo). Nós temos, realmente, ainda, a escolha, ou essa escolha já está estabelecida (e isso, talvez, mesmo antes do início dessa vida)?

Por outro lado, se escolha há, como estar, verdadeiramente, certo de que, no fundo de nós mesmos, está-se pronto para ser, entre aspas, Absoluto ou que se tem, ainda, sede de experiências?
O Absoluto não conhece essa vida, nem vida alguma: ele saiu desse saco, ele deixa esse saco viver. A partir do instante em que há o sentido de uma questão, em relação ao desenrolar temporal e linear, há, obviamente, não Absoluto. A partir do instante em que a consciência existe em um «Eu» ou um «Eu sou» (na crença em uma encarnação qualquer), há persistência da experiência.

Assim, portanto, no modo pelo qual você formula sua própria questão, você continua sob a influência da lei de causalidade e, portanto, sua consciência é projetada. Ainda uma vez, não há qualquer julgamento, mas, simplesmente, o fato de atrair sua consciência para o que ela acaba de emitir.

O Absoluto sempre esteve aí.
É a projeção da consciência que o distancia dele.
Crer nessa vida – crer que você vive o que você vive – coloca-o, de maneira irremediável, no «Eu» ou no «Eu sou». Então, o «Eu sou», como nas camadas de cebola, é, por vezes, necessário, mas é preciso estar, efetivamente, consciente de que o «Eu», mesmo da consciência, é apenas repetição, projeção e olhar exterior.

É preciso soltar, também, isso.
O Absoluto não é uma evolução.
A evolução pertence ao «Eu» e ao «Eu sou».
O Absoluto não é concernido por qualquer evolução, qualquer melhoria, qualquer transformação, qualquer Vibração: é o estado que é além da consciência e além de todo estado.

Se, um instante, o corpo não é mais percebido; se, um instante, o mental não está mais ativo; se, um instante, as Vibrações cessam, você se junta ao estado chamado Maha Samadhi ou Turiya, que lhe dá a viver a experiência da Infinita Presença.

Os contatos – sejam os nossos, entre nós, sejam aqueles de entidades bem além desse plano – levam-nos, progressivamente, a realizar a Dissolução. Em caso algum isso pode ser uma escolha efetuada pelo consciente, seja no «Eu» ou no «Eu sou». Apenas quando você solta o «Eu», apenas quando você solta o «Eu sou», quando aceita desaparecer, inteiramente, é que a Liberação ocorre.

Sem isso, não há Liberação.
Enquanto você crê ser, você não pode Ser no Não ser.
Você não pode estabelecer-se Absoluto.

E, portanto, sendo parte de uma evolução, de uma transformação, de uma Vibração, você permanece nesse espelhamento (nessa projeção nomeada consciência), enquanto há consciência moral, enquanto há consciência do «Eu sou», enquanto há um «Eu sou Um» (que foram, no entanto, certamente, para muitos de vocês, etapas importantes, com um sentido importante e uma missão importante).

Mas compreendam, e apreendam que não há missão alguma.
Enquanto vocês procuram um sentido na encarnação, enquanto procuram um sentido em qualquer espiritualidade, continua o «Eu sou» e continua a Ilusão e o efêmero.

Ser Absoluto não pode ser, em caso algum, uma crença nem um estado.
Mas só aquele que o realiza, para além de toda Realização, sabe disso.
Como dizia o Comandante (ndr: Omraam Mickaël AÏVANHOV), fechado em um saco – que ele chamou frasco – como você quer conhecer o que está fora de seu frasco, qualquer que seja esse frasco?

Só a consciência crê poder encontrar-se.
Ela não se encontra, jamais, porque nada há a procurar.
O trabalho que vocês realizaram, no «Eu sou», permitiu instalar o que vocês nomeiam Canal Mariano (acesso à Multidimensionalidade), mas não é, e em caso algum, o objetivo.

Esse objetivo é temporário, transitório e efêmero e não os faz, de modo algum, sair do efêmero. O medo é o elemento motor: o medo da perda da individualidade, o medo da perda da personalidade, o medo do neant. Porque, de seu ponto de vista, o que vocês nomeiam neant é vazio, é absurdo, enquanto, de nosso ponto de vista, é esse saco que é absurdo. Os pontos de vista não são os mesmos.
Cada um tem sua Verdade.

Mas existe apenas uma Verdade Absoluta.
É claro, todos os princípios existentes nesse mundo, nesse saco de alimento, nesse saco de pensamentos têm uma lógica que lhes é própria, baseada na Dualidade. Outro olhar os faz mergulhar na Unidade – para além da Dualidade – e penetrar os espaços da não Dualidade, realizando a Passagem do «Eu» ao Si. Resta, agora, a Passagem ao não Si que é, eu os lembro, a única coisa que é Absoluta, Eterna.
A única Realidade.

Mas, enquanto estão – o que nomeiam, vocês mesmos – no caminho, vocês não podem revelar o que vocês São, para além do ser.

Vocês apenas podem, perpetuamente, continuar.
E esse perpetuamento não é infinito: ele se repete como um círculo que gira em si mesmo (ou uma espiral, se preferem), a partir do instante em que vocês saem do confinamento dito inicial.

Se eu tanto insisti no fato de que vocês não são esse saco, de que vocês não são qualquer regra que adotam, é, efetivamente, aí que está o problema: vocês aplicam, pela consciência – a sua, onde quer que vocês estejam – regras.

Essas regras permitiram construir algo.
Se posso tomar o exemplo, é como quando vocês colocam o concreto: é preciso uma cofragem [ndt: forma de concreto armado]. Vocês olham a cofragem e continuam a cofragem. Vocês observaram a construção do que estava na cofragem, com um sentimento de solidez, chamado o Samadhi, o Si.

Mas, em definitivo, não há cofragem, nem concreto, nem nada do que vocês creem, percebem, sentem, imaginam.

Questão: a consciência do «Eu» está apagando-se, claramente, e o vazio apresenta-se, furtivamente (e a perda da Presença, mesmo). O mental agita-se, também, de modo agudo, assim como meus olhos (em estado meditativo). Como permanecer nesse vazio, sem mover-se?
A resposta está no próprio enunciado de sua questão.
Quando se produz esse estado – que é nomeado a Infinita Presença ou Última Presença – aceite cessar de olhar e de observar.

A aniquilação total da consciência deve fazê-la lembrar-se do que acontece quando você dorme: o mundo desaparece, o observador desaparece.
Mas, é claro, logo ao acordar, você se esqueceu disso.

Exceto, talvez, nos primeiros momentos do acordar, quando você não sabe mais quem você é, nem em qual mundo você está. Se você se rememora desse estado, se você é capaz de ver, em você, esse momento do acordar (que é, de fato, um adormecer), então, haverá continuidade. A Infinita Presença do observador, que vive a Presença no «Eu sou», desaparecerá por si mesma.

Isso não é uma Passagem, mas uma constatação.
Porque, naquele momento, não há mais corpo, não há mais mental: resta-lhe o observador, o testemunho.

Mesmo este, deve aniquilar-se.
É claro, o mental – como eu disse – tem tendência a manifestar nesses momentos.
Se vocês são Absoluto com uma forma, então, naquele momento, há Passagens (do «Eu» ao Si e do Si ao Absoluto).

Mas a primeira vez, não é uma Passagem.
Portanto, não há marcador a procurar no que você vive, mas faça desaparecer o que se vive, pela própria refutação. A parada da projeção, a parada da iluminação faz desaparecer o mundo. E eu entendo por «mundo», tanto o mundo exterior como o mundo Interior.

Aí está o Absoluto.
E você compreenderá, naquele momento, a partir do instante em que isso É, que isso sempre foi, e que só a perspectiva de sua posição – de seu ponto de vista – impediu-a de revelá-lo. Essa espécie de aniquilação (esse grande vazio), tal como pode experimentá-lo a personalidade (o desaparecimento e a Dissolução total) é Absoluto, qualquer que seja a evolução ou o futuro desse saco de alimento, como de pensamentos.

Mas é preciso não mais observar, não mais olhar.
Nesse desaparecimento encontra-se a Verdade, e há apenas uma: ela é Absoluto.
Todo o resto são apenas projeções que lhes dão a crer e a viver experiências.
Essas experiências são fonte de prazer, são fonte de enriquecimento. Mas como é que o que é perfeito, de todos os tempos, pode ser enriquecido do que quer que seja, uma vez que você é Absoluto?

O observador deve apagar-se, como a luz apaga-se.
Quando a luz apaga-se, não há mais projeção.
Só há o Amor. Mas não o amor, tal como vocês o projetam, esperam ou recebem: vocês passam do amor projeção/recepção, como Amor, vocês mesmos.
O Absoluto, então, está aí.

A Onda de Vida (sua propagação, sua Liberação) conduziu-os, de maneira coletiva, a viver o que, em meu tempo, não era realizável, coletivamente.
Aí está a grande diferença. Quando os Anciões falam-lhes de Liberação, é a liberação das ilusões, que lhes dá a ver a Luz, a viver a Luz, a fazer desaparecer o efêmero.

Tudo o que é efêmero e conhecido não pode ser a Verdade.
É muito difícil, para o «Eu», como para o «Eu sou», representar-se o que quer que seja. Como alguns disseram, seu Reino não é desse mundo e, no entanto, vocês aí estão. Então, é preciso fazer cessar a própria experiência. Não é questão de pôr fim à vida, mas, efetivamente, de viver a Vida, coisa que não podem realizar e Ser, enquanto vocês a projetam, em relação ao que quer que seja.

Porque vocês não são Livres.
Então, é claro, a personalidade vai dizer-lhes que ser livre é renunciar à encarnação: é um erro. Sejam Livres, e esse saco ficará muito bem.

Ele não parará.
Ele viverá a Liberdade, porque vocês não estarão mais condicionados nem por sua história, nem por esse mundo, nem por qualquer crença que seja, nem por qualquer Véu que seja.

Naquele momento (e unicamente naquele momento), vocês serão Livres e Autônomos, inteiramente. Enquanto o mundo existe, vocês não são Livres.
O próprio princípio da Liberdade foi, sobre esse mundo, totalmente alterado, por uma frase que, no entanto, vocês pronunciam sem parar: «amem-se uns aos outros».

Mas, o que é que ama um e o outro, se não são os apegos?
Porque, enquanto há outro, vocês estão separados, mesmo se defendam a Unidade. É preciso, primeiro, não mais estar separado.
O outro não existe mais do que vocês.
E, no entanto, vocês estão presentes.

Mas é o olhar que deve mudar.
Vocês não têm que matar nem um, nem o outro.
Simplesmente, deslocar-se, colocar-se onde vocês devem estar: no que não é efêmero, nem condicionado, nem condicionante.

Então, quando vocês são Absoluto, tudo isso é claro.
Não são as palavras que são balbuciadas, mas a Verdade Absoluta do que vocês São. As palavras que eu empreguei – como mudar de olhar ou de ponto de vista – são, não se pode mais exatamente, no que acontece. Mas, enquanto vocês estão fechados no saco vocês não podem, mesmo, nem apreendê-lo, nem concebê-lo, nem mesmo vivê-lo. Eu repito que a refutação não é a negação ou a oposição e, ainda menos, uma reação.

Não é um jogo mental.
Enquanto vocês aderem a qualquer frase que seja, a qualquer crença que seja, a qualquer efêmero que seja, vocês não são Absoluto. O problema é que o «Eu» e o Si são persuadidos de que o Absoluto é a negação do «Eu» e do Si (a aniquilação deles).

Mas isso não é verdade.
A refutação deles não conduz ao neant, mesmo se o sugira, mesmo se ele vá encontrar todos os pretextos para afastar-se do Absoluto: é o papel dele e é o papel deles. Não foi por acaso se vocês foram nomeados, alguns de vocês, os Liberadores. Mas os Liberadores não são salvadores, nem socorristas.
Eles são, ainda menos, Testemunhos.
Eles são Transparentes.

Transparentes para o quê?
Para esse mundo. Nada interfere neles, mesmo se possam manifestar uma personalidade. Mas a personalidade deles não é a personalidade daquele que está no «Eu sou», porque um sabe que joga e o outro não o sabe. O que explica, certamente, do mesmo modo, que houve uma comparação – uma confrontação, tanto em vocês como em seu exterior, sobre esse mundo – entre o «Eu» e o «Eu sou» (ou o «Eu» e o Si). Do mesmo modo, hoje, alguns de vocês vivem a ruptura dos últimos apegos.

E isso, como vocês o chamam?
Se vocês são Absoluto, vocês não o chamam.
Vocês não o veem. Se vocês estão no «Eu sou», podem ali colar todos os nomes que lhes passem pela cabeça.

Mas isso nada mudará.
Se vocês estão no «Eu sou», hoje, há, em vocês, a necessidade da experiência.
Não concebam, jamais, o Absoluto como um objetivo, porque ele afasta-se de vocês. O Absoluto É, independentemente de vocês, quer vocês estejam no «Eu» ou no «Eu sou».

Superem isso.
Saiam dessa história de que há algo a procurar, de que há algo a encontrar.
Vocês têm, muitos de vocês, ancorado a Luz. Vocês têm sido felicitados, porque mudaram a natureza do «Eu» para o «Eu sou».

O «Eu sou» é Liberdade, mas não é Liberação.
É o ponto de vista: há consciência ou não consciência?
O Absoluto não pode ser afetado nem pelas emoções, nem pelas feridas, nem pela morte, porque ele sabe, muito bem, que nem a emoção, nem a ferida, nem a morte, jamais, existiu.

Isso os chama, ainda mais, a saber: de onde vocês olham?
Vocês se olham desse saco, desse mundo ou não?
Crer que, olhando desse mundo, vai permitir-lhes dele extrair-se, é uma ilusão.
A prova: é, efetivamente, um evento qualificado de exterior (que vocês nomeiam a Onda Galáctica, Cósmica, Solar, pouco importa), que vem ajudá-los, mesmo se vocês tenham feito o trabalho.

Se não houvesse isso, vocês deveriam esperar o fim desse saco pessoal para serem Liberados, ao mesmo tempo sendo Liberados Vivos. Mas, enquanto vocês concebem que exista um apego a esse saco, aos seus pensamentos, às suas ações, a um próximo (qualquer que seja), vocês não podem ser Liberados.

Isso foi chamado de diferentes modos: Abandono do Si, Renúncia, Sacrifício, Ressurreição. Vocês podem ali colar todas as palavras, todos os conceitos, mas vocês não são um conceito.

Questão: em mim, não há mais questão. Eu me deixo viver, mas os pensamentos continuam aí. Refutá-los será suficiente para afastá-los?
Os pensamentos são o que eles são.
A partir do instante em que você interage nesse mundo, nesse saco, o pensamento está presente.

É diferente viver Absoluto, com uma forma, do que manifestar a personalidade e seus pensamentos, na vida comum. Aquele que é Absoluto constatará que há pensamentos. Esses pensamentos não terão qualquer tomada, nem na personalidade, nem no Eu sou e, ainda menos, no Absoluto.

O pensamento passa, nada há, portanto, a superar: apenas olhá-los passar, porque o Absoluto mostra que os pensamentos não vêm de você.
Eles nascem e desaparecem, como as questões e as respostas.
São apenas jogos de interações e de reações.

O importante é saber se você está submisso aos seus pensamentos ou se seus pensamentos fazem apenas passar, sem submetê-lo.
Não dê importância a eles: refute-os.

Mas isso não os fará desaparecer porque, como você quer comer se esse saco não lhe diz para comer? Há, efetivamente, o pensamento de um apetite, ou de um comportamento, que estará aí. A clarificação dos pensamentos faz com que, a partir do Absoluto com uma forma, os pensamentos não o condicionem mais. Os pensamentos servem para nutrir esse saco e essa vida, mas eles não são você.

Eles subsistirão, o que quer que você faça, exceto no Samadhi e exceto no momento em que você se recoloca no Absoluto com um saco. Não atribua, ali, importância, mas não os renegue: deixe-os passar e fique tranquilo. O pensamento daquele que é Absoluto não tem qualquer ação, a não ser permitir a esse saco viver o tempo que ele deve viver, e é tudo. Aquele que está submisso aos pensamentos vai crer que deverá agir de acordo com esses pensamentos.

Ele vai chamar a isso intuição.
Nada tem a ver com a correção ou a falsidade do pensamento, mas, simplesmente: qual peso você atribui ali? Qual lugar você dá aos seus pensamentos?

Enquanto há «eu», enquanto há «Eu sou», você está submisso aos seus pensamentos, exceto no estado de Samadhi. É o mesmo princípio do que aquele que é Absoluto e que vê onde está o confinamento, onde está o «eu», onde está o «Eu sou», para ele, como para o que ele nomeia o outro.
Mas ele não é parte, ele não é mesmo mais o observador disso.

Ele os deixa passar.
Ele se serve deles, se eles são úteis para esse saco.
Mas, em momento algum, ele está submisso aos seus pensamentos, nem mesmo é afetado por eles. O Absoluto em uma forma pode gritar.

Será que isso muda algo no que ele É?
Para aquele que escuta, sim.
Mas não para aquele que emite.

Porque ele emite de outro ponto de vista, para além de todo quadro, de toda referência e, sobretudo, de todo condicionamento e, sobretudo, de toda crença.
É toda a diferença entre a verdade relativa e a Verdade Absoluta.

Aquele que é Absoluto exprime a Verdade Absoluta.
Como vocês dizem, no Ocidente: «eu e meu Pai somos Um», «o que vocês fazem ao menor de vocês, é a mim que vocês o fazem». Essa Verdade é Absoluta, o que quer que vocês pensem, o que quer que emitam.

Porque aquele que exprime isso não está na reação.
Ele atua na interação, mas não é afetado, contrariamente àquele que vive o «eu» ou o «Eu sou».

Questão: enquanto não mais muita coisa desse mundo interressa-nos, é correto esforçar-se para implicar-se, ainda, nesse mundo ou, efetivamente, deixar-se levar pelo fluxo desse desinteresse?
Cada Absoluto, na forma, cada Último Presente, em uma forma, é diferente,
A consciência, espontaneamente, apaga-se. É claro, aquele que está estabelecido na personalidade, vai viver isso com horror.
Ele vai viver o fato de desaparecer.

Aquele que é Absoluto sabe, já, que nada desaparece, exceto esse corpo, exceto esse mental. O desinteresse deve ser uma alegria extrema. Porque aquele que é Absoluto não está no desinteresse, mas seu ponto de vista, Absoluto, dá-lhe a ver que é uma ocupação, ligada à presença, ao aparecimento desse saco, dessa vida.

Mas ele não é essa vida, uma vez que ele é a Vida.
Toda a nuance – e ela é grande – está aí.
Mas alguns podem viver essa aniquilação.

Como você quer resistir?
Você é capaz de opor-se à sua morte?
Você é capaz de opor-se ao Absoluto?

Tudo está aí.
Enquanto você se opõe, há resistência.
Enquanto há resistência, há dualidade.
Mas, por vezes, o «eu» e o «Eu sou» são astutos, porque eles vão fazê-los crer que você é Absoluto para ter a paz.

Aquele que é Absoluto sabe-o, sem qualquer dúvida possível, sem questão e sem resposta, porque ele percebe, simplesmente, que ele sempre esteve aí.
Ele não faz diferença entre um antes e um depois.
Ele toma consciência, tomando consciência.

É claro, aquele que está no «Eu sou» não pode aproximar-se, mesmo, da compreensão dessas palavras.
E ele gira em círculos.

O Absoluto não se põe mais a questão do interesse ou do desinteresse.
Ele vai deixar Ser, deixar fazer a Vida. O que não quer dizer estar no desinteresse ou na não ação. Mas a ação é conduzida pelo «eu» ou pelo «Eu sou», mas ele sabe que não é ele. Aí também, vocês reencontram a noção de ponto de vista.

Onde vocês estão?
Quem faz o quê?
Quem reage e que age?
É isso que é preciso resolver.

Mas, quando isso é resolvido, vocês constatam, com estupefação, que ele sempre esteve aí. Isso não apareceu um belo dia. Vocês é que estavam afastados disso, por medo, por apego, por resistência, por adesão a crenças.

A única coisa que vocês não podem ver é vocês mesmos.
O que vocês veem são apenas projeções, histórias, memórias, ilusões.
No entanto, revelar isso não põe fim ao saco, mas muda-os, radicalmente, de ponto de vista, coloca-os além de toda lei desse mundo.

O Absoluto não conhece qualquer lei.
Ele é Amor, mas não o amor que vocês imaginam.

Questão: a Onda de Vida tem por papel suprimir o observador?
A partir do instante em que não há mais resistência, a partir do instante em que o medo desaparece, a partir do instante em que o sentido de um papel, de uma missão ou de uma função desaparece, a Onda de Vida não é mais vista, nem vivida: ela é sua própria natureza.

Assim, portanto, superando e transcendendo a percepção da Onda de Vida, que se traduz pelo Êxtase (que nada tem a ver com um desejo ou um prazer), naquele momento, a Onda de Vida conduz à Infinita Presença. A revelação e a superação dela fazem-no perceber, no «Eu sou», que você é o não Si.
Não antes.

É, portanto, de algum modo, o que vocês podem nomear uma forma de preparação, uma antecipação do que vocês São, em Verdade.
Sem Onda de Vida, vocês não são Liberados, vocês são Realizados.

Vocês serão Liberados, em um momento coletivo, que põe fim à ilusão coletiva.
Mas as circunstâncias não são as mesmas, conforme o Absoluto é o que você É ou conforme você crê perseverar e permanecer até esse momento. É preciso, efetivamente, esquecer-se de si mesmos, desaparecer, totalmente.

Isso não quer dizer nada mais fazer, mas deixar fazer.
É a não implicação, no sentido o mais nobre, não como uma negação, não como o fato de recusar, mas, efetivamente, de não mais estar no mesmo lugar, de mudar de ponto de vista. Porque seu ponto de vista Absoluto não será mais ligado a esse saco, a essa pessoa, aos seus condicionamentos, às suas feridas, à sua história, mas, efetivamente, a outra coisa.

Mas, enquanto vocês creem procurá-lo, vocês não o encontrarão.
É todo o resto, que é chamado efêmero, que deve desaparecer.
Não é uma ação, eu diria que é uma não ação, mas essa não ação não os impede de agir na vida.

Ela lhes desvenda, simplesmente, quem vocês São, para além do ser, para além dessa vida.

Questão: a Onda de Vida é a trama do Absoluto, do manifestado e do não manifestado?
Ela é a trama, o suporte, a manifestação, como a não manifestação.
Efetivamente.

E isso tem por nome Amor.
Mas não o Amor vivido na coroa radiante do Coração, mas o Amor que não tem mais qualquer noção de pessoa, de ser, de indivíduo, de história.
É o Absoluto.

A Onda de Vida concorre para o desaparecimento da pessoa.
Porque essa pessoa não é mais identificada a qualquer medo, a qualquer limite, a qualquer papel, a qualquer missão, porque tudo isso é superado e transcendido. Não há mais qualquer sentido do «eu», o que não quer dizer que o «eu» desaparece.

A Onda de Vida, como vocês sabem, é ligada à Liberação da Terra e do Sol.
A própria Terra é uma projeção, ou uma emanação, como lhes foi dito, ligada, em ressonância e em espelho, a Sírius.

Mas o que é Sírius, para o Absoluto?
Ainda uma história, ainda uma lenda, ainda uma memória, mesmo livre.
Mudem de ponto de vista, aí também. Tornar-se a Onda de Vida não é olhá-la viver-se; é, aí também, superá-la para transcendê-la. Porque, naquele momento, vocês vivem a Essência de quem vocês São, nesse saco, para além desse saco, ou seja, o Êxtase, que nada tem a ver com a Alegria.

O Êxtase é sua natureza.
A Alegria é uma projeção.
Não vejam, aí, qualquer noção negativa, é, simplesmente, um ponto de vista diferente.

Questão: eu vivi um início de dissolução com um amigo, A surpresa e o incômodo fizeram-me retrair-me, Você pode iluminar-me?
No próprio enunciado de sua experiência, o que aconteceu?
O medo esteve presente.

O que você nomeia, pudicamente, um incômodo, é um medo do próprio desaparecimento do «eu» e do «Eu sou». Isso assinala um apego à forma, um apego a uma identidade. Enquanto há apego a uma identidade, vocês não podem ser o outro.

Não pode, portanto, haver dissolução.
Vocês podem comungar, mas não podem dissolver-se, porque mantêm o sentido de uma presença, o sentido de um observador, vocês não aceitam tornar-se o outro, que vocês São, em Verdade.

Vocês mantêm uma separação.
Isso faz parte, efetivamente, da experiência.
O Canal Mariano, e Maria, ou outros Arcanjos não são vocês.
Vocês vivem Comunhões que os aproximam do Êxtase, mas, enquanto vocês não são o outro, enquanto o sentido de uma identidade não desapareceu, vocês estão, ainda, observando, vocês são o Testemunho.

Tornar-se o outro não é um jogo de palavras, nem uma crença.
É o que vocês São, em Verdade, desde sempre. Para isso, é preciso deixar o lugar, o sentido do Acolhimento. Mas esse Acolhimento não é a persistência daquele que acolhe, mas o desaparecimento daquele que acolhe, que aceita tornar-se o outro, que não é mais, portanto, o outro, mas que é o mesmo.

Enquanto há medo há resistência.
Porque isso quer dizer que vocês estão apegados à sua história, à sua pessoa, ao seu corpo e, portanto, que há ego e resistência. Mesmo isso não tem que ser julgado, mas, simplesmente, ser olhado.

Todo sentido do «eu» deve desaparecer.
A Onda de Vida, a Comunhão, a Fusão, a Dissolução, o Fogo do Coração: todos esses efêmeros são destinados a facilitar, como eu o disse, a tarefa.
Até o momento em que vocês percebam que não há qualquer tarefa.

A única tarefa é vocês mesmos.
São apenas jogos de projeção.
E vocês aderem, permanentemente, a isso.
Mas as experiências efetuadas, por sua intensidade e por sua novidade, podem conduzi-los a soltar isso, ou seja, a não mais ser o Testemunho, o observador, a não mais ser vocês, a tornar-se o outro e, finalmente, aperceber-se de que não há nem um, nem o outro.

E, aí, o Absoluto É.
Vocês veem, enfim, claramente, para além de qualquer visão.
Porque vocês são Transparentes. Sendo Transparentes, vocês não podem mais interagir com o que quer que seja. Vocês não são mais afetados. Então, para alguns, isso vai traduzir-se como um sentimento de desaparecimento, de anestesia ou de hiperestesia.

Mas não parem aí, tampouco: vão além.
Vão até o extremo, até que vocês vivam que não há qualquer extremo, nem mesmo um início e, ainda menos, fim. Porque vocês são o que estava aí, antes do nascimento, após a morte, que sempre esteve aí, antes da existência dos planetas, das estrelas, das Dimensões.

Vocês são isso.
Mas ser isso é pôr fim às ilusões, a todo efêmero, a toda crença de que vocês evoluem, de que vocês devem melhorar, de que vocês têm algo a conduzir.
Mas ser Absoluto não os impede de conduzir o que quer que seja. Simplesmente, aí também, olhem: é o ponto de vista que não é o mesmo.

Ou vocês estão confinados, ou estão Liberados.
À primeira vista limitada, isso nada muda.
Mas, é claro que isso nada muda, porque o Absoluto nada tem a mudar, uma vez que, como eu disse, ele sempre esteve aí, antes mesmo que vocês existissem em um saco.

Viver isso é superar e transcender, sem ocupar-se disso, toda história, toda memória, todo medo, todo sofrimento, toda morte.
É restabelecer-se no que vocês São, de toda a Eternidade.

Questão: não tendo questão, eu posso receber o que você tem a comunicar-me?
O que eu tenho a dizer-lhe não é uma comunicação.
É, como eu disse no preâmbulo, uma Vibração, bem além de todo sentido inteligível, bem além de todo sentir e de toda percepção que lhe é própria.

Se você não se coloca mais na posição daquele que escuta, na posição daquele que ouve, mas, unicamente, além de todo observador, há uma ressonância que se cria nesse mundo, entre você e eu, até o momento em que seu ponto de vista o faz viver que não há você e não há eu, que o leva a ir além do olhar, além da história, além, mesmo, do instante presente.

A partir do instante em que todo sinal cessa, então, o Absoluto está aí.
Não é, portanto, uma comunicação, porque a comunicação parte de um ponto a outro. É isso, na aparência e, unicamente, na aparência, porque há um sinal que é emitido, de lá, onde estou, para aí, onde você está.

E esse sinal que é emitido de um ponto a outro, há ressonância, mas há, também, interpretação. O próprio sentido da ressonância, a própria interpretação deve deixar lugar para a vacuidade, primícias ao Absoluto. Em um primeiro tempo, você observa, escutando ou ouvindo, como eu disse. Mas se você aceita ir além disso, você se aperceberá de que não há um ponto e outro, de que não há distância, de que não há comunicação, nem mesmo relação.

Há Absoluto, a partir do instante em que cessam o Testemunho, o observador e a própria observação, a partir do instante em que você considera que não há mais sujeito e objeto e, ainda menos, dois sujeitos.

Naquele momento, nada mais há a comunicar.
O Absoluto não se comunica, mas, para aquele que está no limitado, isso pode chamar-se uma comunicação, com palavras, com Vibrações, com questões e respostas.

Mas, após isso, em definitivo, há o Absoluto, que não é nem função da questão, nem da resposta, nem de um, nem do outro, nem do sujeito, nem do objeto, nem do que é veiculado pela Vibração.

Questão: na expressão «o corpo, a alma, o Espírito», o que é o Espírito e qual é sua relação com o Absoluto, se há uma?
O corpo é o saco de alimento.
A alma e o Espírito são sacos que permitem a experiência e a projeção.

O Espírito seria o «Eu sou».
O Espírito não pode conduzir ao Absoluto, uma vez que, mesmo esse Espírito, deve ser entregue ao Absoluto: «Pai, eu entrego meu Espírito entre suas mãos». É o abandono de toda vontade própria, de todo sentido de identidade, de todo sentido de identificação, de toda veleidade de confinamento, de delimitação.

O corpo, a alma e o Espírito representam uma Unidade.
A Unidade não é Absoluta, porque o Absoluto contém tanto a Unidade como a Fonte, como todo o resto. Assim, portanto, o que você É não pode ser condicionado pelo corpo, a alma e o Espírito, porque corpo, alma e Espírito necessitam de um observador, um Testemunho. Se isso desaparece, o Absoluto é.
Não antes.

Não pode existir qualquer relação, qualquer ressonância, mas pode-se dizer, contudo, que o corpo, a alma e o Espírito são inclusos, de algum modo, no Absoluto. Tudo depende, aí também, do lugar – que não é um lugar – onde você se coloca.

Ou você se localiza, ou você não está mais localizado.
É o desaparecimento do observador: o momento em que é chegado para viver a não consciência ou a-consciência.
A consciência concerne à alma e ao Espírito.

A não consciência ou a-consciência não é mais concernida pelo corpo, a alma e o Espírito, em qualquer de suas experiências (confinada ou não).

Questão: eu experimento uma espécie de dormência e, quando pergunto ao meu mental: «quem sou eu?» há cada vez mais dificuldade a responder-me. Ao oposto, se eu o faço repetir: «eu sou Absoluto» eu não o vejo reagir, mas, contudo, eu não vejo subir a Onda de Vida?
Mas, como você pode imaginar dirigir-se ao seu mental?
Você crê que é ele que vai fazê-lo viver o Absoluto?
Ele vai tudo fazer para afastá-lo dele.
Ele vai fazê-lo repetir: «eu sou Absoluto».

E isso pode durar uma eternidade, porque você considera que é seu mental que vai conduzi-lo ao que você É. Como você pode crer, ou mesmo imaginar, algo assim?
A refutação não é uma afirmação. Não é porque você vai repetir: «eu sou Absoluto», que você vai sê-lo, porque, quem repete, se não é o mental?

A refutação nada tem a ver com isso.
Refutar o efêmero é a solução.
Mas dirigir-se, você mesmo, ao seu próprio mental, é uma inversão total, ou seja, seu «eu sou» dirige-se ao seu «eu».

Como é que, nesse sentido, poderia existir qualquer Absoluto?
Enquanto há essa busca, enquanto há essa crença, nenhuma Onda de Vida pode aparecer.

O único modo é Abandonar-se, a si mesmo.
O único modo de Abandonar-se a si mesmo é a refutação, e não a afirmação.
Afirmar: «eu sou Absoluto», tal como você diz, é a demonstração perfeita de que você não é Absoluto, enquanto é o que você É.

A afirmação mental – como se dirigir ao seu próprio mental – nada quer dizer, e não implicará qualquer modificação do que quer que seja, porque o lugar no qual você se coloca é, deliberadamente, o «eu» ou o «Si»: esse «eu» ou esse «Si» que se dirige a ele mesmo. O pensamento positivo continua um pensamento. Esse pensamento positivo age no âmbito do «eu», mas nenhum «eu» o fará descobrir o que você É.

A prova, é que você não o vive.
A Onda de Vida necessita de soltar o pensamento positivo, ou seja, a vontade.
Enquanto você quer e crê em algo, ela não acontecerá, jamais, porque você está, ainda, em uma perspectiva linear de crer que há uma evolução, que há algo a melhorar, e você se põe, a si mesmo, na distância, criando um objetivo ilusório, um caminho ilusório.

É claro que a Onda de Vida não pode nascer nessas circunstâncias.
Ela apenas pode nascer se você está Abandonado, primeiro, à Luz e, em seguida, a si mesmo. Você procura colocar-se no observador, mas não é, mesmo, o observador ou o Testemunho do Si, mas do «eu»: você se espelha, a si mesmo, em si mesmo.

Há, nesse nível, o que vocês nomeiam uma ferida narcisista.
Essa ferida narcisista o faz considerar que é o «eu» que deve viver a Luz e que há algo a incorporar, mantendo o «eu».

Eu posso apenas dizer o que eu já disse: esqueça-se.
Enquanto você crê ser uma pessoa, você continua ela e, sendo uma pessoa, há uma separação, uma divisão, um afastamento que apenas existe em seu mental.

Então, como você pode dirigir-se ao seu próprio mental?
Vá, antes, ao sentido da confusão. Se seu mental está confuso, isso quer dizer que ele rende as armas. Você o observa, por momentos, render as armas, e você volta a nutri-lo, no instante seguinte, repetindo a ele: «eu sou Absoluto».

Você pode repetir isso muito tempo.
O Abandono do Si é não mais exercer o mínimo pensamento positivo, não mais querer o que quer que seja. Você quer fazer coexistir, do mesmo ponto de vista, o «eu», o Si e o Absoluto, mas o Absoluto não pode estar, enquanto o «eu» e o Si não desapareceram.

Você não desapareceu.
Você mantém uma forma de presença, não tanto como observador que ainda não desapareceu, mas no que eu nomeei essa ferida narcisista. Tente, simplesmente, lembrar-se do que você era antes de ter o sentido de uma pessoa, antes de três anos (ndr: a idade de três anos). Você deve chegar ao estado do sono, ou seja, aquele em que você não existe mais.

Ora, repetir: «eu sou Absoluto» mantém a ilusão.
É seu mental que lhe ditou essa conduta, fazendo-o crer que você ia ali chegar.
Mas isso é impossível.

Eu posso apenas repetir-lhe: esqueça-se e refute.
Refutar não é afirmar. Eu repito.

Questão: Ser o receptáculo de minhas Irmãs Estrelas, e Irmãos Anciões, e dos Arcanjos, e de você, BIDI, e irradiar seu Amor Absoluto, sem qualquer participação de minha vontade e a nenhuma direção. Estar em minha Presença sonora do Universo, sem ali prender-me. Estar na Onda de Vida que me percorre, sem ali atribuir importância. Sentir o Amor de meu Coração queimar ao Infinito. Seguramente, resta-me a paciência para tornar-me Absoluto?
Quando você diz tudo isso, e quando demonstra o que vive, isso é a Última Presença.

Eu poderia dizer, simplesmente que, tendo observado e vivido tudo isso, com toda a Alegria manifestável e manifestada, quando você acolheu, em si, Anciões, Arcanjos ou eu mesmo, resta-lhe fazer desaparecer – sem o querer – o Observador que viveu e constatou tudo isso.

Nada mais há a empreender.
Eu repito (como disseram outros Anciões): fique tranqulio, nada mais queira, nada decida, deixe instalar-se o que você É. Isso necessita, de você, nada mais do que desaparecer, ou seja, fundir-se em um Ancião, em uma Estrela, em um Arcanjo, em mim, em quem você quiser, em seu duplo, em KI-RIS-TI, isso não tem qualquer importância.

Nesse momento em que se manifesta o que você nomeia uma Presença (em seu Canal Mariano ou em seu Coração, ou nos dois), esqueça-se. Nós não estamos mais, unicamente, na refutação, mas no desaparecimento do Si. Aí, você é o que você É, Amor Absoluto, sem qualquer dúvida possível.

A partir do instante em que você para de fazer, a partir do instante em que você para de ser, o mundo desaparece (como você desaparece) e, quando tudo desapareceu do efêmero, resta o Absoluto.

Você se tem na Infinita ou Última Presença.
Resta apenas finalizar – se posso exprimir isso assim – sua própria Presença, fazer desaparecer o Testemunho, aquele que viveu todas essas Graças.
Porque você não tem que vivê-las, unicamente.
Porque ela é sua Natureza: graça Absoluta.

Ela, portanto, o fez sentir – por suas experiências, pelo que você me pergunta – que lhe resta render o último efêmero – o Testemunho, a própria consciência – justamente, fazendo cessar toda projeção, toda ideia, toda sensação, toda experiência.

Naquele instante, e a partir desse instante, você será o que você É, de toda a Eternidade: Absoluto. Lembre-se de que há passagens do «eu» ao Si, do «eu» ao «eu sou», mas que não há passagem entre o «eu sou» e o Absoluto.

É a refutação do «eu» e do «eu sou» que deixa aparecer o que é, de toda a Eternidade, o que você É, para além do Ser, para além da consciência, para além de toda experiência. Se você para, se você desaparece, então, Absoluto você aparece, porque ele jamais desapareceu.

Coloque-se a questão de quem observou, quem viveu tudo isso?
Efetivamente, aquele que esteve imóvel, para além do Testemunho e do Observador. Eu diria: translade o ponto de vista.
Suprima todo olhar.

Nada mais há a fazer, nada mais a empreender.
Isso se chama: «ficar tranquilo», além, mesmo, do Observador.
A Infinita Presença.

Pela dormência do corpo, pelos Sons, pelo Canal, pela Onda de Vida, pelo Fogo do Coração, pelo Kundalini (como eu disse) devem ser transcendidos, superados, o que lhe dá a Ser, além de toda percepção e de toda consciência, ou seja, estar no não Ser, o que você É.

Você é, de algum modo, o apoio e a Essência de todas as experiências do mundo, como as suas. Se você se apreende disso, você se desapreende de todo o resto. E aí, você verá que tudo está aí, já, assim como o que foi desenvolvido, que tudo o que foi sintetizado, que o conduziu a viver suas experiências, a descobrir alguns estados.

Hoje, é-lhe pedido para ir além de todo estado, sem mover-se.
Então, permanecendo assim, sem esforço, sem sentido do «eu» ou do «eu sou», você será apreendido pelo que você É.
Mas você, você nada mais apreenderá.

Questão: o Aïn Soph [(*) do hebraico: Sem Limites - é o Todo Supremo da cabala] é o Absoluto?
Trata-se do Aïn Soph Aur, além do Aïn, além do Aïn Soph.
O Absoluto é o Parabrahman.
O Aïn Soph é o Brahman.

Pode-se dizer que o Parabrahman (ou o Aïn Soph Aur) contém o Aïn Soph ou contém o Brahman. Mas são apenas conceitos, apenas palavras. Não seja tributário das palavras, porque toda palavra é um conceito, toda palavra é uma projeção na ilusão.

O perigo do conhecimento está aqui: é tomar o conhecimento pela vivência.
Nenhum conhecimento pode ser uma vivência, mas a reapropriação de uma vivência, através de uma terminologia, uma língua, uma linguagem, uma crença.
Enquanto você tem necessidade de identificar – e, do mesmo modo, enquanto você tem necessidade de nomear uma pessoa, um conceito, uma ideia – o Absoluto não pode estar.

O silêncio do que é nomeado, o silêncio dos conceitos, como o desaparecimento da pessoa são elementos essenciais, que permitem ao Absoluto – que sempre esteve aí, eu o lembro – revelar-se, desvendar-se, porque é o que você É.

Nenhum conceito, nenhum conhecimento leva-o ao Amor e, aliás, nas Escrituras do Ocidente, isso foi dito por numerosos místicos. O conhecimento é uma projeção, ele está na antítese e ao oposto da simplicidade, porque todo conhecimento é uma projeção e, portanto, pertence à ilusão.

Você não pode conhecer o que você É.
Você não pode encontrar o que você procura.
Apenas a partir do instante em que você cessa a busca, a procura – ou imagina que tem algo a encontrar – a partir do instante em que você para os conceitos, é que o Absoluto está aí.

É preciso esquecer-se de tudo isso.
Enquanto há necessidade de nomear, enquanto há necessidade de referir-se ao que quer que seja, você não pode ser Absoluto, porque a consciência está em ação e a ação da consciência é a de ter-se fora do Absoluto, de apoiar-se no Absoluto, mas, em caso algum, permitir o Absoluto.

Assim, portanto, é essencial fazer desaparecer todos os conceitos, todas as crenças, todas as trapaças da espiritualidade, que são apenas desvarios, apenas passatempos, apenas divertimentos.

Isso não é para renegar porque, frequentemente, foi o que lhes permitiu chegar aí.
Mas aí, agora, para ser Absoluto, não há qualquer lugar aonde chegar, qualquer parte na qual procurar, qualquer parte na qual encontrar.

É apenas o movimento que deve parar, não como a expressão de uma vontade, nem de um mental, mas no fato de que tudo para, a partir do instante em que você não procura mais os conceitos, nem as palavras, nem o que quer que seja.
Então, o Absoluto está aí.

Questão: você me disse: «há etapas para a observação lúcida». Eu aceito e refuto esse comando de aderir à necessidade do outro, seja de servir de vítima, algoz ou salvador. No testemunho, eu me desengajo, por vezes na paz, por vezes, ainda, na inquietação da vítima de mim mesmo, pouco importam os papéis interpelados.

O desafio é o de desapreender-me, de passar outro do que sempre fez parte da falsificação das relações. Você tem uma opinião para fortalecer-me em minha posição, porque os testes são, é claro, a cada instante?
Qual é a questão?
Onde está a questão?
Eu vejo apenas afirmações.
Eu vejo apenas «eu».

Eu vejo apenas o sentido de uma identidade: eu e o outro, eu e minha vida.
Há, indiscutivelmente, a vontade de colocar-se ao centro. Mas não o centro imóvel: o centro que leva a si e, portanto, à instalação do Si. Há, de qualquer forma, um progresso. Há, de qualquer forma, uma progressão, mas o Absoluto não pode ser, de modo algum, uma progressão, nem uma aceitação, nem mesmo uma superação.

Esqueça-se de tudo isso, esqueça-se de toda história, de todo sentido de uma pessoa, de todo sentido de uma identidade. Você não tem qualquer meio – através disso – de ser Absoluto, porque dizer: «aceitar renunciar aos próprios sofrimentos» faz desaparecer os sofrimentos?

Não, porque você se coloca no mesmo nível.
Essa lucidez tem etapas, mas nenhuma etapa é Absoluto.
Tudo traduz, sem exceção, uma mudança de olhar, mas que o mantém ao centro de si, ao centro de uma identidade.

O Absoluto está ao centro de tudo, mas não ao centro de uma identidade, nem de uma pessoa. Há – por isso, por essas palavras – o sentido de uma afetação a si mesmo, a necessidade de uma apropriação e não de uma restituição: o medo de desaparecer. Há, portanto, algo que é mantido, algo que não é solto, algo que mantém, artificialmente, o sentido de uma presença, o sentido de um «eu sou», uma consciência.

Todas essas etapas lúcidas devem ser refutadas.
A refutação acompanha-se da Onda de Vida.
Ou, então, o Abandono do Si é tal que o Canal Mariano, as Presenças estão aí, tanto em vocês como ao seu lado.

Mas, para isso, o «eu», o Si devem desaparecer.
Há, portanto, novamente, para além dos estados lúcidos, uma forma de reposicionamento em um centro que não é mais você, nem o «eu sou», em um centro que está além daquele que olha, daquele que viu etapas, daquele que compreendeu, daquele que apreendeu.

Vá além de tudo isso e você encontrará a Paz: não aquela ligada a uma satisfação ou a uma lucidez, mas, efetivamente, ao Absoluto. De qualquer forma, você se coloca à distância do que você É, ao centro, não de si mesmo, mas ao centro de tudo. Assim, você mantém, sem o querer, a distância entre o Tudo e Você.

É isso que há a ver.
Tornar-se Transparente é não mais ser, é não mais interferir, é deixar estabelecer-se o que você É.

Questão: a noite passada, eu vivi, pela primeira vez, a Eternidade. Era a Paz verdadeira, a plenitude do silêncio. É isso a Morada de Paz Suprema, Shantinilaya?
É isso o Absoluto?
Ou é, ainda, o Si?
Shantinilaya é a tradução do Absoluto.
É, de algum modo, se posso exprimi-lo assim, a barreira ilusória entre a Infinita Presença e o Final ou o Absoluto.
É a coloração do Absoluto.

A partir do instante em que Shantinilaya é tocado, o Absoluto está aí, realmente, para você. Se ele está, você vai constatar que deixa esse corpo viver, esses pensamentos passar, que você não sabe mais ser afetada pelo que vivem esses diferentes sacos, porque você É Eternidade, porque você é Shantinilaya.

E aí, efetivamente, o olhar mudou.
As consequências disso serão múltiplas.
Observando as consequências, a partir do «eu» ou do «eu sou», aparecer-lhe-á que você não é mais afetada e, também, que você poderá passar, com uma facilidade cada vez mais evidente, da ação do jogo da vida desse mundo para a contemplação do Si, para Shantinilaya, sem qualquer dificuldade.

Aí está a verdade Absoluta.

Questão: Basculamento. Isso me parece diluir.
Você pode pôr-nos em uma forma de Luz clarificada?
O melhor dos Basculamentos que você conhece é a cada dia: é o momento em que você dorme e o momento em que acorda. Você Bascula, de uma consciência para outra coisa.

Isso é um Basculamento.
O Basculamento não concerne ao Absoluto.
Contudo, você pode ali encontrar elementos apreciáveis, que lhe permitem conceituar – mas não vivê-lo – o Basculamento.

É, por vezes, a Reversão – passagem de um estado a outro – porque, tanto no Basculamento como na Reversão, há um ponto de apoio: o «eu» ou o Si. No Final ou no Absoluto não há mais qualquer ponto de apoio, é toda a diferença. Não se Bascula no Absoluto: o Absoluto já está aí.

Reverte-se ou Bascula-se do «eu» ao Si, transpondo uma porta, revertendo um triângulo elementar, revertendo a alma do ponto de vista do corpo ao ponto de vista do Espírito.

Mas o Absoluto contém, absolutamente, tudo isso.
Ele não pode ser, em caso algum, um Basculamento, mas, efetivamente, a parada do movimento, a parada de toda dinâmica, a parada de toda percepção e de toda sensação.

O Basculamento é o mecanismo que conduz a consciência a viver os diferentes Samadhi: passar da consciência comum a Turiya, mas Turiya não é Shantinilaya, não é um Basculamento. É, justamente, o momento em que tudo está imóvel, no qual nada mais pode Reverter-se, no qual nada mais pode Bascular.

É quando a Presença desaparece.
Você pode assimilar isso a um Basculamento, mas o Basculamento tem um ponto de apoio.

Mesmo se é passível de sobreposição.
A passagem do estado de vigília ao sono pode ser chamada Basculamento, mas, quando você está no sono e acorda, o que é que Bascula?
É o movimento – se posso dizer – inverso.

Fazer desaparecer o Basculamento, ficando tranquilo, permite ser Absoluto.
Isso não é nem um Basculamento, nem uma Reversão, mas, bem mais, a evidência que se manifesta diante de você e em você, que não o faz mais depender de uma oscilação, de uma alternância, mas, efetivamente, do que foram nomeadas passagens de um ao outro.

Essas passagens de um ao outro se manifestam, claramente, como uma percepção ou uma não percepção. Mas algo se moveu, enquanto você não se movia. São as passagens do «eu» ao Si, do Si ao Absoluto, do Absoluto ao «eu», uma vez que ele está aí, revelado, uma vez que seu ponto de vista está dentro, e não mais fora.

O Basculamento não concerne ao Absoluto.
Quando você passa da vigília ao sono, há Basculamento.
Quando você passa do sono ao despertar ou à vigília, mesmo se isso possa ser percebido como um Basculamento, não é mais um Basculamento.

É uma mudança de posição da consciência, o cruzamento de uma Porta.


Mensagem do Venerável BIDI, primeira parte, do dia 13 de julho de 2012,
publicada pelo site francês AUTRES DIMENSIONS
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1515
Tradução para o português: Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br

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C.R.A - http://a-casa-real-de-avyon.blogspot.com/