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27 de jul. de 2016

Wayne Dyer

OS CIENTISTAS DA NOVA ERA-Wayne Dyer-o Poder da manifestação-Consciência e Espiritualidade-O propósito de vida-Vivendo a Sabedoria do Tao-Vigésima quarta parte


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Se ainda não conseguiu criar o que deseja é porque crê numa ideia errada. O seu passado é uma ilusão. É o trilho que fica para trás e que não o leva a lado nenhum, independentemente daquilo em que possa acreditar. Só lhe resta o agora e nunca tentou nada. Simplesmente ainda não o fez. Já pode extrair esse raciocínio do seu mundo interior”~Dr Wayne Dyer
 Dr. Wayne W. Dyer é carinhosamente chamado de “pai da motivação” por seus fãs, e foi um dos mais respeitados no campo da auto-capacitação.Ele nasceu em 10 de março, 1940, em Detroit, Michigan. Sua infância foi passada em orfanatos e lares adotivos, e superou muitos obstáculos para tornar seus sonhos em realidade.Passou muito do seu tempo mostrando aos outros como fazer o mesmo.Dyer foi psicoterapeuta e tinha um doutorado em psicologia na Wayne State University e da Universidade de Michigan e  ensinou em muitos níveis, do ensino médio para a faculdade. Ele foi co-autor de três livros, colaborou com vários jornais e palestras em todo o mundo.Sua inspiração foi o ramo da chamada psicologia humanista, em particular, Abraham Maslow. Isto foi planejado para ser o quarto paradigma, após a psicanálise, a psicologia comportamental e psicologia cognitiva. Em seus livros anteriores, esta influência mostra a sua crença nas possibilidades de desenvolvimento da pessoa além do “normal” para começar a desenvolver todo o nosso potencial como sere humano (pessoa “ilimitada”), ao invés de focar no tratamento da doença ou distúrbio a ser colocado no estado normal, tal como as outras teorias psicológicas.
Seus livros “Destino Manifesto” e “Suas Zonas Errôneas” têm sido bestsellers  sendo lidos até hoje.Dyer ensinou  também  e através da Universidade de Cornell, e foi um professor de aconselhamento psicologia da Universidade de Nova York.
Em 2009 ele anunciou que tinha leucemia linfocítica crônica./ LLC –  um câncer das células brancas do sangue. Não há cura para este tipo de câncer e seu tratamento não é recomendado para as fases iniciais, que básicamente consistem de um “esperar para ver”.Dr Dyer faleceu em 30 /08/2015,vítima da doença. Com “Seus pontos fracos”, sua obra de estreia lançada em 1976, o escritor vendeu mais de 35 milhões de cópias em todo o mundo, figurando entre os 50 livros mais vendidos da história. Constam em sua bibliografia cerca de 30 títulos, entre obras de auto-ajuda para adultos e crianças — 19 deles traduzidos para português“Wayne deixou ser corpo, vindo a morrer durante a noite. Ele sempre disse que não podia esperar pelo começo desta próxima aventura e não tinha medo de morrer. Nossos corações estão quebrados, mas sorrimos ao pensar o quanto ele vai apreciar o outro lado”, diz um comunicado assinado pela família de Dyer em sua página no Facebook.
(Nota;Nós da Luz é Invencível separamos trechos da Obra do Dr Dyer para apreciação dos nossos leitores e todos os textos estão na íntegra;Os grifos são da Equipe;Boa leitura á todos)
COMO WAYNE DYER REAGIU QUANDO SOUBE DA DOENÇA
Depois do choque inicial, ele tratou isso como todos os outros contra-tempos em sua vida. Acredita-se que todo grande avanço espiritual na vida é precedido por uma espécie de dificuldade que nos fornece energia e uma nova perspectiva para impulsionar-nos para um lugar mais alto. É essa crença fundamental  que o ajudou a se mover rápidamente para um estado de aceitação, livre da reação normal de raiva, frustração e questionamento – “Por que isso está acontecendo comigo?
Dr. Dyer dizia que nunca usava palavras como luta ou ataque porque a luta nos enfraquece.Ele aceitava que em algum nível, o câncer é uma resposta de” cura do corpo”.Explicando, em alguns casos, o corpo pode ser necessário para curar um nível mais profundo emocional ou energético.No seu caso, ele dizia que a cura estava relacionada a um trauma psicológico profundo experimentado como resultado do sentimento de que falhou em lidar com relacionamentos na sua vida.Ele  admitia ter experimentado muitos relacionamentos difíceis em sua vida, com sua mãe e seu pai o abandonou e suas três ex-esposas; que ele estava em uma frequência semelhante à de sua vibração câncer, e suspeito que essas experiências difíceis pode ter tido alguma influência sobre ele. Felizmente, a nossa freqüência de energia está em constante mudança, com base na forma como pensamos, sentimos e agimos.Além disso, à medida que avançamos para níveis mais elevados de consciência e experiência da nossa verdadeira essência,nosso estado vibracional pode mudar.
OS MANTRAS DO DR DYER
“Eu estou bem.” Eu estou em perfeita saúde. “
A parte da prática diária do Dr. Dyer é a repetição desses dois mantras. Mantras podem se tornar ferramentas poderosas de cura, mas nós temos que realmente acreditar nelas e levar os sentimentos ao fim desejado, mesmo antes de se materializar. Para ele, estas palavras são baseadas em uma crença profundamente arraigada de que o corpo tem sabedoria perfeita, o corpo sabe o que fazer. Seu conselho é confiar e acreditar no poder de cura invisível e infinito do corpo.Fundamentalmente, devemos mudar nosso conceito de nós mesmos. Isso envolve  afastar-se de qualquer tipo de diálogo interno, como,por ex;” eu estou deprimido, eu me sinto fraco, eu estou doente” e substituí-lo com o estado saudável queremos manifestar.
A IMPORTÂNCIA DO MANTRA PESSOAL
O Mantra  afeta nossos sentimentos, nossa energia e nossas ações.
Ele  ensinou a arte da manifestação para os anos que ele acredita que os mesmos princípios usados ​​para ajudar as pessoas a curá-lo.A premissa geral é colocar os holofotes sobre o que criar e viver a partir daí.Vivemos a partir daí, não só intelectualmente, mas mais importante ao nível dos sentimentos. Temos de agir com sentimentos de querer nos tornar uma realidade em nosso campo de energia. Isso ajuda a mudara energia ou freqüência vibracional e, posteriormente, facilita a cicatrização do nível corpo físico.A boa notícia é que não é necessário compreender como funciona para que ele funcione!Ao mesmo tempo que nos convida a lembrar que não somos o nosso corpo físico. No nosso âmago, somos puro amor. Para curar verdadeiramente, temos de reconhecer nossa própria magnificência e viver a partir desse lugar de poder infinito.Uma das mudanças mais importantes que o Dr. Dyer falava com respeito á quem tem tido câncer é … o despertar do desejo de servir, ser mais amoroso e generoso, precisa ser agradecido ou apreciado. Ele a descreve como “crescer o Divino dentro de você.”

Mude seus pensamentos, mude sua vida: Dr. Wayne Dyer (legendado em portugues-BR)

A MANEIRA COMO ENCARAMOS A PROVA, DEFINE O QUANTO ESTAMOS EVOLUÍDOS
Viver com Câncer para os meios de viver de um lugar de puro, amor incondicional e gratidão. Essa nova perspectiva é, em grande parte para o que o Dr. Dyer acredita que seu câncer tenha tomado e que agora pode compartilhar com o mundo. O amor puro é provavelmente a ferramenta mais poderosa de curae ele diz que é e, mais importante, sentir-se melhor do que o habitual.
“Temos muitas possibilidades e tudo que você tem a fazer é se lembrar.”
 
FRASES DO DR DYER
1-“Você pode olhar para si mesmo com novos olhos e abrir-se a novas experiências que nunca chegou a pensar que poderia ser dentro do seu meio como um ser humano, ou você pode continuar fazendo as mesmas coisas da mesma maneira, para enterrá-lo.”
 
2-“Se você acredita em si mesmo completamente, não há nada que esteja além de seus meios.”
 
3-“Há uma grande mentira, e isso é que estamos limitados. Os únicos limites que temos são os limites que acreditamos.”
 
4-“O momento é tudo o que existe, eo futuro é apenas mais um presente para ser vivida quando chega a hora”
5-“O último terno que você veste, não têm bolsos”
6-“A mais elevada forma de ignorância é quando você rejeita algo que você não sabe nada”
 The Shift – Ambition to Meaning – Wayne Dyer (Legendado – Portugues-br)
COMO VIVER NO TAO~por Dr Wayne Dyer
Neste livro eu mostro como temos a oportunidade de internalizar e diretamente experimentar a grande sabedoria do Tao Te Ching, uma coleção de versos de autoria do profeta chinês Lao-tzu. As palavras Tao Te Ching traduzem como viver e aplicar o Grande Caminho. Embora sejam apenas 81 versos curtos, o Tao incentiva você a mudar a sua vida, literalmente, mudando a maneira como você pensa. Através da leitura através dos versos apresentados aqui (que eu tenho reunido depois de analisar centenas de traduções) -acompanhado com a afirmação correspondente eu criei para cada verso,  você pode embarcar em um caminho que engloba as idéias profundas que Lao- tzu pretendia transmitir. 
O Tao Te Ching oferece orientação Divina em praticamente todas as áreas da existência humana. É uma nova maneira de pensar, em um mundo que precisa recuperar seus antigos ensinamentos. Trabalhe com os versos e afirmações regularmente e você vai saber a verdade por trás da antiga observação do Tao:Quando você mudar a maneira como você olha as coisas, as coisas você olha a mudança.
ALGUNS VERSOS ANALISADOS PELO DR DYER
1-Viver em contentamento
O terceiro verso do Tao Te Ching aconselha a que se reordenem as prioridades para garantir o contentamento. Se nos concentrarmos na obten‑ ção de mais objetos de desejo, seremos controlados por fatores que nos são externos. A procura de estatuto, seja ele monetário ou baseado numa posição de poder, cega-nos na nossa relação com o Tao eterno e impede‑nos de ver a vida de contentamento que está disponível para nós vivermos. A necessidade de dar maior valor ao que possuímos e ao que conseguimos obter provém da fixação do nosso ego na necessidade de ter mais — riqueza, objetos, estatuto, poder, etc. O Tao recomenda que sejamos contidos perante esta espécie de modo de vida que tem por base um descontentamento e que conduz ao roubo, ao conflito e à confusão. Em oposição à tentativa de ter sempre mais, a prática da gratidão do Tao é que nos conduz à vida em contentamento. Devemos substituir os desejos pessoais pela questão, centrada no Tao, que é esta: Como posso servir? Se nos limitarmos a mudar este tipo de pensamentos, começaremos a ver as grandes mudanças que começarão a ter lugar nas nossas vidas. O conselho para praticar o «não fazer», e confiar em que tudo ocupará o lugar perfeito que lhe está destinado, pode ser interpretado como uma receita que conduz à preguiça e a uma sociedade falhada, mas não me parece que seja isso que Lao Tzu neste caso nos oferece. Lao Tzu não diz para sermos preguiçosos ou inativos; pelo contrário, sugere que confiar no Tao é a maneira de podermos ser conduzidos pela Origem da nossa criação e de sermos guiados por um princípio mais elevado do que aquilo que são os desejos orientados pelo nosso ego. Estes desejos podem tornar‑se obstáculos à essência divina, pelo que devemos fazer com que o ego saia da nossa frente e seja guiado pelo Tao em tudo aquilo que fizermos. O leitor sente‑se muito agitado? Confie no Tao. Dê ouvidos àquilo que o faz seguir em frente, livre da dominação do ego, e sentir‑se‑á, paradoxalmente, mais produtivo. Deixe sair de dentro de si o que lá se encontra, suspendendo a determinação mundana que o tolhe. Deste modo, já não será só o leitor a conduzir a orquestração a que chama a sua vida.
2-Viver infinitamente
O Tao é a Origem de toda a vida e, no entanto, é vazio e ilimitado e não pode ser retido, quantificado ou medido. Esta energia criativa gera‑ dora de vida dá origem a uma Origem de alegria, cheia de significado, que está sempre acessível. Se vivermos numa perspetiva infinita, iremos renunciar à idéia de que a nossa única identidade é o corpo físico em que progredimos, desde o nascimento até à morte. Na nossa totalidade, somos um ser infinito, disfarçado como uma pessoa que existe no mundo de “gumes afiados” e de “nós apertados” a que este verso se refere. Fundindo‑se dentro de nós e à nossa volta, em todos os momentos, está a força invisível, geradora de vida, do Tao. É inesgotável. É insondável. E não pode ser esvaziado. O 4. o verso do Tao convida‑nos a considerar a reordenação dos nossos pensamentos relativamente a quem somos. Este verso diz que cultivar a consciência do nosso aspecto infinito, é a forma de nos ligarmos à Origem ilimitada da energia criativa que flui através de nós. Voce pode, por exemplo, querer ajudar pessoas menos afortunadas a melhorarem a sua existência quotidiana, sem acreditar que tenha tempo ou energia para o fazer, por causa daquilo que é e do que faz, neste momento. Se atenuar a maneira como se agarra à idéia que tem de si no trabalho que está  desenvolvendo, ou na sua vida, e tentar familiarizar‑se com a energia criativa ilimitada que faz parte de si, o tempo e a energia de que necessita hão de aparecer. Imagine‑se a ajudar os outros, guiado pelo seu próprio aspecto infinito, a gerar o comportamento e as ações que complementem a sua visão por meio do “antepassado comum” do Tao. Irá, no final, cultivar um conhecimento absoluto de que a assistência de que pode nescessitar está mesmo aqui, e neste preciso momento — diante, atrás, por cima e por debaixo de si. É vazia mas está muito presente. É, como recorda Lao Tzu, “inesgotável, insondável, e é o antepassado de tudo”.
Ter noção da omnipresença do Tao significa que os pensamentos de que falta alguma coisa ou de necessita alguma coisa já não são dominantes. Deixam de ser sustentadas convicções como “Isto nunca poderá acontecer”, “É o meu destino” ou “Com a sorte que tenho, as coisas nunca darão resultado”. Em vez delas, começará a ter a esperança de que aquilo que imagina para si já não está só a caminho mas já chegou! Este novo auto-retrato, baseado na presença colaborante do Tao invisível, eleva‑o a uma vida inspirada — isto é, uma vida em que está “no espírito” ou em contacto interminável com o Tao. Ao viver infinitamente, as recompensas que obtém estão na sensação de alegria pacífica porque sabe que tudo está em ordem. É isto que acredito que significarão as palavras de Lao Tzu aplicadas aos nossos dias: Veja pela perspectiva do Tao eterno todas as coisas que parecem ser um problema. Acreditar que há uma escassez de prosperidade é um sinal de que devemos pensar em termos da Origem inesgotável: o Tao. Como quase tudo o resto que existe no nosso planeta, o dinheiro está disponível em quantidades ilimitadas. Tenha a noção disto e ligue‑se a esta ideia de recursos sem limites. Faça‑o, primeiro, nos seus pensamentos: “Tudo aquilo de que nescessito está aqui.” Os pensamentos de prosperidade são instruções cheias de energia que permitem o acesso à sua identidade infinita e, por isso, as ações irão segui‑los. Parta desta mesma abordagem — estar em harmonia com o Tao — para encarar todos os seus problemas, porque existe um fornecimento de bem‑estar que tudo abrange com que nos devemos identificar. Por isso, em vez de dar energia à ideia de doença e ao que pensa serem infortúnios, fique com o Tao. Fique com aquilo que nunca pode ser esgotado. Fique com aquilo que é o pai de todas as coisas, a Origem que tudo cria. Ela trabalhará consigo e para si, tal como a terá nos seus pensamentos, depois nos seus sentimentos e, finalmente, nas suas ações. Seja um observador infinito. Quando vista como um sinal de mudança, a preocupação é transitória — faz, apenas, parte do mundo do que muda. Se encarar a sua vida do ponto de vista de um observador infinito, as preocupações, as ansiedades e os conflitos misturam‑se numa mescla eterna. Desta perspectiva intemporal, imagine como poderão ser importantes, dentro de cem, mil, um milhão ou um número incontável de anos, as coisas que o fazem sentir deprimido neste momento. Lembre‑se de que faz parte de uma realidade eterna, como o Tao infinito de que é oriundo.  Reorganize os seus pensamentos de modo a raciocinar em harmonia com o Tao. Com a assistência do Tao eterno, todos os gumes afiados da vida fica‑ rão macios, os nós soltar‑se‑ão e a poeira assentará. Tente! ‑ Pratique o Tao agora; escolha uma situação hoje (seja ela qual for) e, em vez de reagir verbalmente, mantenha‑se em silêncio e dê ouvidos aos seus pensamentos. Numa reunião social ou de negócios, por exemplo, opte por procurar o vazio que se encontra no silêncio para poder ter consciência do seu eu infinito. Convide‑o a dizer‑lhe quando deve responder ou, mesmo, se deve responder. Se vir que o seu ego mundano está a interpretar ou a julgar, observe apenas o que está a passar‑se mas sem criticar ou mudar o que quer que seja. Começará, com isto, a descobrir um número maior de situações onde encontrar a paz e a alegria na ausência de uma reação, deixando‑se permanecer na infinidade oculta, mas sempre presente. E talvez queira reproduzir este conselho do meu professor Nisargadatta Maharaj e expô‑lo em local bem visível, para o poder ler todos os dias: O conhecimento é saber que nada sou, o amor é saber que tudo sou, e, entre os dois, flui a minha vida. Assim, enquanto vive, mantenha‑se tão perto do amor quanto possível.
3-Viver o mistério
Neste verso que abre o Tao Te Ching, Lao Tzu diz‑nos que “o Tao tem nome e não tem, ao mesmo tempo”. Para o nosso intelecto ocidental, uma afirmação destas pode parecer um paradoxo… e é um paradoxo! O pensamento paradoxal faz parte de conceitos orientais como as dualidades yin e o yang ou masculino e feminino, onde as coisas são, confortávelmente, descritas como sendo, ao mesmo tempo, isto e aquilo. Nós, no Ocidente, pelo contrário, tendemos a ver os opostos como conceitos incompatíveis que se contradizem. No entanto, este livro pede‑nos que mudemos a nossa maneira já tão entranhada de pensar e que, em consequência, vejamos a nossa vida mudar. O Tao é um domínio incognoscível e que não se pode ver, onde tudo tem origem. E, ao mesmo tempo, o Tao está dentro de tudo, invisível. Quando desejamos ver essa invisibilidade (mistério), tentamos defini‑la em termos do nosso mundo exterior onde predomina a forma — aquilo a que Lao Tzu chama “as 10 mil coisas”. Lao Tzu diz‑nos que desistirmos de tentar ver o mistério nos permitirá, na realidade, vê‑lo. Ou seja, como gosto de pensar, “afastamo‑nos e deixamos que Deus se aproxime”. Mas como podemos nós fazê‑lo? Uma maneira é permitir‑nos praticar mais o pensamento paradoxal, reconhecendo que desejar (querer) e ter a ausência de desejo (permitir) são diferentes e não são… como se fossem os extremos misteriosos de um contínuo. Desejar é a expressão física da criação das condições que nos permitem sermos receptivos; ou seja, é a preparação, no mundo real, para recebermos. Segundo Lao Tzu, querer conhecer, ou ver, o mistério do Tao revelará as provas de que o Tao existe, por meio de diversas manifestações, mas não o próprio mistério. Isto não é, no entanto, um beco sem saída! É a partir deste estado de desejo que floresce o misterioso Tao. É como se o querer se trans‑ formasse, sem esforço, no ato de permitir. Quando desejamos, vemos as manifestações; se não desejamos, podemos ver o próprio mistério. Quando nos sintonizamos com o que nos diz Lao Tzu, torna‑se fácil ver que o nosso mundo produz exemplos abundantes deste processo paradoxal. Pense o leitor na atividade de jardinagem e no desejo que tem dos suculentos .
Novos Pensamentos para uma Nova Vida
Tomates caseiros ou dos narcisos da primavera: o que acontece, quando faz jardinagem, é que lhes permite crescerem. Agora, pense nas coisas da vida que envolvem o ato de querer e como elas diferem do ato de permitir: querer ir dormir, por exemplo, mais do que ir dormir; querer fazer dieta, mais do que, efetivamente, fazer dieta. Querer amar, mais do que amar. Nesta referência ao Tao, a ausência de desejo significa confiar, permitir e deixar acontecer. O desejo é, ao mesmo tempo, o começo e o fundamento da ausência de desejo tal como o querer é, ao mesmo tempo, o começo e o fundamento do ato de permitir. São a mesma coisa e, no entanto, são diferentes. Tome atenção aos momentos em que, no seu corpo, sente que se encontra no contínuo entre o desejar e o permitir (ou entre o tentar e o fazer). Tentar tocar piano, guiar o carro ou andar de bicicleta é a mesma coisa, embora seja diferente, de tocar piano, guiar o carro ou andar de bicicleta, na realidade. Quando estas atividades do mundo exterior são desejadas e as aprendemos, chega uma altura em que aquilo que fazemos é permitir. A questão, aqui, é reconhecer, no corpo, a diferença entre tentar e permitir e ter, então, consciência da sensação, que não requer esforço, desta última ação. Esta prática irá conduzirá a uma muito maior consciência do mistério invisível e das 10 mil coisas, que são os fenómenos visíveis do nosso mundo.
As 10 mil coisas a que Lao Tzu se refere representam os objetos terrestres que estão classificados e divididos em categorias e que têm um nome científico, o que nos ajuda a comunicar e a identificar aquilo de que estamos  falando e em que estamos  pensando. No entanto, apesar de toda a nossa sabedoria tecnológica e da categorização científica, nunca conseguimos criar, verdadeiramente, um olho ou um fígado humanos ou mesmo um grão de cereal. Cada uma destas coisas — juntamente com a recordação que engloba o mundo conhecido ou que tem nome — emerge do mistério que é o Tao eterno. Mas, tal como o mundo não é feito apenas dos elementos com nome que o integram, nós também não somos, exclusivamente, a pele, o osso e os fluídos de que so‑ mos feitos, em termos físicos. Nós somos, também, o Tao eterno, animando, de forma invisível, a nossa língua para podermos falar, os ouvidos para poder‑ mos ouvir e os olhos para podermos ver e experimentarmos, assim, o que se manifesta e o próprio mistério. Permitir, de forma consciente, que se manifeste este mistério sem nome é a forma definitiva de praticar o Tao. Isto faz‑nos correr algum risco? Claro que não. Significa confiar no mistério no momento em que somos assaltados ou maltratados? Provávelmente, não. Significa que nunca tentaremos mudar as coisas? Não. Significa cultivar uma prática: estar dentro do mistério e deixar que este flua através de nós.
Viver o Mistério sem qualquer impedimento
Significa permitir o paradoxo de estarmos, materialmente, no momento em que permitimos que o mistério se desenrole. Pratique o Tao e descubra a sua maneira de viver no mistério. Como diz Lao Tzu neste seu primeiro verso: “E o próprio mistério é a porta aberta a toda a compreensão”. Eis os meus conselhos para traduzir este excerto para a prática diária do século XXI: Em primeiro lugar, e acima de tudo, desfrute do mistério! Deixe que tudo se desenrole à sua volta sem estar sempre  tentando compreendê‑lo. Deixe, por exemplo, que as relações existam, porque tudo se de‑ senvolverá segundo a ordem divina. Não tente, tão esforçadamente, fazer com que alguma coisa aconteça — limite‑se só a deixar que aconteça. Não se esforce sempre por tentar compreender a pessoa com quem partilha a sua vida, os seus filhos, os seus pais e o seu chefe, ou seja quem for, porque o Tao está sempre em ação. Quando as suas expetativas se desmoronarem, pratique o tentar aceitar que assim seja. Descontraia‑se, não se preocupe, permita que as coisas aconteçam e reconheça que alguns dos seus desejos são sobre o que pensa como deve ser o seu mundo e não sobre aquilo que ele, de fato, é, nesse momentoTorne‑se um observador astuto: julgue menos e ouça mais. Utilize algum tempo para deixar a mente abrir‑se ao mistério e à incerteza, que são tão fascinantes e que todos nós experienciamos. Pratique o abandono relativamente à necessidade de estar sempre dando nome e  etiquetando as coisas.
Estudamos árduamente para sermos capazes de definir corretamente as coisas e obter aquilo a que chamávamos «notas altas». A maioria das instituições de ensino insistiu em identificar tudo, o que levou a que pudéssemos ser classificados como diplomados, tendo o conhecimento de certas categorias específicas. Porém, sabemos, sem que ninguém nos diga, que não existe título, grau académico ou etiqueta específica que, verdadeira‑ mente, nos defina. Do mesmo modo que a água não é a palavra água — tal como não é water, Wasser ou H2O —, nada no Universo é aquilo que é o seu nome. Apesar da interminável categorização que fazemos, nenhum animal, flor, mineral ou ser humano pode ser descrito com verdade. Do mesmo “18 Novos Pensamentos para uma Nova Vida” , o Tao diz‑nos que “o nome que pode ser pronunciado não é o nome eterno”. Devemos rejubilar na magnificência do que é visto e apreciado pelos nossos sentidos, em vez de estarmos sempre a memorizar e a categorizar. ‑ Pratique o Tao agora em um dado momento do dia de hoje, tome nota do episódio de aborrecimento ou de irritação que tenha tido com outra pessoa ou perante uma dada situação. Decida praticar o Tao (ou o Caminho) nesse momento, voltando‑se para dentro com a curiosidade de saber em que ponto está, no contínuo entre o desejar e o permitir. Permita‑se o paradoxo de querer que desapareça o que o ir‑ rita e de permitir que ele exista. Procure‑o dentro de si, nos seus pensamentos, e permita‑se senti‑lo, qualquer que seja o ponto do seu corpo em que ele se encontra e seja qual for a forma como se move. Concentre toda a atenção na abertura do seu espírito, aceitando a sua capa‑ cidade de receber de braços abertos o mistério que existe dentro de si. Note como essa sensação se manifesta: provocando‑lhe, talvez, contrações no estômago, rigidez no esqueleto, batidas aceleradas do coração ou um nó na garganta. Seja onde for que a sensação se faça sentir, aceite‑a como a um mensageiro enigmático que está dentro de si e conceda‑lhe uma atenção isenta de qualquer juízo de valor. Repare no desejo que existe de que essa sen‑ sação desapareça e deixe‑o ser monitorizado compassivamente por si. Aceite o que aparece. Vá ao encontro desse mistério interior, sem o etiquetar, expli‑ car ou defender. É uma distinção sutil, de início, cuja identificação é da sua responsabilidade. Só o leitor é que pode preparar o terreno, que é o seu próprio ser, para a experiência de viver o mistério.
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CRIE O SEU PRÓPRIO DESTINO
Quantas vezes se pensa que não se consegue escapar ao seu próprio destino? Sente com frequência que a vida tem um rumo próprio e que não consegue controlar aquilo que lhe acontece? Gostaria de mudar tudo, mas não sabe como fazê-lo? “Crie o seu próprio destino” é um dos grandes bestsellers de Wayne W. Dyer e abrange toda a linha de pensamento que o autor tem vindo a desenvolver ao longo do seu trabalho. De acordo com a sua obra, somos sempre aquilo em que acreditamos. Detemos a autoria das nossas vidas e a responsabilidade pelo rumo que oferecemos ao nosso destino.Realize os seus sonhos, leve em frente projetos fundamentais, obtenha aquilo que é realmente importante, seja no domínio do trabalho, da saúde ou em relação a questões pessoais. O conhecimento que permite a cada um ser o autor da sua vida, o grande construtor do seu próprio destino, assenta apenas em nove princípios fundamentais:
    • Ganhe consciência do seu Eu superior
    • Confie em si e na sabedoria que criou
    • Integre-se no seu ambiente
    • Atraia aquilo que deseja para si
    • Honre o mérito de receber
    • Entre em contacto com a fonte divina munido de amor incondicional
    • Medite ao som da criação
    • Desligue-se pacientemente de alguns resultados
    • Receba aquilo que construiu com gratidão e generosidade
  • Todos temos em nós a divina capacidade para criarmos e atrairmos tudo o que precisamos ou desejamos. Tamanho é o poder desta afirmação que deve relê-la e saboreá-la antes de começar esta viagem. Quase tudo o que nos é ensinado sobre a nossa realidade contradiz esta asserção. Sei, contudo, que ela é muito verdadeira e valiosa. Aconselho-o a deixar-se de hesitações e a permitir que esse pensamento penetre na sua consciência: tenho a divina capacidade para criar e atrair o que preciso ou desejo! Não será através do esforço físico que vai ganhar consci- ência do seu Eu superior. Também não encontrará nenhuma técnica sobrenatural, como por exemplo invocar os anjos, que faça esse trabalho celestial por si. É essencial que o leitor perceba que é um corpo físico num mundo material e, ao mesmo tempo, um ser não físico com acesso a um nível superior. Um nível superior que se encontra no seu interior e ao qual pode ter acesso passando por todas as etapas do desenvolvimento adulto. Vários escritores exploraram as etapas do desenvolvimento desde o nascimento até à adolescência, mas poucos escreveram sobre as etapas da idade adulta. Aparentemente, todos os adultos passam por quatro etapas. Todas representam mentalidades, mas não estão necessáriamente associadas à idade ou à experiência. Alguns atravessam-nas rápidamente, aprendendo bastante cedo que somos um ser físico e, ao mesmo tempo, um ser superior. Há quem nunca passe das primeiras etapas. Na obra, O homem à Descoberta da sua Alma, Carl Jung faz uma análise crítica das tarefas do desenvolvimento do adulto. Na sua opinião, uma dessas tarefas era ganhar consciência do eu superior. Escrevo acerca dessas etapas com um certo grau de conhecimento, porque passei muitos anos em cada uma delas. Foram os degraus que conduziram à consciência do meu Eu superior. Todas implicaram experiências que me permitiram avançar em termos de mentalidade e de consciência. O culminar deu- se neste nível, em que posso utilizar os nove princípios para co-criar a minha vida. Ou seja, para criar o meu próprio destino. Ao ler esses princípios, analise as etapas pessoais e únicas do seu desenvolvimento como adulto, contrastando-as com os arquétipos de Jung. O seu objetivo é ganhar consciência do seu Eu superior como dimensão do seu ser que transcende as limitações do mundo físico.
  • AS QUATRO ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO ADULTO-O ATLETA
  • O termo «atleta» não serve para denegrir os atletas ou o comportamento de atleta. Tem como intuito descrever o período de tempo nas nossas vidas adultas em que a identificação principal assenta no corpo físico e no seu funcionamento no mundo quotidiano. É nesta fase que medimos o nosso valor e a nossa felicidade pelas nossas capacidades e aparência física. São inúmeras essas capacidades absolutamente pessoais e únicas. Podem ser coisas como a velocidade a que corremos, a distância a que lançamos uma bola, a altura a que saltamos e o volume dos nossos músculos. Julgamos o valor da nossa aparência física por um padrão de poder de atração que se baseia na forma, no tamanho e na textura das partes corporais, do cabelo e da pele. Numa cultura consumista como a nossa, esse julgamento chega mesmo a abarcar a aparência dos nossos carros, casas e roupa. Essas são as preocupações que uma pessoa tem quando se encontra na fase mais precoce do desenvolvimento adulto. Nessa altura, a vida parece-nos ser impossível sem um espelho e uma dose constante de aprovação para nos sentirmos seguros. A etapa do atleta é a etapa do nosso desenvolvimento adulto em que nos identificamos totalmente com o nosso desempenho, o nosso poder de atração e os nossos feitos. Muitas pessoas ultrapassam essa etapa do atleta e passam a ter considerações mais significativas. Dependendo das suas circunstâncias pessoais, algumas pessoas entram e saem vá- rias vezes desta etapa. Há quem nunca a deixe. Para perceber se ultrapassámos a etapa do atleta, temos de perceber até que ponto nos identificamos sobretudo pelo nosso corpo. É evidente que devemos cuidar do corpo, tratando-o bem, exercitando-o e alimentando-o o melhor que pudermos. Ter orgulho na sua aparência física e apreciar os elogios que lhe dirigem não implica que tenha uma fixação pelo  seu corpo. Se, no entanto, as suas atividades físicas diárias girarem em torno de padrões predeterminados de desempenho e aparência, isso significa que o leitor se encontra na etapa a que chamo “o atleta”. Nessa etapa, não pode praticar a arte da criação. Para conseguir conhecer e utilizar a sua energia divina interior terá de deixar de se identificar exclusivamente como um corpo físico.
  • O GUERREIRO
  • Quando deixamos para trás a etapa do atleta tendemos a entrar na fase do guerreiro. Nessa altura, o ego domina a nossa vida e faz-nos sentir necessidade de demonstrar a nossa superioridade, compelindo-nos a conquistar o mundo. Para mim, o ego é a ideia que temos de nós próprios como sendo importantes e diferentes de todas as outras pessoas.  O objetivo do guerreiro movido pelo ego é subjugar e derrotar os outros, numa corrida pelo primeiro lugar. Nesta etapa, só pensamos em concretizar objetivos e feitos numa competição com os outros. Orientados pelo ego, sentimos muita ansiedade e estamos permanentemente a comparar os nossos êxitos. Os nossos feitos são registados por troféus, galardões, títulos e acumulação de objetos materiais. O guerreiro preocupa-se muitíssimo com o futuro e com quem o possa travar ou interferir no seu estatuto. A motivação dele são frases de ordem como: “Se não sabe para onde vai, como há de saber quando lá chegar?”; “O tempo é dinheiro e o dinheiro é tudo”; “Ganhar não é tudo — é a única coisa”; “A vida é uma luta constante”; “Se não o fizer, outra pessoa o fará”. O guerreiro é obcecado pelo estatuto e pela posição na vida. O tema deste período da existência comandado pelo ego e centrado nos outros é convencê-los acerca da sua superioridade. É nesta etapa que tentamos fazer o que fazem os guerreiros: conquistar e reclamar a propriedade dos espólios das batalhas que travamos. Para saber se já ultrapassou esta etapa, tente perceber qual é a força motriz da sua vida. Se for a conquista, a derrota, a aquisição, a comparação e a vitória a todo o custo, é evidente que ainda está na etapa do guerreiro. Talvez entre e saia regularmente dela, para melhor funcionar no mercado. Só o leitor poderá determinar a intensidade com que esta atitude domina e rege a sua vida. Se vive sobretudo a esse nível, não poderá criar, no sentido que aqui descrevo.
  • O ESTADISTA
  • Na etapa de vida do estadista já dominámos o ego e mudamos a nossa consciência. Passamos a querer saber o que prezam os outros. Em vez de estarmos obcecados com o que temos, sentimo-nos realmente interessados no que têm os outros. Começamos a perceber que o nosso principal objetivo é dar e não receber. O estadista ainda é um vencedor e, em geral, um atleta. A diferença é que a sua motivação interna é servir os outros. Só se pode sentir verdadeiramente livre quando aprender a dominar o ego e deixar de pensar apenas em si próprio. Se der por si transtornado, ansioso e fora da sua rota, digamos assim, tente perceber até que ponto permite que o seu estado emocional dependa da forma como julga que o tratam e consideram. Encontrará a liberdade quando deixar de dar peso à opinião que os outros têm de si e conseguir passar algum tempo sem pensar na sua pessoa. A experiência de sair da etapa do guerreiro e entrar na etapa do estadista foi extremamente libertadora para mim. Antes de o fazer, tinha de satisfazer todas as necessidades do meu ego, quando dava conferências em público, o que significava que era atormentado por receios sobre o modo como seria recebido e aceite, ou se iria perder o meu lugar e sentir embaraço. Foi então que, sem fazer qualquer esforço concertado, comecei a meditar antes das conferências. Nessas meditações, recitava silenciosamente um mantra, em busca da melhor forma de servir. Depois de me ter destacado do ego, o meu discurso melhorou significativamente e entrei na etapa do estadista. A etapa do estadista no desenvolvimento do adulto assenta no serviço e na gratidão por tudo o que nos aparece na vida. Neste nível, aproximamo-nos muito do nosso Eu superior. A força primordial na sua vida deixa de ser o desejo de ser o mais poderoso ou o mais atraente, ou de dominar e conquistar. O leitor penetra num domínio de paz interior. É sempre ao serviço dos outros, independentemente do que fizer ou de quais forem os seus interesses, que encontra a tão almejada beatitude. Uma das histórias mais comoventes que alguma vez ouvi foi a da Madre Teresa que, já octogenária, ainda cuidava dos mais desfavorecidos das ruas de Calcutá. Uma amiga minha de Phoenix entrevistou-a para uma rádio. Enquanto conversavam antes de irem para o ar, Pat perguntou-lhe: “Posso fazer alguma coisa para a ajudar na sua causa, Madre Teresa? Acha que posso ajudar, angariando fundos ou fazendo publicidade?” Madre Teresa respondeu-lhe: “Não, Pat, não precisa de fazer nada. A minha causa não tem que ver com publicidade ou dinheiro. Tem que ver com algo de muito superior.” Pat insistiu: “Não há nada que possa fazer por si? Sinto- -me tão impotente.”E Madre Teresa retorquiu: “Se realmente quer fazer alguma coisa, Pat, amanhã de manhã levante-se às quatro e percorra as ruas de Phoenix. Descubra uma pessoa que se sinta sózinha e convença-a de que não está sózinha. É isso que pode fazer.” Eis uma verdadeira estadista a dar de si própria todos os dias. Ao ajudarmos os outros a perceberem que não estão sozinhos, que também eles têm um espírito divino, independentemente das circunstâncias das suas vidas, avançamos para um eu superior que nos proporciona uma sensação de paz e propósito inacessível ao atleta e ao guerreiro. É nesta fase que nos poderemos lembrar das palavras da Madre Teresa: “Vejo Jesus Cristo todos os dias, em todos os seus perturbadores disfarces.”
  • Há uma etapa ainda mais elevada do que a do estadista. É para a quarta etapa que o conduzo cuidadosamente, nesta viagem de desenvolvimento da consciência.  Tenha a idade que tiver e ocupe a posição que ocupar é nesta etapa da vida ,voce reconhece a sua verdadeira essência e o Eu superior. Conhecer o seu Eu superior é o primeiro passo no caminho para se tornar co-criador de todo o seu mundo, aprendendo a gerir as circunstâncias da sua vida e participando com segurança no ato da criação. Voce torna- se, literalmente, um criador. A etapa do espírito carateriza-se pela consciência de que este local chamado Terra não é o seu lar. Voce sabe que não é um atleta, um guerreiro, nem talvez um estadista e sim uma energia eterna universal, imortal, ilimitada e infinita a residir num corpo. Sabe que nada morre e que tudo é energia em constante mutação. Enquanto alma com um corpo, sente-se apaixonadamente atraído pelo seu mundo interior. Deixa os receios para trás e começa a sentir uma espécie de desapego em relação a este plano físico. Torna-se observador do seu mundo e tem acesso a outras dimensões da consciência. Essa energia interior infinita não se encontra apenas em si, mas está presente em todas as coisas e todas as pessoas que estão e estiveram vivas. Começa a saber tudo isso intimamente. Para evoluir para além do plano terreno, tem de aprender a deixá-lo quando lhe apetecer, descobrindo a fonte dessa energia infinita responsável pela entrada de ar nos seus pulmões, pelas suas batidas cardíacas, pelo crescimento do seu cabelo e pela capacidade para ler as palavras deste livro. Não é o seu eu físico que lhe faz crescer o cabelo; é a natureza.
  • A energia em que voce consiste trata de tudo. Esse espírito que voce é não está, de modo algum, contido no domínio físico. Não tem fronteiras, forma ou limites exteriores. Tem consciência da verdadeira fonte da sua vida, apesar de voce ter sido condicionado para não acreditar em nada disso. Quando alcança este nível, entra no espaço que considero ser o de estar neste mundo, sem ser deste mundo. Essa energia que você é, chame-lhe o que quiser — o espírito ou a alma —, nunca morre e nunca morreu. A maioria das pessoas entende o mundo espiritual como uma ocorrência futura a conhecer após a morte. Em geral, ensinaram-nos que nos é impossível conhecer o eu superior enquanto estivermos encerrados num corpo neste planeta. Mas o espírito é o agora. É voce, neste momento, e a energia não é uma coisa que virá a conhecer e sim aquilo que é, aqui e agora. A energia invisível que outrora esteve presente em Shakespeare, Picasso, Galileu ou em qualquer forma humana também nos é acessível a todos, porque a energia do espírito nunca morre — apenas muda de forma. Muito embora a nossa mente racional do lado esquerdo do cérebro tenha sido ensinada a crer que, quando uma pessoa morre, o espírito desaparece, a verdade é que não podemos destruir energia. O seu Eu superior é o espírito que tem presentemente em si. A energia que foi Picasso não era o corpo dele, tal como a energia que foi Shakespeare não era o corpo dele. Eram os sentimentos interiores e o génio criativo que assumiram a forma de corpo e de criação na tela ou no papel. Isso nunca morreu. Não pode, porque não tem fronteiras, fim ou caraterísticas físicas a que possamos chamar forma. Essa energia existe em si, leitor. Se quiser conhecê-la, pode sintonizar-se com ela. Ao fazê-lo, deixará as limitações  deste plano terrestre e entrará numa dimensão de infinidade que lhe permitirá criar e atrair tudo o que quer ou precisa nesta viagem. Neste nível, consegue um maior desapego emocionalmente em relação ao que considera ser a sua realidade. A esse desapego segue-se o conhecimento de que o observador em si que repara em tudo o que o rodeia e em todos os seus pensamentos ,não passa da fonte do seu mundo físico. É com essa consciência e vontade de entrar nesse domínio, que começa a aprender a atrair tudo o que deseja e precisa, enquanto estiver aqui, num corpo físico. Até agora, não terá provavelmente conseguido desapegar- -se do mundo material. Talvez lhe pareça que não existe outro mundo. Se assim for, é porque abandonou a sua capacidade divina, sendo essa a causa do mundo sensorial que tanto abraça. Ganhar consciência do seu Eu superior universal e eterno permite-lhe mais facilmente ter acesso a esse mundo e participar no ato de manifestar todos os seus desejos.
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O VISÍVEL E O INVISÍVEL
Pare um pouco e pondere acerca do mundo das formas que vê ao seu redor, incluindo o seu corpo. Qual é a causa de tudo o que observa? Pense quem é que observa e repara em todas as coisas. Quem é esse Eu invisível dentro de todos os ossos, veias, artérias e pele que lhe constituem a forma física? Para se conhecer efetivamente, deve compreender que tudo o que observa à sua volta foi e é causado por qualquer coisa no mundo invisível. Essa qualquer coisa é o mundo do espírito.  Quando vir um carvalho gigante, pergunte-se o que levou essa árvore a tornar-se o que é. Começou de uma pequena bolota, um rebento que se desenvolveu numa árvore imponente. A sua mente racional e lógica diz que essa bolota deve ter qualquer coisa parecida com arboreza. Mas, se abrir a bolota, não encontrará nela nada que se pareça com uma árvore. Apenas uma massa castanha e poeirenta. Se analisar melhor essa coisa castanha que compõe a bolota, descobrirá pedaços mais pequenos de coisa castanha e, por fim, moléculas distintas. Depois, encontrará átomos, elétrons e partículas subatômicas, por esta ordem, até chegar ao mais ínfimo, na magnitude máxima do microscópio. Então verá, não as partículas, mas sim ondas de energia que vão e vêm misteriosamente. Chegará à conclusão de que a bolota e a própria árvore têm um criador invisível, incomensurável e a que as pessoas com necessidade de classificar tais coisas chamam espírito ou alma.
A fonte de tudo é, portanto, uma não-coisa, porque não se encontra na dimensão do comensurável. Esse mundo invisível, fonte do mundo visível, também está na sua origem. Observe-se cientificamente e descobrirá que não é criação sua. Se o leitor não se criou a si próprio, o que o criou? Podemos regressar à concepção e explicar a criação como a colisão entre duas gotas de protoplasma humano que resulta na sua aparência, na forma de um diminuto ponto que se desenvolveu no corpo que o leitor é hoje. Se, porém, analisar melhor essas gotas de protoplasma humano e ajustar o microscópio para aumentar ao máximo, e fizer o mesmo com o pontinho que constituiu a sua primeira experiênciade forma, descobrirá a mesma verdade que descrevia a bolota. No princípio está a energia — energia sem dimensões e que não se encontra no mundo visível. É o nosso eu original. É uma potencialidade e não um objeto. Um ímpeto futuro, se quiser, que é o potencial para se tornar mais qualquer coisa e não-coisa. O conceito genérico de alma ou espírito é que os possu- ímos, mas não precisamos muito deles no nosso dia-a-dia. Talvez se tornem importantes depois de o corpo morrer. Assumo aqui outra posição no cerne deste primeiro princí- pio da criação. É o que o conduz ao eu superior e, daí, a uma vida milagrosa de cocriação com Deus do estado de ser ideal. Para além disso, este espírito é permanente e incapaz de se perder ou eliminar.
O seu destino é tornar-se co-criador com Deus e prezar a santidade de tudo o que chega a este mundo das formas a que chamamos lar, mas que não passam de um ponto de paragem transitório. A sua capacidade criativa tem origem na mente invisível. Começa no mundo invisível das ondas e da energia. Tal como os planetas, as estrelas, as flores, os animais, as pedras, o leitor, as suas posses e as suas criações — tudo, sem exceção. Analise tudo e mais alguma coisa e verá que, no fundo, não existem formas, mas apenas uma qualidade invisível que as traz do mundo invisível para o mundo observável. É o mundo invisível que gostaria que tomasse em consideração ao ler esta obra. Imagine que existiam dois mundos em que coexistíamos em simultâneo. Olhe agora mesmo à sua volta, para o mundo das formas. Em seguida, volte-se para dentro e perceba que esse mundo das formas começou  na dimensão invisível que nem de longe conseguimos compreender. Então, dê o grande passo no sentido de ganhar consciência de que o leitor é esses dois mundos em simultâneo. Não se destaca do mundo invisível, da mesma maneira que não se destaca do mundo visível. É uma combinação de ambos, em todos os momentos da sua vida, até mesmo se passar a crer que reside exclusivamente no mundo visível e que nada tem que ver com o invisível. O problema que a maioria de nós encontra no percurso para a criação e para aprender a gerir as circunstâncias da vida é ter perdido a capacidade para oscilar entre o mundo das formas e o mundo invisível. Imagine que existe uma linha a marcar o meio da sala em que se encontra neste momento. Faça de conta de que tudo à direita da linha representa o mundo visível. Tudo o que se encontra à esquerda da linha é a causa de tudo o que está do lado direito. O mundo invisível fica à esquerda e o mundo visível à direita. Agora, reflita sobre a crença que tem de que a sua pessoa (integralmente) não pode entrar no mundo à esquerda da linha imaginária. Se atravessasse ocasionalmente essa linha, entraria no mundo do criador. Não lhe ensinaram que o criador é algo que existe fora de si? Nesse caso, o seu mundo interior (o mundo invisível) está cheio de noções que o impedem de participar no processo criativo. Segundo alguns dogmas, a participação no processo criativo é blasfêmica, loucura ou significa que nos atribuímos demasiada importância. Mas recue à primeira frase deste  primeiro princípio e releia-a as vezes que forem necessárias para que faça ressonância consigo:Tem dentro de si a divina capacidade para criar e atrair tudo o que precisa ou deseja. Está mais do que dentro de si. É a sua própria pessoa e são os seus condicionalismos que tem de superar para poder ter acesso a esse mundo. Atravesse essa linha que separa o eu físico do eu igualmente real mas invisível. Assim que ultrapassar os obstáculos da sua mente que o impedem de transpor a linha, o seu eu invisível abrir-lhe-á as portas para a criação da sua vida.
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CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG
Carinhosamente chamado de “pai da motivação” por seus fãs, Dr. Wayne W. Dyer era um autor de renome internacional, palestrante e pioneiro no campo do auto-desenvolvimento. Ao longo das quatro décadas de sua carreira, ele escreveu mais de 40 livros (21 dos quais se tornaram best-sellers do New York Times), criado inúmeros programas de áudio e vídeos, e apareceu em milhares de programas de televisão e de rádio.Nos seus livros; Manifestar seu destino e Sabedoria das Eras, há uma solução espiritual para todos os problemas, e os best-sellers do New York Times; “10 Segredos para o Sucesso e Paz Interior, O poder da intenção, Inspiração, Mude seus pensamentos-Mudar Sua Vida, Excuses Begone !, desejos atendidos, e Eu posso ver claramente agora “foram todos apresentados como especiais  na National Television Public.Entrar em contato com esses ensinamentos e conhecimentos do Dr Dyer, é como reencontrar um velho amigo, um irmão, uma pessoa íntegra, sensível, positiva, coerente, aberta e profundamente humilde em toda sua sabedoria. È interessante perceber o quanto ele evoluiu desde seus primeiros livros, em permanente transformação, tendo finalmente encontrado A Fonte, passando a viver uma vida realmente nova, que fizesse mais e mais sentido, conseguindo se livrar das limitações do ego e do controle externo que ainda o levavam a competir com outros autores, balizado pela cobiça dos editores e pelos números das vendas de seus livros que o viam cada vez mais em evidência na lista dos Best­sellers . De repente, num momento de iluminação, Wayne inicia sua viagem espiritual, afastando-­se de vez dos valores distorcidos do ego, de todos os tipos de apego e dogmas passados pela família, pela sociedade, pelas religiões, que visam principalmente o sucesso que está ligado à fama, ao realizar, ao competir, ao lutar por mais coisas, a conquistar mais notoriedade, a acumular mais dinheiro, a exercer sempre o controle total das situações. A ser o número um em tudo. Enfim, o salto quântico acontece e ele, insatisfeito em seu íntimo, finalmente pronto para a grande mudança, procura com perseverança encontrar e realizar sua missão de vida, buscando inspiração na Natureza, integrando-se ao Todo, sentindo-­se parte ativa da Criação, tornando­-se um ser gentil, suave, flexível, leve, simples, vivendo da melhor forma o presente, sem expectativas ou planejamentos, inspirado únicamente pela voz interior a viver o Agora em toda sua plenitude,sentindo-­se guiado por algo superior, livre de medos e com renovado entusiasmo; a magia de fato acontecendo;ele iniciava, deste modo, uma jornada que não admitia desistências ou recuos,cheia de momentos inesquecíveis, de bem ­aventurança, de novas sensações, aromas, imagens e muita Luz, onde tudo o que é preciso virá até nós, bastando apenas que estejamos disponíveis, abertos, conectados. Wayne Dyer toca direto na alma e muitos também sentirão algo especial, indescritível, principalmente se já se encontrarem  maduros e vacinados contra as ilusões do mundo, mas em busca de algo que possa fornecer um propósito para nossa existência, um chamado para mudar, transformar, dar um sentido a cada um de nossos dias, doando-­se e servindo à Luz, finalmente vibrando a Unidade e não mais a separação  do Todo. Somos A Fonte, seres divinos com propósito divino e podemos confiar Nela sabendo que tudo quanto é necessário ao nosso desenvolvimento acontecerá no devido tempo, desde que estejamos abertos, sem que tenhamos de lutar, de sofrer para conseguir. O silêncio, a introspecção nos conectam com a Fonte, com a inspiração, sentindo ou recuperando a confiança, a certeza de que tudo, tudo mesmo, tem seu propósito e que vem para melhorar, ainda que pareça ser algo que não merecíamos ou que consideremos improvável de acontecer. Tudo, absolutamente tudo, está sempre em divina ordem; E isso é retratado na obra de forma magistral, sutil, cativante e alegre. Várias histórias paralelas ­todas com final feliz­, formam um fio condutor que agrada, entretém e mostra exemplos bem focados de mudanças possíveis e de como o Universo conspira para que nossa caminhada seja pontuada pela magia, o amor incondicional, a paz, a felicidade e o perdão. Vamos fazer nossa vida valer a pena; Fazer dela uma obra de arte;Tudo sempre começa com um primeiro passo;E, de um dia para outro, acontece o grande salto;Merecemos vivenciá-­lo Agora, já. A Fonte nos encoraja, apóia, sustenta e deseja que logo celebremos e compartilhemos juntos. 
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