CODEX – Estudos
I – Introdução – Estudo do dia 03/01/13
1. O termo Codex ou Códice
No final do Império Romano e durante toda a Idade Média, a transmissão do saber humano se fez por meio de códices, livros manuscritos, geralmente em pergaminho, que constituem autênticas obras de arte.
Os códices vieram substituir os rolos (papiros enrolados em um cilindro de madeira) comumente utilizados na antiguidade. Tábulas retangulares de madeira, revestidas de cera e unidas por cordões ou anéis, foram utilizadas pelos gregos e romanos para receberem registros contábeis ou textos didáticos; são os antepassados imediatos dos códices. A substituição do papiro pelo pergaminho, a partir do século IV, difundiu o códice como suporte para a escrita.
O códex ou liber quadratus apresentava diversas vantagens sobre o rolo. Este era muito incômodo, pois para encontrar uma determinada passagem no meio de uma obra, era preciso desenrolá-lo até achar o trecho e depois enrolá-lo de novo. Já o livro pode ser facilmente aberto em qualquer página e, como se escreve dos dois lados de cada folha, permite economizar material e incluir mais informação. Num rolo de tamanho normal pode haver espaço apenas para o evangelho de São Mateus, ao passo que a Bíblia inteira cabe num livro. Além disso, os códices mostravam-se mais fáceis de armazenar e proteger.
Antiguidade O códice surgiu no século I da era cristã, contendo textos escolares, relatos de viagens ou registros contábeis. Seu uso se multiplicou nos séculos II e III em consequência do incremento da demanda de livros e da adoção do pergaminho, que no século IV substituiu o papiro. Nessa época, o códice substituiu definitivamente o rolo e adquiriu a forma característica de livro. Formados por vários cadernos, ou quaderni, os códices constavam de uma quantidade variável de fólios (folhas escritas dos dois lados). A numeração das páginas se fazia por fólios; o anverso era denominado fólio reto; o reverso, fólio verso ou simplesmente reverso.
No Império Romano desenvolveu-se uma incipiente indústria livreira. Os editores repartiam o papiro entre os librarii e copistas, aos quais o texto era ditado. Depois de corrigidos por revisores, os textos eram encadernados. Tornou-se intenso o comércio de rolos e códices, nas chamadas tabernae librariae.
Cedo os primeiros mosteiros cristãos acolheram em sua estrutura frades encarregados de preparar as tintas e os pergaminhos, enquanto outros, chamados scriptores, copiavam os textos na sala conhecida com scriptorium.
Idade Média. A partir do século VII, passou-se a assinalar o fim do caderno por meio de sinais convencionais, inscritos na parte inferior da última página e repetidos na página seguinte. O termo codex aureus designa um volume com letras douradas gravadas em folhas pigmentadas com um corante púrpura, o murex. Os espécimes existentes datam dos séculos VIII e IX. No século XI, passou-se a marcar a continuidade dos cadernos escrevendo, no fim da última página, a primeira palavra do caderno seguinte. No século XIII, quase todos os códices eram assinalados dessa forma, e no século XVI a prática se generalizou.
A partir do século XII, quando surgiram as universidades e o pensamento ocidental experimentou uma completa renovação, a demanda de códices se multiplicou extraordinariamente e desenvolveu-se uma nova indústria, que pouco devia à da época romana. As cidades universitárias acolhiam todos os que participavam da fabricação dos livros, desde copistas e encadernadores até comerciantes. Embora as técnicas empregadas no século XII não diferissem das antigas, os novos artesãos do livro, agora reunidos em grêmios, rivalizavam entre si na excelência de seus trabalhos e formavam escolas ligadas a alguma universidade ou país. As universidades, por sua vez, não permitiam a circulação de cópias de má qualidade e, em seus esforços para proteger a pureza e a exatidão dos textos, obrigavam os stationarii, ou comerciantes de livros, a terem exemplaria ou cópias mestras autorizadas, das quais não podiam se desfazer.
Nessa época, e antes da invenção da imprensa, os leitores podiam prover-se de livros comprando-os diretamente nos stationarii ou encomendando-os a um scriptor ou copista. Estes costumavam alugar os cadernos aos livreiros, com preços determinados pela universidade. O sistema de cadernos permitia que vários copistas trabalhassem na mesma obra simultaneamente. As universidades também se reservavam o direito de inspecionar as exemplaria em poder dos livreiros.
Além desses livros de texto, que tinham certa difusão, no fim da Idade Média as igrejas e os grandes magnatas costumavam encomendar a confecção de luxuosos códices de grande valor artístico. Esses livros já não eram realizados por copistas, mas sim por calígrafos e ilustradores muito especializados.
Foi também frequente a redação de códices sobre pergaminhos anteriormente escritos e depois raspados e apagados, os palimpsestos, que proliferaram sobretudo nos séculos VII e VIII, devido à falta de pergaminhos virgens. Entre os palimpsestos mais famosos destaca-se o da Biblioteca Vaticana que contém o De re publica, de Cícero.
A invenção da imprensa e o desenvolvimento do papel como suporte para a escrita multiplicaram as possibilidades da edição de livros e acarretaram a decadência dos códices. Durante o Renascimento, os estudiosos do classicismo puseram em moda os códices escritos com a chamada littera antiqua, muito apreciados pelos colecionadores.
Fonte: http://www.ebookcult.com.br/ebookzine/codex.htm Nova Enciclopédia Barsa Edição 2000 ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Ltda.
2. Os mensageiros: a Consciência, os transmissores e os receptores
No ano de 2012, em meio às transmissões relacionadas à época de Transição e à ativação da Kundalini da Terra, o grupo de receptores da Era de Cristal soube que no último trimestre daquele ano, receberiam, juntamente com outros grupos espalhados pelo mundo, o Codex, ou seja, um conjunto de ensinamentos que falava sobre as Leis que regem as dimensões, da terceira à nona e isso devia-se ao fato de estarem evoluindo, numa escala planetária, passando da terceira para a quinta dimensão, num processo gradativo, como que num “estágio”, e que duraria os próximos 13 mil anos.
O nome Codex foi fornecido pelos transmissores.
O processo de recepção das Leis foi cuidadosamente preparado e contou com a presença física de 5 pessoas, no Brasil, na cidade de São Paulo.
Os detalhes específicos são guardados pelo grupo, por segurança e com o intuito de validar a recepção. Há uma chave de confirmação do processo, exatamente igual para os outros grupos receptores. O material foi escrito simultaneamente à canalização e também registrado em áudio. Ao todo, foram 14 horas, ininterruptas de canalização.
Depois de recebidas, as informações foram fielmente transcritas, a partir do áudio e posteriormente, editadas, restando apenas:
- as Leis
- os comentários feitos pelos transmissores, a saber, os pleiadianos.
É necessário esclarecer que no início da transmissão ficou claro que as leis estavam sendo passadas pela Consciência, ou seja, uma Fonte que não é deste ou daquele sistema. Assim, estas Leis, não são de exclusividade das Plêiades e como dito anteriormente, regem as dimensões, da terceira à nona.
Mais um passo foi dado antes da divulgação: a certificação de que cada palavra era de entendimento do idioma português. Isso foi confirmado pelos transmissores e depois, o Codex foi liberado para divulgação. O processo final também será resguardado, por fins de segurança e validação, sendo de conhecimento de nove pessoas que estavam presentes no último encontro antes da divulgação. Da mesma forma que os outros, há registro, desta vez em áudio e vídeo, da finalização.
A última recomendação dada antes da autorização para a divulgação falava especificamente que:
- ninguém era guardião do documento, ou seja, ele pertencia à humanidade;
- o conhecimento deveria ser divulgado, entendido e aplicado;
- não cabia, nem ao grupo inicial de recepção, nem aos posteriores utilizadores, a “guarda” do texto e isso incluía, não usar esta existência perseguindo aqueles que distorcessem ou denegrissem o conhecimento;
- As Leis com os comentários gentilmente feitos pelos pleiadianos não poderiam ser comercializados;
- finalmente, que esquecêssemos as ofensas, o preconceito, as intrigas e os opositores. Nada disso, em tempo ou espaço algum, diminuiriam a importância deste conhecimento.
Depois disso, o documento foi finalizado e submetido a um registro em cartório, como documento público, o que garante que qualquer pessoa que se apresente naquele órgão, receba uma cópia fiel do documento original. Isso foi definido pelo grupo principalmente para que, ao longo dos anos, e com as modificações que forem feitas, haja o documento número um, exatamente como foi recebido. Contudo, não há reservas de direitos autorais ou qualquer outro item relacionado à propriedade de informações, como foi exigido pelos transmissores.
3. O propósito
O Codex tem como objetivo que entendamos o funcionamento da energia e dos processos cósmicos e que utilizemos esse conhecimento para a nossa evolução.
Em nenhum local do texto, são apresentadas regras que coíbem, moralizam ou aprisionam.
Estas Leis são muito mais parecidas com as premissas das áreas científicas, do que com o Código Penal, Civil, ou Trabalhista!
4. O Codex, no tempo
Segundo a transmissão, a cada mudança de ciclo, novas leis são dispensadas e cabe aos receptores, leva-las a público.
Nos outros Ciclos, muitas das Leis do atual Codex foram transmitidas, porém, ficaram nas mãos dos que as utilizaram em benefício próprio, fosse ele político, religioso ou filosófico.
Por isso, quando se lê o texto, tem-se a impressão de “já se conhecer” o conteúdo, o que é totalmente verdadeiro! Obviamente, algumas Leis são novas, mas as bases são sempre as mesmas e incluem evolução, amor, conhecimento e expansão.
5. A importância do documento
Essa transmissão é mais do que importante, na medida em que a partir dos conhecimentos relembrados, podemos, individual e coletivamente, expandir e evoluir.
Não há mais necessidade de intermediários nos processos de evolução e os próximos 13 mil anos provarão este fato, a partir do agora.
Cada uma das leis, ou premissas, como seria mais adequado chamarem-se, estão alinhadas com o poder pessoal. Para que, então, necessitaríamos de “atravessadores”, entre cada um de nós, e a Fonte?
E assim, e até mesmo por isso, alguns setores sociais se vêem enredados num dilema curioso: qual será a função daqueles que sempre manipularam o poder e vendem, de uma forma ou de outra, o acesso à Fonte?
Seja politicamente, socialmente, religiosamente, cientificamente ou filosoficamente (as escolas, teorias e academias do conhecimento) estamos, finalmente, livres para nos unir a eles e não, para estarmos sob seus jugos.
O que faremos com essas informações, cabe a cada um de nós, mas a força que elas podem apresentar, quando colocadas em prática, supera qualquer bom roteiro de ficção.
Para refletir
- Como estas Leis podem modificar seu modo de agir?
- Como as leis podem modificar as estruturas sociais?
- Podemos levantar alguns conhecimentos que foram transmitidos “magicamente” durante os milhares de anos de existência no Planeta Terra? Quais seriam?
- Como os conhecimentos dos Ciclos anteriores foram transmitidos? Por que é tão “estranho” que agora tenha sido feita um “mega-operação” de transmissão, via canalização, pela Consciência, intermediada pelos pleiadianos? Como se deu com os grandes líderes do conhecimento humano, anteriormente?
- O que aconteceu com o conhecimento transmitidos nos outros Ciclos (falamos aqui, dos livros sagrados)? Mantiveram o texto inicial com fidelidade? Foram entendidos prontamente? Foram, sequer, entendidos? Por quê?
- Aqueles que entenderam, transmitiram fielmente a informação, ou seguraram o que lhes era conveniente? Por quê?
- Como faremos no nosso caminho de entendimento? Como podemos transmitir a outros, aquilo que formos compreendendo, sem cometer o mesmo erro dos Ciclos anteriores?
- O que posso fazer, individualmente, quanto a isso?
Sobre este conteúdo e os próximos:
- a conversa deve ser trocada no mural, abaixo deste tópico;
- a discussão será “fechada” após uma semana, ou seja, na quarta-feira, anterior ao próximo encontro virtual. Abaixo da última postagem será colocado um aviso assim: TÓPICO FECHADO em (data); Qualquer comentário posterior, não precisa, obrigatoriamente, ser lido, ou respondido, senão, perderemos muito tempo relendo material antigo (pensem no mês de junho, por exemplo!!!!!). Mais tarde, poderemos fazer um apanhado voltando aos tópicos e revendo cada um, isoladamente;
- qualquer documento que for produzido – você pode querer escrever bastante sobre o tema da semana, num espaço em separado — deve obedecer a esta formatação e ser colocado aqui mesmo, na parte de NOTAS do grupo: CODEX: 1 – INTRODUÇÃO – (Seu Nome). Para os próximos, deverá ser: CODEX: (número, na sequência) – (Tema da semana) – (Seu NOME) – isso vale apenas para o Grupo do facebook
- não é necessário que responda às questões de reflexão em público (aqui na internet). Seria ideal, porém, que mantivesse um caderno, ou ou bloco de notas virtual para registrar seus estudos pessoais.
- se tiver uma pergunta ou uma lista delas para o próximo tópico, envie um email para codex@eradecristal.org para que possamos preparar o próximo tema ou a lista para reflexão. Qualquer sugestão sobre o Grupo de Estudos do Codex (procedimentos, métodos, temas, mais texto, bibliografia paralela, etc) deve ser enviada para o mesmo email
- sempre que um tópico for aberto numa semana, ele ganhará um “gêmeo”, com o o assunto: MATERIAL COMPLEMENTAR CODEX: 1 – Intodução (por exemplo) . Nesse post, constará a bibliografia sugerida que formos levantando, sobre cada tema (isso vale para o grupo do Facebook)
- Há também um documento em NOTAS que se chama GLOSSÁRIO para levantarmos os termos específicos. Nas suas observações no topico, se levantar uma definição, indique que esta deve ir para o Glossário. (grupo do Facebook)
- Nosso trabalho é conjunto. Participe! Essa é uma experiência única e você faz parte, ativa dela!
Próximo conteúdo: As premissas iniciais e a Lei UniversalData: 10/01/2012Orientações: ler e memorizar as premissas iniciais e a Lei Universal e levantar questões sobre o tema.Locais de propagação do Grupo de Estudos do Codex:No Facebook: https://www.facebook.com/CODEXEradeCristalNo site: http://eradecristal.org/codexMaterial de estudo: CODEX so leis Portugues
Codex – Grupo de Estudos – 10/01/13
I. Introdução:
Algumas pessoa estão travadas no texto porque existe a palavra LEI.
Normalmente associada a algo coercitivo, o significado de Lei, aqui no Codex, não é o mesmo, muito menos, parecido, com o do sistema 3D.
Lei para o Codex é algo constante no Universo.
Nada de “se não for seguido, tal coisa acontecerá”. É “modo de funcionamento” e está mais perto do que ciência trata como Lei, do que a sociedade entende por lei.
Pense nas leis da Física, se achar confortável. Agora, tente “brigar” com uma delas… O que acontece? Nada! Simplesmente, explicam o que aquele conceito implica, e fim de história. Num exemplo prático, tente “ir contra” a lei da gravidade com seu corpo, sobre uma cadeira. Pule e tente subir, ao invés de descer. Está vendo do alto do Ceu, uma mão “cósmica” pronta para lhe punir? Algum juiz virá para te prender? Você será processado, julgado, condenado? No máximo, um tombo. Mas isso estava previsto na própria lei…
A diferença entre a lei jurídica, a lei moral, a lei penal e a lei científica ou do Codex, é que, enquanto nas três primeiras, algo vai acontecer “se não…”, nas duas últimas você está inserido no próprio corpo delas, habita lá, mora ali. Não há como ir contra a Lei da Gravidade, simplesmente porque estamos dentro desse sistema físico e para fazer diferente — voar, por exemplo — temos que nos utilizar de outras leis físicas.
Não é “driblar”, “dar um jeitinho”… É procurar outras, que nos sirvam para obtermos o resultado pretendido. No caso dos aviões, o projeto contempla a utilização de leis complementares entre si que tornam o ato possível, porém, para isso, não descartaram a lei da Gravidade!
Vamos tentar nos ater ao importante e ampliar nossa compreensão de vocabulário, até mesmo para compreender as coisas, um nível acima?
II. Os princípios
I. Das bases gerais para cada indivíduo, no Novo Ciclo
- 1. Não julgar
- 2. Ser humilde
- 3. Não fazer nada contra a Lei do Amor
- 4. Não resistir ao mal
- 5. Não fazer nada contra a Lei da Misericórdia
Quando olhamos para os princípios gerais, que abrem este documento, temos que começar a análise, pelo próprio título do capítulo: das BASES GERAIS para CADA INDIVÍDUO…
Então, logo de cara, nos deparamos com a seguinte premissa:
nada mais é tão importante quanto as bases gerais.
Precisamos seguir cada uma delas, internamente, tê-las no nosso DNA cósmico, antes de invocar as outras Leis e utiliza-las.
Chama atenção o fato de 4 delas serem negativas. Podemos imaginar que ao longo desses milênios de existência e convivência comum, nossas atitudes tenham sido tão sérias, na direção contrária, que agora, temos a necessidade de restringir as ações e cuidar de não fazer o que não devemos fazer.
Por isso, os princípio começam com “não”. O não que aprendemos desde crianças, aquele “não” que como reflexo físico é aprendido em todas as culturas, diferente dos gestos que são desse ou daquele povo.
Sabem de onde vem esse “não” que desde bebês fazemos com a cabeça? Vem da rejeição do peito, do leite. O bebê sacode a cabeça para um lado e para o outro, parando de se alimentar e desvencilhando-se da mama. Esse é o não, a primeira coisa que aprendemos, em termos de comunicação com o outro. Para a Psicanálise, crianças que não foram amamentadas, ou que fizeram isso por um curto período de tempo, têm mais dificuldade de falar não… Faz sentido?
Faz sim!
Na nossa infância do Novo Ciclo, uma espiral acima, estamos prestes a exercitar novamente o “não”. Não julgar, não fazer nada contra a Lei do Amor, não resistir ao mal, não fazer nada contra a Lei da Misericórdia.
E SER? O que é ser? O Ser Humilde é um estado, uma dessas atuações que devemos ter em nós, constantemente.
E de que tipo de humildade falamos?
Daquela que não banaliza nossas atitudes e habilidades, mas que entende que o potencial é para todos. Eu tenho e uso essa habilidade, mas ele a tem, latente, mesmo que não a use. Por isso, a soberba não é necessária. No fim de tudo, o Decreto do Codex explica com maestria isso: aumentar semelhanças e diminuir diferenças.
Mas ainda não chegamos lá.
Dentre essas premissas, a mais complicada parece ser a “não resistir ao mal”. Por que não deveríamos fazer isso? Porque à frente, é explicado que ele nem seque existe. Torna-se real — e realidade é um outro conceito específico aqui — quando damos “vida” a ele. Se eu não resisto, também não valido, não reconheço. E por outro lado, só consigo resistir a algo real.
Abstraindo: se eu não resisto não dou consistência e ele, o mal, não participa da realidade. Quando eu resisto, tenho que friccionar matéria contra matéria. Eis aí, a existência do mal. E isso é diferente de negar! “Vejo um monstro, mas ele não existe”, é negar. “Passo por aqui, nada me impede”, é não resistir.
III. A primeira Lei
1. A Lei Universal
Conhecimento e consciência de que cada ser existente tem do Universo todas as condições para desenvolver-se com pleno potencial, para crescer e para desfrutar, independentemente de sua forma de individualização.
O conceito mais importante desta Lei é: individualização
E aqui vai a explicação que damos aos grupos nos encontros presenciais, que relembramos com eles, na convivência destes 12 anos.
A Fonte (uma, una, toda, tudo, mesma) contempla todas as possibilidades, sem separar-se.
Quando a Fonte decide ter uma experiência, individualiza-se.
Individualiza-se em tudo o que há, tendo como plataforma uma dimensão: pedra, areia, partícula ou montanha, por exemplo. Podemos enxergá-la no macro ou no micro, no mega ou no nano.
Nós, estrutura humanóide vivendo num tempo e num espaço, somos uma individualização, mas poderíamos nos constatar como átomos em separado. Órgãos em separado. Pedaços. O inteiro, ou a fração. Tanto faz.
Se nos constatarmos como o inteiro, nos chamaremos pessoa. Nesse sentido, seu fígado é tão individualizado quanto você e tem “vida própria”. Ao conjunto você, chamamos pessoa, mas tudo em você é individualização e isso vale para qualquer caso.
A Lei Universal diz que cada individualização tem poder de existir e ser pleno, mas é fundamental que se agregue a isso as palavras conhecimento e consciência.
Nem só um, nem só outro. Conhecer e saber que…
Pode parecer a mesma coisa, mas a consciência dá ao conhecimento a medida de ação que ele antes não tinha. É como se conhecêssemos e conhecêssemos que conhecemos! “Sei e sei que sei”.
“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz;Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?(Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.”
Essa Lei já foi falada de outras formas. Uma delas, pelo Mestre Jesus, e consta em Mateus 6, no Evangelho.
Não se vê, realmente, um pássaro duvidando de que pode voar e de que o sol nascerá no dia seguinte. Escureceu, ele dorme e espera o novo dia para voar.
Sabe que fará isso e é focado para viver e usufruir.
Se um vive melhor que o outro? Se um acha melhores minhocas? Se um parece ser mais esperto que seu vizinho?
Claro! O que a Lei diz é que, independente da forma, as individualizações têm todas as condições para evoluírem, ao máximo. Nenhum pássaro ficará sem céu para voar.
“Mas e o que nasce sem uma asa?”
Aquele, sem asa, na forma em que estiver, terá as condições para evoluir. Então, precisamos pensar que ter as duas asas não é o padrão exclusivo.
E por isso, são individualizações e não itens em série: são todas, absolutamente todas diferentes entre si e cada uma, com potencial total, dentro de sua forma, para evoluir.
Se você acha que, porque nasceu perfeito biologicamente está além do pássaro de uma asa só, descarta a Lei Universal.
O pássaro de uma asa — e quantos existem! — pode viver adequadamente e ser feliz; crescer e desfrutar, até onde a forma que o “informa”, o coloca numa fôrma (aqui, a Nova Ortografia nos atrapalha!), permitir.
E aqui vamos ampliar: quem de nós seria louco o suficiente para dizer que o pássaro de uma asa só é menos feliz que o de duas?
Então vamos mudar a ótica: a individualização, aquela experiência separada da Fonte definiu uma forma. Nesta forma, ela pode explorar todo o potencial, pode crescer e desfrutar, nada a impede disso. Não há como comparar a experiência, só comparamos as formas. “Sim, tenho dois braços e você um!”; “Uma pedra maior que a outra”. Uma gota com mais água que outra”. “Um lobo com olfato mais apurado que outro”. Todos, porém, absolutamente todos com potencial total para evoluir, crescer e desfrutar. A gota maior, ocupará mais espaço; a pedra maior será mais pesada; o lobo com olfato apurado achará caça mais facilmente… e o lobo com olfato menos apurado, em relação ao primeiro, andará mais despreocupado quanto aos predadores! A pedra mais leve demorará mais tempo para afundar e desfrutará mais de uma viagem no lago… A gota menor evaporará mais rápido e se transformará mais cedo. O homem com um só braço focará todas as habilidades no membro e não dividirá recursos, como o de dois!
Todos, todos, todos, prontos para crescimento e desfrute de tudo o que há, sem restrições.
Por isso, vamos nos ocupar de evoluir, crescer e desfrutar. Não importa a forma que você tenha: sua individualização, assim como está, é completa e integral.
Seja Luz!
Para refletir:
- Exemplos práticos da 5 premissas
- Mais observações sobre a diferença entre não resistir e negar
- Quais são, na minha vida, os fatores que penso que me limitam? São verdadeiros?
- Como de agora em diante posso olhar para as pessoas ao meu redor, vendo potencial e não limitação?
- Num exercício consciente, tome como base o texto Mateus 6, citado acima, e transforme as palavras e frases, de modo a aplicar o conceito da Lei Universal. Esse mesmo exercício pode ser feito com qualquer trecho de Livro Sagrado das filosofias. O resultado, é magnífico!
Para o próximo encontro:
Leis 2 e 3
Codex – Grupo de Estudos – 17/01/13
Lei do Amor e Lei da Misericórdia
I – O título: Das Leis Individuais
Depois das premissas gerais e da Lei Universal, começa o capítulo das Leis Individuais, ou seja, daquelas que regem os acontecimentos relacionados a cada individualidade, e não, necessariamente, envolvem grupos, apesar de na maioria das vezes, relacionarem os seres entre si.
II. A Lei do Amor
Colocar o bem estar, a ocupação e os sentimentos para com os outros, acima do eu. Negar a existência do mal no mundo e não resistir. O amor segue o curso da menor resistência.
O tema principal da Lei do Amor também é a não resistência. Nem resistir ao mal, nem resistir ao próprio amor!
A Lei do Amor fala explicitamente que cada um de nós deve se ocupar do outro, tanto em termos de sentimento quanto da manutenção de bem estar. Isso tudo, a despeito do eu.
Comparativamente, amar seria colocar-se no lugar do outro e isso demanda o entendimento do eu.
Eu, aquele que apenas por compreender-se como individualização é capaz de enxergar o outro.Eu, que posso, ao amar o outro, colocar-me em segundo lugar e não entender isso como rebaixamento.
Enquanto não há amor, as relações estão em igualdade. Assim que surge, ele mesmo dá lugar e privilegia o outro.Mas a igualdade volta à tona, quando se trata de amar e ser amado!
Enquanto um privilegia o outro, acontece a reciprocidade; assim, os dois seres entrelaçados na relação de amor, colocam um ao outro acima de seu eu. É apenas uma troca de lugares.
O curso do amor não admite (ou admite pouquíssima resistência – a “menor”) resistência. Assim, nem é obedecer, nem não revidar…
Vamos à definição do termo:
Significado de Resistências.f. Qualidade de um corpo que reage contra a ação de outro corpo.Aptidão para suportar a fadiga, a fome, o esforço: soldados que têm resistência.Defesa contra um ataque: opor forte resistência a assaltantes.Oposição, reação, recusa de submissão à vontade de outrem: obedecer sem resistência.Força que se opõe ao movimento; inércia.Organização que, num país ocupado por forças militares estrangeiras, reúne civis e militares empenhados em combater o inimigo com ações de sabotagem, guerrilha etc.Eletricidade. Quociente de uma diferença de potencial aplicada às extremidades de um condutor pela intensidade da corrente que ela produz quando o condutor não é dotado de força eletromotriz.Condutor elétrico do qual se utiliza especialmente a resistência.Centro de resistência, agrupamento das organizações defensivas de um batalhão articulado em pontos de apoio.Prato, peça de resistência, prato principal de uma refeição.Resistência do ar, força que o ar, mesmo imóvel, opõe ao deslocamento de um corpo, particularmente de um projétil.Construção. Resistência dos materiais, ciência que tem como objetivo determinar as dimensões dos elementos de uma construção para que possam resistir à tensão que terão de suportar.Resistência passiva, a que se faz sem revide, sem apelo à violência.
III. A Lei da Misericórdia
Conferir o perdão a si e aos outros seres, na medida em que esses seres tenham entre si algum envolvimento, relacionado a alguma situação específica.
A Lei da Misericórdia trata do perdão. Perdão este, concedido quando se está envolvido numa situação com algo que deva ser perdoado.
* A palavra, Misericórdia, em latim, vem da expressão “Miser cordis”, ou “coração de pobre”. O Antigo Testamento, ao falar de Misericórdia não usa a palavra ‘coração’, mas útero (rahamim). O misericordioso é aquele que tem espaço interior para acolher a vida, as pessoas. Ser misericordioso (…) é ter espaço no coração para os irmãos.
Coração pobre, o que nada tem, ou melhor explicando, o que nada guarda.
Mas a Lei explicita o que deve ser perdoado: A SITUAÇÃO. Não é a pessoa que provocou algo, e sim, a situação que causou problema.
Por que deve ser assim?
Porque na definição inicial, a Fonte está individualizada e se somos, ao mesmo tempo, “um” e o “mesmo”, não poderíamos nos virar contra “nós mesmos”!!! (Vejam, por gentileza, a Lei da Unidade: “Sendo que tudo parte da mesma Fonte e tudo é Um, não há contra o que se lutar. Qualquer tipo de luta é sempre contra si mesmo, em qualquer nível e qualquer dimensão.”)
A Lei da Misericórdia, se está voltada para a situação, pode ser usada independentemente da anuência do outro, o causador da situação. Não é necessário nem mesmo que ele, o ser individualizado oposto ao primeiro, saiba ou aceite esse perdão. Devemos nos concentrar em não guardar a situação – coração de pobre, que nada guarda.
Desta forma, podemos viver em paz com os causadores de situações… Não é a eles que devemos “expulsar” de nossos corações e sim, apenas as situações que eles originaram e que causaram erro e consequentemente, distanciamento da Fonte.Se isto é fácil de fazer?Não, em muitos casos!
Porém, aliviar o coração da situação, tornando-o pobre, abre espaço para aquilo que queremos abrigar. As outras leis, subsequentes, explicam o que é que precisamos guardar nos corações…
IV. Para refletir:
- Podemos levantar algumas histórias, parábolas ou contos curtos que falam do amor, sob essa ótica?
- A Lei do Amor, como colocada pelo Codex, contém exigência, de alguma forma?
- A Lei do Amor, como colocada pelo Codex, contém reciprocidade?
- Perdoar situações é mais fácil, ou mais difícil que perdoar pessoas?
- Qual é o seu entendimento de “coração de pobre”? Como poderia, então, exemplificar a expressão, se tivesse que explicar isso a outras pessoas?
V. Para o próximo encontro:
A Lei da Gratidão e a Lei da Unidade
Com o estudo das próximas Leis, terminamos o capitulo das Leis individuais.
Codex – Grupo de Estudos – 24/01/13
A Lei da Gratidão e a Lei da Unidade
I. (4) A Lei da Gratidão
Devolver a energia recebida.
Talvez, para nós, que estamos acostumados a agradecer e até nos monitoramos e encorajamos outros a fazerem o mesmo, a Lei da Gratidão, do jeito como é colocada no Codex, nos parece estranhamente simples.
Seria apenas devolver a energia recebida, mas como?
A explicação do texto fala claramente que não se trata de reconhecer, que é o que comumente fazemos, achando que estamos agradecendo.
Quando alguém nos faz algo importante, dizemos um “grato, ou obrigado” e achamos suficiente! Não nos soa agradavelmente sincero e pleno? Até pode ser, mas quando isso não envolve devolução, não etsá alinhado com a premissa.
“Energia recebida é energia devolvida”, para a gratidão citada no Codex.
A palavra emitida, que significa agradecimento, não é mais nada, além de reconhecimento.
Para seguirmos a regra ao pé da letra, então, seria necessário reconhecer e devolver — ou nem mesmo reconhecer, apenas devolvendo a energia recebida.
Podemos fazer isso na mesma medida: se recebemos um presente, devolvemos um presente; se recebemos uma ajuda, ajudamos, e assim por diante.
No caso de não querermos ou podermos devolver a energia na mesma forma de ação, uma benção, é válida, aquela de coração, que realmente abre as portas das maravilhas e entrega a Luz ao outro.
Um outro ponto para reflexão é que, nem ao menos se fala em “bem”, ou “mal”. O Codex não tem, em si, elementos da dualidade. Estes, nos pertencem e os vemos porque não conseguimos, ainda, fazer de outro modo.
“Energia devolvida”, nem boa nem má, e energia também não é um adjetivo! Não envolve nenhum juízo de valor, não contém em si características que se liguem ao emocional, ao dual. Para isso, precisamos de complementos — alguém ainda se lembra das aulas de sintaxe? — ou nunca poderemos entender se “energia” é uma coisa boa ou ruim! Não está escrito “boa energia recebida é boa energia devolvida”, está?
Precisamos, mesmo, pensar sobre a ausência de valores quanto ao termo “energia”, nesse caso.
Devemos refletir ainda que, apesar de parecer estar ligada à pessoa que nos fez o bem, o texto deixa em aberto o alvo da devolução. Não fica claro, nem está contido na premissa, que a energia devolvida deve ser endereçada a quem fez o bem.
Parece valer, a princípio, o fato de devolver, tão somente.
De algum jeito, fica implícito que a energia gerada pelo bem, e que assim, é aquela que merece a gratidão, não deve ser guardada. Não podemos nos valer dela como numa poupança de coisas boas, ou ela não frutificará, nem se movimentará pelo Universo.
As “correntes do bem” (um faz pelo outro e isso se prolonga), muitas vezes, são as maiores geradoras de mudanças significativas nesta dimensão e sempre podemos nos lembrar de algo que deveríamos ter agradecido… Quantas são as coisas que, corriqueiramente, acontecem em nossas vidas e de tão comuns, parecem nem merecer a gratidão?
Alguém trabalhou muito para que você lesse essa mensagem agora… Quantos estão envolvidos neste minuto de sua vida?
A começar pelo homem que possibilitou que a energia fosse “domada” e se transformasse em fonte de alimentação de um aparelho conectado à tomada…
E todos que produziram e instalaram os fios?
Quantos usaram o tempo produzindo o aparelho que abriga, agora, esta informação?
E antes de mais nada… Mesmo sem produto nenhum… Podemos sequer mensurar a quantidade de pessoas que formou, cuidou, abrigou, instruiu, alimentou todos esses seres para que um dia crescessem e fizessem tudo isso?
Desse ponto de vista, desta janelinha mágica que se chama interação, temos um panorama curioso: o mundo se preparou muito para este exato momento e tudo isso, “por mim”, para que “eu” lesse isso agora!
A Gratidão, momentaneamente, exige que, no mínimo, devolvamos a energia recebida.
No curso de nossas existências, porém, talvez nem haja tempo para a verdadeira gratidão que deveríamos não apenas demonstrar, mas sobretudo, aplicar.
O Codex, nesse ponto, é bastante exigente… Caso só nos apontasse essa Lei, não faríamos mais nada, como individualizações, além de ter gratidão, constante, contínua, por tudo e por todos, sempre.
II. (5) A Lei da Unidade
Sendo que tudo parte da mesma Fonte e tudo é Um, não há contra o que se lutar. Qualquer tipo de luta é sempre contra si mesmo, em qualquer nível e qualquer dimensão.
Vamos dividir, para melhor compreender:
a. tudo parte da mesma Fonte
b. tudo, por isso, é um; não há “outro”; tudo é um;
c. se é um, não há dualidade, muito menos, oponente
d. nenhuma luta, existe, em função da premissa de Unidade
e. isso vale para qualquer nível de individualização e qualquer dimensão
Peço licença para colocar neste tópico, de agora em diante, a visão pessoal**, mais próxima de minha individualidade.
O conceito que a Lei da Unidade traz é tão incomum, que penso que seria interessante dividir com vocês, a minha própria versão sobre o assunto.
Lembro-me de conversar com o nosso amigo Sergio Scabia (STUM) e dizer a ele: “— Sim, somos todos Um e somos todos o Mesmo!”, e de ver e ouvir sua gargalhada, confirmando a afirmação.
Quando nos damos conta de que tudo não é apenas um, como o mesmo, e que esse Todo apenas se individualiza em formas diferenciadas, sentimos, necessariamente, união, “pertencimento” e não só unidade.
A dualidade desaparece, “magicamente”.
Gostaria que abrissem suas mentes para uma experiência que nos serviu durante muito tempo como guia para que eu mesma entendesse essa mensagem.
Sim, “muito tempo”, porque essa Lei não é nova para nós. Nos foi colocada há muitos anos, quando ainda éramos instruídos pelas Forma Pensamento.
Passamos semanas nos acostumando a uma técnica de unidade que consistia, exatamente, no seguinte:
Olhar para qualquer ser, qualquer individualidade e se enxergar, projetado, sendo aquela individualização.
Como é isso, na prática?
Olhar para um mosquito e pensar:
Esse, sou um* eu, em forma de mosquito.
Olhar para qualquer outro humano e pensar:
Esse sou um* eu, em uma forma diferente.
Olhar para uma folha de grama e pensar:
Eu, em forma de folha de grama!
(* “um”, no sentido de apenas mais uma forma e também essa forma)
Quanto mais a gente faz isso, mais entende que é possível e real que esteja acontecendo.
Claro que qualquer especialista em saúde mental diria que trata-se de delírio ilusório…
E é! Só que o delírio não é imaginar que somos outro… é não imaginar que somos outro!
A ilusão, é a separação que achamos que temos, dos outros seres, de qualquer forma de individualização.
Temos nossas peculiaridades e não existimos daquele outro jeito, mas a verdade é que somos UM… e o MESMO…
Por fim, quero pedir a permissão de vocês para que retomemos este mesmo tema em duas semanas, depois que cada um se dispuser a fazer a experiência.
Não há como discutir a possibilidade sem que tentem, pelo menos, por um dia. Um dia inteiro, bem entendido. É olhar e se ver em tudo/todos.
Em tempo: quando fiz isso, passava por um problema profissional praticamente insolúvel, a meu ver. Mas logo após começar a experiência tive um insight, desconectado do que foi pedido e que funcionou muito!
Refletia, ao ver uma revista, que eu era também, todas aquelas formas (estava lá, fazendo minha experiência) e dei de cara com uma matéria com título: “Ela saiu da crise”. Imediatamente, liguei uma coisa à outra:
“Se ela é um outro eu, deve ter uma solução! Olha só… em outro nível, eu tenho uma solução. Qual é?”
Não vou contar detalhes, mas isso colocou minha mente racional para trabalhar numa solução e ela se apresentou, mais rápido do que eu imaginava. Não resolvi tudo, nada aconteceu por “milagre”, mas a conexão foi feita e de alguma forma, acessei outra individualização, com a certeza de que se partimos da mesma Fonte, temos as mesmas ferramentas básicas e naquele momento, era fato que não estava usando as minhas… Então “peguei as dela!”, daquela mulher que saiu da crise e que para fins da experiência, era eu, também!
No mais, outras descobertas vieram: não pude mais passar na rua e ver alguém dormindo na calçada sem pensar: “Sou eu, dormindo na calçada… O que faço para “me” ajudar a sair disso?”
Todos os animais viraram uma festa de possibilidades; as flores, uma aquarela de beleza indescritível e até a auto-estima (na contramão da própria experiência) aumentou! “Como há beleza em tudo! Como a perfeição se apresenta e se agora, tenha aqui meus problemas, o restante do Universo parece em ordem! Que tal me alinhar a essa vibração?!”. Era isso o que eu pensava e hoje, quando meu ego fala por mim, volto à experiência e me vejo na outra individualização…
Mas não me ouçam, muito menos acreditem que é possível pensar assim: tentem!
Hoje vamos ficar sem tópicos de reflexão, porque uma experiência prática foi pedida.
Espero mesmo que se abra para a possibilidade e experimente.
Você não vai enlouquecer, nem perder sua identidade ao fazer isso por, no máximo, uma semana. Ao contrário: vai ganhar tantas outras maneiras de ver o mundo que, quem sabe, possa descobrir quem é, de verdade, essa sua forma atual de individualização.
Seja Luz e Seja Um!
AB**
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Codex – Grupo de Estudos – 31/01/13
A Lei dos Protótipos e a Lei da Realidade
I. (III.) Das Leis do aparecimento dos fatos objetivos nas dimensões
II. (6.) A Lei dos Protótipos
Toda energia emitida finaliza-se numa forma.
“A primeira das Leis que regem os fatos, o que chamam de coisas objetivas neste tempo e neste espaço, ou em qualquer outra dimensão é a Lei dos Protótipos.
A Lei dos Protótipos diz que sempre há uma busca por uma forma para se materializar uma energia.
Não existe nenhum tipo de energia emitida — e isto compreende ideias e sentimentos —, que não vá se finalizar numa forma.
Dessa maneira, seria interessante que começassem a prestar atenção no que sentem e no que pensam, porque toda energia, todo sentimento, irá se transformar numa forma e isso não quer dizer consequência, significa apenas, que tomará uma forma, materializada, seja uma ideia, ou um sentimento.”
De acordo com o dicionário, protótipo é “s.m. Primeiro exemplar, primeiro modelo, original. Fig. O exemplar mais exato, mais perfeito.”
Então, a energia emitida é o primeiro exemplar e se tornará uma forma.
A explicação dada para esta Lei nos alerta quanto ao controle de qualquer tipo de energia que possamos emitir.
Como estamos discutindo desde o começo de nossos estudos, não há energia boa, ou energia ruim, propriamente ditas. Energia é aquilo que produzimos constantemente. Amor é energia, raiva é energia e tanto uma quanto outra — quanto qualquer outra! — tornam-se formas e estas, sim, podemos ver nesta dimensão.
Mas isso significa que ela será visível, imediatamente?
Não! De fato, podemos controlar o que emitimos, mas temos pouquíssimo conhecimento da forma que esta energia tomará, depois que se separa de nós.
Como energias mais conhecidas por nós, existem tanto as ideias quanto os sentimentos.
III. (7.) A Lei da Realidade
A realidade só existe individualizada no espaço mental de quem a formou e não tem dimensão.
“A realidade, apesar de poder ser aceita e compartilhada, é um conceito individual. Ela existe na mente de quem a formou e não depende de uma determinada dimensão. Isto vale para a terceira, para a quinta, para a vigésima quarta dimensão.
Não existe um consenso relacionado à realidade.
Em primeiro lugar, a realidade é apenas um conceito na mente de quem a formou. Muitos dos seres que formam a realidade têm um poder grande de convencimento e passam este conceito pelas gerações, que a entendem como algo real. Uma coisa, por ser material, não significa que seja real, no sentido de existir.
Este é um conceito bastante avançado e vai demandar certa experiência na quinta dimensão para verem o contraste disso, frente às coisas que se desmancham, mesmo se achando que eram reais.
Os seres deste plano e desta dimensão fazem uma confusão básica entre realidade e verdade. São dois conceitos diferenciados. Falaremos sobre cada um deles no decorrer das Leis.
O fato de não concordarem com um conceito, ou com outro, significa apenas que ele não está exatamente traduzido para o que entendem em relação à terceira dimensão.
Porém, nas Leis Universais, a realidade só existe na mente de quem a criou e não depende de nenhuma dimensão.
Conseguem verificar os conceitos da Lei anterior?
Quais são os conceitos da Lei anterior?
A Lei dos Protótipos diz que sempre há uma busca por uma forma para se materializar uma energia. Nenhum tipo de energia emitida, e isto compreende ideias e sentimentos, deixará de se finalizar numa forma.
Conseguem compreender inicialmente o conceito de que Vocês são energia?
Conseguem compreender que o corpo físico e todas as coisas que consideram como físicas são formas de energia?
Conseguem compreender que estas formas de energia lhes parecem mais densas, reais e objetivas do que, por exemplo, a energia elétrica, ou sonora?
O que difere a forma de energia que tem este nome, “sofá”, da forma de energia que tem o nome de “música”? Qual é a diferença entre uma e outra, senão a vibração?
Por que imaginam que uma seja real e a outra seja incorpórea? A partir do fato de aceitarem e entenderem que não depende da energia ter um corpo, a qual sentem com o seu corpo, por ser uma energia, podem evoluir e compreender a ideia por trás da realidade. Um objeto sólido é energia, tanto quanto os raios luminosos, tanto quanto as vibrações sonoras, tanto quanto partículas que nunca seriam nem vistas nem ouvidas, tanto quanto um pensamento, tanto quanto um sentimento.
Assim, e por tudo isto, a realidade só pode ser fixada como conceito de realidade, se tiver uma base de criação dentro da mente do indivíduo que possibilite que ela seja compreendida como realidade.
Se querem avançar no processo de verificar outras coisas que existem além das que conseguem tocar, ver, ouvir ou cheirar, têm que formar essa dimensão em suas mentes.
Talvez, entendendo o conceito de forma reversa, possam se aproximar mais da essência. Como conseguiriam ter contato com outro tipo de realidade? Apenas se isso coubesse dentro daquilo que entendem como possível. Então, simplificando a questão: a realidade é o que se entende como possível.
Se no avançar do seu tempo e espaço dimensional, entenderem ser possível que um ser humano se locomova como animais que voam, aquilo se transformará em realidade. A realidade precisa caber na mente, individualmente.
Não estamos tratando do que é real, estamos tratando do conceito de realidade. O que é real só faz sentido dentro do conceito de realidade. Quando dizem: “isto não existe, ou isto existe”, antes de mais nada, existe um correspondente mental àquela ideia, àquela energia em forma; aquela energia que tomou forma existe na mente, individualmente.
A realidade não é um consenso; é um conceito individual, que não tem dimensão.”
IV. Para refletir:
1. Conseguimos, ao longo dos dias, pensar, conscientemente, que emitimos energia?
2. Como poderíamos nos focar na questão de emissão de energia?
3. Como se dá a verificação de que energia emitida finaliza-se numa forma?
4. Qual a importância de estarmos conscientes desta Lei?
5. O conceito que diferencia material de real está claro para você? Poderia exemplificar, em caso positivo, a diferença entre os dois?
6. Realidade é um conceito individual ou compartilhado? Por quê?
7. Realidade é interna ou externa?
8. Podemos dizer que realidade, quando compartilhada, é forjada?
9. Real e realidade são a mesma coisa?
10. Texto para reflexão:
A crença que vira sentença
Separar alunos entre “burros” e “espertos” é uma injustiça que define o aproveitamento escolar das crianças, reafirma pesquisador
JULIANA CUNHA - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Espere que uma criança vá mal na escola e ela não o desapontará. A partir dessa certeza, o educador Robert Pianta, reitor da Escola de Educação Curry, da Universidade da Virgínia, nos EUA, acaba de publicar sua pesquisa baseada em um estudo da década de 1960 com alunos de nível fundamental.
Aquele trabalho provara que a opinião do professor sobre a capacidade de um aluno interfere em seu desempenho. Agora, Pianta, 57, revisitou a conclusão para defender que professores sejam treinados a ocultar suas crenças em relação aos alunos.
Professores tratam melhor estudantes tidos como mais inteligentes, o que favorece o desempenho escolar desses.
O reitor criou um método que promete amenizar a influência da opinião do educador sobre o aprendizado. Nesta entrevista à Folha, ele diz como isso pode ser feito.
Folha – O que faz um professor achar que determinado aluno não tem potencial?
Robert Pianta – Em geral, o “histórico” do estudante. O fato de ele não ter demonstrado bom rendimento em anos anteriores faz com que o novo professor já o encare como alguém que não tem muito a oferecer. Se esse aluno tirar notas medíocres o professor já se dá por satisfeito.
Robert Pianta – Em geral, o “histórico” do estudante. O fato de ele não ter demonstrado bom rendimento em anos anteriores faz com que o novo professor já o encare como alguém que não tem muito a oferecer. Se esse aluno tirar notas medíocres o professor já se dá por satisfeito.
Essas crenças são moldadas ao longo do percurso escolar?
Sim, mas, mesmo quando a criança é nova demais para ter um histórico, outros preconceitos do professor se manifestam. Alguns acham que meninas têm dificuldade em matemática, por isso exigem menos delas nessa disciplina. Outros acham que filhos de pais divorciados se saem pior. Somos todos cheios de preconceitos e não fazemos por mal, só precisamos tomar atitudes para impedir que esses preconceitos envenenem o desempenho da classe.
Sim, mas, mesmo quando a criança é nova demais para ter um histórico, outros preconceitos do professor se manifestam. Alguns acham que meninas têm dificuldade em matemática, por isso exigem menos delas nessa disciplina. Outros acham que filhos de pais divorciados se saem pior. Somos todos cheios de preconceitos e não fazemos por mal, só precisamos tomar atitudes para impedir que esses preconceitos envenenem o desempenho da classe.
De que forma o professor desestimula os alunos que considera menos capazes?
De todas as formas possíveis. Sorrindo menos para eles, mostrando impaciência, não levando suas dúvidas a sério. Na pesquisa, gravamos muitas aulas e há um comportamento recorrente: se um aluno tido como inteligente não entende um assunto, o professor toma aquela dúvida como um “feedback” do trabalho dele. Pensa em fazer uma revisão da matéria, por exemplo. Se um estudante considerado difícil tem dúvida, o professor age como se só ele não tivesse entendido.
De todas as formas possíveis. Sorrindo menos para eles, mostrando impaciência, não levando suas dúvidas a sério. Na pesquisa, gravamos muitas aulas e há um comportamento recorrente: se um aluno tido como inteligente não entende um assunto, o professor toma aquela dúvida como um “feedback” do trabalho dele. Pensa em fazer uma revisão da matéria, por exemplo. Se um estudante considerado difícil tem dúvida, o professor age como se só ele não tivesse entendido.
O senhor diz que treinar o comportamento do docente é mais eficiente que tentar mudar suas crenças. Fingir que crê no potencial de alguém é suficiente?
Fingir é um termo muito forte. Desde os anos 1960 sabemos que a expectativa dos professores é decisiva no processo de aprendizagem, isso é senso comum. Acontece que as tentativas de fazer os docentes mudarem suas expectativas se provaram insuficientes. Nossas crenças não são construídas de modo racional. Não basta mostrar dados dizendo que meninas são boas em matemática para que o professor altere seu sistema de crenças.
No fim, descobrimos que ter conceitos bons sobre os estudantes é muito importante, mas agir corretamente em relação a eles é mais eficaz.
Fingir é um termo muito forte. Desde os anos 1960 sabemos que a expectativa dos professores é decisiva no processo de aprendizagem, isso é senso comum. Acontece que as tentativas de fazer os docentes mudarem suas expectativas se provaram insuficientes. Nossas crenças não são construídas de modo racional. Não basta mostrar dados dizendo que meninas são boas em matemática para que o professor altere seu sistema de crenças.
No fim, descobrimos que ter conceitos bons sobre os estudantes é muito importante, mas agir corretamente em relação a eles é mais eficaz.
Como agir bem em relação ao aluno do qual se espera pouco?
É isso que o treinamento desenvolvido durante minha pesquisa procura ensinar.
Imagine que acabo de fazer uma pergunta em sala de aula e um garoto começa a berrar que sabe a resposta. Se sou do tipo que acha que meninos são bagunceiros, meu impulso será o de controlar aquele começo de confusão. Vou mandar o aluno sentar no seu lugar e abaixar o tom de voz. Essa resposta só confirmará o que o garoto já sabe: que o professor o vê como alguém que atrapalha.
Uma resposta mais adequada seria: “Por que você não me conta o que acha dessa pergunta? Enquanto isso, sente-se em seu lugar para que eu consiga entender melhor”.
É isso que o treinamento desenvolvido durante minha pesquisa procura ensinar.
Imagine que acabo de fazer uma pergunta em sala de aula e um garoto começa a berrar que sabe a resposta. Se sou do tipo que acha que meninos são bagunceiros, meu impulso será o de controlar aquele começo de confusão. Vou mandar o aluno sentar no seu lugar e abaixar o tom de voz. Essa resposta só confirmará o que o garoto já sabe: que o professor o vê como alguém que atrapalha.
Uma resposta mais adequada seria: “Por que você não me conta o que acha dessa pergunta? Enquanto isso, sente-se em seu lugar para que eu consiga entender melhor”.
Os pais também influenciam os filhos com suas crenças…
Certeza. Não posso falar em relação ao Brasil, mas nos Estados Unidos nós lutamos contra o hábito de certos pais que insistem em fazer trabalhos escolares pelos filhos. Não sou contra o pai ou a mãe dar um apoio. Mas se faço o trabalho do meu filho a mensagem é clara: não acredito que ele seja capaz de dar conta da tarefa.
Certeza. Não posso falar em relação ao Brasil, mas nos Estados Unidos nós lutamos contra o hábito de certos pais que insistem em fazer trabalhos escolares pelos filhos. Não sou contra o pai ou a mãe dar um apoio. Mas se faço o trabalho do meu filho a mensagem é clara: não acredito que ele seja capaz de dar conta da tarefa.
A conclusão de que a opinião do docente afeta o aluno não é muito óbvia?
Ciência não serve só para trazer fatos surpreendentes. Confirmar aquilo de que já desconfiávamos é tão importante quanto trazer um fato novo.
Ciência não serve só para trazer fatos surpreendentes. Confirmar aquilo de que já desconfiávamos é tão importante quanto trazer um fato novo.
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Codex – Grupo de Estudos – 07/02/13
I - 8. A Lei da Autoridade
A autoridade para o Universo é a criação e a responsabilidade sobre a criação. Todo ser que cria uma ideia ou um sentimento deve se responsabilizar por ele, pelo seu desenvolvimento e pelas suas consequências.
Assim como a palavra Lei não tem, no Codex, o mesmo sentido que damos na terceira dimensão, de algo coercitivo, a palavra autoridade precisa ser compreendida de forma ampla, antes mesmo que ultrapassemos o enunciado da oitava Lei.
O dicionário define autoridade da seguinte maneira:
s.f. Poder legítimo, direito de mandar: a autoridade das leis, de um pai, de um chefe.Administração, governo: decisão da autoridade competente.Ascendência, influência resultante de estima, de pressão moral etc.: ter autoridade sobre alguém.Opinião abalizada na qual uma pessoa se apóia: a autoridade de Platão.De plena autoridade, com todo o direito que se tem.De sua própria autoridade, sem autorização de ninguém.S.f.pl. Representantes do poder público, altos funcionários: as autoridades civis e militares.
Agora, vamos desconstruir esse conceito e entendê-lo como o Universo o percebe, porque é disto que se trata, da noção de autoridade para o Universo.
Autoridade, para o Universo, inclui o poder do significado da terceira dimensão, mas o ultrapassa. Assim que uma individualização cria uma ideia ou sentimento, se responsabiliza por ele, pelo que vai acontecer com ele e pela finalização, em termos de consequências.Neste sentido, a autoridade do Codex inclui tanto autoria (criei) quanto poder (sou responsável).
É mais do que importante que entendamos as entrelinhas aqui, ligando também poder à responsabilidade. Não parecem existir desvinculados e sim, são de responsabilidade do criador, no caso, da individualização.
Também devemos nos lembrar de que as Leis estão completamente interligadas. As anteriores já davam pistas de que não fazem o menor sentido, se usadas isoladamente.
6. A Lei dos ProtótiposToda energia emitida finaliza-se numa forma.
Percebamos o processo:
- emitimos energia constantemente
- toda energia finaliza-se numa forma; assim, crio
- crio o tempo todo
- tenho o poder de criar ideias e sentimentos
- quando crio ideias e sentimentos me responsabilizo tanto pelo processo em si — desenvolvimento —, quanto pelas consequências
Agora, verifiquemos a quantidade de energia que geramos todo o tempo!
Será que conseguimos ficar, um instante sequer, sem emitir energia e consequentemente criar ideias e sentimentos?
Mas, temos alguma consciência de que devemos cuidar de nossa criação, tanto do seu desenvolvimento, quanto da consequência disso?
Se a Lei da Autoridade está relacionada à autoria e não à autorização (o conceito 3D), até na condição emissores de energia, somos a Fonte: criamos e nos responsabilizamos pela nossa criação!
A escolha está no “o quê”.
Como toda energia finaliza-se numa forma e ao criar uma ideia ou sentimento somos, a partir daí, responsáveis pelo desenvolvimento e consequência disso, está mais do que claro que devemos vigiar o tempo todo o tipo de coisas que criamos.
Quando se fala aqui, em responsabilidade pelo desenvolvimento, o texto pede para que criemos amor, por exemplo, e façamos com que ele cresça e se desenvolva, sem virar qualquer outra coisa, a não ser amor.
Sabe aquela afeição inicial que vira ciúmes?
Já sentiu medo que virou pânico?
Sentiu-se eufórico e depois caiu no choro?
Isso é o desenvolvimento.
Claro que tão importante quanto manter é partir de um princípio adequado. Por este ponto de vista, com que objetivo criaríamos tristeza, raiva, ira, etc? Tanto faz… continuamos responsáveis pelo desenvolvimento e temos ainda que tomar conta das consequências disso.
As consequências podem atingir aos outros, mas partiram de nós. Imaginemos um “caderninho” de criações, com anotações do tipo:
- Criou amor direcionado à irmã
- Criou uma refeição incluindo a irmã (teve a ideia dela, nem executou, teve só a ideia de fazê-la)
- Criou medo de briga com a irmã por causa de uma situação do passado
- Criou distância da irmã
- Criou afeição, em função de lembranças positivas pela infância que tiveram
Em quanto tempo tudo isso acontece? Em segundos!
O conselho de todos os sábios que já existiram reside, fundamentalmente em: emanar amor e aquietar a mente. Verifiquemos que enquanto o primeiro trata de alinhar aquilo que criaremos, porque parece certo que se estivermos numa frequência mais alta, mais próxima do amor, será mais fácil criarmos energias no que chamamos de “positivo”, o segundo adverte para que o menos possível, façamos isso indistintamente. Se é para criar, que façamos o melhor. Ou isso, ou aquiete e silencie sua mente!
II. 9. A Lei da Consciência
Separar a ilusão da verdade. O aspecto contrário à verdade é a ilusão.
Verdade de um lado, ilusão de outro…
Não seria mais fácil dizer, como sempre fizemos: verdade de um lado e mentira, do outro?
Ilusão é a mesma coisa que mentira?
Se não for, mentira pode ser uma verdade e mesmo assim não ser ilusão?
Para começarmos a destrinchar essa Lei, precisamos nos lembrar da Lei da realidade:
7. A Lei da RealidadeA realidade só existe individualizada no espaço mental de quem a formou e não tem dimensão.
Assim, da mesma forma que realidade não é verdade, mentira não é ilusão.
Ilusão é contrária à verdade e não mentira.
O texto do Codex, mais à frente, fala da verdade, através da Lei da Honestidade. Citaremos o trecho, com a explicação, porque mesmo fora da ordem (estando quase lá no final), é importante que já cheguemos ao entendimento do que é a verdade, para essa mensagem:
32. A Lei da HonestidadeApresentar uma idéia, fato ou situação, sem manipulação. Cria o conceito de verdade, que é apenas uma consequência desta Lei.A Lei da Honestidade cria o conceito do que vocês chamam de verdade. Ela é a apresentação de uma ideia, de um fato ou de uma situação, sem manipulação. Isso, a consequência deste ato de mostrar o que é uma ideia, um fato ou uma situação, sem manipulação, chama-se verdade.Por este motivo, não existe a Lei da Verdade, porque a verdade é a consequência da ação que é a honestidade.
Ficou mais claro?
Vamos separar, na Lei da Consciência, o que é verdade — algo apresentado sem nenhuma manipulação — do que não é, do que foi manipulado, do que não corresponde à essência, daquilo que já passou por um filtro. A isso, a esse filtro, a essa manipulação se dá o nome de ilusão.
E por que essa Lei teria o nome de Lei da Consciência?
Porque é preciso que abriguemos em nossas mentes e corações, apenas o honestamente essencial, e então, o verdadeiro. Aquilo que inicialmente foi emitido, ou que aconteceu, ou que é.
“Ele me ama, mas briga comigo!”
O que acontece aqui? Ele ama, emite amor… e briga, por qualquer outro motivo… No final, fazemos um nó e ficamos com a briga. O que era verdadeiro? O que não era manipulado? O que era mais importante? O que é ilusório?
Se quem está por trás da briga, ama, essa é a verdade. O resto, é ilusão.
Se quem está por trás da ira é uma individualização, veio da Fonte, é o mesmo que você, tudo mais é ilusório.
Espremamos esse conceito e façamos as mais variadas abstrações… No final de tudo, de qualquer coisa, do pensamento menor possível, mais focado, vamos chegar à seguinte conclusão:
Só há Luz, o resto é ilusão.
Seja Luz!
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Codex – Grupo de Estudos – 13/02/13
Pausa para um chá com revisão?
No caminho de qualquer conhecimento, há um momento necessário para reflexão.
Não que não a tenhamos feito até agora, muito pelo contrário!
Refletir, analisar, comparar e abstrair é nossa proposta desde o início desse maravilhoso encontro de nossa essência, com o Codex.
O que temos em mente para esta semana é que, em primeiro lugar, cada um de nós se dedique a escolher uma Lei analisada até agora e, relendo o tópico já discutido, escreva um pequenino texto de conclusão.
Em segundo lugar, que reflitamos MUITO sobre estas duas Leis, mesmo ANTES de começarmos a próxima discussão… São elas:
10. A Lei da Causa e EfeitoA energia que segue sem resistência, retorna sem resistência e a energia que segue com resistência, retorna com resistência, sendo que, Causa e Efeito, para o Universo, não têm qualquer relação com mérito e punição.11. A Lei do AcasoAcaso é quando a Lei da Manifestação Física é iniciada em desacordo com a Lei da Unidade e ela é anulada pela Lei da Gratidão.
Por que precisamos dessa pausa?
Bem, as duas próximas Leis, citadas acima, são bastante complexas e seria de extrema importância que tivéssemos tanto uma base anterior mais objetiva, quanto uma ideia do “para frente”, dos conceitos que virão.
Não vamos usar este tópico para discutir nem a Lei da Causa e Efeito, nem a Lei do Acaso.
Aqui, postaremos o nosso “resuminho”, nossa conclusão, sobre qualquer Lei anterior que já esteja sedimentada em nós.
Também ficou para trás a proposta de nos colocarmos no lugar do outro, de por uma semana entendermos que somos o MESMO, lembram-se?
O retorno desta experiência ainda não veio e se continuarmos abordando outros assuntos, este, tão fundamental, cairá no esquecimento e temos certeza de que se alguém se envolveu com a proposta, teve insights para lá de curiosos!
São eles que exporemos, se assim desejarmos, mais a nossa conclusão sobre uma das Leis de nossa escolha.
E apenas pensaremos, sem registrar aqui no tópico, sobre:
- Como entendemos Causa e Efeito sem o Codex?
- Por que a Lei do Acaso cita as três outras?
- Qual é a Lei da Manifestação Física e a Lei da Unidade? (precisamos desses conceitos bem fixados, antes de começar a discuti-los)
- O que teria isso a ver com a Lei da Gratidão? (temos a Lei da Gratidão bem fixada na memória?)
- Qual seria o mecanismo que faria com que uma delas anulasse a outra?
Então, se entenderam bem, a proposta é uma REVISÃO!!! E… “adiantar a matéria”, “estudando” previamente o capítulo seguinte, pegando essas definições no “dicionário” para que o próximo encontro seja mais do que mais do que muito mais do que produtivo!
E… afiadíssimos, desataremos o nó que são as Leis da Causa e Efeito e a Lei do Acaso, combinado?
Até a semana que vem, com tudo em mente e prontos para show que daremos com nossa reflexões.
Sejamos Luz!