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A síndrome da fadiga crônica é caracterizada por sintomas tão diversos que seu diagnóstico é de modo geral difícil. Muitas outras doenças apresentam sintomas semelhantes aos da síndrome da fadiga crônica (SFC), e por essa razão seu médico precisará descartar algumas delas e possíveis causas da fadiga, como anemia, depressão, fibromialgia, infecção, diabetes, doenças cardíacas, problemas na tireóide e câncer.
A fadiga opressiva e persistente é o sintoma predominante da SFC, definida como fadiga extrema e mal-estar que não melhoram com repouso. Os sintomas costumam ter duração de pelo menos seis meses e interferem significativamente na vida cotidiana.
O que causa...
Ainda que muitas pessoas atribuam o início da SFC a fatores como estresse, de acordo com um painel recente de um encontro da associação norte-americana que trata da doença, o estresse não causa a síndrome da fadiga crônica.
Vale ressaltar, contudo, que os pesquisadores afirmaram que há poucas evidências de que o estresse pode piorar uma SFC já existente. Apesar de eles também afirmarem que ainda aguardam uma causa específica, especialistas sugerem que é provável que uma infecção possa desencadear a SFC.
A causa da SFC ainda é desconhecida e, como tal, constitui um verdadeiro enigma para os médicos. Existem inúmeras teorias acerca dessa doença.
Acredita-se que a SFC está associada a infecções como pelo vírus Epstein-Barr (que também causa a mononucleose), alergias, doença de Lyme, função metabólica debilitada, pressão arterial baixa, disfunção da glândula adrenal, anormalidades imunológicas, distúrbios neurológicos, doenças reumáticas, distúrbios no sistema nervoso central, distúrbios auto-imunes, problemas hormonais e uso de certos medicamentos.
Apesar de nenhum vírus ter sido identificado, muitos pacientes com SFC relataram ter sentido algo semelhante a uma gripe que desencadeou os sintomas. Não há evidências de que a SFC seja contagiosa.
Ainda que muitas pessoas atribuam o início da SFC a fatores como estresse, de acordo com um painel recente de um encontro da associação norte-americana que trata da doença, o estresse não causa a síndrome da fadiga crônica.
Vale ressaltar, contudo, que os pesquisadores afirmaram que há poucas evidências de que o estresse pode piorar uma SFC já existente. Apesar de eles também afirmarem que ainda aguardam uma causa específica, especialistas sugerem que é provável que uma infecção possa desencadear a SFC.
http://saude.hsw.uol.com.br/sindrome-fadiga-cronica.htm
Como os alimentos podem ajudar
Apesar de não se conhecer a cura para esse problema, certos nutrientes presentes nos alimentos podem ajudar a aliviar alguns sintomas.
Os sintomas da SFC incluem inchaço nos gânglios, inflamação nas articulações e outros sinais parecidos com os da gripe, que podem ser temporariamente anulados por alimentos ricos em ácidos graxos essenciais (AGE). Os AGE podem ajudar a ácido graxo essencial, o ácido graxo ômega-3, pode auxiliar no combate à depressão, que muitas vezes acompanha a SFC.
A deficiência de vitamina B12 está associada à fadiga e à depressão; por isso acredita-se que o consumo de alimentos ricos nessa vitamina possa ajudar a minimizar a fadiga e a depressão da SFC. Outras vitaminas do complexo B, como a vitamina B6 e a riboflavina, são fundamentais no combate à fadiga, auxiliando o organismo na produção de energia.
Para muitas pessoas, a SFC ocorre imediatamente após elas terem contraído um resfriado, uma gripe ou uma infecção intestinal. Contudo, é importante o consumo de alimentos ricos em vitamina C, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico enfraquecido (o que muitos julgam ser um fator importante para a SFC). O zinco promove a destruição de microorganismos estranhos e impede o desenvolvimento de viroses como o resfriado comum, além de ajudar na melhora e no reparo do sistema imunológico.
Como um grande número de pessoas com SFC relatou ter dores de cabeça e nos músculos, os alimentos ricos em magnésio também podem ser de grande auxílio. Para combater a insônia que afeta muitas pessoas com SFC, pode ser útil ingerir alimentos ricos no aminoácido triptofano, que é convertido pelo organismo em serotonina. Note ainda que refeições ricas em carboidratos frequentemente ajudam a aumentar os níveis de serotonina.
http://saude.hsw.uol.com.br/sindrome-fadiga-cronica1.htm
Alimentos Nutrientes Benefícios para a saúde
Abacate
Amaranto
Quinoa, Semente-de-girassol
Magnésio Importante na produção e no transporte de energia, e também auxilia na contração e no relaxamento dos músculos. É um mineral essencial, visto que pessoas com a síndrome da fadiga crônica frequentemente apresentam alguma dor nos músculos.
Aves
Banana
Ervilha
Laticínios ( *** veja outras síndromes :SQM, pode haver discordâncias em hipersensibilidade)
Triptofano Apesar de a fadiga ser um dos principais sintomas da SFC, muitas pessoas que sofrem desse mal também apresentam dificuldade para dormir e surtos de insônia. O triptofano é convertido em serotonina, que proporciona uma sensação de relaxamento e sono. Ingerir alimentos ricos em carboidratos
complexos ajudará você a absorver adequadamente o triptofano
Feijão
Caju
Mexilhão
Aves
Sementes-de-abóbora
Zinco Alimentos ricos em zinco podem ajudar a manter o bom funcionamento do sistema imunológico. Um sistema imunológico forte pode auxiliar na prevenção de certas viroses, como o resfriado e a gripe - enfermidades que podem preceder a SFC.
Como tratar a síndrome da fadiga crônica
A síndrome da fadiga crônica (SFC) tornou-se um dos mistérios mais frustrantes da medicina. Os portadores da SFC sofrem de uma fadiga inexplicada e debilitante que pode persistir indefinidamente. Seus sintomas, semelhantes aos de uma gripe, que são fadiga (falta de energia), mal-estar, dor muscular, dor de garganta, febre baixa e linfonodos inchados, geralmente permanecem por muito mais tempo do que simplesmente uma gripe, mononucleose ou alguma outra doença infecciosa. A depressão, comum em muitas doenças crônicas, pode acompanhar os outros sintomas da SFC. Da mesma forma, os problemas cognitivos, como confusão e esquecimento, assim como distúrbios do sono.
A síndrome da fadiga crônica pode ser um
problema de saúde seriamente debilitante
Existem muitas teorias sobre a causa da síndrome da fadiga crônica, mas, até aqui, ninguém apareceu com uma resposta definitiva. É um vírus? Há uma tendência genética para desenvolvê-la? É desencadeada por estresse? É um mau funcionamento do sistema imunológico? Ninguém sabe.
Até o diagnóstico da SFC pode ser incerto, já que não existe disponível, atualmente, nenhum exame de sangue ou raio X que diga "sim, esse paciente tem SFC". Ao contrário, continua sendo principalmente um diagnóstico de exclusão. Isto é, seu médico deve primeiro descartar outros problemas de saúde, como anemia, esclerose múltipla, doenças da tireóide, lupus e até câncer, que podem provocar sintomas semelhantes. A fadiga crônica, apesar de tudo, é uma das queixas mais comuns que os médicos escutam dos pacientes. Por isso, para que o diagnóstico da SFC seja um pouco mais claro, consistente e confiável, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos estabeleceram diretrizes para diagnosticar o problema com base no trabalho de cientistas internacionais que estudam a síndrome.
A síndrome da fadiga crônica é tratada com uma série de medicamentos, dependendo dos sintomas. Alguns dos medicamentos que podem ser receitados incluem antiinflamatórios não esteróides (como a aspirina *** veja outras matérias de síndromes SQM) (e o ibuprofeno), antidepressivos tricíclicos de baixa dosagem, inibidores seletivos de recaptação de serotonina (outra categoria de antidepressivos), ansiolíticos, estimulantes e anti-histamínicos.
Para obter uma lista de precauções a tomar ao utilizar analgésicos sem receita, clique aqui (em inglês).
Se você sofre de SFC, qual a solução? Infelizmente, não há cura. E ninguém consegue dizer por quanto tempo você ficará doente. Mas a doença não piora progressivamente, nem é fatal. Na verdade, geralmente, você fica mais doente no primeiro ano, muitas vezes, antes mesmo de ser diagnosticado. O desafio é aprender a lidar com a SFC.
Nesse artigo, ensinaremos estratégias, daremos dicas sobre como detectar o problema e os aspectos negativos das terapias alternativas.
no site:
Esses dados são apenas informativos. ELES NÃO TÊM O OBJETIVO DE PROPORCIONAR ORIENTAÇÃO MÉDICA. Tanto os editores do Consumer Guide (R), da Publications International, Ltda., quanto os divulgadores se responsabilizam por quaisquer conseqüências possíveis oriundas de qualquer tratamento, procedimento, exercício, modificação alimentar, ação ou aplicação de medicação resultante da leitura ou aplicação das informações aqui contidas. A publicação dessas informações não constitui prática de medicina, e não substituem a orientação de seu médico ou de outros profissionais da área médica. Antes de se submeter a qualquer tratamento, o leitor deve procurar atendimento médico ou de outro profissional da área da saúde.
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Diagnóstico
A comediante norte-americana Gilda Radner foi diagnosticada erroneamente com síndrome da fadiga crônica, que retardou a descoberta do câncer de ovário que, no fim, a matou. Esse é um dos piores cenários que podem ocorrer com a SFC. Por isso, se suspeitar que tem a síndrome da fadiga crônica, tenha certeza de que seu médico descartou quaisquer outros problemas que possam causar sintomas semelhantes.
Como não há um teste que diagnostique a SFC, o Centros de Controle de Doenças (CDC) estabeleceu diretrizes, em 1994, para seu diagnóstico. De acordo com elas, você deve ter fadiga crônica grave se os sintomas durarem seis meses ou mais e forem excluídos, por meio de diagnósticos médicos, quaisquer outros problemas de saúde conhecidos. E você deve apresentar, simultaneamente, quatro ou mais sintomas descritos a seguir:
diminuição significativa da memória ou concentração;
dor de garganta;
linfonodos sensíveis;
dor muscular;
dor, sem inchaço nem vermelhidão, em várias articulações;
dor de cabeça de um novo tipo, padrão ou gravidade;
sono intranqüilo;
mal-estar que ocorre após esforço e dura mais de 24 horas.
Esses sintomas devem persistir ou recorrer durante seis meses consecutivos ou mais e não devem ocorrer antes da fadiga.
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Estratégias para lidar com a síndrome da fadiga crônica *** Fundamental.
Aqui vão as estratégias para lidar com a síndrome da fadiga crônica conforme recomendação dos especialistas: médicos, psicoterapeutas e pacientes. Algumas tratam do lado físico da doença, outras, do lado emocional de se viver com uma doença crônica, e outras ainda simplesmente dão dicas práticas. Junto com as recomendações e cuidados de seu médico, elas podem ajudá-lo a lidar com a SFC, no seu dia-a-dia.
Estabeleça uma parceria com sua equipe de tratamento. Encontre um médico em quem você confie e que leve a síndrome da fadiga crônica a sério (já que a existência verdadeira da SFC como uma única condição médica não é universalmente aceita no campo médico). Passe por vários médicos, se necessário, e faça muitas perguntas. E na hora de escolher, confie na sua intuição. Além disso, trabalhe com seu médico e outros profissionais de saúde aprendendo sobre a síndrome da fadiga crônica.
Uma quantidade apropriada de atividade
física ajuda a mantê-lo emocional
e fisicamente saudável
Exercício. Uma quantidade apropriada de atividade física ajuda a mantê-lo emocional e fisicamente saudável. Entretanto, é importante saber quanto fazer e quando parar. Fale com seu médico ou consulte-se com um fisioterapeuta para saber que atividades você pode fazer. Pode ser que você consiga fazer caminhada, natação, hidroterapia, alongamento, ioga ou tai chi.
Faça o que puder pelo seu corpo. Faça o básico para levar uma vida saudável: Faça uma dieta nutritiva, descanse e participe de um programa de exercícios moderados, mesmo que seja apenas uma caminhada diária de cinco minutos.
Sofra pelo que você perdeu. É normal ficar chateado por ter desenvolvido uma doença crônica. Admitir isso pode ajudá-lo a aceitá-la.
Não se culpe. Você não tem culpa de estar doente.
Encontre apoio. Falar de sua condição com outros portadores da SFC pode ser de grande ajuda. Eles entendem o que você está passando e podem oferecer apoio, conselho, amizade e informação. Pergunte a seu médico ou a hospitais da região sobre grupos de apoio locais ou procure nas páginas amarelas ou na Internet. Entretanto, evite grupos de apoio que usam as reuniões como pontos de vendas de produtos alternativos. Você também pode procurar aconselhamento profissional, já que a depressão geralmente faz parte de qualquer condição crônica.
Gaste suas energias com sabedoria. Muitos pacientes falam em usar seus preciosos depósitos de energia como se fossem moedas de um cofrinho: racionam com cuidado e utilizam somente quando necessário. Sente-se, em vez de ficar em pé, evite ficar subindo e descendo escadas desnecessariamente, estacione na vaga para deficientes, de modo que fique próximo de seu destino, peça para que suas compras sejam entregues em domicílio e/ou contrate alguém para limpar sua casa. Tudo isso é para guardar energia para fazer as tarefas do dia-a-dia.
Estabeleça metas justas. Seja realista ao determinar as metas diárias, tendo em mente como você realmente se sente, e não como gostaria de se sentir. Se estabelecer metas muito altas, ficará desapontado caso não consiga cumpri-las. Se tiver expectativas razoáveis, você poderá cumprir suas metas e ficará com a sensação de realização e controle.
Programe períodos de descanso. Ouça seu corpo e respeite sua necessidade de descansar antes e depois das atividades.
Estabeleça prioridades. Pode ser que você tenha tempo somente para as duas ou três primeiras tarefas de sua lista, então, procure colocar as mais importantes no topo dela.
Mantenha os horários do trabalho e da casa na mesma agenda. Dessa forma, você não se sobrecarrega, por exemplo, marcando uma reunião de trabalho importante no mesmo dia da festa de aniversário de seu filho.
Aprenda a se adaptar. Encontre maneiras de se socializar que não o desgastem. Assista a um vídeo em casa com os amigos em vez de ir ao cinema, ou peça comida em vez de se reunir em um restaurante. Os amigos e familiares que realmente se preocupam com você não se importarão com isso.
Divirta-se. Com menos energia para concluir as coisas, você pode querer trabalhar sempre que se sentir bem e considerar a socialização uma extravagância que não conseguirá agüentar. Equilibre sua vida deixando um tempo para os amigos e a família.
Tenha um diário. Mesmo que você não escreva nele todo dia, o diário pode ajudá-lo a colocar seus sentimentos em evidência.
Não ignore sua sexualidade. Você pode programar o sexo para quando se sentir bem. E isso pode ser em uma manhã ou uma tarde, caso geralmente fique muito cansado à noite.
Tenha senso de humor. Procure filmes engraçados, livros, programas de televisão e pessoas que distraiam você de seu estresse diário, e não que o incentivem a se afogar nele.
Viva o hoje. Tente não se prender ao passado nem ao futuro.
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Terapias alternativas
Existem hoje dezenas de tipos de terapias alternativas para o tratamento da síndrome da fadiga crônica: fitoterapia, suplementos dietéticos, dietas especiais, acupuntura e auto-hipnose, entre outras. Mas elas funcionam?
A maioria não foi estudada cientificamente, de acordo com o Centro de Controle de Doenças (CDC). O que se sabe é que alguns suplementos dietéticos e preparados fitoterápicos podem ter efeitos colaterais potencialmente sérios. Por exemplo, um suplemento pode interferir ou interagir com os medicamentos prescritos, alterando a forma como agem no seu corpo.
Você pode se proteger usando o bom senso. Se um tratamento parece muito bom para ser verdade, ele provavelmente está exagerando nos benefícios. Suspeite de produtos que:
baseiam-se em depoimentos em vez de estudos científicos para comprovar sua eficácia. Uma doença pode regredir, ou o paciente, sentir-se melhor devido ao efeito placebo (um efeito benéfico que ocorre, mas que não pode ser atribuído a nenhuma propriedade especial da substância ou do tratamento);
sejam comercializados como "exclusivos". Se lhe disserem que você é uma das pessoas que conhece esse produto, ou que é uma cura "secreta que os médicos não querem compartilhar, provavelmente trata-se de uma conversa fiada. Se o tratamento realmente funcionou, ele não seria mantido em segredo;
contenha em sua embalagem ou comercialização recomendação para não falar a seu médico que está usando os produtos;
sejam vendidos por meio de um esquema de marketing de várias camadas (piramidal);
sejam comercializados com frases do tipo "oxigena seu corpo", "desentoxica seu sistema" ou "elimina de seu corpo vários venenos";
sejam vendidos por médicos que estejam nitidamente lucrando com o produto; por exemplo, se seu médico insistir para que você compre suplementos vitamínicos em seu consultório, e não na farmácia.
Os médicos ainda estão explorando os mistérios da síndrome da fadiga crônica e buscando uma cura. Entretanto, os métodos para proporcionar o bem estar físico e emocional podem ajudar as pessoas com essa doença a levarem uma vida completa e ativa.
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Outros
http://saude.hsw.uol.com.br/cuidados-com-a-saude-canal.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/como-enfrentar-dores-de-cabeca.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/problemas-do-sono.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/o-que-faz-pessoas-susceptiveis-alergia.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/como-tratar-a-sindrome-do-intestino-irritavel.htm
http://artigos.estudiame.com/category/fibromialgia/