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27 de fev. de 2015

Dr. Barcellos * Dieta, alimentaçao e boa saúde.


SOBRE OS VERMES

Os vermes entram no organismo o tempo todo pelas mãos, água, beijos e alimentos contaminados. Se tiverem permissão para ficar, vão se reproduzindo, avançam pelas correntes sanguínea e linfática e alojam-se em centros vitais, como coração, fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço, olhos e cérebro. Podem produzir constipação, diarréia, gases, flatulência, síndrome do cólon irritável, dores musculares e articulares, problemas de pele, distúrbios do sono, fadiga crônica e quadros graves de convulsões, vertigens, cefaléias, pseudomeningites, anemia profunda, gastrite crônica, gripes, resfriados, sinusites, alergias e disfunções imunológicas em geral. Muitas doenças podem ser diagnosticadas equivocadamente quando o médico não conhece a sintomatologia das parasitoses.

O Dr. Barcellos ressalta a capacidade dos vermes em provocar lesões e deficiência nos vários tecidos do organismo, oferecendo ambiente propício à formação das neoplasias malignas. Vermes destroem células mais rápido do que elas conseguem se regenerar; liberam toxinas que danificam os tecidos e as células, produzindo dores e inflamações; com o tempo deprimem e exaurem o sistema imunológico. O Dr. Barcellos destaca os helmintos cestóides (tênias solium, saginata e nana), as lombrigas (ascaris lumbricoides), o oxiúro vermicular e a triquina.

A cientista canadense Dra. Hulda Clark diz que 100% dos pacientes de câncer têm vermes, sobretudo um helminto trematóide chamado facíola (fasciolopsis buskii), que se aloja no fígado.


ALIMENTOS CONTRA OS VERMES
HORTALIÇAS

ABÓBORA (Cucurbita moschata)
Sementes tostadas no forno combatem os vermes, principalmente a tênia. As sementes devem ser frescas, sem a pele, moídas e misturadas com mel.
ALHO (Allium sativum)
Três a quatro dentes por dia. Em doses elevadas, o alho pode produzir cefaléia, gastralgia, vômito, tontura, diarréia e cólica intestinal. É contra-indicado (quando ingerido em grande quantidade) para mães que amamentam, porque pode provocar cólicas intestinais nos bebês. Também é contra-indicado para pressão baixa. O cheiro é combatido comendo salsa crua ou bebendo suco de limão com igual quantidade de água meia hora antes da ingestão do alho.
CEBOLA (Allium cepa)
Fazer o suco e misturar a uma pequena quantidade de mel. Tomar 1 colher de sobremesa uma vez ao dia em jejum.
CENOURA (Daucus carota)
Ralar uma quantidade de cenoura suficiente para encher um pires, misturar com alho picado e um pouco de erva-doce e ingerir pela manhã em jejum, durante 3 a 5 dias.
CHICÓRIA (Chicorium endivia)
Tomar 3 a 5 xícaras de chá ao dia.

COUVE (Brassica oleracea acephala)
Suco, várias colheres de sopa por dia.

HORTELÃ-PIMENTA (Mentha piperita)
Chá por infusão, 1 xícara em jejum, diariamente por uma semana.

MAXIXE (Curcumis anguris)
Fruto ao natural, em saladas cruas.

RABANETE (Raphanus sativus)
Sementes, em chá por decocção, 3 a 5 vezes por dia.


FRUTAS

ABACAXI (Ananas sativus)
Ao natural ou em sucos, várias vezes ao dia.

AMÊNDOA (Amygdalus communis)
Dez amêndoas em jejum

AMORA (Morus nigra, Morus alba)
Casca da raiz, chá por infusão 3 a 5 vezes ao dia.

AZEITONA (Olea europea)
Folhas e casca do tronco, chá por infusão 3 a 5 vezes ao dia.
CIDRA (Citrus medica)
Chá por infusão das sementes ligeiramente tostadas e moídas, juntamente com sementes de outros cítricos. 1 xícara pela manhã, em jejum.

COCO (Cocos nucifera)
1 colher das de sopa de coco verde ralado, diariamente em jejum.

FIGO (Ficus carica)
Folhas e talos, suco diluído em igual quantidade de água, 2 colheres das de sopa em jejum, durante 1 semana.

MAMÃO (Carica papaya)
Látex do fruto – leite que se obtém ao se cortar o mamão. Pegue 20 gramas, dilua em uma xícara de água, adoce com mel e tome em jejum pela manhã.

PÊSSEGO (Prumus persica)
Flores, chá por infusão, 1 xícara 3 a 5 vezes ao dia.

PITANGA (Stenocalyx pitanga)
Folhas, chá por decocção, 1 xícara 3 a 4 vezes ao dia.

ROMÃ (Punica granatum)
Casca do tronco - chá por decocção, um copo pequeno de 3 em 3 horas, durante alguns dias.

SAPOTI (Achras sapota)
Casca do tronco, chá por decocção, 1 xícara 3 a 4 vezes ao dia.

TAMARINDO (Tamarindus indica)
Folhas, chá por decocção - 1 xícara 3 vezes ao dia.


ERVAS MEDICINAIS

AGRIÃO (Nasturtium officinale)
Folhas e talos, suco, 1 xícara das de café duas vezes ao dia.

ARTEMÍSIA (Artemisia vulgaris)
Folhas e raízes. Chá por infusão, 15 gramas em 1 litro de água, tomado aos goles durante o dia.

BELDROEGA (Portulaca oleracea)
Sementes - comidas em jejum ou preparadas sob a forma de chá por decocção, 50g a 100g para 1 litro de água.

CARQUEJA (Baccharis trimera)
Planta toda - chá por infusão ou decocção, 3 a 5 vezes ao dia. Nos casos de diabetes faz diminuir o açúcar do sangue, até sua completa normalização.

ERVA DE SANTA MARIA (Chenopodium ambrosioides)
Folhas, flores e sementes. Chá por infusão, 10g em 1 litro de água. Tomar 1 colher das de sopa de hora em hora, por 1 a 3 dias. Após tomar essa infusão, ingerir 2 ou mais colheres das de sopa de óleo de rícino. Deve ser empregada com cautela, pois em doses excessivas é muito tóxica.

LOSNA (Artemisia absinthium)
Chá por infusão, 20 g de losna para 1 litro de água, tomando-se 2 colheres das de sopa de hora em hora. Jamais usar o suco da losna, pois é altamente tóxico ao natural. A infusão elimina parte desse efeito. O uso excessivo pode produzir efeitos neurotóxicos, com perturbações da consciência e convulsões.

PICÃO (Bidens pilosa)
Folhas. Chá por infusão ou decocção, 3 a 5 vezes ao dia.


Infusão
É quando se põe a água quase fervendo sobre as folhas, abafando e esperando 10 a 15 minutos para tomar.

Decocção
É quando se ferve durante quinze minutos, ou mais, as cascas, sementes e raízes da planta.

Texto adaptado de
http://correcotia.com/cancer/index.html - See more at: http://www.curapelanatureza.com.br/2008/03/dieta-do-doutor-barcellos-contra-o.html#sthash.PMk6ozLb.dpuf



http://www.curapelanatureza.com.br/2013/05/remedios-naturais-para-eliminar-vermes.html

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Raul Barcellos foi um médico carioca que passou metade da vida demonstrando clinicamente que os sintomas do câncer podem ser combatidos com dieta e eliminação dos vermes.

UM RESUMO DO QUE ELE EXPLICA

O câncer pode ser causado por uma série de fatores, genéticos ou adquiridos. Os genéticos se devem a um problema qualquer nos genes, unidades hereditárias situadas no cromossomo que determinam as características do indivíduo e que estão sendo estudadas agora. Os fatores adquiridos vêm da radiação (de todos os tipos, inclusive solar), da poluição química do ar, da água e do solo, dos campos eletromagnéticos à nossa volta, do estresse, que provoca excesso de oxidação no organismo, da comida, da bebida, das drogas - da vida, enfim.


Dr. Barcellos
Existem basicamente quatro tipos de câncer: carcinomas, sarcomas, linfomas e leucemia. Carcinomas surgem na pele, nas membranas mucosas, nas glândulas e na maioria dos órgãos; sarcomas surgem nos ossos, músculos e tecidos conectivos; linfomas são a forma de câncer do sistema linfático; e leucemia é o câncer do sangue. Dentro desses quatro tipos há mais de cem variedades de câncer.

Mas todo câncer começa pequenininho. Uma turminha de células destrambelhadas escapa de ser vista e comida pelo sistema imunológico, e como células adoram se multiplicar, elas crescem e se multiplicam, formando um tecido anormal. Falta a elas a intervenção do sistema imunológico, e falta também uma parte do código genético que diz ao tecido quando ele deve parar de crescer. Por exemplo, um osso: o tecido ósseo sabe a forma exata daquele osso. Todos os dias ele se refaz do mesmo jeito. Isso porque cada célula carrega dentro de si o código genético apropriado dentro de uma molécula minúscula chamada DNA, ou ácido desoxirribonucléico.

Faz parte também da sapiência da célula a coleta de nutrientes na corrente sangüínea, e entre esses nutrientes estão os aminoácidos, que se agrupam em combinações diferentes para formar proteínas. Existem cerca de 500 tipos de proteínas pesquisadas, e todas derivam de alguma combinação entre os vinte e poucos aminoácidos conhecidos. Elas participam de absolutamente tudo na vida orgânica, inclusive de processos hormonais, enzimáticos e genéticos; mas sua principal função é formar tecidos. Osso é tecido, sangue é tecido, cabelo é tecido, assim como pele, membrana mucosa, unha, músculo, tendão, nervo. A proteína forma a trama e os outros nutrientes a preenchem. O sangue vai passando com a matéria-prima e as células de cada tipo de tecido - inclusive do sangue e da linfa - vão recolhendo aquilo de que precisam para sua renovação, ao mesmo tempo que jogam de volta à corrente sangüínea aminoácidos e outras substâncias que estiverem sobrando, numa espécie de respiração celular.

No caso do câncer, segundo a teoria do Dr. Barcellos, as células desvairadas recolhem do sangue justamente os aminoácidos que vão ajudá-las a crescer em delírio. Por isso, só tem um jeito: jejum nelas. A dieta vai alimentar o corpo, mas não o tumor - já que, na ausência daqueles aminoácidos, seu padrão de crescimento não consegue se manter. Começa uma regressão, que ao mesmo tempo é a degeneração do tecido canceroso, e isso aumenta a descarga de resíduos tóxicos no sangue. Daí a importância que o Dr. Barcellos dá à desintoxicação.


NÃO PODE:
  • leite e laticínios, como queijo, coalhada, requeijão e receitas que levam leite (pode manteiga, porque é gordura, não tem proteína);
  • feijão de qualquer tipo, inclusive ervilha, lentilha, grão-de-bico, vagem, feijão-verde, soja e seus subprodutos, broto de feijão;
  • tubérculos: batata-inglesa, batata-doce, batata-baroa (mandioquinha), cará, inhame, aipim/mandioca (e farinha de mandioca);
  • carnes de porco, lagosta, camarão (e talvez outros invertebrados do mar, como polvo, lula, marisco);
  • aveia, abacate, castanha portuguesa, vitamina C sintética.
PARA DESINTOXICAR

Três cápsulas diárias de 200 mg de metionina, que se encontra em farmácias de manipulação, para tomar com as refeições.

Metionina e cisteína são aminoácidos que contêm enxofre, e enxofre é desintoxicante do fígado e dos rins. Tiamina e biotina, que são vitaminas, também têm enxofre. Metionina se encontra em ovo de galinha, leite humano e de vaca*, carne de boi; enxofre em couve, couve-de-bruxelas, brócolis, repolho, espinafre, nabo, couve-flor com as folhas, todos cozidos e em porções generosas, e no agrião cru; biotina em fígado de galinha, fígado de boi, gema de ovo, e tiamina (vitamina B1) em pinhões, farinha de trigo-sarraceno integral, farinha de trigo integral, farinha de soja*, quinua, quefir, levedo de cerveja, sementes de girassol, milho verde, germe de trigo. A absorção de biotina e tiamina é impedida ou reduzida na presença de álcool, avidina (proteína da clara crua do ovo), cafeína, sulfa, oxidação.

(*alimentos proibidos na dieta do Dr. Barcellos.)

O caldo de alga kombu é muito valorizado por seu alto teor desintoxicante, nutritivo, regulador da flora intestinal, bom contra hipertensão arterial. Mas para obter o melhor sabor não se deve ferver a alga, já que o calor faz com que os polissacarídeos se desmanchem e liberem substâncias desagradáveis ao paladar. Basta deixar a alga de molho em água limpa, fria, durante duas horas, para obter um extrato contendo quantidades importantes de manitol, iodo, cálcio, magnésio e ácido sulfúrico. A alga é então retirada e usada em refogados rápidos, ou simplesmente cortada e temperada com shoyu, ou serve para enrolar bolinhos, ou volta para a própria sopa, etc. O caldo, complementado com macarrão e vegetais previamente cozidos, deve ser aquecido somente até o ponto anterior à fervura. Missô (massa salgada de soja, gostosa e nutritiva) é o tempero tradicional desse caldo; como é proibido na dieta do dr. Barcellos, use um pouquinho de sal.
O suco de aloe vera (um tipo de babosa) também é grande desintoxicante dos intestinos, do fígado e dos rins.
- See more at: http://www.curapelanatureza.com.br/2008/03/dieta-do-doutor-barcellos-contra-o.html#sthash.PMk6ozLb.dpuf





25 de ago. de 2013

Fadiga Crônica, Revisão importante.

https://youtube.com/playlist?list=PLtwN0TBWW8K44uVPIimNwIu3RWrIG2oit&si=N6ndJWOUKmhhGQVc

https://youtube.com/playlist?list=PLtwN0TBWW8K4SkvpLMA7QX4TFHDRA6BlJ&si=jh2BBK1PsXE1H_DP

https://youtube.com/playlist?list=PLtwN0TBWW8K4aQ_crbKWDNA6cRvjaEw1R&si=aToofoZMJb4OgMn4

https://youtube.com/playlist?list=PLtwN0TBWW8K5nmuXn8U9t_CpMRQMgTIst&si=elTDKHGQRfLg0Ysi

https://youtube.com/playlist?list=PLtwN0TBWW8K70KD-W9RAiR8OoVAV4UAMT&si=labIiRgTL092vsU3



EXAUSTÃO DE SUPRARENAL 


http://youtu.be/sVMbhhC1zGQ 


http://youtu.be/IWXgPN_floc



Nutrição Biomolecular - Dra.Denise Nogueira  

Nutrição, água e alimentação importante.
http://www.youtube.com/watch?v=tH5Qmg-HH0s




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Busca por compreensão 


http://youtu.be/AhpR9NZgyqo






26 de fev. de 2013

Sensibilidade Química Múltipla



Síndromes múltiplas. Pesquisas 




Química Múltipla Sensibilidade Ambiental Tratamento Parte Tratamento Dicas 





http://www.saudenaturalnoticias.com/blog/tag/a-sindrome-de-sensibilidade-multipla-quimica

* Comprando corante e detergente para a roupa perfume livre.
* Comprar apenas mobiliário de madeira para evitar todos os vapores de formaldeído a partir de madeiras pressionado. Meu filho desenvolva dores de cabeça e os olhos vacilantes (nistagmo) sempre que ele está em torno de pressionado madeira.
* Comprar sabonetes livres de químicos para lavar as mãos na loja do alimento de saúde.
* Manter as janelas abertas na casa durante o dia, o tempo o permitir. Eu particularmente manter a janela aberta em seu quarto para deixá-lo de ventilação.
* Nós nos mudamos para fora muitos dos brinquedos de plástico e vinil de seu quarto, como sua coleção de Lego para reduzir a exposição a produtos químicos. Mantemos alguns guardados em caixas na garagem e um pequeno conjunto na sala da família que tem mais ventilação.
* Lavar sua roupa de cama com frequência para limitar a sua exposição a poeira e mofo.


http://www.youtube.com/share_popup?v=m_2oCuGRrz4


Encontramos as soluções mais úteis para o meu filho fosse fazer pequenos ajustes na casa e seu ambiente, mas o mais importante para mudar sua dieta para construir as lojas direito nutricionais para ajudá-lo a melhorar seu sistema imune a lidar melhor com seu ambiente, uma vez que existiu.
Por exemplo, descobrimos que se o meu filho tinha um cachorro quente na hora do almoço com nitritos e em seguida foi exposto a fumaça do carro e ônibus voltando da escola, ele iria ficar doente com a fumaça de escape. No entanto, quando ele parou de comer da comida do restaurante e começou a tomar o seu almoço com nutrientes (especialmente de magnésio) alimentos ricos sem conservantes, em seguida, a fumaça do carro a partir da linha de carros de passageiros no carregamento de zonas em sua escola não iria incomodá-lo.
Eu suspeito que o nitrito e outros produtos químicos nos almoços cafeteria estavam usando um pouco da sua loja de minerais e vitaminas usada para desintoxicar os nitritos e fumos carro. Assim, por não gastar sua reserva de nutrientes para desintoxicar os conservantes da cafeteria almoços na escola, então ele era mais capaz de lidar com outras substâncias tóxicas que ele foi exposto a tais como fumaça de automóveis


http://youtu.be/EMGiCeHRnug

http://youtu.be/_zygkNVUGBQ



* Fizemos carne orgânica maior parte de sua dieta para ajudar com seus níveis de zinco e cisteína. Nós geralmente tentar obter nossos nutrientes através dos alimentos em vez de suplementos, mas, no final, deu a meu filho quantidades muito pequenas de suplementos de zinco do solo. Ele não gosta de comer muita carne, por isso é difícil de obter-lhe o RDA de zinco a partir de sua dieta regular.
* Eu comprei os alimentos orgânicos, tanto quanto possível.
* Nós açúcar limitada e todos os alimentos com corantes ou conservantes, tanto quanto possível. De acordo com Sherry Rogers, um médico especializado em doenças ambientais, as pessoas que comem muita junk food e doces, invariavelmente, têm baixos níveis de vitaminas e minerais necessários para ativar as enzimas de desintoxicação.
* Eu encontrei algumas nozes vidradas na loja que o meu filho gostava de fazer um lanche. Nozes são ricos em omega-3 os ácidos gordos, o que é suposto ser bom para as pessoas com MCS
* Tivemos sempre limitado a ingestão de refrigerante para festas e outros eventos especiais, mas durante sua recuperação MCS que o eliminou completamente. Refrigerante contém fosfatos, que podem reduzir os níveis de magnésio.
* Eu tentei de tê-lo evitar alimentos de grãos integrais e arroz integral. Eu sei que isso vai contra a sabedoria convencional de saúde, mas existem alguns estudos que mostram que a fibra e fitatos em cereais integrais reduzem a absorção de minerais. Parece que estamos bem com a fibra em grãos e produzir na minha família – é apenas parece ser grãos integrais, como aveia e pão de trigo integral, que nos dão problemas.
* Eu suspeito que os alimentos cozidos e amassados são mais fáceis de absorver e obter nutrientes a partir de. Eu observei meu filho iria se sentir melhor depois de comer purê de feijão. Eu li que feijão tem altas quantidades de magnésio. Eu acho que o esmagou faz o feijão mais fácil de digerir. Eu conheço um monte de pessoas defendem dietas alimentos crus estes dias, mas eu não acho que eles são os melhores tipos de dieta para todos.
Eu testei com diferentes dietas com alimentos crus e alimentos cozidos para a minha família e alimentos cozidos vir a ser o vencedor claro para nós.
Tentei buscar o meu filho a comer um monte de sopas caseiras. Eu acho que o longo processo simmering em sopas é bom para matar as toxinas, tais como bactérias e leveduras e também ajuda a tornar as sopas de fácil digestão. Além disso, o medley de ingredientes fornecer uma ampla gama de vitaminas e minerais altamente absorvível.





Dicas de tratamento ambiental que ajudou a sensibilidade do meu filho químicos (MCS) incluíram:
* Manter as janelas abertas para a nossa van novo quando ele está estacionado na garagem durante a noite para ajudá-lo a ar para fora e se livrar do “”cheiro de carro novo”". Carros novos são fontes de uma variedade de produtos químicos tóxicos, incluindo potencialidade formaldeído e benzeno. Montadoras japonesas, incluindo Toyota, estão se esforçando para reduzir o número de produtos químicos nocivos encontrados em carros novos.
* Usando apenas pesticidas naturais em torno da casa. Eu observei meu filho tinha problemas de saúde mais logo após sinais subiu em sua escola que os edifícios tinham sido tratados com pesticidas. Eu acho que é bom eles colocaram os sinais acima, mas que ainda não ajudou meu filho qualquer. Essa idéia de pulverizar regularmente as escolas com pesticidas tóxicos parece loucura para mim. Eu acho que para muitas crianças que estão criando um problema pior do que o que eles estão tentando resolver. A poucos baratas nunca matou ninguém, mas as pessoas dores de cabeça recebendo, ataques de asma e outras reações ruins de pesticidas não são
incomuns.



http://www.youtube.com/share_popup?v=7s-QBx-LW4s




Enemas de café para Desintoxicação
O enema de água testada pelo tempo evoluiu durante a Primeira Guerra Mundial quando os suprimentos alemães Medic – incluindo morfina – estavam em falta e as enfermeiras estavam desesperados para encontrar formas de aliviar a dor pós-operatória de soldados gravemente feridos. Enemas de água foram usados rotineiramente, mas ansioso para encontrar um analgésico mais potente, uma enfermeira de recursos intuitivamente usado sobra de café coado e achei que fosse altamente eficaz.
Relatos de benefícios analgésicos do café levou dois pesquisadores alemães para estudar as propriedades do café que produzem esses efeitos. Na década de 1920, após experiências com ratos, eles publicaram as suas conclusões que os enemas cafeína estimulou a abertura de vias biliares (bile é formado pelo fígado, armazenada na vesícula biliar e secretados no intestino – através de dutos biliares – transportar resíduos para o trânsito a partir do corpo).





http://youtu.be/XrygrAc4UQo


A Terapia Gerson explica que a cafeína e palmitatos (produtos químicos café) trabalham sinergicamente para estimular e purificar o fígado eo sangue. Sem entrar no tracto digestivo a cafeína é absorvido através da parede do intestino, através de vasos sanguíneos, e faz a sua forma directamente para o fígado.
A exposição a cafeína faz com que as veias do fígado do portal e dos canais biliares para expandir o que aumenta a liberação de bile tóxica diluída. O fluido de enema desencadeia o peristaltismo (contracções musculares intestinais) ea remoção eficiente dos resíduos do corpo.

http://youtu.be/z9U4qqF3cZ8



Como descrito na Terapia Gerson, o café enema é feita pela adição de três colheres de sopa de gotejamento-moagem do café (orgânica), para um litro de água destilada em ebulição. Depois de ferver descoberto durante três minutos, a mistura é coberta e cozido durante quinze minutos. A água quente é adicionado para substituir o que foi perdido através de ebulição. A solução é, então, quart tensas e deixou-se arrefecer até à temperatura do corpo.
O indivíduo deve ter um lugar confortável para deitar-se para a administração do enema. É melhor deitar-se no lado direito com as pernas puxadas para cima em direção ao peito.
A cafeína sensíveis indivíduos podem facilmente usar o enema sem efeitos prejudiciais, desde que o saco de enema ou balde não é colocado mais do que dezoito polegadas acima da extremidade do tubo de inserção, para evitar a absorção sistémica da cafeína.
Se o enema de retenção de doze a 15 minutos é muito difícil, em seguida, uma série de duas ou três enemas de duração mais curta pode ser tentada. Ao longo do tempo, torna-se mais fácil para reter o enema para o intervalo de 15 minutos completa. Segurando por mais de quinze minutos não é recomendável, pois a cafeína pode ser absorvido sistemicamente.

http://youtu.be/5c2oE5TvWuY


Palmitatos no café estimular e aumentar a produção de uma enzima do fígado chamado glutationa-S-transferase (GST), que remove os radicais livres e células cancerosas a partir da corrente sanguínea e facilita a desintoxicação do fígado. Como um resultado do enema o fígado torna-se menos congestionada com detritos, o que torna ambiente durante o processo de filtragem de ainda mais toxinas corporais.
Idealmente, o enema de café deverá ser mantida para doze a 15 minutos durante o qual tempo de fornecimento de sangue do corpo circula e passa através do fígado cerca de cinco vezes (cada três minutos). Uma vez que o soro de sangue é destoxificada à medida que flui através do fígado com cafeína, o enema é essencialmente uma forma de diálise de sangue (filtragem) através da parede do cólon. Beber café não tem esses benefícios terapêuticos e é de fato contra-produtivo.
http://youtu.be/YI73mQOIwyU



Pelo menos uma mistura de café terapêutico orgânica foi desenvolvido com o único propósito de enemas e podem ser encontrados em (http://www.sawilsons.com/).
Para um mais suave efeito, ou se alguém tem dois pontos sensíveis devido a uma doença crônica, chás de ervas como a camomila ou Essiac pode ser usado em vez de, ou em conjunto com o enema de café. Prepare um litro de chá os desejados instruções da embalagem a seguir e proceda como com um enema de café.
Alternativamente, um enema de uma meia-chá quart pode preceder um enema de café da mesma quantidade. Indivíduos que não tem certeza se o café ou chá enema é um método de desintoxicação adequada para sua condição deve consultar com um profissional de saúde.
Por quase nove décadas, o enema de café provou ser eficaz na limpeza e restauração do fígado, reduzir e eliminar detritos cancerígenos, e aliviar a dor de origem incontáveis. É mais uma ferramenta no arsenal de desintoxicação que não deve ser descartada por qualquer pessoa determinada a prevenir doenças, recuperar a sua saúde ou impedir os efeitos negativos de viver em um mundo tóxico.




http://youtu.be/8mqSmwBikPU



Dr. Max Gerson tornou-se familiar com a pesquisa e, eventualmente, adaptados ao uso de enemas de café em sua terapia de desintoxicação. Gerson observou que pacientes com câncer não morrerá do processo da doença em si, mas devido à incapacidade do fígado para desintoxicar e processar a barragem de dissolução de massas tumorais e toxinas metabólicas outras lançadas em abundância, como resultado de sua terapia nutricional. A adição de enemas de café no protocolo, resolveu o dilema.
Seus pacientes aprenderam a auto-administrar os enemas até quatro vezes por dia para facilitar a libertação contínua de toxinas do corpo. A alta taxa de sucesso da Terapia Gerson com câncer terminal e outras doenças graves é uma prova de seu protocolo nutricional e os benefícios de desintoxicação e restaurador do enema do café para o fígado.
Além de seus usos para o tratamento de alívio da dor, e desintoxicação, o enema de café também é um método altamente eficaz de prevenção de doenças e manutenção da saúde.
http://www.youtube.com/share_popup?v=58-xQ-mCH7I



http://www.saudenaturalnoticias.com/blog/tag/a-sindrome-de-sensibilidade-multipla-quimica/





29 de fev. de 2012

Helicobacter pylori: novos recursos

http://www.drbayma.com/helicobacter-pylori-conheca-mais-sobre-essa-bacteria/
* Dr. Bayma*


INTESTINO
CÂNDIDA E OUTROS PROBLEMAS
DEPRESSÃO E DOENÇAS AUTOIMUNES

 https://www.youtube.com/watch?v=yp5-LQWCOlU



SÍNDROMES E O INTESTINO
https://www.youtube.com/playlist?list=PLAF99DAA939974298

8 de fev. de 2012

What Is A PET Scan?Um exame pra dor crônica?

http://www.medicalnewstoday.com/articles/154877.php
Um exame PET utiliza a radiação, ou medicina nuclear, para produzir 3-dimensionais, as imagens a cores dos processos funcionais dentro do corpo humano. PET significa tomografia por emissão de pósitrons . A máquina detecta pares de raios gama que são emitidos indirectamente por um traçador (positrão emissor de radionuclídeo), que é colocado no corpo de uma molécula biologicamente activa. As imagens são reconstruídos por análise de computador. As máquinas modernas utilizam frequentemente um TC de raios-X que é realizado sobre o paciente, ao mesmo tempo na mesma máquina. PET pode ser utilizado para diagnosticar uma condição de saúde, assim como para descobrir como uma condição existente está a desenvolver. PET são freqüentemente usados ​​para ver o quão eficaz é um tratamento em curso.

Como funciona um PET scan?

Radiofármaco - Antes de realizar uma verificação de PET, um medicamento radioactivo é produzido em um ciclotrão (um tipo de máquina). O medicamento radioativo é então marcado para um produto químico natural. Este produto químico natural pode ser água, glucose, ou amoníaco. O produto químico etiquetados natural é conhecido como um radiofármaco. O traçador é então inserido no corpo humano. Quando se está dentro do radiofármaco vai para áreas no interior do corpo que utilizam a substância química natural. Por exemplo, FDG (fluorodeoxyglucose - uma droga radioativa) está marcado para glicose para fazer um radiofármaco. A glicose vai para as partes do corpo que usar a glicose para produzir energia. cânceres , por exemplo, usar a glicose de forma diferente do tecido normal - assim, FDG podem aparecer cancros. pósitrons Detecção - A PET detecta a energia emitida por positivamente carga de partículas (pósitrons). À medida que o radiofármaco é dividido dentro positrões do corpo do paciente são feitas. Esta energia aparece como uma imagem 3-dimensional sobre um monitor de computador.





Consulte as nossas seções especializadas de notícias relacionadas (atualizado de hora em hora):

MRI / PET ultra-som / Notícias

Radiologia / Notícias de Medicina Nuclear A imagem - A imagem revela como partes do corpo funcionam pacientes pela forma como quebrar o radiofármaco. Uma imagem PET irá exibir diferentes níveis de pósitrons de acordo com brilho e cor. Quando a imagem estiver concluída, será analisada por um radiologista que relata as suas descobertas a um médico. Um radiologista é o médico que se especializou em interpretar esses tipos de imagens, bem como ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultra-sonografia e radiografias.

Por que são necessários exames de PET?

PET são geralmente utilizados juntamente com raios-X ou ressonância magnética (ressonância magnética) scans. Os médicos usam PET como um teste complementar a estes principais. Eles são utilizados para fazer um diagnóstico ou para obter mais dados sobre uma condição de saúde. Como mencionado acima, eles também são úteis em descobrir como eficaz tratamento actual é. O uso de tecnologias de imagem combinado pode ser a chave para parar - e até mesmo impedir - ataques cardíacos , um estudo revelou .

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A maior vantagem de um exame de PET, em comparação com uma ressonância magnética ou raios-X, é que ele pode revelar como uma parte do corpo do paciente está funcionando, e não apenas como parece. Médicos pesquisadores encontrar este aspecto do PET verifica particularmente útil. PET são usadas para investigar as seguintes condições:

Epilepsia - pode revelar qual parte do cérebro do paciente está sendo afetada pela epilepsia . Isso ajuda o médico a decidir sobre a treatments.MRI mais adequado e / ou tomografia computadorizada são recomendados para pessoas após uma convulsão em primeiro lugar, este estudo explica .

Doença de Alzheimer - é muito útil para ajudar o médico a diagnosticar a doença de Alzheimer . A PET scan, que mede a absorção de açúcar no cérebro melhora significativamente a precisão do diagnóstico de um tipo de demência , muitas vezes confundido com doença de Alzheimer, revelou um estudo .

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Câncer - PET pode mostrar-se um câncer, revelam o estágio do câncer, mostrar se o câncer se espalhou, ajudar os médicos a decidir sobre o tratamento de câncer mais adequado, e dar aos médicos uma indicação sobre a eficácia da quimioterapia em curso. A PET scan várias semanas após o início do tratamento com radiação para câncer de pulmão pode indicar se o tumor vai responder ao tratamento, mostrou um estudo . Este artigo analisa a existência ou PET são benéficas durante o diagnóstico de câncer, estadiamento e acompanhamento.

A doença cardíaca - um PET scan ajuda a detectar que partes específicas do coração foram danificadas ou cicatrizes. Quaisquer defeitos no funcionamento do coração são mais susceptíveis de ser revelada com a ajuda de um PET scan. Um estudo revelou como abrangente diagnóstico de doenças do coração com base em um único TC é possível.

A investigação médica - pesquisadores, especialmente aqueles envolvidos na forma como o cérebro funciona obter uma grande quantidade de dados vitais do PET.
Qual é a diferença entre um PET scan e tomografia computadorizada ou ressonância magnética?

Um CT ou ressonância magnética pode avaliar o tamanho ea forma dos órgãos do corpo e tecidos. No entanto, eles não podem avaliar a função. A PET scan olha para a função. Em outras palavras, ressonância magnética ou tomografia computadorizada dizer o que está parece que, enquanto um scan PET pode lhe dizer como ele está funcionando.
O que acontece durante um exame PET?

Na maioria dos casos, o paciente não tem que passar a noite no hospital quando ele / ela vem em um PET scan. A maioria dos pacientes serão orientados a não consumir qualquer alimento durante pelo menos quatro a seis horas antes do exame, mas beber muita água. Alguns serão convidados a se abster de consumir cafeína por pelo menos 24 horas antes do exame PET. Uma pequena quantidade de radiofármaco vai ser injectado no braço do paciente ou respirava como um gás. O traçador pode tomar qualquer coisa de 30 minutos a 90 minutos para atingir a parte de destino do corpo. Enquanto aguardava o radiofármaco para chegar ao seu destino o paciente será normalmente pediu para ficar quieto e não falar. Alguns pacientes podem ser dados alguns medicamentos, como diazepam, para relaxar. Quando o paciente estiver pronto ele / ela será levado para a sala onde o PET scan é e vai deitar-se em uma mesa de exame almofadado. A máquina tem um grande orifício qual a tabela desliza para dentro. Em seguida, imagens do corpo são tomadas. Em muitos centros o paciente será capaz de ouvir música durante a varredura. Enquanto a digitalização está em processo, é fundamental que o paciente mantenha o mais imóvel possível. Dependendo de qual parte do corpo está sendo digitalizado, o processo todo leva cerca de 30 a 60 minutos. Se o paciente não se sentir bem, ele / ela pode pressionar um sinal sonoro que alerta o pessoal. Durante todo o processo o paciente está sendo acompanhado por equipe. O processo é não doloroso. A maioria dos pacientes pode ir para casa assim que o exame foi feito. Os médicos aconselham as pessoas a consumir muitos líquidos para liberar as drogas radioativas fora de seu sistema com mais rapidez. Especialistas dizem que os radiotraçadores deveria ter deixado o corpo completamente dentro de três a quatro horas depois de entrar no corpo.

27 de dez. de 2011

Barriga Grande , digestão difícil ...Arzt

http://www.arzt.com.br/informacoes/barriga-grande-e-fartura
Barriga Grande e Fartura
A tradição alimentar da cultura portuguesa estimula o "comer bastante para ficar forte", de modo que o abdomen mais volumoso passou a ser sinal de sujeito bem nutrido. No Brasil, o significado foi mais além, e acabou dando status de prosperidade.

Este sinal clínico (abdome globoso) é completamente desprezado pela medicina, que não o valoriza. Aliás a medicina dá muito pouca atenção ao exame das vísceras ôcas abdominais. Quando o abdomen é examinado, o médico está orientado basicamente para a avaliação das vísceras maciças, ou para surpreender alguma tumoração.

Geralmente, está implícito que o abdomen fica protuso por flacidez da musculatura abdominal, devido a falta de exercício físico e ou obesidade.

No início do século, Dr. Mayr, um médico naturalista austríaco, já havia chamado a atenção sobre a importância de se valorizar o crescimento abdominal como indicativo de significativas alterações digestivas. A partir dessa abordagem se criou o método conhecido hoje como método Mayr (pronuncia Mer).

De uma maneira geral, não temos a noção do esforço que organismo realiza para promover a digestão dos alimentos a cada refeição. Há um forte direcionamento do fluxo sanguíneo para o abdomen. Fígado e pâncreas produzem quantidades significativas de sucos digestivos, etc.

Não é por acaso, que muitas mortes em pacientes cardíacos ocorrem depois da refeição. Poderíamos dizer que o processo da digestão de uma refeição como o almoço, corresponde a um esforço semelhante a quatro quilômetros de caminhada.

A sobrecarga do sistema digestivo por hábitos e dieta inadequados, leva a uma falência progressiva do sistema, evidenciado pelo acúmulo alimentar ao nivel do intestino. Ou seja, o organismo perde a capacidade de fazer a digestão enzimática (pâncreas) e deixa que o alimento passe para o intestino, para ai sofrer a digestão fermentativa bacteriana.

A digestão enzimática é rapida e produz poucas escórias, a digestão fermentativa bacteriana é lenta e produz grande quantidade de gases e produtos tóxicos (disbiose).

Normalmente, o intestino funciona quando o bolo alimentar passa por ele. Em seguida ele se esvazia e entra em repouso. Ou seja, não fica com nenhum conteúdo em seu interior. Por essa razão os cerca de doze metros de intestino cabem dentro da cavidade abdominal.

Quando o intestino passa a ser local de digestão fermentativa, há um acúmulo de alimentos, líquidos e gases em toda as sua extensão, promovendo, assim, um grande aumento do volume intestinal a pressionar a parede abdominal.

Num primeiro momento, temos a chamada retenção de gases, onde o abdomen fica globoso, distendido também no andar superior, como uma bola insuflada. Com a evolução do desequilíbrio, as alças intestinais ficam mais pesadas e pressionam o abdomen inferior (abdomen em avental). Temos aí, o quadro de retenção de gases e fezes.

É comum ouvir um grande comilão, com um abdomen volumoso, dizer que tem ótima digestão, pois come qualquer coisa e nunca passa mal. Ora, ele não passa mal porque já perdeu todos os reflexos que levam uma pessoa a se sentir mal quando come em excesso, como os reflexos gástricos de saciedade, etc.. Neste caso, o alimento passa direto pelo estômago e duodeno e vai sofrer digestão fermentativa no lamaçal que se tornou o intestino.

Aqui, os sinais de má digestão não são a náusea, plenitude, vômitos, e sim a volumosa produção de gases, auto-intoxicação, disbiose e abdomen volumoso. Apesar do intestino poder funcionar diariamente (evacuação), ele o faz por transbordamento, mantendo período superior a 48 horas de trânsito.

O teste do espinafre ou qualquer outra verdura verde escura pode ser usado para avaliar a retenção. Procede-se da seguinte forma: dois dias antes não ingirir nenhuma verdura; no dia do teste ingerir uma boa porção de espinafre no almoço e notar o tempo que levará para ele aparecer nas fezes (as fezes ficam verdes). Normalmente, este trânsito deve se fazer em 18 horas, de modo que na evacuação do dia seguinte já deverá estar sendo eliminado.

Os transtornos não ficam apenas ao nivel do abdomen. A pressão abdominal restringe os movimentos do diafragma, e o indivíduo passa a usar mais a musculatura torácica em substituição, o que leva a grandes ampliações da caixa torácica com o aumento do espaço morto pulmonar. Por outro lado, o peso abdominal leva à compensação pela lordose da coluna lombar, e maior disfunção da musculatura abdominal e do quadril.

Muitas vezes, o aumento abdominal dá uma falsa impressão de obesidade. Na verdade essas pessoas não são tão obesas quanto parecem, são sim portadoras de acentuado gráu de má digestão e acúmulo de gases e fezes.
No Brasil, a questão do abdome volumoso é tão corriqueiro entre os homens que passou a ser um coisa quase normal. Temos uma verdadeira epidemia deste desequilíbrio digestivo.
A medicina oficial, que dá pouco destaque às questões acima levantadas, chegou por vias transversas às consequências deste desequilíbrio, quando relacionou o aumento do perímetro abdominal com aumento do risco cardíaco. Na sua guerra santa ao colesterol, a medicina oficial logo imputou a culpa à gordura abdominal.
A questão não é tão simples assim, a má digestão dos barrigudos afeta toda a economia do organismo, sobrecarregando e intoxicando todo o organismo. Se os médicos da medicina oficial abrirem os olhos para além do órgão coração, poderão notar que os estragos não ficam restritos ao coração.

O que se deve fazer?

Primeiro ter a consciência da importância do processo digestivo, enquanto um processo dinâmico de trabalho e repouso. Mantendo refeições regulares (o ideal são três refeições) e intervalos também regulares.
As culturas orientais, pricipalmente a Japonesa, valorizam muito o ato de se alimentar, mantendo postura de tranquilidade, relaxamento e concentração. A nossa cultura tende a transformar a mesa em ponto de encontro e conversa com alto grau de excitação. O pâncreas, o órgão central do processo digestivo, é muito sensível à dinâmica emocional, e frequentemente é afetado por este estilo de alimentação.
Sem falar na qualidade dos alimentos ingeridos, para se fazer uma boa digestão é importante o relaxamento, a mastigação eficaz (em torno de 25 mastigações por cada porção), usar a própria saliva para fazer e deglutir o bolo, dispensando o uso de água e refrigerantes.
O ato da alimentação está tão alterado na nossa cultura, que uma das consequências tem sido a atrofia das glândulas salivares. Grande parte das pessoas, por desuso, não conseguem mais produzir saliva suficiente para deglutir o alimento, tendo que empurrá-lo usando líquidos. Muitas pessoas sequer mastigam, vão logo empurrando o alimento com líquidos, chegando a ingerir quase um litro de liquido às refeições. Não é preciso ter conhecimento técnico para deduzir sobre as consequências deste processo.
Este quadro se agrava quando o líquido ingerido é um dos nossos refrigerantes extremamente abundantes em açúcar (uma lata de coca-cola possui pelo menos seis colheres de sopa cheias de açúcar). Isto significa mais trabalho digestivo.
Devemos comer sempre atentos ao nosso reflexo de saciedade. Ou seja, estarmos atentos quando atigimos o nosso limite. A cultura de comer tudo o que se põe no prato não costuma respeitar este princípio, de modo que é melhor colocarmos menos e depois repetir se for o caso, do que calcular visualmente o quanto vamos comer.
Infelizmente, muitas pessoas já perderam o reflexo da saciedade e passam a comer com os olhos.
A coisa não para por aqui. Existe muito mais o que falar. Mas o objetivo maior desta informação é chamar a atenção sobre um fato completamente banalizado pela nossa cultura, porém com grande impacto na saúde das pessoas.

29 de out. de 2011

Sindrome Intestino Irritável - UNIFESP





Diagnóstico e tratamento da síndrome do intestino irritável
Adérson OMC Damião e Joaquim PP de Moraes-Filho

   

Adérson OMC Damião
Adérson OMC Damião
Assistente-doutor do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
CorrespondênciaJoaquim Prado P. Moraes-Filho
Rua João Moura, 627 conj. 174
05412-001 São Paulo, SP
E-mail:
joaquim.prado@uol.com.br
Cerca de 50% dos pacientes que procuram atendimento gastroenterológico sofrem de problemas funcionais, ou seja, não apresentam lesão orgânica no aparelho digestivo demonstrável pelos métodos propedêuticos atuais. Entre as doenças funcionais, a síndrome do intestino irritável (SII) é a mais freqüente.1,2
Trata-se de uma alteração da motilidade do tubo digestivo caracterizada clinicamente por anormalidades do hábito intestinal (constipação e/ou diarréia) e dor abdominal, na ausência de patologia orgânica demonstrável.1
Embora a terminologia (SII) sugira alterações limitadas aos intestinos, todo o trato digestivo pode ser afetado do ponto de vista motor.
Recentemente, numa reunião internacional em Roma, estabeleceu-se um consenso para o diagnóstico da SII, conhecido como Critérios de Roma II.1 São eles:
1. presença em pelo menos 12 semanas (não necessariamente consecutivas), durante os últimos 12 meses, de desconforto ou dor abdominal com duas de três características:
          a. alívio com a defecação;
    b. início associado à alteração na freqüência das evacuações (mais de três vezes/dia ou menos de três vezes/semana);
    c. início associado à alteração na forma (aparência) das fezes (fezes endurecidas, fragmentadas, em “cíbalos” ou “caprinas” e fezes pastosas e/ou líquidas).
2. vários sinais e sintomas foram apontados como elementos de reforço ao diagnóstico da SII:
    a. esforço excessivo durante a defecação;
    b. urgência para defecar;
    c. sensação de evacuação incompleta;
    d. eliminação de muco durante a evacuação;
    e. sensação de plenitude ou distensão abdominal.
Os pacientes com SII com predomínio de diarréia apresentam mais de três evacuações/dia, fezes líquidas e/ou pastosas e necessidade urgente de defecar. Já os com SII com predomínio de obstipação (ou constipação) evacuam menos de três vezes/semana, as fezes são duras e fragmentadas (fezes em “cíbalos” ou “caprinas”), e realizam esforço excessivo para evacuar (evacuações laboriosas).1
Fisiopatologia
Baseia-se nos estudos de motilidade e atividade mioelétrica do trato gastrointestinal. Por ser de fácil acesso, o cólon tem sido o mais estudado. Na eletromanometria basal, os pacientes com SII e dor abdominal predominantemente apresentam hiperatividade colônica, enquanto os com diarréia, hipoatividade.2-6
A hipermotilidade pode ser observada na radiografia contrastada dos cólons (principalmente descendente e sigmóide) em que aparecem várias contrações segmentares. Além disso, a hipermotilidade colônica em pacientes com SII pode ser desencadeada por situações conflitantes, de tensão e ansiedade, após alimentação (geralmente 30 minutos a 50 minutos após início da refeição), distensão retossigmoideana e infusão de colecistocinina. Tais achados justificam os freqüentes sintomas pós-prandiais (p. ex.: dor, diarréia) observados em pacientes com SII (reflexo gastrocólico exacerbado).2-6
Admite-se atualmente que pacientes com SII apresentam, de forma congênita ou adquirida, uma susceptibilidade maior para desenvolver alterações motoras frente a vários estímulos fisiológicos e/ou emocionais (hiperalgesia visceral).2-6
Mais recentemente, a tomografia computadorizada cerebral com emissão de pósitrons (PET)7 mostra as disfunções do sistema nervoso central descritas na SII. Em indivíduos normais, a distensão retal aumentou o fluxo sangüíneo no córtex cingulato anterior, enquanto nos com SII houve aumento do fluxo sangüíneo somente na região pré-frontal cortical. Além dos mecanismos acima relacionados, outros são descritos, como história prévia de infecção do trato gastrointestinal, associação com deficiência de lactase, distúrbios autonômicos (disfunção adrenérgica ou colinérgica) e hormonais, além de anormalidades na flora bacteriana intestinal. Na Tabela 1 estão resumidos os principais itens relacionados à fisiopatologia da SII.

Tabela 1 – Fisiopatologia da síndrome do intestino irritável


  1. Anormalidades motoras do trato gastrointestinal na síndrome do intestino irritável

    1. Atividade motora colônica anormal (com e sem estímulo)
    2. Atividade motora do intestino delgado anormal (com e sem estímulo)
    3. Atividade motora alterada em outros sítios (ex., esôfago, estômago, vesícula biliar, esfíncter de Oddi, bexiga e vias aéreas)
  1. Anormalidade na sensibilidade visceral
    1. Sensibilidade aumentada em condições basais
    2. Sensibilidade aumentada sob estímulo
  1. Fatores relacionados ao sistema nervoso central (SNC)
    1. Disfunção do SNC
    2. Aspectos psicológicos
    3. Papel do estresse
  1. Papel das infecções intestinais
  1. Papel da intolerância alimentar (ex., intolerância à lactose)
  1. Atividade neuro-humoral alterada
  1. Características fecais (ex., excesso de sais biliares, de butirato, alterações da flora intestinal)

Quadro clínico
Aspectos psicológicos
Dos pacientes com SII, 85% dizem que os sintomas coincidiram ou foram precedidos por problemas psicológicos como conflitos emocionais, grandes tensões, morte de parente etc.
Também é comum que problemas emocionais exacerbem os sintomas. Os pacientes demonstram, amiúde, sinais de ansiedade e depressão; são “poliqueixosos” e hipocondríacos; muitos já passaram por vários especialistas, pois seus sintomas não melhoram ou, principalmente, por acharem que são portadores de câncer.
Alteração no hábito intestinal
Constipação alternada com períodos de diarréia é a alteração mais comum nos pacientes com SII, com predomínio de uma ou de outra de acordo com cada paciente. O quadro inicia-se geralmente na adolescência ou juventude e adquire um caráter mais ou menos estável para cada paciente.
A obstipação pode durar dias ou semanas e obrigar o paciente a fazer uso de laxantes em quantidades cada vez maiores, o que a agrava ainda mais. As fezes são endurecidas e eliminadas com grande dificuldade (fezes em “cíbalos” ou “caprinas”), com dor anal, e aparecem fissuras e hemorróidas que podem gerar sangramento. Às vezes, o calibre das fezes está diminuído (fezes em “fita”) em virtude do espasmo colônico e retal. Dor abdominal acompanha a gravidade da obstipação e tende a aliviar com eliminação de fezes, porém é freqüente a queixa de uma sensação de evacuação incompleta, o que obriga o paciente a tentar evacuar repetidas vezes.
A diarréia caracteriza-se por ser acompanhada, em geral, de tenesmo e dor abdominal e ocorrer após alimentação; dificilmente são mais de três a cinco evacuações por dia. As fezes são de consistência variável (pastosas e/ou líquidas), e as evacuações não costumam ocorrer à noite, durante o sono, ao contrário das diarréias de causa orgânica. Não há sangue nas fezes (com exceção dos casos de fissura ou hemorróida), mas pode haver muco.
Dor abdominal
Tem localização, característica e intensidade variáveis. O mais comum é localizar-se no abdômen inferior, principalmente na fossa ilíaca esquerda. Pode ser em cólica ou constante, com ou sem irradiação para as costas e o tórax, e é freqüentemente desencadeada pela distensão artificial do cólon. Caracteristicamente, a dor piora após as refeições, alivia com eliminação de gases e fezes e, dificilmente, faz com que o paciente acorde à noite.
Sintomas dispépticos
A maioria dos pacientes com SII comenta sobre distensão abdominal, eructações e flatulência freqüentes e abundantes. São sintomas inespecíficos e são atribuídos ao excesso de gás intestinal. Entretanto, estudos quantitativos do volume gasoso intestinal em pacientes com SII revelam que a maior parte deles tem volumes normais de gás. Porém, mínimas distensões intestinais provocadas geram sintomas dispépticos nesses pacientes, sugerindo uma diminuição (congênita ou adquirida) do limiar de tolerância à distensão.
Outros sintomas
Queimação epigástrica e/ou retroesternal, náuseas, vômitos são relatados por até 50% dos pacientes. Diminuição da pressão do esfíncter esofágico inferior e refluxo biliar para o estômago foram descritos em pacientes com SII e podem justificar tais sintomas.
Não é raro encontrar pacientes com história de cirurgias prévias (p. ex., apendicectomia, colescistectomia, histerectomia etc.). Muitos deles são diagnosticados equivocadamente, e os sintomas da SII persistem após a cirurgia.
Dismenorréia, dispareunia, polaciúra e enxaqueca são comuns entre os pacientes com SII e parecem estar relacionados aos transtornos autonômicos, envolvendo os sistemas genital, urinário e vascular.
Diagnóstico
A grande preocupação do médico diante de um paciente com suspeita de SII deve ser afastar a patologia orgânica. Naturalmente, a necessidade ou a quantidade de exames complementares a ser solicitados dependerá da experiência do médico e de fatores ligados ao paciente (p. ex., intensidade e característica dos sintomas, idade, comprometimento do estado geral etc.). Na Tabela 2 se assinalam os principais dados clínicos que favorecem o diagnóstico de alterações funcionais e orgânicas.

Tabela 2 – Aspectos clínicos favorecendo


  1. Doença funcional

    1. Início dos sintomas na adolescência ou juventude
    2. Dor abdominal que piora com as refeições, alivia com evacuações e não acorda o paciente
    3. Distensão abdominal
    4. Fezes em cíbalos
    5. Padrão estável de sintomatologia em cada paciente
    6. Sintomas relacionados a problemas emocionais
    7. Estado geral e peso mantidos
  1. Doença orgânica
    1. Início dos sintomas após a 4ª década de vida
    2. Sintomas com curso progressivo e aparecimento de novos sintomas com o passar do tempo
    3. Quadro doloroso acorda o paciente
    4. Sangramento vivo retal, excluindo-se patologia orificial (ex., hemorróidas)
    5. Esteatorréia e outras evidências de má absorção, como emagrecimento, desnutrição etc.

O diagnóstico diferencial deve ser realizado com uma grande variedade de doenças orgânicas. As principais estão relacionadas na Tabela 3. Vale lembrar que pacientes com SII, em geral, não têm comprometimento do estado geral, anemia, leucocitose, e as provas de atividade inflamatórias (VHS, Alfa-1-glicoproteina ácida, proteína-C-reativa etc.) são normais.

Tabela 3 – Diagnóstico diferencial da síndrome do intestino irritável

DiagnósticoSintomas predominantesExames complementares sugeridos
1. Apendicite, colecistite e litíase renal
Dor abdominal e/ou lombarHemograma, RX simples de abdômen, exame de urina. ultra-som abdominal
2. Diverticulite
Dor abdominalHemograma, ultra-som ou tomografia abdominal,enema opaco, colonoscopia
3. Deficiência de lactaseDiarréia, distensão abdominal- Teste da dieta sem leite e derivados
- Teste respiratório ou de tolerância à lactose
4. Doença celíacaEsteatorréia, distensão abdominalAntiendomísio, biópsia duodenal
5. Retocolite ulcerativaDiarréia com muco e sangue, dorProvas de atividade inflamatória alteradas, inespecífica abdominal retossigmoidoscopia, colonoscopia (biópsias), enema opaco
6. Doença de CrohnDiarréia ou esteatorréia, dorIdem ao anterior + trânsito intestinal abdominal, distensão
7. Estrongiloidíase, giardíaseDiarréia, distensão e dor abdominalParasitológico de fezes, tubagem duodenal
8. Amebíase Diarréia com muco e sangue, dorParasitológico de fezes, retossigmoidoscopia abdominal

Tratamento8-10
Apoio psicológico
Pacientes com SII são geralmente ansiosos, tensos, deprimidos e às vezes repletos de “fobias”. Um bom relacionamento médico-paciente é fundamental para o êxito do tratamento. É importante que o diagnóstico seja explicado, tanto o caráter funcional e recorrente da doença quanto sua não evolução para o câncer. O ponto central da abordagem psicológica é fazer com que o paciente reconheça a sua disfunção, os fatores que a desencadeiam, e aprenda a lidar com eles. Raramente o psiquiatra precisa ser consultado, mas o encaminhamento a ele não deve ser retardado nos casos indicados.
Sedativos e tranqüilizantes devem ser evitados devido ao risco de dependência. Ao contrário, os agentes antidepressivos tricíclicos (p. ex., amitriptilina, 25 mg, v.o., 6h/6h ou 25 mg a 75 mg ao dormir) podem ser empregados e suspensos assim que o quadro clínico permitir. Os antidepressivos mais recentes que agem inibindo a recaptação de serotonina (p. ex., fluoxetina, sertralina, paroxetina) podem também ser utilizados e são particularmente úteis no controle da dor abdominal. Psicoterapia e técnicas de relaxamento podem ser úteis.2 O mesmo ocorre com a hipnose, particularmente nos pacientes com menos de 50 anos.2
Orientação alimentar
Dieta rica em fibras (p. ex., farelo de trigo, folhas verdes etc.) está indicada nos casos de SII, principalmente naqueles com obstipação. Agentes que aumentam o bolo fecal (plantago, pectina, psyllium) podem ser utilizados comocomplementos da dieta com fibras; sua dose deve ser tomada durante as refeições e adaptada a cada paciente.
Freqüentemente os pacientes passam a ter intolerância a certos alimentos e bebidas, sobretudo legumes, repolho, rabanete, café, refrigerantes e leite. No último caso, a suspeita de deficiência de lactase deve ser levantada. Nesses casos, a dieta precisa ser individualizada, e os alimentos referidos, evitados.
Antidiarréicos
São indicados para pacientes com predomínio de diarréia. Loperamida ou difenoxilato, um comprimido, via oral (v.o.) a cada 6h ou 8h, são os mais indicados.
Antiespasmódicos
Nesse grupo, incluem-se os anticolinérgicos (p. ex., diciclomina, hioscina, camilofina, beladona), os bloqueadores dos canais de cálcio (p. ex., brometo de pinavério, brometo de octilonium), os relaxantes da musculatura intestinal sem ação colinérgica (p. ex., mebeverina) e outros (p. ex., trimebutina) que são úteis nos casos de reflexos gastrocólico exagerados.8-10
Além dessas drogas, várias outras, ainda em estudo, estão sendo testadas com finalidade espasmolítica ou para reduzir a percepção visceral:2 antagonistas seletivos dos receptores muscarínicos M3 (p. ex., zamifenacina, darifenacina), antagonistas do receptor NK2 (p. ex., neuroquinina 2) (ex., MEN10627, SR48968) e drogas que reduzem a percepção visceral (p. ex., fedotozina, octreotide, acetato de leuprolide, loxiglumide).
Pró-cinéticos
Cisaprida (agonista do receptor 5-hidroxitriptamina 4=5-HT4 e antagonista do receptor 5-HT3) ou domperidona (antagonista da dopamina) podem ser empregadas. A cisaprida é mais eficaz, porém, pelo risco de arritmia cardíaca, não deve ser utilizada em pacientes cardiopatas e/ou com eletrocardiograma anormal. É aconselhável, portanto, mesmo em indivíduos sem queixas cardiológicas, que um eletrocardiograma seja solicitado e, se nada anormal for detectado, oferecer a droga. Outros agonistas do receptor 5-HT4 vêm sendo estudados (p. ex., prucaloprida, tegaserode) com resultados iniciais favoráveis em pacientes com predomínio de constipação.2
Na Figura, sugere-se um esquema prático para abordagem do paciente com síndrome do intestino irritável, dependendo do sintoma predominante (obstipação, diarréia ou dor abdominal).
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Figura – Abordagem terapêutica na síndrome do intestino irritável
Referências

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  4. Camilleri M, Coulie B. Visceral hypersensitivity: facts, speculations, and challenges. Gut 2001;48:125-31.
  5. Van Ginkel R, Voskuijl WP, Benninga MA, Taminiau JAJM, Boeckxstaens GE. Alterations in rectal sensitivity and motility in childhood irritable bowel syndrome. Gastroenterology 2001;120:31-8.
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  9. Camilleri m. Novel medications for the irritable bowel syndrome. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2001;32:S35-7.
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http://www.unifesp.br/dpsiq/polbr/ppm/atu2_06.htm

 https://www.youtube.com/watch?v=LfUfQwUvWqg&list=PLAF99DAA939974298&index=165