EXAUSTÃO DE SUPRARENAL
http://youtu.be/sVMbhhC1zGQ
http://youtu.be/IWXgPN_floc
http://www.youtube.com/watch?v=tH5Qmg-HH0s
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Busca por compreensão
http://youtu.be/AhpR9NZgyqo
OUTRAS INFORMAÇÕES
De repente, os dias de uma pessoa aparentemente saudável ficam mais longos e seu corpo é tomado por um cansaço inexplicável, acompanhado de fortes dores musculares, problemas de memória e dificuldade para dormir. A rotina de trabalho é, então, reduzida gradativamente até que o confinamento na cama se torna inevitável. Esse é o processo por que passam os portadores da síndrome da fadiga crônica, uma doença estranha à maioria da população - e até à ciência.
Devido à dificuldade de determinar suas causas e realizar seu diagnóstico, até os números sobre incidência são imprecisos: de acordo com o Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos, aproximadamente 0,5% da população americana é afetada pelo problema. Pesquisador da síndrome há 20 anos, o professor Kenny De Meirleir, da Universidade Vrije de Bruxelas, na Bélgica, desenvolveu o primeiro mecanismo capaz de diagnosticar a doença. Na entrevista a seguir, ele antecipa a descoberta, que será publicada no jornal científico In Vivo em julho.
O que é síndrome da fadiga crônica?
Agora, nós sabemos o que é essa doença e que ela é causada por mudanças na flora intestinal. Porém, foi um longo mistério, que teve duração de duas décadas. O primeiro diagnóstico realizado a partir dos sintomas ocorreu em 1988. Depois disso, uma nova definição foi feita pelo Centros de Controle de Doenças, o que tornou o diagnóstico muito mais simples. Mas o principal sintoma é que essas pessoas não recuperam suas energias após um mínimo esforço. No último ano, nós realizamos diversas pesquisas para tentar explicar o que causa essa doença.
Por que é tão difícil fazer o diagnóstico?
Porque os exames clássicos não apontam nada de anormal em seus resultados e os sintomas são facilmente confundidos com o de outras doenças: muito diagnóstico duvidoso é feito nesses casos, como depressão e anorexia, porque as pessoas se sentem ansiosas, não conseguem comer. Outra dificuldade foi o fato de nunca ter sido feito um estudo acerca da bactéria dentro do intestino. A nossa primeira pesquisa ainda será publicada e pretendemos fazer mais e mais publicações mostrando que essa bactéria altera vários fatores na saúde dos pacientes e que ela produz toxinas.
Como funciona o mecanismo de diagnóstico desenvolvido pelo senhor?
O kit identifica a produção em grandes quantidades na urina de gás sulfídrico, que é um dos mais tóxicos existentes para o organismo. Esse gás pode ser ativado por uma combinação de fatores, como comidas ou outros elementos que possuem muitos metais pesados, que ativam a bactéria que o produz. Então, nós conseguimos, pela urina, uma forma de metabolizar esse gás e, com a reação da cor, podemos provar que ele é produzido em grandes quantidades. Quando isso acontece, ele afeta o intestino, o hipotálamo, as mitocôndrias, que são os geradores de energia das células, além de abalar o sistema imunológico, provocando uma doença multissistêmica. Ou seja, afeta os sistemas do corpo humano.
Por que a síndrome era considerada de razão psicossomática por alguns pesquisadores e até pelos próprios pacientes?
Por que não havia nenhum marcador clínico. Agora, com o teste de urina é simples. Se, durante a análise, a urina ficar escura em um ou dois minutos, constatamos que há toxinas ali, proveniente de uma bactéria intestinal. Esse é o mecanismo básico que prova a fadiga, a dor e todos os outros sintomas da doença.
O que muda na na medicina após sua descoberta?
Meus colegas estão em choque. Nós mudamos a direção das pesquisas realizadas até agora, que giravam em torno de vírus, sistema imunológico e hormônios. Ninguém chegou a isso que fizemos. A nossa descoberta explica tudo, todas as pesquisas que os outros estão fazendo. Tudo que acontece no corpo de quem tem uma doença dessas é uma conseqüência do que descobrimos.
Com o novo diagnóstico, o tratamento pode ser mais eficaz?
Sim. Agora, nós realmente podemos progredir. Já começamos a estudar um tratamento, que está mostrando boas respostas nos pacientes. Não está publicado ainda, mas em pouco tempo haverá uma forma mais efetiva de tratamento.
O que acontece com pessoas cuja doença nunca foi diagnosticada?
Elas vão perdendo cada vez mais suas habilidades físicas e mentais. O cérebro para de trabalhar, o corpo começa a doer, a pessoa perde a força nos músculos e progressivamente perde sua capacidade de trabalhar. Primeiro, elas ficam reclusas em casas e depois, na cama. Ficam deitados por horas, porque não há mais força para nada.
Existe um tipo de pessoa mais vulnerável a desenvolver a síndrome?
Nós sabemos que há predisposição genética e estamos nos atentando para estudar certos genes. Outra impressão que temos é que as pessoas originárias do norte da Europa, dos países escandinavos, devolvem a doença com mais facilidade. Temos observado que alguns genes ligados à doença são mais comuns nessa população.
O stress é capaz de potencializar a doença?
Sim, pode. Porém, stress não é a causa do problema, apenas facilita a condição.
Uma pessoa "workaholic", que está acostumada com uma rotina pesada no trabalho, tem síndrome da fadiga crônica ou pode desenvolvê-la?
Qualquer pessoa pode desenvolver isso. Mas não necessariamente uma pessoa que trabalha bastante. É claro que quando seu sistema imunológico sofre um processo de stress, você fica mais tenso. Mas ultrapassar limites nas atividades físicas ou o stress prolongado não se comparam à síndrome da fadiga crônica. São coisas completamente diferentes. As pessoas que sofrem dos problemas citados não apresentam essas mudanças fundamentais como a produção de toxinas, infecções e alterações metabólicas em seu corpo.
A doença pode ser transmitida de uma pessoa para outra?
Nós não sabemos ainda. Estamos estudando isso a partir de mecanismos diferentes. Mas se houver algum grau de transmissibilidade, a impressão que temos é que ele é bem pequeno. Provavelmente, é possível que algumas pessoas possam transmitir a doença, mas é quase improvável que alguém saudável adquira a doença a partir de outro indivíduo portador.
Principais sintomas da síndrome da fadiga crônica
O cansaço deve ser acompanhado pelos sintomas abaixo por mais de 6 meses
:: Dificuldades com memória e concentração
:: Problemas para dormir
:: Dores musculares contínuas
:: Dores nas juntas
:: Dor de cabeça
:: Dor de garganta
:: Gânglios inflamados e dolorosos
:: Mal-estar e cansaço que duram mais de 24 horas após esforço físico
Outros sintomas também relatados por pacientes
:: Intestino irritado
:: Depressão e problemas psicológicos
:: Suor e calafrio
:: Distúrbios visuais
:: Alergias e hipersensibilidade a comidas, odores, medicamentos e barulhos
:: Confusão mental
:: Vertigem, tontura
http://www.educacaofisica.com.br/index.php/voce-ef/98-saude-bem-estar/5174-ciencia-desvenda-a-sindrome-da-fadiga-cronica
http://corpospbr.blogspot.com.br/2009_06_01_archive.html
http://saude.hsw.uol.com.br/sindrome-fadiga-cronica1.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/tratamento-sindrome-fadiga-cronica1.htm
https://youtu.be/LfUfQwUvWqg?list=PLAF99DAA939974298
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Nutrição, água e alimentação importante.
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Devido à dificuldade de determinar suas causas e realizar seu diagnóstico, até os números sobre incidência são imprecisos: de acordo com o Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos, aproximadamente 0,5% da população americana é afetada pelo problema. Pesquisador da síndrome há 20 anos, o professor Kenny De Meirleir, da Universidade Vrije de Bruxelas, na Bélgica, desenvolveu o primeiro mecanismo capaz de diagnosticar a doença. Na entrevista a seguir, ele antecipa a descoberta, que será publicada no jornal científico In Vivo em julho.
O que é síndrome da fadiga crônica?
Agora, nós sabemos o que é essa doença e que ela é causada por mudanças na flora intestinal. Porém, foi um longo mistério, que teve duração de duas décadas. O primeiro diagnóstico realizado a partir dos sintomas ocorreu em 1988. Depois disso, uma nova definição foi feita pelo Centros de Controle de Doenças, o que tornou o diagnóstico muito mais simples. Mas o principal sintoma é que essas pessoas não recuperam suas energias após um mínimo esforço. No último ano, nós realizamos diversas pesquisas para tentar explicar o que causa essa doença.
Por que é tão difícil fazer o diagnóstico?
Porque os exames clássicos não apontam nada de anormal em seus resultados e os sintomas são facilmente confundidos com o de outras doenças: muito diagnóstico duvidoso é feito nesses casos, como depressão e anorexia, porque as pessoas se sentem ansiosas, não conseguem comer. Outra dificuldade foi o fato de nunca ter sido feito um estudo acerca da bactéria dentro do intestino. A nossa primeira pesquisa ainda será publicada e pretendemos fazer mais e mais publicações mostrando que essa bactéria altera vários fatores na saúde dos pacientes e que ela produz toxinas.
Como funciona o mecanismo de diagnóstico desenvolvido pelo senhor?
O kit identifica a produção em grandes quantidades na urina de gás sulfídrico, que é um dos mais tóxicos existentes para o organismo. Esse gás pode ser ativado por uma combinação de fatores, como comidas ou outros elementos que possuem muitos metais pesados, que ativam a bactéria que o produz. Então, nós conseguimos, pela urina, uma forma de metabolizar esse gás e, com a reação da cor, podemos provar que ele é produzido em grandes quantidades. Quando isso acontece, ele afeta o intestino, o hipotálamo, as mitocôndrias, que são os geradores de energia das células, além de abalar o sistema imunológico, provocando uma doença multissistêmica. Ou seja, afeta os sistemas do corpo humano.
Por que a síndrome era considerada de razão psicossomática por alguns pesquisadores e até pelos próprios pacientes?
Por que não havia nenhum marcador clínico. Agora, com o teste de urina é simples. Se, durante a análise, a urina ficar escura em um ou dois minutos, constatamos que há toxinas ali, proveniente de uma bactéria intestinal. Esse é o mecanismo básico que prova a fadiga, a dor e todos os outros sintomas da doença.
O que muda na na medicina após sua descoberta?
Meus colegas estão em choque. Nós mudamos a direção das pesquisas realizadas até agora, que giravam em torno de vírus, sistema imunológico e hormônios. Ninguém chegou a isso que fizemos. A nossa descoberta explica tudo, todas as pesquisas que os outros estão fazendo. Tudo que acontece no corpo de quem tem uma doença dessas é uma conseqüência do que descobrimos.
Com o novo diagnóstico, o tratamento pode ser mais eficaz?
Sim. Agora, nós realmente podemos progredir. Já começamos a estudar um tratamento, que está mostrando boas respostas nos pacientes. Não está publicado ainda, mas em pouco tempo haverá uma forma mais efetiva de tratamento.
O que acontece com pessoas cuja doença nunca foi diagnosticada?
Elas vão perdendo cada vez mais suas habilidades físicas e mentais. O cérebro para de trabalhar, o corpo começa a doer, a pessoa perde a força nos músculos e progressivamente perde sua capacidade de trabalhar. Primeiro, elas ficam reclusas em casas e depois, na cama. Ficam deitados por horas, porque não há mais força para nada.
Existe um tipo de pessoa mais vulnerável a desenvolver a síndrome?
Nós sabemos que há predisposição genética e estamos nos atentando para estudar certos genes. Outra impressão que temos é que as pessoas originárias do norte da Europa, dos países escandinavos, devolvem a doença com mais facilidade. Temos observado que alguns genes ligados à doença são mais comuns nessa população.
O stress é capaz de potencializar a doença?
Sim, pode. Porém, stress não é a causa do problema, apenas facilita a condição.
Uma pessoa "workaholic", que está acostumada com uma rotina pesada no trabalho, tem síndrome da fadiga crônica ou pode desenvolvê-la?
Qualquer pessoa pode desenvolver isso. Mas não necessariamente uma pessoa que trabalha bastante. É claro que quando seu sistema imunológico sofre um processo de stress, você fica mais tenso. Mas ultrapassar limites nas atividades físicas ou o stress prolongado não se comparam à síndrome da fadiga crônica. São coisas completamente diferentes. As pessoas que sofrem dos problemas citados não apresentam essas mudanças fundamentais como a produção de toxinas, infecções e alterações metabólicas em seu corpo.
A doença pode ser transmitida de uma pessoa para outra?
Nós não sabemos ainda. Estamos estudando isso a partir de mecanismos diferentes. Mas se houver algum grau de transmissibilidade, a impressão que temos é que ele é bem pequeno. Provavelmente, é possível que algumas pessoas possam transmitir a doença, mas é quase improvável que alguém saudável adquira a doença a partir de outro indivíduo portador.
Principais sintomas da síndrome da fadiga crônica
O cansaço deve ser acompanhado pelos sintomas abaixo por mais de 6 meses
:: Dificuldades com memória e concentração
:: Problemas para dormir
:: Dores musculares contínuas
:: Dores nas juntas
:: Dor de cabeça
:: Dor de garganta
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Outros sintomas também relatados por pacientes
:: Intestino irritado
:: Depressão e problemas psicológicos
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Que alimentos ajudam no tratamento da síndrome da fadiga crônica?
Neste artigo
Como os alimentos podem ajudar
Apesar de não se conhecer a cura para esse problema, certos nutrientes presentes nos alimentos podem ajudar a aliviar alguns sintomas. Os sintomas da SFC incluem inchaço nos gânglios, inflamação nas articulações e outros sinais parecidos com os da gripe, que podem ser temporariamente anulados por alimentos ricos em ácidos graxos essenciais (AGE). Os AGE podem ajudar a ácido graxo essencial, o ácido graxo ômega-3, pode auxiliar no combate à depressão, que muitas vezes acompanha a SFC.
A deficiência de vitamina B12 está associada à fadiga e à depressão; por isso acredita-se que o consumo de alimentos ricos nessa vitamina possa ajudar a minimizar a fadiga e a depressão da SFC. Outras vitaminas do complexo B, como a vitamina B6 e a riboflavina, são fundamentais no combate à fadiga, auxiliando o organismo na produção de energia.
Para muitas pessoas, a SFC ocorre imediatamente após elas terem contraído um resfriado, uma gripe ou uma infecção intestinal. Contudo, é importante o consumo de alimentos ricos em vitamina C, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico enfraquecido (o que muitos julgam ser um fator importante para a SFC). O zinco promove a destruição de microorganismos estranhos e impede o desenvolvimento de viroses como o resfriado comum, além de ajudar na melhora e no reparo do sistema imunológico.
Como um grande número de pessoas com SFC relatou ter dores de cabeçae nos músculos, os alimentos ricos em magnésio também podem ser de grande auxílio. Para combater a insônia que afeta muitas pessoas com SFC, pode ser útil ingerir alimentos ricos no aminoácido triptofano, que é convertido pelo organismo em serotonina. Note ainda que refeições ricas em carboidratos frequentemente ajudam a aumentar os níveis de serotonina.
Seu arsenal alimentar
Alimentos | Nutrientes | Benefícios para a saúde |
Abacate
Amaranto Quinoa, Semente-de-girassol | Magnésio | Importante na produção e no transporte de energia, e também auxilia na contração e no relaxamento dos músculos. É um mineral essencial, visto que pessoas com a síndrome da fadiga crônica frequentemente apresentam alguma dor nos músculos. |
Aves
Banana Ervilha Laticínios | Triptofano | Apesar de a fadiga ser um dos principais sintomas da SFC, muitas pessoas que sofrem desse mal também apresentam dificuldade para dormir e surtos de insônia. O triptofano é convertido em serotonina, que proporciona uma sensação de relaxamento e sono. Ingerir alimentos ricos em carboidratos complexos ajudará você a absorver adequadamente o triptofano |
Feijão
Caju Mexilhão Aves Sementes-de-abóbora | Zinco | Alimentos ricos em zinco podem ajudar a manter o bom funcionamento do sistema imunológico. Um sistema imunológico forte pode auxiliar na prevenção de certas viroses, como o resfriado e a gripe - enfermidades que podem preceder a SFC. |
http://saude.hsw.uol.com.br/sindrome-fadiga-cronica1.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/tratamento-sindrome-fadiga-cronica1.htm
https://youtu.be/LfUfQwUvWqg?list=PLAF99DAA939974298