25 de mar. de 2011

Cromoterapia e glúten

               Trata-se do novo vilão da vida moderna e que deve ser punido, em nome da saúde, com a total eliminação de nossos cardápios. O glúten está em quase tudo o que comemos, consistindo de uma proteína amorfa (sem forma) presente no: trigo (80% das proteínas), cevada, centeio, aveia, triticale (cereal híbrido, resultante da mistura de trigo com centeio), malte, painço (grão dessa planta, também conhecida como “milho-da-itália) e em todos os seus derivados, como a farinha, farelos, germe e etc.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

               Ele é formado quando se adiciona água à farinha, onde seus componentes se aglomeram para formar a massa. Conforme a massa é trabalhada, o glúten confere:elasticidade, plasticidade e adesividade, permitindo o crescimento do pão, sua maciez e boa textura. Compõe-se de:

gliadina: responsável pela extensibilidade (expansão) do glúten e é solúvel em álcool (etanol 70%), formando um filme de baixa elasticidade e forte, que envolve os grânulos de amido.

glutenina: é uma proteína formadora de glúten, insolúvel em álcool, porém solúvel em soluções ácidas diluídas. Tem baixa extensibilidade e torna a massa altamente elástica.

               Uma vez cozido, adquire consistência firme e toma um pouco do sabor do caldo no qual foi cozido. Esta propriedade faz com que seja apreciado como substituto da carne nas cozinhas vegetariana e budista.

               Em assados, é o responsável pela permanência dos gases da fermentação no interior da massa, fazendo com que ocorra um aumento em seu volume. Depois do cozimento, a coagulação do glúten é responsável pela não desinflação do bolo ou pão.

               Os alimentos industrializados se tornam bem mais caros sem ele, tendo-se por base que um pão “tipo americano” pode chegar a até duas vezes mais do que o mesmo pão comum.

               As frases “contém glúten” e “não contém glúten“, encontradas em embalagens de produtos alimentícios, são orientadoras quanto à seleção ou não desse alimento junto a pessoas que possuam perante essa proteína: alergia, intolerância ou sensibilidade. Elas estão de acordo com a Lei 8.543, de 23 de dezembro de 1992, que institui esta obrigatoriedade de constar no rótulo a presença de glúten nos alimentos.

               Assim, pessoas que apresentam intolerante ao glúten, devem evitar produtos como: pães, biscoitos, bolos, massas, salsichas, hambúrguer, salgadinhos, leite maltado e outros produtos compostos por farinha de trigo, cevada, aveia e centeio.

               Há muito tempo, já é do conhecimento de médicos e nutricionistas, que ele se transforma numa espécie de “cola” ao chegar ao intestino e gruda nas paredes intestinais, provocando aos poucos: saturação do aparelho digestivo e aumento da gordura visceral na região do abdome, dores articulares, alergias cutâneas, enxaqueca e depressão.

               Aqueles não portadores deste tipo de doença intestinal podem consumir tranquilamente todos os seus produtos e os derivados, sabendo que os mesmos alimentos contêm calorias e outros nutrientes. O glúten não tem a função de engordar ou emagrecer, mas fica claro que se houver um consumo exagerado dele, com certeza irá engordar. Na dieta, devem-se restringir tipos de alimentos, tais como: pastéis, pizzas, bolos, pães, biscoitos, macarrão e até alguns queijos e embutidos. Os resultados já aparecem nos consultórios de: nutrólogos, alergistas e nutricionistas. Os problemas apresentados são: obesidade, síndrome de resistência à insulina, deficiência de cálcio, alergias.

               Especialistas de nutrição vêm apresentando, cada vez mais, alternativas para a mesa, defendendo alimentos presentes em nossas culturas e menos utilizados e até esquecidos, tais como: mandioca, milho e arroz no lugar do trigo. Abolir o glúten também ajuda a emagrecer e em nossos supermercados agora se fazem presentes: pães de aipim e de milho, macarrão de arroz e coockies de soja.

                Mas, de científico, a não ser no caso da doença celíaca, não há evidências de que o glúten seja uma proteína ruim para o organismo de indivíduos saudáveis nem que tenha a ver com a obesidade. Não existe base científica para condenar esse componente do trigo. Portanto, o glúten não faz mal e somente quem tem a doença celíaca é que deve se precaver, de forma a evitar o desencadeamento de reações inflamatórias e dores no estômago. Embora já tenha citado alimentos com e sem glúten, abaixo damos as seguintes listas:

possuem glúten: os seguintes cereais: trigo, cevada, aveia e centeio.

não possuem glúten: arroz de todas as variedades, batata (e amido), fubá, mandioca, milho (e as farinhas), quinoa (planta nativa que produz um grão indispensável à alimentação, originária da: Colômbia, Peru e Chile), soja, sementes de amaranto (um dos vegetais mais importantes da América pré-colombiana, além de altamente nutritivo é um excelente redutor dos níveis de colesterol plasmático) e de girassol.

               Os principais fatores de problemas relacionados com a ingestão desta substância são:

doença celíaca: o pãozinho francês, quentinho e com a manteiga derretendo pode ser maldito para quem não quer engordar, mas proibido mesmo, só para portadores da doença celíaca. Eles têm hipersensibilidade ao glúten, que lhes provoca danos à mucosa do intestino delgado, impedindo uma digestão normal. Com a eliminação do glúten da dieta, o intestino volta a funcionar com normalidade. Caracteriza-se, principalmente por: vômitos, diarréias, distensão abdominal e dificuldade na absorção dos nutrientes pelo organismo. A demora em diagnosticá-la, pode resultar em sequelas, como:osteoporose, perda de memória, problemas de absorção no intestino e uma anemia difícil de curar. Para confirmar o diagnóstico, há exames de sangue que indicam a presença de anticorpos provocados pela intolerância ao glúten, mas, o mais importante é fazer uma endoscopia com biópsia de intestino. Não tem cura até a presente data e a pessoa deve evitar, de acordo com a indicação de um nutricionista, os alimentos que contenham este ingrediente. Excesso de glúten também gera intolerância em pessoas normais e os exames de sangue que detectam a doença celíaca são os de antitransglutaminase e antiendomísio, mas que ainda não fazem parte doSistema Único de Saúde – SUS, tampouco são aceitos por alguns planos de saúde. Na primeira infância, a doença é detectada logo, quando a alimentação muda do leite para o sólido, principalmente se nas primeiras papinhas a criança passar a ter diarréia crônica, onde um bom pediatra logo irá diagnosticá-la.  Mais tarde, alterações no esmalte ou má formação de dentes também pode ser um indício. Agora, muitas vezes ela só se manifesta mais à frente, na idade adulta, com perda de peso e diarréia como primeiros sintomas. Com a diminuição da absorção de nutrientes, a pessoa fica desnutrida, com deficiências hormonais. Existem casos comprovados de interferência quanto à possibilidade de engravidar e ainda há os celíacos que não desenvolvem sintomas.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA / AMARELA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental, próprio para a realização de mudanças quanto às atitudes fortemente estabelecidas, bem como, propício para desenvolvimento da memória).

VERDE / VIOLETA /AZUL

Abdome (na qualidade de anti-infeccioso e antiinflamatório combate o vômito e a diarréia).

VERDE / ROSA / AZUL

Útero (para processos em celíacas que não conseguem engravidar).

LARANJA

Abdome (como COR QUENTE, descola o glúten preso aos intestinos, liberando-o para absorção protéica e reparadora do organismo, diante da doença celíaca e da enteropatia ao glúten) / Corpo (combate a osteoporose pela dificuldade na reposição dos nutrientes, em especial o cálcio).

VERMELHA / LARANJA /AMARELA

Fígado / Baço / Corpo (vitamínico diante de processos anêmicos).

VIOLETA

Corpo (fortalecedor do sistema imunológico).

 

dermatite herpetiforme (doença de Duhring-Brocq): outra manifestação de intolerância é a presença de lesões na pele. Trata-se de doença cutânea crônica e benigna que se caracteriza por uma sensação de queimadura intensa e coceira. Pode ser considerada uma variante da celíaca, onde o paciente apresenta lesões de pele pruriginosas (coceira) apresentando também intolerância permanente ao glúten. A verdadeira causa ainda é desconhecida, sendo que exercem papel importante: fatores genéticos, sistema imunológico e a sensibilidade ao glúten. Atinge tanto as mulheres quanto aos homens, na proporção de uma pessoa em cada 100.000, sendo mais comum em brancos, do que em negros e bem rara na população japonesa. É normal ter início, com maior frequência, no fim das segundas e quartas décadas de vida. A biópsia do Intestino Delgado de um indivíduo portador desta dermatite pode revelar alterações ou danos intestinais similares aos indivíduos atingidos pela doença celíaca (enteropatia ao glúten), mas em menor grau, por não apresentarem distúrbios intestinais. Porém, uma porcentagem sofre de: diarréias, “barriga d’água”, evacuação intensa ou câimbras intestinais. Caso os intestinos sejam fortemente atingidos, podem apresentar sinais de subnutrição. Outros sintomas associados, cada vez mais presentes, são: anemias perniciosas (deficiência em vitamina B12), doenças ligadas à tireóide e linfomas intestinais.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental, próprio para a realização de mudanças quanto às atitudes fortemente estabelecidas).

VERDE / ROSA / AZUL / ÍNDIGO

Local (antialérgica, elimina a sensação de queimadura intensa e pruríginosa).

LARANJA

Abdome (trabalho preventivo que intenta fortalecer o intestino para a intolerância ao glúten, junto daqueles  assim diagnosticados, podendo apresentar enteropatia ao glúten).

VERDE / VIOLETA /AZUL / LARANJA

Abdome (na qualidade de anti-infeccioso e antiinflamatório combate o vômito, a diarréia e na presença de cãibra intestinal).

VERMELHA / LARANJA /AMARELA

Fígado / Baço / Corpo (para o combate de anemias perniciosas).

VIOLETA

Corpo (fortalecedor do sistema imunológico).

 

autistas: podem ser sensíveis ao glúten e à caseína (uma proteína presente no leite) Ambas parecem ter um efeito opiáceo nestes indivíduos. Crescente quantidade de provas indica que a ingestão de proteínas à base de glúten e de caseína (ou proteína do leite), afeta a função do cérebro normal. Um distúrbio do sistema digestivo prejudica a capacidade de fragmentá-los e as pequenas cadeias protéicas resultantes apresentam estrutura e função similares aos opiáceos (morfina, ópio e etc.). Como estas cadeias protéicas viajam pela corrente sanguínea, podem alterar a função cerebral e causar sintomas imunológicos e intestinais. Também são prescritas dietas isentas de glúten e caseína aos portadores de distúrbios neuropsiquiátricos e/ou distúrbios do desenvolvimento e quando também se apresentam incapazes de os fragmentar ou são predispostos ao aumento do transporte destes peptídeos. Tal dieta é baseada na eliminação destas substâncias psicoativas, de forma a permitir que o organismo venha a funcionar sem as mesmas.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERDE / ROSA / AZUL

Cabeça (calmante mental, próprio para indivíduos psicoativos).

LARANJA

Abdome (auxilia o intestino na quebra da proteína do leite, bem como, elimina a presença de glúten, diante de distúrbios digestivos) / Corpo – cabeça não (queima a presença de glúten e da caseína no sangue).

VIOLETA

Corpo (fortalecedor do sistema imunológico).

 

depressão: foi comprovado que quando ingerido em excesso, o glúten causa diminuição da produção da serotonina (hormônio da alegria), que leva a um quadro de mau-humor e depressão. A serotonina é um neurotransmissor, quimicamente representada pela 5-hidroxitriptamina – 5-HT, sendo também frequentemente designada por este nome. É uma molécula envolvida na comunicação entre as células do cérebro (neurônios), sendo que esta comunicação é fundamental para a percepção e avaliação do meio que rodeia o ser humano e para a capacidade de resposta aos estímulos ambientais. Apesar de serem poucos os neurônios no nosso cérebro com capacidade para produzir e libertá-la, existe um grande número de células que detectam esse neurotransmissor. Desse modo, desempenha um importante papel no funcionamento do nosso sistema nervoso e existem numerosas patologias relacionadas com alterações na sua atividade. Parece ter funções diversas com respeito à liberação de alguns hormônios e à regulação do ritmo circadiano (do sono e do apetite), entre outras. Diversos fármacos que controlam a ação da serotonina como neurotransmissor são atualmente utilizados, ou estão sendo testados, em patologias como a: ansiedade, depressão, obesidade, enxaqueca e esquizofrenia, entre outras. Drogas como o “ecstasy” e o LSD “mimetizam ou adaptam” alguns dos efeitos dela em algumas células alvo. No caso do ecstasy, faz com que as células transportadoras das moléculas façam o processo inverso e as moléculas de serotonina sejam novamente capturadas pelos seus receptores, repetindo o efeito desnecessariamente. Em geral, indivíduos deprimidos têm níveis baixos deste neurotransmissores no sistema nervoso central – SNC. Neste caso, deve-se administrar inibidores da recaptação de serotonina pelos neurônios, como no caso de medicamentos à base de fluoxetina, ocasionando maior disponibilidade deste neurotransmissor na fenda sináptica. Certo número de alimentos é rico no precursor da serotonina (o triptofano) como: bananas, tomates, chocolate e vinho. Dentre outras ações que fazem liberá-la, tem-se o sexo e o ato de tomar sol. O triptofano é o aminoácido sintetizado para criar a serotonina através de sucessivas hidroxilações no anel aromático e descarboxilações. Sem este precursor não é possível sintetizar quantidade suficiente para as suas várias funções.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA / AMARELA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental, próprio para a realização de mudanças quanto às atitudes fortemente estabelecidas e produtora de serotonina no cérebro).

ROSA / DOURADA

Cardíaco (fortalecedor da autoestima).

LARANJA

Abdome (elimina a presença de glúten junto ao intestino devido à intolerância ao mesmo).

AMARELA / VIOLETA

Corpo (antidepressiva e fortalecedora do sistema imunológico).

 

obesidade: com o metabolismo estagnado, o intestino não processa devidamente os alimentos, conduzindo a uma:gordura abdominal, síndrome de intolerância à insulina e diabetes. Se minimizarmos o consumo do glúten, que está presente em muitas fontes de carboidrato, haverá redução de calorias e de peso. Mas isso vale para qualquer tipo de restrição alimentar. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental, próprio para a realização de mudanças quanto às atitudes fortemente estabelecidas).

LARANJA

Abdome (como COR QUENTE, descola o glúten preso aos intestinos, liberando-o para absorção protéica e reparadora do organismo, diante da doença celíaca e da enteropatia ao glúten, como também queima o excesso de gordura localizada na região).

VIOLETA

Corpo (fortalecedora do sistema imunológico).

 

baixa imunidade: metabolismo estagnado afeta o sistema imunológico, favorecendo doenças autoimunes, entre elas as artrites e as artroses. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental, próprio para a realização de mudanças quanto às atitudes fortemente estabelecidas) / Timo (estimulador para produção de linfócitos, fortalecendo o sistema imunológico).

LARANJA

Abdome (como COR QUENTE, descola o glúten preso aos intestinos, liberando-o para absorção protéica e reparadora do organismo).

VERDE / VIOLETA /AZUL / LARANJA

Local (na qualidade de antibiótico, elimina processos de artrites e artroses).

VIOLETA

Corpo (fortalecedora do sistema imunológico).

 

intoxicação e enxaqueca: a paralisação intestinal dificulta a eliminação das toxinas que elevam o risco de doenças, produzindo sintomas como dores de cabeça e enxaquecas. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental, próprio para a realização de mudanças quanto às atitudes fortemente estabelecidas).

VERDE / ÍNDIGO / AZUL

Cabeça (perfeito analgésico para dores de cabeça e enxaquecas).

LARANJA

Abdome (como COR QUENTE, descola o glúten preso aos intestinos, liberando-o para absorção protéica e reparadora do organismo).

VERDE / VIOLETA /AZUL

Fígado / Baço / Corpo (antibiótico para eliminar intoxicações por glúten).

VIOLETA

Corpo (fortalecedora do sistema imunológico).

 

açúcar: quando vem aliado ao açúcar, um sequestrador do cálcio do organismo, aumentando os riscos de: osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia, hipertensão e colesterol alto. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERDE / ÍNDIGO / AZUL

Cabeça (na qualidade de analgésico, elimina a insônia provocada por substâncias hiperativas, como a glicose no sangue).

LARANJA

Abdome (na categoria de COR QUENTE, descola o glúten preso aos intestinos, liberando-o para absorção protéica e reparadora do organismo e queima as gorduras localizadas) / Corpo – cabeça não (amplia sua ação queimando o açúcar e o glúten contidos no sangue, de forma a impedir o sequestro do cálcio do organismo, que proporciona as condições para o surgimento da osteoporose, cáries e na eliminação do colesterol sanguíneo).

VERDE / VIOLETA /AZUL

Fígado / Baço / Corpo (antibiótico para eliminar intoxicações por glúten).

VERDE / VIOLETA

Corpo (antiestressante e fortalecedora do sistema imunológico).

 

               Na Europa, onde a doença celíaca tem uma incidência maior devido ao alto consumo de trigo, há uma infinidade de alimentos sem glúten, mas no Brasil tais produtos só agora começam a aparecer. Se o glúten é proibido para os celíacos, os normais não precisam ser tão ortodoxos. O mercado está crescendo porque as pessoas normais também estão com intolerância devido ao excesso do consumo de trigo. Quando ocorre a saturação de glúten no intestino, a absorção dos nutrientes piora e a pessoa começa a apresentar queixas. Essa intolerância vai minando o sistema imunológico e vão surgindo: alergias cutâneas, psoríase e artrites. Tudo depende da quantidade do consumo.

               O glúten interfere no intestino delgado, formando uma inflamação que impede a absorção de vitaminas e minerais, levando à: anemia (por falta de ferro e até a osteoporose), por impedir a absorção de vitamina D e cálcio. Alimentos com glúten levam até 26 horas para serem eliminados do organismo, enquanto os alimentos sem glúten levam até 18 horas.

               Quando a dieta se faz necessária, ganha sempre a conotação de renuncia e privação. É uma  palavra grega que quer dizer estilo de vida. Na verdade, numa dieta balanceada não se pode abrir mão de: carboidratos (50%), proteínas (15%) e gorduras (30%). A princípio, parece muito 30% de gorduras, mas ela se faz necessária para proporcionar a energia ao organismo. De preferência, que sejam as vegetais por não serem saturadas. Elas contêm ácidos graxos essenciais para uma série de funções bioquímicas e fisiológicas, estando presente: óleos (o mais calórico, com 90 calorias em uma colher de sopa), azeite e margarina. Por seu lado, os carboidratos são fundamentais e se não forem ingeridos, a queima corporal não será de proteínas, mas sim de músculos, que é o que a gente não quer queimar.  Sem mais nem menos, o ideal é que um adulto de 1,70 e peso normal,  precise entre 1.500 e 2.500 calorias dia, dependendo de suas atividades físicas. Tem-se a destacar que há como substituir determinados alimentos por outros, tais como:

carboidratos: frutas, verduras, legumes, feijão, arroz integral, grãos em geral (sem glúten).

proteínas: carne, peixe, frango, ovos, leite e queijos.

gorduras: azeite extra-virgem, nozes, abacate e etc. 

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.