26 de nov. de 2014

Sono


1503959_778692502143155_470115885_n1 INTRODUÇÃO
O sono e os sonhos são misteriosos. A cada noite, abandonamos nossos companheiros, nosso trabalho e nosso lazer e entramos no retiro do sono. Temos somente controle limitado sobre a decisão; podemos adiar o sono por algum tempo, mas somos inevitavelmente vencidos por ele. Gastamos aproxi­madamente um terço de nossas vidas dormindo, e a quarta parte deste tempo sonhando ativamente.
O hábito de dormir é universal entre os vertebrados superiores, talvez entre todos os ani­mais. A privação prolongada de sono é devastadora, ao menos temporariamen­te, para um funcionamento adequado e, em alguns animais (embora não em hu­manos), ela pode causar até mesmo a morte. [1]
O sono é definido como um estado de inconsciência do qual a pessoa pode ser despertada por estímulo sensorial ou outro estímulo. Durante o sono, ao contrário do que faz parecer a relativa imobilidade do corpo, o Sistema Nervoso Central é sede de intensa atividade. Existem múltiplos estágios de sono, do sono muito leve ao sono muito profundo; o sono também é dividido em dois tipos diferentes de acordo com suas características, e em fases de acordo com a atividade elétrica cerebral. [2][5]
Sobretudo, o sono é essencial para as nossas vi­das – quase tão importante como a alimentação e a respiração. Mas por que dormimos? De que resulta o sono? Para que propósito serve? Como se comporta? [1]
2 SONO E SONHOS
2.1 BASES NEUROBIOLÓGICAS
Durante cada noite, uma pessoa percorre estágios de dois tipos de sono que se alternam um com o outro em ciclo. Eles são chamados de sono de ondas lentas, ou sono não-REM e sono paradoxal ou sono REM. [2]
2.1.1 Sono de ondas lentas
O sono não-REM parece estar projetado para o repouso. Este sono é excepcionalmente relaxante e está associado à diminuição do tônus vascular periférico e de muitas outras funções vegetativas do corpo. Ocorre uma diminuição de 10 a 30% na pressão arterial, na freqüência respiratória e na taxa metabólica basal. [1] [2]
A tensão muscular está reduzida em todo o corpo e o movimento é mínimo. O corpo é capaz de mo­vimentos durante o sono não-REM, mas só o faz raramente, sob o comando en­cefálico, geralmente para ajustar a posição corporal.
A temperatura e o consumo de energia do corpo estão reduzidos. Em decorrência de um aumento na ativida­de da divisão parassimpática do sistema neurovegetativo, a freqüência cardíaca, a respiração e a função renal ficam mais lentas, enquanto os processos digestivos aumentam. O encéfalo também parece repousar. Sua taxa de uso de energia e as taxas de disparo de seus neurônios em geral estão no nível mais baixo de todo o dia.
Em­bora não exista uma maneira de se saber com certeza o que as pessoas estão pensando quando estão dormindo, os estudos indicam que os processos mentais também atingem seu nível diário mais baixo durante o estágio não-REM.
Quan­do acordadas, as pessoas normalmente não se recordam de nada ou somente recordam de pensamentos muito vagos, isto não quer dizer que não haja sonhos, mas ocorre porque não há a consolidação de sonhos na memória durante o sono não-REM. [1]
Quando presentes, os relatos de sonhos na fase não-REM tendem a ser mais curtos, menos nítidos, com menor conteúdo emocional e mais coerentes que os ocorridos durante o sono REM. [6]
2.1.2 Sono REM
Do inglês Rapid Eye Movement, um estado de sono que se caracteriza pelo movimento rápido dos olhos; também chamado de sono paradoxal, pois o EEG (eletroencefalograma) parece quase indistinguí­vel daquele de um encéfalo ativo, em vigília, com oscilações rápidas e de baixa voltagem, muito mais semelhante com o do estado acorda­do que com o de dormindo.
Embora os períodos REM sejam responsáveis pela menor parte do sono, esta é a parte em que temos sonhos intrigantes e enigmáticos. Alguém que é acordado durante o sono REM, provavelmente relatará episódios visuais detalhados, freqüentemente com histórias bizarras.
A fisiologia do sono REM também é especial. O consumo de oxigênio pelo encéfalo (uma medida de sua utilização de energia) é mais elevado no sono REM do que quando estamos acordados e con­centrados. Há uma perda quase total do tônus muscular esquelético, ou atonia. A maior parte do corpo está realmente incapaz de movimentação. Os músculos que controlam o movimento dos olhos e os pequenos músculos do ouvido interno são exceções; eles estão nitidamente ativos. Com as pálpebras fechadas, os olhos ocasionalmente movem-se com rapidez de um lado para o outro. Estes sur­tos de movimentos rápidos dos olhos são os melhores indícios dos sonhos vívi­dos, e 90 a 95% das pessoas acordadas durante ou após estes momentos relatam sonhos.
Os sistemas fisiológicos de controle são dominados pela atividade simpática durante o sono REM. A temperatura interna começa a ser direcio­nada para níveis mais baixos. As freqüências cardíaca e respiratória aumentam, mas tornam-se irregulares. [1]
2.1.3 O ciclo do sono
Mesmo uma boa noite de sono não é uma jornada estável, ininterrupta. O sono toma conta do encéfalo por um percurso de repetidas variações de atividade. Aproximadamente 75% do tempo total do sono são gastos no so­no não-REM e 25% em sono REM, com ciclos periódicos entre estes estágios por toda a noite. [1]
Durante o sono, o individuo passa, geralmente por ciclos repetitivos, começando pelo estágio 1 do sono não-REM, progredindo até o estágio 4, regride para o estágio 2, e entra em sono REM. O ciclo se repete a cada 90-110 minutos, 4 a 6 vezes por noite. [8]
Esses estágios não-REM do sono são divididos de acordo com a atividade elétrica cerebral em cada momento do sono, captada no EEG. O registro do EEG é um conjunto de muitos traçados irregulares simultâneos, que indica alterações de voltagem nas correntes que fluem durante a excitação sináptica dos dendritos de muitos neurônios do córtex cerebral.  São distintos 4 tipos de ondas no EEG, denominadas alfa, beta, teta e delta. [1]
As ondas alfa situam-se aproximadamente entre 8 e 13Hz e estão associadas com estimulação síncrona do tálamo aos neurônios do córtex; presentes em  estados de vigília, em repouso e sonolência. As ondas beta são as mais rápidas, maiores que 14Hz, e sinalizam um córtex ativado, com neurônios disparando de forma assíncrona. As ondas teta situam-se de 4 a 7Hz e ocorrem durante alguns estados de sono. Já as delta, muito lentas e menores que 4Hz, indicam um sono profundo, resultante de mecanismo de ativação intrínseco do córtex. [8]
Habitualmente quando um adulto saudável torna-se sonolento e começa a dor­mir, ele entra primeiramente no estágio 1 do sono não-REM. O estágio 1 é o sono transicional, quando os ritmos alfa do EEG da vigília relaxada vão se tornando menos regulares e acabam minguando, os olhos fazem movimentos de rotação lentos. Começa com uma sonolência e depois de aproximadamente cinco minutos, a pessoa adormece. Trata-se de um estágio passageiro, e também o estágio de sono mais leve, estando o indivíduo facilmente despertável. Predominam sensações de vagueio, pensamentos incertos, mioclonias das mãos e dos pés, lenta contração edilatação pupilar. Nessa fase, a atividade onírica está sempre relacionada com acontecimentos vividos recentemente. [1] [8]
O estágio 2 é levemente mais profundo e pode durar 5 a 15 minutos. Caracteriza-se por a pessoa já dormir, porém não profundamente. O EEG mostra freqüências de ondas mais lentas, aparecendo o complexo K, e a oscilação ocasional do EEG de 8 a 14 Hz, o chamado fuso do sono, o qual se sabe que é gerado por um marca-passo talâmico. Nessa fase, despertar por estimulação tátil, fala ou movimentos corporais são mais difíceis do que no estágio anterior. Aqui a atividade onírica já pode surgir sob a forma de sonho com uma história integrada. [1] [8]
Na se­qüência, o estágio 3 e o EEG inicia ritmos delta lentos, de grande amplitude: os movimentos dos olhos e do corpo estão ausentes. Tem muitas semelhanças com o estágio 4, porém, nesse estágio as ondas delta não predominam, diferente do estágio 4. Nessas fases, os estímulos necessários para acordar são maiores. Do estágio 3 para o estágio 4, há uma progressão da dificuldade de despertar. O estágio 3 tem a duração de cerca de quinze a vinte minutos. [1] [8]
O 4 é o estágio de sono mais profundo, com ritmos do EEG de grande amplitude. Duran­te o primeiro ciclo de sono, o estágio 4 pode persistir por 20 a 40 minutos. Este estágio não-REM do sono caracteriza-se pela secreção do hormônio do crescimento em grandes quantidades, promovendo a síntese protéica, o crescimento e reparação tecidual, inibindo, assim, ocatabolismo.
Após o estágio 4, o sono começa a se tornar mais leve novamente, ascende até o estágio 3 por 5 minutos e ao 2 por 10 a 15 minutos e entra, repentinamente, em um breve período de sono REM, com seus ritmos beta no EEG e movimentos nítidos e freqüentes dos olhos.  [8]
FaseCaracterísticas% do sono total
  • Fase I:
  • Fase II
  • Fase III:
  • Fase IV:
  • REM:
sonolência, sono leve (atividade alfa/beta)sono leve, fusos do sono (atividade alfa, teta)atividade teta/delta (delta <50 atividade="" delta="" teta="">50%)movimento rápido dos olhos (atividade beta)5-10%50-60%15-20%20-25%
Tabela 1: Características das fases do sono [3]
eletroencefalograma durante o sono
Figura 1: EEG nas diversas fases do sono e vigília. (Disponível em: http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2000/sono/eeg.htm)
À medida que a noite progride e a pessoa fica mais descansada, principalmente a partir da metade do sono total, ocorre uma redução geral na duração do sono não-REM, particularmente dos estágios 3 e 4, e um aumento dos períodos REM. [9]
Metade do sono REM de uma noite ocorre durante o seu último terço e os ciclos REM mais longos podem durar de 30 a 50 minutos. Parece haver, ainda, um pe­ríodo refratário obrigatório, de aproximadamente 30 minutos, entre os períodos de REM; em outras palavras, cada ciclo REM é seguido por pelo menos 30 minu­tos de sono não-REM antes que o próximo período de sono REM possa se iniciar. [1]
 arquitetura do sono
Figura 2: Duração dos estágios de sono durante o sono. (Disponível em: http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=2&materia_id=462&materiaver=1)
2.1.4 Mecanismos neurais
A primeira teoria sobre o sono foi a teoria passiva do sono, a qual postulava que as áreas excitatórias da parte superior do tronco cerebral, o sistema ativador reticular, simplesmente se fatigavam durante a vigília tornando-se, em conseqüência, inativas, causando o sono. Porém, há diferentes sistemas neuronais que promovem alerta e sono, localizados principalmente na ponte, no bulbo e no hipotálamo. [2][6]
Moruzzi e Magoun demonstraram que a estimulação elétrica da formação reticular mesencefálica promovia o estado de vigília, e, ao contrário, lesão nessa região promovia estado comatoso. A experiência demonstrou que a transecção do tronco cerebral ao nível médio da ponte cria um cérebro cujo córtex nunca dorme. Descobriram também que a formação reticular mesencefálica é inibida por um sistema localizado no bulbo.
A estimulação do hipotálamo posterior produz alerta parcialmente mediado por neurônios histaminérgicos que se conectam para baixo com células do tronco encefálico e acima com células prosencefálicas. A destruição desses neurônios histaminérgicos no hipotálamo posterior aumenta o sono. Igualmente, o bloqueio das projeções histaminérgicas por medicamentos promove o sono.
Já o hipotálamo anterior, sob estimulação, induz o sono, e a lesão dessas áreas produz vigília prolongada. A ação indutora de sono dessa área é mediada por neurônios inibitórios GABA-érgicos chamados células on-não-REM, que produzem sono por inibir as células histaminérgicas do hipotálamo posterior e as células do núcleo reticular pontino que medeiam o alerta. Esses neurônios são muito ativos no sono não-REM. [6]
3 FUNÇÃO NA ATIVIDADE CEREBRAL
O sono causa dois tipos principais de efeitos fisiológicos; primeiro, efeitos no próprio sistema nervoso, e, segundo, em outros sistemas funcionais do corpo. Os efeitos no sistema nervoso parecem ser os mais importantes, já que, uma pessoa com medula seccionada a nível cervical não tem alterações no ciclo sono-vigília. [2]
Nenhuma teoria da função do sono é completamente aceita, mas a falta de sono certamente afeta as funções do sistema nervoso central. A vigília prolongada está geralmente associada à má função progressiva no processo de pensamento, diminuição da capacidade intelectual, perda de memória e reflexos e algumas vezes pode causar atividades comportamentais anormais como aumento da ansiedade, irritabilidade, depressão e reações emocionais diversas. Portanto, podemos presumir que o sono restaura de muitas formas tanto os níveis normais da atividade cerebral como o equilíbrio normal entre as diferentes funções do sistema nervoso central. [1][2]
Essa é uma das teorias mais razoáveis da função do sono: teoria de restauração, a qual postula que a principal função do sono é restaurar o equilíbrio natural entre os centros neuronais.
A segunda, teoria de adaptação, é menos óbvia: vê o sono como adaptação para conservação de energia. Enquanto dorme, o corpo trabalha o suficiente para manter-se vivo. A temperatura interna do corpo cai e a taxa de consu­mo de calorias é mantida baixa. Assim o organismo entra em um estado de repouso, recuperando energias para uma próxima vigília. [1]
3.1 O SONO E A MEMÓRIA
Além de o sono restaurar as capacidades mentais, as memórias podem ser consolidadas e processadas durante o sono.
O processamento das informações é sugerido pelos neurônios hipocampais, que codificam a localização espacial e estão ativos durante a vigília, sendo ativados principalmente em períodos de sono REM subseqüentes quando comparados a neurônios que não estão ativos na vigília. A inferência é que memórias estão sendo relacionadas a outras informações cerebrais, constituindo um processamento off-line de informações adquiridas durante o dia ao longo da vida do individuo. [3]
Para consolidação das memórias, as informações devem ser coletadas no hipocampo, onde são armazenadas temporariamente, e transmitidas ao neocórtex, para se tornarem memória de longo prazo. Durante o sono REM, há uma redução da atividade da acetilcolina, substância responsável pela retenção de informações no hipocampo. Dessa forma, é facilitada essa transferência das informações.
Cada fase do sono é usada pelo cérebro para estocar determinado tipo de informação. Nas duas fases mais leves do sono, informações morotas, relacionadas a atividades como tocar um instrumento musical ou praticar um esporte. Nas fases 3 e 4, o cérebro se encarregaria de armazenar memória espacial. E a memória intelectual, ligada ao pensamento lógico e matemático, estaria relacionada ao sono REM. [7]
 Jacob's ladder
4 TEORIAS INTERPRETATIVAS
Os sonhos são uma seqüência de fenômenos psíquicos, imagens, representações, atos e idéias, que, involuntariamen­te, ocorrem durante o sono. Desde o princípio, a atividade onírica parece fascinar a humanidade. Antes ela estava associada à influência dos deuses ou demônios, logo após ela adentra no mundo científico, merecendo estudos e sistematizações. [1]
Freud sugeriu muitas funções para os sonhos. Para Freud, havia por trás dos sonhos desejos disfarçados, sendo o sonho, uma via para realização e expressão de fantasias proibidas durante a vigília.  A força motivadora para a formação dos sonhos seria fornecida por um impulso inconsciente, reprimi­do durante o dia, o qual perturbaria o sono e seria transformado numa forma dramática e mais aceitável pelo trabalho do sonho. [1][4]
Charity by Guido Reni
Imagem arquetípica- “A grande Mãe”- que pode aparecer nos sonhos
Charity by Guido Reni
Já Jung, considerou sonho uma representação simbólica do estado da psique. Para Jung, o sonho mostra os conteúdos da psique pessoal (os complexos) sob uma forma per­sonificada ou representacional, como pessoas, objetos e situações que refletem os padrões mentais, não havendo um objetivo oculto no sonho. [4]
Dream Under a Desert Sky- by visually impaired artist Stella De Genova
Dream Under a Desert Sky- by visually impaired artist Stella De Genova
Imagem arquetípica -"O Velho Sábio"-que pode aparecer em sonhos-St Matthew and the Angel by Guido Reni
Imagem arquetípica -“O Velho Sábio”-que pode aparecer em sonhos-St Matthew and the Angel by Guido Reni
Carl Gustav Jung (1875-1960) acreditava na existência do inconsciente. No entanto, ele não via o inconsciente como animalesco, instintivo ou sexual e sim como algo espiritual. Segundo Jung, os sonhos são uma forma de comunicação e familiarização com nosso inconsciente.
Os sonhos são uma janela para o inconsciente, servem para orientar o eu desperto a conseguir a plenitude e solução para  os problemas que o indivíduo enfrenta em sua vida de vigília.  Parte da teoria de Jung é que todas as coisas podem ser vistas como opostos emparelhados  bom/mau, masculino/feminino, ou amor/ódio e ele entendia o “ego” como sendo  o “senso de si mesmo”, então, a oposição do ego seria a “sombra”. A sombra representa os aspectos rejeitados de nós mesmos, aqueles que não desejamos reconhecer como nossos. A sombra é mais primitiva, um pouco inculta  e pouco hábil.  Como os sonhos são uma maneira de comunicação com o inconsciente, Jung acreditava que as imagens oníricas revelariam algo sobre nós mesmos, nossos relacionamentos com outras pessoas e situações de nossas vidas. Sonhos orientam nosso crescimento pessoal e ajudam a atingir nosso pleno potencial. 
O método de Jung para interpretação dos sonhos é colocar mais confiança sobre as interpretações do próprio sonhador. Ele acreditava que todos possuem as ferramentas necessárias para interpretar seus próprios sonhos, não existindo uma maneira única e correta de interpretação dos sonhos. O significado dos seus sonhos é uma decisão pessoal e cabe a você como interpretá-los. Para ajudar ainda mais a descobrir o significado dos sonhos, Jung observou certos símbolos oníricos que possuem o mesmo significado universal para todos os homens e mulheres. Símbolos esses que fariam parte do “inconsciente coletivo”. Enquanto os sonhos são pessoais, suas experiências pessoais, ainda assim, muitas vezes tocam em temas e símbolos universais. Estes símbolos estão presentes em todas as culturas ao longo do tempo.
 Exemplos:
  1. A persona: é a imagem que você apresenta para o mundo em sua vida de vigília. É a sua máscara pública. No mundo dos sonhos, o personagem é representado pelo Self.  Por exemplo, o personagem pode aparecer como um espantalho ou um mendigo em seu sonho, no entanto, o sonhador sabe que essa “pessoa” em seu sonho é ele próprio.
  2. A sombra:é a porção reprimida e contém aspectos rejeitados de si mesmo. É a parte de si mesmo que você não quer que o mundo veja porque ele é feio ou desagradável. Ele simboliza a fraqueza, medo ou raiva. Nos sonhos, essa figura é representada por um perseguidor, assassino, um tirano, pode ser uma figura assustadora, ou mesmo um amigo ou parente próximo. Sua aparência, muitas vezes faz você sentir raiva ou medo. Esse tipo de sonho o força a confrontar as coisas que você não quer ver ou ouvir. 
  3. O Anima / O animus:é o sexo feminino e masculino enquanto aspectos de si mesmo. Todos têm aspéctos tanto masculinos como femininos. Nos sonhos, a anima aparece como uma figura altamente feminina, enquanto o animus aparece como uma forma de hiper-masculino. Ou você pode sonhar que está vestido com roupa de mulher, se você é homem ou que deixou a barba crescer, se você for mulher. Esses imaginários aparecem, dependendo de quão bem você é capaz de integrar as qualidades femininas e masculinas dentro de si. Eles servem como um lembrete de que você deve aprender a reconhecer e expressar seu lado masculino (ser mais assertivo) ou feminino (ser mais emocional).
  4. ACriança Divina:é o seu verdadeiro eu em sua forma mais pura. Ela não só simboliza a sua inocência, seu senso de vulnerabilidade, e seu desamparo, mas representa suas aspirações e potencialidades, esta figura é representada por um bebê ou criança pequena.
  5. O Velho Sábio / A mulher sábia:é o auxiliar em seus sonhos.Representado por um professor, pai, médico, padre ou alguma autoridade ou mesmo por uma figura desconhecida, esses sonhos servem para oferecer orientação e palavras de sabedoria. Eles aparecem em seu sonho como uma forma de orientação.
  6. A Grande Mãe:aparece em seus sonhos como sua própria mãe, avó ou outra figura feminina repleta de bondade e carinho.Ela lhe oferece confiança positiva. Negativamente, pode ser descrita como uma bruxa ou mendiga.
  7. O Malandro:, como o nome implica, é um brincalhão que não quer que você se torne sério demais. O malandro pode aparecer em seu sonho quando você exagerar ou subestimar uma situação ou quando você estiver incerto sobre uma decisão. O malandro muitas vezes faz você se sentir desconfortável ou constrangido, por vezes, zombando de você ou expondo suas vulnerabilidades. Ele pode assumir formas sutis, às vezes até mudar a sua forma.
Sonhos arquetípicos, também chamados de “sonhos míticos” ou “grandes sonhos”, geralmente ocorrem em momentos importantes ou períodos de transição em nossas vidas. Tais sonhos têm uma qualidade cósmica, são extremamente vivos e permanecem em nossa mente muito tempo depois que tivemos o sonho, as vezes, por anos e anos.Bons Sonhos!
extraído de: http://carlalindolfo.wordpress.com/2010/11/20/jung-e-os-significados-dos-sonhos/
Teorias recentes dos sonhos são mais biologicamente fun­damentadas. Allan Hobson e Robert McCarley, de Harvard, propõem a hipótese de “ativação-síntese”, a qual explicitamente rejeita as inter­pretações psicológicas. Em vez disso, os sonhos são vistos como associações e memórias do córtex ce­rebral causadas por descargas aleatórias da ponte durante o sono REM. Assim, os neurônios pontinos, através do tálamo, ativam várias áreas do córtex cerebral e provocam imagens ou emoções bem conhecidas e o córtex tenta sintetizar as imagens discrepantes em um todo com sentido, gerando o sonho.
Tão surpreendentemente o pro­duto do sonho “sintetizado” pode ser completamente estranho ou mesmo sem sentido, pois é disparado por atividade semi-aleatória da ponte.
As evidências para a hipótese da ativação-síntese são algo incongruentes. A hipótese prevê a extravagância dos sonhos e sua correlação com o sono REM, mas não explica co­mo a atividade ao acaso pode disparar histórias fluentes e complexas que mui­tos sonhos podem conter, nem como pode causar sonhos que se sucedem repeti­damente noite após noite. [1]
Elimar Mayara de Almeida Menegotto-médica-graduada pela VIIIa turma -UFGD
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] BEAR, MF, CONNORS, BW, PARADISO, MA. Os rirmos do encéfalo. Neurociências – Desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2006, 2ª ed. Cap 19, p. 606-636.
[2] GUYTONA.CHALLJ. E. Estados de Atividade Cerebral – Sono, ondas cerebrais, epilepsia, psicose. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, 11ª ed, cap 59, p. 739-747
[3] MCCARLEY, RW. Eletrofisiologia humana e mecanismos básicos do sono. Neuropsiquiatria e neurociências na prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2006, 4ª ed, cap 2, p. 53-75.
[4] OLIVEIRA, EC. A interpretação dos sonhos. Cientefico. Ano VII, v. II, p.314. Salvador, julho-dezembro 2007.
[5] PINTO JR., LR; TIMO-IARIA, C. Atividade onírica e dos sonhos. Medicina e biologia do sono.Barueri: Manole, 2008, 1ª ed, Cap 19, p. 227-239.
[6] RECHTSCHAFFEN, A; SIEGEL, J. Sono e Sonhos. Princípios da Neurociência.  Barueri: Manole, 2003, 4ª ed, Cap 47, p. 936-947.
[7] http://veja.abril.com.br/211107/p_098.shtml
[8] http://pt.wikipedia.org/wiki/Sono
[9] http://www.clinar.com.br/sono.htm

http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=1924

25 de nov. de 2014

Guia saúde, hormônios e nutrição

https://www.youtube.com/watch?v=rILVn4-6UEc

https://www.youtube.com/watch?v=n3mgHYAJQUo

https://www.youtube.com/watch?v=mtADS6Ho_EQ

https://www.youtube.com/watch?v=9WAHji5r08A

https://www.youtube.com/watch?v=iLzUQzbHFxY

https://www.youtube.com/watch?v=m4uQnfz4kxg

https://www.youtube.com/watch?v=1of8BUk1i3U

 https://www.youtube.com/watch?v=2jDJq7TqsKo


https://www.youtube.com/watch?v=Mx3G9_KKQ6k



https://www.youtube.com/watch?v=51r2aakzYog




https://www.youtube.com/watch?v=iLzUQzbHFxY


celular e microondas
https://www.youtube.com/watch?v=geD7Tu4OkEo

Fadiga Adrenal

http://www.esteticamulher.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=33:fadiga-adrenal-e-seus-sintomas-&catid=1:principal

FADIGA ADRENAL E SEUS SINTOMAS
ALUNA – DRA MARIA QUITERIA CORDEIRO DOS SANTOS  PÓS-GRADUAÇÃO DE LONGEVIDADE SAUDAVÉL 

Você vai dormir mais cedo, mas acorda cansado mesmo assim. Tira uma folga na segunda-feira para prolongar o fim de semana e quando volta do passeio parece que nem saiu. São sensações características do mau funcionamento da glândula supra-renal. Descoberta há cerca de 10 anos, a fadiga adrenal é considerada a síndrome do século XXI.

O cardiologista Marcos Antônio Natividade, pós-graduado em terapia ortomolecular e mestre em fisiologia do envelhecimento, explica que a supra-renal é a primeira glândula a ser atingida pelo estresse. Ela é responsável por defender o corpo de traumas físicos, incluindo frio, calor e fome.

— Quando a glândula supra-renal está funcionando mal e não está secretando os hormônios que deveria, além do cansaço excessivo, ocorrem infecções e gripes freqüentes, ansiedade, irritabilidade, alterações do sono, baixa libido e ereções não mantidas, tonturas, baixa concentração e memória, apatia, compulsão por doces, salgados, cafeinados e frituras, depressão e medo sem causa aparente — enumera o médico.

Ainda pouco conhecida, a fadiga adrenal, muitas vezes, é confundida com depressão, pânico, fibromialgia, labirintite, anemia ou palpitações. De acordo com Natividade, quando diagnosticada a disfunção, deve ser feita uma reposição com hormônios biodênticos, que são iguais aos secretados pela glândula supra-renal. Se não tratado, o problema pode desencadear doenças como obesidade, diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e osteoporose.

Excesso de trabalho, má alimentação, sedentarismo e aborrecimentos são causas que podem induzir à fadiga adrenal. A prevenção está na já conhecida fórmula alimentação saudável aliada a exercícios físicos, além de reservar momentos para o descanso.

— Comer castanhas, verduras, frutas, alimentos integrais e peixes, fazer atividade física três vezes por semana, descansar no mínimo dois finais de semana por mês e tirar 30 dias de férias por ano. Isso é fundamental para se viver com saúde e bem-estar — recomenda o especialista.

FADIGA ADRENAL: UM PROBLEMA MUITO FREQUENTE NO MUNDO MODERNO, MAS POUCO DIAGNOSTICADO 

"Sinto um cansaço insuportável...", "não tenho ânimo de nada!", "perdi a garra de executar trabalhos rotineiros!". Essas são as queixas mais freqüentes que se escuta em qualquer lugar e a todo o momento, caracterizando a possibilidade de Fadiga Adrenal.
Mas, afinal o que significa fadiga?
É por que provoca tantos sintomas e conseqüentemente tantas queixas? A glândula Supra-renal é quem comanda a ação e o movimento do nosso organismo secretando vários hormônios esteróides. O mais importante é o cortiso.
A falência desta glândula provoca sintoma de fadiga e outros relacionados intimamente à repetição do estresse, que acaba se transformando em um estado crônico.
O estado de estresse crônico em sua fase mais avançada ocorre devido a falência parcial da glândula supra-renal, o que provoca a diminuição gradativa do cortisol.
A secreção das glândulas hormonais de maneira geral obedece ao mecanismo de retroalimentação negativa, sistema de "feed back", é através deste sistema que o nível hormonal se equilibra no organismo biológico. O mecanismo desta homeostase hormonal pode danificar com estado de estresse crônico.
É equívoco pensar que as glândulas não respeitam a teoria de desgaste da matéria. Por exemplo, um pensamento representado pela sabedoria oriental pode dizer que: Quem se intitula o "garanhão" no presente, tem grande chance, no futuro, ser candidato a impotente!
Homens e mulheres que abusam do seu organismo no auge da vitalidade, não poupam sua energia vital ou também não limitam seu estresse diário, independente do grupo etário, da classe social e étnica a qual pertençam, podem manifestar a Fadiga Adrenal.
Este tipo de fadiga, que ocorre devido à queda de cortisol, provoca um grande impacto na qualidade de vida da pessoa, e o aumento da velocidade do seu envelhecimento humano.
Ocasiona, igualmente, uma quebra no equilíbrio da homeostase da fisiologia do organismo o que acaba afetando uma multiplicidade de órgãos e sistemas, e pode provocar até a morte.

A fadiga adrenal afeta de forma pandêmica a atual civilização, em razão de vários fatores que agregam aos estressores tais como poluentes químicos, radiações, toxinas de fungos, bactérias, parasitas e vírus e outras ameaças. Tudo isso, dificulta a atividade humana, impedindo, inclusive, que as pessoas continuem produtivas sob o ponto de vista social e econômico.
A deficiência de cortisol manifesta se comprometendo as relações humanas, afetando comportamento psíquico, dificultando administração de sua própria vida diária.
A pessoa, antes harmônica, torna-se cada dia mais distraída, confusa, presa a situação crônica de estresse. A cada dia que se passa, manifesta maior irritabilidade, e uma visão negativa da vida; sente-se vitima até mesmo com reações paranóides, torna se acusadora, briguenta, ataca os demais com palavras duras, com uma retórica afiada, como se estiver "os nervos à flor da pele".

Sinais e sintomas de fadiga adrenal: 


• Cansaço entre 9-10 horas da manhã, mas resiste em ir para a cama
• Necessita de café ou estimulantes para começar o trabalho pela manhã
• Ânsia por salgados, gordura e alimentos com alta proteína, como carne e queijo
• Aumento dos sintomas da TPM nas mulheres; e menstruação mais intensa
• Dor na parte superior das costas ou no pescoço, sem razão aparente
• Sente-se muito melhor quando o estresse é aliviado, como em período de férias prolongado.
• Dificuldades em acordar pela manhã
• Episódios recorrentes de confusão mental associado a tonteira
• Tendência a ganhar peso e não perdê-lo, especialmente em torno da cintura
• A alta freqüência de contrair a gripe e outras doenças respiratórias e os sintomas tendem a durar mais do que usual.
• Tendência a tremer quando esta sob stress e pressão.
• Redução do desejo sexual.
• Tonturas ao levantar de uma posição horizontal.
• Tendência a pressão baixa
• Falta de energia no período da manhã e à tarde, entre 3 a 5 horas.
• Sente-se melhor, por um breve período, depois de uma refeição.
• Aparecimento de lesões alérgicas e auto-imunes na pele como eczemas, urticária, psoríase e etc.
• Taquicardia sem causa aparente

Obs.: o diagnóstico de Fadiga Adrenal somente é realizado por médico após correlação clínica e laboratorial e exclusão de outras patologias.
Os estressores de maior grandeza que provocam a Fadiga Adrenal estão relacionados com a sobrevivência humanos, ao sentimento de ameaça à própria vida e também aos familiares, á separação conjugal e à perda de entes queridos, e à possibilidade de ficar sem empregos etc.
A Fadiga Adrenal está associada ainda as várias moléstias crônicas, principalmente enfermidades pulmonares crônicas, doenças auto-imunes, eczemas e outras doenças crônicas da pele. Incluem se ainda outras situações que provocam Fadiga Adrenal, as queimaduras graves, quimioterapia e radioterapia etc.
Sem dúvida, podemos qualificar a Fadiga Adrenal como uma das doenças funcionais que mais afeta a qualidade de vida de uma pessoa na atual civilização e lamentavelmente, sua fisiopatologia ainda não e bem divulgada e nem investigada pela medicina ortodoxa e assim não tem sido investigada ou tratada, porém, há décadas um grupo de cientistas pesquisadores em área de Ortomolecular e Nutrológica têm publicado e divulgado amplamente em congressos e revistas científicas e leigas, assuntos relacionados com a Fadiga adrenal. Quando esta deficiência é diagnosticada e tratada adequadamente, a pessoa se beneficia como se fosse premiada com a "loteria de saúde", porque repor cortisona bioidêntica resgata a qualidade de vida e a vitalidade perdida, como se a pessoa renascesse para a plenitude de outrora. 





https://www.youtube.com/watch?v=ibpRpLAFVtA



links  importantes


http://www.robertofrancodoamaral.com.br/blog/hormonios/fadiga-adrenal/



https://www.youtube.com/watch?v=XOulFw08K3c

http://www.robertofrancodoamaral.com.br/.../fadiga-adrenal/



http://www.centromedicoathenas.com.br/blog/posts.asp?cod_post=43
Dicas nutrológicas para o paciente com deficiência de cortisol:
¥ Eliminar alimentos alergênicos da dieta,como frutos do mar, amendoim, laticínios, soja e glúten. Mas não retire nenhum deles de sua dieta, antes de uma avaliação de professional especializado e correta substituição.
¥ Não passar mais de 3 horas sem se alimentar e evitar alimentos de alto índice glicêmico (açúcar e farinha refinada), preferir os que liberam açúcar na corrente sanguínea lentamente.
¥ O consumo de sal é importante uma vez que há perdas significativas de sódio pela urina. A ingestão de água deve ser combinada com sódio (sal).
¥ Evitar alimentos ricos em potássio (abacate, banana, melão, kiwi, maracujá, água de coco) logo pela manhã, pois podem diminuir a absorção de sódio. Cuidado com os isotônicos que contém mais potássio do que sódio.
¥ Evite consumir no café da manhã alimentos estimulantes como café, refrigerantes, chá mate, chá preto, pois estes aumentam a liberação de aminas e fazem as adrenais fatigadas trabalharem mais, além do consumo destes alimentos serem fatores para gerar hipoglicemia de rebote, fator de estresse para a suprarenal que já está enfraquecida. Um sinal de que a pessoa possa apresentar algum estágio de fadiga da adrenal é o fato de não conseguir “funcionar” pela manhã sem o consumo de café ou outro estimulante.
¥ O consumo de vitamina C (acerola, laranja, morango, agrião, espinafre) é importante, uma vez que as adrenais utilizam de 10 a 15 vezes mais essas vitamina que outros órgãos, como o fígado e o cérebro;
¥ Consuma alimentos fontes de vitamina B5 (ácido pantotênico) como leite semi desnatado, salmão, gérmen de trigo, farinha de aveia, pois esta vitamina é precursora da co-enzima A, necessária para formação do colesterol, sem ele não há produção de hormônios adrenais.
¥ Em associação com o ácido pantotênico e a vitamina C está o consumo de magnésio (nozes, semente de abóbora, tofu, caju, pistache) que também desempenha papel importante na atividade adrenal.
Dr. Tsutomu Higashi, médico nutrólogo,

http://www.ehow.com.br/testes-fadiga-adrenal-sobre_115590/



O “Kalish Método” Uma maneira eficaz de curar a Fadiga Adrenal
Por Dr. Júlio Caleiro
    Suas glândulas supra-renais são menores que uma uva, mas são responsáveis por uma das funções mais importantes em nosso corpo.  Quando as glândulas supra-renais estão sobrecarregadas, o organismo desenvolve uma condição conhecida como exaustão ou fadiga adrenal, e por sua vez pode definir uma cascata de processos de doenças em movimento. Um sinal de fadiga adrenal e estar cronicamente fatigado(a)! Estima-se que até 80 por cento dos adultos experimentarão fadiga adrenal durante suas vidas, mas ela continua sendo uma das doenças  mais sub-diagnosticadas nos Estados Unidos. O Método ‘Kalish’, projetado e ensinado pelo Dr. Daniel Kalish, integra testes científicos com soluções naturais da saúde para curar suas glândulas supra-renais e restaurar sua função normal.
       Infelizmente, enquanto muitos profissionais de saúde convencionais começam a testar a função adrenal, muitos ainda não estão conscientes dos protocolos para a resolução de disfunção adrenal.   A base da fadiga adrenal é o estresse, que ao longo do tempo pode sobrecarregar as glândulas supra-renais, a ponto de causar outros problemas de saúde, tais como:
        Os distúrbios do sono
        O ganho de peso
        Fadiga
        Depressão
    O evento precipitante para a maioria das pessoas é um período de intenso estresse emocional. De acordo com o Dr. Kalish, cerca de 95 por cento de seus pacientes relatam ter experimentado grande estresse emocional em torno do tempo, e a sua saúde começou então a vacilar.
Como testar sua função adrenal?
   Convencionalmente, você iria a um endocrinologista que “avaliará” as suas glândulas supra-renais. Infelizmente, eles tendem a testar principalmente doenças específicas como a doença de Addison ou doença de Cushing, os quais são relativamente raros.
    Como afirma o Dr. Kalish:
    “No contexto médico convencional, quando eles pensam sobre as glândulas supra-renais, eles realmente só pensam sobre essas condições médicas extremas. Eles fazem um exame médico convencional para determinar se você tem um desses distúrbios endócrinos raros ou não.    No mundo da medicina convencional, eles não estão realmente cientes dos tipos de testes de laboratório chamado ‘de perfil de estresse adrenal funcional’, isso significa que eles não estão preocupados com os processos de doenças como deveria um médico endocrinologista, mas apenas estão olhando para problemas funcionais que são até certo ponto muito raros, mencionados acima.
 A Fadiga Adrenal não enviará as pessoas para o hospital, mas perturbarão a suas vidas dia-a-dia. Resumindo: Estes seriam: fadiga, depressão, problemas com o ganho de peso, e os problemas com o sono,  podendo assim desencadear várias outras co-morbidades.  O Método Kalish chama atenção para testar a função adrenal, tendo quatro amostra  da saliva (ou urina), amostras ao longo de um dia. Isso mapeia o seu ritmo circadiano, mostrando como seus níveis de cortisol sobem e descem ao longo do dia. A saliva é coletada em intervalos de aproximadamente quatro horas: a primeira, na parte da manhã ao acordar, em seguida, ao meio-dia e depois no final da tarde, e novamente à noite antes de ir para a cama. O vídeo abaixo explicará como testar os hormônio, e pode ser uma boa idéia quando se trata dos sintomas acima relatados.
Como o método de ‘Kalish’ ajuda a normalizar as funções Adrenais e suas disfunções?
  O Método ‘Kalish’ visa normalizar disfunções Adrenais e restaurar a função adrenal normal. É um método clinicamente validado que tem sido usado por um longo tempo, mas a maioria dos médicos ainda não estão conscientes disso!

  “O que descobrimos é que se nós simplesmente restaurarmos o que está faltando na pessoa por um período de seis meses ou talvez no máximo 12 meses, as glândulas supra-renais na sua produção interna dos hormônios volta ao normal”, explica o Dr. Kalish. “..Então, na verdade estamos restaurando a produção normal desses hormônios no corpo. Os tratamentos são portanto relativamente a curto prazo; seis meses a um ano no máximo. A única maneira que eu encontrei para fazer esse processo de reparação real, é usar boas doses de DHEA ou (7KETO) e pregnenolona durante um período de tempo INDIVIDUALIZADO. (O Dr. Júlio Caleiro Aplica este tratamento em consulta quando necessário). “
    Outro teste útil que pode ser usado é a análise do cabelo; segundo ‘KALISH’. “…Um amigo meu nutricionista vem usando isso por muitos anos através de uma empresa chamada ‘called Trace Elements'”. De acordo com a teoria sobre a análise do cabelo, a proporção de certos minerais também podem ser fortemente sugestiva da função supra-renal, especificamente os sais de sódio em relação ao magnésio. É semelhante a um teste de hemoglobina glicosilada e é medido ao longo de três meses.
    De acordo com o Dr. Kalish, isso faz sentido pois as glândulas supra-renais controla tantas funções diferentes do corpo, alguns dos quais envolvem os minerais. O cálcio e o magnésio por exemplo podem ter um impacto sobre a função adrenal, o estresse tende a fazer com que o corpo use esses minerais a uma taxa mais elevada, tais como o sódio, potássio dentre outros.  “Estes atuam como indicadores gerais, o que é uma grande ferramenta de triagem”, diz Dr. Kalish. “
Os três estágios de ‘Burnout Adrenal’
    No Método Kalish, as questões supra-renais são divididas em três categorias gerais: estágio 1, 2 e 3. Normalmente nossos níveis de cortisol não são muito elevados, e daí ficamos pouco stressados, geralmente um tipo agradável de stress. Talvez você é um estudante ou um novo pai, que é estressante inicialmente, mas você está se divertindo e você se sente mais carregado e vivo do que qualquer outra coisa. É necessário que haja excitação, nosso corpo exige isso também, e pode ser equiparado a um pouco de exercício. Mas a chave é ter a capacidade de adaptação e a resiliência para absorver o estresse, apreciá-lo e beneficiar-se dele, e depois dissipá-lo assim como nos sentimentos acima relatado em determinadas situações. Se você ainda não descansa suficientemente, as glândulas supra-renais vão ficar sobrecarregadas fazendo com que seus níveis de cortisol caia, onde a maioria das pessoas começam então a perceber que há algum problema. Dr. Kalish explica:    “Se você ficar no estado alterado da curva de cortisol por tempo suficiente na primeira fase, a segunda fase é só uma questão de tempo. O estágio dois (2) significa que os níveis de cortisol estão agora a ficar cada vez mais desregulados e os sintomas são; ganho de peso,  insônia, desejo sexual comprometido.
  Se você ficar no estágios 2 por muito tempo e não mudar seu estilo de vida para atender às suas glândulas supra-renais  tais como: alimentar-se corretamente, descansar,  exercitar-se diariamente, acabará por entrar na fase três (3). Aqui, as glândulas supra-renais são realmente “queimadas” e os seus níveis de cortisol são muito baixos o tempo todo, fazendo com que você sinta cronicamente fatigado e incapaz de recuperar sua energia, apesar de descansar, e por cima TENDO UMA VARIEDADE DE “DIAGNÓSTICOS” MÉDICOS SUBJETIVOS SEM UM TRATAMENTO EFETIVO DE VERDADE.
 O Dr. Kalish sugere pensar sobre o cortisol como unidades de energia, e não de forma negativa como a maioria dissemina. Na parte da manhã, você deveria acordar com cerca de 20 unidades do hormônio, quando vamos dormir deverá ser em torno de 2 unidades. Essa queda normal do cortisol é o que gera a sensação de um dia “normal” que termina tranquilamente. Mas muitos estão acordando com os níveis de cortisol reduzidos, o que fará sentir-se exausto(a), apesar de dormir bem. E muitos estão indo para a cama com os níveis de cortisol significativamente elevados, o que torna praticamente impossível desligar o cérebro e adormecer.
  “Este ritmo natural você está relacionado a exposição à luz e ao dia. Quando o sol nasce, o cortisol sobe. Quando o sol está baixo, o cortisol é baixo … Você praticamente tem que entrar na linha com este ritmo, a fim de ser saudável … Agora, quando fazemos os testes de laboratório, estaremos analisando onde você está neste aspecto, e depois restaurar de volta a este ritmo normal. Esse é o ponto do teste “, diz o Dr. Kalish.
Quatro Causas da disfunção adrenal
  Há três razões principais para a fadiga adrenal e disfunção:
   Estresse emocional, normalmente relacionada à dor ou perda.
  Má alimentação: comer muitos carboidratos pode atrapalhar cortisol a um certo grupo de corticosteróides (uma hormona estabilizadora da pressão sanguínea), e a dieta “americana padrão’ é “uma receita perfeita para a destruição de suas glândulas supra-renais”, adverte Dr. Kalish.
 Uma das coisas mais importantes que o cortisol faz é regular a ‘IgA’ secretora no intestino. Isto significa que a resposta imunitária no seu intestino é controlado pelo cortisol. Portanto, se você está estressado a resposta imune em seu intestino sofre e o tecido do intestino torna-se danificado, e as boas bactérias darão lugar a más bactérias, causando alteração no sistema imunológico que é centrado em torno do seu intestino, o que é chamado de DISBIOSE INTESTINAL.
    4 componentes importantes para resolver este problema são:
     
   1) comer regularmente alimentos fermentados, o que irá aumentar dramaticamente as bactérias benéficas no INTESTINO (o que automaticamente irá ajudar reduzir as bactérias patogênicas).
    2) Seguir uma dieta baixa em açúcares e carboidratos ( frutose especificamente), o que também vai promover uma flora intestinal saudável.
   3) A inflamação crônica no corpo: A inflamação é a marca registrada de praticamente todas as doenças que você pode pensar, do diabetes ao câncer, e quando crônica prejudica o seu sistema imune incluindo as suas glândulas supra-renais.
         4) Melhorar os níveis de vitamina D no sangue.
   Uma estratégia pouco conhecido para combater a inflamação é o ‘aterramento’, o que requer nada mais do que tirar os sapatos e andar descalço, de preferência na grama orvalhada ou na praia. Conectando os pés em terra aumenta o fluxo de elétrons livres em seu corpo, o que ajuda a dissipar a inflamação devido à sua ação anti-inflamatória potente.
   Outra causa hormonal comum de fadiga adrenal é o hipotireoidismo. A função da tireóide é diagnosticada por um exame de sangue, mas há algumas controvérsias sobre o que é normal e o que não é! Muitos médicos alternativos mostram que os dados laboratoriais de referências convencionais são muito amplos e individuais, e optam então por tratar as pessoas que apresentam sintomas do hipotireoidismo sub-clínico, ou tipo 2.Vale lembrar que estudos tem mostrando que administrar a L-Tirosina causa melhores efeitos de síntese sobre os hormônios da Tireóide do que o uso do T4 sintético (levotiroxina).
   
 Assista a video abaixo para se inteirar melhor sobre o assunto. – Está em inglês.


https://nutricaobrasil.wordpress.com/2013/07/15/fadiga-adrenal-uma-doenca-comum-entre-os-jovens-adultos-e-idosos-e-quase-nunca-diagnosticada/