A inflamação é uma reação adequada se for restrita a um tipo específico de agressor. Mas ela pode se generalizar, causando sérios danos. Como ela influi ou é responsável por uma série de doenças, a idéia é contê-la para impedir que essas doenças apareçam ou se agravem.
Imagine que você cortou acidentalmente o dedo. Seu organismo agora está vulnerável à infecção e reagirá através da dor, numa tentativa de imobilizar o dedo e permitir a reparação. Também aumentará o afluxo de sangue no local, deixando a região quente, vermelha e inchada. Com isso, seu sistema imunológico terá condições de atuar rapidamente, combatendo germes invasores e permitindo a recuperação do dedo.
Esse processo inflamatório é muito poderoso, mas potencialmente lesivo – as enzimas liberadas, por exemplo, são capazes de destruir tanto a parede de uma bactéria invasora quanto a das células do próprio organismo. Restrito ao local da agressão, o processo inflamatório resolve o problema e termina quando ocorre a reparação. Essa é a “boa” inflamação, um sinal de saúde e da capacidade de auto-regeneração orgânica.
Mas existe um processo de inflamação que não se limita à área lesada do corpo e não cessa quando debelada sua causa.
Esse processo inflamatório é muito poderoso, mas potencialmente lesivo – as enzimas liberadas, por exemplo, são capazes de destruir tanto a parede de uma bactéria invasora quanto a das células do próprio organismo. Restrito ao local da agressão, o processo inflamatório resolve o problema e termina quando ocorre a reparação. Essa é a “boa” inflamação, um sinal de saúde e da capacidade de auto-regeneração orgânica.
Mas existe um processo de inflamação que não se limita à área lesada do corpo e não cessa quando debelada sua causa.
Descontrolado, ele favorece o surgimento de várias doenças. Se o sistema imunológico ficar desregulado, ele pode liberar enzimas que originalmente destruíam bactérias invasoras, mas que agora irão causar lesão em diversos órgãos.
A inflamação descontrolada é a marca de muitas doenças auto-imunes, como a febre reumática, a artrite reumatóide e o lupus. Está também presente em doenças como a asma, a aterosclerose coronariana e até mesmo na síndrome do intestino irritável.
Essa é uma visão nova do processo de adoecimento. Várias pesquisas no mundo todo estão sendo feitas para compreender melhor o papel da inflamação em diversas doenças. Mesmo sem podermos antecipar qual doença poderá ser desencadeada pela inflamação generalizada, é possível detecta-la precocemente e refrea-la com o objetivo de dificultar o aparecimento ou reduzir a gravidade de diversas enfermidades.
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