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Nesta vida, todos nascemos com uma determinada vocação e temos uma missão conosco mesmos e com a humanidade, geralmente desenvolvida através da nossa profissão. Temos também um aprendizado a fazer através do desenvolvimento de algumas qualidades e da superação de defeitos ou limitações.
O certo é que nós viemos a este Planeta para evoluir. Consciente ou inconscientemente, ansiamos por constante evolução. Como muitas vezes nos desviamos deste programa de vida, de tempos em tempos os fatos dolorosos nos chamam a atenção para que retomemos o rumo original. Somente o retorno e o encontro conosco mesmos pode levar ao caminho da felicidade pessoal.
Quando esquecemos o que nosso ser interior pede, atraímos para nós circunstâncias e efeitos externos que nos levam a reavaliar e repensar atitudes, escolhas, crenças e emoções. Fazendo uma retrospectiva, podemos verificar que foi justamente nos períodos de crise que mais aprendemos e evoluímos. É nos períodos de dor que geralmente descobrimos nossos pontos fracos e fortes e redirecionamos nossa vida.
A vida seria tão mais descomplicada e feliz se seguíssemos sempre nossa orientação interior. Mas somos desviados pelo condicionamento cultural, pelo condicionamento imposto pelos pais e pela ignorância em relação às questões essenciais da vida. Esta desconexão com nossa essência nos torna seres perplexos, perdidos, estressados, tristes, depressivos. Tudo isso baixa a imunidade e provoca doenças.
Se estivéssemos agindo sempre de acordo com nossa essência, e poucas pessoas assim agem, seríamos totalmente livres e espontâneos, viveríamos de acordo com o que nos faz felizes e escolheríamos a profissão certa. Mas não o fazemos. Deixamos outros fatores interferirem: escolhemos parceiros com os quais temos conflitos, uma profissão que nada tem a ver conosco e valores que nos desviam do caminho natural que nos proporcionaria um crescimento evolutivo constante e sem traumas.
Quando já tivermos aprendido nossas lições, a dor, a doença e a morte nos parecerão acontecimentos menos trágicos. Os ciclos de perdas e sofrimentos se tornarão cada vez mais amenos. Compreenderemos que a doença é um caminho para a volta ao nosso verdadeiro eu, um processo de cura. A morte também é um processo de cura, uma grande transformação e, dependendo de como foi a vida, pode ser uma experiência magnífica.
Para saber mais:
- A Doença como Caminho, uma visão nova da cura como ponto de mutação em que um mal se deixa transformar em bem - Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke, Ed. Cultrix;
- Você pode curar sua vida – Louise L. Hay, Editora Best Seller;
- Morte, estágio final da evolução – Elisabeth Kübler-Ross, Nova Era;
- A Morte: um Amanhecer – Elisabeth Kübler-Ross, Editora Pensamento;
- O Livro Tibetano do Viver e do Morrer – Sogyal Rinpoche, Editora Talento;
- As Fronteiras da Evolução e da Morte, Pierre Weil, Editora Vozes;
- Uma tranqüila transição, a arte da morte consciente e da libertação da alma, por Dr. Bruce Goldberg. Ed. Pensament
Autor: Vera Maria Flesch, Terapeuta Holística