15 de jul. de 2013

K U N D A L I N I * SINTOMAS X SÍNDROMES

Validando toos os posts  relacionados ao PROJETO SIM, buscas gerais sobre dor, síndromes e sintomas relacionados a diferentes transtornos.  Todos os estudos estavam voltados a autoconhecimento e desenvolvimento humano em razão das alterações do DNA e complicações resultantes do bloqueio da Kundalini.  


A boa notícia é que cada ser tem sua própria resposta. Escute-a. 
Desenvolva sua espiritualidade livre de dogmas, apoie-se na arte e nas pessoas que acreditam que energia existe e está para ser desenvolvida pelas tuas próprias buscas interiores junto ao exterior que lhe faz sentido especial de vida.  Sua própria Essência. 
~~~~~~~ Gratidão profunda aos pesquisadores da Kundalini ^^^^^^^^^^^^^^^^^    
Solar 8


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SIGNOS Y SÍNTOMAS DE LA KUNDALINI POR EL COLLIE


Muchas personas cuya Kundalini se activó inesperadamente, NO SABEN LO QUE ESTÁ SUCEDIENDO, y la ignorancia social prevaleciente respecto a este proceso transformador multidimensional hace que sea difícil encontrar alguien que practique la medicina convencional o las medicinas alternativas o consejeros espirituales que reconozcan los síntomas, especialmente cuando son fuertemente físicos. Muchos saben que la Kundalini ascendente abre de golpe portales de toda suerte de paisajes místicos, paranormales y mágicos, pero pocos se dan cuenta de que puede impactar dramáticamente al cuerpo. Un gran número de nuestros suscriptores a los viejos boletines de Transformación Compartida reportaban largos períodos de enfermedades extrañas, así como radicales cambios mentales, emocionales, interpersonales, psíquicos, espirituales y de su modo de vida. Una y otra vez oímos relatos de visitas frustrantes, a veces desesperadas, a doctores, sanadores, consejeros, etc., que no comprendían ni eran capaces de ayudar con la miríada de dolores y problemas catalizados por una Kundalini enfurecida.
Las siguientes son manifestaciones comunes de la Kundalini elevada:
-Torceduras musculares, calambres o espasmos.
- Erupciones de energía o de inmensa electricidad que circulan por el cuerpo.
- Comezón, vibración, pinchazos, estremecimientos, aguijoneo o sensaciones de arrastrarse.
- Intenso calor o frío
- Movimientos corporales involuntarios (ocurren más seguido durante la meditación, el descanso o el sueño): espasmos, temblores, sacudimientos, sentir que una fuerza interna nos empuja haciéndonos adoptar posturas o mover nuestro cuerpo de formas inusuales. Puede ser diagnosticado como epilepsia, síndrome de piernas inquietas o trastorno periódico del movimiento de los miembros.
- Alteración en los patrones de ingesta y sueño
- Episodios de hiperactividad extrema o, por el contrario, fatiga abrumadora (algunas víctimas del síndrome de fatiga crónica están experimentando el despertar de la Kundalini)
- Deseos sexuales intensificados o disminuidos.
- Dolores de cabeza, presiones dentro del cráneo.
- Palpitaciones, Dolores en el pecho.
- Problemas del sistema digestivo.
- Adormecimiento o dolor en los miembros (especialmente el pie y pierna izquierdos).
- Dolores y bloqueos en cualquier parte, muchas veces en la espalda y cuello (muchos casos de síndrome de Marinesco Sjogren, un trastorno genético muy raro caracterizado por ataxia (problemas de equilibrio y coordinación), están relacionados con la Kundalini.
- Estallidos emocionales; rápidos cambios de humor; episodios aparentemente no provocados o excesivos de pena, miedo, cólera, depresión.
- Vocalizaciones espontáneas (incluyendo la risa y el llanto) son tan inintencionales e incontrolables como el hipo.
- Oír un sonido o sonidos internos, clásicamente descritos como de flauta, tambor, cascada, canto de pájaros, zumbido de abejas, que también pueden sonar como rugidos, silbidos o ruidos atronadores o como zumbido en los oídos.
- Confusión mental, dificultad para concentrarse
- Estados alterados de conciencia: conciencia más clara; estados espontáneos de trance; experiencias místicas (si el sistema de creencias anterior de la persona es amenazado en demasía por ellas, pueden conducir a rachas de psicosis o fatuidad.)
- Calor, actividad extraña y/o sensaciones de deleite en la cabeza, especialmente en la zona de la coronilla.
- Extasis, bienaventuranza e intervalos de tremenda dicha, amor, paz y compasión.
- Experiencias psíquicas; percepción extrasensorial; experiencias fuera del cuerpo recuerdos de vidas pasadas; viaje astral; conciencia directa de auras y chakrasl contacto con guías espirituales mediante voces interiores, sueños o visiones; poderes de curación.
- Aumento de la creatividad: nuevos intereses en la auto-expresión y la comunicación espiritual mediante la música, el arte, la poesía, etc.
- Comprensión y sensibilidad intensificadas: comprensión de la propia esencia; mayor comprensión de las verdades espirituales; conciencia exquisita del propio entorno (incluyendo las “vibraciones” de los demás.)
- Experiencias de iluminación: conocimiento directo de una realidad más expansiva; conciencia trascendente.


SEGÚN WIKIPEDIA: Sindrome de kundaliní
El sindrome de kundalini es una serie de síntomas de tipo sensorial, motor, mental, psíquico o afectivo, que dicen sentir algunas personas que practican yoga, meditación o han estado en una experiencia cercana a la muerte

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A síndrome da Kudalini é um conjunto de sintomas sensoriais, motores, mentais e afetivos reportados predominantemente (de acordo com alguns autores sobre o assunto) entre pessoas que tiveram uma Experiência-Quase-Morte (EQM), (near-death-experience); ela também tem sido atribuida a praticantes de meditação ou yoga. Pesquisadores nos campos da psiquiatria, psicologia transpessoal, e experiências quase morte, descrevem um complexo padrão de sintomas sensoriais, motores, mentais e afetivos associados com o conceito da Kundalini, as vezes chamada de Síndrome Físio-Kundalini ou Síndrome-Kundalini. Acredita-se que este processo psico-espiritual e transformador ocorre em conexão com a EQM, ou com a prática prolongada e intensa de atividades espirituais ou contemplativas, como feito dentro de algumas sub-disciplinas da meditação de da yoga. Outros fatores que podem desencadear esta sintomatologia incluem uma variedade de experiências ou crises pessoais intensas.De acordo com autores da área da psicologia transpessoal o processo não é sempre brusco e dramático. Ele também pode começar lentamente e aumentar gradualmente com o tempo. Se os sintomas relacionados se desdobram de uma maneira intensa e que desestabiliza a pessoa, o processo é geralmente interpretado como uma emergência espiritual.


1 Sintomatologia
2. Síndrome Físio-Kundalini de Bentov
3. Sintomatologia
4. Kundalini
4.1 Despertar
4.1.1 Sinais de emergencia espiritual
4.1.2 Psicose
4.2 Problemas
4.2.1 Prevenção
4.3 Tratamento
4.4 Evolução
5. Gopi Krishna
6. Ouvindo em DSM-IV
7. Notas
8. Referências
9. Leitura complementar
10. Links externos

Sintomatologia

Pesquisadores relacionados com as áreas da psicologia transpessoal e experiências-quase-morte têm sugerido critérios comuns que descrevem esta condição, da qual a característica mais comum é a sensação de uma energia ou calor subindo pela coluna.

Outros Sintomas


Sintomas motores ou sensoriais.Sensação de pressão dentro do crânio. Percepção de sons interiores. Visões de luzes interiores. Sensação de vibrações ou cócegas/contrações na parte de baixo das costas. Taquicardia. Mudanças na respiração. Movimentos corporais instantâneos  Sensações de calor ou frio movendo-se pelo corpo. Dores pelo corpo que começam e acabam repentinamente. Vibrações ou coceiras em baixo da pele. Sensações sexuais intensas e incomuns.

Sintomas mentais e afetivos/emocionais

Medo. Ansiedade. Despersonalização. Intensas emoções positivas ou negativas. Aceleração ou desaceleração dos pensamentos. Estados de transe. Sensações momentâneas de que a pessoa é maior que o corpo físico. Experiências de consciencia paranormal.

Alguns teóricos das áreas transpessoais, como Greyson, se referem a essa sintomatologia como a “Síndrome Físio-Kundalini”, enquanto acadêmicos ocidentais usam a o termo Experiência da Kundalini/ Despertar da Kundalini.

Entretanto, a literatura Transpessoal indica que a observação dos sintomas não deve ser usada para um diagnóstico amador. De acordo com autores sobre o assunto, a interpretação dos sintomas não é óbvia ou simples. Os sintomas associados com a kundalini podem nem sempre representar tal atividade. Podem, ao contrário, ser uma indicação de outras condições médicas que precisam de atenção. Kason enfatiza que qualquer sintoma diferente ou marca física precisa ser investigada por um profissional médico qualificado:

“É importante lembrar aos pacientes, suas famílias e amigos que qualquer sintoma diferente precisa ser investigado por um profissional médico qualificado, mesmo quando a pessoa tem certeza que o sintoma não é nada mais que a expressão da energia transformadora do corpo. Alguém pode experimentar a atividade da kundalini, e adicionalmente também ter problemas de saúde que precisam de atenção médica. Pode ser um erro sério, até mesmo fatal, assumir sem orientação médica, que qualquer dos sintomas listados nas próximas páginas não possuem uma causa médica.” – Kason, pg. 178-79.

2. Síndrome Físio-Kundalini de Bentov


Itzhak Bentov dedicou um apêndice do seu livro “Stalking the Wild Pendulum: The Mechanics of Consciousness” (Seguindo o Pêndulo Selvagem: A Mecânica da Consciência), àquilo que ele chamou de “Síndrome Físio-Kundalini”. O colega de Bentov, Lee Sannella, posteriormente também usou o termo para descrever a incidência de fenômenos fisiológicos descobertos como sendo relacionados e coexistentes com experiências de kundalini. Bentov e Sannella, concordaram com a visão de Gopi Krishna, que diz que a kundalini é um sintoma de uma evolução em direção a estados de consciência elevados.

Estes pesquisadores eram especialmente interessados em problemas da kundalini – ocorrências fisiológicas incomuns que tendem a acontecer em situações onde pessoas praticam longos períodos de meditação sem supervisão adequada ou guias. Muitos dos casos de estudo de Bentov e Sannella foram sobre praticantes de Meditação Transcendental, ensinada por Maharishi Mahesh Yogi.

Bentov e Sannella tinham visões positivas da meditação como um meio de aliviar o stress no corpo. Sua principal preocupação, porém, era que reações corporais ou estados mentais incomuns relacionados ao despertar da kundalini poderiam causar situações de saúde potencialmente prejudiciais e impróprias.
De acordo com Bentov:

“Como mencionado anteriormente, o sistema nervoso humano tem uma latente e tremenda capacidade para a evolução. Essa evolução pode ser acelerada por técnicas de meditação, ou pode ocorrer espontâneamente com qualquer pessoa. Em ambos os casos, uma seqüência de eventos é desencadeada, causando, as vezes, reações físicas/corporais e estados psicológicos fortes e incomuns. Algumas dessas pessoas que meditam podem suspeitar que essas reações são de alguma forma conectadas com a meditação. Outras que desenvolvem esses sintomas espontaneamente, podem entrar em pânico e procurar ajuda médica. (As vezes, pessoas de ambos os grupos procuram ajuda médica.) Infelizmente a medicina ocidental não está equipada para lidar com esses problemas. Estranhamente, apesar da intensidade dos sintomas, poucas ou nenhuma patologia pode ser encontrada.”

Sannella diz:

“No meu diagnóstico, eu mostro que é possível reconhecer o processo Físio-Kundalinico e diferenciá-lo da psicose, mesmo quando essa duas condições são temporariamente co-presentes numa pessoa em particular. Essa distinção ajuda a possibilitar os clínicos a evitar sérios erros que foram cometidos no passado. Um diagnóstico errado pode não apenas complicar o caso ainda mais, mas também privar a pessoa que tem os sintomas do despertar da kundalini do grande e transformador potencial espiritual que isso possibilita.”

Bentov diz ainda mais:
“Os sintomas psicológicos tendem a se parecer com esquizofrenia. É muito provável, então, que tais indivíduos possam ser diagnosticados como esquizofrênicos e internados ou medicados com tratamentos drásticos e não garantidos. É irônico que pessoas nas quais o processo evolucionário da natureza começou mais rápido, e podem ser consideradas mutantes avançados da raça humana, possam ser internadas como anormais pelos seus colegas normais. Eu ainda arrisco acreditar, com base em discussões com meus amigos psiquiatras, que esse processo não é tão exótico e raro quanto as pessoas acreditam, e possivelmente 25 a 30% dos esquizofrênicos internados pertencem a essa categoria – um enorme desperdício de potencial humano. Espero que o material apresentado aqui possa gradualmente alcançar médicos e psicoterapeutas mais mente aberta, e enquanto a síndrome descrita vai se tornando mais conhecida, métodos não-traumáticos para lidar com esses sintomas possam ser desenvolvidos. Métodos que não parariam, mas apenas desacelerariam a velocidade com a qual o processo evolucionário progride. Fazendo possível com que os pacientes se desenvolvam numa velocidade segura e aceitável e que possam conviver normalmente com a sociedade.”

Sintomatologia


Lee Sannella conseguiu agrupar os sintomas em categorias, as quais Kason reutilizou com algumas modificações. Para Sannella, as indicações consistem em:

fenômenos motores – movimentos involuntários, respiração diferente, paralisia;

fenômenos sensoriais – cócegas, sensações quentes e frias, luzes internas ou visões, sons interiores; fenômenos interpretativos – emoções, distorções de pensamentos, desprendimento, desassociação e um senso de união;e fenômenos não fisiológicos – experiências fora do corpo e percepções psíquicas.

De acordo com Kason e outros, o despertar da energia kundalini pode ter efeitos colaterais e em alguns casos pode ser conceituado como um problema espiritual. De acordo com a teoria transpessoal o despertar de tais energias são “acompanhados por alterações na fisiologia e consciência, entendidos nos termos do sistema Hindú de Chakras”. O conhecimento do mapa dos chakras poderia então ser útil na interpretação dos sintomas. Consultas com um professor de meditação que não é treinado em técnicas de kundalini, ou um psiquiatra, médico ou terapeuta que não conhecem esses processos, geralmente leva a confusões e desentendimentos. Professores de Yoga que conhecem bem as técnicas e podem guiar os alunos no processo do despertar da kundalini são tão raros que a possibilidade de ter os efeitos colaterais resolvidos suavemente é muito baixa.

Mesmo que os sintomas sejam muitas vezes dramáticos e ruins, teóricos como Sovatsky e Greyson tendem a interpretar os desdobramentos dos sintomas como não patológicos, que podem causar amadurecimento, e de uma significância evolucionária para a humanidade. De acordo com Scotton, sintomas relacionados a kundalini podem ou não ser associados à psicopatologias. Ele também pensa que é importante diferenciar entre os sinais da kundalini e os sintomas de alguma patologia, e não simplesmente resumir e simplificar os sinais da kundalini sob um diagnóstico patológico qualquer. Outros autores, como Kason, tendem a ter uma visão mais abrangente do processo, vendo os sintomas relacionados como uma “limpeza psico-espiritual da casa”.

Entretanto, Sovatsky acredita que é importante diferenciar entre os sintomas de um possível despertar da kundalini e os sintomas de diferentes processos preliminares de yoga ou distúrbios de balanço prânicos. De acordo com esse ponto de vista, muitos alegam que problemas de kundalini podem, na verdade, ser sinais do estado energético precursor da pranotthana. A diferença entre pranotthana e a kundalini também é mencionada por outros autores, como Bynum. Sovatsky também lembra que: “Kundalini se tornou uma palavra popular nessa nossa época e na nossa cultura americana… e atrai pessoas com reclamações psiquiátricas/neurológicas crônicas e não específicas, em busca de uma explicação para seus sintomas; o uso, no ocidente, da experiência problemática que Gopi Krishna teve com sua kundalini como um padrão deu a idéia e reputação de que o despertar da kundalini seria, na verdade, mais perigoso do que realmente é”.

Alguns clínicos, como Scotton, lembram que o tratamento psiquiátrico ocidental clássico pode não ser o método mais indicado para tratar os sintomas da kundalini. Ele menciona algumas situações (geralmente envolvendo pensamentos psicóticos suicidas) onde ele pensa que o tratamento com drogas seria apropriado. Porém prefere lidar com esses episódios de kundalini com o mínimo possível de intervenções fisiológicas ou com drogas.


Alguns autores das áreas da psicologia e psiquiatria têm sugerido uma abordagem clínica para os sintomas da kundalini. Possíveis melhorias no sistema de diagnóstico, que poderiam diferenciar problemas de kundalini de outras desordens tem sido sugeridos. Num artigo do Journal of Nervous and Mental Disease (Jornal da Doença Nervosa e Mental), teóricos como Turner, Lukoff, Barnhouse e Lu mencionam os problemas de kundalini relacionados à categoria “Religious or Spiritual Problem” (Problema Religioso ou Espiritual) do DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders / Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais).

Discussões sobre a sintomatologia da kundalini também apareceram em alguns dos principais jornais acadêmicos, inclusive o Psychological Reports, onde M. Thalbourne descreve uma lista com 35 “Escalas de Kundalini”.

No livro “The Stormy Search for the Self” (A Tempestuosa Procura pelo Eu), Stanislav Grof, cuja esposa Christina passou pela dramática experiência da shaktipat, descreveu elevados níveis de energia, tremedeiras, memórias de traumas, emoções extremas, sons internos, visões, excitação sexual e dificuldade em controlar o comportamento. Eles recomendam que qualquer um que passe por essas experiências sejam examinados por um médico que tenha conhecimento sobre a kundalini, por causa da similaridade entre esses sintomas e os de problemas psiquiátricos ou médicos.










Na sua Kundaliní Clinic, Sannella estudou sozinho cerca de 1000 casos desses (S. Grof & C. Grof, 1995). Sannella (1992), procurou distinguir a «síndrome da fisio-kundaliní» da psicose. Ao catalogar os sinais (indicações objectivas) e os sintomas (descrições subjectivas) do despertar da fisio-kundaliní, Sannella dividiu-os em quatro categorias básicas:

1. Motores – qualquer manifestação que possa ser observada e medida independentemente:

· Movimentos e posturas espontâneas do corpo;
· Tipos incomuns de respiração;
· Paralisia.

2. Sensoriais – sensações interiores, tais como, luzes, sons, e experiências habitualmente classificadas como sensações:

· Sensações de palpitação;
· Sensações de calor e de frio;
· Luzes interiores e visões;
· Sons interiores;
· Dor.

3. Interpretativos – qualquer processo mental que interprete a experiência:

· Emoção incomum ou extrema;
· Distorções no processo do pensamento;
· Distanciamento;
· Dissociação;
· Visão singular;
· A experiência do “grande corpo”.

4. Não-fisiológicos – fenómenos que, tomados como acontecimentos genuínos que apresentam um valor evidente, devem envolver factores pelos quais as explicações fisiológicas não são suficientes:

· Experiências “fora do corpo”;
· Percepções psíquicas.
           
Sannella (1992) concluiu que:

1. O despertar da kundaliní não é bem um estado modificado de consciência, mas sim um processo de transformação psicofisiológica, já que pode durar de alguns meses até muitos anos. A lenta progressão da kundaliní e a sua posterior descida pela garganta, acompanhada por uma variedade de movimentos, de sensações e de distúrbios mentais, que terminam quando esse estímulo móvel chega ao ponto culminante no abdómen, são tão característicos que esse período foi denominado: «ciclo da fisio-kundaliní»;

2. Todos os elementos característicos do complexo fisio-kundalínico encontrados estão incluídos na descrição clássica. No entanto, algumas pessoas completaram o ciclo fisio-kundalínico numa questão de meses, enquanto as escrituras do Yôga prevêem um mínimo de três anos para a culminação do pleno despertar da kundaliní, no caso dos iniciados mais avançados. Aqui temos a sugestão de que o pleno despertar da kundalinícompreende um complexo mais amplo, de que o ciclo fisio-kundalínico é apenas parte;

3. Nalguns casos, um estado semelhante à esquizofrenia pode resultar quando a pessoa que está a passar pela experiência da kundaliní recebe um feedback negativo, por meio da pressão que a sociedade exerce, ou através das resistências criadas por um condicionamento anterior. Sannella acredita que muitos casos de internamento psiquiátrico, por supostas psicoses, são na realidade pessoas que despertaram a kundalinísem a devida preparação. Além disso, as sensações de calor neste processo são comuns, mas raras nas psicoses;

4. Os sintomas podem ser suavizados com a introdução de uma dieta mais rigorosa (por vezes, o vegetarianismo), de exercícios vigorosos e a suspensão da meditação;

5. Os resultados obtidos na Kundaliní Clinic apoiam o ponto de vista de que essa força é positiva e criativa. Quando se lhe permite avançar até ao final, esse processo pode culminar no equilíbrio psicológico profundo, na força interior e na maturidade emocional. Todos os pacientes relatam que lidam mais facilmente com a tensão e se sentem mais realizados do que antes nos relacionamentos pessoais;

6. A síndroma da fisio-kundaliní pode ser confundida com uma doença de natureza virótica: a doença da Islândia, também conhecida por encefalomielite infecciosa aguda, poliomielite atípica, e neuromiastenia epidémica. Nesta patologia, o único sintoma não presente, é a percepção da luz interior;

Sannella (1995) salienta ainda que:

7. Na sua subida, a kundaliní faz o sistema nervoso central livrar-se da tensão. Em geral, os pontos de tensão provocam dor durante a meditação. Quando encontra esses pontos ou blocos de tensão, a kundaliní começa a agir “por vontade própria”, dedicando-se a um processo autodirigido e autodelimitado de expansão por todo o sistema psicofisiológico a fim de remover esses blocos;

8. Da mesma maneira como a corrente eléctrica produz luz ao passar por um ténue filamento de tungsténio, mas não quando passa por um grosso fio de cobre, porque o filamento oferece uma apreciável resistência enquanto o fio não o faz, assim também a kundaliní causa a maior sensação quando penetra numa área “bloqueada” do corpo ou da mente. Mas, o “calor” gerado pela “fricção” da kundaliní nessa “resistência” logo “consome” o bloco, fazendo cessar a sensação;

9. Removido um bloco, a kundaliní flui livremente e continua a sua jornada ascendente até encontrar a próxima área de tensão. Mais tarde, a energia da kundaliní difunde-se na sua jornada, de modo a poder operar em vários níveis ao mesmo tempo, removendo vários blocos distintos. Quando o percurso é completado, toda a energia volta a concentrar-se no topo da cabeça;

10. A diferença entre esse estágio final e a etapa inicial não é simplesmente a concentração da kundaliní num lugar diferente, mas o facto de ter passado por todas as partes do organismo, nelas removendo blocos e despertando a consciência. Logo, o processo de acção da kundaliní pode ser considerado um processo de «purificação».

Sannella em entrevista a Feuerstein (1991b), refere também que: “as pessoas de tipo mais intelectual tendem a vivenciar a experiência do despertar da kundaliní de uma forma menos dramática do que as de tipo mais sensual ou afectivo” (p. 159).

Sannella (1992) considera ainda que, apesar da experiência da kundaliní ser acompanhada de muitos sinais e sintomas desagradáveis, que podem parecer psicoses, histeria, doenças nos olhos, ataques cardíacos, doenças gastrointestinais, infecções pélvicas e até esclerose múltipla, estes não devem ser considerados patológicos. Para justificar isso, narra a seguinte história:

"O tecido epitelial rasga-se, o sangue derrama-se e grande quantidade de líquido se perde; o coração acelera-se e a pressão sanguínea sobe. Há gemidos, choro e gritos. Um ferimento grave? Não, trata-se apenas de um parto relativamente normal. A descrição soa como algo patológico apenas porque os sintomas não foram considerados em relação à sua consequência: um novo ser humano. Num quarto escuro, sozinho, um homem está sentado. O seu corpo é tomado por contracções musculares. Indescritíveis sensações e dores agudas percorrem-lhe os pés,  subindo-lhe pelas pernas, até às costas e pescoço. Ele tem a sensação de que o seu cérebro está a ponto de explodir. Dentro da cabeça, ouve  rugidos, zunidos, ruídos agudos. Ardem-lhe as mãos. Sente o corpo cingir-se por dentro. Então, súbito, irrompe numa gargalhada e é dominado  por uma suprema felicidade. Uma situação vivida por um psicótico? Não, trata-se de uma transformação psicofisiológica, um processo de  “renascimento” tão natural quanto o nascimento físico. Parece patológico apenas porque os sintomas não são considerados em relação à sua  consequência: um ser humano fisicamente transformado." (p. 9)

Os sintomas causados por este processo desaparecem espontaneamente com o tempo. Dado o seu carácter essencialmente “purificador”, e dado que cada pessoa tem apenas uma quantidade finita de “impurezas” do tipo removido pela kundaliní, o processo é autolimitador. Por isso, os distúrbios observados não devem ser considerados patológicos em si mesmos. A força da kundaliní surge espontaneamente das profundezas da mente e é, ao que parece, autodirigida. Assim, a tensão e o desequilíbrio surgem não do processo, mas da interferência consciente ou subconsciente nele. Ajudar a pessoa a compreender e a aceitar o fenómeno pode ser a melhor coisa que podemos fazer (Sannella, 1995).





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