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O Reiki então é o processo de encontro e equilíbrio dessas duas energias, a energia universal com a nossa porção física.
Quando fazemos uso da energia Reiki estamos aplicando energia-luz, visando recuperar e manter a saúde física, a mental, a emocional e a espiritual; é um método natural de equilibrar, restaurar, aperfeiçoar e curar os corpos.
O Reiki Hoje é um método consagrado, sendo reconhecido como terapia pela Organização Mundial de Saúde.
Nos Estados Unidos é aplicado em muitas instituições de saúde, como o The Medical Center of Massachusetts e o New London Hospital.
No Brasil temos o conhecimento que essa terapia está aplicada desde 1999, no hospital universitário Gaffrée e Guinle Unirio, situado na cidade do Rio de Janeiro.
4.1 - HISTÓRIA
Por volta de 1870, no Japão, o Dr. Mikao Usui era decano de uma pequena universidade cristã de Kyoto. Vivia-se então um período de grandes mudanças, devido à abertura ao Ocidente, à introdução da revolução industrial e ao regresso dos missionários cristãos, aumentando o ecletismo religioso existente. Por seu lado, o Dr. Mikao Usui adotara sem reservas o cristianismo, tornando-se sacerdote e, depois, decano de um seminário cristão.
No decorrer de uma discussão com os seus alunos, um deles perguntou ao mestre se ele interpretava ao pé da letra os ensinamentos da Bíblia. Tendo este respondido pela afirmativa, os estudantes lembraram-lhe as curas miraculosas de Jesus, sublinhando as palavras de Jesus Cristo: "Aquele que crê em mim fará as obras que eu faço. Fará até mesmo maiores."
O estudante perguntou então como explicava ele aquilo, uma vez que já não havia curadores em todo o mundo capazes dos mesmos atos. Cristo também ordenara aos Apóstolos que curassem as doenças e ressuscitassem os mortos. "Se assim é, por favor, ensine-nos o método".
Usui não soube o que dizer. Perante esta impossibilidade, demitiu-se e tomou a decisão de esclarecer este grande mistério. Ele recebera a sua instrução cristã de missionários americanos, por isso decidiu começar as suas pesquisas no seminário de teologia da universidade de Chicago. Após longos estudos infrutíferos, Usui resolveu continuar a sua pesquisa noutro lugar.
Tendo tido conhecimento de que também Buda fora famoso pelas suas curas milagrosas, Usui tomou a decisão de voltar ao Japão na esperança de aí descobrir qualquer fato novo sobre a questão das curas espontâneas. Talvez se encontrasse alguma coisa nos sutras japoneses. Recorreu a vários mosteiros budistas, expondo as suas preocupações. Recebeu sempre a mesma resposta, isto é, que nos nossos dias interessavam mais as curas espirituais. Desiludido mas determinado acabou por encontrar um mosteiro Zen onde foi encorajado a continuar a procura: o velho superior concordou com ele que devia ser possível curar o corpo físico, como Buda fizera, dizendo que o que fora realizado numa época também tinha de ser possível noutra. Porém, nada encontrou, assim como nos sutras chineses. Viajou então ao Tibete, e depois de ter estudado os sutras tibetanos Usui pensou estar na posse da verdade sobre as curas de Cristo. Restava agora pô-la em prática.
Visitou então o seu amigo sacerdote zen para que este o aconselhasse e os dois chegaram à conclusão que Usui deveria ir para a montanha sagrada (o monte Kuri Yama), nos arredores de Kyoto, para aí praticar o jejum e a meditação.
Subiu ao monte e amontoou vinte e uma pedras que lhe permitiriam medir o tempo. Na madrugada do vigésimo primeiro dia do seu jejum, procurou tateando no escuro, pois estava Lua Nova, a sua última pedra. Nada acontecera, mas ele continuava a rezar com fervor. De repente, viu uma luz brilhante a crescer na sua direção à medida que se aproximava. Usui, muito assustado, ainda quis fugir, mas recompôs-se pensando que talvez fosse aquele o sinal que ele esperava há tanto tempo, e que não podia abandonar tudo tão perto do fim. Enfrentando o imprevisto, recebeu o impacto da luz em plena testa e julgou ter morrido. Viu então milhares de bolhas coloridas a dançarem diante dos seus olhos, tornando-se brilhantes e transparentes, contendo cada uma delas uma letra sânscrita dourada e tridimensional. Apareceram-lhe uma a uma, o que fez com que pudesse guardá-las na memória. Usui foi invadido por um sentimento de gratidão. Como estivera em transe, não se apercebera que, entretanto já era dia claro.
Impaciente por partilhar a sua experiência com o monge seu amigo, Mikao Usui começou a correr pela montanha, parecia que o seu corpo estava mais robusto, como que rejuvenescido, coisa surpreendente depois de um longo período de jejum. Era o primeiro "milagre" do dia. Na sua precipitação, tropeçou numa pedra e feriu o dedo do pé. Ao querer massageá-lo para acalmar a dor, apercebeu-se que a hemorragia estancara apenas em alguns instantes e que a ferida fechava rapidamente; dava-se o segundo "milagre". Ao continuar o seu caminho, chegou a uma estalagem onde parou para retemperar as forças. O estalajadeiro, ao ver o aspecto do monge percebeu que ele saía de um longo período de meditação e aconselhou-o a escolher uma sopa. Mas Usui declinou a oferta e exigiu uma refeição; depois de ficar satisfeito, sentiu-se bastante bem: o terceiro "milagre".
Antes de abandonar a estalagem, a neta do estalajadeiro, que lhe tinha servido a refeição e cuja face estava inchada há alguns dias, teve uma violenta dor de dentes. Como os modestos meios do avô não lhe permitiam consultar um dentista, Usui ofereceu a sua ajuda, colocando as mãos de cada lado do rosto da jovem e rapidamente a dor e a inflamação diminuíram: foi o quarto "milagre".
Quando chegou ao mosteiro, encontrou o superior com uma crise de reumatismo. Mikao Usui pôs-se a contar-lhe a sua aventura, ao mesmo tempo em que punha as mãos sobre as partes dolorosos do corpo dele, e a dor desapareceu imediatamente, o que deixou o sacerdote estupefato. Usui pediu-lhe conselho sobre a utilização que ele devia fazer do seu novo dom, e o sacerdote encorajou-o a continuar a sua meditação. Após um período de meditação e madura reflexão decidiu ir para um bairro pobre de Kyoto, para ali tratar os mendigos.
Nos bairros pobres tratou novos e velhos sem distinção. Obteve resultados notáveis e muitos ficaram totalmente curados. Mas cerca de sete anos mais tarde reconheceu rostos familiares. Tinham voltado à antiga condição.
Que erro teria ele cometido? Ao refletir, Usui percebeu que não tinha sabido comunicar-lhes o sentido das responsabilidades, a começar pela gratidão. Foi então que ele compreendeu que toda a cura física, para ser duradoura, devia ser acompanhada de um equilíbrio psíquico, e que ao dar o Reiki indistintamente ele não fizera mais do que reforçar as atitudes de vida dos mendigos. Neste sentido, a importância de uma troca de energia pareceu-lhe então vital. Todo o ato recebido exigia uma contrapartida sem a qual a vida era desprovida de valor.
Foi nesta altura que o doutor Usui estabeleceu os princípios fundamentais do Reiki. Abandonou os bairros pobres de Kyoto para ensinar em todo o Japão. Foi neste momento que os símbolos que lhe tinham sido revelados na sua visão adquiriram todo o seu sentido. Estes podiam servir-lhe para harmonizar os indivíduos, para lhes permitir assumir a responsabilidade do seu bem-estar. Aperfeiçoou o seu método e formou jovens discípulos. No virar do século, confiou ao doutor Chujiro Hayashi a responsabilidade de perpetuar a tradição do Reiki. Foi assim que Hayashi fundou a primeira clínica de Reiki em Tóquio.
Em 1935, Hawaya Takata, uma jovem originária do Hawai e de nacionalidade norte-americana, apresentou-se na clínica de Hayashi. Estava gravemente doente, sofrendo de diversas perturbações orgânicas e de uma depressão causada pela morte do marido. Pouco antes de se submeter a uma operação cirúrgica, ouviu a voz do seu falecido marido que aconselhava a recusar a operação. Confiou as suas dúvidas ao seu médico assistente e este lhe sugeriu que tentasse o tratamento pelo Reiki, e foi assim que ela foi tratada e, finalmente, curada.
Muito impressionada com estes resultados, a senhora Takata decidiu iniciar-se no Reiki. Apesar das dificuldades criadas pelo fato de ser mulher, perseverou e acabou por adquirir os ensinamentos do primeiro e do segundo grau. Quando voltou para os Estados Unidos, estabeleceu-se por sua conta. Em 1938, o doutor Hayashi e a sua família fizeram-lhe uma visita e a senhora Takata foi iniciada no grau de mestre pouco tempo antes dos seus visitantes voltarem para o Japão.
O doutor Hayashi, que era um grande místico, pressentiu a iminência da guerra com os Estados Unidos e tomou providências. A senhora Takata, sensível às suas preocupações, decidiu fazer a viagem ao Japão, onde foi imediatamente informada das suas premonições sobre os desastres vindouros. O Dr. Hayashi avisou a senhora Takata e instruiu-a acerca das providências que ela deveria tomar para proteger o Reiki. A senhora Takata continuou o seu ensino do Reiki na América do pós-guerra, isto é, durante o macartismo, um dos períodos mais intolerantes da história americana.
Nos anos setenta, a senhora Takata começou a formar outros mestres e à sua morte, que aconteceu em Dezembro de 1980, já eram 22. Hoje já há mestres de Reiki em todo o mundo.
4.2 - VANTAGENS E BENEFÍCIOS
O Reiki se encontra ao alcance de todos, inclusive crianças, anciãos e pessoas doentes. Todos pode ser um canal de Reiki, não existe limite de idade, nem condição prévia alguma exigida.
O treinamento da técnica não é demorado, podendo cada nível ser ensinado em seminários de apenas um dia. A técnica é segura, sem efeitos colaterais ou contra-indicações, sendo compatível com qualquer outro tipo de terapia ou tratamento. Não é um sistema religioso, filosófico, com restrições e tabus. Não usa talismãs, preces, mentalizações, visualizações ou qualquer objeto para sua aplicação prática. A técnica não fica obsoleta, é a mesma faz milhares de anos.
Após a sintonização energética ocorrida durante o seminário, O Reiki poderá ser aplicado, imediatamente, pelo resto da vida, mesmo que por um longo período não o faça, não havendo necessidade de nova ativação para o mesmo nível.
O Reiki rompe tempo e espaço, permitindo desta forma reprogramar eventos passados e coordenar eventos futuros. A energia não é manipulativa, o praticante simplesmente coloca as mãos e a energia flui na intensidade e na quantidade determinada por quem a recebe. Não é necessário despir o paciente durante a aplicação, pois a energia penetra através de qualquer coisa.
O terapeuta não precisa conhecer o diagnóstico da patologia para efetuar com sucesso o tratamento. Reiki energiza e não desgasta o praticante, pois a técnica não se utiliza do "chi" ou "Ki" do praticante, e sim da Energia Vital do Universo. Reiki é um ótimo recurso para equilibrar os sete principais chakras, que estão localizados da base da coluna ao alto da cabeça.
Reiki alivia rapidamente dores físicas.
A prática Reiki está inserida no contexto das práticas terapêuticas alternativas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (O.M.S.). Serve igualmente para o autotratamento, e o tratamento de outras pessoas, plantas e animais.
4.3 – SEU FUNCIONAMENTO
Cada vez mais o pensamento ocidental afasta-se dos conceitos de análises estruturalistas onde se estuda as partes por níveis para chegar ao conjunto. A Física Quântica mostra que tudo pode ser reduzido a energia e a sua manipulação. Vemos que a energia precede a matéria, igualmente como os pensamentos e emoções precedem a ação. Assim, aproximamo-nos cada vez mais dos conceitos orientais que declaram a energia como o princípio que, condensado, forma a matéria. Esse fato cientificamente nos é apresentado pela fórmula de Albert Einstein (E=m x C²) que nos mostra a íntima ligação entre energia (E) e a matéria (M). Milernamente, a história mostra a transformação da energia moldando a matéria. Portanto, ENERGIA é a base de tudo, não existindo energia boa ou ruim.
Nos seres humanos a energia circula de forma livre pelos caminhos sutis: Chacras, Meridianos e Nadis. Também percorre nosso campo energético, nossa Aura. Essa energia alimenta órgãos e células, regulando ainda as funções vitais. Se há bloqueios na livre circulação energética, prejudicando o transito, advém o desequilíbrio e a conseqüência no corpo físico. Esses bloqueios ocorrem muitas vezes por excessos cometidos de naturezas diversas quando o corpo libera energias que produzem barreiras impedindo o fluxo de energia vital, atuando no corpo físico e criando a "doença".
O Reiki se utiliza da energia cósmica que é abundante no Universo. Após a iniciação, essa energia passa a ser captada e os Chacras passam a ser dinamizados. Imediatamente após a iniciação, o Reikiano passa a ser um canal de energia cósmica que passa a aplicá-la e a direcioná-la através das mãos, diluindo bloqueios energéticos e produzindo CURA.
A energia Reiki cura ao passar pelo bloqueio do campo energético, elevando o nível vibracional em todos os nossos corpos, dissolvendo barreiras formadas por nódulos originados em pensamentos e sentimentos prejudiciais, aumentando infinitamente a qualidade de vida.
Uma sessão de Reiki é um milagre de abundância. O recebedor puxa a energia que necessita, o Reikiano é o canal de ligação e o Cosmos doa infinitamente. Por isso, quem quantifica a energia a ser recebida é o receptor e não o canal.
4.4 – REAÇÕES DO REIKI
Durante os tratamentos, embora não seja comum a todas as pessoas, ocorreram casos em que aconteceram afloramentos de dores físicas, emoções e lembranças geradoras de traumas e bloqueios.
Estas possibilidades são perfeitamente explicáveis. Quando temos um ambiente escuro, não percebemos pontos de sujeira, devido à ausência de luz em seu interior. REIKI é Luz. Estende a Luz nos pontos escuros com o propósito de que aquela sujeira que causa danos à nossa saúde seja percebida e retirada a tempo. Isto é cura. Um exemplo que podemos citar é de menino, que por várias vezes teve espinhos encravados em seu pé. A sua atitude foi sempre de correr até a sua mãe, chorando. No entanto, quando ela se propunha a retirar o espinho do seu pé, ele corria em direção contrária à que ela estava.
Ora, sabemos que o espinho causa dor ao encravar na carne. Sabemos que causa dor ao ser retirado. Sabemos que se não for retirado, o organismo tentará encobrir o espinho, tornando possível a convivência. Sabemos também que um espinho na carne é um elemento estranho e pode causar uma infecção se não for tratado. Sabemos que se ele permanecer aí por muito tempo, pode ser até que nem nos lembremos mais de sua existência e, no entanto pode causar uma infecção generalizada, a ponto de nos conduzir à morte física, sem que possamos localizar a origem da infecção.
Os espinhos que guardamos e encobrimos, provenientes de traumas emocionais, físicos e mentais podem estar nos causando dano agora, sem que nos demos conta do que está acontecendo. Mágoas, ressentimentos, culpas, provenientes de erros, causados por atos, pensamentos, palavras, omissões, são como espinhos cravados na carne, os quais tentamos esconder de nós mesmos.
Fazemos isto pelo medo de que, ao retirá-los, isto nos possa causar dor. A mãe sabe que, retirando o espinho somente nos pode causar alívio, paz interior, libertação de nossos sofrimentos e a conquista da alegria inerente à criança. Sabe que o sofrimento é um erro, que a causa precisa ser dissolvida. No REIKI, tais fatos acontecem para que os espinhos possam ser retirados e dissolvidos, proporcionando assim a grande oportunidade da cura.
Alguns possíveis resultados das primeiras atuações do REIKI são:
Dores em regiões em desequilíbrio;
Dores de cabeça (é comum ter dores de cabeça, sobretudo se a pessoa apresenta ainda alguma resistência interna – a dúvida é um sinal de que há resistência);
Liberação do intestino com possível diarréia;
Aumento do fluxo urinário (como o REIKI primeiro age de forma a "limpar" o organismo, é comum e até natural que tanto a bexiga quanto o intestino sejam liberados, pois são os dois principais órgãos excretores do nosso organismo);
Aumento ou supressão do fluxo mestrual (o REIKI vai agir sobre o sistema reprodutor, em especial o feminino, de modo a equilibrar suas funções);
Sono exagerado (o REIKI provoca o restabelecimento físico de modo que as pessoas estressadas ou muito cansadas ou em desequilíbrio são tomadas por sono incontrolável, até voltarem a se equilibrar novamente);
Aversão a alguns alimentos (em muitos casos a carne vermelha, sobretudo a carne de porco, e individualmente os alimentos que são ingeridos em excesso – o REIKI promove equilíbrio como um todo);
Aversão a substâncias tóxicas (cigarro, drogas, alimentos com excesso de agrotóxico, inseticidas etc.);
Sensação de estar satisfeito, como se acabasse de fazer uma boa refeição (o REIKI não apenas cura, mas também alimenta.) As pessoas que absorvem REIKI constantemente devem diminuir gradativamente a quantidade de alimentos processados a serem ingeridos, para evitar que engordem demasiadamente;
Sensações de que "isso já aconteceu antes" ou "eu já vivi isso antes" (o REIKI elimina as sensações de tempo e espaço que separam o ontem, o hoje e o amanhã e também as distâncias, causando lembranças de fatos que tenham relação com o que você está vivendo agora, incluindo seus males físicos e psicológicos – lembre-se de que o REIKI atua nas causas);
Aumento de sensibilidade (as pessoas se tornam de imediato mais sensíveis; no primeiro momento, as emoções podem se manifestar de maneira descontrolada, fazendo com que a pessoa ria ou chore aparentemente sem motivo; com o tempo, conforme o REIKI vai agindo sobre você, suas emoções vão se controlando, mas mesmo assim você se torna mais sensível e mais perceptivo, conseguindo responder aos impulsos energéticos com maior prontidão, percebendo intenções alheias etc.).
Temos que olhar, no entanto a cura, e não os desconfortos transitórios inerentes ao processo. Por vezes o REIKI pode não produzir a cura física, no entanto, atua na cura da mente, produz relaxamento das tensões, dissolve o stress, é eficaz em estados depressivos, ansiedade e pânico, e muitas outras. O REIKI gera calma, amor e paz profunda.
Antônio José Lourenço Dos Santos
http://br.monografias.com/trabalhos2/terapias-complementares/terapias-complementares3.shtml