8 de jan. de 2012
Dor na ATM? Importante comunicado médico.
Se você é do tipo que toma remédio para a dores orofaciais, dor de cabeça ou dores crônicas em geral, fique esperto, você pode estar se expondo a grandes riscos de saúde!
Algo extremamente comum na área de ATM e Dor Orofacial é o uso de de medicamentos, sendo que muitos profissionais os utilizam como um dos principais recursos no controle da dor relacionada ao aparelho mastigatório. Entretanto, seu uso não é desprovido de riscos! Além de simplesmente não funcionarem em um grande número de casos, vários desses medicamentos são extremamente tóxicos e responsáveis por uma grande quantidade de problemas de saúde na população, que vão desde leves irritações gastrointestinais à complicações renais, hepáticas (do fígado), doenças ligadas à hipertensão como acidente vascular cerebral e problemas cardíacos!
Em postagens anteriores, descrevi alguns dos principais efeitos colaterais dos AINES (antiinflamatórios não esteróides, como a aspirina, paracetamol, naproxeno, diclofenaco etc) e porquê não costumo usar medicamentos para a dor nos meu pacientes, embora trate diariamente pacientes de dor crônica!
Nesta nova postagem da série Medicamentos para dor e Disfunção da ATM irei explicar um pouco a respeitos dos remédios mais utilizados e seus riscos para a saúde.
No controle da dor crônica, os profissionais das áreas odonto-médicas costumam utilizar, com mais frequência, os seguintes grupos farmacêuticos: analgésicos não narcóticos e AINES, opióides, antidepressivos e anticonvulsivantes, sendo que se convencionou uma certa hierarquia de abordagem do paciente com dor, que normalmente se inicia com os analgésicos não narcóticos. Portanto irei começar por este grupo!
Analgésicos não narcóticos e AINES
Um dos principais representantes desse grupo é o paracetamol, que no Brasil é comercializado com o nome Tylenol. Está entre os mais utilizados, entretanto, um dos maiores problemas com relação ao seu uso é o alto potencial hepatotóxico, ou seja, a grande possibilidade de produzir uma intoxicação no fígado, seja por uma overdose ou por uso constante do medicamento! É uma das causas mais comum de intoxicação em todo o mundo. Nos EUA e no Reino Unido é a causa mais comum de insuficiência hepática aguda!
Muitos indivíduos com a toxicidade do paracetamol podem não ter nenhum sintoma nas primeiras 24 horas após a overdose. Outros podem apresentar, inicialmente, queixas inespecíficas como dor abdominal e náuseas. Com a progressão da doença, sinais da doença no fígado podem aparecer sob a forma de alteração do PH e do açúcar no sangue, sangramento fácil e encefalopatia.
Quando uma intoxicação ocorre, o tratamento visa remover a droga do corpo e reposição da glutationa, um nutriente antioxidante do fígado. O tratamento precoce da intoxicação tem um bom prognóstico, já o tratamento tardio, pode ter um resultado muito ruim…
Agora, se você costuma tomar este medicamento quando sente dor, conheça os seguintes dados informados pelo toxicologista Anthony Wong, do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas a Universidade de São Paulo:
“20 comprimidos de paracetamol por dia são suficientes para causar insuficiência hepática e levar à morte, (…) mas há pessoas que já tiveram falência hepática tomando 8 comprimidos de 500mg, que dá 4g. É importante salientar que a máxima diária são 4g de paracetamol, desde que não tenha álcool, problema hepático ou o paciente não esteja tomando um outro remédio.” Fonte: UOL News
Em uma próxima postagem sobre o tema Medicamentos para Dor e Disfunção da ATM, abordarei outra droga bem conhecida das pessoas que sentem dor: a aspirina.
Fique esperto!
Marcelo Matos
6 de jan. de 2012
Dias em busca de luz
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palavras em grande reflexão... desta morada que acolhe tudo que trazemos em bagagem e só podemos entender vivendo os estágios e nos motivando a cuidar bem deste único templo...pois a alma transcende e complementa-se com a matéria para nos expressarmos pela luz.
" Tem dias que acordamos querendo dormir, acordamos com um indecifrável cansaço da vida. Acordamos com a saliva que não foi engolida, com o travesseiro seco e a cama arrumada. Nesses dias de cansaço tudo parece doer mais, tanto o corpo quanto a alma, não conseguem sair do lugar. Nesses dias nossos planos parecem pequenos, nós parecemos miúdos e de novo dormimos para tentar encontrar nos sonhos nossa grandeza perdida
,,,,
Há um milhão de questões, um milhão de sentimentos, um milhão de cicatrizes e só um corpo pra aguentar tudo.”
"A vida é como andar numa montanha-russa
Os altos e baixos farão você gritar às vezes"
http://adrianosaldanha.multiply.com/
Proteção
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O que é a verdade? É o princípio certo, autêntico, exato.
Tal como a couraça da justiça em blindagem e a paz nos passos
certos, também o escudo da fé. A mente protege em sintonia
com a luz. O guerreiro está pronto!?
Que a espada esteja pronta a manter sua postura.
A difícil arte de ser Canal.
4 de jan. de 2012
Existir- o homem é aquilo que faz.
O filósofo francês Jean Paul Sartre.
O pesamento marxista criticaram o existencialismo, acusando-o de obscurecer o lado luminoso da vida e destacar a sordidez humana. Uma vez admitida a repugnância humana, o ser humano estaria descompromissado da solidariedade e a ação social estagnada. Já os católicos acusam o existencialismo de deixar o homem em um estado de gratuidade, onde tudo é permitido, pois se não existe Deus não há como condenarmos uns aos outros.
Sartre procura responder a essas críticas explicando, primeiramente, em que usa o termo humanismo no sentido de que toda a ação passa pela subjetividade, assim toda a ação é humana, seja repugnate ou não. Ao nos depararmos com algo injusto, segundo a concepção existencialista, pensaremos “isto é humano”. Mas isto não significa uma concepção pessimista, ao contrário, é uma visão otimista: se é humano, posso ou não praticar este ato - não há nada além de mim mesmo que me compele a isto.
Neste momento, Sartre cita as duas escolas existencialistas, a católica e a atéia. Ambas têm em comum apenas a adoção do pressuposto de que a existência precede a essência. Para explicar tal significado, Sartre inicialmente apresenta a idéia oposta, comparando o ser humano com um objeto fabricado. Para qualquer objeto temos um modelo, que definirá como será o produto. Neste caso a essência (modelo) precede a existência (produto). Os filósofos do século XVII, que concebem um Deus criador, vêem o homem como produto da obra divina, assim como qualquer produto fabricado. A essência de todos os homens é única, pois foi concebida por Deus . Mesmo os filósofos ateus, como o filósofo prussiano Emmanuel Kant, adotam a idéia de que a essência precede a existência, ao pressuporem uma natureza humana universal. O existencialismo ateu, afirma Sartre, ao não admitir a existência de Deus, permite que a existência humana precede a essência. O homem existe no mundo, surge no mundo, para depois se definir. E mais: só depois que existiu o homem pode dizer o que é a humanidade, podendo julgar-se alguma coisa apenas a partir daquilo que já está feito. Em suma: o homem é aquilo que faz.
Emmanuel Kant nasceu na Prússia, em 1724, e veio a falecer em 1804.
Neste momento Sartre afirma: “o homem antes de mais nada, é um projeto que se vive subjetivamente”. Ao conceber o homem como projeto, tornamo-nos responsáveis por aquilo que somos. Não somos aquilo que queremos ser, mas somos o projeto que estamos vivendo e este projeto é uma escolha, cuja responsabilidade é apenas do próprio homem.
No entanto, ao dizer que o homem é responsável por si mesmo, o existencialismo transcende a idéia do subjetivismo individualista que os críticos querem imputar-lhe. O homem, no ato de fazer uma escolha, não escolhe somente a si mesmo, mas escolhe toda humanidade. Ou seja: ao escolher o homem que deseja ser, o homem está julgando como todos os homens deve ser. Em outras palavras: o homem está condenado à subjetividade humana. Somos responsáveis por toda humanidade.
Dito isto, Sartre apresenta a idéia existencialista de angústia. O homem, ao perceber que sua escolha envolve não apenas a si mesmo, mas toda humanidade e que a responsabilidade dessa escolha é inteiramente sua, se sentirá angustiado. Só o homem de má fé consegue disfarçar a angústia, dissimulando a sua responsabilidade por si e por toda humanidade. Os próprios atos de dissimular e mentir implicam em uma escolha. Ao atribuir a responsabilidade a outrem, estamos escolhendo a mentira não só para a própria existência, como para a de todos os homens. O homem que nega a angústia tem na angústia a sua própria forma de existir.
A maldade humana e a fraternidade são opostos que nos ligam à responsabilidade de nossas escolhas: angústia como a consciência do que somos.
Ainda sobre a angústia, Sartre destaca que o homem, quando responsável e perante qualquer decisão, sente-se angustiado. Mas tal angústia não o impede de agir, pelo contrário, implica na ação. O homem, responsável pela humanidade, sentirá angústia ao escolher, pois esta escolha implica no abandono de todas as outras possibilidades. Porém, a idéia de que a existência precede a essência permite outros desdobramentos. O homem não pode responsabilizar a sua existência à natureza alguma. Não há nada que legitime seu comportamento, não há nada que o determine. O homem faz-se a si próprio, é livre: tem total liberdade para escolher o que se torna, é responsável por sua paixão. Assim, não há nada que justifique seus atos. O homem está desamparado, condenado à sua própria escolha.
Sendo o homem livre para suas escolhas, qual o lugar da moral na doutrina existencialista? Sartre, exemplificando, diz que há dois tipos de moral. A moral cristã prega que devemos seguir o caminho mais duro. Mas Sartre questiona-se: “qual o caminho mais duro?”. Já a moral para Kant afirma que devemos tratar as pessoas como fim, e não como meio. Porém, ao escolher algo como fim, as outras opções serão tratadas como meio. Então, seria o sentimento que determina nossa escolha pela moral a ser seguida? Sartre refuta essa idéia. Só podemos dizer que fizemos algo por amor, depois que já tivermos realizado. Justificar uma ação pelo sentimento terá seu valor apenas depois que o ato se concretizar: o sentimento se constituiu pelos atos praticados. Portanto, não podemos consultar nossos sentimentos como guia de nossas ações e não há também nenhuma moral que me guie: o homem é livre para escolher e tem a constante possibilidade de se inventar.
Neste ponto, Sartre retoma as críticas iniciais e às rebate a partir da argumentação descrita acima. Explica como é visto pela doutrina existencialista a proposição fundamental cartesiana: cogito, ergo sum (penso, logo existo). Para o exitencialismo, significa que não só atingimos a nós próprios, atingimos a nós através do outro. O outro é a condição para nossa existência, não somos nada sem o reconhecimento do outro. Para o homem conhecer-se é necessário, primeiramente, que o outro o reconheça. Este é o mundo intersubjetivo, de âmbito da consciência, e é através dele que julgamos a nós mesmos e os outros. A partir desse mundo intersubjetivo, Sartre afirma que mesmo não havendo essência, para toda existência humana há uma condição: a priori, há um conjunto de limites que esboçam a situação do homem no universo.
Descartes e sua máxima: cogito, ergo sum.
Há ainda uma universalidade de todo projeto individual. Podemos compreender a existência de qualquer homem, mas isso não significa que possamos definí-lo estaticamente. A universalidade é construída dinamicamente. O homem a constrói no ato de escolher, o que implica que, ao escolher, ele estará compreendendo o projeto de qualquer homem, pois o homem não é capaz de ultrapassar a própria subjetividade humana.
Sartre retoma o tema da moral e rebate as críticas que acusam o existencialismo de pregar uma escolha gratuíta. Volta a dizer que uma escolha implica um compromisso com toda a humanidade, já que toda escolha é um compromisso. E, ao escolher um projeto, estamos necessariamente optando por uma moral. Não há como fugir da escolha e, portanto, não há como fugir da moral. A moral só poderá ser julgada no momento em que ela estiver se realizando. Em seguida, Sartre volta a discorrer sobre a liberdade e sua relação com a intersubjetividade. Se por um lado, a sua liberdade não depende de outrem, por outro existe um compromisso: se quero a minha liberdade, sou obrigado a querer a liberdade dos outros. Se alguém nega essa liberdade, escondendo-se em determinismos, este pode ser julgado como covarde. Mas isso apenas se considerarmos a liberdade como único fim moral. A moral universal que podemos conceber é a moral cuja ação se dá em nome da liberdade e não a moral formalmente constituída.
Por fim, Sartre justifica porque seu existencialismo é um humanismo. Humanista por ser o homem o único responsável por suas ações. E existencialista porque, na medida que o homem projeta-se para fora de si mesmo, ele se faz no mundo. Para o homem é sempre possível transcender e superar a si mesmo, na medida que o homem é aquilo que faz de si mesmo, tendo a permanente liberdade de se reinventar.
O Existencialismo de Jean Paul Sartre
No ensaio "O Existencialismo é um Humanismo", de 1946, o filósofo francês Jean Paul Sartre (1905 - 1980) oferece uma resposta como esclarecimento sobre o existencialismo, cuja compreensão estava sendo vulgarizada e interpretada de acordo com a ideologia do público leitor.
Revista Eletrônica de Ciências
Incompletude
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Psiqweb -Somatoformes e somatização
Tanto os Transtornos Somatoformes, quanto os fenômenos Dissociativos e Conversivos, podem ser considerados transtornos psicorreativos, ou seja, aparecem sempre como uma reação a algum evento de vida, a alguma emoção. Trata-se de uma resposta do orgânico a uma vivência traumática. De certa forma aqui se incluem também os transtornos psicossomáticos.
De modo geral, o Transtorno Somatoforme se caracteriza por um salto do psíquico para o orgânico, com predominância de queixas relacionadas aos órgãos e sistemas, como por exemplo, queixas cardiovasculares, digestivas, respiratórias, etc.
Quando se usa o termo Conversão, embora exista da mesma forma um salto do psíquico para o orgânico, os sintomas são predominantes no “sistema de comunicação” da pessoa com o mundo, ou seja, em sua mímica, em seus cinco sentidos, em sua mobilidade e coordenação motora. Dessa forma, todos os quadros de conversão se confundem com sintomas neurológicos, ou seja, desmaios, formigamentos, paralisias, perda da voz, da visão, etc. Na Conversão os sintomas aparecem sob a forma de perda da função de um ou de vários atributos necessários à vida de relação. Isso significa que a musculatura estriada e os órgãos sensoriais são afetados.
Os problemas de Somatização, por sua vez, normalmente envolvem a clínica médica. Os sintomas envolvem os diversos órgãos e sistemas, como por exemplo, dores no peito (sistema cardiovascular), falta de ar (sistema respiratório), cólicas abdominais (sistema gastroenterológico ou ginecológico), e assim por diante.
Nos distúrbios de Dissociação há, da mesma forma, um salto do psíquico, porém, não mais para o orgânico: há um salto do psíquico para o próprio psíquico. Aqui são afetadas a consciência e integração da pessoa com a realidade. A Dissociação, segundo a CID.10, é representada pelos fenômenos onde o indivíduo fica, repentinamente, dissociado dos estímulos internos e externos.
Todos esses sintomas psicorreativos são reversíveis e não obedecem à realidade orgânica ou à fisiologia médica conhecida. Eles obedecem sim, à representação emocional que o sujeito tem de seus conflitos, de seu corpo e de seu funcionamento. Através dessa representação sintomática nada fisiológica podemos observar uma perda total da visão sem que o reflexo foto-motor se encontre alterado, ou uma lombalgia com exames neurológicos normais, tonturas com exames otoneurológicos normais e assim por diante.
Vale acrescentar que nenhum desses sintomas tem algo a ver com a simulação, tratando-se, pois, da comunicação corporal de um conflito ou mobilização emocional. É a expressão de uma necessidade psicológica onde os sintomas não são voluntariamente produzidos e não podem ser explicados, após investigação apropriada, por qualquer mecanismo clínico conhecido.
É muito importante fazer uma boa distinção entre sintomas somatiformes e conversivos com os sintomas psicossomáticos, embora todas essas manifestações possam ocorrer em um mesmo paciente. Na Conversão e Somatização, a representação da realidade vivenciada penosa, desagradável ou traumática é reprimida para o inconsciente e sua energia psíquica é deslocada para alguma zona do corpo, convertendo-se em sintoma.
Isso pode ser o que acontece, por exemplo, quando uma paciente apresenta queixa ginecológica vaga e incongruente, após ter participado de alguma prática sexual com o namorado em desacordo com seus valores morais. Nesses casos não existem lesões orgânicas, embora sempre exista a queixa do sofrimento. Tais queixas conversivas ou alterações funcionais independem da anatomia e fisiologia reais do organismo.
Na Doença Psicossomática, diferentemente, de fato existe alteração orgânica confirmada por exames clínicos, embora tais alterações tenham sido desencadeadas, determinadas ou agravadas por razões emocionais. Na Doença Psicossomática o Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é o mais mobilizado. Alguns autores aceitam a idéia de que a Doença Psicossomática acontece quando há prejuízo da manifestação afetiva típica, ou seja, quando há alguma dificuldade para a pessoa reconhecer e verbalizar sentimentos e emoções (alexitimia).
Resumindo, a maneira mais didática de entender essa sucessão de termos parecidos e confusos pode ser assim:
TERMO
SIGNIFICADO
Somatiforme, ou Somatomorfo
Toda patologia psíquica que se faz representar no orgânico através de sintomas compatíveis ou não com a patologia clínica, com a anatomia ou com a fisiologia.
Somatização
Quando a parte física envolvida diz respeito aos órgãos e sistemas (coração, muscular, respiratório, genital...)
Conversão
Quando a parte física envolvida diz respeito à comunicação corporal da pessoa (cinco sentidos, musculatura, coordenação...)
Dissociação
Quando a parte envolvida diz respeito ao próprio psiquismo (confusão mental, delírios, desorientação...)
Psicossomática
Doenças determinadas, agravadas ou desencadeadas por razões emocionais com alterações orgânicas constatáveis (asma, hipertensão, dermatites, diabetes...)
Transtornos Somatoformes
A característica principal dos Transtornos Somatoformes é a presença de sintomas físicos que sugerem alguma doença orgânica ou física. A base do quadro clínico diz respeito à presença repetida de sintomas físicos associados à busca persistente de assistência médica. Apesar dos médicos nada encontrarem de anormal nos pacientes com Transtorno Somatoforme, as queixas persistem. E quando há alguma alteração orgânica, esta normalmente não justifica a queixa.
Para que haja um diagnóstico de Transtorno Somatoforme deve haver, juntamente com as queixas, algum sofrimento ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional. Caso isso não ocorra estaremos diante apenas de um traço histérico de personalidade.
A pergunta que sempre está presente diante de casos com somatização é quanto à intencionalidade consciente dos sintomas. Nos Transtornos Somatoformes a intencionalidade é inconsciente, ou seja, pode haver uma espécie de “planejamento” inconsciente da sintomatologia, a qual passa a se manifestar involuntariamente. Esse quadro difere da simulação, onde os sintomas físicos não são conscientemente intencionais, isto é, voluntários.
Há estudos mostrando que 75% das pessoas adultas e sadias sofrem algum tipo de dor ou de mal estar num prazo de uma semana. Isso quer dizer que, em condições normais, o ser humano costuma apresentar alguma queixa sobre si mesmo e isso não se constitui em nenhum transtorno psiquiátrico (White KL, Williams TF, Greenberg BG. The ecology of medical care. N Eng J Med 1961; 265: 885-892). Entretanto, devemos pensar em um diagnóstico de Somatização, apenas quando a pessoa que se queixa acredita estar sofrendo de um problema orgânico e busca diagnóstico e tratamento médico persistentemente. Nesses casos parece haver uma relutância do paciente em aceitar as seguidas negativas dos médicos quanto a possibilidade de não haver nenhuma doença física.
A diferença entre os Transtornos Somatoformes e as Doenças Psicossomáticas está no fato dessas últimas comportarem, junto com a queixa, realmente alguma alteração orgânica constatável clinicamente, enquanto na somatização não. Havendo confirmação de alterações orgânicas e, sendo a doença em pauta influenciável (determinada ou agravada) por razões emocionais, estamos diante de Doenças Psicossomáticas. Alguns exemplos desses transtornos podem ser a asma brônquica, hipertensão arterial essencial, psoríase, retocolite ulcerativa, entre muitas outras.
De acordo com o DSM.IV, o Transtorno Somatoforme se constitui num grupo de enfermidades psiquiátricas que são caracterizadas quando o paciente apresenta sintomas físicos que sugerem um transtorno físico mas, entretanto, não existe nenhuma causa orgânica ou mecanismo fisiopatológico conhecido que explique os sintomas completamente.
A indiscutível importância dos Transtornos Somatoformes está na gritante freqüência com que esses pacientes visitam médicos das mais variadas especialidades. Tão ou mais importante ainda é o fato desses transtornos estarem quase sempre associados a outros quadros emocionais.
Comorbidade
A comorbidade do Transtorno Somatoforme (concordância com outra doença simultaneamente) com outros quadros emocionais tem sido observada em torno de 85% dos casos, com predomínio de transtornos depressivos e de ansiedade. Essa comorbidade pode ser assim dividida (García-Campayo J, Sanz Carrillo C, Pesrez-Echeverría MJ, Campos R, Lobo A. Trastorno por somatización en atención primaria: aspectos clínicos diferenciales. Med Clin – Barc - 1995; 105: 728-733.)
Comorbidade do Transtorno Somatoforme
Diagnóstico associado
%
Distimia
40.0
Transtorno de ansiedade generalizada
25.7
Transtorno por angustia
22.8
Abuso de analgéssicos
20.0
Agorafobia
17.1
Depressão maior
5.7
Depressão não especificada
5.7
Outros
14.2
Note-se que somando distimia com outras depressões dá um total de 51.4% de comorbidade com o Transtorno Somatoforme.
Essa expressiva comorbidade convoca a formulação de hipóteses, entre as quais, perguntar-se se o Transtorno Somatiforme não seria apenas uma das manifestações (atípicas) dos estados depressivos e/ou ansiosos.
Entre os tipos de manifestação do Transtorno Somatiforme há maior prevalência o tipo Transtorno de Somatização (72%), a Hipocondria (63%), a Dor Crônica (59%) e o Transtorno Dismórfico Corporal (65%). (Bass C, Murphy M. Somatoform and personality disorders: syndromal comorbidity and overlapping devoopmental pathways. J Psychosom Res 1995; 39: 403-428.)
Importancia Clínica dos Trastornos Somatiformes
A importância clínica dos Transtornos Somatoformes é totalmente determinada pela sua enorme prevalência, portanto, determinada pela assiduidade com que os pacientes somatoformes se utilizam dos sistemas de saúde. Eles estão presentes (muito presentes) nos consultórios médicos de quase todas as especialidades e, não raro, esses pacientes costumam visitar mais de uma especialidade simultaneamente. Portanto, além da alta prevalência, deve ser levado em consideração o alto custo social determinado pelos Transtornos Somatoformes.
Não obstante, apesar da assiduidade desses pacientes no sistema de saúde, eles estão continuadamente descontentes com o tratamento que recebem. A dificuldade do médico em lidar com esse transtorno emocional faz com que o paciente esteja constantemente trocando de serviço de saúde.
Transtorno de Somatização
Somatização a rigor, significa passar para o somático, físico ou corpóreo, somatizar. Normalmente essa expressão não deve ser tomada exclusivamente como se tratasse de alguma categoria diagnóstica específica. A somatização aparece na medicina em geral e na psiquiatria, em particular, muito mais como um sintoma, encontradiço em muitos estados emocionais, do que como uma doença específica.
Quem trabalha em saúde está familiarizado com aquele tipo de paciente que apresenta queixas múltiplas, imprecisas, confusas e difusas. Normalmente começam dizendo “... não sei nem por onde começar doutor.” Essas pessoas costumam se sentir inconformadas com resultados negativos dos muitos exames que se submetem.
A categoria diagnóstica dos Transtornos Somatoformes e suas subdivisões (Transtorno de Somatização, Somatoforme de Dor, Disfunções Neurovegetativas, etc.) abrangem uma série de pacientes cujos sintomas correspondem a respostas somáticas, indicadoras de alterações emocionais e super valorizadas através de ampliações das sensações corporais.
A característica principal do Transtorno de Somatização é a elaboração de múltiplas queixas somáticas, recorrentes e clinicamente significativas. Uma queixa é considerada clinicamente significativa quando resulta ou acaba determinando algum tratamento médico. Também pode ser considerada clinicamente significativa quando é capaz de causar algum prejuízo no funcionamento social ou ocupacional da pessoa.
No Transtorno de Somatização normalmente há uma história de dor incaracterística e de difícil explicação médica que acomete predominantemente a cabeça, as costas, articulações, extremidades, tórax, e/ou uma história de comprometimento nas funções de órgãos, como por exemplo, em relação às menstruações, ao intercurso sexual, digestão, funcionamento intestinal, etc.
As queixas do Transtorno de Somatização freqüentemente levam o paciente a muitos exames médicos, radiográficos, tomográficos e mesmo a cirurgias exploratórias desnecessárias, até porque essas queixas são formuladas em termos dramáticos, são eloqüentes e exageradas ou, curiosamente, ao extremo contrário, ou seja, completamente indiferentes à sugerida gravidade do problema. Freqüentemente as pessoas portadoras do Transtorno de Somatização têm um histórico de hospitalizações e extensa trajetória médica, muitas vezes buscando tratamento com vários médicos ao mesmo tempo.
Concomitantemente, sintomas proeminentes de ansiedade e humor depressivo são muito comuns, podendo ser até a razão principal para o atendimento médico. Os transtornos Depressivo e de Pânico podem estar associados com muita freqüência.
Existem numerosos sintomas físicos e variados, contínuos e queixados no dia-a-dia que caracterizam mais a maneira desse paciente ser do que uma maneira nervosa dele estar. Assim sendo, os somatoformes são pacientes poliqueixosos, com sintomas sugestivos de muitos problemas de saúde, mas que não se confirmam pelos exames médicos habituais.
Os sintomas da somatização podem aparecer como quadros dolorosos incaracterísticos, queixas cardíacas e circulatórias que não se confirmam por exames especializados, distúrbios digestivos e respiratórios, enfim, por queixas que refletem alterações em qualquer sistema funcional, mas raramente se confirmam por exames clínicos ou de laboratório. Nota-se sempre, inclusive com reconhecimento pelo próprio paciente, de variação na intensidade das queixas conforme alterações emocionais, embora a maioria deles insista em discordar do ponto de vista médico que aponta para a possibilidade psíquica dos sintomas.
Nas características psicológicas associadas ao Distúrbio de Somatização encontramos com freqüência o humor depressivo e, em segundo lugar, o Transtorno Histriônico da Personalidade. Habitualmente os sintomas iniciam-se entre os 10 e 20 anos e, nas mulheres, é comum que problemas menstruais (Dismenorréia) sejam a primeira queixa.
Mesmo diante da suspeita do Transtorno de Somatização o médico deve, obrigatoriamente, excluir a existência de alguma doença orgânica real. Não deve ser negligenciada a possibilidade, mais que comum, dos pacientes somatizados clássicos portarem, simultaneamente, algum outro transtorno clínico orgânico. Desta forma, ressalta-se para o diagnóstico do Transtorno de Somatização puro a inexistência de alguma patologia orgânica real. Para o diagnóstico do Transtorno Somatização é importante que os sintomas causem sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes. Depois deste procedimento clínico podemos observar uma extensa lista de sintomas possíveis de refletir uma somatização:
SINTOMAS DO TRANSTORNO DE SOMATIZAÇÃO
1 - vômitos
2 - palpitações
3 - dor abdominal
4 - dor torácica
5 - náuseas
6 - tonturas
7 - flatulência
8 - ardência nos órgãos genitais
9 - diarréia
10 - indiferença sexual
11 - intolerância alimentar
12 - dor durante o ato sexual
13 - dor nas extremidades
14 - impotência
15 - dor lombar
16 - dismenorréia
17 - dor articular
18 - outras queixas menstruais
19 - dor miccional
20 - vômitos durante a gravidez
21 - dor inespecífica
22 - falta de ar
A manifestação emocional somatizada não respeita a posição sócio-cultural do paciente, como podem suspeitar alguns, não guarda também relação com o nível intelectual, pois, como se sabe, a emoção é senhora e não serva da razão. O único fator capaz de atenuar as queixas é a capacidade da pessoa expressar melhor seus sentimentos verbalmente. Quanto maior a capacidade do indivíduo referir seu mal-estar emocional através de discurso sobre o que sente, como por exemplo, relatando sua angústia, sua frustração, depressão, falta de perspectiva, insegurança, negativismo, pessimismo, carência de carinho e coisas assim, menor será a chance de representar tudo isso através de palpitações, pontadas, dores, falta de ar, etc.
Entre os próprios médicos ainda é muito forte a idéia de que o paciente somatizador tenta enganá-los ou procede de má-fé. Às vezes e intimamente, o médico se aborrece porque as queixas somatiformes não obedecerem o que ele aprendeu nos livros tradicionais de medicina e, tão diferentes assim eles passam a representar um desafio a seus conhecimentos científicos e fisiopatológicos.
O Transtorno Somatização é um transtorno crônico e flutuante mas raramente apresenta remissão ou cura completa. É raro passar um ano sem que o indivíduo busque algum atendimento médico, normalmente levado por queixas somáticas medicamente inexplicáveis. Os critérios de diagnóstico tipicamente são satisfeitos antes dos 25 anos, mas os sintomas iniciais freqüentemente estão presentes desde adolescência. Os sintomas sexuais freqüentemente estão associados com desajuste conjugal.
Transtorno de Conversão
O paciente conversivo, como os histéricos de um modo geral, é extremamente sugestionável, demonstrando com isso seu clássico infantilismo e falta de maturidade da personalidade. Normalmente os afetos e relações objectuais são bastante pueris nos histéricos, com predomínio da vida fantasiosa na tentativa de negar uma realidade frustrante e penosa.
A teatralidade dos histéricos é sempre marcante, ensaiando e interpretando papéis que acreditam adequados a eles. Por mais que lhe sejam dispensados carinhos a atenções, estes nunca são suficientes e insistentemente estão a reclamar que ninguém os entende. Ele não simula seus sintomas, não está enganando e não é caso de falcatrua. De fato o conversivo está sofrendo e percebendo subjetivamente seus sintomas.
Neste tipo de transtorno, sempre que o sintoma servir para o alívio de alguma emoção (medo, ansiedade, angústia, desespero, frustração, etc.), haverá um mecanismo chamado de Lucro Emocional Primário. Diz-se “primário” porque é dirigido ao benefício emocional da própria pessoa. Uma adolescente conversiva, por exemplo, diante de uma situação vivencial potencialmente ansiosa, como pode ser o caso de uma briga entre seus pais, recorre a uma síncope conversiva (desmaio). Com esse desmaio, certamente ela estará se afastando da situação traumática e se protegendo da ansiedade provocada pela briga dos pais.
Também um soldado com Transtorno Conversivo, diante da ansiedade produzida pelo conflito entre o medo do combate e a vergonha da fuga, poderá apresentar uma paralisia ou qualquer outra limitação neuromuscular; se fosse um deficiente físico, não teria de experimentar a ansiedade de saber-se um covarde já que, infelizmente, a natureza impediu sua participação no combate através de uma doença limitante de sua mobilidade. Nessa circunstância pode aparecer-lhe uma paralisia, por exemplo.
Num outro mecanismo psicodinâmico a pessoa conversiva obtém um Lucro Emocional Secundário, ou seja, um benefício junto aos espectadores. Ela conquista um suporte de aprovação, complacência ou compaixão do ambiente para com sua falha funcional ou para a evitação constrangedora da atividade que lhe é nociva. A mesma adolescente do exemplo acima, que manifestou uma síncope ao presenciar a briga de seus pais, despertará sentimentos de remorso nas pessoas responsáveis pela sua crise, juntamente com uma compaixão pelo seu estado deplorável e, inevitavelmente, receberá uma boa dose de carinho em seguida.
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO PARA TRANSTORNOS CONVERSIVOS - DSM-IV
A. Um ou mais sintomas ou déficits afetando a função motora ou sensorial voluntária, que sugerem uma condição neurológica ou outra condição médica geral.
B. Fatores psicológicos são julgados como associados com o sintoma ou déficit, uma vez que o início ou a exacerbação do sintoma ou déficit é precedido por conflitos ou outros estressores.
C. O sintoma ou déficit não é intencionalmente produzido ou simulado (como no Transtorno Factício ou na Simulação).
D. O sintoma ou déficit não pode, após investigação apropriada, ser completamente explicado por uma condição médica geral, pelos efeitos diretos de uma substância ou por um comportamento ou experiência culturalmente sancionados.
E. O sintoma ou déficit causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo, ou indica avaliação médica.
F. O sintoma ou déficit não se limita a dor ou disfunção sexual, não ocorre exclusivamente durante o curso de um Transtorno de Somatização, nem é mais bem explicado por outro transtorno mental.
Especificar tipo de sintoma ou déficit:
Com Sintoma ou Déficit Motor
Com Sintoma ou Déficit Sensorial
Com Ataques ou Convulsões
Com Apresentação Mista
Transtorno Doloroso e Hipocondria
O diagnóstico de Transtorno Doloroso veio satisfazer a necessidade de classificar os pacientes com queixas dolorosas inconsistentes e de difícil entendimento médico, relacionadas a estados emocionais. De fato, é como se fosse uma somatização mais específica, ou seja, enquanto na somatização as queixas são muitas e variadas, no Transtorno Doloroso a dor costuma ser uma só.
Para o diagnóstico de Transtorno Doloroso a dor deve causar sofrimento significativo e algum prejuízo sócio-ocupacional, sendo suficientemente severa para indicar uma atenção médica. A dor pode perturbar severamente vários aspectos da vida diária, como por exemplo, no emprego ou na escola, assim como causar problemas de relacionamento, tais como desajuste conjugal e mudanças no estilo de vida (desemprego, isolamento social, problemas financeiros, etc.).
Esses pacientes costumam usar freqüentemente o sistema de saúde, transformar a dor em um foco importante de sua vida, usar exageradamente medicamentos analgésicos e antiinflamatórios. Não é raro, portanto, que tais pacientes desenvolvam dependência ou abuso de opióides e/ou benzodiazepínicos.
Os fatores psicológicos devem exercer um papel importante para esse diagnóstico, seja na gravidade, na exacerbação ou na manutenção da dor. Nunca é demais ressaltar que a dor não é voluntariamente produzida ou simulada, como culturalmente se acredita, e esse aspecto involuntário é que diferencia o Transtorno Doloroso da simulação.
O longo itinerário médico das pessoas com Transtorno Doloroso deve-se à convicção que eles têm sobre a existência, em algum local, de um médico que tenha a "cura" para sua dor. Eles podem gastar tempo e dinheiro na busca de um árduo objetivo.
Muitíssimo semelhante é o Transtorno Hipocondríaco. Aqui existe uma preocupação, medo ou crença persistente de estar com algum transtorno somático grave e progressivo. De modo geral a atenção do paciente se concentra em um ou dois órgãos ou sistemas. Pode acontecer também dos pacientes manifestarem queixas somáticas persistentes ou preocupação duradoura com a aparência física. Sensações e sinais físicos normais ou triviais são freqüentemente interpretados pelo sujeito como anormais ou perturbadores.
De um modo geral, tanto o Transtorno Doloroso quanto o Hipocondríaco, parecem estar associados com outros transtornos emocionais, especialmente a Transtornos Depressivos e de Ansiedade. Pacientes cuja dor está associada à severa Depressão e aqueles cuja dor se relaciona a uma doença terminal, mais notadamente câncer, parecem estar em risco aumentado de suicídio.
Na prática, em pesquisa realizada no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (1995), houve prevalência de 73% de transtornos de ansiedade e 37% de transtornos depressivos em 51 pacientes portadores de queixas difusas. Esses dados contribuem para estruturar a idéia de que a somatização também possa ser uma forma de expressão dos transtornos afetivos ou de ansiedade. As sólidas constatações da associação somatização-depressão têm levado alguns autores a acreditar que os quadros somáticos possam ser uma forma da Depressão se apresentar em algumas pessoas.
Transtorno Neurovegetativo ou Psicossomático
No Transtorno Neurovegetativo o paciente atribui seus sintomas a um transtorno somático de um órgão ou sistema controlado pelo Sistema Nervoso Autônomo (ou neurovegetativo). A diferença entre o Transtorno Neurovegetativo e o Transtorno de Somatização é que nesse último existem as queixas, mas não existem alterações clinicamente constatáveis, como por exemplo, existe a falta de ar sem o broncoespasmo ou a sensação de lipotímia sem queda da pressão arterial.
Normalmente as queixas neurovegetativas dizem respeito de um funcionamento alterado, a um hiper ou hipofuncionamento, como por exemplo, palpitações, transpiração, ondas de calor ou de frio, tremores, assim como por expressão de medo e perturbação com a possibilidade de uma doença física.
No sistema cardiovascular, por exemplo, pode haver aceleração da freqüência sem nenhuma correspondência clínica. Para ilustrar melhor as diferenças de classificação podemos dizer que, se fosse uma somatização no sistema cardiovascular, teríamos uma palpitação sem aumento da freqüência ou uma dor sem alterações orgânicas. Se fosse um Transtorno Psicossomático do sistema cardiovascular teríamos uma extrassistolia de fundo emocional eletrocardiologicamente constatável.
No sistema gastrintestinal o Transtorno Psicossomático pode se manifestar como aerofagia, flatulência, cólon irritável, diarréia, dispepsia, flatulência, piloroespasmo, úlcera digestiva, a retocolite ulcerativa, etc. No sistema respiratório costuma haver hiperventilação, suspiração, soluços, tosse persistente asma brônquica (com broncoespasmo constatável). Na parte urogenital os sintomas neurovegetativos dizem respeito à disúria, polaciúria, nictúria, urgência miccional, etc.
para referência:
Ballone GJ - Somatizações e Quadros Dolorosos, in. PsiqWeb, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2011.
Ballone GJ – Da Emoção à Lesão, Manole, 2ª. Ed., 2006
Ballone GJ – PsiqWeb www.psiqweb.med.br
http://fibromialgia.areastematicas.com/generalidadesetipsicofibro.php
Disturbio psicológico
http://www.psicologiananet.com.br
De forma resumida e mais funcional é possivel compreender alguns problemas psicológicos básicos de forma a alertar consumidores e familiares sobre como se beneficiar de informações úteis que podem ajudar a identificar e compreender um disturbio psicológico e com isso buscar ajuda de um profissional psicólogo ou médico psiquiatra.
Quando um problema psicológico interferir com a sua saúde física ou emocional e em seus relacionamentos, trabalho, produtividade, adaptação ou o cotidiano, você precisa identificar a necessidade de ajuda e buscar um profissional com experiência.
Os principais problemas psicológicos que interferem no bem estar podem ser resumidos em:
Depressão- É subdividida em tipos de depressão, incluindo depressão maior, transtorno distímico, depressão não específica, transtorno de ajustamento com depressão e transtorno bipolar.
Ansiedade: Diferentes problemas incluem distúrbios ansiosos como o transtorno do pânico, estresse pós-traumático, ansiedade social, agorafobia, ansiedade generalizada, transtorno obsessivo-compulsivo e fobias específicas.
Esquizofrenia: A esquizofrenia é uma doença grave e crônica, que envolve incapacidade cerebral, porém que pode ser combatida com medicamentos e tratamentos que possibilitam maior adaptabilidade com a doença e com as funções sociais.
Transtornos da infância: São problemas psicológicos relacionados com controle comportamental, incluindo TDAH, perturbação de conduta, comportamento de oposição e outros. A ansiedade separatória também é um problema comum na infância e que necessita de cuidados e atenção.
Transtornos de controle dos impulsos: constituem os problemas psicológicos envolvendo perda de controle, obsessão e compulsão, manias, cleptomania, piromania, jogo compulsivo, tricotilomania e até mesmo violência doméstica e compulsão sexual.
Transtornos de Personalidade: Transtorno obsessivo compulsivo, transtorno narcisista, borderline, paranoide e persecutorio, entre outros.
Transtornos de ajustamento:as características dos transtornos de ajustamento se relacionam com eventos estressores que levam a um desajustamento tais como morte de entes queridos, conflitos conjugais, perda de emprego, perdas econômicas, etc.
Às vezes também ocorre conflito familiar porque um ou mais membros da família apresentam distúrbios psicológicos como os descrito acima.
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30 de dez. de 2011
Prece Anjo Gabriel
O Quarto Raio é o traço de união da consciência externa do não ascensionado com o seu Deus.
Qualquer dia, os solitários que trilham os caminhos da vida procurarão essa união, apesar da religião que professem e que é alvo de sua veneração.
Uma particularidade deste Raio é edificar uma ponte entre o abismo do intelecto humano e o poder superior da Mente Divina, inerente a todo ser.
No Quarto Raio serve o magnífico Arcanjo Gabriel, o "portador das boas novas". Os ensinamentos religiosos dizem que o homem foi criado à imagem de Deus.
Entretanto, se olharmos para trás, devemos reconhecer que o homem se afastou muito de sua origem Divina.
O Arcanjo Gabriel conserva a concepção original da perfeição - o Plano Imaculado - da humanidade e está pronto a dar o Seu auxílio a todos que O procurem.
Muitos Seres Divinos oferecem ao homem Sua assistência, se para isso forem invocados.
A Chama Gêmea de Gabriel, que conheceis como Esperança, é exatamente o que Seu nome significa.
Ela transmite aos corações humanos a esperança e o entusiasmo por uma próxima melhora; e Suas irradiações são potentes, elevadas, alegres e inspiradoras.
Da mesma forma que o calor irradiado por um aquecedor proporciona conforto ao vosso lar, as vibrações do pensamento, sentimento, palavras e atitudes de uma inteligência - Divina ou humana - influem em vossa atmosfera.
Não se trata de misticismo, mas de um fato científico. A proximidade de um aquecedor produz a sensação de calor; a proximidade de um Mensageiro Divino eleva a consciência e o mundo dos circunstantes, que absorvem e são supridos de bênçãos, virtudes e dons espirituais da Presença "EU SOU" daqueles Seres.
Gabriel e Esperança
APELO AO ARCANJO GABRIEL
Bem-amado Arcanjo Gabriel, eu Vos amo e Vos abençôo.
Agradeço por tudo que significais para mim e para a humanidade.
Carregai com a pressão da força de Vosso amor cósmico estas minhas ordens:
EU SOU a ressurreição e a vida de todo o bem em minha existência.
EU SOU a ressurreição e a vida de minha eterna juventude e beleza, minha perfeita visão e audição, minha iluminada força e energia e minha perfeita saúde.
EU SOU a ressurreição e a vida do meu ilimitado fornecimento de dinheiro e todas as coisas boas.
EU SOU a ressurreição e a vida de toda perfeição em meu mundo e de meu Plano Divino que agora se realiza.
EU SOU, EU SOU, EU SOU.
http://www.caminhosdeluz.org/A-409.htm
Tudo o que existe nos universos em expansão é energizado constantemente por Deus (Reino hominal, animal, vegetal e mineral), através de hierarquias que se fragmentam até chegar como Anjo da Guarda, que é quem projeta essa energia sobre nós. Os anjos são seres da natureza espiritual, cuja função cósmica é a retransmissão da energia divina. Eles a captam e a transformam em qualidade e quantidade e distribuem a tudo o que existe; por isso são conhecidos como mensageiros de Deus. Não possuem formas, são fluídos cósmicos (Luz), mas podem se plasmar e criar formas como um sol, uma estrela, uma esfera de luz. Também não têm fisionomia, mas existem na força masculina (atuam mais no intelecto) e na força feminina (atuam na intuição). A linguagem dos anjos se processa através das luzes (coloridas), da música (melodias das esferas) e aromas (florais). O que os atrai ou repele é a vibração de cada um.
Há milhares de anjos, em toda a hierarquia, encarregados da cura, sabedoria, artes, intuição, e todos se agregam ao nosso Anjo de Guarda, que nos conduz e nos protege, porém nunca interfere no nosso livre arbítrio.
Na hierarquia, o Anjo da Guarda é o que está mais próximo do ser humano e, como agente da criação, tem todo o conhecimento akáshico e sua participação é de alerta. Constantemente projeta luz de uma certa distância e o seu protegido fica sempre nessa cúpula de luz, mesmo dormindo.
Existem também anjos artificiais. São formas-pensamento que se plasmam no plano astral e passam a ser um meio de canalização energética. Quanto mais se acredita nesses anjos, mais eles se solidificam em níveis astrais. Existe uma máxima que diz: “Cuidado com que pedir. Pode passar um anjo e ouvir”. A sintonia, a integração e a conexão com seres do Reino Angélico criam a lei da Harmonia, modificando fatos na transmutação de carmas negativos.
Quando alguém se coloca à disposição do Plano Espiritual com o objetivo maior de prestar serviços na evolução da humanidade, hostes angélicas enviam anjos pessoais que se integram a Presença “Eu Sou” desse discípulo, intuindo e abençoando a tarefa a ser cumprida.
ANJO DA GUARDA
Não importa por quantas encarnações o ser humano passa na roda da vida, desde a sua primeira encarnação e por quantas houver, é sempre o mesmo Anjo da Guarda que o acompanhará e orientará, nunca se desligando. Mesmo dormindo, o Anjo acompanhará o seu protegido em seus passeios noturnos em outras dimensões. Se houver necessidade de um maior distanciamento, esse Guardião projetará Luz colocando esse ser dentro de uma cúpula de proteção. É importante salientar que a evolução de um Anjo da Guarda, esse abnegado Ser, ocorre à medida exata que se dá a evolução do seu protegido, para que assim possa cumprir sua missão que foi designada por Arcanjo Miguel.
Existem também anjos que co-criamos que, pode-se dizer, são nascidos da força, da energia, do poder interno de cada um e desenvolvidos pela externalização concretizada do pensamento, da inspiração, ou seja, advindos de uma vontade muito forte ou ainda uma oração feita com muita fé.
Quando se entra em sintonia com Deus, estabelece-se um contato divino, cujos “porta-vozes” são os Anjos. Desta forma surgem sincronicidades ou “coincidências”, que na maioria das vezes não se pode explicar racionalmente quando, por exemplo, encontra-se “por acaso”, alguém a quem muito se deseja rever ou quando então se recupera algum objeto perdido. Assim também surgem “do nada” a coragem, o perdão, a criatividade, o estado de graça, e a paz faz-se presente. São os Anjos atuando no treinamento do ser humano em ser feliz. Esses Anjos que vibram e irradiam a intuição, a sabedoria e o amor, agregam-se ao Anjo da Guarda e ao Anjo Guardião de cada pessoa e de cada lar.
ANJO GUARDIÃO DO LAR
Os Anjos Guardiães de Lares desenvolvem-se através das irradiações projetadas nos ambientes aos quais eles estão encarregados de zelar e proteger. Para cada lar existe um Anjo Guardião, que geralmente é muito pouco ou quase nunca lembrado. Entra-se e sai-se de casa várias vezes ao dia sem a devida conexão com a energia de proteção emanada por esse Anjo, bem na porta da entrada principal da casa. E é muito simples entrar-se em contato com esse majestoso Ser; basta saudá-lo ao entrar e ao sair, pedindo guarda e proteção. O vínculo energético assim estará formado, evitando-se inúmeros dissabores.
ANJOS DA CURA
Uma criança adoece. A mãe, num gesto amoroso acaricia a sua fronte, minimizando o seu sofrimento. O que esta mãe está fazendo, mesmo inconscientemente, é curando! Este ato de amor e misericórdia é captado pelos Anjos da Cura, que reúnem suas energias, retransmitindo-as através do coração da mãe, que nesse momento sente uma força maior dentro de si, que a impulsiona a redistribuir pela mão a energia da cura. Constata-se em hospitais pediátricos a cura mais rápida em crianças quando da presença materna. É oportuno lembrar que Mãe Maria, na sua Essência Divina, é um Arcanjo, Complemento (energia feminina que completa um Ser) Divino de Arcanjo Rafael e são ambos Responsáveis pelo 5º Raio Cósmico. Mãe Maria é o Ser Dirigente Supremo da Cura para o Planeta Terra e todas suas emanações de vida.
ARCANJOS
Na hierarquia angélica, os Serafins são os encarregados da Caridade, os Querubins da Sabedoria e os Arcanjos são os líderes dos Anjos e responsáveis pela redistribuirão das Virtudes intrínsecas dos 7 Raios Cósmicos :
RAIO - COR
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DIA
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ARCANJO
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COMPLEMENTO DIVINO
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1º. - AZUL
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DOMINGO
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MIGUEL
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FÉ
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2º. - DOURADO
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2ª. FEIRA
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JOFIEL
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CONSTÂNCIA
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3º. - ROSA
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3ª. FEIRA
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SAMUEL
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CARITAS
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4º. - BRANCO
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4ª. FEIRA
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URIEL
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DONNA GRAÇA
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5º. - VERDE
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5ª. FEIRA
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RAFAEL
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MÃE MARIA
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6º. - RUBI
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6ª.FEIRA
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GABRIEL
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ESPERANÇA
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7º. - VIOLETA
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SÁBADO
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EZEQUIEL
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SANTA AMETISTA
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VOZES DÉVICAS DO REINO DOS CRISTAIS
O poder e força dos Devas do Reino Mineral tem sido conhecido e utilizado pela humanidade nas sociedades religiosas e no tempo da monarquia.
Os Devas fazem parte da hierarquia angélica e estão presentes não apenas nas plantas, mas em todo o reino mineral, principalmente nos cristais. A palavra “Deva” deriva do Sânscrito e significa “aquele que brilha” ou “anjo”. A forma e linguagem de um Deva é pura energia radiante. Eles se comunicam conosco com a vibração de calor que sentimos quando nos aproximamos de um cristal. As crenças Celtas antigas acreditavam que no âmago de cada cristal existe uma forma-pensamento ou a essência de um anjo. O pensamento ou irradiação de cada cristal é efetuado pela cooperação consciente entre as forças do homem e da natureza (Devas). Isto pode ocorrer de várias maneiras: usando cristais no corpo, tendo-os em casa, ou mesmo deitando-se sobre rochas. Simplesmente estando em suas presenças, nós contribuímos e abrimos os canais de comunicação com o Reino Mineral Dévico. Os Devas não tem linguagem verbal. Nós captamos suas formas-pensamento quando estamos no campo áurico de um mineral. Entretanto, quando estamos ao redor de muitos minerais, não estamos abertos a todas suas mensagens, mas sim às suas energias positivas. Quando muitos seres e vibrações emanados dos cristais nos atingem, devemos respirar profundamente, meditar e centralizar nosso ser interno para conseguir captar suas mensagens.
SINTONIZANDO-SE COM O REINO ANGÉLICO
1 – Por tratar-se de energia muito pura e sutil, é necessário ter pensamentos e predisposição de amor, perdão, compaixão, misericórdia e paz. 2 – O ambiente deve estar harmonizado. Portanto a sintonização só ocorrerá quando não houver impedimentos provenientes de irradiações de equilíbrio, harmonia e amor.
3 – Aromas, flores, plantas e música ajudam a criar vibrações condizentes as energias angélicas.
4 – Alegria e felicidade são os momentos mais propícios para sintonização. Ansiedade, aflição, pressa, temor e nervosismo apenas dificultam a aproximação dos anjos.
5 – Fazer exercícios respiratórios, relaxando corpo e mente.
6 – Abrir o coração e mente sem limitações que bloqueiem as percepções a essas energias.
7 – Visualizar Luz, muita Luz e boas vibrações!
MEDITANDO COM OS ANJOS
1 – Feche os olhos, inspire e expire profundamente 7 vezes. A cada inspiração absorva as irradiações de uma chama: azul – dourado – rosa – branco – verde – rubi e violeta e a cada expiração sinta que seu ser libera tudo o que incomoda: preocupações, angustia, mágoas, tristezas, incertezas.
2 – Silencie a mente pelo menos durante 1 minuto. Se houver dificuldade, imagine seu cérebro preenchendo-se de luz branca da limpeza e purificação.
3 – Visualize um local que lhe traga inspiração: um jardim, montanha, campo. Visualize nesse ambiente um templo e na porta do templo 2 Guardiães: um deles traz uma lança na mão, que simboliza a Justiça, o outro carrega um Livro que simboliza a Sabedoria.
4 – Reverencie os 2 Guardiães, solicitando-lhes permissão para adentrar no Templo dos Anjos.
5 – Esse Templo possui 7 degraus. Suba-os lentamente parando em cada degrau.
O 1º degrau emana Luz Azul da Proteção;
O 2º degrau emana Luz Dourada do Discernimento;
O 3º degrau emana Luz Rosa do Amor Incondicional;
O 4º degrau emana Luz Branca da Paz;
O 5º degrau emana Luz Verde da Concentração e da Auto-Cura
O 6º degrau emana Luz Rubi da Devoção;
O 7º degrau emana Luz Violeta da Liberdade.
6 – Ao término do 7º degrau pare por alguns instantes no patamar. Abra seu coração com muita gratidão e adentre no salão das energias mais puras de todo o Universo de Deus Pai-Mãe.
7 – Agora que você já está no centro do salão, Anjos de todos os Orbes, cores e Luzes aproximam-se , formando um círculo ao seu redor. Permita que esse momento mágico e sagrado envolva todo o seu ser.
8 – É chegado o momento das Bênçãos Celestiais. Converse com os Anjos, pleiteie tudo o que
seu coração desejar. A tudo os Anjos ouvem e compreendem. O “momentum” agora é só seu.
9 – Ao sair do Templo, agradeça a todas Hostes Celestiais pela graça maior e lembre-se de que todas as bênçãos recebidas são tantas que são suficientes para você, seus familiares e amigos, desafetos e para todo o Planeta Terra.