14 de fev. de 2011
Saindo da Matrix: SANTO DAIME (AYAHUASCA) v1.5
http://www.erowid.org/chemicals/ayahuasca/ayahuasca_journal3.shtml
http://www.adroga.casadia.org/news/usoritual.htm
Banisteriopsis caapi: ação alucinógena e uso ritual.
http://www.voadores.com.br/site/geral.php?txt_funcao=colunas&view=4&id=311
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2010/03/o_contexto_da_a.html
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2010/03/ayahuasca_contexto.html
Ser Xamã não é apenas botar uma pena na cabeça e ficar tocando bombo sob o efeito de alucinógenos. Mas, infelizmente, é essa a impressão que passa para o público leigo, que não viveu essa cultura e que não aprendeu na escola o contexto espiritual e social de uma época perdida há várias e várias gerações.
Um exemplo mais urbano e próximo do Xamã seria o padre da cidadezinha de interior: ele conhece praticamente todo mundo da cidade, não só de vista, mas os seus problemas e anseios (através do confessionário), é respeitado como líder espiritual, faz sermões onde analisa o rumo da cidade e aponta onde precisa melhorar, e também traz conforto e orientação espiritual para quem se sente perdido, desviado de seu grupo social. No caso de um Xamã verdadeiro ele, além disso tudo, consulta os espíritos em busca de um norte para poder guiar seu povo, e cura para os enfermos. Aí entra, em seu contexto original, a Ayahuasca, o tabaco, o peiote e outras plantas de poder.
para que não haja dúvidas, vamos analisar duas tribos que fazem uso tradicional do Ayahuasca:
Primeiro, os Yawanáwa.
...a ayahuasca é consumida tanto no processo de iniciação como nas cerimônias de cura ou de agressão. A execução das rezas com fins terapêuticos é feita em ritual celebrado à noite, quando as pessoas da aldeia já estão dormindo, de forma que acontece em ambiente restrito. A cerimônia pode ser realizada conjuntamente por um ou por vários xinaya. Normalmente, o doente não está presente ao ritual. Os xinaya, sob os efeitos da ayahuasca, cantam suas rezas sobre um pote cheio de uma bebida fermentada de mandioca (a caiçuma) que o paciente beberá depois.
É comum que, antes de ter decidido submeter-se à iniciação xamânica, a pessoa esteja familiarizada com as cerimônias, com certos conhecimentos e com algumas bebidas alucinógenas, em especial, a Ayahuasca. (...) Além disso, o iniciante deve reduzir no máximo suas relações sociais, evitando qualquer contato com as mulheres e isolando-se temporariamente na floresta, longe da aldeia. Ao mesmo tempo, começa a consumir Ayahuasca e tabaco diariamente, bem como passa a assistir sistematicamente às cerimônias de cura, durante as quais deve memorizar as rezas entoadas pelos outros xinaya e shuintia. O processo se completa com a superação de certas provas iniciatórias. (...) A memorização dos conhecimentos xamânicos requer sofrimento, e é através da abstinência alimentar e sexual, assim como das provas iniciáticas descritas, que esse estado ideal é alcançado. O iniciante deve chegar a um estado total de concentração e autocontrole para poder reter tal quantidade de saberes na memória. Ademais, a ingestão de substâncias alucinógenas - em particular, a Ayahuasca - exerce papel importante nesse processo de aprendizado das rezas e dos mitos. Dizem os Yawanáwa que, sob os efeitos dessa beberagem, o iniciando é capaz de visualizar mentalmente o conteúdo do narrado ou falado pelos xinaya que estão atuando em uma cerimônia e, assim, o conhece, memoriza e incorpora. Através dos estados alterados de consciência produzidos por estas substâncias o aprendiz entra em contato com o domínio dos yuxin, que transparece em mitos e rezas. O conhecimento deste meio é essencial à atividade xamanística, uma vez que o xamã, em qualquer de suas facetas, é mediador entre ambos os aspectos da realidade.
Agora, a tribo Harakmbet:
A principal função do Xamã é curar. E os espíritos das plantas possuem uma informação imprescindível que só pode ser captada por experts em interpretar o que acontece no "além". Uma vez que o Xamã "vê" o que deseja, através das substâncias de origem vegetal, ele as abandona paulatinamente e recorerá ao tabaco (paimba), que é a planta principal do Xamã. Qualquer Harakmbet, passada a iniciação, pode consumir drogas, mas só o Xamã capta a realidade diferente. É ele que consegue ver e interpretar os sinais do além e transformá-los em símbolos, desenhos ou mandalas que devem ser feitos em cima do corpo do paciente, e estudados por eles no sentido de permitir o diagnóstico e a cura das enfermidades para aquela pessoa, que pode estar numa certa planta medicinal que o Xamã intui ser a adequada para aquele caso.
Apesar do uso da Ayahuasca estar intimamente ligado à cura, ele é apenas a FERRAMENTA de acesso do Xamã a outros mundos, para que ELE vá em busca da cura. A deturpação de que a bebida SEJA a cura começou com os Xamãs da cidade. O antropólogo Jean-Pierre Chaumeil fala, em seu texto Curandeirismo do Amazonas, que o uso de alucinógenos no âmbito indígena parece essencialmente ligado a uma iniciação xamânica, já que, nas curas, o tabaco (fumado, mastigado ou bebido) é que assume papel preponderante.
Segundo os conceitos indígenas, os alucinógenos são entidades que "ensinam", mais do que atuam por si mesmas e para si mesmas. Os alucinógenos entraram paulatinamente na parafernália terapêutica dos Xamãs mestiços que atuam nas cidades, e, em consequência, retroativamente este uso se difundiu entre alguns Xamãs indígenas. A extensão dos alucinógenas a um âmbito de aplicação estritamente terapêutica (diagnóstico e cura) parece ser um fenômeno relativamente recente, se levados em conta os dados da etnografia indígena, que os associam mais a um modo específico de aprendizagem e conhecimento.
Cabe dizer que o uso de alucinógenos não é de uso reservado dos Xamãs. A maioria dos indivíduos, homens e mulheres, seja no meio indígena ou mestiço, podem viver esta experiência guiados por Xamãs treinados. Neste caso, as ingestões são orientadas no sentido de auto-cura ou de efeitos telepáticos. Em todo caso, as ingestões nunca são anárquicas ou de forma indiferente.
Agora eu pergunto: é o Xamã ou a Ayahuasca que "cura"?
Com que objetivo e contexto era usada originalmente a Ayahuasca? Fazer uma "viagem a passeio" ou acessar informações de "mais além" para ajudar aos necessitados?
O uso da Ayahuasca foi se deturpando com a modernidade, e virou um passatempo para a população cabocla da região Amazônica. Até que chegou Irineu.
A HISTÓRIA DO DAIME
Adaptado do site Santodaime.info
Descendente de escravos, Raimundo Irineu Serra deixou o Maranhão para trabalhar no Acre como seringueiro, nas regiões do Xapurí, Brasiléia e Sena Madureira. Também trabalhou como funcionário na Comissão de Limites na delimitação da fronteira do Acre com a Bolívia e o Peru. Foi na cidade de Cobija, na Bolívia (fronteira com o Acre, na cidade de Brasiléia) que Irineu, convidado por dois amigos a participar de uma sessão de Ayahuasca, ministrada por um caboclo peruano de nome D. Crescêncio Pisango, também conhecido por Huascar.
De primeiro Irineu não aceitou, mas depois pensou e disse: "Eu vou. Se for uma coisa boa vou levar pro meu Brasil, pois de coisa ruim o meu Brasil já está cheio". Da primeira e segunda vez que tomou a bebida nada sentiu, só na terceira é que chegaram as "mirações". Estava sentado numa roda de 12 pessoas quando D. Pisango se aproximou e "entrou" na cuia grande onde era servida a Ayahuasca, sendo percebido apenas por Irineu. O caboclo pediu que ele convidasse o grupo a olhar dentro da cuia e que dissessem o que estavam vendo. Responderam que viam apenas a bebida. Então o caboclo Pisango explicou ao Mestre Irineu que só ele tinha condições de trabalhar com aquela bebida e que ninguém mais conseguia ver o que ele via com a Ayahuasca.
Numa outra noite voltaram a tomar a infusão. Um amigo, Antônio, que estava no quarto, chamou Irineu, que olhava encantado para a lua, e disse:
- Raimundo, aqui tem uma senhora chamada Clara que quer falar com você.
- Por que ela não fala contigo mesmo?
- Não sei não, mas diz ter te acompanhado desde o Maranhão. Ela tem uma laranja na cabeça para lhe entregar. Fala que vai te procurar na próxima sessão.
E assim foi. Era uma quarta-feira duma noite linda de luar. Irineu se deitou na rede de modo a apreciar a lua e, pouco a pouco, a "força" da Ayahuasca foi chegando, intensificando as mirações e, neste momento, é que viu a lua se aproximando pra bem pertinho dele. Uma Senhora, sentada ao centro da lua com uma águia na cabeça em ponto de voar lhe disse:
- Quem tu achas que sou?
- Pra mim é uma Deusa.
- Tu tens coragem de me chamar de Satanás?
- Ave Maria, minha Senhora, de jeito nenhum.
- Você está pensando que sou uma princesa, mas não, eu sou a Rainha Universal.
- Tu achas que o que tu estás vendo agora alguém já viu?
- Acho que sim, minha senhora (Irineu julgava que outros tantos que já haviam bebido a ayahuasca também já podiam ter tido aquela visão).
- Tu estás enganado. O que vês agora, ninguém jamais viu, só tu. Eu vou te entregar este mundo para tu governar, mas isso não é agora, primeiro tens que te preparar. Agora que tu já é homem, tu vais trabalhar e vais ficar com teu cabresto assim bem curtinho. Vais ter uma preparação para ver se tu tens merecer verdadeiramente. Tu vais passar oito dias comendo só macaxeira (mandioca) cozida e insossa, com água e mais nada, nem ver e nem ouvir mulher alguma.
Irineu, no dia seguinte, se retirou para a mata com o propósito de cumprir as ordens da Rainha. Conta-se que no quarto dia ele foi tentado com várias visões, com intenção de lhe amedrontar. Os paus na sua frente criavam vida, parecia que estavam todos rindo dele, caboclinhos surgiam de todos os lados, fazendo contato com os animais que chegavam bem próximo. Com sua espingarda dava tiros para o alto, pois os estampidos o confortavam naquela situação. (Até hoje, nos trabalhos feitos na Doutrina do Santo Daime, se costuma soltar foguetes durante a sessão espiritual, para que seja lembrada aquela passagem da vida do Mestre Irineu).
Outro fato interessante que se conta é que, certo dia, Antônio Costa estava em casa, preparando a mandioca insossa do amigo, quando pensou em botar um pouquinho de sal, mas imediatamente mudou de idéia e quando, mais tarde, Irineu voltou das matas, disse a Antônio que viu que ele ia colocando sal na macaxeira mas resolveu não por. Antônio se espantou com o amigo:
- Mas rapaz, como é que tu fez pra saber? Então já sei que tu tá aprendendo.
No oitavo dia de iniciação nas matas, a Rainha voltou a aparecer para Irineu e lhe entregou a laranja como símbolo do globo universal. Ele pediu que o fizesse um curador e ela respondeu:
- Já está feito e tudo está em tuas mãos.
Também o advertiu de que teria muito trabalho com aquela missão, e que nada poderia tirar em proveito próprio (Assim como hoje o Daime não pode ser comercializado, pois desta forma estariam em desobediência às ordens da Rainha). Logo Irineu entendeu que aquela senhora era a Virgem Mãe Santíssima, a Virgem da Conceição, e que tudo aquilo que ele havia ouvido e visto não eram suficientes para ele ser (curador). Ele havia recebido sim aquela missão e a partir daí ele tinha que dar prova e se fazer ser.
Durante alguns anos, Irineu percorreu caminhos espirituais difíceis entre a dúvida e a certeza, a verdade e a mentira, pois quem anda nesta estrada sabe que uma linha muito fina separa estes princípios, o que é certo do que é errado. Mas a Virgem Soberana continuou a aparecer muitas outras vezes para Irineu lhe dando força, conforto e fé, e numa destas aparições foi revelado ao Mestre o nome da bebida. O verbo "dar" originou a palavra "Daime". Em alguns hinos da Doutrina se encontram as expressões "dai-me amor", "dai-me fé", "dai-me cura", pois quem toma Daime deve estar pronto a receber as dádivas vindas de Deus, contidas nesta bebida sagrada.
Também recebeu da Virgem o título de Chefe Império Juramidam, e os fundamentos do ritual do Santo Daime. A Mãe Divina o instruiu a cantar hinos que iria receber do Céu, que seriam o testamento de sua missão e estariam reunidos em um hinário ao qual ele chamou "O Cruzeiro". Mas Irineu era um homem muito simples e humilde e não se achava capaz de cantar. Até o dia em que a Rainha da Floresta lhe disse:
- Olha, vou te dar uns hinos e tu vais deixar de assobiar pra aprender a cantar.
- Ah! Faça isso não minha Senhora, que eu não canto nada.
- Mas eu ensino! Afirmou ela.
E como Irineu sempre contemplava a lua, Ela falou:
- Agora você vai cantar.
- Mas como? Insistiu.
- Abra a boca, não estou mandando?
Irineu obedeceu e deslanchou a cantar "Lua Branca", seu primeiro hino, onde também recordaria a primeira miração da Rainha.
Na década de 20, Irineu e os irmãos Costa fundaram um centro chamado Círculo de Regeneração e Fé (CRF), na cidade de Brasiléia, no Acre. Reuniram-se naquele lugar algumas pessoas que, apesar de poucas, chegaram a fundar uma associação. Alguns desentendimentos com Antônio Costa e outros integrantes fizeram Irineu deixar aquele centro, mudando-se para Sena Madureira e depois para Rio Branco. Em 1930, como tinha feito muitos conhecidos, doaram a ele uma colônia na Vila Ivonete, bairro rural próximo a Rio Branco. Foi quando Irineu deu início aos trabalhos públicos com o Daime. Nessa época Irineu foi perseguido, chegando mesmo a ser chamado na delegacia, porém nunca sendo preso. Resolveu então adentrar um pouco mais na floresta e foi nesta época que recebeu uma doação por parte do ex-governador Guiomar Santos, que lhe arranjou uma colocação chamada Espalhado, com uma colônia, a Custódio de Freitas. Neste lugar fundou o Centro de Iluminação Cristã Luz Universal (CICLU), a Igreja-Sede, e levantou também um cruzeiro de 5 metros de altura, todo em cimento armado.
No Alto Santo abrigou mais de quarenta famílias, que trabalhavam em sistema de mutirão, muito comum no Acre. Viviam do que plantavam, conseguindo assim sustentar sua comunidade.
PÓS-IRINEU
Mestre Irineu faleceu no dia 6 de julho de 1971, deixando vários seguidores. Um deles se destacou dos demais: Sebastião Mota de Melo, o Padrinho Sebastião. Segundo o site, "Foi considerado o pai dos alternativos por ter acolhido mendigos, mochileiros, maconheiros sem rumo e desenganados em sua comunidade. Nunca teve preconceito contra ninguém e por isso foi muito incompreendido. Padrinho Sebastião chegou a ter problemas com a polícia pois até traficante ele recebeu, acreditando na cura e encaminhando-os para o trabalho honesto, despertando a consciência espiritual e fazendo-os acreditar nas leis de Deus." Após sair do Alto Santo, Sebastião fundou 3 comunidades, mas fixou-se em definitivo no Céu de Mapiá, na cidade de Boca do Acre, um lugar de difícil acesso no meio da floresta. Coincidência ou não, as denúncias de associação do Ayahuasca com drogas ilícitas surgiram nas comunidades que seguem a linha de Sebastião.
O que podemos depreender disso tudo?
1 - Que as tribos indígenas usavam a Ayahuasca, em certas cerimônias, mas nada na antropologia sugere um uso indiscriminado ou mesmo regular da substância. Ou seja, mesmo na milenar cultura indígena seu uso é restrito, sob a supervisão do Xamã (que conhecia a todos) e a vida na tribo não girava em torno disso, sendo a Ayahuasca apenas uma ferramenta (que nem era tão importante quanto o tabaco!) no contexto religioso.
2 - Que a bebida não pode ser vendida, nem mesmo pra cobrir os custos de produção ou de transporte. Ou seja, numa instituição séria, você, visitante, nao deveria pagar NADA pra tomar. Segundo o que ficou acordado (pelas principais instituições) no relatório final do GMT de 2006 (base do que foi liberado pelo CONAD), apenas os SÓCIOS arcam com as eventuais despesas, justamente pra de$encorajar esse "turismo" de gente que vai lá só pra dar uma "calibrada no nível de alucinógeno".
Me pergunto o que Mestre Irineu pensaria da conduta das doutrinas urbanas de hoje... Se ele, homem sério e íntegro (que, pelo que lemos, parece ter sido) aprovaria o uso ritual de maconha e cocaína, como tem - segundo denúncias e até apreensões da Polícia Federal - acontecido com certas denominações. Me pergunto também se ele deixaria o oba-oba de jovens descompromissados com a doutrina ir minando (por dentro e por fora) a reputação do que ele construiu ao longo de décadas. Onde está a instituição recomendada pelo GMT ao CONAD para representar as entidades religiosas, no sentido de impor controle social ao cumprimento dos princípios acordados? Onde estão os mecanismos de controle, também recomendado ao CONAD pelo mesmo GMT?
Só faço o que a Lei do meu país permite fazer
(Mestre Irineu)
O perigo da Ayahuasca é que ele pode servir como gatilho disparador de uma síndrome psicótica. Em pessoas "saudáveis", não causa problemas. Mas, o que é ser saudável psicologicamente no mundo de hoje? Vivemos num mundo cada vez mais neurotizante, vivemos relações familiares cada vez mais desintegradas, ironicamente com muito acesso a informação, mas com pouca COMUNICAÇÃO (especialmente dentro das famílias), e os psicólogos, psicanalistas e psiquiatras podem atestar as tendências da nossa sociedade melhor do que eu. Será que todos podem tomar a Ayahuasca?
A Ayahuasca é para todo mundo, mas nem todo mundo é para a Ayahuasca
(Padrinho Sebastião)
Como a doutrina saiu do contexto indígena pra se tornar essencialmente cristã (amalgamada ao espiritismo e umbanda), seria bom ter em mente os alertas de Jesus, em Mateus 7:
Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, para não acontecer que as calquem aos pés e, voltando-se, vos despedacem
(Mat 7:6)
Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram
(Mat 7:13-14)
Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores
(Mat 7:15)
Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha
(Mat 7:24)
Há um mecanismo de controle dentro da própria Doutrina do Daime. Ele orienta as pessoas a, 3 dias antes de tomar o Daime, se abster de comer carne e fazer sexo. Mas aprendi aqui mesmo com os comentaristas que isso representa MAIS do que uma "limpeza" orgânica. Nesses 3 dias você deve procurar se limpar MENTALMENTE, canalizando suas energias e seus pensamentos para o alto, para uma experiência que é antes de tudo interna.
Por isso tenho uma sugestão para as entidades SÉRIAS que ministram Ayahuasca, e não sabem como controlar os visitantes sobre essa preparação pra bebida (como raios o padrinho vai saber se o cara transou, ou brigou no trânsito, ou em casa, no dia anterior?):
O RETIRO
O retiro é muito usado pelos budistas, pois a doutrina precisa de um ambiente tranquilo e isolado, para favorecer a meditação correta. Buda (Siddhartha) se isolou na floresta (olhaí) até conseguir a iluminação, e só depois, com o estado de plenitude alcançado, foi procurar ensiná-lo aos outros, nas cidades, nos campos... A idéia é que o estado meditativo seja conseguido até mesmo no trânsito caótico, mas como você vai ensinar alguém a correr sem antes saber andar?
É por isso que eu recomendaria ao neófito no Daime um retiro de 3 dias, num lugar afastado, sem celular, sem TV, onde a pessoa entra em contato com ela mesma, seus pensamentos, com a natureza, embarca (ainda que de forma limitada) no contexto original da Ayahuasca. E somente no fim do 3º dia tomaria o chá.
Vi num fórum o depoimento de uma pessoa que pegou dicas com um Xamã sobre a condução do Daime:
Eu vou te repassar a informação que me foi dada por um verdadeiro Xamã ao qual tive a sorte de conhecer 3 anos atrás. Pra resumir nossa conversa, vou colocar algumas questões que eu lembro para seu uso correto:
1. Restrito ao local e à cultura ancestral que sempre a usou, ou seja, nunca para urbanóides como nós
2. Extrema disciplina de uso e guarda, extrema, nunca numa sociedade que usa dinheiro nas relações, só isso já contamina tudo
3. O xamã deve conhecer a pessoa a tomar de longa data, ela e sua família (seus pais)
4. A beberagem deve ser produzida de forma customizada (ele não usou essa palavra), ou seja, pra cada indivíduo um preparado especial que pode conter os 2 princípios famosos e mais alguns pra deixar mais doce, ou mais amargo, ou etc... (mas esse etc não inclui santa porcaria nenhuma)
5. Vomitos e diarréia são pessimos sinais, quer dizer que a pessoa tomou a dose errada. No máximo um enjôo e isto serve para que a pessoa se limite.
6. Deve ser consagrada.
7. Deve ter um objetivo muito específico, um trabalho individual, ou até coletivo, desde que totalmente orientado de forma rígida, militar
8. O xamã deve ser sábio, velho, experiente, vocacionado, tem que ter curriculum pra isso, sendo a sua autoridade respeitada e indiscutível entre todos da "tribo"
9. Pode ser utilizada para "turistas" (nós) desde que os procurem e com todo o rigor e preparação.
10. Vc nunca pode falar de sua experiência com ninguém, é sua e individual, jamais fazer propaganda de capacidades. A "mágica" está em vc e só em vc. Falar disso é perigoso, pode induzir outros ao erro. Só o Xamã pode falar disso.
A Ayahuasca abre as portas de dentro de você. Se há algum conflito, ele poderá ser exorcizado, ou exarcebado. Vai depender de COMO você vai lidar com isso! Por isso concordo com o Maltz quando ele diz que o chá é um Boeing 747, mas nem todo mundo tem o manual pra pilotá-lo! Há perigos no Daime, assim como há perigos no desenvolvimento forçado da mediunidade dentro do espiritismo, ou constrangendo crianças a receber o espírito santo nas Igrejas Evangélicas, ou na abertura dos Chakras e desenvolvimento forçado da Kundalini em cursinhos da Nova Era.
Os místicos e os esquizofrênicos encontram-se no mesmo oceano; enquanto os místicos nadam, os esquizofrênicos se afogam
(Ronald Laing; psiquiatra inglês)
Eurípedes (poeta grego) aponta a origem da loucura como decorrente de conflitos internos; o homem não seria conduzido fatalmente à loucura, senão por uma parcela de responsabilidade. Porém, cabe aos deuses roubar a razão.
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2010/03/ayahuasca_contexto.html
Cansaço, tiróide, desânimo e similares.
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13 de fev. de 2011
Medicina com as mãos. Tratamento de crônicos
Obs. Na relevância das respostas... pois a condução da matéria nas perguntas estão em excesso, mas a qualidade das respostas são de alto valor terapêutico.
Entrevista especial com Michel Kallas sobre a técnica Medicina com as mãos.
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Síndromes
Guia Saúde
Dor
Terapias
http://www.videolog.tv/adeusdepressao/visaoGeral
FIBROMIALGIA
http://www.videolog.tv/adeusdepressao/videos/380143
MEDICINA COM AS MÃOS
http://www.videolog.tv/adeusdepressao/videos/689107
http://www.videolog.tv/adeusdepressao/videos/315855
Exercícios e a FM
| Influência de uma sessão de exercício em esteira sobre a sintomatologia e a intensidade dolorosa de portadoras de fibromialgia | |||
| Laboratório de Investigação e Estudos sobre Metabolismo e Exercício Físico (LIEMEF) Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Mato Grosso (FAPEMAT 565/04) Universidade Federal de Mato Grosso | Marcia Aparecida Prando Prof. Dr. Gustavo Puggina Rogatto gustavorogatto@yahoo.com.br (Brasil) |
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| http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 94 - Marzo de 2006 | |||
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Introdução
A dor crônica freqüentemente é debilitante e atinge milhões de brasileiros de forma devastadora, afetando a qualidade de vida de muitas pessoas. O sofrimento decorrente da dor pode desestruturar a vida de uma pessoa em vários aspectos, sendo eles físico, social e psicológico. Pessoas atingidas por esse mal passam constantemente por instabilidades emocionais, sofrendo desde uma simples irritabilidade até estados de depressão profunda. A condição dolorosa interfere na qualidade de vida, uma vez que prejudica o rendimento no trabalho, em casa e também provoca problemas de relacionamentos com familiares e pessoas próximas.
Segundo Goldenberg (2000), entre 10% e 12% da população geral sofrem de dores crônicas disseminadas, sendo que as mulheres são as maiores vítimas.
Entre as várias doenças caracterizadas pela dor, uma tem se destacado nos últimos anos por sua peculiaridade em relação à diversificação de sintomas e à intensidade. Trata-se da chamada fibromialgia.
A fibromialgia é uma síndrome que atinge principalmente mulheres entre 30 e 60 anos (estima-se que elas representam aproximadamente 90% dos casos). Esta maior incidência no sexo feminino tem sido avaliada por alguns estudos que sugerem a possibilidade da relação entre a doença e as mudanças hormonais decorrentes do envelhecimento biológico (Teixeira e Figueiró, 2001). No Brasil, ainda não existe um levantamento oficial, mas estima-se que pelo menos 5% da população seja portadora desta síndrome (Castro, 2000). O difícil diagnóstico e a falta da procura por médicos especializados, são fatores que comprometem a exatidão de informações sobre o número de portadores desta enfermidade.
A fibromialgia foi classificada em 1990 pelo Colégio Americano de Reumatologia durante um simpósio médico internacional. Na ocasião foi idealizada a publicação de um protocolo para o diagnóstico desta síndrome. Antes de sua identificação, as queixas de seus sintomas não eram diagnosticadas como sendo as de uma doença física, estando mais ligada a distúrbios de ordem psicológica. Após esta data, vários critérios foram adotados mundialmente para o diagnóstico específico da doença.
Vários sintomas são relatados, porém a dor é o mais freqüente, uma vez que compromete a qualidade de vida do doente. A maioria dos pacientes se sente impossibilitada de combater estes sintomas, sofrendo com as dores e com a incerteza da cura, ainda não encontrada. Os medicamentos existentes servem apenas para amenizar os sintomas, causando mais angústias e desordens psicológicas.
Algumas pesquisas têm explorado meios alternativos para o tratamento da fibromialgia (Goldenberg, 2000; Pereira e Esteves, 2002; Richards e Scott, 2002). O exercício físico é um dos métodos que, ao longo de anos de pesquisas, vêm apresentando bons resultados no controle da doença (Valim, 2001). Indiscutivelmente sabemos que a atividade física tem um papel fundamental no que diz respeito à qualidade de vida, propiciando bem estar físico e mental por meio da liberação de vários hormônios, aumentando a expectativa de vida e/ou servindo como válvula de escape para as tensões diárias (Nahas, 2003). Além destes benefícios, o exercício também pode ser usado como um meio preventivo de desordens orgânicas (Nieman, 1999).
Vários estudos têm sido desenvolvidos com o intuito de se investigar os efeitos da atividade física sobre o alívio ou cura de algumas doenças ou seus sintomas (Nieman 1999). Em tempos remotos poupavam-se os doentes de esforço físico, acreditando-se que este poderia ter um papel comprometedor no processo de cura, uma vez que um gasto maior de energia estaria sendo desperdiçado ao invés de estar sendo aplicado no combate à doença. A indústria farmacológica investe milhões em pesquisas com o propósito de encontrar o medicamento mais eficaz para cada tipo de doença. Por outro lado, poucos investimentos são destinados às campanhas de conscientização sobre hábitos saudáveis que colaboram com a boa saúde global.
Vários estudos têm sido desenvolvidos visando à busca de tratamentos mais eficazes para o controle dos sintomas oriundos da SFM, sendo eles medicamentosos, psicológicos e fisiátricos. Dentre as pesquisas sobre tratamento fisiátrico, denominadas como terapias físicas, as mais citadas são a acupuntura, a massagem, a estimulação transcutânea, a cinesioterapia, o biofeedback entre outros (Goldenberg, 2000; Hanson, 1998; Teixeira, 2001). Contudo, poucos trabalhos têm sido desenvolvidos sobre os efeitos do exercício físico aeróbio no tratamento da fibromialgia.
ObjetivoVerificar os efeitos imediatos do exercício sobre a condição dolorosa, os pontos dolorosos e as sensações dos sintomas da doença, antes, durante e após uma sessão de exercício aeróbio em esteira em pacientes fibromiálgicos.
Materiais e métodosParticipantes
Participaram da pesquisa 6 pacientes do sexo feminino, portadores da Síndrome fibromiálgica e com idade entre 30 e 60 anos. Como critério de inclusão no estudo, as voluntárias não deveriam estar participando de programas de exercícios físicos ou sendo submetidas a tratamento medicamentoso.
Exercício agudo (caminhada em esteira)
Todas as voluntárias foram submetidas a uma sessão de caminhada em esteira ergométrica com inclinação de 0%. A velocidade do ergômetro foi ajustada de acordo com a intensidade correspondente a 50% da freqüência cardíaca máxima (FCmáx). A sessão de exercício teve a duração de 30 minutos. O controle da intensidade foi feito por meio de freqüencímetro da marca POLAR (modelo M62).
Avaliações
Previamente à sessão de esforço (T0) e aos 15 (T15) e 30 minutos (T30) de caminhada, todas as participantes foram submetidas às seguintes avaliações: 1) identificação da intensidade de dor (por meio do "Questionário visual analógico de dor"), 2) identificação dos "tender points", 3) identificação das sensações, e 4) identificação dos sintomas ocorridas durante os 30 minutos de esforço. Posteriormente à sessão de exercício, as pacientes foram novamente submetidas às quatro avaliações aos 15 (T45) e 30 minutos (T60) imediatamente após a sessão de caminhada.
Questionário Visual Analógico de Dor (QVAD)
Utilizado para a identificação da intensidade de dor, o questionário é caracterizado por uma escala de 0 a 100, onde o 0 corresponde à ausência total de dor e 100 ao pico de dor, denominado dor insuportável. Numa linguagem mais fácil, cada numeração é representada por ilustrações que retratam visualmente a sensação de dor pela qual o paciente está passando. Quanto maior o número indicado, maior a expressão de sofrimento. O paciente indicava a ilustração no QVAD que mais se enquadra a sua condição de dor nos cinco momentos do teste (T0, T15, T30, T45, T60).
Identificação de tender points
Com todos os pacientes diagnosticados por um médico especialista (constatando a presença de onze ou mais pontos dolorosos), foi orientado a cada voluntário que, durante a realização do teste (antes, durante e depois da sessão de caminhada: T0 a T60), fosse relatado desconforto ou processo doloroso em um ou mais dos pontos dolorosos que se seguem:
Occipital (inserção do músculo occipital);
Cervical baixa (face anterior no espaço intertransverso de C5-C7);
Trapézio (ponto médio da borda superior);
Segunda costela (junção da segunda costocondral);
Supraespinhoso (acima da borda medial da espinha da escápula);
Epicôndilo lateral (a 2cm do epicôndilo);
Glúteos (quadrante lateral e superior das nádegas);
Grande trocanter (posterior à proeminência trocantérica);
Joelho (região medial próxima à linha do joelho).
Identificação de sintomas e sensaçõesOs voluntários foram consultados antes, durante e após o exercício (T0, T15, T30, T45, T60) sobre os sintomas da SFM e as sensações ocorridas durante o experimento. Para a identificação dos sintomas da SFM, foi apresentada ao paciente uma listagem de sintomas da doença, que ele deveria assinalar de acordo com a incidência no momento. Também foi feita a identificação das sensações ocorridas durante o teste por consulta aos voluntários que deveriam relatar sensações (que não faziam parte dos sintomas da doença) que eles estivessem sentindo no exato momento.
Análise dos resultadosAs identificações dos "tender points", das sensações e dos sintomas foram analisadas quanto à freqüência de respostas dos voluntários. A intensidade de dor, avaliada pelo QVAD, foi analisada por ANOVA e teste post hoc de Newman Keuls. O nível de significância foi pré-fixado em 5%.
Resultados e discussãoA fibromialgia é caracterizada por dores músculo-esqueléticas não inflamatórias, espalhadas por todo o corpo, incluindo pontos específicos de sensibilidade à dor, acrescida de vários sintomas.
A palavra fibromialgia foi criada para expor várias condições desta síndrome. Fibro é derivado do latim e significa ligamentos, tendões, tecido fibroso. O radical mio vem do grego e significa tecido muscular. Ainda do grego, algos significa dor e ia uma condição. Portanto, fibromialgia significa uma condição dolorosa que provém de tendões, ligamentos e músculos. É considerada uma síndrome por ser caracterizada por um conjunto de sintomas e não somente uma má função específica, manifestando-se diferentemente em cada indivíduo, sendo assim conhecida como síndrome fibromiálgica (SFM).
Vários sintomas da SFM também são encontrados em outras doenças. Por isso, ela pode ser facilmente confundida com outras enfermidades. Em decorrência disto, faz-se necessária uma forte investigação, uma vez que a SFM não apresenta alterações em exames de imagem e laboratoriais, ficando a cargo de um especialista o seu diagnóstico (através de uma investigação rigorosa, descartando a possibilidade de outras doenças).
Para Hanson (1998), a SFM é dividida em duas categorias, a primária, onde o indivíduo não apresenta outra patologia concomitante e a secundária, onde existe a SFM em associação a qualquer outra doença.
Segundo os critérios do Colégio Americano de Reumatologia, para a classificação da SFM (Wolfe et al.,1990), a dor crônica incapacitante é o sintoma mais freqüente desta síndrome. A dor relatada usualmente é generalizada e se apresenta em uma escala de maior ou menor intensidade, podendo variar de acordo com o clima, hora do dia, inatividade, qualidade do sono e estresse. A condição dolorosa tem picos de incidência durante alguns meses, podendo amenizar e surgir novamente. Outro fator importante e decisivo para a sua classificação são os denominados "tender points". Estes são pontos pré-determinados de sensibilidade à dor, espalhados por todo o corpo em locais específicos. Ao todo são 18 os pontos pré-determinados. A doença pode ser diagnosticada, se pelo menos 11 deles estiverem doloridos ao serem pressionados e se a condição dolorosa persistir por um período maior que três meses. Tais pontos são encontrados nas junções entre nervo e músculo e estão localizados bilateralmente nas seguintes regiões: occipital, cervical baixa, trapézio, segunda costela, supraespinhoso, epicôndilo lateral, glúteos, grande trocanter e joelho.
Além da dor e dos pontos dolorosos, também são sintomas comuns da fibromialgia a rigidez e a fadiga muscular por todo o corpo, cefaléia, dismenorréia, adormecimento e inchaço nos membros. Em alguns casos, ocorre um desconforto abdominal e na maioria deles, o distúrbio do sono. O fibromiálgico não consegue completar a quarta fase do sono, que é quando ocorre o relaxamento completo da musculatura, enfrentando noites mal dormidas e despertando freqüentemente durante a noite. O sono geralmente não é reparador, fazendo com que o doente acorde com dores no corpo, sentindo cansaço. Além destes sintomas, também é encontrado déficit de memória e concentração.
No presente estudo, quando questionados sobre as sensações ocorridas durante o teste, pode-se perceber que no tempo 0 a maioria dos participantes relatou não estar sentindo nenhuma sensação. No tempo 15, quando questionados sobre as sensações, observou-se que as queixas mais comuns foram calor (queimação), tontura e cansaço. No tempo 30, momento em que o exercício físico foi encerrado, continuaram prevalecendo as queixas de cansaço e dores. No período pós-exercício, isto é 45 minutos de teste, percebeu-se mudanças em relação às sensações relatadas durante o exercício, sendo constatada diminuição das dores e uma sensação de bem-estar (relaxamento). No T60, a sensação de bem-estar continuou a ser observada.
Tornou-se evidente que antes de iniciar o teste existiu uma predominância de ausência de sensações, e que no decorrer do teste durante os 30 minutos de caminhada em uma intensidade moderada, desconfortos como calor, dores e cansaço aumentaram, havendo um ápice da quantidade de sensações no minuto 30, momento de encerramento do exercício. Por outro lado, num segundo momento, o período pós-exercício, as sensações de bem estar e relaxamento aumentaram.
Dependendo da intensidade, o exercício físico pode apresentar um efeito analgésico, uma vez que estimula a liberação de hormônios como endorfina na corrente sanguínea durante o esforço, propiciando ao indivíduo uma sensação de bem-estar. O exercício eleva temporariamente a temperatura corporal e induz o corpo a um relaxamento, tranqüilizando o seu praticante. DeVries e Adams apud Sharkey (1998) citam um estudo comprovando que uma simples sessão de exercício (caminhada) foi tão eficaz na redução da tensão quanto um medicamento, sendo que o efeito do exercício foi mais duradouro que o do fármaco.
Quanto à variedade de sensações relatadas pelas diferentes participantes durante o exercício, fica clara a diversidade de sensações apresentadas, coincidindo com vários estudos que relatam vários tipos de sensações em diferentes indivíduos (Scotton e Fraga, 2000). Independente das queixas observou-se que o número de sensações diminuiu ao final do teste, sendo que em alguns casos ocorreu o desaparecimento das queixas.
O quadro 1 mostra a identificação dos sintomas da enfermidade durante a realização do teste. Pode-se constatar que no tempo 0 foi unânime o relato de ausência de sintomas da doença. Porém, no minuto 15 a maioria cita dois sintomas concomitantes. Dentre os sintomas citados, os que mais apareceram foram: fadiga, dor de cabeça, e retenção hídrica (inchaço). Aos 30 minutos permaneceu o relato dos dois sintomas na maior parte dos pacientes: fadiga e dor de cabeça. Quinze minutos após o término do exercício (T45), houve uma diminuição dos relatos de sintomas. No último instante do teste (T60), quando questionadas sobre os sintomas, apenas uma paciente se queixou da presença de um sintoma. Todas as outras relataram ausência total de sintomas.
A fibromialgia se destaca pela diversificação e quantidade de sintomas. Porém, todos os sintomas citados durante o teste estão diretamente relacionados ao exercício, ou seja, ocorrem devido às modificações orgânicas por interferência cardiorrespiratória, circulatória ou metabólica.
Como constatado no presente estudo, a fadiga está presente na maioria dos casos. Em estudos prévios, este sintoma foi referido por mais de 85% dos doentes (Kaziyama, Yeng, Teixeira, 2001), e pode ser caracterizado desde uma sensação de cansaço até a exaustão extrema (Hanson, 1998). Se a fadiga já está presente no estado de repouso, em pacientes fibromiálgicos, esta se torna mais intensa e até desconfortante durante o exercício, onde a demanda de troca gasosa nas células musculares é bem maior. Segundo Sabbag et al (2000), portadores de SFM que realizaram testes ergométricos interrompem precocemente o teste, principalmente por dor muscular e exaustão física.
Quadro 1. Sintomas identificados antes, durante e depois da sessão de caminhada em esteira.
Em se tratando de dores de cabeça (relatadas mais freqüentemente na parte frontal) e retenção hídrica (localizada nas mãos e pés), pode-se especular a relação destes sintomas com a presença de problemas circulatórios. A diminuição de oxigênio muscular em pontos dolorosos na fibromialgia (Kaziyama, Yeng, Teixeira, 2001) pode ser a causa do aumento da circulação nas extremidades corporais durante o exercício, o que pode ter causado inchaços momentâneos.
O quadro 2 apresenta os tender points identificados ao longo dos testes. Percebeu-se claramente que a presença do ponto doloroso mais freqüente na maioria dos portadores de fibromialgia, localiza-se nas regiões cervical e torácica superior, mais especificamente no músculo trapézio. No momento inicial (T0), isto é antecedendo o período do exercício, um dos pontos dolorosos já se mostravam presentes em todos os pacientes participantes. Nos T15 e T30, continuaram os relatos de incidência dolorosa na região cervical e do trapézio, além daquelas ocorridas de outros pontos (joelho, lombar, cotovelo). Após a sessão de caminhada (T45), houve uma diminuição da incidência de dor em algumas pacientes, sendo que no minuto 60, a maioria das voluntárias relatou ausência de pontos dolorosos.
Quadro 2. tender points identificados antes, durante e depois da sessão de caminhada em esteira.
Constatou-se que, no início do teste todas as pacientes sentiam dores leves ou moderadas na região do trapézio e que com o exercício este quadro de dor aumentou. Contudo, com o término da atividade, nos momentos seguintes houve uma melhora no referido fator. É importante destacar que dentre os pontos dolorosos espalhados por todo o corpo na fibromialgia, a região cervical se destaca pela presença de 3 pontos bilaterais espalhados ao longo da musculatura do trapézio. Ao todo são 6 pontos dolorosos muito próximos que se difundem no momento de percepção à dor, sofrendo uma maior concentração dolorosa em uma região específica. Outro fator importante da dor, presente nesta região, pode estar ligado à tensão muscular que esta musculatura sofre sob condições de pressão. Segundo Baccaro (1991), a tensão muscular é um dos grandes sintomas do estresse. Considerando que uma grande parte da população fibromiálgica também sofre com os males do estresse, este pode ser um fator contribuinte para o aumento da tensão muscular e da dor no referido local.
Bengtsson et al. apud Kaziyama, Yeng, Teixeira (2001) registraram decréscimo significativo dos níveis de ATP (trifosfato de adenosina), ADP (difosfato de adenosina) e creatina-fosfato no músculo trapézio de doentes com SFM. Estes componentes exercem papéis muito importantes na contração e relaxamento da musculatura. Outro fator interessante, observado pelo estudo de Famaey et al. apud Marques (2002), foi a presença de um padrão de tetania latente e uma redução da habilidade de relaxamento do músculo dos portadores SFM. Outro estudo que comprova esta hipótese relatou que ao medir a concentração do oxigênio no centro de pontos-gatilhos (tender points), resultados preliminares indicaram um déficit significativo deste componente nestas regiões corporais (Simons apud Chaita, 2001). Todos estes fatores contribuem para o aumento da dor na região do trapézio, porém fica comprovado pelo presente estudo que uma sessão de exercício físico contribui para a diminuição momentânea deste sintoma de dor.
A tabela 1 apresenta o comportamento da intensidade de dor dos 6 pacientes durante o teste nos tempos 0, 15, 30, 45 e 60 minutos. O comportamento visual da intensidade de dor durante o teste pode ser observado na figura 1 onde é apresentada a variação média do grupo durante a coleta dos dados.
Tabela 1. Resultados individuais e médios (± desvios padrões) da intensidade do nível de dor das pacientes antes (T0), durante (T15) e após (T30, T45 e T60) a sessão de caminhada em esteira.
Embora não tenham sido encontradas diferenças estatisticamente significativas, observou-se que a condição dolorosa das pacientes sofreu tendência a alterações durante todo o teste. É importante observar que todas as pacientes já apresentavam algum processo doloroso antes de iniciar o teste. O pico de incidência dolorosa ocorreu aos 30 minutos, momento em que o exercício físico foi encerrado. Nos momentos posteriores ao esforço, isto é, no T45, os níveis de dor tenderam a uma redução. Quando questionados no minuto 60 (T60), a maioria das voluntárias apresentou tendência à diminuição dos níveis de dor, aquém dos níveis anteriores ao exercício (T0).
O descondicionamento físico é uma característica dos portadores da síndrome fibromiálgica e exerce papel importante na expressão dos sintomas, predispondo os doentes a microtraumatismos musculares, dor e fadiga crônica (Hanson, 1998; Kaziyama, Yeng, Teixeira, 2001).
A dor específica, que acompanha algum tipo de traumatismo nestes doentes, pode evoluir para dor generalizada. Por este motivo muitas investigações são feitas com o intuito de se descobrir anormalidades musculares como causa da doença.
Figura 1. Percepção de dor antes, durante e após a realização de 30 minutos de caminhada em esteira (média das seis participantes do teste).Alterações como atrofia das fibras musculares, ineficiência no transporte de oxigênio e comprometimentos metabólicos no processo de contração muscular, são responsáveis por uma maior produção de ácido láctico, que diminui a contratilidade muscular. Com isso, observa-se fadiga e conseqüentemente dores musculares (Valim, 2001). Hanson (1998) confirma esta condição ao afirmar que o consumo de oxigênio no músculo desses pacientes ocorre em hipóxia, que acontece devido a um controle defeituoso do fluxo sanguíneo a nível celular, alterando o transporte de oxigênio no músculo esquelético. Como resultado, acontece uma redução do suprimento de oxigênio, fazendo com que o material de excreção celular não seja eliminado adequadamente, conseqüentemente levando à fadiga e dor durante o exercício.
Outro fator freqüentemente presente em pacientes fibromiálgicos é a diminuição dos níveis de aminoácidos no sangue e anormalidades estruturais musculares, responsáveis pela reparação muscular normal. Este desequilíbrio pode atrasar o processo de cicatrização de um microtrauma induzido pelo exercício, causando sintomas dolorosos nos músculos (Hanson,1998).
Considerando que estes pacientes sofrem de uma maior sensibilidade dolorosa, todo e qualquer tipo de atividade física, de intensidade leve a moderada, pode trazer alterações significativas no processo da dor, como afirma Hanson (1998:293) ao dizer que "... as fibras envolvidas na transmissão e sensação de dor nos músculos esqueléticos têm um limiar relativamente alto ao estímulo normal. Na presença de neurotransmissores, como a serotonina, estas fibras tornam-se hipersensíveis a estímulos repetitivos ou nocivos e conseqüentemente transmitem dor a um baixo nível de esforço".
Alguns estudos sugerem que os fibromiálgicos apresentam níveis de condicionamento físico mais baixos quando comparados com pessoas sedentárias sem fibromialgia (Valim et al, 1999). Desde que a dor pode ser aumentada durante a prática de atividade física, muitos pacientes tornam-se fisicamente inativos, piorando seu estado geral (Mengshoel, 1996).
Pesquisas sobre os efeitos do exercício físico em portadores de fibromialgia evidenciam resultados positivos (Karper, 2002). Dentre as modalidades de exercícios (aeróbio, alongamento e resistência muscular) como alternativa eficaz no tratamento da fibromialgia, o condicionamento aeróbio tem se mostrado superior (Richards, 2002; Valim, 2001). Desta maneira, o exercício aeróbio, como a caminhada, pode promover uma maior analgesia em relação às dores musculares. Porém, Pollak (1999) adverte que o grande agravante deste tipo de tratamento é que, especialmente nas fases iniciais, o exercício pode piorar a dor e a fadiga, fazendo com que os participantes desistam precocemente da atividade. Este fato, de aumento do nível de dor no início do esforço, coincide com os achados do presente estudo.
ConclusãoAtravés dos resultados obtidos neste estudo, pode-se afirmar que durante o exercício aeróbio de intensidade moderada, o quadro da síndrome fibromiálgica, baseado nos sintomas, sensações e tender points, tende a apresentar influências negativas. Contudo, após a realização do exercício, nos 30 minutos subseqüentes, os níveis de sintomas, sensações e tender points, retornaram aos níveis iniciais ou até mesmo apresentaram-se inferiores aos valores de base (como no caso dos tender points).
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COMO AS VACINAS SÃO FEITAS?
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Elas são produzidas e desenvolvidas em cultivo de tecidos humanos e animais como tecidos de rins de macacos e cachorros, embriões de galinhas, órgãos de fetos de abortos, cerébro de coelho...
O problema do uso de células de animais é que durante a passagem serial de vírus, o DNA ou RNA do mesmo podem ser transferidos de um hospedeiro para o outro como o SV-40, SIV, retrovírus bovino entre outros.
As vacinas contêm inúmeras substâncias tóxicas como:
Alumínio (sulfato ou hidróxido): para promover efetividade, com toxicidade neurológica e respiratória;
Formaldeído: usado para inativar os vírus cancerígenos;
Mercúrio (timerosal): usado como preservativo – é extremamente neurotóxico;
Antibióticos: (anfotericina B, neomicina, kanamicina...).
Quais são as vacinas atualmente "recomendadas" pelo governo?
VACINA HEPATITE B
É obtida por tecnologia de DNA recombinante e contém o antígeno de superfície do vírus da Hepatite B (HbsAg) purificado, tratada com formaldeído, adsorvida em hidróxido de alumínio e conservada em timerosal (em cada dose 12,5mcg mercúrio, enquanto a dose máxima recomendada pela OMS é 0,5mcg)
São necessárias 3 doses, com a 2ª e a 3ª doses, 2 e 6 meses após a dose inicial, com proteção esperada de 95%.
Com indicação inicial a grupos de risco, seus contatos e neonatos de portadoras do vírus da hepatite B, é dada atualmente a todos lactentes já na maternidade desde setembro de 1998.
HEPATITE A
Vacina de vírus vivo inativado, não se sabe duração da imunidade conferida.
MMR
Vacina de vírus vivo atenuado de sarampo, rubéola e caxumba.
SARAMPO
Vacina de vírus vivo atenuado, dose única aos 9 meses (atualmente aos 12m na MMR)
RUBÉOLA
Vacina de vírus vivo atenuado, duração máxima 15 anos.
DPT
Vacina composta pelo toxóide tetânico, toxóide diftérico e bacilo da b. pertussis., realizada a partir dos 2m de idade, são 3 doses com intervalo de 2m e reforços aos 18m e 4 anos.
BCG
A vacina BCG (bacilo de Calmete-Guerin) é preparada com bacilos vivos a partir de cepas atenuadas de mycobacteriun bovis, aplicada no 1º mês de vida, reforço aos 7 anos (?).
INFLUENZA
Vacina formada por cepas de vírus influenza A e B. Estudo duplo cego randomizado realizado em 351 adultos ativos, em Porto Alegre, publicado na Revista da AMRIGS, jun 2001 não refere efeito protetor da vacina e relata maior incidência de resfriados, faringites e traqueobronquites nos vacinados.
VARICELA
Vírus vivo e atenuado, aplicado a partir dos 12 meses.
HAEMOPLHILUS INFLUENZAE
Polissacarídeo capsular conjugado à um carreador proteico. Aplicada aos 2,4,6 meses com reforço entre 15 e 18 m, também atualmente na vacina tertravalente junto à DPT.
PÓLIO ORAL SABIN
Vírus vivo atenuado, cultivado em células de rins de macacos, tendo cloreto de magnésio como estabilizante, são 3 doses aos 2,4 e 6m com reforços aos 18m e 4 anos. Utilizada no Brasil desde 1962, que em 1994 recebeu o "Certificado de Interrupção Autóctone do Poliovírus Selvagem".
O vírus atenuado pode sofrer mudanças no organismo da criança vacinada, para depois ser eliminado como germe contagioso pelas fezes durante até 8 semanas.
QUAIS SÃO AS REAÇÕES ADVERSAS?
Dependendo da natureza da vacina, as reações adversas às mesmas podem ser divididas em 3 categorias:
TÓXICAS: microorganismos mortos podem liberar toxinas, como a pertussis que contém substancias danosas às células nervosas.
INFECCIOSAS: uma vacina de vírus vivo atenuado (ex:pólio) pode causar a infecção que pretendia prevenir.
A infecção ocorre após um período de incubação de alguns dias enquanto o vírus se multiplica, podendo o mesmo permanecer latente por um período muito maior.
AUTOIMUNES: o corpo reage à vacina com uma reação imune que ataca os seus componentes, podendo o próprio organismo ser atingido nesta reação imune.
HEPATITE B
- artrite transitória - anafilaxia - ataxia cerebelar aguda
- alopécia (1997)
- artrite reumatóide - disfunções hepáticas - eritema nodoso
- esclerodermia (2000)
- esclerose múltipla (2004) - GNDA - Hepatite severa
- papiloedema (1999)
- Poliarterite nodosa (2000) - poliradiculoneurites - Síndrome Evans
- Síndrome Guillan Barré
- Síndrome Nefrótica - Síndrome Sjogrens (2000) - leucemia
- Trombocitopenia - Síndrome da fadiga crônica
HEPATITE A
- Espondiloartropatias (1997)
- Encefalomielites (2000)
- Doença de Still (1998)
MMR
- Autismo regressivo (2000) - convulsões - artrite em crianças
- distúrbios da marcha
- meningite bacteriana - mielite transversa - surdez
- S Guillan Barré
- orquites - trombocitopenia
SARAMPO
- convulsões - encefalopatias - meningite asséptica
- neurite óptica - Síndrome Guillan Barré - Doença de Crohn e colite ulcerativa
- urticária - trombocitopenia e púrpura - sarampo em imunizados (clínica Mayo)
RUBÉOLA
- artrite aguda - artrite crônica - surdez
- trombocitopenia - artralgias transitórias em 40% - diabetes tipo I
DPT
- Síndrome da morte súbita* - artrites - convulsões - encefalites
- espasmos infantis - eritema multiforme - Síndrome Guillan Barré - neurite braquial
- apnéia em prematuros - sint respiratórios alérgicos - asma pós vacinação - polineuropatias (t tetânico)
* no Japão se alterou a idade para 2 anos, diminuindo o nº de casos de morte súbita. A morte súbita está relacionada à DPT, estudos mostram que 2/3 das crianças mortas haviam recebido DPT 3 semanas antes do óbito.
BCG
- abcessos subcutâneos - dermatite atópica (1998) - Doença de Hodgkin (2000)
- linfadenites - arterite de Takayasu - osteíte (1997)
- neuropatia sensorial (1999) - tuberculose disseminada (1997)
INFLUENZA
- asma (1997) - Síndrome do mal asmático (1997) - Síndrome Gullan Barré
- doenças obstrutivas respiratórias - neurite óptica (1997) - neuropatia isquêmica do n óptico
O risco vacinal é maior justamente para a população idosa, que tem sofrido infecções vasculares, bronquites e pneumonias. Precisa ser repetida anualmente (sobrecarga ao sistema imunológico). Não é possível prever o vírus da próxima gripe, nem cobrir todos os vírus possíveis.
VARICELA
Descrito casos de varicela clínica pós vacina e herpes zoster. Especialistas afirmam que vacinar crianças apenas empurraria a doença para a vida adulta, quando é mais severa.
HAEMOPLHILUS INFLUENZAE
- anafilaxia - angioedema - Síndrome de West - meningite
- trombocitopenia - pneumonia por haemophillus - urticária aguda - diabetes tipo 1
PÓLIO ORAL SABIN
- anafilaxia - Síndrome Guillan Barré - asma - poliomielite vacinal
- Síndrome de West miopatias - polineurites - otites de repetição
A paralisia infantil tornou-se muito rara no mundo ocidental; na Europa e EUA existem mais casos de pólio provocados pelas vacinações que pela própria doença.
Das vacinas do calendário brasileiro, alguma NÃO APRESENTA timerosal (mercúrio) na fórmula?
Sim, algumas vacinas não utilizam o timerosal como conservante. Mas, o mercúrio está presente em várias etapas da fabricação das vacinas e ficam traços dele no produto final. A quantidade que permanece do fabrico é dita "traço" pelo FDA e CDC, mas de acordo com Boyd Haley, que é a maior autoridade mundial em mercúrio, QUALQUER quantidade de mercúrio é tóxica, não há nível seguro de mercúrio. Então, na verdade NÃO EXISTE, atualmente, vacina sem mercúrio.
Como se não bastasse isso, temos ainda os outros químicos presentes na "sopa" que se chama de vacina: formaldeído, alumínio... bastante danosos à saúde. E os tecidos animais, que servem de substrato para a elaboração da vacina.
As vacinas acelulares são mais seguras?
Vacinas acelulares, como o nome diz , não contêm a célula do organismo patogênico, apenas o seu toxóide. As clínicas particulares de vacinas fazem a maior propaganda de que são mais seguras. Mas, segundo os próprios meios oficiais, as reações adversas são as mesmas, apenas ocorrem episódios mais raros. Em outras palavras, você vai continuar fazendo roleta russa com seu filho, só que nesse caso a chance da bala disparar são menores.
As vacinas são obrigatórias?
Não há exatamente uma LEI de obrigatoriedade das vacinas; o que existe é o estatuto da criança e do adolescente. Mas, este é um documento respeitado por todos os magistrados e já virou, por assim dizer, "lei", pelo senso comum. Em outras palavras, é muito difícil batermos de frente com o sistema e questionar nossa decisão de não vacinar pelas vias legais.
Qual a real necessidade das vacinas?
Uma vacina não necessariamente confere proteção à doença a que se propõe – ela promove a criação de anticorpos, mas não quer dizer que a pessoa não possa pegar a doença, ela pode inclusive pegar numa forma modificada, que foi estabelecido chamar de "atenuada", mas que não necessariamente o é (pode ser mais grave que a doença original);
- as vacinas debilitam o sistema imunológico de quem as recebe (especialmente crianças, que são mais vulneráveis), tornando-as mais suscetíveis à outras infecções;
- há um número enorme de químicos perigosos nas vacinas, inclusive mercúrio, alumínio, formaldeído, que podem causar uma serie de danos graves à saúde (veja o caso da MMR, por exemplo, ela não contém timerosal, o que causa o dano neurológico é o vírus do sarampo).
Nós vacinamos nossas crianças baseados num medo que nos foi propagandeado por muito tempo, mas que não condiz muito com a realidade. Os riscos das vacinas são tão grandes, que, em muitos casos, se sobrepõem ao risco da doença em si.
Vacinar pode ter conseqüências mais terríveis do que seqüelas ou morte por meningite, hepatite, poliomielite, etc...?
Bem , a questão é: sim, essas doenças podem trazer conseqüências terríveis e mesmo a morte. E sim, as vacinas podem trazer conseqüências terríveis e mesmo a morte. As conseqüências das vacinas podem incluir autismo, meningites, encefalites e outros tipos de inflamações cerebrais, convulsões fortes que podem levar à morte, a própria doença que estão tentando combater, e, a longo prazo, leucemias, asmas, diabetes e tantas outras doenças auto imunes.
Mas o ponto a se considerar, nesta equação, é que nós fomos levados a pensar que a vacina protege das doenças então pesamos na balança o que é mais arriscado, vacinar ou não vacinar... Mas, quando você começar a estudar o assunto, vai ver que não é exatamente assim.
Não existe nenhuma prova CIENTÍFICA de que vacinas protejam contra coisa alguma. O que existe é muita manipulação de estatísticas em relação a isso, e meio século de propaganda intensiva de uma indústria que fatura bilhões, e que investiu muito para implantar este medo que temos de não vacinar. E essa indústria foi extremamente bem sucedida em nos fazer acreditar que se vacinarmos, protegemos contra as doenças.
Como as vacinas enfraquecem o sistema imunológico?
vários cientistas abordam isso de forma diferente:
1) Numa situação natural, onde pegamos um vírus qualquer, nosso sistema imunológico (SI) reage para combater tal invasor e o que se diz é que, conseguindo debelar o ataque, ele sai fortalecido. Só que o nosso corpo, e mais especificamente o SI, leva um tempo para se recuperar de tal "batalha", e por um tempo, fica enfraquecido (pense numa situação que você já viveu: depois de uma gripe, mesmo depois que ela "passa", você ainda fica um tempo fraquinha, não é?). Bem, você conhece alguém que numa situação real tenha contraído hepatite B e tuberculose JUNTOS logo ao nascer, depois de dois meses tenha contraído difteria, coqueluche e tétano e depois sarampo, pólio e mais não sei o que e por aí a fora, mês após mês? Não, isso não acontece. Quando bombardeamos o corpo de um bebê com todos esses vírus, através das vacinas, um após o outro, muitos de uma vez só, estamos realmente "atacando" seu sistema imunológico e não dando espaço e tempo para que o mesmo se recupere. Uma coisa absurda e que não existe numa situação natural. Sim, os vírus nas vacinas são atenuados, mas lembre-se que eles são injetados diretamente dentro do corpo e não atravessam as barreiras que os vírus chamados "selvagens" têm de lidar, como a pele, a saliva, etc.
2) Outros cientistas dizem que o sistema imunológico não se fortalece quando pega uma doença qualquer (estamos aqui falando de situações naturais), mas ao contrário, cada vez que há uma invasão de vírus que requer um trabalho do SI, este utiliza uma parte de seus recursos, que não serão mais recuperados. Então, novamente voltando às vacinas, quando bombardeamos o corpo com uma série de vírus diferentes, um após o outro, isso roubaria recursos do SI, que então ficaria permanentemente deprimido de seus recursos e portanto mais vulnerável a qualquer doença.
3) Os químicos presentes nas vacinas, mais especificamente o mercúrio e o alumínio, têm um efeito devastador no que o Dr. Russel Blaylock (neurocirurgião) chama de "sistema imunológico cerebral", umas células presentes no cérebro chamadas "micróglia" . Com a presença do mercúrio e alumínio as micróglia são super estimuladas e passam a produzir substâncias tóxicas que atacam o sistema nervoso central (SNC) , potencialmente causando sérios danos neurológicos, além de não cumprirem sua função original que seria de proteção do SNC contra invasões externas.
4) E, por fim, podemos mencionar o efeito dos químicos das vacinas no sistema imunológico (leucócitos). Esses químicos intoxicam o corpo de uma forma geral e os leucócitos de uma forma bem expressiva, causando então disfunção imunológica devido aos leucócitos estarem comprometidos.
Mas a regressão das epidemias não é o resultado direto das vacinações?
Desde os tempos mais remotos, as epidemias aparecem, se difundem, culminam e desaparecem segundo um ciclo próprio e peculiar que não é alterado pela ação do homem. As enfermidades são entidades biológicas sujeitas à evoluções sendo grande o número de entidades patológicas que a história registra que desapareceram tanto em núcleos desenvolvidos quanto naqueles onde são precárias as condições de higiene e progresso. Um exemplo típico é o da lepra que desapareceu e deixou de ser contagiosa na Europa para declinar em freqüência e gravidade mesmo nas zonas de população menos favorecidas. Se algum Jenner tivesse descoberto e aplicado alguma vacina antileprosa, hoje diríamos com firme convicção ser a vacina a responsável pelo feito. Segundo a Associação Britânica para o progresso da ciência, as doenças infantis declinaram 90% entre 1850 e 1940, muito antes dos programas de vacinação obrigatórios. Na Inglaterra, o pico de pólio foi em 1950 e já havia desaparecido em 82% quando se introduziu a vacina.
Não há estudos sobre vacinas com grupos de controle pois as autoridades consideram que não vacinar é antiético e se recusam a estudar voluntários não vacinados.
O FDA recebe anualmente aproximadamente 11000 relatos de reações adversas a vacinas, incluindo 1% de mortes, a maioria atribuída à DPT, apesar de que menos de 10% dos efeitos vacinais sejam comunicados e muitos considerados "normais" ou diagnosticados como outra doença.
Há uma página na internet do governo americano sobre relatos de efeitos adversos das vacinas (VAERS) que recebeu mais de 100.000 denúncias só no ano de 2002.
O programa Nacional de Compensação de Danos Vacinais (NVICP – Estados Unidos) já pagou em torno de 724,4 milhões de dólares à famílias de crianças lesadas ou mortas após vacinas, recebeu 5000 petições desde 1988 (das quais 700 mortes) e mais de 2800 casos esperam por resolução.
A literatura médica traz numerosos estudos sobre falhas na imunização onde numerosas doenças vem ocorrendo na população vacinada:
- CDC (centro de controle de doenças) relata picos de sarampo em população 100% vacinada e diz que "o sarampo está se tornando uma doença de pessoas imunizadas"
- a maior porcentagem dos casos de difteria ocorridos em Chicago em 1993 foi em vacinados.
- Em 1988, o pais de Oman teve um surto de pólio 6m após alcançar 100% de vacinação. De acordo com o CDC, 87% dos casos de pólio entre 1973-1983 foram pós-vacinais.
- Em 1976 durante vacinação contra gripe no USA , ocorrência de 496 casos de S Guillan-Barré pós vacinas, com a campanha suspensa.
Fatos básicos sobre vacinas
1. Vacinas são tóxicas
- Vacinas contêm substâncias que são tóxicas para o ser humano (mercúrio, formol, alumínio etc.) As bulas de vacinas contêm esta e outras informações que por lei devem estar disponíveis ao público. Apesar dessas bulas serem impressas para os consumidores, os médicos não as mostram a seus pacientes.
- Vacinas são cultivadas sobre tecidos estranhos e contêm material genético alterado de origem humana e animal.
2. A vacinação deprime e prejudica a função do cérebro e da imunidade.
Pesquisas científicas honestas e imparciais mostraram que a vacinação é fator de risco em muitas doenças, como:
- Síndrome de morte infantil súbita (SIDS)
- Disfunções de desenvolvimento (autismo, convulsões, retardo mental, hiperatividade, dislexia, etc.)
- Deficiência imunológica (AIDS, Síndrome Epstein Barre etc.).
- Doenças degenerativas (distrofia muscular, esclerose múltipla, artrite, câncer, leucemia, lúpus, fibromialgia etc.).
3. O alto índice de reações adversas a vacinas é ignorado e negado pela medicina convencional.
- Antes de 1990, os médicos não eram legalmente obrigados a notificar as reações adversas ao órgão de controle de doenças nos EUA ( CDC - US Centers for Disease Control).
- Reações adversas são consideradas "normais", são ignoradas ou diagnosticadas como outras doenças. Apesar desse sistema precário, os danos notificados são numerosos.
- Apesar da obrigação legal atual, menos do que 10% dos médicos notificam ao CDC os danos que testemunham .
- Ao longo da história, muitos profissionais renomados da área da saúde, em todo o mundo, declararam sua oposição veemente à vacinação, chamando-a de fraude científico.
4. Programas de vacinação em massa expõem o público ao perigo de forma sistemática e irresponsável, desrespeitando os direitos da população.
5. Não há prova de que vacinas são seguras ou eficazes.
- Não há estudos com grupos de controle. Autoridades consideram que "não vacinar" é antiético e se recusam a estudar voluntários não vacinados. Se estudos de controle fossem realizados de acordo com procedimentos científicos honestos, a vacina seria proibida.
- Estudos realizados não estão eliminando o preconceito do leitor. As autoridades que reúnem e publicam estatísticas de doenças trabalham em conjunto com laboratórios que produzem as vacinas e têm interesses econômicos neles. Efeitos colaterais e óbitos são atribuídos a tudo menos vacinas para distorcer os resultados e fazer parecer que as vacinas têm algum mérito.
6. As leis permitem que os laboratórios quebrem a confiança pública.
- Em processos particulares por danos causados pela vacina, a informação apresentada mostra que as vacinas podem ser letais.
- Fabricantes de vacinas impõem confidencialidade como instrumentos nos processos para impedir que o autor da ação divulgue a verdade sobre a perigosa natureza das vacinas. O governo permite o uso destas táticas antiéticas, que põe em risco a saúde pública.
7. Nos EUA, a lei de Lesões da Vacina Infantil de 1987 age como tranqüilizante
- Este programa de compensação finge reconhecer a existência de danos vacinais, "consertando" os erros cometidos. Nada nessa lei tenta impedir que tais ocorrências se repitam no futuro.
- Essa lei é o resultado da pressão dos fabricantes de vacinas para que sejam "imunizados" contra processos particulares que podem chegar a milhões de dólares por caso.
- Os fabricantes de vacinas conseguiram se eximir bem da responsabilidade e, nos anos recentes, a compensação ficou cada vez mais difícil através desse programa. Os parâmetros definindo o dano vacinal têm mudado e, em muitos casos, os pais são acusados pela Síndrome da Criança Sacudida.
8. Empresas de seguros, que fazem os melhores estudos de sinistros, abandonaram por completo as coberturas de danos à vida e à propriedade causados por:
- Ato de Deus
- Guerra nuclear e acidentes em usinas nucleares
- Vacinação.
9. Vacinação não é medicina de urgência.
- Afirmam que vacinas evitam um possível risco futuro. No entanto, as pessoas são pressionadas a decidirem na hora. O uso do medo e de intimidação pelo médico para forçar uma vacina é antiético. Vacinas são medicamentos com sérias reações adversas. Deveria haver tempo para reflexão antes de uma decisão.
10. Não há lei exigindo vacinações para bebês ou qualquer pessoa.
-A vacinação está ligada ao atendimento escolar, mas não é obrigatória. Isenções de vacinas, apesar de restritas e controladas, são inerentes a cada lei e podem ser expandidas por pressão pública.
- Nos EUA, os Ministérios da Saúde e da Educação e a Associação Médica Americana lucram com a venda de vacinas. Eles raramente divulgam a existência e detalhes das isenções.
Fontes:
- Liliane Azambuja (pediatra, homeopata e professora para alunos de especialização em homeopatia)
- Mensagens da lista de discussão no Yahoo Grupos – Vacina Veritas
http://vacinaveritas.blogspot.com/2007/07/como-as-vacinas-so-feitas.html
10 de fev. de 2011
Distimia ...saiba o que é!
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Sinônimos e nomes populares:
Transtorno distímico, neurose depressiva, depressão neurótica, neurastenia, transtorno depressivo de personalidade.
O QUE É?
A distimia é uma doença do humor, como a depressão, porém ocorrendo de uma forma crônica, com a persistência de tristeza por longo tempo (pelo menos dois anos), durando a maior parte do dia, na maioria dos dias.
O QUE SE SENTE?
Além do humor triste de forma prolongada, a pessoa pode sentir o apetite aumentado ou diminuído, insônia ou muita sonolência, sensação de baixa energia e cansaço, baixa auto-estima, com pensamentos de não ter valor ou ser incapaz, apresentando ainda dificuldade em concentrar-se ou em tomar decisões, além de ter sentimentos de falta de esperança. Não necessariamente todos esses sintomas deverão estar presentes, mas muitos são comuns.
Diferentemente da depressão, a distimia pode deixar o indivíduo com a sensação de que este é o seu jeito normal de ser, com dizeres como "sempre fui desse jeito ". Há, portanto, uma perda de autocrítica quanto à doença, o que, somado ao baixo interesse em várias áreas da vida, pode levar ao isolamento ou a uma vida limitada, com poucos relacionamentos sociais, inclusive dificuldades profissionais e familiares. Normalmente não há um período mais agudo da doença, com os sintomas sendo mantidos de uma forma estável durante anos, porém é comum ocorrer a depressão propriamente dita em uma pessoa previamente com distimia, o que costuma ser chamado de depressão dupla. Em outros casos, pode ocorrer inicialmente um episódio depressivo, em que não ocorre remissão total dos sintomas, e que o quadro clínico residual caracteriza um episódio distímico.
COMO SE DESENVOLVE?
A distimia freqüentemente começa cedo na vida, na infância, adolescência ou início da idade adulta, por isso facilmente confundindo-se com o jeito de ser da pessoa. Em crianças, muitas vezes expressa-se por irritabilidade e mau humor, ou então pode parecer “boazinha” demais, sendo uma criança que brinca e permanece quieta a maior parte do tempo, que não faz bagunça, não incomoda, e não raro, diz-se que esse é o “jeitinho” dela. Em adolescentes pode associar-se principalmente à rebeldia e irritabilidade, mas isolamento e abuso de drogas podem ocorrer.
QUAL A IMPORTÂNCIA DE SE TRATAR A DISTIMIA?
Comumente a pessoa com distimia não procura tratamento por esse problema. Porém, esta é uma doença freqüentemente associada a outras, como depressão, transtornos de ansiedade (principalmente transtorno do pânico), abuso de álcool e drogas e múltiplas queixas físicas (dores, por exemplo) de origem psicológica. Portanto, são pessoas que terminam por recorrer a vários tratamentos médicos, muitas vezes usando várias medicações, mas não tratando especificamente a distimia.
COMO SE TRATA?
A distimia em geral requer tratamento medicamentoso e psicoterápico. A medicação utilizada geralmente envolve antidepressivos, e nos casos em que há comorbidade com outras patologias, o tratamentos destas também se faz necessário. A psicoterapia é fundamental no tratamento desses pacientes, podendo ser cognitivo-comportamental, ou de orientação analítica. Em alguns casos, a terapia familiar pode auxiliar na melhora do paciente e de sua família, uma vez que eles vem há muitos anos com um padrão disfuncional de comportamento e relacionamento entre os membros.
COLABORADORAS
DRA. ALICE SIBILE KOCH
DRA. DAYANE DIOMÁRIO DA ROSA
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?137
7 de fev. de 2011
Fibromialgia, Síndrome de fatiga crónica, Síndrome químico múltiple
FIBROMIALGIA NOTICIAS.
FIBROMIALGIA, SINDROME DE FÁTIGA CRÓNICA Y SENSIBILIDAD QUÍMICA MÚLTIPLE
http://www.fibromialgia.nom.es/suenosrotos/fibromialgia.html
Dentro de tratamento e um fator muito importante é que a pessoa em causa é abrangida pelo seu ambiente imediato, o apoio familiar é essencial para o enfrentamento do dia a dia ... os sintomas mais dolorosos que afetam o grupo da fibromialgia incompreensão de seus entes queridos.
http://www.fibromialgia.nom.es/suenosrotos/sindrome-de-fatiga-cronica.html
Síndrome da fadiga crônica não tem cura. Desconhece-se qual a causa, existem teorias sobre infecciosas, imunológicas, neurológicas e / ou endócrina, logo, todos os procedimentos são destinados a fornecer a pessoa afectada uma melhor qualidade de vida, o exercício é pouco tolerado pelos afetados síndrome da fadiga crônica, para que sua aplicação deve ser personalizado e supervisionado por um programa de reabilitação profissional. O apoio psicológico, como qualquer outra transtornos de ajustamento de doenças crônicas podem causar a doença, como auxílio a este nível pode ser muito benéfico para aceitar e compreender as limitações da doença.
http://www.fibromialgia.nom.es/suenosrotos/sensibilidadquimicamultiple.html
Sensibilidade química múltipla
Aqueles afetados por sensibilidade química múltipla perder sua tolerância a produtos químicos, com o qual todos nós vivemos dia a dia tornam-se grandes inimigos e exposição mínima que lhes produz uma série de sintomas.
Esta doença não é uma reação alérgica, mas tem sua origem no sistema nervoso central
seus sintomas têm mais a ver com ela do que com o sistema inmune.Es uma doença multissistêmica sintomas vistos em vários órgãos do corpo envolvidas. É uma condição crônica e em percentagem pode ser desenvolvida invalidante.Se
na síndrome da fadiga e fibromialgia afetadas e / ou crônica, o grande problema é que esta doença não tenha sido tomada pela OMS no catálogo desta doença torna difícil para as pessoas afectadas não são bem tratados, pois os médicos não têm obrigação conhecer e negligência conduz a um grande progresso na colectivo.Las investigações e há evidências de que esta condição seja real e por vezes incapacitantes.
Sintomas
Os sintomas são provocados pela exposição a agentes químicos que não é tolerado pelo afetado e pode levar à diminuição do sofrimento, fadiga, cognitivos (problemas de memória, falta de concentração), dores musculares, problemas gastrointestinais, dermatológicos, dores de cabeça, sensibilidade visual, problemas respiratórios, entre outros. Aqueles que sofrem de MCS tem alto potencial para desenvolver doenças auto-imunes; artitris, lupus, múltiple.Es amiotrófica, uma doença crônica e pode ser altamente incapacitante.
Tratamento
É uma doença sem cura assim que o tratamento é sempre visando a melhoria da qualidade de vida. A única maneira de aliviar os sintomas é evitar a exposição a substâncias químicas que provocam os sintomas que podem variar de uma batida para outra.
Os gatilhos podem ser amolecimento produtos, perfumes, produtos de limpeza, materiais de construção, elementos de ar altamente poluído, purificadores de ar ....
O tratamento farmacológico não é geralmente uma boa opção para tratar a doença, porque sofrem muitas vezes multple desencadear sintomas da ingestão dessas.
Prevenção é a única maneira de controlar os sintomas, como vimos, isso leva a uma situação altamente afetada discriminação e incapacidade ... como a gravidade de que ela não pode levar a um "isolamento" em casa, único lugar onde você pode garantir um ambiente "seguro".
O MCS afetados são o grande "escravos" da sociedade actual e da vida quotidiana cercado por todos os tipos de toxinas presentes no dia-dia faz com que a renúncia de sua vida profissional, familiar e social é o único meio de a vida deve ser obrigado a se isolar em suas casas para sobreviver com uma qualidade de vida.
O isolamento é forçado a viver poderia dizer que é uma grande vulnerabilidade aos direitos humanos, tal como definido pelo governo do Canadá (1)