14 de fev. de 2011

Cansaço, tiróide, desânimo e similares.

 
Tristeza e desânimo


Quando o cansaço está associado à falta de iniciativa ou de prazer nas atividades cotidianas, é possível que esteja surgindo um quadro de depressão. O diagnóstico desse problema sempre resulta da soma de muitos sintomas, como tristeza, apatia, falta ou excesso de apetite, de sono e, entre muitos outros, cansaço constante. "Quando se pensa em depressão, a imagem que vem é a daquela pessoa que fica largada na cama, apática. De forma figurativa, podemos dizer que a depressão começa em oito e termina em 80. Naturalmente, o grau 80 é grave, mas o oito é o começo e também precisa de atenção e tratamento", explica Zuleika S. Cozzi Halpern, endocrinologista de São Paulo.
No contexto de uma depressão leve, a sensação de exaustão é uma pista importante. "A paciente até tem vontade de passar o dia na cama, só que ela cumpre todas as suas tarefas. Mas sempre com uma certa indisposição, como se ela estivesse empurrando a vida com a barriga", exemplifica a médica. O primeiro passo é afastar as possíveis causas clínicas –do hipotireoidismo à menopausa, existem diversos fatores físicos que podem deprimir o organismo. "Mas, se os testes laboratoriais não mostram nenhum problema, cabe ao médico indicar uma psicoterapia de apoio e medicação apropriada."
Uma certa fraqueza
A fraqueza, que muita gente chama de cansaço, é um dos sintomas mais clássicos da anemia. "Na mulher, a causa mais comum de uma anemia é a menstruação exagerada. E a dificuldade para chegar a esse diagnóstico é que nem sempre a paciente sabe que sua menstruação pode estar fora dos padrões de normalidade – ela não imagina que pode estar anêmica e que sente cansaço por causa disso", explica o clínico Atta.
Mesmo com todas as diferenças que existem de mulher para mulher, é possível estabelecer certos parâmetros gerais. Por exemplo, é razoável que a menstruação dure cinco dias e que o grande fluxo aconteça nos dois primeiros; não deveria haver um sangramento importante nos dias seguintes e o uso de mais de um pacote de absorvente por período deve ser considerado exagerado; além disso, a presença de coágulos é aceitável só no primeiro dia. Fatos diferentes podem indicar algo fora do normal. "Se há uma perda significativa de sangue todos os meses, a cada período ocorre uma certa perda de ferro e, em alguns meses, isso pode levar à anemia", explica o médico.
Nos homens, as causas mais rotineiras são as lesões gastrointestinais, originadas por vermes ou pólipos, problemas que também podem ocorrer em mulheres. De qualquer forma, sempre é a carência de ferro a causa da maior parte das anemias. "Carência essa que só acontece porque há algum tipo de sangramento no organismo e não por uma deficiência na alimentação", diz Atta.
Tireóide preguiçosa
Todas as doenças ligadas à glândula tireóide são muito mais comuns na mulher do que no homem. "E a mulher cansada pode estar tendo problemas nessa área", explica a endocrinologista Zuleika. Existe uma doença imunológica, muito freqüente em mulheres, chamada tireoidite de Hashimoto, um quadro em que a tireóide aumenta e seu funcionamento fica comprometido. "Tudo no corpo passa a funcionar mais devagar. Os sintomas clássicos são: sono, cansaço, desânimo, falta de vontade de fazer qualquer coisa. É uma preguiça fisiológica, uma moleza que vem do ritmo lento do metabolismo", explica Zuleika.
Segundo a médica, não é raro que problemas como depressão e hipotireoidismo se misturem, pois o simples fato de estar com menos hormônio da tireóide no corpo já é um fator depressor. Investigada por meio de exames de sangue, a disfunção normalmente é tratada com medicação adequada para reequilibrar os níveis hormonais. Sem tratamento, o hipotireoidismo pode dar origem a queda de cabelos, pele seca, prisão de ventre e um certo aumento de peso.

... HIPOTIREOIDISMO

De acordo com os resultados recentes do censo IBGE 2010, as doenças endócrinas, como diabetes, obesidade e disfunções na tireoide respondem pela segunda causa que mais mata mulheres no país (7,8%), atrás apenas das doenças cardiovasculares. A tireoide é uma glândula endócrina que existe para harmonizar o funcionamento do organismo. Localizada no pescoço, é responsável pela produção de dois hormônios o T3 (tri-iodotironina) e o T4 (tiroxina), que estimulam o metabolismo e interferem no desempenho de órgãos como coração e rins, chegando a alterar o ciclo menstrual.

Por toda essa importância, a glândula tireoide precisa estar em perfeita ordem. Quando isso não acontece, o próprio corpo dá o alerta. Os tipos mais comuns de disfunção da tireoide são:

1. hipertireoidismo (liberação de hormônios em excesso, que aceleram muito o metabolismo);

2. HIPOTIREOIDISMO (a glândula libera o T3 e o T4 em menor quantidade do que o necessário). No segundo caso e mais comum, o hipotireoidismo, os sintomas mais frequentes são desânimo, cansaço, sonolência, pele seca, inchaço dos olhos, lentidão física e mental. A doença costuma atingir vários membros de uma mesma família. Porém, o diagnóstico nem sempre é fácil, pois os sintomas podem ser atribuídos a outras doenças que se manifestam de forma semelhante, como depressão e anemia. A seguir, a endocrinologista Laura Ward, da Unicamp, esclarece oito dúvidas mais comuns sobre o hipotireoidismo. 
1.Os sintomas podem ser identificados com clareza?
Os sintomas, infelizmente, são pouco específicos e se instalam lentamente, o que pode confundir as pessoas. Além disso, podem atingir vários órgãos, pois a  TIREÓIDE  é importante para regular o funcionamento de alguns sistemas do corpo, como cardiovascular, gástrico e nervoso. São: sentir frio, mesmo quando a temperatura não está baixa; desânimo; falta de interesse de todos os tipos, incluindo interesse para atividades corriqueiras ou prazerosas; lentidão de fala, de pensamento e de batimentos cardíacos; problemas no intestino (constipação, prisão de ventre), lentidão de reflexos; pele ressecada; cabelos e unhas quebradiços.  
2.Por que o hipotireoidismo ocorre mais em mulheres e se manifesta predominantemente a partir de certa idade?
Não se sabe com exatidão por que o distúrbio afeta mais mulheres, mas acredita-se que um dos fatores seja a maior incidência, na fase da menopausa, da doença de Hashimoto ou tireoidite crônica, doença autoimune da tireoide em que o corpo produz anticorpos que atacam a tireoide, fazendo deste distúrbio a principal causa do hipotireoidismo. Durante o climatério, período em que as doenças autoimunes são mais frequentes, é possível que o metabolismo de hormônios, como estrógeno, esteja produzindo fatores desencadeantes para doenças autoimunes, entre as quais a doença de Hashimoto. 
3.Como saber se estou no grupo de risco da doença?
São fatores de risco para o hipotireoidismo: a existência de outras doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide, vitiligo, diabetes de tipo 1), a presença de bócio (aumento de volume da tireoide) e a existência de doença de tireoide na família. 
4.Quais exames costumam ser feitos para o diagnóstico? 
Eles devem ser feitos periodicamente? O exame mais comum para identificar os níveis dos hormônios da tireoide chama-se dosagem de TSH sérico. Recomenda-se que todas as pessoas acima de 60 anos realizem uma dosagem de TSH anual e que mulheres, particularmente aquelas que apresentam fatores de risco, dosem o TSH a partir dos 30 anos. Além disso, gestantes também devem realizar o exame periodicamente.  
5.O hipotireoidismo tem cura? 
Não existe uma cura definitiva para a doença, mas o controle pode fazer com que o paciente leve uma vida normal. O tratamento mais comum é feito com reposição hormonal, geralmente com hormônio sintético da tireoide, em geral, na forma de comprimido, que deve ser tomado diariamente pelo resto da vida. Mas vale o alerta: se estiver com falta ou excesso de medicação, podem aparecer os sintomas opostos, de HIPERTIREOIDISMO. Os mais comuns são: agitação física e mental, insônia, irritação e perda de peso. 
6.Quais são as possíveis consequências mais graves, se não houver tratamento? 
A falta do hormônio tireoidiano pode levar ao coma mixedematoso, que é quando o paciente tem queda da temperatura corporal e ocorre a lentidão de todas as funções do organismo. Isso acarreta uma fragilização do sistema imune, facilitando a instalação de outras doenças, como pneumonia e infecções. O hipotireoidismo também pode afetar de forma importante o coração e os ossos, por isso é importante seguir o tratamento prescrito pelo médico.  
7.O hipotireoidismo provoca aumento de peso?
Existe uma relação complexa entre as doenças da tireoide, o peso corporal e o metabolismo. Os hormônios tireoidianos também regulam o metabolismo, e a taxa metabólica basal também pode diminuir na maioria dos pacientes com hipotireoidismo, devido à baixa nos hormônios. No entanto, esse ganho de peso é menor e menos dramático do que o ocorre nos pacientes com hipertireoidismo. 

 8.O que é essencial para controlar o hipotireoidismo?
Se o paciente estiver com a medicação ajustada adequadamente, sua rotina não será muito afetada. A recomendação é a mesma válida para pessoas sem a doença, que é seguir hábitos de vida saudáveis. É fundamental manter uma alimentação equilibrada, rica em vegetais e frutas. Também é essencial praticar exercícios físicos regulares para a manutenção do peso para afastar a obesidade e seus efeitos negativos, como hipertensão, diabetes, aumento do colesterol e problemas cardiorrespiratórios. Não há grandes restrições em relação às atividades físicas, mas antes de começar a se exercitar o paciente deve sempre consultar seu médico.  

13 de fev. de 2011

Relatos médicos, sindromes.

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Enxaqueca, dicas sobre a dor.

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1- Analgésicos resolvem o problema?

Esse é um dos erros mais comuns –e perigosos– em relação à enxaqueca. Freqüentemente, os pacientes se automedicam com esses remédios, tomando doses progressivamente mais altas.
O problema é que o abuso de analgésicos contribui para cronificar as dores. Além disso, nem sempre eles dão conta de acabar com uma crise de enxaqueca. Existem medicamentos específicos para o problema que, apesar de também agravarem as crises quando em excesso, são mais eficazes.

A Sociedade Brasileira de Cefaléia recomenda o uso de, no máximo, dois comprimidos por semana (dez por mês) de qualquer remédio para cortar a dor de cabeça. Menos de três meses seguidos de abuso já são suficientes para cronificar as dores.

2- Enxaqueca é sinônimo de dor de cabeça?

A Sociedade Internacional de Cefaléia reconhece mais de 200 modalidades de dor de cabeça (também conhecida como cefaléia). A enxaqueca, ou migrânea, é uma delas. Nesse caso, a dor costuma ser latejante e, em 60% das pessoas, localizar-se em só um dos lados do crânio. Muitas vezes, vem acompanhada por náuseas, vômitos e sensibilidade a luz, ruídos e cheiros fortes.

Em geral, a crise dura de quatro a 72 horas, quando não tratada. Há ainda crises de enxaqueca sem dor de cabeça, quando o paciente tem apenas a aura (veja no próximo item).

3- Quem tem enxaqueca enxerga pontos brilhantes e luzes?

Apenas um em cada cinco pacientes com enxaqueca apresenta a aura, fenômeno neurológico que faz com que a pessoa enxergue manchas e luzes, fique com os dedos ou os lábios dormentes ou com alterações na fala e nos movimentos, entre outros sintomas. Ela aparece minutos ou poucas horas antes das crises e costuma durar menos de uma hora.

Mesmo sem apresentar aura, algumas pessoas conseguem perceber que terão crise com uma antecedência de até 24 horas. Bocejos constantes, dificuldade de raciocínio e grande necessidade de comer doces são alguns sinais.

4- É preciso fazer exames para diagnosticar?

Solicitados freqüentemente a pacientes com suspeita de enxaqueca, exames como tomografia, raio-X e ressonância magnética não detectam o problema.

Eles apenas servem para afastar a possibilidade de outras doenças, como tumores. Na maior parte das vezes, não são necessários. O diagnóstico da enxaqueca é clínico, feito no consultório a partir do histórico do paciente e de testes neurológicos.

Apenas exames mais sofisticados, como o pet scan, permitem observar os lugares no cérebro que são ativados na hora da crise de dor, mas são usados somente em pesquisas científicas.

5- É uma doença inofensiva?

Apesar de ser considerada uma doença benigna, que raramente gera complicações sérias, a enxaqueca compromete muito a vida do paciente.

Além de ficarem menos produtivos e de faltarem ao trabalho e a eventos sociais na hora das crises, muitos sofredores de enxaqueca acabam perdendo oportunidades sociais e profissionais por receio de que a dor apareça.

As complicações graves da enxaqueca são raras, mas podem ocorrer. Mulheres que têm aura muito prolongada correm mais risco de ter o chamado infarto migranoso, principalmente se forem fumantes e usarem pílula anticoncepcional.

6- Quem tem enxaqueca não pode comer chocolate, queijo e vinho?

Só um quarto dos portadores de enxaqueca tem crises relacionadas a alimentos. Estresse e ansiedade são gatilhos bem mais comuns. No caso de haver relação com a dieta, os culpados variam entre os pacientes e podem causar crises apenas em alguns momentos. Frituras, chocolate, queijos amarelos, embutidos, vinho tinto e cerveja são algumas das comidas e bebidas que mais influenciam.

Assim como o abuso de analgésicos, a cafeína presente em alimentos como café e refrigerantes de cola pode cronificar a enxaqueca. Estudos recomendam o limite de 250 mg de cafeína por dia (o equivalente a três xícaras de café).

Jejum prolongado, sol forte, odores pronunciados e mudanças de temperatura e de umidade do ar também são gatilhos comuns. Vilão para muitas outras doenças, o cigarro, nesse caso, não influi. Nas mulheres, é muito freqüente que as dores venham associadas ao período menstrual (antes, durante ou logo depois). Também há crises que não são desencadeadas por nenhum gatilho.

7- Comer muita fruta faz bem?

Nem sempre. Certas frutas, como as cítricas (laranja, limão, abacaxi) e a banana (principalmente a banana d’água), têm substâncias que desencadeiam crises de enxaqueca em algumas pessoas.

8- Problemas de vista causam enxaqueca?

Quase todo mundo que começa a ter dores de cabeça desconfia de que precisa usar óculos ou trocar a lente porque o grau aumentou. Segundo os especialistas. miopia, hipermetropia e presbiopia não são causas de dor de cabeça. Só astigmatismos muito graves em crianças causam cefaléia, e mesmo assim não é enxaqueca.

9- Sinusite causa enxaqueca?

Essa confusão é muito freqüente. Na verdade, as sinusites crônicas não causam dor de cabeça. As agudas sim, mas não têm característica de enxaqueca. Como a própria enxaqueca pode causar congestão nasal, a confusão aumenta. Um estudo americano mostrou que 90% das pessoas que se autodiagnosticavam como tendo dores de cabeça decorrentes de sinusite na verdade tinham enxaqueca.

10- Problemas na ATM causa enxaqueca?

As disfunções na ATM (articulação temporomandibular) podem ser causa de dor, geralmente localizada na região da própria articulação e relacionada ao uso (comer algo duro, falar muito, bocejar). Eventualmente, causa dor de cabeça, mas sem característica de enxaqueca.

11- É uma doença de adulto?

Entre 4% e 8% das crianças têm enxaqueca. A doença é uma grande causa de faltas à escola, e as queixas são confundidas por muitos pais com golpes para não ir à aula. As dores podem começar por volta dos cinco anos de idade e, em aproximadamente 40% dos casos, acabam espontaneamente na puberdade.

As crises de dor nessa etapa da vida duram menos (de 30 minutos a duas horas) e podem ser aliviadas com tratamento específico. Apesar de, na fase adulta, a enxaqueca afetar três vezes mais as mulheres, na infância ela é ligeiramente mais freqüente nos meninos.

12- Tem a ver com o fígado e com o estômago?

Como muita gente tem náusea e vômitos nas crises de enxaqueca, é comum que associem o problema ao estômago e ao fígado. Na verdade, esses incômodos ocorrem como parte do próprio processo químico da dor, que faz com que o estômago se dilate e fique paralisado, causando sensação de indigestão e enjôo.

Mesmo o fato de certos alimentos desencadearem episódios de enxaqueca em
algumas pessoas não tem a ver com a digestão. Na verdade, eles possuem certas substâncias (como tiramina e nitritos) que agem diretamente no cérebro de quem sofre de enxaqueca.

13- Atividades físicas ajudam?

Nem sempre. A prática de atividades físicas, principalmente aeróbicas, costuma diminuir a freqüência das crises. Mas há pacientes que apresentam um tipo de enxaqueca cujas dores são desencadeadas com a prática de atividades físicas. Alem disso, na hora da crise, os exercícios físicos costumam piorar brutalmente a dor.

14- Passa com a menopausa?

Para muitas pacientes, a chegada da menopausa traz alívio. Mas, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaléia, apenas 30% das mulheres apresentam melhora significativa nessa fase. Isso ocorre principalmente com aquelas que têm enxaqueca perto do período menstrual.

15- Há alimentos que ajudam a melhorar a enxaqueca?

Muito se fala em dietas que ajudam a melhorar a enxaqueca, mas, segundo os especialistas consultados, elas não têm fundamento científico. O magnésio (encontrado em alimentos verdes frescos e frutos do mar) e um aminoácido chamado triptofano (presente em verduras frescas e no feijão) até podem ajudar, mas, nas quantidades presentes na comida, têm importância limitada. Quando as dores são desencadeadas por certos alimentos, evitá-los ajuda a diminuir as crises.

16- Não tem tratamento?

Ainda não há cura, mas hoje existem tratamentos que diminuem muito ou até acabam com as crises. Além dos medicamentos que são tomados na hora da dor, quem tem mais de três crises por mês ou sente dor muito forte, ainda que de vez em quando, pode ter de passar por tratamento preventivo com remédios.

Na crise de enxaqueca, por exemplo, a irrigação sangüínea periférica diminui, deixando os dedos das mãos e dos pés mais frios. Os pacientes aprendem a identificar esse sinal e a controlá-lo, fazendo com que o sangue, indiretamente, flua melhor no cérebro, o que traz alívio.

Uma pesquisa feita recentemente na USP (Universidade de São Paulo) comparou a eficácia do método em dois grupos de 30 pacientes de enxaqueca cada um. Enquanto um tomou remédios preventivos, o outro fez dez sessões de biofeedback. A melhora relatada pelos dois grupos foi semelhante. Em relação à intensidade da dor, quem usou o método disse que diminuiu, em média, 30%, enquanto no primeiro grupo a redução foi de 11%.

A toxina botulínica também está sendo testada como uma opção para quem não reage a outros tratamentos, mas o custo-benefício ainda é discutido.

17- Tem que tomar remédio por toda a vida?

Apesar de a enxaqueca ser uma doença crônica, como a hipertensão arterial e o diabetes, a medicação preventiva costuma ser retirada após oito a 12 meses de uso se o paciente estiver bem. Se as crises voltarem, pode ser necessário tomar os remédios por mais um período.

18- Acupuntura resolve o problema?

Os estudos são controversos. Enquanto alguns mostram bons resultados, outros não provam a eficácia para essa doença. Oficialmente, o poder terapêutico da acupuntura para enxaqueca não está confirmado no meio científico, mas o que médicos e pacientes relatam é que, na prática, muitas pessoas se beneficiam do método.

Além de acabar com a dor –muitas vezes de forma imediata– na hora das crises, a técnica é muito usada para preveni-las, seja isoladamente ou em conjunto com medicamentos. Antes de se submeter às agulhas, é importante ter um diagnóstico preciso do problema, afastando outras causas mais graves.

19- Dormir muito ajuda a melhorar?

Em muitas pessoas, a privação de sono desencadeia dores de cabeça. Mas dormir mais do que se está acostumado também é um gatilho para as crises. Um caso relativamente comum é a chamada “enxaqueca de fim de semana”, na qual o paciente só sente dores no sábado e no domingo –quase sempre porque dorme muito mais tempo do que o habitual. O segredo, portanto, é ter um ritmo de sono regulado.

20- Tomar remédio logo antes de comer um alimento que provoca crise resolve?

Pode até aliviar a dor no momento. Mas é um procedimento de risco que não deve ser feito rotineiramente, já que induz ao abuso de medicamentos, contribuindo para a cronificação da dor



http://foz9.wordpress.com/2009/10/19/20-dicas-sobre-enxaqueca/

Medicina com as mãos. Tratamento de crônicos

http://www.videolog.tv/adeusdepressao/videos/312441
Obs. Na relevância das respostas... pois a condução da matéria nas perguntas estão em excesso, mas a qualidade das respostas são de alto valor terapêutico.

Entrevista especial com Michel Kallas sobre a técnica Medicina com as mãos.


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http://www.videolog.tv/adeusdepressao/visaoGeral


FIBROMIALGIA

http://www.videolog.tv/adeusdepressao/videos/380143


MEDICINA COM AS MÃOS
http://www.videolog.tv/adeusdepressao/videos/689107



http://www.videolog.tv/adeusdepressao/videos/315855



Exercícios e a FM

Influência de uma sessão de exercício em esteira sobre a 
sintomatologia e a intensidade dolorosa de portadoras de fibromialgia

  
Laboratório de Investigação e Estudos
sobre Metabolismo e Exercício Físico (LIEMEF)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do
Mato Grosso (FAPEMAT 565/04)
Universidade Federal de Mato Grosso 
 
 
Marcia Aparecida Prando
Prof. Dr. Gustavo Puggina Rogatto 

gustavorogatto@yahoo.com.br 
(Brasil) 
 

 

 

 

 
Resumo
    O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos agudos de uma sessão de exercício aeróbio em esteira sobre a condição dolorosa e a identificação de "tender points" durante e após a atividade. Fizeram parte da amostra seis mulheres sedentárias com idades entre 30 e 60 anos, diagnosticadas previamente com fibromialgia não associada à outra enfermidade e não submetidas a tratamento medicamentoso para controle de dor. As participantes foram submetidas a uma sessão de exercício em esteira com duração de 60 minutos e intensidade correspondente a 50% da FCmáx. Previamente a sessão de exercício (T0), as voluntárias foram submetidas a uma avaliação para a identificação dos "tender points" e para a quantificação da intensidade dos sintomas dolorosos (pela "Escala Visual Analógica de Dor" - EVAD, amplitude: 0-100). Os mesmos parâmetros foram avaliados aos 15 (T15), 30 (T30), 45 (T45) e 60 minutos (T60) de exercício. Nos mesmos tempos, também foram avaliadas as sensações e sintomas ocorridos durante o teste. Embora não tenha ocorrido alteração significativa do nível de dor das participantes durante a realização da sessão de esforço, observou-se, nos 30 minutos iniciais de atividade, uma tendência a aumento da intensidade dolorosa avaliada pela EVAD. Nos 30 minutos subseqüentes a resposta a EVAD foi inversa, ou seja, apresentou tendência à redução. No que diz respeito à identificação dos "tender points", observou-se que na condição de repouso, 83,3% dos voluntários apresentavam sintomatologia dolorosa no "tender point" da região correspondente ao músculo trapézio. Durante a sessão de esteira a identificação dos "tender points" foi a seguinte: T15: trapézio, cervical e articulações do joelho e cotovelo; T30: trapézio, lombar e joelhos; e T45: trapézio. Esse resultado indica aumento do número de "tender points" ao longo da sessão de esforço. Contudo, ao final da sessão (T60), 66,6% das voluntárias relataram ausência de "tender points". Conquanto a intensidade dolorosa, avaliada pelo EVAD, não tenha sofrido modificação significativa durante os 60 minutos de exercício em esteira, observou-se, que ao final da sessão, a incidência de pontos dolorosos diminuiu, indicando que o exercício aeróbio de baixa intensidade pode ser uma ferramenta útil no tratamento da dor característica da síndrome fibromiálgica. 
    Unitermos: Fibromialgia. Exercício físico. Dor. 
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 94 - Marzo de 2006

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Introdução

    A dor crônica freqüentemente é debilitante e atinge milhões de brasileiros de forma devastadora, afetando a qualidade de vida de muitas pessoas. O sofrimento decorrente da dor pode desestruturar a vida de uma pessoa em vários aspectos, sendo eles físico, social e psicológico. Pessoas atingidas por esse mal passam constantemente por instabilidades emocionais, sofrendo desde uma simples irritabilidade até estados de depressão profunda. A condição dolorosa interfere na qualidade de vida, uma vez que prejudica o rendimento no trabalho, em casa e também provoca problemas de relacionamentos com familiares e pessoas próximas.

    Segundo Goldenberg (2000), entre 10% e 12% da população geral sofrem de dores crônicas disseminadas, sendo que as mulheres são as maiores vítimas.

    Entre as várias doenças caracterizadas pela dor, uma tem se destacado nos últimos anos por sua peculiaridade em relação à diversificação de sintomas e à intensidade. Trata-se da chamada fibromialgia.

    A fibromialgia é uma síndrome que atinge principalmente mulheres entre 30 e 60 anos (estima-se que elas representam aproximadamente 90% dos casos). Esta maior incidência no sexo feminino tem sido avaliada por alguns estudos que sugerem a possibilidade da relação entre a doença e as mudanças hormonais decorrentes do envelhecimento biológico (Teixeira e Figueiró, 2001). No Brasil, ainda não existe um levantamento oficial, mas estima-se que pelo menos 5% da população seja portadora desta síndrome (Castro, 2000). O difícil diagnóstico e a falta da procura por médicos especializados, são fatores que comprometem a exatidão de informações sobre o número de portadores desta enfermidade.

    A fibromialgia foi classificada em 1990 pelo Colégio Americano de Reumatologia durante um simpósio médico internacional. Na ocasião foi idealizada a publicação de um protocolo para o diagnóstico desta síndrome. Antes de sua identificação, as queixas de seus sintomas não eram diagnosticadas como sendo as de uma doença física, estando mais ligada a distúrbios de ordem psicológica. Após esta data, vários critérios foram adotados mundialmente para o diagnóstico específico da doença.

    Vários sintomas são relatados, porém a dor é o mais freqüente, uma vez que compromete a qualidade de vida do doente. A maioria dos pacientes se sente impossibilitada de combater estes sintomas, sofrendo com as dores e com a incerteza da cura, ainda não encontrada. Os medicamentos existentes servem apenas para amenizar os sintomas, causando mais angústias e desordens psicológicas.

    Algumas pesquisas têm explorado meios alternativos para o tratamento da fibromialgia (Goldenberg, 2000; Pereira e Esteves, 2002; Richards e Scott, 2002). O exercício físico é um dos métodos que, ao longo de anos de pesquisas, vêm apresentando bons resultados no controle da doença (Valim, 2001). Indiscutivelmente sabemos que a atividade física tem um papel fundamental no que diz respeito à qualidade de vida, propiciando bem estar físico e mental por meio da liberação de vários hormônios, aumentando a expectativa de vida e/ou servindo como válvula de escape para as tensões diárias (Nahas, 2003). Além destes benefícios, o exercício também pode ser usado como um meio preventivo de desordens orgânicas (Nieman, 1999).

    Vários estudos têm sido desenvolvidos com o intuito de se investigar os efeitos da atividade física sobre o alívio ou cura de algumas doenças ou seus sintomas (Nieman 1999). Em tempos remotos poupavam-se os doentes de esforço físico, acreditando-se que este poderia ter um papel comprometedor no processo de cura, uma vez que um gasto maior de energia estaria sendo desperdiçado ao invés de estar sendo aplicado no combate à doença. A indústria farmacológica investe milhões em pesquisas com o propósito de encontrar o medicamento mais eficaz para cada tipo de doença. Por outro lado, poucos investimentos são destinados às campanhas de conscientização sobre hábitos saudáveis que colaboram com a boa saúde global.

    Vários estudos têm sido desenvolvidos visando à busca de tratamentos mais eficazes para o controle dos sintomas oriundos da SFM, sendo eles medicamentosos, psicológicos e fisiátricos. Dentre as pesquisas sobre tratamento fisiátrico, denominadas como terapias físicas, as mais citadas são a acupuntura, a massagem, a estimulação transcutânea, a cinesioterapia, o biofeedback entre outros (Goldenberg, 2000; Hanson, 1998; Teixeira, 2001). Contudo, poucos trabalhos têm sido desenvolvidos sobre os efeitos do exercício físico aeróbio no tratamento da fibromialgia.


Objetivo

    Verificar os efeitos imediatos do exercício sobre a condição dolorosa, os pontos dolorosos e as sensações dos sintomas da doença, antes, durante e após uma sessão de exercício aeróbio em esteira em pacientes fibromiálgicos.


Materiais e métodos

Participantes

     Participaram da pesquisa 6 pacientes do sexo feminino, portadores da Síndrome fibromiálgica e com idade entre 30 e 60 anos. Como critério de inclusão no estudo, as voluntárias não deveriam estar participando de programas de exercícios físicos ou sendo submetidas a tratamento medicamentoso.

Exercício agudo (caminhada em esteira)

    Todas as voluntárias foram submetidas a uma sessão de caminhada em esteira ergométrica com inclinação de 0%. A velocidade do ergômetro foi ajustada de acordo com a intensidade correspondente a 50% da freqüência cardíaca máxima (FCmáx). A sessão de exercício teve a duração de 30 minutos. O controle da intensidade foi feito por meio de freqüencímetro da marca POLAR (modelo M62).

Avaliações

    Previamente à sessão de esforço (T0) e aos 15 (T15) e 30 minutos (T30) de caminhada, todas as participantes foram submetidas às seguintes avaliações: 1) identificação da intensidade de dor (por meio do "Questionário visual analógico de dor"), 2) identificação dos "tender points", 3) identificação das sensações, e 4) identificação dos sintomas ocorridas durante os 30 minutos de esforço. Posteriormente à sessão de exercício, as pacientes foram novamente submetidas às quatro avaliações aos 15 (T45) e 30 minutos (T60) imediatamente após a sessão de caminhada.

Questionário Visual Analógico de Dor (QVAD)

    Utilizado para a identificação da intensidade de dor, o questionário é caracterizado por uma escala de 0 a 100, onde o 0 corresponde à ausência total de dor e 100 ao pico de dor, denominado dor insuportável. Numa linguagem mais fácil, cada numeração é representada por ilustrações que retratam visualmente a sensação de dor pela qual o paciente está passando. Quanto maior o número indicado, maior a expressão de sofrimento. O paciente indicava a ilustração no QVAD que mais se enquadra a sua condição de dor nos cinco momentos do teste (T0, T15, T30, T45, T60).

Identificação de tender points

    Com todos os pacientes diagnosticados por um médico especialista (constatando a presença de onze ou mais pontos dolorosos), foi orientado a cada voluntário que, durante a realização do teste (antes, durante e depois da sessão de caminhada: T0 a T60), fosse relatado desconforto ou processo doloroso em um ou mais dos pontos dolorosos que se seguem:

  • Occipital (inserção do músculo occipital);

  • Cervical baixa (face anterior no espaço intertransverso de C5-C7);

  • Trapézio (ponto médio da borda superior);

  • Segunda costela (junção da segunda costocondral);

  • Supraespinhoso (acima da borda medial da espinha da escápula);

  • Epicôndilo lateral (a 2cm do epicôndilo);

  • Glúteos (quadrante lateral e superior das nádegas);

  • Grande trocanter (posterior à proeminência trocantérica);

  • Joelho (região medial próxima à linha do joelho).


Identificação de sintomas e sensações

    Os voluntários foram consultados antes, durante e após o exercício (T0, T15, T30, T45, T60) sobre os sintomas da SFM e as sensações ocorridas durante o experimento. Para a identificação dos sintomas da SFM, foi apresentada ao paciente uma listagem de sintomas da doença, que ele deveria assinalar de acordo com a incidência no momento. Também foi feita a identificação das sensações ocorridas durante o teste por consulta aos voluntários que deveriam relatar sensações (que não faziam parte dos sintomas da doença) que eles estivessem sentindo no exato momento.


Análise dos resultados

    As identificações dos "tender points", das sensações e dos sintomas foram analisadas quanto à freqüência de respostas dos voluntários. A intensidade de dor, avaliada pelo QVAD, foi analisada por ANOVA e teste post hoc de Newman Keuls. O nível de significância foi pré-fixado em 5%.


Resultados e discussão

    A fibromialgia é caracterizada por dores músculo-esqueléticas não inflamatórias, espalhadas por todo o corpo, incluindo pontos específicos de sensibilidade à dor, acrescida de vários sintomas.

    A palavra fibromialgia foi criada para expor várias condições desta síndrome. Fibro é derivado do latim e significa ligamentos, tendões, tecido fibroso. O radical mio vem do grego e significa tecido muscular. Ainda do grego, algos significa dor e ia uma condição. Portanto, fibromialgia significa uma condição dolorosa que provém de tendões, ligamentos e músculos. É considerada uma síndrome por ser caracterizada por um conjunto de sintomas e não somente uma má função específica, manifestando-se diferentemente em cada indivíduo, sendo assim conhecida como síndrome fibromiálgica (SFM).

    Vários sintomas da SFM também são encontrados em outras doenças. Por isso, ela pode ser facilmente confundida com outras enfermidades. Em decorrência disto, faz-se necessária uma forte investigação, uma vez que a SFM não apresenta alterações em exames de imagem e laboratoriais, ficando a cargo de um especialista o seu diagnóstico (através de uma investigação rigorosa, descartando a possibilidade de outras doenças).

    Para Hanson (1998), a SFM é dividida em duas categorias, a primária, onde o indivíduo não apresenta outra patologia concomitante e a secundária, onde existe a SFM em associação a qualquer outra doença.

    Segundo os critérios do Colégio Americano de Reumatologia, para a classificação da SFM (Wolfe et al.,1990), a dor crônica incapacitante é o sintoma mais freqüente desta síndrome. A dor relatada usualmente é generalizada e se apresenta em uma escala de maior ou menor intensidade, podendo variar de acordo com o clima, hora do dia, inatividade, qualidade do sono e estresse. A condição dolorosa tem picos de incidência durante alguns meses, podendo amenizar e surgir novamente. Outro fator importante e decisivo para a sua classificação são os denominados "tender points". Estes são pontos pré-determinados de sensibilidade à dor, espalhados por todo o corpo em locais específicos. Ao todo são 18 os pontos pré-determinados. A doença pode ser diagnosticada, se pelo menos 11 deles estiverem doloridos ao serem pressionados e se a condição dolorosa persistir por um período maior que três meses. Tais pontos são encontrados nas junções entre nervo e músculo e estão localizados bilateralmente nas seguintes regiões: occipital, cervical baixa, trapézio, segunda costela, supraespinhoso, epicôndilo lateral, glúteos, grande trocanter e joelho.

    Além da dor e dos pontos dolorosos, também são sintomas comuns da fibromialgia a rigidez e a fadiga muscular por todo o corpo, cefaléia, dismenorréia, adormecimento e inchaço nos membros. Em alguns casos, ocorre um desconforto abdominal e na maioria deles, o distúrbio do sono. O fibromiálgico não consegue completar a quarta fase do sono, que é quando ocorre o relaxamento completo da musculatura, enfrentando noites mal dormidas e despertando freqüentemente durante a noite. O sono geralmente não é reparador, fazendo com que o doente acorde com dores no corpo, sentindo cansaço. Além destes sintomas, também é encontrado déficit de memória e concentração.

    No presente estudo, quando questionados sobre as sensações ocorridas durante o teste, pode-se perceber que no tempo 0 a maioria dos participantes relatou não estar sentindo nenhuma sensação. No tempo 15, quando questionados sobre as sensações, observou-se que as queixas mais comuns foram calor (queimação), tontura e cansaço. No tempo 30, momento em que o exercício físico foi encerrado, continuaram prevalecendo as queixas de cansaço e dores. No período pós-exercício, isto é 45 minutos de teste, percebeu-se mudanças em relação às sensações relatadas durante o exercício, sendo constatada diminuição das dores e uma sensação de bem-estar (relaxamento). No T60, a sensação de bem-estar continuou a ser observada.

    Tornou-se evidente que antes de iniciar o teste existiu uma predominância de ausência de sensações, e que no decorrer do teste durante os 30 minutos de caminhada em uma intensidade moderada, desconfortos como calor, dores e cansaço aumentaram, havendo um ápice da quantidade de sensações no minuto 30, momento de encerramento do exercício. Por outro lado, num segundo momento, o período pós-exercício, as sensações de bem estar e relaxamento aumentaram.

    Dependendo da intensidade, o exercício físico pode apresentar um efeito analgésico, uma vez que estimula a liberação de hormônios como endorfina na corrente sanguínea durante o esforço, propiciando ao indivíduo uma sensação de bem-estar. O exercício eleva temporariamente a temperatura corporal e induz o corpo a um relaxamento, tranqüilizando o seu praticante. DeVries e Adams apud Sharkey (1998) citam um estudo comprovando que uma simples sessão de exercício (caminhada) foi tão eficaz na redução da tensão quanto um medicamento, sendo que o efeito do exercício foi mais duradouro que o do fármaco.

    Quanto à variedade de sensações relatadas pelas diferentes participantes durante o exercício, fica clara a diversidade de sensações apresentadas, coincidindo com vários estudos que relatam vários tipos de sensações em diferentes indivíduos (Scotton e Fraga, 2000). Independente das queixas observou-se que o número de sensações diminuiu ao final do teste, sendo que em alguns casos ocorreu o desaparecimento das queixas.

    O quadro 1 mostra a identificação dos sintomas da enfermidade durante a realização do teste. Pode-se constatar que no tempo 0 foi unânime o relato de ausência de sintomas da doença. Porém, no minuto 15 a maioria cita dois sintomas concomitantes. Dentre os sintomas citados, os que mais apareceram foram: fadiga, dor de cabeça, e retenção hídrica (inchaço). Aos 30 minutos permaneceu o relato dos dois sintomas na maior parte dos pacientes: fadiga e dor de cabeça. Quinze minutos após o término do exercício (T45), houve uma diminuição dos relatos de sintomas. No último instante do teste (T60), quando questionadas sobre os sintomas, apenas uma paciente se queixou da presença de um sintoma. Todas as outras relataram ausência total de sintomas.

    A fibromialgia se destaca pela diversificação e quantidade de sintomas. Porém, todos os sintomas citados durante o teste estão diretamente relacionados ao exercício, ou seja, ocorrem devido às modificações orgânicas por interferência cardiorrespiratória, circulatória ou metabólica.

    Como constatado no presente estudo, a fadiga está presente na maioria dos casos. Em estudos prévios, este sintoma foi referido por mais de 85% dos doentes (Kaziyama, Yeng, Teixeira, 2001), e pode ser caracterizado desde uma sensação de cansaço até a exaustão extrema (Hanson, 1998). Se a fadiga já está presente no estado de repouso, em pacientes fibromiálgicos, esta se torna mais intensa e até desconfortante durante o exercício, onde a demanda de troca gasosa nas células musculares é bem maior. Segundo Sabbag et al (2000), portadores de SFM que realizaram testes ergométricos interrompem precocemente o teste, principalmente por dor muscular e exaustão física.

Quadro 1. Sintomas identificados antes, durante e depois da sessão de caminhada em esteira. 

    Em se tratando de dores de cabeça (relatadas mais freqüentemente na parte frontal) e retenção hídrica (localizada nas mãos e pés), pode-se especular a relação destes sintomas com a presença de problemas circulatórios. A diminuição de oxigênio muscular em pontos dolorosos na fibromialgia (Kaziyama, Yeng, Teixeira, 2001) pode ser a causa do aumento da circulação nas extremidades corporais durante o exercício, o que pode ter causado inchaços momentâneos.

    O quadro 2 apresenta os tender points identificados ao longo dos testes. Percebeu-se claramente que a presença do ponto doloroso mais freqüente na maioria dos portadores de fibromialgia, localiza-se nas regiões cervical e torácica superior, mais especificamente no músculo trapézio. No momento inicial (T0), isto é antecedendo o período do exercício, um dos pontos dolorosos já se mostravam presentes em todos os pacientes participantes. Nos T15 e T30, continuaram os relatos de incidência dolorosa na região cervical e do trapézio, além daquelas ocorridas de outros pontos (joelho, lombar, cotovelo). Após a sessão de caminhada (T45), houve uma diminuição da incidência de dor em algumas pacientes, sendo que no minuto 60, a maioria das voluntárias relatou ausência de pontos dolorosos.

Quadro 2. tender points identificados antes, durante e depois da sessão de caminhada em esteira. 

    Constatou-se que, no início do teste todas as pacientes sentiam dores leves ou moderadas na região do trapézio e que com o exercício este quadro de dor aumentou. Contudo, com o término da atividade, nos momentos seguintes houve uma melhora no referido fator. É importante destacar que dentre os pontos dolorosos espalhados por todo o corpo na fibromialgia, a região cervical se destaca pela presença de 3 pontos bilaterais espalhados ao longo da musculatura do trapézio. Ao todo são 6 pontos dolorosos muito próximos que se difundem no momento de percepção à dor, sofrendo uma maior concentração dolorosa em uma região específica. Outro fator importante da dor, presente nesta região, pode estar ligado à tensão muscular que esta musculatura sofre sob condições de pressão. Segundo Baccaro (1991), a tensão muscular é um dos grandes sintomas do estresse. Considerando que uma grande parte da população fibromiálgica também sofre com os males do estresse, este pode ser um fator contribuinte para o aumento da tensão muscular e da dor no referido local.

    Bengtsson et al. apud Kaziyama, Yeng, Teixeira (2001) registraram decréscimo significativo dos níveis de ATP (trifosfato de adenosina), ADP (difosfato de adenosina) e creatina-fosfato no músculo trapézio de doentes com SFM. Estes componentes exercem papéis muito importantes na contração e relaxamento da musculatura. Outro fator interessante, observado pelo estudo de Famaey et al. apud Marques (2002), foi a presença de um padrão de tetania latente e uma redução da habilidade de relaxamento do músculo dos portadores SFM. Outro estudo que comprova esta hipótese relatou que ao medir a concentração do oxigênio no centro de pontos-gatilhos (tender points), resultados preliminares indicaram um déficit significativo deste componente nestas regiões corporais (Simons apud Chaita, 2001). Todos estes fatores contribuem para o aumento da dor na região do trapézio, porém fica comprovado pelo presente estudo que uma sessão de exercício físico contribui para a diminuição momentânea deste sintoma de dor.

    A tabela 1 apresenta o comportamento da intensidade de dor dos 6 pacientes durante o teste nos tempos 0, 15, 30, 45 e 60 minutos. O comportamento visual da intensidade de dor durante o teste pode ser observado na figura 1 onde é apresentada a variação média do grupo durante a coleta dos dados.

Tabela 1. Resultados individuais e médios (± desvios padrões) da intensidade do nível de dor das pacientes antes (T0), durante (T15) e após (T30, T45 e T60) a sessão de caminhada em esteira. 

    Embora não tenham sido encontradas diferenças estatisticamente significativas, observou-se que a condição dolorosa das pacientes sofreu tendência a alterações durante todo o teste. É importante observar que todas as pacientes já apresentavam algum processo doloroso antes de iniciar o teste. O pico de incidência dolorosa ocorreu aos 30 minutos, momento em que o exercício físico foi encerrado. Nos momentos posteriores ao esforço, isto é, no T45, os níveis de dor tenderam a uma redução. Quando questionados no minuto 60 (T60), a maioria das voluntárias apresentou tendência à diminuição dos níveis de dor, aquém dos níveis anteriores ao exercício (T0).

    O descondicionamento físico é uma característica dos portadores da síndrome fibromiálgica e exerce papel importante na expressão dos sintomas, predispondo os doentes a microtraumatismos musculares, dor e fadiga crônica (Hanson, 1998; Kaziyama, Yeng, Teixeira, 2001).

    A dor específica, que acompanha algum tipo de traumatismo nestes doentes, pode evoluir para dor generalizada. Por este motivo muitas investigações são feitas com o intuito de se descobrir anormalidades musculares como causa da doença. 


Figura 1. Percepção de dor antes, durante e após a realização de 30 minutos de caminhada em esteira (média das seis participantes do teste).

    Alterações como atrofia das fibras musculares, ineficiência no transporte de oxigênio e comprometimentos metabólicos no processo de contração muscular, são responsáveis por uma maior produção de ácido láctico, que diminui a contratilidade muscular. Com isso, observa-se fadiga e conseqüentemente dores musculares (Valim, 2001). Hanson (1998) confirma esta condição ao afirmar que o consumo de oxigênio no músculo desses pacientes ocorre em hipóxia, que acontece devido a um controle defeituoso do fluxo sanguíneo a nível celular, alterando o transporte de oxigênio no músculo esquelético. Como resultado, acontece uma redução do suprimento de oxigênio, fazendo com que o material de excreção celular não seja eliminado adequadamente, conseqüentemente levando à fadiga e dor durante o exercício.

    Outro fator freqüentemente presente em pacientes fibromiálgicos é a diminuição dos níveis de aminoácidos no sangue e anormalidades estruturais musculares, responsáveis pela reparação muscular normal. Este desequilíbrio pode atrasar o processo de cicatrização de um microtrauma induzido pelo exercício, causando sintomas dolorosos nos músculos (Hanson,1998).

    Considerando que estes pacientes sofrem de uma maior sensibilidade dolorosa, todo e qualquer tipo de atividade física, de intensidade leve a moderada, pode trazer alterações significativas no processo da dor, como afirma Hanson (1998:293) ao dizer que "... as fibras envolvidas na transmissão e sensação de dor nos músculos esqueléticos têm um limiar relativamente alto ao estímulo normal. Na presença de neurotransmissores, como a serotonina, estas fibras tornam-se hipersensíveis a estímulos repetitivos ou nocivos e conseqüentemente transmitem dor a um baixo nível de esforço".

    Alguns estudos sugerem que os fibromiálgicos apresentam níveis de condicionamento físico mais baixos quando comparados com pessoas sedentárias sem fibromialgia (Valim et al, 1999). Desde que a dor pode ser aumentada durante a prática de atividade física, muitos pacientes tornam-se fisicamente inativos, piorando seu estado geral (Mengshoel, 1996).

    Pesquisas sobre os efeitos do exercício físico em portadores de fibromialgia evidenciam resultados positivos (Karper, 2002). Dentre as modalidades de exercícios (aeróbio, alongamento e resistência muscular) como alternativa eficaz no tratamento da fibromialgia, o condicionamento aeróbio tem se mostrado superior (Richards, 2002; Valim, 2001). Desta maneira, o exercício aeróbio, como a caminhada, pode promover uma maior analgesia em relação às dores musculares. Porém, Pollak (1999) adverte que o grande agravante deste tipo de tratamento é que, especialmente nas fases iniciais, o exercício pode piorar a dor e a fadiga, fazendo com que os participantes desistam precocemente da atividade. Este fato, de aumento do nível de dor no início do esforço, coincide com os achados do presente estudo.


Conclusão

    Através dos resultados obtidos neste estudo, pode-se afirmar que durante o exercício aeróbio de intensidade moderada, o quadro da síndrome fibromiálgica, baseado nos sintomas, sensações e tender points, tende a apresentar influências negativas. Contudo, após a realização do exercício, nos 30 minutos subseqüentes, os níveis de sintomas, sensações e tender points, retornaram aos níveis iniciais ou até mesmo apresentaram-se inferiores aos valores de base (como no caso dos tender points).


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COMO AS VACINAS SÃO FEITAS?

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Elas são produzidas e desenvolvidas em cultivo de tecidos humanos e animais como tecidos de rins de macacos e cachorros, embriões de galinhas, órgãos de fetos de abortos, cerébro de coelho...

O problema do uso de células de animais é que durante a passagem serial de vírus, o DNA ou RNA do mesmo podem ser transferidos de um hospedeiro para o outro como o SV-40, SIV, retrovírus bovino entre outros.

As vacinas contêm inúmeras substâncias tóxicas como:

Alumínio (sulfato ou hidróxido): para promover efetividade, com toxicidade neurológica e respiratória;

Formaldeído: usado para inativar os vírus cancerígenos;

Mercúrio (timerosal): usado como preservativo – é extremamente neurotóxico;

Antibióticos: (anfotericina B, neomicina, kanamicina...).

Quais são as vacinas atualmente "recomendadas" pelo governo?

VACINA HEPATITE B

É obtida por tecnologia de DNA recombinante e contém o antígeno de superfície do vírus da Hepatite B (HbsAg) purificado, tratada com formaldeído, adsorvida em hidróxido de alumínio e conservada em timerosal (em cada dose 12,5mcg mercúrio, enquanto a dose máxima recomendada pela OMS é 0,5mcg)
São necessárias 3 doses, com a 2ª e a 3ª doses, 2 e 6 meses após a dose inicial, com proteção esperada de 95%.
Com indicação inicial a grupos de risco, seus contatos e neonatos de portadoras do vírus da hepatite B, é dada atualmente a todos lactentes já na maternidade desde setembro de 1998.

HEPATITE A
Vacina de vírus vivo inativado, não se sabe duração da imunidade conferida.

MMR
Vacina de vírus vivo atenuado de sarampo, rubéola e caxumba.

SARAMPO
Vacina de vírus vivo atenuado, dose única aos 9 meses (atualmente aos 12m na MMR)

RUBÉOLA
Vacina de vírus vivo atenuado, duração máxima 15 anos.

DPT

Vacina composta pelo toxóide tetânico, toxóide diftérico e bacilo da b. pertussis., realizada a partir dos 2m de idade, são 3 doses com intervalo de 2m e reforços aos 18m e 4 anos.

BCG
A vacina BCG (bacilo de Calmete-Guerin) é preparada com bacilos vivos a partir de cepas atenuadas de mycobacteriun bovis, aplicada no 1º mês de vida, reforço aos 7 anos (?).

INFLUENZA
Vacina formada por cepas de vírus influenza A e B. Estudo duplo cego randomizado realizado em 351 adultos ativos, em Porto Alegre, publicado na Revista da AMRIGS, jun 2001 não refere efeito protetor da vacina e relata maior incidência de resfriados, faringites e traqueobronquites nos vacinados.

VARICELA
Vírus vivo e atenuado, aplicado a partir dos 12 meses.

HAEMOPLHILUS INFLUENZAE
Polissacarídeo capsular conjugado à um carreador proteico. Aplicada aos 2,4,6 meses com reforço entre 15 e 18 m, também atualmente na vacina tertravalente junto à DPT.

PÓLIO ORAL SABIN
Vírus vivo atenuado, cultivado em células de rins de macacos, tendo cloreto de magnésio como estabilizante, são 3 doses aos 2,4 e 6m com reforços aos 18m e 4 anos. Utilizada no Brasil desde 1962, que em 1994 recebeu o "Certificado de Interrupção Autóctone do Poliovírus Selvagem".
O vírus atenuado pode sofrer mudanças no organismo da criança vacinada, para depois ser eliminado como germe contagioso pelas fezes durante até 8 semanas.



QUAIS SÃO AS REAÇÕES ADVERSAS?

Dependendo da natureza da vacina, as reações adversas às mesmas podem ser divididas em 3 categorias:

TÓXICAS: microorganismos mortos podem liberar toxinas, como a pertussis que contém substancias danosas às células nervosas.
INFECCIOSAS: uma vacina de vírus vivo atenuado (ex:pólio) pode causar a infecção que pretendia prevenir.
A infecção ocorre após um período de incubação de alguns dias enquanto o vírus se multiplica, podendo o mesmo permanecer latente por um período muito maior.
AUTOIMUNES: o corpo reage à vacina com uma reação imune que ataca os seus componentes, podendo o próprio organismo ser atingido nesta reação imune.

HEPATITE B
- artrite transitória - anafilaxia - ataxia cerebelar aguda
- alopécia (1997)
- artrite reumatóide - disfunções hepáticas - eritema nodoso
- esclerodermia (2000)
- esclerose múltipla (2004) - GNDA - Hepatite severa
- papiloedema (1999)
- Poliarterite nodosa (2000) - poliradiculoneurites - Síndrome Evans
- Síndrome Guillan Barré
- Síndrome Nefrótica - Síndrome Sjogrens (2000) - leucemia
- Trombocitopenia - Síndrome da fadiga crônica

HEPATITE A
- Espondiloartropatias (1997)
- Encefalomielites (2000)
- Doença de Still (1998)

MMR
- Autismo regressivo (2000) - convulsões - artrite em crianças
- distúrbios da marcha
- meningite bacteriana - mielite transversa - surdez
- S Guillan Barré
- orquites - trombocitopenia

SARAMPO
- convulsões - encefalopatias - meningite asséptica
- neurite óptica - Síndrome Guillan Barré - Doença de Crohn e colite ulcerativa
- urticária - trombocitopenia e púrpura - sarampo em imunizados (clínica Mayo)

RUBÉOLA
- artrite aguda - artrite crônica - surdez
- trombocitopenia - artralgias transitórias em 40% - diabetes tipo I

DPT
- Síndrome da morte súbita* - artrites - convulsões - encefalites
- espasmos infantis - eritema multiforme - Síndrome Guillan Barré - neurite braquial
- apnéia em prematuros - sint respiratórios alérgicos - asma pós vacinação - polineuropatias (t tetânico)

* no Japão se alterou a idade para 2 anos, diminuindo o nº de casos de morte súbita. A morte súbita está relacionada à DPT, estudos mostram que 2/3 das crianças mortas haviam recebido DPT 3 semanas antes do óbito.

BCG
- abcessos subcutâneos - dermatite atópica (1998) - Doença de Hodgkin (2000)
- linfadenites - arterite de Takayasu - osteíte (1997)
- neuropatia sensorial (1999) - tuberculose disseminada (1997)

INFLUENZA
- asma (1997) - Síndrome do mal asmático (1997) - Síndrome Gullan Barré
- doenças obstrutivas respiratórias - neurite óptica (1997) - neuropatia isquêmica do n óptico

O risco vacinal é maior justamente para a população idosa, que tem sofrido infecções vasculares, bronquites e pneumonias. Precisa ser repetida anualmente (sobrecarga ao sistema imunológico). Não é possível prever o vírus da próxima gripe, nem cobrir todos os vírus possíveis.



VARICELA

Descrito casos de varicela clínica pós vacina e herpes zoster. Especialistas afirmam que vacinar crianças apenas empurraria a doença para a vida adulta, quando é mais severa.


HAEMOPLHILUS INFLUENZAE
- anafilaxia - angioedema - Síndrome de West - meningite
- trombocitopenia - pneumonia por haemophillus - urticária aguda - diabetes tipo 1

PÓLIO ORAL SABIN
- anafilaxia - Síndrome Guillan Barré - asma - poliomielite vacinal
- Síndrome de West miopatias - polineurites - otites de repetição

A paralisia infantil tornou-se muito rara no mundo ocidental; na Europa e EUA existem mais casos de pólio provocados pelas vacinações que pela própria doença.



Das vacinas do calendário brasileiro, alguma NÃO APRESENTA timerosal (mercúrio) na fórmula?
Sim, algumas vacinas não utilizam o timerosal como conservante. Mas, o mercúrio está presente em várias etapas da fabricação das vacinas e ficam traços dele no produto final. A quantidade que permanece do fabrico é dita "traço" pelo FDA e CDC, mas de acordo com Boyd Haley, que é a maior autoridade mundial em mercúrio, QUALQUER quantidade de mercúrio é tóxica, não há nível seguro de mercúrio. Então, na verdade NÃO EXISTE, atualmente, vacina sem mercúrio.
Como se não bastasse isso, temos ainda os outros químicos presentes na "sopa" que se chama de vacina: formaldeído, alumínio... bastante danosos à saúde. E os tecidos animais, que servem de substrato para a elaboração da vacina.

As vacinas acelulares são mais seguras?
Vacinas acelulares, como o nome diz , não contêm a célula do organismo patogênico, apenas o seu toxóide. As clínicas particulares de vacinas fazem a maior propaganda de que são mais seguras. Mas, segundo os próprios meios oficiais, as reações adversas são as mesmas, apenas ocorrem episódios mais raros. Em outras palavras, você vai continuar fazendo roleta russa com seu filho, só que nesse caso a chance da bala disparar são menores.



As vacinas são obrigatórias?
Não há exatamente uma LEI de obrigatoriedade das vacinas; o que existe é o estatuto da criança e do adolescente. Mas, este é um documento respeitado por todos os magistrados e já virou, por assim dizer, "lei", pelo senso comum. Em outras palavras, é muito difícil batermos de frente com o sistema e questionar nossa decisão de não vacinar pelas vias legais.



Qual a real necessidade das vacinas?

Uma vacina não necessariamente confere proteção à doença a que se propõe – ela promove a criação de anticorpos, mas não quer dizer que a pessoa não possa pegar a doença, ela pode inclusive pegar numa forma modificada, que foi estabelecido chamar de "atenuada", mas que não necessariamente o é (pode ser mais grave que a doença original);

- as vacinas debilitam o sistema imunológico de quem as recebe (especialmente crianças, que são mais vulneráveis), tornando-as mais suscetíveis à outras infecções;

- há um número enorme de químicos perigosos nas vacinas, inclusive mercúrio, alumínio, formaldeído, que podem causar uma serie de danos graves à saúde (veja o caso da MMR, por exemplo, ela não contém timerosal, o que causa o dano neurológico é o vírus do sarampo).



Nós vacinamos nossas crianças baseados num medo que nos foi propagandeado por muito tempo, mas que não condiz muito com a realidade. Os riscos das vacinas são tão grandes, que, em muitos casos, se sobrepõem ao risco da doença em si.



Vacinar pode ter conseqüências mais terríveis do que seqüelas ou morte por meningite, hepatite, poliomielite, etc...?

Bem , a questão é: sim, essas doenças podem trazer conseqüências terríveis e mesmo a morte. E sim, as vacinas podem trazer conseqüências terríveis e mesmo a morte. As conseqüências das vacinas podem incluir autismo, meningites, encefalites e outros tipos de inflamações cerebrais, convulsões fortes que podem levar à morte, a própria doença que estão tentando combater, e, a longo prazo, leucemias, asmas, diabetes e tantas outras doenças auto imunes.

Mas o ponto a se considerar, nesta equação, é que nós fomos levados a pensar que a vacina protege das doenças então pesamos na balança o que é mais arriscado, vacinar ou não vacinar... Mas, quando você começar a estudar o assunto, vai ver que não é exatamente assim.

Não existe nenhuma prova CIENTÍFICA de que vacinas protejam contra coisa alguma. O que existe é muita manipulação de estatísticas em relação a isso, e meio século de propaganda intensiva de uma indústria que fatura bilhões, e que investiu muito para implantar este medo que temos de não vacinar. E essa indústria foi extremamente bem sucedida em nos fazer acreditar que se vacinarmos, protegemos contra as doenças.



Como as vacinas enfraquecem o sistema imunológico?

vários cientistas abordam isso de forma diferente:

1) Numa situação natural, onde pegamos um vírus qualquer, nosso sistema imunológico (SI) reage para combater tal invasor e o que se diz é que, conseguindo debelar o ataque, ele sai fortalecido. Só que o nosso corpo, e mais especificamente o SI, leva um tempo para se recuperar de tal "batalha", e por um tempo, fica enfraquecido (pense numa situação que você já viveu: depois de uma gripe, mesmo depois que ela "passa", você ainda fica um tempo fraquinha, não é?). Bem, você conhece alguém que numa situação real tenha contraído hepatite B e tuberculose JUNTOS logo ao nascer, depois de dois meses tenha contraído difteria, coqueluche e tétano e depois sarampo, pólio e mais não sei o que e por aí a fora, mês após mês? Não, isso não acontece. Quando bombardeamos o corpo de um bebê com todos esses vírus, através das vacinas, um após o outro, muitos de uma vez só, estamos realmente "atacando" seu sistema imunológico e não dando espaço e tempo para que o mesmo se recupere. Uma coisa absurda e que não existe numa situação natural. Sim, os vírus nas vacinas são atenuados, mas lembre-se que eles são injetados diretamente dentro do corpo e não atravessam as barreiras que os vírus chamados "selvagens" têm de lidar, como a pele, a saliva, etc.
2) Outros cientistas dizem que o sistema imunológico não se fortalece quando pega uma doença qualquer (estamos aqui falando de situações naturais), mas ao contrário, cada vez que há uma invasão de vírus que requer um trabalho do SI, este utiliza uma parte de seus recursos, que não serão mais recuperados. Então, novamente voltando às vacinas, quando bombardeamos o corpo com uma série de vírus diferentes, um após o outro, isso roubaria recursos do SI, que então ficaria permanentemente deprimido de seus recursos e portanto mais vulnerável a qualquer doença.
3) Os químicos presentes nas vacinas, mais especificamente o mercúrio e o alumínio, têm um efeito devastador no que o Dr. Russel Blaylock (neurocirurgião) chama de "sistema imunológico cerebral", umas células presentes no cérebro chamadas "micróglia" . Com a presença do mercúrio e alumínio as micróglia são super estimuladas e passam a produzir substâncias tóxicas que atacam o sistema nervoso central (SNC) , potencialmente causando sérios danos neurológicos, além de não cumprirem sua função original que seria de proteção do SNC contra invasões externas.
4) E, por fim, podemos mencionar o efeito dos químicos das vacinas no sistema imunológico (leucócitos). Esses químicos intoxicam o corpo de uma forma geral e os leucócitos de uma forma bem expressiva, causando então disfunção imunológica devido aos leucócitos estarem comprometidos.



Mas a regressão das epidemias não é o resultado direto das vacinações?

Desde os tempos mais remotos, as epidemias aparecem, se difundem, culminam e desaparecem segundo um ciclo próprio e peculiar que não é alterado pela ação do homem. As enfermidades são entidades biológicas sujeitas à evoluções sendo grande o número de entidades patológicas que a história registra que desapareceram tanto em núcleos desenvolvidos quanto naqueles onde são precárias as condições de higiene e progresso. Um exemplo típico é o da lepra que desapareceu e deixou de ser contagiosa na Europa para declinar em freqüência e gravidade mesmo nas zonas de população menos favorecidas. Se algum Jenner tivesse descoberto e aplicado alguma vacina antileprosa, hoje diríamos com firme convicção ser a vacina a responsável pelo feito. Segundo a Associação Britânica para o progresso da ciência, as doenças infantis declinaram 90% entre 1850 e 1940, muito antes dos programas de vacinação obrigatórios. Na Inglaterra, o pico de pólio foi em 1950 e já havia desaparecido em 82% quando se introduziu a vacina.
Não há estudos sobre vacinas com grupos de controle pois as autoridades consideram que não vacinar é antiético e se recusam a estudar voluntários não vacinados.
O FDA recebe anualmente aproximadamente 11000 relatos de reações adversas a vacinas, incluindo 1% de mortes, a maioria atribuída à DPT, apesar de que menos de 10% dos efeitos vacinais sejam comunicados e muitos considerados "normais" ou diagnosticados como outra doença.
Há uma página na internet do governo americano sobre relatos de efeitos adversos das vacinas (VAERS) que recebeu mais de 100.000 denúncias só no ano de 2002.
O programa Nacional de Compensação de Danos Vacinais (NVICP – Estados Unidos) já pagou em torno de 724,4 milhões de dólares à famílias de crianças lesadas ou mortas após vacinas, recebeu 5000 petições desde 1988 (das quais 700 mortes) e mais de 2800 casos esperam por resolução.
A literatura médica traz numerosos estudos sobre falhas na imunização onde numerosas doenças vem ocorrendo na população vacinada:
- CDC (centro de controle de doenças) relata picos de sarampo em população 100% vacinada e diz que "o sarampo está se tornando uma doença de pessoas imunizadas"
- a maior porcentagem dos casos de difteria ocorridos em Chicago em 1993 foi em vacinados.
- Em 1988, o pais de Oman teve um surto de pólio 6m após alcançar 100% de vacinação. De acordo com o CDC, 87% dos casos de pólio entre 1973-1983 foram pós-vacinais.
- Em 1976 durante vacinação contra gripe no USA , ocorrência de 496 casos de S Guillan-Barré pós vacinas, com a campanha suspensa.

Fatos básicos sobre vacinas

1. Vacinas são tóxicas

- Vacinas contêm substâncias que são tóxicas para o ser humano (mercúrio, formol, alumínio etc.) As bulas de vacinas contêm esta e outras informações que por lei devem estar disponíveis ao público. Apesar dessas bulas serem impressas para os consumidores, os médicos não as mostram a seus pacientes.

- Vacinas são cultivadas sobre tecidos estranhos e contêm material genético alterado de origem humana e animal.



2. A vacinação deprime e prejudica a função do cérebro e da imunidade.

Pesquisas científicas honestas e imparciais mostraram que a vacinação é fator de risco em muitas doenças, como:
- Síndrome de morte infantil súbita (SIDS)

- Disfunções de desenvolvimento (autismo, convulsões, retardo mental, hiperatividade, dislexia, etc.)

- Deficiência imunológica (AIDS, Síndrome Epstein Barre etc.).

- Doenças degenerativas (distrofia muscular, esclerose múltipla, artrite, câncer, leucemia, lúpus, fibromialgia etc.).



3. O alto índice de reações adversas a vacinas é ignorado e negado pela medicina convencional.

- Antes de 1990, os médicos não eram legalmente obrigados a notificar as reações adversas ao órgão de controle de doenças nos EUA ( CDC - US Centers for Disease Control).

- Reações adversas são consideradas "normais", são ignoradas ou diagnosticadas como outras doenças. Apesar desse sistema precário, os danos notificados são numerosos.

- Apesar da obrigação legal atual, menos do que 10% dos médicos notificam ao CDC os danos que testemunham .

- Ao longo da história, muitos profissionais renomados da área da saúde, em todo o mundo, declararam sua oposição veemente à vacinação, chamando-a de fraude científico.



4. Programas de vacinação em massa expõem o público ao perigo de forma sistemática e irresponsável, desrespeitando os direitos da população.



5. Não há prova de que vacinas são seguras ou eficazes.

- Não há estudos com grupos de controle. Autoridades consideram que "não vacinar" é antiético e se recusam a estudar voluntários não vacinados. Se estudos de controle fossem realizados de acordo com procedimentos científicos honestos, a vacina seria proibida.

- Estudos realizados não estão eliminando o preconceito do leitor. As autoridades que reúnem e publicam estatísticas de doenças trabalham em conjunto com laboratórios que produzem as vacinas e têm interesses econômicos neles. Efeitos colaterais e óbitos são atribuídos a tudo menos vacinas para distorcer os resultados e fazer parecer que as vacinas têm algum mérito.



6. As leis permitem que os laboratórios quebrem a confiança pública.

- Em processos particulares por danos causados pela vacina, a informação apresentada mostra que as vacinas podem ser letais.

- Fabricantes de vacinas impõem confidencialidade como instrumentos nos processos para impedir que o autor da ação divulgue a verdade sobre a perigosa natureza das vacinas. O governo permite o uso destas táticas antiéticas, que põe em risco a saúde pública.



7. Nos EUA, a lei de Lesões da Vacina Infantil de 1987 age como tranqüilizante

- Este programa de compensação finge reconhecer a existência de danos vacinais, "consertando" os erros cometidos. Nada nessa lei tenta impedir que tais ocorrências se repitam no futuro.

- Essa lei é o resultado da pressão dos fabricantes de vacinas para que sejam "imunizados" contra processos particulares que podem chegar a milhões de dólares por caso.

- Os fabricantes de vacinas conseguiram se eximir bem da responsabilidade e, nos anos recentes, a compensação ficou cada vez mais difícil através desse programa. Os parâmetros definindo o dano vacinal têm mudado e, em muitos casos, os pais são acusados pela Síndrome da Criança Sacudida.



8. Empresas de seguros, que fazem os melhores estudos de sinistros, abandonaram por completo as coberturas de danos à vida e à propriedade causados por:

- Ato de Deus

- Guerra nuclear e acidentes em usinas nucleares

- Vacinação.



9. Vacinação não é medicina de urgência.

- Afirmam que vacinas evitam um possível risco futuro. No entanto, as pessoas são pressionadas a decidirem na hora. O uso do medo e de intimidação pelo médico para forçar uma vacina é antiético. Vacinas são medicamentos com sérias reações adversas. Deveria haver tempo para reflexão antes de uma decisão.



10. Não há lei exigindo vacinações para bebês ou qualquer pessoa.

-A vacinação está ligada ao atendimento escolar, mas não é obrigatória. Isenções de vacinas, apesar de restritas e controladas, são inerentes a cada lei e podem ser expandidas por pressão pública.

- Nos EUA, os Ministérios da Saúde e da Educação e a Associação Médica Americana lucram com a venda de vacinas. Eles raramente divulgam a existência e detalhes das isenções.







Fontes:

- Liliane Azambuja (pediatra, homeopata e professora para alunos de especialização em homeopatia)

- Mensagens da lista de discussão no Yahoo Grupos – Vacina Veritas


http://vacinaveritas.blogspot.com/2007/07/como-as-vacinas-so-feitas.html

10 de fev. de 2011

Eu vou seguir ...




Marina Elali

Distimia ...saiba o que é!

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DISTIMIA - ESTADO CRÔNICO DE DEPRESSÃO
Sinônimos e nomes populares:
Transtorno distímico, neurose depressiva, depressão neurótica, neurastenia, transtorno depressivo de personalidade.
O QUE É?
A distimia é uma doença do humor, como a depressão, porém ocorrendo de uma forma crônica, com a persistência de tristeza por longo tempo (pelo menos dois anos), durando a maior parte do dia, na maioria dos dias.
O QUE SE SENTE?
Além do humor triste de forma prolongada, a pessoa pode sentir o apetite aumentado ou diminuído, insônia ou muita sonolência, sensação de baixa energia e cansaço, baixa auto-estima, com pensamentos de não ter valor ou ser incapaz, apresentando ainda dificuldade em concentrar-se ou em tomar decisões, além de ter sentimentos de falta de esperança. Não necessariamente todos esses sintomas deverão estar presentes, mas muitos são comuns.
Diferentemente da depressão, a distimia pode deixar o indivíduo com a sensação de que este é o seu jeito normal de ser, com dizeres como "sempre fui desse jeito ". Há, portanto, uma perda de autocrítica quanto à doença, o que, somado ao baixo interesse em várias áreas da vida, pode levar ao isolamento ou a uma vida limitada, com poucos relacionamentos sociais, inclusive dificuldades profissionais e familiares. Normalmente não há um período mais agudo da doença, com os sintomas sendo mantidos de uma forma estável durante anos, porém é comum ocorrer a depressão propriamente dita em uma pessoa previamente com distimia, o que costuma ser chamado de depressão dupla. Em outros casos, pode ocorrer inicialmente um episódio depressivo, em que não ocorre remissão total dos sintomas, e que o quadro clínico residual caracteriza um episódio distímico.
COMO SE DESENVOLVE?
A distimia freqüentemente começa cedo na vida, na infância, adolescência ou início da idade adulta, por isso facilmente confundindo-se com o jeito de ser da pessoa. Em crianças, muitas vezes expressa-se por irritabilidade e mau humor, ou então pode parecer “boazinha” demais, sendo uma criança que brinca e permanece quieta a maior parte do tempo, que não faz bagunça, não incomoda, e não raro, diz-se que esse é o “jeitinho” dela. Em adolescentes pode associar-se principalmente à rebeldia e irritabilidade, mas isolamento e abuso de drogas podem ocorrer.
QUAL A IMPORTÂNCIA DE SE TRATAR A DISTIMIA?
Comumente a pessoa com distimia não procura tratamento por esse problema. Porém, esta é uma doença freqüentemente associada a outras, como depressão, transtornos de ansiedade (principalmente transtorno do pânico), abuso de álcool e drogas e múltiplas queixas físicas (dores, por exemplo) de origem psicológica. Portanto, são pessoas que terminam por recorrer a vários tratamentos médicos, muitas vezes usando várias medicações, mas não tratando especificamente a distimia.
COMO SE TRATA?
A distimia em geral requer tratamento medicamentoso e psicoterápico. A medicação utilizada geralmente envolve antidepressivos, e nos casos em que há comorbidade com outras patologias, o tratamentos destas também se faz necessário. A psicoterapia é fundamental no tratamento desses pacientes, podendo ser cognitivo-comportamental, ou de orientação analítica. Em alguns casos, a terapia familiar pode auxiliar na melhora do paciente e de sua família, uma vez que eles vem há muitos anos com um padrão disfuncional de comportamento e relacionamento entre os membros.
COLABORADORAS
DRA. ALICE SIBILE KOCH
DRA. DAYANE DIOMÁRIO DA ROSA
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?137

7 de fev. de 2011

Fibromialgia, Síndrome de fatiga crónica, Síndrome químico múltiple

http://www.fibromialgia.nom.es/
FIBROMIALGIA NOTICIAS.
FIBROMIALGIA, SINDROME DE FÁTIGA CRÓNICA Y SENSIBILIDAD QUÍMICA MÚLTIPLE


http://www.fibromialgia.nom.es/suenosrotos/fibromialgia.html

Dentro de tratamento e um fator muito importante é que a pessoa em causa é abrangida pelo seu ambiente imediato, o apoio familiar é essencial para o enfrentamento do dia a dia ... os sintomas mais dolorosos que afetam o grupo da fibromialgia incompreensão de seus entes queridos.

http://www.fibromialgia.nom.es/suenosrotos/sindrome-de-fatiga-cronica.html

Síndrome da fadiga crônica não tem cura. Desconhece-se qual a causa, existem teorias sobre infecciosas, imunológicas, neurológicas e / ou endócrina, logo, todos os procedimentos são destinados a fornecer a pessoa afectada uma melhor qualidade de vida, o exercício é pouco tolerado pelos afetados síndrome da fadiga crônica, para que sua aplicação deve ser personalizado e supervisionado por um programa de reabilitação profissional. O apoio psicológico, como qualquer outra transtornos de ajustamento de doenças crônicas podem causar a doença, como auxílio a este nível pode ser muito benéfico para aceitar e compreender as limitações da doença.

http://www.fibromialgia.nom.es/suenosrotos/sensibilidadquimicamultiple.html


Sensibilidade química múltipla
Aqueles afetados por sensibilidade química múltipla perder sua tolerância a produtos químicos, com o qual todos nós vivemos dia a dia tornam-se grandes inimigos e exposição mínima que lhes produz uma série de sintomas.
Esta doença não é uma reação alérgica, mas tem sua origem no sistema nervoso central
seus sintomas têm mais a ver com ela do que com o sistema inmune.Es uma doença multissistêmica sintomas vistos em vários órgãos do corpo envolvidas. É uma condição crônica e em percentagem pode ser desenvolvida invalidante.Se
na síndrome da fadiga e fibromialgia afetadas e / ou crônica, o grande problema é que esta doença não tenha sido tomada pela OMS no catálogo desta doença torna difícil para as pessoas afectadas não são bem tratados, pois os médicos não têm obrigação conhecer e negligência conduz a um grande progresso na colectivo.Las investigações e há evidências de que esta condição seja real e por vezes incapacitantes.

Sintomas
Os sintomas são provocados pela exposição a agentes químicos que não é tolerado pelo afetado e pode levar à diminuição do sofrimento, fadiga, cognitivos (problemas de memória, falta de concentração), dores musculares, problemas gastrointestinais, dermatológicos, dores de cabeça, sensibilidade visual, problemas respiratórios, entre outros. Aqueles que sofrem de MCS tem alto potencial para desenvolver doenças auto-imunes; artitris, lupus, múltiple.Es amiotrófica, uma doença crônica e pode ser altamente incapacitante.

Tratamento
É uma doença sem cura assim que o tratamento é sempre visando a melhoria da qualidade de vida. A única maneira de aliviar os sintomas é evitar a exposição a substâncias químicas que provocam os sintomas que podem variar de uma batida para outra.
Os gatilhos podem ser amolecimento produtos, perfumes, produtos de limpeza, materiais de construção, elementos de ar altamente poluído, purificadores de ar ....
O tratamento farmacológico não é geralmente uma boa opção para tratar a doença, porque sofrem muitas vezes multple desencadear sintomas da ingestão dessas.
Prevenção é a única maneira de controlar os sintomas, como vimos, isso leva a uma situação altamente afetada discriminação e incapacidade ... como a gravidade de que ela não pode levar a um "isolamento" em casa, único lugar onde você pode garantir um ambiente "seguro".
O MCS afetados são o grande "escravos" da sociedade actual e da vida quotidiana cercado por todos os tipos de toxinas presentes no dia-dia faz com que a renúncia de sua vida profissional, familiar e social é o único meio de a vida deve ser obrigado a se isolar em suas casas para sobreviver com uma qualidade de vida.
O isolamento é forçado a viver poderia dizer que é uma grande vulnerabilidade aos direitos humanos, tal como definido pelo governo do Canadá (1)