2 de ago. de 2010

Documento 42 - A Energia — a Mente e a Matéria | Fundação Urântia

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A Energia — a Mente e a Matéria


(467.1) 42:0.1 A FUNDAÇÃO do universo é material, no sentido em que a energia é a base de toda a existência; e a energia pura é controlada pelo Pai Universal. A força, a energia, é a coisa que permanece como um monumento perpétuo, demonstrando e provando a existência e a presença do Absoluto Universal. A imensa corrente de energia, que provém das Presenças do Paraíso, nunca faltou, nunca falhou; nunca houve nenhuma interrupção na sustentação infinita.

(467.2) 42:0.2 A manipulação da energia do universo dá-se sempre de acordo com a vontade pessoal e com os mandados plenamente sábios do Pai Universal. Tal controle pessoal do poder manifestado, e da energia circulante, é modificado pelos atos coordenados e pelas decisões do Filho Eterno, bem como pelos propósitos unidos de Filho e Pai, executados pelo Agente Conjunto. Esses seres divinos atuam pessoalmente, e como indivíduos; e, funcionam, também, na pessoa e poderes de um número quase ilimitado de subordinados, cada um diferentemente expressivo do propósito eterno e divino no universo dos universos. Mas essas modificações, ou transmutações funcionais e provisionais do poder divino, de nenhum modo reduzem a verdade da afirmação de que toda a energia-força está sob o controle último de um Deus pessoal, residente no centro de todas as coisas.


1. Energias e Forças do Paraíso

(467.3) 42:1.1 A base do universo é material, mas a essência da vida é espírito. O Pai dos espíritos é também o ancestral dos universos. O Pai eterno do Filho Original é também a fonte-eternidade do modelo original, a Ilha do Paraíso.

(467.4) 42:1.2 A matéria — ou a energia, pois ambas não são senão manifestações diversas da mesma realidade cósmica, como fenômenos no universo — é inerente ao Pai Universal. “Nele consistem todas as coisas.” A matéria pode surgir para manifestar a energia inerente e demonstrar os poderes autocontidos, mas as linhas de gravidade envolvidas nas energias ligadas a todos esses fenômenos físicos derivam-se e dependem do Paraíso. O ultímatom, a primeira forma mensurável de energia, tem o Paraíso como o seu núcleo.

(467.5) 42:1.3 Há, inata na matéria e presente no espaço universal, uma forma de energia não conhecida em Urântia. Quando for finalmente feita a descoberta dessa energia, então, os físicos irão sentir que terão solucionado, ou pelo menos quase, os mistérios da matéria. E assim terão dado mais um passo no sentido de se aproximar do Criador; e terão dominado mais uma fase da técnica divina; mas de modo nenhum terão encontrado Deus, nem terão desvendado o conhecimento da existência da matéria, nem a operação das leis naturais, separadamente da técnica cósmica do Paraíso, nem o propósito motivador do Pai Universal.

(468.1) 42:1.4 Depois de um progresso ainda maior com novas descobertas, depois que Urântia houver avançado incomensuravelmente em relação aos conhecimentos atuais e, ainda que vós pudésseis alcançar o controle das rotações energéticas das unidades elétricas da matéria, a ponto de conseguir modificar as suas manifestações físicas — mesmo depois de todo esse progresso possível, os cientistas permanecerão, indefinidamente, impotentes ainda para criar sequer um átomo de matéria, ou gerar um raio de energia e, menos ainda, para outorgar à matéria aquilo que chamamos de vida.

(468.2) 42:1.5 A criação da energia e a dádiva da vida são prerrogativas do Pai Universal e das personalidades Criadoras, coligadas a Ele. O rio da energia e da vida é uma efusão contínua vinda das Deidades, a corrente universal e harmônica de força do Paraíso, irradiando-se por todo o espaço. Essa energia divina penetra toda a criação. Os organizadores da força iniciam as mudanças e instituem as modificações da força-espaço, que se manifestam no surgimento da energia; e os diretores de potência transmutam energia em matéria; assim nascem os mundos materiais. Os Portadores da Vida iniciam, na matéria morta, aqueles processos aos quais chamamos vida, vida material. Os Supervisores do Poder Moroncial atuam do mesmo modo nos reinos da transição entre o mundo material e o espiritual. Os Criadores espirituais superiores inauguram processos semelhantes nas formas divinas de energia, que resultam em formas mais elevadas de espíritos de vida inteligente.

(468.3) 42:1.6 A energia provém do Paraíso, formada segundo a ordem divina. A energia — a energia pura — compartilha da natureza da organização divina; é formada à semelhança dos três Deuses abraçados em um só, como eles funcionam na sede-central do universo dos universos. E toda a força é circuitada ao Paraíso; vem das Presenças do Paraíso e para lá retorna e, em essência, é uma manifestação da Causa não causada — o Pai Universal — ; e, sem o Pai, nada do que existe existiria.

(468.4) 42:1.7 A força derivada da Deidade, existente em Si, é, em si mesma, eternamente existente. A energia-força é imperecível, indestrutível; essas manifestações do Infinito podem estar sujeitas à transmutação ilimitada, à transformação sem fim e à metamorfose eterna; mas em nenhum sentido ou grau, nem mesmo na menor proporção imaginável, poderiam ou deveriam elas sofrer extinção. Mas a energia, ainda que emergindo do Infinito, não se manifesta de forma infinita; há limites externos para o universo-mestre, como ele é atualmente concebido.

(468.5) 42:1.8 A energia é eterna, mas não infinita; e responde sempre à gravidade todo-abrangente da Infinitude. A força e a energia continuam eternamente; uma vez que tenham saído do Paraíso, devem retornar para lá, ainda que idades e mais idades sejam necessárias para completar o circuito ordenado. Aquilo que tem a sua origem na Deidade do Paraíso só pode ter como destino o Paraíso, ou alguma Deidade.

(468.6) 42:1.9 E tudo isso confirma a nossa crença em um universo dos universos circular, um pouco limitado, mas ordenado e imenso. Não fora isso verdade, então a evidência do esgotamento da energia em algum ponto, mais cedo ou mais tarde, iria aparecer. Todas as leis, organizações, administração e testemunho dos exploradores do universo — tudo aponta para a existência de um Deus infinito e, ainda assim, para um universo finito, de uma circularidade de existência sem fim, quase sem limites, todavia finito, se comparado com a infinitude.


2. Sistemas Universais de Energia Não-Espiritual
(Energias Físicas)

(469.1) 42:2.1 De fato, é difícil encontrar as palavras adequadas, em qualquer língua de Urântia, por meio das quais designar e, portanto, descrever os vários níveis de força e de energia — física, mental ou espiritual. Essas narrativas não podem, de todo, ater-se às vossas definições de força, de energia, de poder e de potência. Há tanta pobreza, na vossa linguagem, que devemos usar tais termos com múltiplos significados. Neste documento, por exemplo, a palavra energia é usada para denotar todas as fases e formas de fenômenos de movimento, de ação e de potencial, enquanto força é usada para indicar os estágios da energia na pré-gravidade; e poder e potência, para os estágios da energia na pós-gravidade.

(469.2) 42:2.2 Contudo, tentarei minimizar a confusão conceptual, sugerindo a prudência recomendável de adotar a seguinte classificação para a força cósmica, para a energia emergente e para a potência-física da energia do universo — a energia física:

(469.3) 42:2.3 1. Potência de espaço. Essa é a presença inquestionável, no espaço livre, do Absoluto Inqualificável. A extensão desse conceito denota o potencial de espaço-força do universo, inerente à totalidade funcional do Absoluto Inqualificável, enquanto a intenção desse conceito implica a totalidade da realidade cósmica — os universos — que emanou de modo eterno da Ilha do Paraíso, que é sem começo, sem fim, que nunca se move e que nunca muda.

(469.4) 42:2.4 Os fenômenos específicos da parte inferior do Paraíso provavelmente abrangem três zonas de presença e de atuação da força absoluta: a zona de ponto de apoio fulcral do Absoluto Inqualificável, a zona da própria Ilha do Paraíso e a zona intermediária de algumas agências ou funções não identificadas, que se equalizam e se compensam. Essas zonas triconcêntricas são o centro do ciclo da realidade cósmica do Paraíso.

(469.5) 42:2.5 A potência do espaço é uma pré-realidade; é o domínio do Absoluto Inqualificável e é sensível apenas à atração pessoal do Pai Universal, não obstante o fato de ela ser aparentemente modificável pela presença dos Mestres Organizadores Primários da Força.

(469.6) 42:2.6 Em Uversa, faz-se referência à potência do espaço como absoluta.

(469.7) 42:2.7 2. Força primordial. Esta representa a primeira mudança básica na potência do espaço e pode ser uma das funções, no baixo Paraíso, do Absoluto Inqualificável. Sabemos que a presença do espaço que sai do baixo Paraíso é modificada, de alguma maneira, em relação àquela que está entrando. Independentemente, porém, de qualquer dessas possíveis relações, a transmutação, abertamente reconhecida, da potência do espaço em força primordial é uma função diferencial primária da presença-tensão dos organizadores da força viva do Paraíso.

(469.8) 42:2.8 A força passiva, potencial, torna-se ativa e primordial em resposta à resistência oferecida pela presença, no espaço, dos Mestres Organizadores da Força Primariamente Derivados. A força está emergindo agora, do domínio exclusivo do Absoluto Inqualificável para os domínios de sensibilidade múltipla — em resposta a alguns movimentos primordiais iniciados pelo Deus da Ação e em seguida a certos movimentos de compensação que emanam do Absoluto Universal. A força primordial parece reagir à causação transcendental em uma medida proporcional ao absoluto.

(469.9) 42:2.9 A força primordial, algumas vezes, é denominada energia pura; em Uversa referimo-nos a ela como segregata.

(470.1) 42:2.10 3. Energias emergentes. A presença passiva dos organizadores da força primária é suficiente para transformar a potência do espaço em força primordial e é nesse campo espacial, assim ativado, que esses mesmos organizadores da força começam suas operações iniciais ativas. A força primordial está destinada a passar por duas fases distintas de transmutação, nos reinos da manifestação da energia, antes de surgir como uma força no universo. Esses dois níveis de energia emergente são:

(470.2) 42:2.11 a. Energia de potência. Essa é a energia poderosa-direcional, movimentadora de massa, poderosamente tensionada e de reações violentas — com sistemas gigantescos de energia, colocados em movimento pelas atividades dos organizadores da força primária. Essa energia primária, ou poderosa, não é sensível, inicialmente, de modo definido, à atração da gravidade do Paraíso; se bem que provavelmente produza uma massa agregada, ou uma sensibilidade espaço-direcional ao grupo coletivo de influências absolutas que operam a partir do lado baixo do Paraíso. Quando a energia emerge até o nível inicial de sensibilidade à atração circular e absoluta da gravidade do Paraíso, os organizadores da força primária cedem o seu lugar ao funcionamento dos seus colaboradores secundários.

(470.3) 42:2.12 b. Energia de gravidade. A energia que agora surge é sensível à gravidade, carrega o potencial do poder do universo e transforma-se no ancestral ativo de toda a matéria do universo. Essa energia secundária ou gravitacional é o produto da elaboração da energia, resultante da presença-pressão e das tendências-tensões, estabelecidas pelos Mestres Organizadores Associados Transcendentais da Força. Em resposta ao trabalho desses manipuladores da força, a energia-espaço passa rapidamente do estágio potencial ao estado gravitacional, tornando-se assim sensível, diretamente, à atração da gravidade (absoluta) circular do Paraíso que, ao mesmo tempo revela um certo potencial de sensibilidade à atração da gravidade linear, inerente à massa material, que logo surge dos estágios eletrônicos e pós-eletrônicos da energia e da matéria. Com o aparecimento da sensibilidade à gravidade, os Mestres Organizadores Associados da Força podem retirar-se da energia dos ciclones de espaço, contanto que os Diretores do Poder do Universo fiquem designados para esse campo de ação.

(470.4) 42:2.13 Estamos totalmente incertos a respeito das causas exatas dos estágios primordiais da evolução da força, mas reconhecemos a ação inteligente do Último, em ambos os níveis de manifestação emergente da energia. As energias potenciais e gravitacionais, quando observadas coletivamente, em Uversa, são denominadas ultimata.

(470.5) 42:2.14 4. Poder universal. A força-espaço foi transformada em energia de espaço e, em seguida, na energia de controle da gravidade. Assim, a energia física amadureceu até aquele ponto em que pode ser dirigida em canais de poder e servir aos propósitos múltiplos dos Criadores do universo. Esse trabalho é feito pelos versáteis diretores, centros e controladores da energia física no grande universo — as criações habitadas e organizadas. Esses Diretores do Poder, no Universo, assumem o controle mais ou menos completo de vinte e uma das trinta fases da energia que constituem o presente sistema de energia dos sete superuniversos. Esse domínio da energia-poder da matéria é o âmbito das atividades inteligentes do Sétuplo, funcionando sob o controle tempo-espacial do Supremo.

(470.6) 42:2.15 Em Uversa, referimo-nos ao reino do poder no universo como gravita.

(470.7) 42:2.16 5. Energia de Havona. Os conceitos, nesta narrativa, deslocaram-se no sentido do Paraíso, à medida que a força-espaço transmutante foi seguida, nível a nível, até o nível de trabalhabilidade do poder-energia dos universos do tempo e do espaço. Continuando, no sentido do Paraíso, encontra-se em seguida uma fase preexistente de energia que é característica do universo central. Aqui o ciclo evolucionário parece voltar-se sobre si mesmo; a potência-energia agora parece começar a reverter-se na direção da força, mas uma força de natureza muito diferente daquela da potência do espaço e da força primordial. Os sistemas de energia de Havona não são duais; eles são trinos. É esse o domínio da energia existencial do Agente Conjunto, funcionando em nome da Trindade do Paraíso.

(471.1) 42:2.17 Essas energias de Havona são conhecidas em Uversa como triata.

(471.2) 42:2.18 6. Energia transcendental. Este sistema de energia opera no nível superior e vem de um nível superior do Paraíso, existindo apenas em relação aos povos absonitos. Em Uversa é denominada tranosta.

(471.3) 42:2.19 7. Monota. Quando a energia vem do Paraíso, ela está próxima da divindade. Inclinamo-nos a acreditar que a monota é a energia viva, não-espiritual, do Paraíso — uma contraparte, na eternidade, da energia viva e espiritual do Filho Original — , sendo, portanto, o sistema de energia não-espiritual do Pai Universal.

(471.4) 42:2.20 Não conseguimos diferençar a natureza do espírito do Paraíso e a da monota do Paraíso; são aparentemente semelhantes. Têm nomes diferentes, mas dificilmente vos poderá ser dito muito a respeito de uma realidade cujas manifestações espirituais e não-espirituais sejam diferenciáveis apenas por um nome.

(471.5) 42:2.21 Sabemos que as criaturas finitas podem alcançar a experiência da adoração do Pai Universal, por intermédio da ministração de Deus, o Sétuplo, e dos Ajustadores do Pensamento, mas duvidamos de que qualquer personalidade subabsoluta ou, até mesmo, os diretores de potência possam compreender a infinitude da energia da Primeira Grande Fonte e Centro. Uma coisa é certa: os diretores de potência podem ser conhecedores da técnica da metamorfose da força-espaço, mas eles não revelam o segredo para o resto de nós. A minha opinião é de que eles não compreendem plenamente a função dos organizadores da força.

(471.6) 42:2.22 Esses diretores de potência são, eles próprios, catalisadores da energia; isto é, a presença deles é a causa pela qual a energia segmenta-se, organiza-se ou reúne-se em formação por unidades. E tudo isso implica que deve haver algo inerente à energia, na presença dessas entidades do poder, que a leva a funcionar assim. Os Melquisedeques de Nébadon há muito denominaram o fenômeno da transmutação da força cósmica em poder, no universo, como uma das sete “infinidades da divindade”. E é até esse ponto que vós ireis avançar nessa questão a vossa ascensão no universo local.

(471.7) 42:2.23 Não obstante sermos incapazes de compreender plenamente a origem, natureza e transmutações da força cósmica, estamos inteiramente atualizados sobre todas as fases do comportamento da energia emergente, desde os tempos da sua sensibilidade direta e inequívoca à ação da gravidade do Paraíso — por volta do tempo do início da função dos diretores de potência do superuniverso.


3. A Classificação da Matéria

(471.8) 42:3.1 Em todos os universos a matéria é idêntica, com exceção do universo central. A matéria, para ter as suas propriedades físicas, depende da velocidade de rotação dos membros que a compõem, depende do número e do tamanho desses componentes que giram, depende da distância deles ao corpo do núcleo ou do conteúdo de espaço da matéria, bem como da presença de certas forças ainda não descobertas em Urântia.

(471.9) 42:3.2 Há dez grandes divisões da matéria, nos diferentes sóis, planetas e corpos espaciais:

(472.1) 42:3.3 1. A matéria ultimatômica — as unidades físicas primordiais da existência material, as partículas de energia que compõem os elétrons.
(472.2) 42:3.4 2. A matéria subeletrônica — o estágio explosivo e repelente dos supergases solares.
(472.3) 42:3.5 3. A matéria eletrônica — o estágio elétrico da diferenciação material — elétrons, prótons e várias outras unidades que entram na constituição variada dos grupos eletrônicos.
(472.4) 42:3.6 4. A matéria subatômica — a matéria que existe amplamente no interior dos sóis abrasantes.
(472.5) 42:3.7 5. Os átomos fragmentados — encontrados nos sóis em fase de resfriamento e em todo o espaço.
(472.6) 42:3.8 6. A matéria ionizada — os átomos individuais, desprovidos dos seus elétrons externos (quimicamente ativos) por meio de atividades elétricas, térmicas ou dos raios X, e por meio de solventes.
(472.7) 42:3.9 7. A matéria atômica — o estágio químico da organização dos elementos, as unidades componentes da matéria molecular ou visível.
(472.8) 42:3.10 8. O estágio molecular da matéria — a matéria, como ela existe em Urântia, em um estado de materialização relativamente estável, sob condições comuns.
(472.9) 42:3.11 9. A matéria radioativa — a tendência desorganizadora e a atividade dos elementos mais pesados, sob condições de aquecimento moderado e de pressão gravitacional menor.
(472.10) 42:3.12 10. A matéria em colapso — a matéria relativamente estável, encontrada no interior de sóis frios ou mortos. Essa forma de matéria não é de fato estacionária; há ainda alguma atividade ultimatômica e mesmo eletrônica, mas ali as unidades estão em grande proximidade, e as suas velocidades de rotação encontram-se grandemente diminuídas.

(472.11) 42:3.13 Tal classificação da matéria diz respeito mais à sua organização do que às formas sob as quais se mostram aos seres criados. E também não leva em conta os estágios pré-emergentes da energia, nem as eternas materializações no Paraíso e no universo central.


4. A Energia e as Transmutações da Matéria

(472.12) 42:4.1 A luz, o calor, a eletricidade, o magnetismo, a química, a energia e a matéria são — em origem, natureza e destino — uma única e mesma coisa, junto com outras realidades materiais ainda não descobertas em Urântia.

(472.13) 42:4.2 Nós não compreendemos plenamente as mudanças quase infindáveis, às quais a energia física possa estar sujeita. Num universo, ela aparece como luz, em um outro, como luz mais calor, noutro, como formas de energia desconhecidas em Urântia; em incalculáveis milhões de anos, pode reaparecer como alguma forma de energia elétrica irrequieta, alguma energia elétrica ou poder magnético incontido; e, ainda mais tarde, pode aparecer novamente, em um outro universo, como alguma forma de matéria variável, passando por uma série de metamorfoses, e, em seguida, ter o seu desaparecimento exterior físico nalgum grande cataclismo dos reinos. E então, após idades incontáveis e após vagar quase interminavelmente por inúmeros universos, de novo, essa mesma energia pode reemergir e, muitas vezes, ter a sua forma e potencial alterados; e, assim, tais transformações continuam por idades sucessivas e por incontáveis reinos. Assim a matéria continua o seu fluxo, passando por transmutações no tempo, mas alinhando-se sempre, verdadeiramente, ao círculo da eternidade; e, ainda que há muito impedida de retornar à sua fonte original, é sempre sensível a essa fonte e prossegue interminavelmente no caminho ordenado pela Personalidade Infinita que a emitiu.

(473.1) 42:4.3 Os centros de potência e seus colaboradores estão ocupados com o trabalho de transmutar o ultímatom nos circuitos e nas revoluções dos elétrons. Esses seres únicos controlam e compõem o poder, com a sua hábil manipulação da unidade básica da energia materializada, o ultímatom. Eles são os mestres da energia que circula nesse estado primitivo. Em conexão com os controladores físicos, eles são capazes de controlar efetivamente e dirigir a energia, mesmo depois que ela haja sido transmutada, até o nível elétrico, o assim chamado estágio eletrônico. Mas o alcance da ação deles fica enormemente abreviado, quando, organizada eletronicamente, a energia passa a girar dentro de sistemas atômicos. Após tal materialização, as energias ficam sob o controle completo do poder de atração da gravidade linear.

(473.2) 42:4.4 A gravidade atua positivamente nas linhas de poder e canais de energia dos centros de potência e dos controladores físicos, mas esses seres têm apenas uma relação negativa com a gravidade — o exercício dos seus dons antigravitacionais.

(473.3) 42:4.5 Em todo o espaço, o frio e outras influências físicas trabalham criativamente organizando os ultímatons em elétrons. O calor é a medida da atividade eletrônica, enquanto o frio significa meramente a ausência de calor — o repouso relativo da energia — , o status da carga-força universal do espaço, desde que nem a energia emergente nem a matéria organizada estejam presentes, e desde que não sejam sensíveis à gravidade.

(473.4) 42:4.6 A presença da gravidade, bem como a sua ação, é o que impede o surgimento do zero absoluto teórico, pois o espaço interestelar não permite a temperatura do zero absoluto. Em todo o espaço organizado há correntes de energias que são sensíveis à gravidade, circuitos de poder e de atividades ultimatômicas, bem como de energias eletrônicas em organização. Praticamente falando, o espaço não é vazio. E mesmo a atmosfera de Urântia vai tornando-se crescentemente menos densa, até que à altitude de cinco mil quilômetros ela começa a esmaecer-se nessa parte do universo, e se transformar na matéria do espaço comum. O espaço conhecido, mais próximo do vazio, em Nébadon, conteria cerca de cem ultímatons — o equivalente a um elétron — em cada dezesseis centímetros cúbicos. Essa escassez de matéria é considerada como sendo praticamente o espaço vazio.

(473.5) 42:4.7 A temperatura — o calor e o frio — é secundária, apenas para a gravidade nos reinos da evolução da energia e da matéria. Os ultímatons são humildemente obedientes às temperaturas extremas. As temperaturas baixas favorecem certas formas de construção eletrônica e de formação de conjuntos atômicos, ao passo que as temperaturas altas facilitam toda a sorte de quebras atômicas e desintegração material.

(473.6) 42:4.8 Quando submetidas ao calor e à pressão, em certos estados solares internos, todas as associações de matéria podem ser rompidas, excetuando-se as mais primitivas. O calor pode assim vencer grandemente a estabilidade da gravidade. Mas nenhum calor, ou pressão solar, conhecido pode converter os ultímatons de volta à energia de potência.

(473.7) 42:4.9 Os sóis abrasantes podem transformar a matéria em várias formas de energia, ao passo que os mundos escuros e todo o espaço exterior podem desacelerar a atividade eletrônica e ultimatômica, a ponto de converter essas energias na matéria dos reinos. Certas associações eletrônicas de natureza próxima, bem como muitas das associações básicas de matéria nuclear, são formadas sob as temperaturas excessivamente baixas do espaço aberto, sendo mais tarde aumentadas pela associação com adições maiores de energia materializante.

(473.8) 42:4.10 Em toda essa metamorfose, que nunca acaba, entre energia e matéria, devemos contar com a influência da pressão da gravidade e com o comportamento antigravitacional das energias ultimatômicas, sob certas condições de temperatura, velocidade e revolução. A temperatura, as correntes de energia, a distância e a presença dos organizadores da força viva e diretores de potência também exercem o seu papel em todo o fenômeno de transmutação da energia e da matéria.

(474.1) 42:4.11 O acréscimo de massa à matéria é igual ao acréscimo de energia, dividido pelo quadrado da velocidade da luz. Num sentido dinâmico, o trabalho que a matéria em repouso pode realizar é igual à energia despendida para manter unidas as suas partes, desde o Paraíso, menos a resistência das forças a serem vencidas no trânsito e a atração exercida pelas partes da matéria, umas sobre as outras.

(474.2) 42:4.12 A existência das formas pré-eletrônicas da matéria está indicada pelos dois pesos atômicos do chumbo. O chumbo de formação original pesa ligeiramente mais do que aquele produzido por meio da desintegração do urânio, por emanações do rádio; e essa diferença no peso atômico representa a verdadeira perda de energia na quebra atômica.

(474.3) 42:4.13 A integridade relativa da matéria é assegurada pelo fato de que a energia pode apenas ser absorvida e liberada naquelas quantidades exatas a que os cientistas de Urântia denominaram de quanta. Essa providência sábia, nos reinos materiais, serve para manter os universos em funcionamento contínuo.

(474.4) 42:4.14 A quantidade de energia absorvida ou liberada, quando as posições eletrônicas ou outras se alternam, é sempre um “quantum” ou algum múltiplo do mesmo, mas o comportamento vibratório, ou ondulatório, dessas unidades de energia é determinado, integralmente, pelas dimensões das estruturas materiais envolvidas. Essas manifestações da energia, sob a forma de ondas, têm 860 vezes os diâmetros dos ultímatons, elétrons, átomos ou outras das unidades que lhes dão origem. A confusão interminável que acompanha a observação da mecânica, das ondas de comportamento quântico, é devida à superposição de ondas de energia: duas cristas podem combinar-se, para formar uma crista de altura dupla, enquanto uma crista e um vão podem combinar-se, ocasionando assim um cancelamento mútuo.


5. Manifestações de Energia Ondulatória

(474.5) 42:5.1 No superuniverso de Orvônton há uma centena de oitavas de energias de ondas. Dessa centena de grupos de manifestações de energia, sessenta e quatro, total ou parcialmente, são reconhecidas em Urântia. Os raios do sol constituem-se de quatro oitavas na escala do superuniverso, sendo que os raios visíveis abrangem uma única oitava, a de número quarenta e seis nessa série. O grupo ultravioleta vem em seguida, ao passo que a dez oitavas acima se encontram os raios X, seguidos pelos raios gama do rádio. Os raios da energia do espaço exterior estão a trinta e duas oitavas acima da luz visível do sol, tão freqüentemente misturados que estão às partículas minúsculas de matéria altamente energizada associadas a eles. Imediatamente abaixo da luz visível do sol surgem os raios infravermelhos, e trinta oitavas abaixo está o grupo de radiotransmissão.

(474.6) 42:5.2 As manifestações da energia ondulatória — do ponto de vista do esclarecimento científico do século vinte em Urântia — podem ser classificadas nos dez grupos seguintes:

(474.7) 42:5.3 1. Raios infra-ultimatômicos — as rotações limítrofes dos ultímatons quando os mesmos começam a assumir uma forma definida. Esse é o primeiro estágio da energia emergente, em que os fenômenos ondulatórios podem ser detectados e medidos.

(474.8) 42:5.4 2. Raios ultimatômicos. A reunião da energia na esfera diminuta dos ultímatons, ocasiona vibrações no conteúdo do espaço, as quais são discerníveis e mensuráveis. E, muito antes que os físicos descubram o ultímatom, sem dúvida irão detectar os fenômenos causados pelos raios lançados sobre Urântia. Esses raios curtos e poderosos representam a atividade inicial dos ultímatons à medida que se desaceleram até aquele ponto em que se voltam para organizarem eletronicamente a matéria. À medida que os ultímatons se aglomeram, formando elétrons, uma condensação ocorre com a conseqüente estocagem de energia.

(475.1) 42:5.5 3. Raios espaciais curtos. Estas são as mais curtas de todas as vibrações puramente eletrônicas e representam o estágio pré-atômico dessa forma de matéria. Esses raios requerem temperaturas extraordinariamente altas ou extraordinarimente baixas para a sua produção. Há duas espécies desses raios espaciais: uma que se dá com o nascimento dos átomos e a outra que indica a desagregação atômica. A maior quantidade deles emana dos planos de maior densidade do superuniverso, a Via Láctea, que é também o plano mais denso dos universos exteriores.

(475.2) 42:5.6 4. Estágio eletrônico. Este estágio de energia é a base de toda a materialização, nos sete superuniversos. Quando os elétrons passam de níveis de energia mais elevados para os mais baixos, de velocidade orbital, é desprendido sempre um quantum determinado. As mudanças de órbitas dos elétrons resultam na ejeção, ou na absorção, de partículas da energia-luz, bastante definidas e uniformemente mensuráveis, enquanto o elétron individualmente sempre desprende uma partícula de energia-luz quando submetido à colisão. As manifestações da energia ondulatória também são geradas a partir de atividades dos corpos positivos e outros representantes do estágio eletrônico.

(475.3) 42:5.7 5. Raios gama — são as emanações que caracterizam a dissociação espontânea da matéria atômica. A melhor ilustração dessa forma de atividade eletrônica está nos fenômenos associados à desintegração do rádio.

(475.4) 42:5.8 6. Grupo dos raios X. O próximo passo na desaceleração dos elétrons gera as várias formas de raios X solares junto com os raios X artificialmente gerados. A carga eletrônica forma um campo elétrico; o movimento faz surgir uma corrente elétrica; a corrente elétrica produz um campo magnético. Quando um elétron é paralisado subitamente, o distúrbio eletromagnético resultante produz os raios X; os raios X são essa perturbação. Os raios X solares são idênticos àqueles gerados mecanicamente para explorar o interior do corpo humano, excetuando-se o fato de que são ligeiramente mais longos.

(475.5) 42:5.9 7. Raios ultravioleta ou os raios químicos da luz do sol e as suas várias produções mecânicas.

(475.6) 42:5.10 8. Luz branca — toda a luz visível dos sóis.

(475.7) 42:5.11 9. Raios infravermelhos — a desaceleração da atividade eletrônica, ainda mais próxima de um estágio considerável de aquecimento.

(475.8) 42:5.12 10. Ondas hertzianas — aquelas energias utilizadas, em Urântia, para as teledifusões.

(475.9) 42:5.13 A todas essas dez fases da atividade ondulatória da energia, o olho humano apenas pode reagir a uma oitava: àquela da luz solar global de um sol comum.

(475.10) 42:5.14 O chamado éter é meramente um nome coletivo, usado para designar um grupo de atividades de força e energia que ocorrem no espaço. Os ultímatons, os elétrons e outras agregações da energia em forma de massa são partículas uniformes de matéria e, no seu trânsito no espaço, elas realmente se propagam em linha reta. A luz e todas as outras formas de manifestação de energia reconhecíveis consistem de uma sucessão de partículas definidas de energia que se propagam em linha reta, excetuando-se nos pontos em que a sua trajetória é modificada pela gravidade e outras forças que intervêm. Que essas procissões de partículas de energia surjam como fenômenos ondulatórios, quando sujeitas a certas observações, é devido à resistência das camadas de força, não diferenciadas, em todo o espaço: o éter hipotético, e à tensão da intergravidade das agregações associadas de matéria. O espaçamento dos intervalos entre as partículas de matéria, junto com a velocidade inicial dos feixes de energia, estabelece a aparência ondulatória de muitas formas de matéria-energia.

(476.1) 42:5.15 A excitação do conteúdo de espaço produz uma reação ondulatória à passagem das partículas de matéria que se movem rapidamente, do mesmo modo que a passagem de uma embarcação, pelas águas, inicia ondas de várias amplitudes e intervalos.

(476.2) 42:5.16 O comportamento da força primordial dá surgimento a fenômenos que são, de muitos modos, análogos ao éter por vós postulado. O espaço não é vazio; as esferas de todo o espaço giram e mergulham em um vasto oceano disseminado de energia-força; e nem mesmo o interior de um átomo, no espaço, é vazio. Não há nenhum éter, contudo; e a ausência mesma desse éter hipotético capacita os planetas habitados a escaparem de cair no sol e os elétrons, nas suas órbitas, a resistirem a cair para dentro do núcleo.


6. Ultímatons, Elétrons e Átomos

(476.3) 42:6.1 Conquanto a carga de espaço da força universal seja homogênea e indiferenciada, a organização da energia, evoluída em matéria, requer a concentração da energia em massas discretas, de dimensões definidas e peso estabelecido — uma reação precisa à gravidade.

(476.4) 42:6.2 A gravidade local ou linear torna-se plenamente operativa com o surgimento da organização atômica da matéria. A matéria pré-atômica torna-se ligeiramente sensível à gravidade quando ativada por raios X e outras energias similares, mas nenhum empuxo de atração da gravidade linear mensurável é exercido sobre as partículas livres, desagregadas e sem carga de energia-eletrônica, ou sobre os ultímatons não agrupados.

(476.5) 42:6.3 Os ultímatons funcionam por atração mútua, respondendo apenas à atração circular da gravidade do Paraíso. Sem a reação à gravidade linear, eles mantêm-se vagando assim em um espaço universal. Os ultímatons são capazes de acelerar a sua velocidade de revolução, a ponto de atingir o comportamento de uma antigravidade parcial, mas não podem, independentemente dos diretores organizadores da força ou poder, atingir a velocidade crítica, na qual escapam para a desindividualização, e retornam ao estado de energia potencial. Na natureza, os ultímatons escapam do status de existência física apenas quando participam da ruptura terminal de um sol resfriado que se extingue.

(476.6) 42:6.4 Os ultímatons, ainda desconhecidos em Urântia, desaceleram-se passando por muitas atividades físicas antes de atingirem os pré-requisitos da energia de revolução para a organização eletrônica. Os ultímatons têm três variedades de movimentos: a resistência mútua à força cósmica, as rotações individuais de potencial antigravitacional e, no interior do elétron, as posições intraeletônicas daquela centena de ultímatons mutuamente interassociados.

(476.7) 42:6.5 A atração mútua mantém cem ultímatons juntos na constituição do elétron; e nunca há mais nem menos do que cem ultímatons em um elétron típico. A perda de um ou mais ultímatons destrói a identidade eletrônica típica, trazendo à existência, desse modo, uma das dez formas modificadas do elétron.

(476.8) 42:6.6 Os ultímatons não descrevem órbitas ou giros em torno dos circuitos dentro dos elétrons, mas espalham-se ou agrupam-se, de acordo com as suas velocidades de rotação axial, determinando assim as dimensões diferenciais eletrônicas. Essa mesma velocidade ultimatômica, de rotação axial, também determina as reações negativas ou positivas dos vários tipos de unidades eletrônicas. A segregação total e o agrupamento de matéria eletrônica, junto com a diferenciação elétrica, entre os corpos negativos e positivos de matéria-energia, resultam dessas funções várias das interassociações dos ultímatons componentes.

(477.1) 42:6.7 Cada átomo tem um diâmetro ligeiramente maior do que um quarto de milionésimo de milímetro enquanto um elétron pesa um pouco mais do que uma duodécima-milésima parte do menor átomo, o do hidrogênio. O próton positivo, característico do núcleo atômico, ainda que possa não ser maior do que um elétron negativo, pesa quase duas mil vezes mais.

(477.2) 42:6.8 Se a massa da matéria fosse ampliada, a ponto de um elétron pesar 2,83 gramas, então o tamanho teria de ser aumentado proporcionalmente, e o volume desse elétron tornar-se-ia tão grande quanto o da Terra. Se o volume de um próton — mil e oitocentas vezes mais pesado do que um elétron — fosse ampliado até o tamanho da cabeça de um alfinete, então, nessa mesma proporção a cabeça do alfinete atingiria um diâmetro igual ao da órbita da Terra ao redor do sol.


7. A Matéria Atômica

(477.3) 42:7.1 Toda a matéria desenvolve-se em uma ordem semelhante à da formação de um sistema solar. No centro de cada universo diminuto de energia existe uma porção nuclear de existência material, relativamente estável e estacionária. Essa unidade central é dotada de uma possibilidade tríplice de manifestação. Em torno desse centro de energia giram, em uma profusão sem fim, mas em circuitos flutuantes, as unidades de energia que são vagamente comparáveis aos planetas que giram em torno do sol, em algum grupo estelar como o vosso próprio sistema solar.

(477.4) 42:7.2 Dentro do átomo, os elétrons giram em torno do próton central, relativamente com o mesmo espaço que os planetas possuem para girar em torno do sol no espaço do sistema solar. Há uma distância relativa, em relação ao tamanho real, entre os núcleos atômicos e os circuitos eletrônicos internos, a qual corresponde à que existe entre o planeta mais interno, Mercúrio, e o vosso sol.

(477.5) 42:7.3 As rotações axiais e suas velocidades orbitais, em torno do núcleo, estão ambas além da imaginação humana, para não mencionar as velocidades dos seus ultímatons componentes. As partículas positivas do rádio voam para o espaço a velocidades de dezesseis mil quilômetros por segundo, enquanto as partículas negativas atingem uma velocidade que se aproxima daquela da luz.

(477.6) 42:7.4 Os universos locais são de construção decimal. Há apenas uma centena de materializações atômicas distinguíveis da energia-espaço em um universo dual; e essa é a organização máxima possível da matéria em Nébadon. Essa centena de formas de matéria consiste de uma série regular na qual giram, de um a cem elétrons, em torno de um núcleo central relativamente compacto. É essa associação ordenada e confiável, de várias energias, que constitui a matéria.

(477.7) 42:7.5 Nem todos os mundos exibirão uma centena de elementos reconhecíveis na sua superfície, mas em algum lugar esses elementos estarão ou terão estado presentes, ou se encontram em processo de evolução. As condições que envolvem a origem e evolução futura de um planeta determinam quantos dos cem tipos atômicos poderão ser encontrados. Os átomos mais pesados não são encontráveis na superfície de muitos mundos. Mesmo em Urântia os elementos mais pesados conhecidos manifestam uma tendência de estilhaçarem-se no ar, como é ilustrado pelo comportamento do rádio.

(477.8) 42:7.6 A estabilidade do átomo depende do número de nêutrons eletricamente inativos no corpo central. O comportamento químico depende completamente da atividade dos elétrons livres em órbita.

(478.1) 42:7.7 Em Orvônton nunca foi possível reunir naturalmente acima de cem elétrons orbitais em um sistema atômico. Sempre que se introduziu artificialmente cento e um destes no campo orbital, o resultado tem sempre sido um deslocamento quase instantâneo do próton central com a dispersão enlouquecida dos elétrons e outras energias liberadas.

(478.2) 42:7.8 Ainda que os átomos possam conter de um a cem elétrons em órbita, apenas os dez elétrons exteriores, dos átomos maiores, giram em torno do núcleo central como corpos distintos e separados, intacta e compactamente girando em órbitas precisas e definidas. Os trinta elétrons mais próximos do centro são de difícil observação e detecção, como corpos separados e organizados. Essa mesma proporção relativa de comportamento eletrônico, em relação à proximidade nuclear, prevalece em todos os átomos, a despeito do número de elétrons abrangido. Quanto mais próximo se está do núcleo, menos a individualização dos elétrons acontece. A extensão da energia ondulatória de um elétron pode assim espalhar-se para ocupar todas as órbitas atômicas menores; e isso é especialmente verdade sobre os elétrons mais próximos do núcleo atômico.

(478.3) 42:7.9 Os trinta elétrons das órbitas mais internas têm individualidade, mas os seus sistemas de energia tendem a se intermesclar, estendendo-se de elétron a elétron, e quase de órbita a órbita. Os próximos trinta elétrons constituem a segunda família, ou a zona de energia, e são de uma individualidade mais pronunciada, os seus corpos de matéria exercem um controle mais completo sobre os sistemas de energia que os acompanham. Os próximos trinta elétrons, a terceira zona de energia, são ainda mais individualizados e circulam em órbitas mais distintas e definidas. Os dez últimos elétrons, presentes apenas nos dez elementos mais pesados, possuem a dignidade da independência e são, portanto, capazes de escapar mais ou menos livremente do controle do núcleo-mãe. Com um mínimo de variação de temperatura e pressão, os membros desse quarto grupo mais externo de elétrons escaparão da atração do núcleo central, como fica ilustrado na dispersão espontânea do urânio e dos elementos semelhantes.

(478.4) 42:7.10 Os primeiros vinte e sete átomos, aqueles que contêm de um a vinte e sete elétrons em órbita, são mais fáceis de serem distinguidos do que os restantes. Do vigésimo-oitavo, em diante, encontramos cada vez mais a imprevisibilidade da presença suposta do Absoluto Inqualificável. Um pouco dessa imprevisibilidade eletrônica, todavia, é causada pelas velocidades axiais das rotações ultimatômicas diferenciais e pela propensão inexplicada dos ultímatons de “amontoarem-se”. Outras influências — físicas, elétricas, magnéticas e gravitacionais — também colaboram para produzir comportamentos eletrônicos variáveis. Os átomos são, pois, semelhantes a pessoas quanto à previsibilidade. Os estatísticos podem anunciar leis que governam um grande número, seja de átomos, seja de pessoas; mas não individualmente para um único átomo, nem para uma única pessoa.


8. A Coesão Atômica

(478.5) 42:8.1 Ainda que a gravidade seja um dos vários fatores a contribuir para manter coeso um minúsculo sistema atômico, há, também presente, em meio a essas unidades físicas básicas, uma energia poderosa e desconhecida, e o segredo da sua constituição básica e do seu comportamento último é uma força que ainda não foi descoberta em Urântia. Tal influência universal permeia todo o espaço interior abrangido por essa mínima organização da energia.

(478.6) 42:8.2 O espaço entre os elétrons de um átomo não é vazio. Dentro de um átomo, esse espaço entre os elétrons é ativado por manifestações ondulatórias perfeitamente sincronizadas às velocidades de rotação dos elétrons e ultímatons. Essa força não é inteiramente dominada pelas leis reconhecidas por vós, de atração positiva e negativa; o seu comportamento, portanto, algumas vezes é imprevisível. Essa influência sem nome parece ser uma reação da força do espaço, da parte do Absoluto Inqualificável.

(479.1) 42:8.3 Os prótons carregados e os nêutrons não carregados, do núcleo do átomo, são mantidos coesos pela função de reciprocidade do mésotron, uma partícula de matéria 180 vezes mais pesada do que o elétron. Sem esse arranjo, a carga elétrica contida nos prótons seria desagregadora do núcleo atômico.

(479.2) 42:8.4 Do modo como os átomos são constituídos, nem as forças elétricas nem as gravitacionais poderiam manter o núcleo coeso. A integridade do núcleo é sustentada pela função coesiva recíproca do mésotron, que é capaz de conservar partículas carregadas e não carregadas em coesão, por causa do poder superior da massa-força e da função suplementar de levar os prótons e os nêutrons a mudarem constantemente de lugar. O mésotron faz com que a carga elétrica das partículas do núcleo seja trocada sem cessar, em um sentido e no outro, entre os prótons e os nêutrons. Num infinitésimo de segundo, uma dada partícula do núcleo é um próton carregado e, no próximo, é um nêutron não carregado. E essas alternâncias, no status da energia, são tão inacreditavelmente rápidas que a carga elétrica fica impedida de ter qualquer oportunidade de funcionar como uma influência desagregadora. Assim, o mésotron funciona como uma partícula “portadora de energia” que poderosamente contribui para a estabilidade nuclear do átomo.

(479.3) 42:8.5 A presença e a função do mésotron explicam também outro enigma atômico. Quando os átomos atuam radioativamente, eles emitem muito mais energia do que seria esperado. Esse excesso de radiação deriva-se da quebra do mésotron “portador de energia”, que, por isso, transforma-se em um mero elétron. A desintegração do mésotron é também acompanhada pela emissão de certas partículas pequenas não carregadas.

(479.4) 42:8.6 O mésotron explica certas propriedades coesivas do núcleo atômico, mas não é ele que gera a coesão entre próton e próton, nem a adesão de nêutron e nêutron. A força paradoxal e poderosa da integridade coesiva, no átomo, é uma forma de energia ainda não descoberta em Urântia.

(479.5) 42:8.7 Esses mésotrons são abundantemente encontrados nos raios do espaço que incidem, tão incessantemente, sobre o vosso planeta.


9. A Filosofia Natural

(479.6) 42:9.1 A religião não é a única a ser dogmática; a filosofia natural tende igualmente a dogmatizar. Um renomado educador religioso chegou à conclusão de que o número sete era fundamental à natureza, porque há sete aberturas na cabeça humana; mas se ele tivesse sabido mais sobre a química, ele poderia ter advogado tal crença fundamentado em um fenômeno verdadeiro do mundo físico. Em todos os universos físicos do tempo e do espaço, apesar da manifestação universal da constituição decimal da energia, há uma reminiscência, sempre presente, da realidade da organização eletrônica sétupla da pré-matéria.

(479.7) 42:9.2 O número sete é básico para o universo central e para o sistema espiritual de transmissões inerentes de caráter; mas o número dez, o sistema decimal, é inerente à energia, à matéria e à criação material. O mundo atômico, contudo, apresenta uma certa caracterização periódica que é recorrente em grupos de sete — uma marca de nascença que o mundo material carrega e que indica a sua longínqua origem espiritual.

(480.1) 42:9.3 Essa persistência sétupla da constituição criativa é exibida nos domínios químicos, como uma recorrência de propriedades químicas e físicas semelhantes, em grupos separados e periódicos de sete, quando os elementos básicos são arranjados segundo a ordem seqüencial dos seus pesos atômicos. Quando os elementos químicos de Urântia são ordenados, assim, em uma fila qualquer, uma certa qualidade ou propriedade tem a tendência de repetir-se a cada sete elementos. Essa mudança periódica a cada sete ocorre decrescentemente e com variações em toda a tábua química, sendo mais intensamente observável nos primeiros grupos ou de pesos atômicos mais baixos. A começar por qualquer elemento, após notar-se uma propriedade, essa qualidade irá mudar por seis elementos consecutivos, mas ao alcançar o oitavo, ela tende a reaparecer, isto é, o oitavo elemento, quimicamente ativo, assemelha-se ao primeiro, o nono ao segundo, e assim por diante. Esse fato, do mundo físico, aponta inequivocamente a constituição sétupla da energia ancestral e indica a realidade fundamental da diversidade sétupla das criações do tempo e do espaço. O homem deveria também notar que há sete cores no espectro natural.

(480.2) 42:9.4 Mas nem todas as suposições da filosofia natural são válidas; um exemplo é o éter hipotético, que representa uma tentativa engenhosa do homem de dar unidade à própria ignorância sobre o fenômeno do espaço. A filosofia do universo não pode ser elaborada com base nas observações da chamada ciência. Se a metamorfose de uma borboleta não fosse perceptível, um cientista estaria inclinado a negar a possibilidade da mesma desenvolver-se a partir de uma lagarta.

(480.3) 42:9.5 A estabilidade física, associada à elasticidade biológica, está presente na natureza apenas por causa da quase infinita sabedoria possuída pelos Arquitetos Mestres da criação. Nada, a não ser a sabedoria transcendental, poderia jamais projetar unidades de matéria que são ao mesmo tempo tão estáveis e tão eficazmente flexíveis.


10. Sistemas Não-Espirituais de Energias Universais
(Sistemas de Mente Material)

(480.4) 42:10.1 O movimento sem fim da realidade cósmica relativa, fluindo desde a absolutez da monota do Paraíso, até a absolutez da potência do espaço, sugere certas evoluções de relacionamento entre as realidades não-espirituais da Primeira Fonte e Centro — aquelas realidades que estão ocultas na potência do espaço, reveladas na monota, e provisoriamente divulgadas em níveis cósmicos intermediários. Esse ciclo eterno de energia, estando ligado ao circuito do Pai dos Universos, é absoluto e, em sendo absoluto, não é expansível de nenhuma forma, nem em valor; o Pai Primordial, entretanto — agora e sempre — , realiza em Si uma arena de significados, sempre em expansão, de espaço-tempo, que transcende o espaço-tempo; uma arena de relações mutáveis, nas quais a matéria-energia está sendo progressivamente objeto do supercontole do espírito vivo divino por intermédio de um esforço experiencial da mente viva e pessoal.

(480.5) 42:10.2 As energias universais não-espirituais são reassociadas nos sistemas vivos de mentes não Criadoras, em vários níveis, alguns dos quais podem ser descritos como a seguir:

(480.6) 42:10.3 1. Espíritos pré-ajudantes da mente. Este nível de mente é não-experiencial e, nos mundos habitados, é ministrado pelos Mestres Controladores Físicos. Essa é a mente mecânica, o intelecto não-ensinável, da forma mais primitiva de vida material; mas a mente não-ensinável funciona em muitos níveis, além daquele da vida planetária primitiva.

(481.1) 42:10.4 2. Espíritos ajudantes da mente. Esta é uma ministração do Espírito Materno do universo local, funcionando através dos seus sete espíritos ajudantes da mente, no nível ensinável (não-mecânico) da mente material. Nesse nível, a mente material está experienciando: como intelecto subhumano (animal) por meio dos primeiros cinco ajudantes; como intelecto humano (moral) por intermédio dos sete ajudantes; como intelecto supra-humano (nos seres intermediários) por meio dos dois últimos ajudantes.

(481.2) 42:10.5 3. Mentes moronciais em evolução — a consciência, em expansão, das personalidades em evolução, nas suas carreiras ascendentes no universo local. Esta é uma outorga do Espírito Materno do universo local, em conexão com o Filho Criador. Esse nível de mente indica a organização do tipo moroncial de veículo de vida, uma síntese do material e do espiritual que é efetuada pelos Supervisores do Poder Moroncial de um universo local. A mente moroncial funciona diferencialmente, em resposta aos 570 níveis de vida moroncial, demonstrando uma capacidade associativa crescente com a mente cósmica, nos níveis mais elevados de realização. Esse é o curso evolucionário das criaturas mortais, mas a mente de uma ordem não-moroncial é também outorgada por um Filho do Universo e por um Espírito do Universo, aos filhos não-moronciais das criações locais.

(481.3) 42:10.6 A mente cósmica. Essa é a mente setuplamente diversificada do tempo e do espaço, cada fase da mesma sendo ministrada por um dos Sete Espíritos Mestres, a um dos sete superuniversos. A mente cósmica engloba todos os níveis da mente finita e coordena-se experiencialmente com os níveis da deidade evolucionária da Mente Suprema, e transcendentalmente com o nível existencial da mente absoluta — os circuitos diretos do Agente Conjunto.

(481.4) 42:10.7 No Paraíso, a mente é absoluta; em Havona, absonita; em Orvônton, finita. A mente indica sempre a presença-atividade da ministração viva, acrescida de sistemas de energia variada; e isso é verdade em todos os níveis e para todas as espécies de mentes. Mas, para além da mente cósmica, torna-se cada vez mais difícil descrever as relações da mente com a energia não-espiritual. A mente de Havona é subabsoluta, mas é supra-evolucionária; sendo experiencial-existencial está mais próxima do absonito do que de qualquer outro conceito revelado a vós. A mente do Paraíso está adiante da compreensão humana; ela é existencial, não-espacial e não-temporal. Entretanto, todos esses níveis de mente são sobrepujados pela presença universal do Agente Conjunto — pela atração da gravidade mental do Deus da mente no Paraíso.


11. Os Mecanismos do Universo

(481.5) 42:11.1 Na avaliação e reconhecimento da mente, deveria ser lembrado que o universo não é nem meramente mecânico, nem mágico; ele é uma criação da mente e um mecanismo com leis. Na aplicação prática, contudo, se as leis da natureza operam naquilo que parecem ser os reinos duais do físico e do espiritual, na realidade, eles são apenas um. A Primeira Fonte e Centro é a causa primordial de toda a materialização e, ao mesmo tempo, é o Pai primeiro, e o Pai final de todos os espíritos. O Pai do Paraíso aparece pessoalmente nos universos, fora de Havona, apenas como energia pura e espírito puro — como o Ajustador do Pensamento e outros fragmentos semelhantes.

(481.6) 42:11.2 Os mecanismos não dominam, absolutamente, toda a criação; o universo dos universos é totalmente planejado pela mente, feito pela mente e administrado pela mente. Mas o mecanismo divino do universo dos universos é por demais perfeito, no todo, para que os métodos científicos da mente finita do homem nele possam discernir, por um mínimo que seja, o domínio da mente infinita. Pois a mente que cria, controla e mantém não é nem a mente material, nem a mente da criatura; é a mente do espírito, funcionando nos níveis criadores da realidade divina e a partir deles.

(482.1) 42:11.3 A capacidade de discernir e descobrir a mente, com base nos mecanismos do universo, depende inteiramente da habilidade, escopo e capacidade da mente investigadora empenhada na tarefa de observação. As mentes do espaço-tempo, organizadas a partir das energias do tempo e do espaço, ficam sujeitas aos mecanismos do tempo e do espaço.

(482.2) 42:11.4 O movimento e a gravitação no universo são facetas gêmeas do mecanismo impessoal do espaço-tempo, no universo dos universos. Os níveis, para o espírito, a mente e a matéria, de sensibilidade à gravidade, são totalmente independentes do tempo, mas apenas os níveis verdadeiros da realidade do espírito são independentes do espaço (são não-espaciais). Os níveis mais elevados da mente do universo — os níveis da mente espiritual — podem também ser não-espaciais, mas os níveis da mente material, tais como os da mente humana, são sensíveis às interações da gravitação do universo, apenas quando perdem essa sensibilidade à proporção que se identificam com o espírito. Os níveis da realidade do espírito são reconhecidos pelo seu conteúdo de espírito; e a espiritualidade no tempo e no espaço é medida na proporção inversa da sensibilidade à gravidade linear.

(482.3) 42:11.5 A sensibilidade à gravidade linear é uma medida quantitativa da energia não-espiritual. Toda a massa — ou energia organizada — está sujeita a essa atração, a menos que o movimento e a mente atuem sobre ela. A gravidade linear é a força de coesão, de curto alcance, do macrocosmo, do mesmo modo que as forças da coesão interna do átomo são as forças de curto alcance do microcosmo. A energia física materializada, organizada naquilo que se chama de matéria, não pode atravessar o espaço sem ter a sua sensibilidade à gravidade linear alterada. Se bem que essa sensibilidade à gravidade seja diretamente proporcional à massa, ela é modificada pelo espaço intermediário, de um modo tal que o resultado final, quando expresso pelo inverso do quadrado da distância, nada mais é que grosseiramente aproximado. O espaço finalmente predomina sobre a gravitação linear por causa da presença, nele, das influências antigravitacionais de numerosas forças supramateriais que operam neutralizando a ação da gravidade e todas as respostas a ela.

(482.4) 42:11.6 Os mecanismos cósmicos extremamente complexos, e que aparentam surgir de um modo altamente automático, tendem sempre a esconder a presença da mente intrínseca que os originou ou criou, para toda e qualquer inteligência, no universo, que esteja em um nível muito abaixo daquele da natureza e capacidade do mecanismo em si mesmo. E, por isso, torna-se inevitável que os mecanismos mais elevados do universo pareçam, para as ordens mais baixas de criaturas, não ter mente. A única exceção possível dessa conclusão seria a de atribuir uma mente ao incrível fenômeno de um universo, que aparentemente se automantém — mas essa é uma questão para a filosofia, mais do que de experiência real.

(482.5) 42:11.7 Como a mente coordena o universo, a rigidez dos mecanismos não existe. O fenômeno da evolução progressiva, associado à automanutenção cósmica, é universal. A capacidade de evolução do universo é inexaurível à infinitude da espontaneidade. O progresso, no sentido da unidade harmoniosa, a síntese experiencial crescente superposta a uma complexidade sempre crescente de relações, só poderia ser alcançado por uma mente que tenha propósito e que seja dominante.

(482.6) 42:11.8 Quanto mais elevada for a mente do universo, associada a um fenômeno universal qualquer, tanto mais difícil torna-se descobri-la para os tipos mais baixos de mente. E, já que a mente do mecanismo do universo é a mente-espírito criativa (a própria mente do Infinito), ela nunca pode ser descoberta ou percebida pelas mentes de nível baixo do universo; e muito menos pela mente mais baixa de todas, a humana. A mente animal em evolução, conquanto seja naturalmente buscadora de Deus, não é por si mesma, nem em si mesma, inerentemente conhecedora de Deus.


12. Modelo e Forma — O Predomínio da Mente

(483.1) 42:12.1 A evolução dos mecanismos implica e indica a presença oculta e a predominância da mente criativa. A capacidade do intelecto mortal de conceber, projetar e criar mecanismos automáticos demonstra que as qualidades superiores, criativas e plenas de propósito, da mente do homem, são a influência dominante no planeta. A mente tende sempre para a:

(483.2) 42:12.2 1. Criação de mecanismos materiais.
(483.3) 42:12.3 2. Descoberta de mistérios ocultos.
(483.4) 42:12.4 3. Exploração de situações remotas.
(483.5) 42:12.5 4. Formulação de sistemas mentais.
(483.6) 42:12.6 5. Alcance dos objetivos da sabedoria.
(483.7) 42:12.7 6. Realização de níveis do espírito.
(483.8) 42:12.8 7. Cumprimento dos destinos divinos — supremos, últimos e absolutos.

(483.9) 42:12.9 A mente é sempre criativa. O dom da mente de um indivíduo animal, mortal, moroncial, ascendente espiritual ou que tenha alcançado a finalidade, é sempre competente para produzir um corpo adequado e útil para a identidade da criatura vivente. Todavia, o fenômeno da presença de uma personalidade, ou do modelo de uma identidade, como tal, não é uma manifestação de energia, seja física, mental ou espiritual. A forma da personalidade é o aspecto modelar de um ser vivo; denota uma ordenação das energias, e isso, acrescentado à vida e ao movimento, é o mecanismo da existência da criatura.

(483.10) 42:12.10 Mesmo os seres espirituais têm forma, e essas formas espirituais (os modelos) são reais. Até o tipo mais elevado de personalidades espirituais tem formas — presenças de personalidades análogas, em todos os sentidos, aos corpos mortais de Urântia. Quase todos os seres encontrados nos sete superuniversos possuem formas. Todavia, há umas poucas exceções a essa regra geral: os Ajustadores do Pensamento parecem existir sem uma forma, antes de fundirem-se com as almas sobreviventes dos seus colaboradores mortais. Os Mensageiros Solitários, os Espíritos Inspirados da Trindade, os Ajudantes Pessoais do Espírito Infinito, os Mensageiros por Gravidade, os Registradores Transcendentais e alguns outros seres também não possuem formas descobertas. Contudo, essas são as raras exceções típicas; a grande maioria tem formas autênticas de personalidade, formas que são individualmente características e que são reconhecíveis e pessoalmente distinguíveis.

(483.11) 42:12.11 A conexão da mente cósmica com a ministração dos espíritos ajudantes da mente desenvolve um tabernáculo físico adequado para o ser humano em evolução. De um modo semelhante, a mente moroncial individualiza a forma moroncial para todos os sobreviventes mortais. Do mesmo modo que um corpo mortal é pessoal e característico para cada ser humano, assim, a forma moroncial será altamente individual e adequadamente característica da mente criativa que o domina. Não há duas formas moronciais sequer parecidas, como não há dois corpos humanos idênticos. Os Supervisores do Poder Moroncial patrocinam, e o serafim assistente providencia os materiais moronciais não diferenciados a partir dos quais a vida moroncial pode começar a trabalhar. E, após a vida moroncial, será constatado que as formas do espírito são igualmente diferentes, pessoais e características das respectivas mentes-espíritos que residem nelas.

(483.12) 42:12.12 Vós, num mundo material, pensais em um corpo como tendo um espírito; mas nós consideramos o espírito como tendo um corpo. Os olhos materiais são verdadeiramente as janelas da alma que nasce do espírito. O espírito é o arquiteto, a mente é o construtor, o corpo é a edificação material.

(484.1) 42:12.13 As energias físicas, espirituais e mentais, como tais e nos seus estados puros, não interagem integralmente como factualizações no universo dos fenômenos. No Paraíso, as três energias estão coordenadas, em Havona têm de ser e são coordenadas; ao passo que, nos níveis de atividades finitas do universo, todas as gamas de predominâncias devem ser encontradas, a material, a mental e a espiritual. Em situações não pessoais do tempo e do espaço, a energia física parece predominar; mas também parece que quanto mais a função da mente-espírito aproxima-se da divindade, em propósito, e da supremacia, em ação, tanto mais nitidamente a fase do espírito torna-se predominante; parece também que, no nível último, o espírito-mente pode tornar-se quase completamente dominante. No nível absoluto, o espírito certamente é predominante. E daí em diante, no reino do tempo e espaço, sempre que uma realidade do espírito divino esteja presente, sempre que uma mente-espírito real estiver funcionando, haverá sempre uma tendência a produzir uma contraparte material ou física daquela realidade do espírito.

(484.2) 42:12.14 O espírito é a realidade criativa; a contraparte física é o reflexo, no tempo-espaço, da realidade do espírito, a repercussão física da ação criativa da mente-espírito.

(484.3) 42:12.15 A mente domina universalmente a matéria, exatamente como esta, por sua vez, é sensível e responde ao controle último do espírito. E, no homem mortal, apenas aquela mente que livremente se submete ao direcionamento do espírito pode almejar sobreviver à existência mortal do espaço-tempo, tal uma criança imortal do mundo eterno do espírito do Supremo, do Último e do Absoluto: o Infinito.


(484.4) 42:12.16 [Apresentado por um Mensageiro Poderoso a serviço em Nébadon, e a pedido de Gabriel.]

O Livro de Urântia Documento 42

Bhagavad-gita On Line

http://gita.vraja.net/cap/intro.htm
Bhagavad-gita, a Essência do Conhecimento Védico

Oportunidade me capítulos especiais para um bom desenvolvimento.

27 de jul. de 2010

Aprenda a pilotar uma "FM" ( parte 2)


Entre falar sério e seriamante utilizar-se de bom humor, de senso de vibrações sutis...ligar a tomada no astral e buscar as energias que alimentam a parte inteligente e sensível de um ser que vamos apelidar de ET' lvina,  em sua  fibro missão na Terra:


Quem já pesquisou conhece os termos sobre esta fadiga e está cansado de ouvir as mesmas histórias repetitivas dos pontos de dor em 18 principais eixos estudados,  indisposição e distúrbios do sono. Então o caráter de excelente bom humor em alta  é fundamental. Parece impossível falar nisso quando se sente dor... ou o corpo não fabricou os hormônios necessários a esta transformação. E isso se conquista com Amor, Paixão forte como água que elimina a sede de todo horizonte de dúvidas.



É no amor pela arte, pela vida e por pessoas que é dada a transformação da impotência em fases de crescimento.

 

A sensibilidade destes seres é fenomenal! Quanta energia a ser explorada com amor!

Tanto que mobilizam os músculos e tendões para além da forma simples, nestes atos é preciso aprender a caminhar ...literalmente a andar por diferentes propostas. Os homens parecem ter outros modos de sair disto, talvez o hormônio e características masculinas os permitam passar por profissão e vida pessoal de outra forma.

Então é preciso observar mais as questões femininas, mais delicadas, mais intensificadas em emoção.

 

A força física, em geral é mais reduzida que no homem. O fato de estar mais aberta a assuntos que envolvem sensibilidade como a maternidade, períodos menstruais, segurança, socialmente exigida em  dar conta de toda situação. Para a mulher que está em um estágio avançado,  os conceitos mudam mais ainda, entrando além dos quadros de dor,  as pressões por realização pessoal e os graus de esquecimentos.

 

É bom sair das situações e ver luzes e sentir aromas no horizonte, sem ilusão de se estar quebrado por dentro.

A sedução faz parte do mundo feminino, a arte criativa e as vontades de sentir-se vibrante é integra na maioria das mulheres. Na realidade seres humanos simples com potenciais diferenciados apenas.

Poder rir de si mesmo nas falhas, assim  é que se tem técnicas reinventadas a ganhar tempo entre crises.

 

A exemplo de apresentação ao médico ou ao terapeuta tentando contar os episódios vividos e toda palavra  mais importante falha... A história fica mais ou menos assim:

Eu tenho vontade de fazer muitas coisas, mas o corpo parece não suportar e o curso que eu queria fazer...aquele..como é mesmo o nome? ,,, é ... aquele te tem apostila diferenciada e que aprendemos a  energia de....daquele... {rs.... não é possível recordar as palavras chaves!}

 

E tem o filme predileto com aquele ator fantástico...que.........que agora não lembro o nome ....mas vou lembrar já já! Mas  é  importante a história e muito comovente...nossa eu chorei muito naquela parte em que o ator..ah ele fez papel noutro filme que passou na tv ontem... já já lembro... mas o nome do filme é ....é... algo como “ Sonhos...”[..]( por acaso vc não viu?rs)

 

As chaves da casa, do escritório .... é postura assumidíssima, ter lugar certo pra guardar...senão!!!! rs

Ser organizado é crucial para quem tem esta síndrome, pois ajuda a parte mecânica executar o que falha na memória. Acontece também das senhas que em tudo são exigidas atualmente demorarem mais para serem ativadas, uma vez que os números registrados são apertados numa outra ordem...  há uma seqüência pensada e outra ativada no movimento. [ Nestes casos é bom adotar um código, respirar fundo e deixar que outros esperem o quanto for necessário..rs ]  Em último caso ser gentil e ceder o lugar na fila,  até que a resposta volte...rs  E faz bem ser sutil e educado.. a gentileza traria o ambiente mais tranqüilo.

 

Para libertar-se destes fatores acima, nada melhor que rir muito em todas as possibilidades, seja assistindo comédia, seja dançando ou ouvindo música ... deixar a mente desocupada de responsabilidades.

Aceitar o próprio ritmo é fundamental.

 

Feito quem é atirado ao mar e não há outra maneira de sobreviver, a não ser achar fôlego  e tranqüilidade para uma possível praia, intercalando esforços e relax, apreciando a maresia, a natureza e o ritmo pessoal. Caso contrário vais blasfemar contra qual natureza de si mesmo em meio a uma solitária reclamação?

Literalmente reclamar é nadar contra a maré. Para piorar basta querer abraçar o mundo com as forças físicas sem desenvolver as espirituais.  Tudo é manifestação do equilíbrio,  que talvez não se ache por falta de prática. Mas ele existe!

 

Rir em parceria ainda é melhor, passear por natureza, ter contato com plantas e alegrias em lugares tranqüilos.

Acorde para os ritmos em acordes maiores, pois não se pode ficar lamentando.

Assistir filmes que contribuam para desenvolver a mente, utilizar-se das artes, da pintura, do gosto por algo em particular... talvez esta razão de muitas coleções e brincadeiras que traduzam seu estado emocional.

Tentar encontrar amizade ou parente que saiba usar estes recursos contigo, alguém com habilidades para treinar seus estágios e suas capacidades incalculáveis de movimentar-se pela vida.

 

Alguns tem dons com instrumentos, mas é complexo lembrar de uma partitura, por exemplo. Também uma aprendizagem em tecnologia pode dar-se de forma autodidata sempre por não se ter paciência a cursos longos. Aprender com a tecnologia também ajuda pelo tempo das madrugadas.

Nada como testar os recursos próprios, mas é necessário mediar o tempo e as novas informações para não se transformarem em único vício, devido a tendência a  focar com perfeição os assuntos mais simples.

A dança tem contribuição fundamental, tanto quanto a água morna. Quanto a massagens e yoga são muito particulares  e  cada caso exige acompanhamento profissional por tratar-se de ajustes com outros possíveis problemas com energia Kundalini e com respostas psicossomáticas. O que é bom pra um, pode ser insuportável a outros.

 

Estamos diante da estação que não há regras, não há certo e errado e sim o que é favorável e importante a desenvolver a vida em suas complexas redes. A técnica de um foco é sempre aconselhável, pois permite alguma disciplina, embora seja vulnerável as condições pessoais de cada um.  

 

A maior dificuldade é a comparação entre familiares e vida cotidiana. É lamentável que muitos não saibam distinguir um esforço de um vício, uma crise de um embuste, uma decepção de um descontrole emocional.

O que mais frustra um portador de FM, são as pessoas ao redor que não tem as mesmas sensibilidades e não são amorosas ou  compatíveis com suas reais necessidades. Só a sintonia faz crescer e move montanhas de amor e amizade ... dando oportunidades de novos aprendizados e melhores dias.

A lição é...goste de si mesmo com todas as suas imperfeições. Mas como é normal  aos FM”s uma auto crítica e acentuada exigência a tudo, melhor fazer também um roteiro das coisas pelas quais não mais quer manter como peso, dogma, conflito.

A sustentabilidade está em aprender a valorizar-se e encontrar diante dos obstáculos um novo planeta a ser explorado... esta é a história de ET’lvina  ... uma portadora de fibromialgia!

 

Existe uma galáxia de possibilidades a serem desenvolvidas se exploramos outros espaços... navegar é preciso.

Ainda que seja em origami, em arte manual ou em técnicas de reiki e terapias de energia, sempre haverá um convite interno de sair dos estágios  de  dor, de forma mais rápida e eficiente. Se existe é bom cantarolar a canção da vida,  num instrumento de percepção que possa interpretar o seu lado bugalu!!

 

Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que o avalia é fundamental para o sucesso do tratamento. Metas a serem alcançadas personalizadas a cada um.

Pesquisas têm também procurado o papel de certos hormônios e substâncias que participam da transmissão da dor. Essas pesquisas podem resultar em um melhor entendimento dessa síndrome e portanto proporcionar um tratamento mais efetivo e até mesmo a sua prevenção. Driblar as condições financeiras, pois não é ainda viável a maioria em razão dos cursos, terapias e tratamentos terem custos elevados. Outra gravidade é não cosntar aos planos de saúde particulares ou públicos com alguma luz ao fim do túnel. O CID para fibromialgia  criado em 2004   ainda é desconhecido por muitos :

M79.7

Adicionada subcategoria "Fibromialgia"
Adicionados termos de inclusão "Fibromiosite", "Fibrosite" e "Miofibrosite"

Princ

2004

http://www.datasus.gov.br/cid10/v2008/v2008.htm

 

Na realidade não sustenta até os dias atuais a alguma ajuda eficaz aos tratamentos. Sendo estes de caráter multidisciplinar e muito sério apesar das inúmeras brincadeiras necessárias a vida de quem é portador.

[ CONTINUA,,, Em outro capítulo, envolvidos nesta situação vão contar sobre as trajetórias possíveis com humor e desprendimento do meio convencional, já estão em etapas em que vivem sem medicamentos e conquistaram mais alegria em viver ]

Não desista... por enquanto ..pelo menos..rs Quem sabe vc tem alguma idéia complementar e uma conquista a declarar, onde a memória ocupa um lugar especial na vida da gente! Qual é seu tesouro? Expedição para encontrar o tesouro perdido... será imaginação ou lenda nestas histórias que fazem da dor um porto seguro a vida espiritualizada.

Não é preciso dizer que a onda é diferente disso tudo que é vivido por aí!

                                                 Conheça mais a ti mesmo e descubra o prazer de viver!

Aprenda a pilotar uma "FM" ( parte 1)


Aprendendo a pilotar a “FM” último tipo!!  Interatividade 

Não é ficção!!!


( ou SFM para quem não sabe é a gíria para Fibromialgia)

Pesquisas de autoconhecimento em busca de melhor qualidade de vida.(* não oficial)

Sim é ela uma máquina que varia de potencial, entre moto e avião, nunca se sabe onde

ela vai parar, quando vai decolar e quando vai acelerar a outros segmentos da vida.

 


Neste texto não será usado os termos técnicos já desmembrados na tag de Fibromialgia e sites com os sintomas e dados médicos   e sim uma brincadeira com os imensos protocolos já revisados em FM.

Nesta parte 1:  a finalidade de auto conhecimento a algumas pessoas de convívio,  a precisão em prevenção aos  outros estágios, quanto a contínua busca através de processos integrativos, pois é mais que sabido...  para isso não existe um tratamento único. 

Também em relação a pessoa que tem síndrome de FM, as variantes são imensas em níveis e categorias. Onde a etnia, a cultura , consciência entre meio ambiente  e aprendizado religioso, filosófico e espiritual...mudam completamente as perspectivas.

Em geral o que está sendo apresentado, tem característica de livre arbítrio e não dogmático,acrescentado de cultura espiritual. Num próximo capítulo pode ser que algumas alterações ocorram, assim como é a FM em junção a outras síndromes supostas ou até mesmo outra patologia instalada. 

A Síndrome de Fibromialgia  não era antes percebida em jovens e suas fases entre adolescência e primeira experiência adulta. Os sintomas ficam camuflados entre stress, desânimo e cansaço, por haver mudança hormonal muito consistente.

Entre as situações do cotidiano o humor extravagante ou mal estar entre digestão, dores de cabeça e uma “preguiça” misturada com ansiedade a grandes conquistas.  parece ser uma fonte inesgotável de queixas, muitas vezes incluindo-se problemas de coluna e afins. 

Para pilotar esta máquina é preciso estar situado em uma idade mental a ser sempre desenvolvida para aprimorar alternativos meios de escapes. Na primeira fase, há até ganhos pessoais em trabalho e em vida pessoal, pois há perseverança e  vontade de vencer e superar obstáculos ... quais misturam-se nas camuflagens. Traz um contentamento que corrige as falhas de falta de serotonina, fica entre vãos e a vontade de se preencher a vida,  de vida. Como é mais comum entre mulheres e em geral elas gostam de viver com intensidade, moda e tudo que gera bem estar, as crises são diminutas e camufladas nesta primeira fase.

O problema é que neste ponto não se corrige adequadamente as falhas e na fase sequinte ela dispara com potencial enlouquecedor. Então a pessoa está mais endurecida nas responsabilidades e menos flexível a mudanças, devido prioridades profissionais e pessoais. É preciso detectar no começo e aprender com mudanças comportamentais a preservar a si mesmo com urgência e auxílio de integrativos métodos. 

Nada é regra, mas é importante observar que há sempre altos e baixos no humor, um stress sempre motivado. Os dias  a  continuar mais e mais buscas, além de teimosia em não se alimentar adequadamente e preventivo a efeitos secundários como a colite e a  enxaqueca. A alimentação é um capítulo fundamental.

Parece que a  “FM” até "educa a olhar para alimentos" nutracêuticos e pede por legumes, verduras, frutas ...frutas secas, soja e outros que constituem nível elevado de fibras. Sendo que o ponto afetado envolve as fibras do corpo, onde desencadeiam fraquezas. Falando claro de uma forma leiga, mas com conteúdos especiais a quem passa por este processo. Nos casos que pesquisei, os remédios que eram dados pra coluna e muitos tratamentos com exercícios aeróbicos acabavam em críticos estágios de dor, estiramentos, lesão muscular,  crises de ansiedade e depressivos estágios por não poder acompanhar a vida de forma natural. Isto em razão de fatores extrafísicos.

O esforço para ser “normal” gera uma enorme insatisfação, muitas vezes  frustrando já em a primeira etapa,  onde parece estar instalado o problema e as etapas seguintes ... onde tudo retoma de forma triplicamente mais forte. Existem quadros diferentes entre as pessoas. Talvez em razão do DNA conter dados diferenciados entre elas em diferentes idades, profissão, nível econômico social e tolerância a níveis de dor e alta sensibilidade. 


Por exemplo, um som de música em certo estilo, altura e local onde é emitida, pode ser fatal a um e não a outro. O cheiro de produtos químicos,  aromas de alimentos, cores de ambientes, qualidade do ar, umidade e temperatura variável, tipo de colchão e acentos em geral, movimentos dentro de transportes coletivos, altura de degraus, agitação em ambiente doméstico, ambientação com animais e plantas, gostos por artes em geral, tipos de alimentos consumidos, necessidades e prioridades de vida em geral... fazem da FM um estudo especialmente personalizado.  Isso porque desenvolve-se uma sensibilidade exagerada e o sensorial  pode disparar. O emocional é uma fonte de intensas alterações no metabolismo.  

Remédios podem ter efeitos modificados, invertidos, prolongados ou até mesmo não corresponderem a  bons resultados. É preciso mapear as informações pessoais, a fim de esclarecer-se do que é  bem vindo e o que é excesso. Na realidade os médicos melhores informados, sabem que quanto mais remédio, pior fica. Existindo uma fase de correção das sinapses e depois vivendo sem drogas.

Para pilotar esta máquina  estranha, os botões vão surgindo sem manual e temos que acompanhar suas  diferentes e múltiplas funções. É preciso aprender a viver consigo mesmo e especialmente não se comparar a nada e a ninguém.

Se está já em estágio de vida sem medicação contínua, terá conseguido mais que 80% do processo, mas não significa que a porcentagem restante seja fácil. Fundamental aplicar toda disciplina e vontade mesmo diante das crises, saber naquela hora Zerada onde a máquina dá um cavalo de pau que não podemos cair dela, mas temos que domá-la..

Como fazer isso?

Descubra a engenhosidade de sua "nave" e permita-se ser livre o bastante para transpor limites comuns, criatividade e humor aberto a novos horizontes. 

Conquistando cada item em seus detalhes e toda vez que eles parecerem complexos, começar a estudar meios alternativos de driblar e conviver sem medos, embora exista um momento em que toda a tese some e fica apenas o crítico novo estágio maior que tudo...ele vai tomando consciência do duelo, da força e da coragem que seu piloto exerce sobre as técnicas.

A água morna é muito importante, a boa música, a alimentação correta, o ambiente onde se vive, a fé e a filosofia  como base de toda nova descoberta... seguramente transformam a FM numa auto proteção.Tenho notado que estes níveis que se desenvolve defesa, também ampliam a conexão sensível e nela temos uma fonte rica de auto conhecimento e astral parceria com a luz.

Não posso afirmar para terceiros, mas já percebi anos passados o quanto ela é de fato uma facilitadora de outra dimensão a corpos mais sutis. Talvez onde a dor física não exista... na forma como pensamos, talvez numa forma diferente de nosso corpo e forma de usar energia. Uma coisa é certa... sem exceção... são seres de energia muito forte.

A próxima etapa será desenvolvida com humor  entre formas de alimentação e de terapias alternativas, como florais, radiestesia, água, terapia com cores e elevação de energia, sutilizando as cargas mais pesadas e tornando mais leve o viver. Deve haver um fio energia muito fino para ser trabalhado e nele o DNA é mestre,  até encontrarmos mais dados em pesquisas é fundamental relaxar e tornar a vida melhor a cada segundo, permitindo vida com qualidade e um repertório de vitalidades que possam dar suporte pessoal e também aos parentes e amigos que não entendem como isso se dá. 

 

Pilotar uma FM, último tipo é acima de tudo permitir-se pilotagem defensiva e altamente equilibrada com a luz, com a Divina Consciência de que a dor é processo que envolve a matéria, uma energia que está condensada e talvez noutros níveis ela não exista mesmo, ou seja atenuada. Eis a fundamental razão de eliminarmos dores espirituais, dores que vibram por não aceitar-se ou não conhecer-se nas mudanças necessárias à evolução. 

Quanto mais se debate, mas fica em areia movediça. Fundamental é aprender a mover tranqüilamente e alcançar as ferramentas próximas a mudar o chão consciencial e assim poderá ter novo rumo. Quem tem FM, sabe bem os efeitos colaterais em  abusar da própria capacidade e dos limites físicos. Desconhece em maioria o campo astral e a energia Kundalini em alta, propondo a este ser uma elevada conduta espiritual. A pineal também está sempre em grande agitação, o cardíaco é forte mas tem descontroles, a retenção líquida também pode ser agravada por estados emocionais e alimentação que favorece estes dados.

O sono _ que sono? Não existe sono a quem tem FM, tem sim estágios de necessidade de desligar-se do cotidiano e cair profundamente numa recuperação do tempo não dormido, o que gera um sono repleto de pesadelos ou de mais cansaço como quem fez uma prova de grande esforço físico. Mas um soninho tranqüilo  a cada 72 horas pode ser conseguido através de uma meditação, luz azul ou negra ( néon) ...pra quem curte música também pode ser bom. Nada de maracujá que dá um boot e recomeça a eletricidade total... nem remédios para relaxar musculatura que dá inversão e deprime o imunológico, sem falar que o astral rejeita qualquer droga.

As mulheres além de tudo ainda contam com a  amiga quase inseparável  em ciclo menstrual alterado e um recomeço a todo nível alcançado. É muito fácil... apenas deixar a vida seguir o curso, afinal quem tem dor o dia todo não precisa se preocupar com o que vai acontecer depois, afinal o agora é tudo que se tem para administrar e viver, então faça sua parte, o melhor, o mais tranqüilo e eficaz tempo consigo mesmo.

Para ajudar alguém com FM a pilotar de modo eficiente...é mais simples ainda... acredite que todo o sintoma tem um motivo embora não tenha nome, não se mede a algum outro sintoma de doenças, pois ele migra de lugar e de níveis. . Acima de tudo deixe a pessoa tranqüila com suas esquisitices e vontades diferenciadas de outro ser humano. Não tem nada pior do que ser contrariado em horas de dor. Durante as crises não piore o quadro de preocupações, afinal só quem passa é que sabe o que agüenta e suporta na hora derradeira.

Lembrar que em tudo é preciso "prazer" e é fundamental a busca constante de alegria e motivação. Não é o ato repetitivo de algo que sejam bom, mas o motivo pelo qual se sente vontade de praticá-lo. Assim como um simples olhar para o horizonte... e descobrir novas paisagens e cores a cada dia, olhando para dentro de si, sentindo agradecimento pelas conquistas.

A sobrevivência é fundamental ... saber que o espiritual é o verdadeiro título de reconhecimento de uma vida, há tantas coisas a aprender e a progredir quando se aceita as coisas tão diferentes a programar, a não programar também ...em maioria,  porque não dá pra acompanhar outros seres. Mas a felicidade existe quando se gosta de brincar e aceitar as possibilidades, mudando de direção e pensando no quanto é bom ter um cérebro pronto a navegar para outras dimensões! Aceitaria o desafio de olhar para FM de outra maneira?


[CONTINUA.... a parte 2 provavelmente trará humor e situações em que não foram citadas na parte um, por ser o esquecimento um dos graus elevados de FM] 


                                            ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

                                         Ela se modifica quando vc se                                           modifica interiormente!

                                           É a NOVA MENTE                                        que a pilota e direciona.


                                       É complexo, mas é                                    possível NOVAS SINAPSES.

 


 *Não oficial - são dados de pesquisas particulares entre algumas pessoas de mesma sensibilidade e portadoras de Fibromialgia. Se vc encontra alguma semelhança é bom fazer suas anotações e procurar sempre um excelente Neurologista para acompanhar suas mudanças de hábitos, comportamental, nutricional, emocional e obter orientação específica com metas a serem alcançadas para seu caso. 

Estas são notas particulares com o intuito de levar um pouco de consideração a mulher que sofre sem saber de que lado da situação vai ficar, uma vez que sempre está precisando de novos elementos a contribuir para seu alívio. 

Neste site a tag Fibromialgia tem inúmeras pesquisas e agora nesta primeira parte, a interatividade com pessoas que tem a síndrome e alcançam excelentes alterações para qualidade de vida.

Chico Xavier - Orações

http://www.youtube.com/watch?v=awHYFuabAJ4

Caminho




Surprise




Gratidão




26 de jul. de 2010

Watsu

Rating:★★★★★
Category:Other
Watsu® é a primeira forma de trabalho corporal aquático. Harold Dull começou a desenvolvê-la em 1980 flutuando seus estudantes de Zen Shiatsu em água morna, aplicando seus alongamentos e movimentos. Desde então, com a ajuda de inúmeros outros em cursos, clínicas e spas em todo o mundo, Watsu tem evoluído no que muitos consideram o mais profundo desenvolvimento em trabalhos corporais em nosso tempo.

Enquanto outras modalidades baseiam-se em contacto, Watsu trabalha a exploração que a água possibilita levando tanto ao doador quanto ao receptor a novos níveis de conexão e confiança. Isso, combinado com os benefícios terapêuticos da água aquecida leva e maior liberdade de movimento que incentiva criar uma forma de produzir efeitos em todos os níveis do nosso ser.

Estes efeitos que começam com a sua primeira sessão vai continuar no caminho do Watsu e assim você poderá compartilhar com seus familiares e amigos, seguir um caminho profissional ou explorar com outros a participação criativa de nossa força vital na flutuação livre do Watsu.

Watsu pelo mundo

Atualmente, em mais de 40 países, o Watsu vem provando sua eficiência ao tratar dores crônicas e uma grande variedade de enfermidades. Foi recebida como uma modalidade primária da Reabilitação por terapeutas aquáticos e é ensinada em universidades em todo o mundo.



Além dos benefícios físicos resultantes dos movimentos e alongamentos facilitados pela utilização da água morna, o poder do Watsu em reduzir o estresse se baseia na eficiência em relação às condições nas quais o estresse está implicado e em sua crescente popularidade entre o público em geral.

Muitos saem de uma sessão de Watsu dizendo que nunca tinham se sentido tão relaxados.



Algumas pessoas dizem que foi uma das experiências mais consideráveis de suas vidas. Cada vez mais as pessoas escolhem trabalhar com o Watsu em spas. Recentemente, uma associação asiática de spas elegeu o Watsu como o melhor de todos os tratamentos oferecidos em spas do continente.



Os benefícios duradouros do Watsu que atendem necessidades especiais foram confirmados por muitos relatos e estudos.

O fato de seus benefícios para a população em geral também poderem ter longa duração foi demonstrado através de um estudo em uma universidade brasileira, no qual perguntaram a dez pacientes, ao final da décima semana de tratamento, o que o Watsu significou para eles. Todos falaram do efeito positivo que teve em suas vidas. O elemento comum em todos os relatos foi o grande senso de unidade entre as diferentes partes do ser.



A sensação de união que a maioria das pessoas percebe com o Watsu resulta do fato de que para mover-se e alongar-se em uma sessão de Watsu é necessário flutuar através dos braços de outra pessoa. Nossos treinamentos têm por objetivo tornar o ambiente seguro o suficiente para que todos se soltem em nossos braços. O praticante de Watsu aprende a associar todos os movimentos e alongamentos à respiração dos pacientes que ele flutua. Em razão de todos os níveis de nosso corpo poderem ser beneficiados em uma sessão de Watsu, eles também aprendem a não tentar conduzir alguém a algum nível ou estado particular, mas apenas estar ali ao lado dele(a).



Nossos treinamentos evoluíram ao longo dos anos para facilitar a adaptação de nossos alunos a este novo método de trabalho e a estar com alguém dentro da água. Não importa quanto trabalho corporal ou terapia uma pessoa tenha realizado no solo, quando ela entra na piscina e flutua um paciente ao nível do coração e associa o movimento à respiração, ela descobre um novo mundo. Aqueles que querem apresentar o Watsu a outras pessoas aprendem, primeiramente, uma forma simples e como adaptar esta forma a quem quer que seja que estiver em seus braços. Então eles aprendem o fluxo livre.



Aqueles que possuem interesse em explorar o potencial do Watsu para associar muitos níveis e acessar nossa criatividade podem juntar-se a outras pessoas em nossa Trilha exploratória do Watsu.




http://www.watsubrasil.com/

Watsu- Águas calmas

http://www.youtube.com/watch?v=NHWSSHMOTNc