http://www.psy.med.br/textos/frida_atie/textos/dissertacao_frida_atie/melanieklein_atie.pdf
25 de nov. de 2010
Bipolar
http://www.psicosite.com.br/tra/hum/bipolar.htm
O que é?
O transtorno afetivo bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva. Esse nome foi abandonado principalmente porque este transtorno não apresenta necessariamente sintomas psicóticos, na verdade, na maioria das vezes esses sintomas não aparecem. Os transtornos afetivos não estão com sua classificação terminada. Provavelmente nos próximos anos surgirão novos subtipos de transtornos afetivos, melhorando a precisão dos diagnósticos. Por enquanto basta-nos compreender o que vem a ser o transtorno bipolar. Com a mudança de nome esse transtorno deixou de ser considerado uma perturbação psicótica para ser considerado uma perturbação afetiva.
A alternância de estados depressivos com maníacos é a tônica dessa patologia. Muitas vezes o diagnóstico correto só será feito depois de muitos anos. Uma pessoa que tenha uma fase depressiva, receba o diagnóstico de depressão e dez anos depois apresente um episódio maníaco tem na verdade o transtorno bipolar, mas até que a mania surgisse não era possível conhecer diagnóstico verdadeiro. O termo mania é popularmente entendido como tendência a fazer várias vezes a mesma coisa. Mania em psiquiatria significa um estado exaltado de humor que será descrito mais detalhadamente adiante.
A depressão do transtorno bipolar é igual a depressão recorrente que só se apresenta como depressão, mas uma pessoa deprimida do transtorno bipolar não recebe o mesmo tratamento do paciente bipolar.
Características
O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos. O início pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias, já com sintomas psicóticos o que muitas vezes confunde com síndromes psicóticas. Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos) o que muitas vezes confunde os médicos retardando o diagnóstico da fase em atividade.
Tipos
Aceita-se a divisão do transtorno afetivo bipolar em dois tipos: o tipo I e o tipo II. O tipo I é a forma clássica em que o paciente apresenta os episódios de mania alternados com os depressivos. As fases maníacas não precisam necessariamente ser seguidas por fases depressivas, nem as depressivas por maníacas. Na prática observa-se muito mais uma tendência dos pacientes a fazerem várias crises de um tipo e poucas do outro, há pacientes bipolares que nunca fizeram fases depressivas e há deprimidos que só tiveram uma fase maníaca enquanto as depressivas foram numerosas. O tipo II caracteriza-se por não apresentar episódios de mania, mas de hipomania com depressão.
Outros tipos foram propostos por Akiskal, mas não ganharam ampla aceitação pela comunidade psiquiátrica. Akiskal enumerou seis tipos de distúrbios bipolares.
Fase maníaca
Tipicamente leva uma a duas semanas para começar e quando não tratado pode durar meses. O estado de humor está elevado podendo isso significar uma alegria contagiante ou uma irritação agressiva. Junto a essa elevação encontram-se alguns outros sintomas como elevação da auto-estima, sentimentos de grandiosidade podendo chegar a manifestação delirante de grandeza considerando-se uma pessoa especial, dotada de poderes e capacidades únicas como telepáticas por exemplo. Aumento da atividade motora apresentando grande vigor físico e apesar disso com uma diminuição da necessidade de sono. O paciente apresenta uma forte pressão para falar ininterruptamente, as idéias correm rapidamente a ponto de não concluir o que começou e ficar sempre emendando uma idéia não concluída em outra sucessivamente: a isto denominamos fuga-de-idéias.. O paciente apresenta uma elevação da percepção de estímulos externos levando-o a distrair-se constantemente com pequenos ou insignificantes acontecimentos alheios à conversa em andamento. Aumento do interesse e da atividade sexual. Perda da consciência a respeito de sua própria condição patológica, tornando-se uma pessoa socialmente inconveniente ou insuportável. Envolvimento em atividades potencialmente perigosas sem manifestar preocupação com isso. Podem surgir sintomas psicóticos típicos da esquizofrenia o que não significa uma mudança de diagnóstico, mas mostra um quadro mais grave quando isso acontece.
Fase depressiva
É de certa forma o oposto da fase maníaca, o humor está depressivo, a auto-estima em baixa com sentimentos de inferioridade, a capacidade física esta comprometida, pois a sensação de cansaço é constante. As idéias fluem com lentidão e dificuldade, a atenção é difícil de ser mantida e o interesse pelas coisas em geral é perdido bem como o prazer na realização daquilo que antes era agradável. Nessa fase o sono também está diminuído, mas ao contrário da fase maníaca, não é um sono que satisfaça ou descanse, uma vez que o paciente acorda indisposto. Quando não tratada a fase maníaca pode durar meses também.
Exemplo de como um paciente se sente
...Ele se sente bem, realmente bem..., na verdade quase invencível. Ele se sente como não tendo limites para suas capacidades e energia. Poderia até passar dias sem dormir. Ele está cheio de idéias, planos, conquistas e se sentiria muito frustrado se a incapacidade dos outros não o deixasse ir além. Ele mal consegue acabar de expressar uma idéia e já está falando de outra numa lista interminável de novos assuntos. Em alguns momentos ele se aborrece para valer, não se intimida com qualquer forma de cerceamento ou ameaça, não reconhece qualquer forma de autoridade ou posição superior a sua. Com a mesma rapidez com que se zanga, esquece o ocorrido negativo como se nunca tivesse acontecido nada. As coisas que antes não o interessava mais lhe causam agora prazer; mesmo as pessoas com quem não tinha bom relacionamento são para ele amistosas e bondosas.
Sintomas (maníacos):
Sentimento de estar no topo do mundo com um alegria e bem estar inabaláveis, nem mesmo más notícias, tragédias ou acontecimentos horríveis diretamente ligados ao paciente podem abalar o estado de humor. Nessa fase o paciente literalmente ri da própria desgraça.
Sentimento de grandeza, o indivíduo imagina que é especial ou possui habilidades especiais, é capaz de considerar-se um escolhido por Deus, uma celebridade, um líder político. Inicialmente quando os sintomas ainda não se aprofundaram o paciente sente-se como se fosse ou pudesse ser uma grande personalidade; com o aprofundamento do quadro esta idéia torna-se uma convicção delirante.
Sente-se invencível, acham que nada poderá detê-las.
Hiperatividade, os pacientes nessa fase não conseguem ficar parados, sentados por mais do que alguns minutos ou relaxar.
O senso de perigo fica comprometido, e envolve-se em atividade que apresentam tanto risco para integridade física como patrimonial.
O comportamento sexual fica excessivamente desinibido e mesmo promíscuo tendo numerosos parceiros num curto espaço de tempo.
Os pensamentos correm de forma incontrolável para o próprio paciente, para quem olha de fora a grande confusão de idéias na verdade constitui-se na interrupção de temas antes de terem sido completados para iniciar outro que por sua vez também não é terminado e assim sucessivamente numa fuga de idéias.
A maneira de falar geralmente se dá em tom de voz elevado, cantar é um gesto freqüente nesses pacientes.
A necessidade de sono nessa fase é menor, com poucas horas o paciente se restabelece e fica durante todo o dia e quase toda a noite em hiperatividade.
Mesmo estando alegre, explosões de raiva podem acontecer, geralmente provocadas por algum motivo externo, mas da mesma forma como aparece se desfaz.
A fase depressiva
Na fase depressiva ocorre o posto da fase maníaca, o paciente fica com sentimentos irrealistas de tristeza, desespero e auto-estima baixa. Não se interessa pelo que costumava gostar ou ter prazer, cansa-se à-toa, tem pouca energia para suas atividades habituais, também tem dificuldade para dormir, sente falta do sono e tende a permanecer na cama por várias horas. O começo do dia (a manhã) costuma ser a pior parte do dia para os deprimidos porque eles sabem que terão um longo dia pela frente. Apresenta dificuldade em concentra-se no que faz e os pensamentos ficam inibidos, lentificados, faltam idéias ou demoram a ser compreendidas e assimiladas. Da mesma forma a memória também fica prejudicada. Os pensamentos costumam ser negativos, sempre em torno de morte ou doença. O apetite fica inibido e pode ter perda significativa de peso.
Generalidades
Entre uma fase e outra a pessoa pode ser normal, tendo uma vida como outra pessoa qualquer; outras pessoas podem apresentar leves sintomas entre as fases, não alcançando uma recuperação plena. Há também os pacientes, uma minoria, que não se recuperam, tornando-se incapazes de levar uma vida normal e independente.
A denominação Transtorno Afetivo Bipolar é adequada? Até certo ponto sim, mas o nome supõe que os pacientes tenham duas fases, mas nem sempre isso é observado. Há pacientes que só apresentam fases de mania, de exaltação do humor, e mesmo assim são diagnosticados como bipolares. O termo mania popularmente falando não se aplica a esse transtorno. Mania tecnicamente falando em psiquiatria significa apenas exaltação do humor, estado patológico de alegria e exaltação injustificada.
O transtorno de personalidade, especialmente o borderline pode em alguns momentos se confundir com o transtorno afetivo bipolar. Essa diferenciação é essencial porque a conduta com esses transtornos é bastante diferente.
Qual a causa da doença?
A causa propriamente dita é desconhecida, mas há fatores que influenciam ou que precipitem seu surgimento como parentes que apresentem esse problema, traumas, incidentes ou acontecimentos fortes como mudanças, troca de emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida.
Em aproximadamente 80 a 90% dos casos os pacientes apresentam algum parente na família com transtorno bipolar.
Como se trata?
O lítio é a medicação de primeira escolha, mas não é necessariamente a melhor para todos os casos. Freqüentemente é necessário acrescentar os anticonvulsivantes como o tegretol, o trileptal, o depakene, o depakote, o topamax.
Nas fases mais intensas de mania pode se usar de forma temporária os antipsicóticos. Quando há sintomas psicóticos é quase obrigatório o uso de antipsicóticos. Nas depressões resistentes pode-se usar com muita cautela antidepressivos. Há pesquisadores que condenam o uso de antidepressivo para qualquer circunstância nos pacientes bipolares em fase depressiva, por causa do risco da chamada "virada maníaca", que consiste na passagem da depressão diretamente para a exaltação num curto espaço de tempo.
O tratamento com lítio ou algum anticonvulsivante deve ser definitivo, ou seja, está recomendado o uso permanente dessas medicações mesmo quando o paciente está completamente saudável, mesmo depois de anos sem ter problemas. Esta indicação se baseia no fato de que tanto o lítio como os anticonvulsivantes podem prevenir uma fase maníaca poupando assim o paciente de maiores problemas. Infelizmente o uso contínuo não garante ao paciente que ele não terá recaídas, apenas diminui as chances disso acontecer.
Pacientes hipertensos sem boa resposta ao tratamento de primeira linha podem ainda contar com o verapamil, uma medicação muito usada na cardiologia para controle da hipertensão arterial que apresenta efeito anti-maníaco. A grande desvantagem do verapamil é ser incompatível com o uso simultâneo do lítio, além da hipotensão que induz nos pacientes normotensos
Última Atualização: 15-10-2004
Ref. Bibliograf: Liv 01 Liv 19 Liv 03 Liv 17 Liv 13 Psychiatry Research 2001; 103: 229-235
Age of Onset of Bipolar II Derpessive Mixed State
Franco Benazzi
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TRANSTORNO BIPOLAR
O transtorno bipolar ou distúrbio bipolar é uma forma de transtorno de humor caracterizado pela variação extrema do humor entre uma fase maníaca ou hipomaníaca, hiperatividade e grande imaginação, e uma fase de depressão, inibição, lentidão para conceber e realizar ideias, e ansiedade ou tristeza. Juntos estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca.
História
A depressão maníaca foi inicialmente descrita em fins do século XIX pelo psiquiatra Emil Kraepelin, que publicou seu conhecimento da doença em seu Textbook of Psychiatry. Existem dois tipos principais do distúrbio bipolar: com predomínio de depressão (tipo II) e com predomínio de mania (tipo I).
Introdução
O transtorno bipolar do humor, também conhecido como distúrbio bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos, ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão).
Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.
Deve-se ter em conta que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos". Altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas que aquelas experimentadas pelas demais pessoas. Veja ciclotimia para uma versão moderada deste distúrbio.
O doente de distúrbio bipolar é também comumente chamado de "maníaco-depressivo" por leigos (e por alguns psiquiatras do século vinte), entretanto, este uso não é popular atualmente entre os psiquiatras, que padronizaram o uso de Kraepelin do termo depressão maníaca para descrever o espectro bipolar como um todo, que inclui tanto o distúrbio bipolar como a depressão; eles agora utilizam distúrbio bipolar para descrever a forma bipolar da depressão maníaca.
A natureza e duração dos episódios variam grandemente de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. No caso grave, pode haver risco pessoal e material.
A doença pode se manifestar em crianças, porém talvez pela dificuldade em identificá-la, se manifesta em grande parte em adultos, por volta dos 15 a 25 anos.
Euforia e depressão
O paciente de bipolaridade pode chegar ao extremo da depressão seguida de suicídio e, no outro extremo, a euforia de tentar escrever um livro num só dia, por exemplo.
Euforia
Saber lidar com as situações extremas é quase decisivo e a maior dificuldade: o bipolar quase nunca percebe quando está hiperagitado. Quando percebe, recusa-se a aceitar o fato, e pior, tanto num caso quanto no outro, gosta de estar eufórico. Resiste firmemente a tomar medicamentos; abusa de drogas e álcool; gasta suas finanças de forma descontrolada; torna-se impulsivo, irascível, promíscuo e inconsequente. O senso crítico e moral podem ficar seriamente comprometidos nesta fase da doença.
Principais sintomas
Como identificar o humor
A empolgação para comer a pizza no sábado à noite pode ser um sinal de variação de humor. Brigas com amigos e melancolia podem ser fortes indícios. Estes sinais não estão ligados a fatores externos. A pessoa que tem Bipolaridade mescla, de 8 a 80, desânimo, tristeza, ansiedade, falta de sono e de prazer, com euforia, agitação, agressividade, explosividade, aumento de riscos e gastos, impulsividade e distração, entre outros sintomas.
O bipolar quase nunca percebe quando está hiperagitado. Quando percebe, é comum recusar-se a aceitar o fato. Nem sempre os sintomas maníacos ou depressivos são bem claros. Até quem convive com um bipolar sente dificuldades em distinguir uma aflição comum de uma depressão, ou uma alegria de uma euforia.
A natureza e duração dos episódios varia muito de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.
A doença é de difícil diagnóstico, mesmo para profissionais da saúde que acompanhem há um longo tempo o paciente. Porém, após diagnóstico positivo do TBH (Transtorno Bipolar do Humor), entra a segunda parte, a mais difícil, com o paciente que pode estar incapacitado e seus familiares, saber se está ou não em surto, é uma dificuldade constante para o portador de TBH. A preocupação por amplos setores da saúde e da sociedade em geral, em especial a saúde mental, é o de garantir o bem-estar dos portadores do transtorno, e impedir a incapacitação dos "doentes".
Com a implantação dos day-hospitals, reuniões com parentes e pacientes, a evolução está sendo suprida. O paciente deveria ser o maior sabedor das coisas que envolvem a doença para conseguir controlá-la.
Sintomas da depressão
O individuo deprimido em geral se sente abatido, quieto e triste. Pode dormir muito, como uma fuga do convívio, reclamar de cansaço em tarefas simples como escovar os dentes, apresentar traços de baixa auto-estima e de sentimentos de inferioridade. Demonstra pouco interesse pelos acontecimentos e coisas e pode se isolar da família e amigos.
O indivíduo pode se sentir, nesta fase, culpado por erros do passado, e fracassos em sua vida e de seus familiares. Pode haver irritabilidade, lamentos, e auto-recriminação.
Pode haver um distúrbio do apetite, tanto para aumentá-lo, como para diminuí-lo. O deprimido pode apresentar queda na sua imunidade, o que o deixa mais predisposto a contrair doenças. Em alguns casos a depressão pode se manifestar de forma psicossomática, e o indivíduo pode apresentar algumas doenças de causa psicológica, que normalmente se caracterizam por dores pelo corpo ou cabeça.
Há uma queda da libido e o indivíduo se afasta de seu companheiro, se o possuir.
É comum nesta fase pensamentos suicidas, uma vez que o indivíduo se sente mal em sua vida e sem energia para mudá-la. A conseqüência mais grave de uma depressão pode ser a concretização do suicídio.
Sintomas da Euforia (Mania)
Na fase eufórica o indivíduo pode apresentar sentimentos de grandiosidade, poderes além dos que possui e grande entusiasmo. O indivíduo passa a dormir pouco, tornar-se agitado.
Pode falar muito, ter muitas ideias ao mesmo tempo.
Há uma alteração na libido e o indivíduo tem um aumento do desejo sexual.
O indivíduo perde a inibição social, podendo passar por situações vexatórias por falta de senso crítico.
Nesta fase é comum os indivíduos se endividarem ou perderem muito dinheiro, comprometendo até bens de família. Durante os delírios de grandeza os gastos são muito acima do que sua realidade permitiria. Devido ao grande otimismo, é possível que o indivíduo empreste dinheiro a pessoas a quem mal conhece, e que podem estar aproveitando-se da situação.
São comuns manias como perseguição, realização de sonhos (reformas, viagens, compras) que a primeira vista podem até parecer normais.
No tipo de THB com surtos psicóticos, é comum nesta fase que o paciente tenha alucinações e delírios de grandeza.
Tratamento
O distúrbio bipolar é uma patologia que acomete cerca de 1,6% da população hoje em dia. No entanto, hoje é tratável. As alarmantes trocas bruscas de humor, todavia, podem ser controladas pelos medicamentos conhecidos. O tratamento com carbonato de lítio é o mais antigo e ainda em uso, e hoje há significativos progressos no estudo de novos tratamentos com poucas, mas significativas novas medicações introduzidas na medicina nos últimos tempos. O lítio induz a uma série de efeitos adversos e, por isso mesmo, precisa ser dosada sua concentração no sangue periodicamente. O tratamento moderno de transtorno bipolar é feito sem lítio, com uso contínuo de olanzapina ou quetiapina.
Equivocada é a ideia de que a bipolaridade seria estar hiper contente pela manhã, triste à noite e com um sentimento médio à tarde. Tal ideia não traduz a bipolaridade. Na verdade a bipolaridade pode vir a se manifestar nos dois pólos da doença: depressão e mania. Hoje há remédios de última geração que controlam com sucesso qualquer alteração de humor para esses dois pólos da doença.
Com o uso de medicamentos adequados e de apoio psicológico, é perfeitamente possível atravessar períodos indefinidamente longos de saúde e ter vida plena.[6][7]
O tratamento exige acompanhamento profissional, o uso fiel e bem monitorado dos medicamentos adequados e o comprometimento do paciente em buscar para si uma vida melhor. O apoio e a compreensão da família ou de amigos chegados são de grande valia ao doente.
Terapia ocupacional
A partir de conceitos do CID-10 o tratamento da bipolaridade não só trocou de nome (PMD - Psicose Maníaco-Depressiva) do CID X mas, também há precoce tratamento aos pacientes crônicos em hospitais-dia, onde se fazem terapias ocupacionais durante o dia e, à noite, os pacientes voltam ao convívio de suas famílias.
Se só o nome desse transtorno já assustava, imagine a situação em que o bipolar comunica sua patologia a um leigo dizendo que tem "psicose maníaco-depressiva". Ao ouvir esses termos, seu interlocutor pensará que é um louco sem controle.
São pessoas úteis à comunidade em que vivem, mas que podem ser marginalizadas pela patologia que apresentam. Se bem tratados e acompanhados psicologicamente mais de perto, vivem uma vida normal e têm, ainda, a possibilidade de render mais em certos setores.
Como controlar
Acompanhamento médico e psicoterápico
Uso da medicação prescrita conforme recomendação médica.
O uso da medicação é particularmente importante porque é muito comum o paciente de bipolaridade interromper a terapia medicamentosa. A interrupção no uso do medicamento recomendado, via de regra, desencadeia novos episódios da conduta característica a essa condição: estados de depressão mais intensa e maior exaltação na euforia
Restrição ao uso de álcool, drogas e cafeína
Vida saudável com horas de sono suficientes e em horário regular, alimentação equilibrada e atividade física adequada
Aumentar o consumo de Omega 3 e ácidos graxos naturalmente encontrados em peixes (cozidos, assados ou grelhados) como: bacalhau, cavala, salmão, sardinha, arenque e também nas castanhas, nozes, vegetais com folhas verde escuro, linhaça, azeite de oliva, óleo de soja e óleo de canola.
http://www.saudemental.hdfree.com.br/sindromes.htm
http://www.cemp.com.br/artigos.asp?id=86
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O que é?
O transtorno afetivo bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva. Esse nome foi abandonado principalmente porque este transtorno não apresenta necessariamente sintomas psicóticos, na verdade, na maioria das vezes esses sintomas não aparecem. Os transtornos afetivos não estão com sua classificação terminada. Provavelmente nos próximos anos surgirão novos subtipos de transtornos afetivos, melhorando a precisão dos diagnósticos. Por enquanto basta-nos compreender o que vem a ser o transtorno bipolar. Com a mudança de nome esse transtorno deixou de ser considerado uma perturbação psicótica para ser considerado uma perturbação afetiva.
A alternância de estados depressivos com maníacos é a tônica dessa patologia. Muitas vezes o diagnóstico correto só será feito depois de muitos anos. Uma pessoa que tenha uma fase depressiva, receba o diagnóstico de depressão e dez anos depois apresente um episódio maníaco tem na verdade o transtorno bipolar, mas até que a mania surgisse não era possível conhecer diagnóstico verdadeiro. O termo mania é popularmente entendido como tendência a fazer várias vezes a mesma coisa. Mania em psiquiatria significa um estado exaltado de humor que será descrito mais detalhadamente adiante.
A depressão do transtorno bipolar é igual a depressão recorrente que só se apresenta como depressão, mas uma pessoa deprimida do transtorno bipolar não recebe o mesmo tratamento do paciente bipolar.
Características
O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos. O início pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias, já com sintomas psicóticos o que muitas vezes confunde com síndromes psicóticas. Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos) o que muitas vezes confunde os médicos retardando o diagnóstico da fase em atividade.
Tipos
Aceita-se a divisão do transtorno afetivo bipolar em dois tipos: o tipo I e o tipo II. O tipo I é a forma clássica em que o paciente apresenta os episódios de mania alternados com os depressivos. As fases maníacas não precisam necessariamente ser seguidas por fases depressivas, nem as depressivas por maníacas. Na prática observa-se muito mais uma tendência dos pacientes a fazerem várias crises de um tipo e poucas do outro, há pacientes bipolares que nunca fizeram fases depressivas e há deprimidos que só tiveram uma fase maníaca enquanto as depressivas foram numerosas. O tipo II caracteriza-se por não apresentar episódios de mania, mas de hipomania com depressão.
Outros tipos foram propostos por Akiskal, mas não ganharam ampla aceitação pela comunidade psiquiátrica. Akiskal enumerou seis tipos de distúrbios bipolares.
Fase maníaca
Tipicamente leva uma a duas semanas para começar e quando não tratado pode durar meses. O estado de humor está elevado podendo isso significar uma alegria contagiante ou uma irritação agressiva. Junto a essa elevação encontram-se alguns outros sintomas como elevação da auto-estima, sentimentos de grandiosidade podendo chegar a manifestação delirante de grandeza considerando-se uma pessoa especial, dotada de poderes e capacidades únicas como telepáticas por exemplo. Aumento da atividade motora apresentando grande vigor físico e apesar disso com uma diminuição da necessidade de sono. O paciente apresenta uma forte pressão para falar ininterruptamente, as idéias correm rapidamente a ponto de não concluir o que começou e ficar sempre emendando uma idéia não concluída em outra sucessivamente: a isto denominamos fuga-de-idéias.. O paciente apresenta uma elevação da percepção de estímulos externos levando-o a distrair-se constantemente com pequenos ou insignificantes acontecimentos alheios à conversa em andamento. Aumento do interesse e da atividade sexual. Perda da consciência a respeito de sua própria condição patológica, tornando-se uma pessoa socialmente inconveniente ou insuportável. Envolvimento em atividades potencialmente perigosas sem manifestar preocupação com isso. Podem surgir sintomas psicóticos típicos da esquizofrenia o que não significa uma mudança de diagnóstico, mas mostra um quadro mais grave quando isso acontece.
Fase depressiva
É de certa forma o oposto da fase maníaca, o humor está depressivo, a auto-estima em baixa com sentimentos de inferioridade, a capacidade física esta comprometida, pois a sensação de cansaço é constante. As idéias fluem com lentidão e dificuldade, a atenção é difícil de ser mantida e o interesse pelas coisas em geral é perdido bem como o prazer na realização daquilo que antes era agradável. Nessa fase o sono também está diminuído, mas ao contrário da fase maníaca, não é um sono que satisfaça ou descanse, uma vez que o paciente acorda indisposto. Quando não tratada a fase maníaca pode durar meses também.
Exemplo de como um paciente se sente
...Ele se sente bem, realmente bem..., na verdade quase invencível. Ele se sente como não tendo limites para suas capacidades e energia. Poderia até passar dias sem dormir. Ele está cheio de idéias, planos, conquistas e se sentiria muito frustrado se a incapacidade dos outros não o deixasse ir além. Ele mal consegue acabar de expressar uma idéia e já está falando de outra numa lista interminável de novos assuntos. Em alguns momentos ele se aborrece para valer, não se intimida com qualquer forma de cerceamento ou ameaça, não reconhece qualquer forma de autoridade ou posição superior a sua. Com a mesma rapidez com que se zanga, esquece o ocorrido negativo como se nunca tivesse acontecido nada. As coisas que antes não o interessava mais lhe causam agora prazer; mesmo as pessoas com quem não tinha bom relacionamento são para ele amistosas e bondosas.
Sintomas (maníacos):
Sentimento de estar no topo do mundo com um alegria e bem estar inabaláveis, nem mesmo más notícias, tragédias ou acontecimentos horríveis diretamente ligados ao paciente podem abalar o estado de humor. Nessa fase o paciente literalmente ri da própria desgraça.
Sentimento de grandeza, o indivíduo imagina que é especial ou possui habilidades especiais, é capaz de considerar-se um escolhido por Deus, uma celebridade, um líder político. Inicialmente quando os sintomas ainda não se aprofundaram o paciente sente-se como se fosse ou pudesse ser uma grande personalidade; com o aprofundamento do quadro esta idéia torna-se uma convicção delirante.
Sente-se invencível, acham que nada poderá detê-las.
Hiperatividade, os pacientes nessa fase não conseguem ficar parados, sentados por mais do que alguns minutos ou relaxar.
O senso de perigo fica comprometido, e envolve-se em atividade que apresentam tanto risco para integridade física como patrimonial.
O comportamento sexual fica excessivamente desinibido e mesmo promíscuo tendo numerosos parceiros num curto espaço de tempo.
Os pensamentos correm de forma incontrolável para o próprio paciente, para quem olha de fora a grande confusão de idéias na verdade constitui-se na interrupção de temas antes de terem sido completados para iniciar outro que por sua vez também não é terminado e assim sucessivamente numa fuga de idéias.
A maneira de falar geralmente se dá em tom de voz elevado, cantar é um gesto freqüente nesses pacientes.
A necessidade de sono nessa fase é menor, com poucas horas o paciente se restabelece e fica durante todo o dia e quase toda a noite em hiperatividade.
Mesmo estando alegre, explosões de raiva podem acontecer, geralmente provocadas por algum motivo externo, mas da mesma forma como aparece se desfaz.
A fase depressiva
Na fase depressiva ocorre o posto da fase maníaca, o paciente fica com sentimentos irrealistas de tristeza, desespero e auto-estima baixa. Não se interessa pelo que costumava gostar ou ter prazer, cansa-se à-toa, tem pouca energia para suas atividades habituais, também tem dificuldade para dormir, sente falta do sono e tende a permanecer na cama por várias horas. O começo do dia (a manhã) costuma ser a pior parte do dia para os deprimidos porque eles sabem que terão um longo dia pela frente. Apresenta dificuldade em concentra-se no que faz e os pensamentos ficam inibidos, lentificados, faltam idéias ou demoram a ser compreendidas e assimiladas. Da mesma forma a memória também fica prejudicada. Os pensamentos costumam ser negativos, sempre em torno de morte ou doença. O apetite fica inibido e pode ter perda significativa de peso.
Generalidades
Entre uma fase e outra a pessoa pode ser normal, tendo uma vida como outra pessoa qualquer; outras pessoas podem apresentar leves sintomas entre as fases, não alcançando uma recuperação plena. Há também os pacientes, uma minoria, que não se recuperam, tornando-se incapazes de levar uma vida normal e independente.
A denominação Transtorno Afetivo Bipolar é adequada? Até certo ponto sim, mas o nome supõe que os pacientes tenham duas fases, mas nem sempre isso é observado. Há pacientes que só apresentam fases de mania, de exaltação do humor, e mesmo assim são diagnosticados como bipolares. O termo mania popularmente falando não se aplica a esse transtorno. Mania tecnicamente falando em psiquiatria significa apenas exaltação do humor, estado patológico de alegria e exaltação injustificada.
O transtorno de personalidade, especialmente o borderline pode em alguns momentos se confundir com o transtorno afetivo bipolar. Essa diferenciação é essencial porque a conduta com esses transtornos é bastante diferente.
Qual a causa da doença?
A causa propriamente dita é desconhecida, mas há fatores que influenciam ou que precipitem seu surgimento como parentes que apresentem esse problema, traumas, incidentes ou acontecimentos fortes como mudanças, troca de emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida.
Em aproximadamente 80 a 90% dos casos os pacientes apresentam algum parente na família com transtorno bipolar.
Como se trata?
O lítio é a medicação de primeira escolha, mas não é necessariamente a melhor para todos os casos. Freqüentemente é necessário acrescentar os anticonvulsivantes como o tegretol, o trileptal, o depakene, o depakote, o topamax.
Nas fases mais intensas de mania pode se usar de forma temporária os antipsicóticos. Quando há sintomas psicóticos é quase obrigatório o uso de antipsicóticos. Nas depressões resistentes pode-se usar com muita cautela antidepressivos. Há pesquisadores que condenam o uso de antidepressivo para qualquer circunstância nos pacientes bipolares em fase depressiva, por causa do risco da chamada "virada maníaca", que consiste na passagem da depressão diretamente para a exaltação num curto espaço de tempo.
O tratamento com lítio ou algum anticonvulsivante deve ser definitivo, ou seja, está recomendado o uso permanente dessas medicações mesmo quando o paciente está completamente saudável, mesmo depois de anos sem ter problemas. Esta indicação se baseia no fato de que tanto o lítio como os anticonvulsivantes podem prevenir uma fase maníaca poupando assim o paciente de maiores problemas. Infelizmente o uso contínuo não garante ao paciente que ele não terá recaídas, apenas diminui as chances disso acontecer.
Pacientes hipertensos sem boa resposta ao tratamento de primeira linha podem ainda contar com o verapamil, uma medicação muito usada na cardiologia para controle da hipertensão arterial que apresenta efeito anti-maníaco. A grande desvantagem do verapamil é ser incompatível com o uso simultâneo do lítio, além da hipotensão que induz nos pacientes normotensos
Última Atualização: 15-10-2004
Ref. Bibliograf: Liv 01 Liv 19 Liv 03 Liv 17 Liv 13 Psychiatry Research 2001; 103: 229-235
Age of Onset of Bipolar II Derpessive Mixed State
Franco Benazzi
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TRANSTORNO BIPOLAR
O transtorno bipolar ou distúrbio bipolar é uma forma de transtorno de humor caracterizado pela variação extrema do humor entre uma fase maníaca ou hipomaníaca, hiperatividade e grande imaginação, e uma fase de depressão, inibição, lentidão para conceber e realizar ideias, e ansiedade ou tristeza. Juntos estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca.
História
A depressão maníaca foi inicialmente descrita em fins do século XIX pelo psiquiatra Emil Kraepelin, que publicou seu conhecimento da doença em seu Textbook of Psychiatry. Existem dois tipos principais do distúrbio bipolar: com predomínio de depressão (tipo II) e com predomínio de mania (tipo I).
Introdução
O transtorno bipolar do humor, também conhecido como distúrbio bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos, ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão).
Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.
Deve-se ter em conta que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos". Altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas que aquelas experimentadas pelas demais pessoas. Veja ciclotimia para uma versão moderada deste distúrbio.
O doente de distúrbio bipolar é também comumente chamado de "maníaco-depressivo" por leigos (e por alguns psiquiatras do século vinte), entretanto, este uso não é popular atualmente entre os psiquiatras, que padronizaram o uso de Kraepelin do termo depressão maníaca para descrever o espectro bipolar como um todo, que inclui tanto o distúrbio bipolar como a depressão; eles agora utilizam distúrbio bipolar para descrever a forma bipolar da depressão maníaca.
A natureza e duração dos episódios variam grandemente de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. No caso grave, pode haver risco pessoal e material.
A doença pode se manifestar em crianças, porém talvez pela dificuldade em identificá-la, se manifesta em grande parte em adultos, por volta dos 15 a 25 anos.
Euforia e depressão
O paciente de bipolaridade pode chegar ao extremo da depressão seguida de suicídio e, no outro extremo, a euforia de tentar escrever um livro num só dia, por exemplo.
Euforia
Saber lidar com as situações extremas é quase decisivo e a maior dificuldade: o bipolar quase nunca percebe quando está hiperagitado. Quando percebe, recusa-se a aceitar o fato, e pior, tanto num caso quanto no outro, gosta de estar eufórico. Resiste firmemente a tomar medicamentos; abusa de drogas e álcool; gasta suas finanças de forma descontrolada; torna-se impulsivo, irascível, promíscuo e inconsequente. O senso crítico e moral podem ficar seriamente comprometidos nesta fase da doença.
Principais sintomas
Como identificar o humor
A empolgação para comer a pizza no sábado à noite pode ser um sinal de variação de humor. Brigas com amigos e melancolia podem ser fortes indícios. Estes sinais não estão ligados a fatores externos. A pessoa que tem Bipolaridade mescla, de 8 a 80, desânimo, tristeza, ansiedade, falta de sono e de prazer, com euforia, agitação, agressividade, explosividade, aumento de riscos e gastos, impulsividade e distração, entre outros sintomas.
O bipolar quase nunca percebe quando está hiperagitado. Quando percebe, é comum recusar-se a aceitar o fato. Nem sempre os sintomas maníacos ou depressivos são bem claros. Até quem convive com um bipolar sente dificuldades em distinguir uma aflição comum de uma depressão, ou uma alegria de uma euforia.
A natureza e duração dos episódios varia muito de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.
A doença é de difícil diagnóstico, mesmo para profissionais da saúde que acompanhem há um longo tempo o paciente. Porém, após diagnóstico positivo do TBH (Transtorno Bipolar do Humor), entra a segunda parte, a mais difícil, com o paciente que pode estar incapacitado e seus familiares, saber se está ou não em surto, é uma dificuldade constante para o portador de TBH. A preocupação por amplos setores da saúde e da sociedade em geral, em especial a saúde mental, é o de garantir o bem-estar dos portadores do transtorno, e impedir a incapacitação dos "doentes".
Com a implantação dos day-hospitals, reuniões com parentes e pacientes, a evolução está sendo suprida. O paciente deveria ser o maior sabedor das coisas que envolvem a doença para conseguir controlá-la.
Sintomas da depressão
O individuo deprimido em geral se sente abatido, quieto e triste. Pode dormir muito, como uma fuga do convívio, reclamar de cansaço em tarefas simples como escovar os dentes, apresentar traços de baixa auto-estima e de sentimentos de inferioridade. Demonstra pouco interesse pelos acontecimentos e coisas e pode se isolar da família e amigos.
O indivíduo pode se sentir, nesta fase, culpado por erros do passado, e fracassos em sua vida e de seus familiares. Pode haver irritabilidade, lamentos, e auto-recriminação.
Pode haver um distúrbio do apetite, tanto para aumentá-lo, como para diminuí-lo. O deprimido pode apresentar queda na sua imunidade, o que o deixa mais predisposto a contrair doenças. Em alguns casos a depressão pode se manifestar de forma psicossomática, e o indivíduo pode apresentar algumas doenças de causa psicológica, que normalmente se caracterizam por dores pelo corpo ou cabeça.
Há uma queda da libido e o indivíduo se afasta de seu companheiro, se o possuir.
É comum nesta fase pensamentos suicidas, uma vez que o indivíduo se sente mal em sua vida e sem energia para mudá-la. A conseqüência mais grave de uma depressão pode ser a concretização do suicídio.
Sintomas da Euforia (Mania)
Na fase eufórica o indivíduo pode apresentar sentimentos de grandiosidade, poderes além dos que possui e grande entusiasmo. O indivíduo passa a dormir pouco, tornar-se agitado.
Pode falar muito, ter muitas ideias ao mesmo tempo.
Há uma alteração na libido e o indivíduo tem um aumento do desejo sexual.
O indivíduo perde a inibição social, podendo passar por situações vexatórias por falta de senso crítico.
Nesta fase é comum os indivíduos se endividarem ou perderem muito dinheiro, comprometendo até bens de família. Durante os delírios de grandeza os gastos são muito acima do que sua realidade permitiria. Devido ao grande otimismo, é possível que o indivíduo empreste dinheiro a pessoas a quem mal conhece, e que podem estar aproveitando-se da situação.
São comuns manias como perseguição, realização de sonhos (reformas, viagens, compras) que a primeira vista podem até parecer normais.
No tipo de THB com surtos psicóticos, é comum nesta fase que o paciente tenha alucinações e delírios de grandeza.
Tratamento
O distúrbio bipolar é uma patologia que acomete cerca de 1,6% da população hoje em dia. No entanto, hoje é tratável. As alarmantes trocas bruscas de humor, todavia, podem ser controladas pelos medicamentos conhecidos. O tratamento com carbonato de lítio é o mais antigo e ainda em uso, e hoje há significativos progressos no estudo de novos tratamentos com poucas, mas significativas novas medicações introduzidas na medicina nos últimos tempos. O lítio induz a uma série de efeitos adversos e, por isso mesmo, precisa ser dosada sua concentração no sangue periodicamente. O tratamento moderno de transtorno bipolar é feito sem lítio, com uso contínuo de olanzapina ou quetiapina.
Equivocada é a ideia de que a bipolaridade seria estar hiper contente pela manhã, triste à noite e com um sentimento médio à tarde. Tal ideia não traduz a bipolaridade. Na verdade a bipolaridade pode vir a se manifestar nos dois pólos da doença: depressão e mania. Hoje há remédios de última geração que controlam com sucesso qualquer alteração de humor para esses dois pólos da doença.
Com o uso de medicamentos adequados e de apoio psicológico, é perfeitamente possível atravessar períodos indefinidamente longos de saúde e ter vida plena.[6][7]
O tratamento exige acompanhamento profissional, o uso fiel e bem monitorado dos medicamentos adequados e o comprometimento do paciente em buscar para si uma vida melhor. O apoio e a compreensão da família ou de amigos chegados são de grande valia ao doente.
Terapia ocupacional
A partir de conceitos do CID-10 o tratamento da bipolaridade não só trocou de nome (PMD - Psicose Maníaco-Depressiva) do CID X mas, também há precoce tratamento aos pacientes crônicos em hospitais-dia, onde se fazem terapias ocupacionais durante o dia e, à noite, os pacientes voltam ao convívio de suas famílias.
Se só o nome desse transtorno já assustava, imagine a situação em que o bipolar comunica sua patologia a um leigo dizendo que tem "psicose maníaco-depressiva". Ao ouvir esses termos, seu interlocutor pensará que é um louco sem controle.
São pessoas úteis à comunidade em que vivem, mas que podem ser marginalizadas pela patologia que apresentam. Se bem tratados e acompanhados psicologicamente mais de perto, vivem uma vida normal e têm, ainda, a possibilidade de render mais em certos setores.
Como controlar
Acompanhamento médico e psicoterápico
Uso da medicação prescrita conforme recomendação médica.
O uso da medicação é particularmente importante porque é muito comum o paciente de bipolaridade interromper a terapia medicamentosa. A interrupção no uso do medicamento recomendado, via de regra, desencadeia novos episódios da conduta característica a essa condição: estados de depressão mais intensa e maior exaltação na euforia
Restrição ao uso de álcool, drogas e cafeína
Vida saudável com horas de sono suficientes e em horário regular, alimentação equilibrada e atividade física adequada
Aumentar o consumo de Omega 3 e ácidos graxos naturalmente encontrados em peixes (cozidos, assados ou grelhados) como: bacalhau, cavala, salmão, sardinha, arenque e também nas castanhas, nozes, vegetais com folhas verde escuro, linhaça, azeite de oliva, óleo de soja e óleo de canola.
http://www.saudemental.hdfree.com.br/sindromes.htm
http://www.cemp.com.br/artigos.asp?id=86
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O transtorno bipolar não é mais considerado uma única doença. Os profissionais de saúde mental agora classificam quatro principais subtipos da doença, referidos como “espectro do transtorno bipolar”: bipolar I, bipolar II, transtorno bipolar não especificado e ciclotimia.
Fatores que diferenciam os tipos de transtorno bipolar incluem a duração e a intensidade das variações de humor. A classificação é importante, pois saber que tipo um paciente tem pode ajudar os médicos a escolher o melhor tratamento.
O transtorno bipolar I é considerado o “clássico”. Os pacientes sofrem um ou mais episódios maníacos com duração de pelo menos uma semana, e quase sempre um ou mais episódios depressivos.
Também pode causar psicose, que podem incluir alucinações (ver coisas que não existem) ou delírios (fortes crenças não baseadas na realidade e não influenciadas pelo pensamento racional).
Episódios maníacos trazem um humor anormalmente elevado; a pessoa se agita, tem ideias grandiosas, precisa de menos sono, fica facilmente distraída e age impulsivamente.
Episódios depressivos trazem sentimentos de tristeza, desesperança, culpa, inutilidade e pessimismo. Os pacientes podem ter dificuldade de concentração, perda de interesse em atividades diárias e mudanças nos hábitos alimentares e de sono. É considerado um episódio depressivo se a pessoa experimenta vários desses sintomas por mais de duas semanas.
Homens e mulheres são igualmente propensos a ter transtorno bipolar, mas os homens são mais propensos a ter seu primeiro episódio maníaco mais jovem. A doença também ocorre igualmente entre as etnias.
No transtorno bipolar I, os períodos de depressão duram mais do que os episódios maníacos. A depressão pode durar um ano ou mais, enquanto episódios maníacos raramente duram mais do que alguns meses.
Se o tratamento for bem sucedido, os pacientes bipolares podem passar meses ou anos com humor estável entre episódios, embora um terço deles mantenha sintomas residuais.
A depressão também é a principal característica do transtorno bipolar II. Os pacientes têm períodos de humor elevado, mas menos acentuados. Em vez de mania, as pessoas com bipolar II experimentam hipomania, uma forma mais leve de mania.
Estudos mostram que as mulheres são ligeiramente mais propensas a ter bipolar II. Embora uma pessoa com bipolar tipo II possa negar que algo está errado, seus parentes podem perceber que ela está agitada demais ou estranhamente otimista.
O transtorno bipolar II é por vezes confundido com depressão porque os períodos hipomaníacos são mais difíceis de detectar. Com o tempo, sem tratamento, a hipomania pode evoluir para a mania ou se transformar em um estado depressivo.
Já o transtorno bipolar não especificado é uma categoria abrangente para aqueles que parecem ter transtorno bipolar, mas que não se encaixam em nenhuma categoria. Por exemplo, para uma doença ser considerada bipolar I, um episódio maníaco tem que durar pelo menos uma semana. Se o episódio maníaco dura apenas três dias, os médicos afirmam que o paciente tem transtorno bipolar não especificado.
As pessoas com ciclotimia são muitas vezes consideradas por seus parentes como “extremamente temperamentais”. Elas têm “altos e baixos” (em ciclos, explicados abaixo), nenhum tão grave ou durando o tempo suficiente para se qualificar como mania ou depressão.
Pessoas com ciclotimia pode ter explosões de energia e precisam de menos sono, seguido de depressão leve. Poucas procuram médico para tratar a doença. Alguns profissionais de saúde mental consideram a ciclotimia uma condição distinta do transtorno bipolar. Outros dizem que é um traço de personalidade, ainda que relacionado com o transtorno bipolar.
Pesquisas mostram que pessoas que têm um familiar próximo com ciclotimia são mais propensas a ter transtorno bipolar. Além disso, pessoas com transtorno bipolar têm mais tendência a experimentar ciclotimia entre os episódios de depressão ou mania.
O transtorno bipolar é uma condição complexa de diagnosticar. Os sintomas podem variar não só entre categorias, mas entre pessoas. Os pacientes também podem experimentar episódios mistos, com sintomas de depressão e mania simultaneamente.
Na doença, as emoções ficam completamente desreguladas. Você nunca sabe como um bipolar vai responder a uma crítica; chorando absurdamente ou agredindo seu crítico, por exemplo.
Além disso, mesmo que você tenha sido diagnosticado com um tipo particular de bipolar, isso não significa que seus sintomas permanecerão os mesmos ao longo do tempo, ou que você permanecerá no mesmo subtipo.
Sem tratamento, o transtorno bipolar tende a piorar com o tempo. Os episódios podem ser mais graves ou podem começar a ocorrer rapidamente. Cerca de 20 a 25% das pessoas têm quatro ou mais episódios distintos de mania ou depressão em um ano.
Isso é chamado de ciclo rápido, e pode ocorrer em pessoas com transtorno bipolar I, II ou não especificado. A ciclagem rápida tende a acontecer com a doença avançada e é mais comum em mulheres do que homens.
Mesmo dentro da ciclagem rápida do transtorno bipolar há muitas variáveis. Enquanto alguns têm períodos de normalidade entre os episódios, outros vão de alto a baixo sem qualquer quebra – ciclo contínuo. Outros podem ainda ter uma ciclagem ultra-rápida, com múltiplas mudanças de humor em um único dia.
A ciclagem apresenta desafios para os médicos; o tratamento correto é difícil de ser diagnosticado, porque os antidepressivos podem piorar episódios maníacos, etc.
A melhor coisa nessa situação é que o paciente ou seus parentes anotem os detalhes de seus episódios maníacos, incluindo sintomas, sentimentos, e quanto tempo dura cada episódio, para que o médico seja capaz de ajudar. [CNN]
http://hypescience.com/transtorno-bipolar-e-dividido-em-quatro-subtipos/
F I L Á U C I A - abordagem
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A filáucia doentia (egoísmo) é uma imitação (grotesca) da filáucia virtuosa. O homem começou esse amor por si mesmo de forma errada desde o livro do Gênesis: "sereis como Deus". Nesse momento o homem, tomado de seu "amor-prórprio" revolta-se contra o seu criador. É insano aquele que se revolta contra seu próprio criador.
São Máximo, para descrever esta patologia, se expressou essa atitude como sendo "o amor de si contra si". Um exemplo claro é da pessoa que se vicia em drogas, buscando a felicidade de forma desordenada, se auto-destruindo. A filáucia quer que obedeçamos a um princípio básico que é fugir da dor e busca o prazer. Ou seja, identificar dor como infelicidade e prazer como felicidade. Dor e prazer fazem parte da realiadade do nosso corpo, é instintivo que busquemos a felicidade no próprio corpo.
Daí a definição de que, a filáucia é o amor desordenado pelo corpo.....
O prazer e a felicidade são coisas distintas. O prazer está relacionado com o corpo, enquanto a felicidade com a alma. No entender de Pe. Paulo: buscar a felicidade no prazer físico é como querer matar a sede com um punado de sal. O corpo não pode dar aquilo que é próprio do espírito.
Daí o acometimento do pecado, porque se busca a felicidade onde ela não se encontra, transformando-se em fonte de frustração e desilução.
Terapia Médica + Terapia Espiritual - considerações
http://www.forumespirita.net/fe/artigos-espiritas/terapia-medica-terapia-espiritual/
A Obsessão Espiritual como doença da Alma, já é reconhecida pela Medicina
Em artigos anteriores, escrevi que a Obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.
No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social.
Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do ser humano e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual. Desta forma, a Obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID -O Código Internacional de Doenças- que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença. Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença. Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos -nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura- bem como na interferência de um ser desencarnado das trevas, a Obsessão espiritual.
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios. O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr.Sérgio Felipe de Oliveira, médico, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas. Em minha prática clínica, a grande maioria de meus pacientes, que são rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico.
Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o ser integral.
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.
http://www.forumespirita.net/fe/artigos-espiritas/terapia-medica-terapia-espiritual/#ixzz16IQJ8JLS
A Obsessão Espiritual como doença da Alma, já é reconhecida pela Medicina
Em artigos anteriores, escrevi que a Obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.
No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social.
Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do ser humano e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual. Desta forma, a Obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID -O Código Internacional de Doenças- que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença. Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença. Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos -nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura- bem como na interferência de um ser desencarnado das trevas, a Obsessão espiritual.
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios. O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr.Sérgio Felipe de Oliveira, médico, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas. Em minha prática clínica, a grande maioria de meus pacientes, que são rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico.
Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o ser integral.
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.
http://www.forumespirita.net/fe/artigos-espiritas/terapia-medica-terapia-espiritual/#ixzz16IQJ8JLS
24 de nov. de 2010
NEUROPATIA
Rating: | ★★ |
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Miopatia
Rating: | ★★★ |
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As miopatias congênitas são genericamente definidas como miopatias primárias com início na infância, freqüentemente de natureza hereditária, lentamente progressivas, caracterizadas por presença de alterações não específicas tais como predominância e/ou atrofia de fibras tipo I associadas a lesões estruturais específicas no interior das fibras musculares. Dentre estas, encontramos anormalidades de sarcômeros (Miopatia de Central Core e Mini core), anormalidades na linha Z (Miopatia Nemalínica, Desminopatias), anormalidades nucleares (Miopatia miotubular, Centronuclear), inclusões citoplasmáticas e anormalidades de organelas. Nas miopatias sem alterações estruturais, são descritas as formas desproporção congênita de tipo de fibras, e vários tipos de atrofias de fibras tipo I e II (Quadro 1).
As miopatias congênitas são genericamente definidas como miopatias primárias com início na infância, freqüentemente de natureza hereditária e lentamente progressivas, caracterizadas pela presença de alterações não específicas, tais como predominância e/ou atrofia de fibras tipo I associadas a lesões estruturais específicas no interior das fibras musculares.
http://genoma.ib.usp.br/estud_miopatias_congenitas.php
http://genoma.ib.usp.br/pesquisas/doencas_miopatias-congenitasestruturais.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Miopatia_nemal%C3%ADnica
http://anatpat.unicamp.br/musmiopmitoc.html
http://saude.psicologiananet.com.br/miopatia-e-distrofia-muscular.html
http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_15_Miopatias_Congenitas.htm
http://www.gruparj.org.br/info/Info56/info56_pg1.htm
Radiestesia , Radiônica e Psicotrônica
http://www.figueiraconsultores.com/radiestesia.htm
Definições
é uma ciência da percepção extra-sensorial. É através dela que conseguimos captar as vibrações energéticas presentes em uma pessoa ou ambiente e que faz, muitas vezes, com que exista a sensação de bem-estar (ou mal-estar), quando presentes em algum local ou na companhia de determinadas pessoas.
Através de instrumentos como: Pêndulos, Aura-Meter, Dual-Rod, Gráficos Radiestésicos e "testemunhos léxicos" naturais (foto, mecha de cabelos, assinatura, objeto de uso pessoal, etc...) ou artificiais (nome completo e a data de nascimento) analisamos o padrão vibracional de uma pessoa, residência, empresa, de qualquer ambiente ou ser vivo.
A RADIÔNICA é uma técnica que se utiliza de aparelhos e gráficos para a correção e emissão de radiações.
A PSICOTRÔNICA é a ciência que estuda a inter-relação, a conexão e o uso prático da consciência, matéria e energia. Utilizando um testemunho e equipamentos radiônicos, um operador capacitado irradia energia para sanar as anomalias detectadas pela Radiestesia.
Com estas técnicas, é possível cuidar dos mais diversos distúrbios de uma pessoa ou ambiente, inclusive encontrando-se em regiões longínquas.
Buscando aplicações práticas, a Figueira Consultores Holísticos Associados - com seus profissionais que atuam há mais de 17 anos na área holística - desenvolveu, aliando radiestesia, radiônica e psicotrônica, as seguintes modalidades:
Análise Clínica Completa
Verifica os estados emocional, físico, energético e psíquico. Alguns itens checados: estresse, burn-out, depressão, ansiedade, carência afetiva, intoxicação, ataques energéticos, influências nocivas do meio ambiente;
Inclui a Análise Radiestésica dos Chakras;
Inclui a Análise Radiestésica dos Meridianos.
Orienta quanto à melhor forma de corrigir os eventuais problemas encontrados, com terapias naturais, como: Terapia Floral, Do-In, Cromoterapia, Aromaterapia, Produtos Radiônicos, Fitoterapia
Inclui prescrição de Florais de Saint Germain
Pode ser feita à distância, bastando o nome completo e data de nascimento.
Análise Profissional
Verifica as perspectivas de crescimento em seu emprego ou atividade profissional atual e em seu emprego / atividade profissional almejada, para os próximos 6 meses.
Verifica dados como: interação com a equipe, com os superiores, ataques energéticos, etc.
Propõe mudanças de postura, a fim de otimizar seu ambiente de trabalho.
Pode ser feita à distância, fornecendo o nome completo, data de nascimento, empresa / atividade atual e empresa / atividade desejada.
Harmonização Ambiental - Residencial
Verifica o "status" energético do imóvel
Detecta e neutraliza distúrbios como: Arquivo Memorial, Lençóis Freáticos, Proximidade de Torres de Alta Tensão / Telefonia Celular, etc.
Em um imóvel que deseja "fechar" negócio, analisa se esse é adequado aos novos moradores, evitando "surpresas desagradáveis".
Em um imóvel recém adquirido, prepara-o para o novo morador, eliminando influências negativas pré-existentes.
Harmonização Ambiental - Empresarial
Verifica o "status" energético do estabelecimento e do empreendimento.
Detecta e neutraliza de distúrbios como: Arquivo Memorial, Lençóis Freáticos, Proximidade de Torres de Alta Tensão / Telefonia Celular, etc.
Prepara o imóvel para a atividade empresarial, eliminando influências negativas pré-existentes.
Promove a harmonização do ambiente, evitando: conflitos internos, discussões entre funcionários, acidentes de trabalho, estresse, burn-out, baixa vitalidade, etc.
Faz com que seu cliente se sinta bem ao entrar em seu estabelecimento
Propicia uma maior interação entre os funcionários
Quando em fase de busca de um novo imóvel, analisa se esse é adequado ao ramo de atividade.
Harmonização Ambiental - Terrenos
Verifica o "status" energético do terreno.
Detecta e neutraliza distúrbios como: Arquivo Memorial, Lençóis Freáticos, Proximidade de Torres de Alta Tensão / Telefonia Celular, etc.
Prepara energeticamente o imóvel para a construção, eliminando influências negativas pré-existentes.
Promove a harmonização do terreno, evitando: discussões, influências nocivas de operários, ataques mentais, etc.
Assessora quanto a melhor localização para os principais ambientes do imóvel
Quando em fase de aquisição do terreno, analisa se o mesmo é adequado aos futuros proprietários.
Tratamento e Acompanhamento por meio de Radiônica e Psicotrônica (tele-radiônica)
É adotado quando o cliente se assume “indisciplinado” para seguir este ou aquele procedimento radiônico, ou quando não há a possibilidade do tratamento “in loco”, seja por questões de distância física, idade ou falta de tempo. A partir de uma análise radiestésica, diariamente a nossa equipe irá promover a prospecção, energização, manutenção e transmissão radiônica, objetivando a sua harmonia, independente de nossa distância física.
Para isso, são utilizados testemunhos (sua assinatura, fio de cabelo ou fotografias, que serão obtidas no dia da consulta), pêndulos, cristais e gráficos específicos, além de pirâmides dos mais diversos materiais (cada caso é um caso e exige materiais e técnicas individualizadas).
Durante este processo, é fundamental o seu feedback, para ajustarmos um ou outro detalhe que ainda não esteja de seu agrado. Por trabalharmos rigidamente dentro da Ética da Associação Brasileira de Radiestesia e Radiônica - ABRAD -, somente adotamos os procedimentos com sua total ciência e aprovação prévias.
Eventualmente, caso haja necessidade de algum tipo de alteração em seu estilo de vida (exemplo: não ingira álcool no dia "tal"), você será avisada com a devida antecedência. Durante todo o tratamento radiônico, manteremos contato regularmente via e-mail ou fone, a fim de verificarmos a sua evolução e esclarecermos eventuais dúvidas.
Busca a correção dos distúrbios detectados pela Análise Radiestésica, por meio de projeção de energia e utilização de equipamentos radiônicos.
Controla o "status" energético do ambiente ou pessoa, a fim de mantê-lo dentro dos parâmetros de equilíbrio energético sem a necessidade de sua presença física.
Este tratamento pode ser utilizado como suporte a todas as técnicas acima citadas.
A TÁBUA RADIÔNICA FIGUEIRA
é um conjunto de gráficos selecionados e personalizados especialmente para as dificuldades encontradas na atual etapa de sua vida. A principal aplicação é a harmonização como um todo.
Para a confecção deste instrumento, você deverá avaliar tudo aquilo que você deseja e que ainda não conseguiu alcançar, escrevendo estes objetivos e levando-os no dia da consulta (ou informando por e-mail).
Dessa relação, iremos checar se algum pedido envolve processos kharmicos, a fim de evitar “surpresas desagradáveis”.
Normalmente, montamos a tábua radiônica para processos complexos, como vícios, distúrbios comportamentais e de relacionamento, harmonização familiar ou na equipe de trabalho, etc.
A TABUA RADIONICA deve ser utilizada colocando sobre ela um copo com água, que você irá ingerir após um tempo de energização previamente determinado.
Além disso, semanalmente, você deverá mover os testemunhos (pequenos discos de papel onde constam, de modo codificado, os seus objetivos) sobre os gráficos.
Será entregue a você, depois de um estudo minucioso, uma prancha com todos os gráficos e testemunhos aplicáveis às suas questões, bem como o cronograma (qual testemunho deverá ficar sobre qual gráfico) e o manual de utilização, em linguagem bastante simples, não sendo necessário nenhum conhecimento prévio de radiestesia ou radiônica.
RADIÔNICA – BLACK BOX - A ESSÊNCIA VIBRACIONAL CONSTITUCIONAL
Após uma análise minuciosa, geram-se as essências vibracionais por meio de equipamentos eletrônicos, objetivando seu equilíbrio e bem-estar emocional, físico e energético.
É possível, inclusive, o desenvolvimento das essências na forma de:
Sprays de Harmonização Pessoal e Ambiental;
Cremes - para dores, lesões, obesidade etc
A forma de administração da Essência Vibracional depende do que for detectado na avaliação do cliente, bem com a sua sintonia com cada uma das técnicas.
Mesa Autônoma para Tratamento Radiônico Pessoal
Especificações técnicas: Dimensões: 356x220mm, Base em PVC (3,0mm) ou Aço Inox Escovado (0,8mm), com impressão em vinil 1200dpi Photo Resolution - processo micro piezzo eletrônico, resistente à água e UV.
Funções: Promover, de uma só vez:
· Incremento do padrão vibracional para 9500Å,
· Equilíbrio Yin/Yang,
· Ionização Zero,
· Energização e Alinhamento dos sete Chakras principais
· A Mandala (superior direita): trabalha os aspectos de limpeza energética e espiritual e realiza a impregnação dos padrões vibracionais: Felicidade, Saúde, Paz, Harmonia, Prosperidade, Amor e Proteção Espiritual.
Forma de uso: através de energização de água (para ingestão) ou via testemunho lexical (tratamento à distância). O sistema é auto-suficiente, liberando o radiestesista para outras atividades sem riscos de excesso (para o cliente) ou de energia reversa (para o operador).
Mesa Radiestésica para Análise Ambiental
Especificações técnicas: Dimensões: 356x220mm, Base em PVC (3,0mm), com impressão em vinil 1200dpi Photo Resolution - processo micro piezzo eletrônico, resistente à água e UV.
Função: Este produto objetiva servir como material de apoio - tanto para profissionais experimentados como para o radiestesista iniciante -, apresentando uma metodologia de trabalho extremamente simples e altamente eficaz na identificação e mensuração de anomalias que interferem na saúde do imóvel e, conseqüentemente, em seus habitantes.
Além disso: esta mesa é capaz de fornecer as características vibracionais do imóvel, tais como: padrão geral, distribuição energética, cor vibracional, ionização etc.
Forma de uso: através de testemunho lexical ou planta-baixa.
Definições
é uma ciência da percepção extra-sensorial. É através dela que conseguimos captar as vibrações energéticas presentes em uma pessoa ou ambiente e que faz, muitas vezes, com que exista a sensação de bem-estar (ou mal-estar), quando presentes em algum local ou na companhia de determinadas pessoas.
Através de instrumentos como: Pêndulos, Aura-Meter, Dual-Rod, Gráficos Radiestésicos e "testemunhos léxicos" naturais (foto, mecha de cabelos, assinatura, objeto de uso pessoal, etc...) ou artificiais (nome completo e a data de nascimento) analisamos o padrão vibracional de uma pessoa, residência, empresa, de qualquer ambiente ou ser vivo.
A RADIÔNICA é uma técnica que se utiliza de aparelhos e gráficos para a correção e emissão de radiações.
A PSICOTRÔNICA é a ciência que estuda a inter-relação, a conexão e o uso prático da consciência, matéria e energia. Utilizando um testemunho e equipamentos radiônicos, um operador capacitado irradia energia para sanar as anomalias detectadas pela Radiestesia.
Com estas técnicas, é possível cuidar dos mais diversos distúrbios de uma pessoa ou ambiente, inclusive encontrando-se em regiões longínquas.
Buscando aplicações práticas, a Figueira Consultores Holísticos Associados - com seus profissionais que atuam há mais de 17 anos na área holística - desenvolveu, aliando radiestesia, radiônica e psicotrônica, as seguintes modalidades:
Análise Clínica Completa
Verifica os estados emocional, físico, energético e psíquico. Alguns itens checados: estresse, burn-out, depressão, ansiedade, carência afetiva, intoxicação, ataques energéticos, influências nocivas do meio ambiente;
Inclui a Análise Radiestésica dos Chakras;
Inclui a Análise Radiestésica dos Meridianos.
Orienta quanto à melhor forma de corrigir os eventuais problemas encontrados, com terapias naturais, como: Terapia Floral, Do-In, Cromoterapia, Aromaterapia, Produtos Radiônicos, Fitoterapia
Inclui prescrição de Florais de Saint Germain
Pode ser feita à distância, bastando o nome completo e data de nascimento.
Análise Profissional
Verifica as perspectivas de crescimento em seu emprego ou atividade profissional atual e em seu emprego / atividade profissional almejada, para os próximos 6 meses.
Verifica dados como: interação com a equipe, com os superiores, ataques energéticos, etc.
Propõe mudanças de postura, a fim de otimizar seu ambiente de trabalho.
Pode ser feita à distância, fornecendo o nome completo, data de nascimento, empresa / atividade atual e empresa / atividade desejada.
Harmonização Ambiental - Residencial
Verifica o "status" energético do imóvel
Detecta e neutraliza distúrbios como: Arquivo Memorial, Lençóis Freáticos, Proximidade de Torres de Alta Tensão / Telefonia Celular, etc.
Em um imóvel que deseja "fechar" negócio, analisa se esse é adequado aos novos moradores, evitando "surpresas desagradáveis".
Em um imóvel recém adquirido, prepara-o para o novo morador, eliminando influências negativas pré-existentes.
Harmonização Ambiental - Empresarial
Verifica o "status" energético do estabelecimento e do empreendimento.
Detecta e neutraliza de distúrbios como: Arquivo Memorial, Lençóis Freáticos, Proximidade de Torres de Alta Tensão / Telefonia Celular, etc.
Prepara o imóvel para a atividade empresarial, eliminando influências negativas pré-existentes.
Promove a harmonização do ambiente, evitando: conflitos internos, discussões entre funcionários, acidentes de trabalho, estresse, burn-out, baixa vitalidade, etc.
Faz com que seu cliente se sinta bem ao entrar em seu estabelecimento
Propicia uma maior interação entre os funcionários
Quando em fase de busca de um novo imóvel, analisa se esse é adequado ao ramo de atividade.
Harmonização Ambiental - Terrenos
Verifica o "status" energético do terreno.
Detecta e neutraliza distúrbios como: Arquivo Memorial, Lençóis Freáticos, Proximidade de Torres de Alta Tensão / Telefonia Celular, etc.
Prepara energeticamente o imóvel para a construção, eliminando influências negativas pré-existentes.
Promove a harmonização do terreno, evitando: discussões, influências nocivas de operários, ataques mentais, etc.
Assessora quanto a melhor localização para os principais ambientes do imóvel
Quando em fase de aquisição do terreno, analisa se o mesmo é adequado aos futuros proprietários.
Tratamento e Acompanhamento por meio de Radiônica e Psicotrônica (tele-radiônica)
É adotado quando o cliente se assume “indisciplinado” para seguir este ou aquele procedimento radiônico, ou quando não há a possibilidade do tratamento “in loco”, seja por questões de distância física, idade ou falta de tempo. A partir de uma análise radiestésica, diariamente a nossa equipe irá promover a prospecção, energização, manutenção e transmissão radiônica, objetivando a sua harmonia, independente de nossa distância física.
Para isso, são utilizados testemunhos (sua assinatura, fio de cabelo ou fotografias, que serão obtidas no dia da consulta), pêndulos, cristais e gráficos específicos, além de pirâmides dos mais diversos materiais (cada caso é um caso e exige materiais e técnicas individualizadas).
Durante este processo, é fundamental o seu feedback, para ajustarmos um ou outro detalhe que ainda não esteja de seu agrado. Por trabalharmos rigidamente dentro da Ética da Associação Brasileira de Radiestesia e Radiônica - ABRAD -, somente adotamos os procedimentos com sua total ciência e aprovação prévias.
Eventualmente, caso haja necessidade de algum tipo de alteração em seu estilo de vida (exemplo: não ingira álcool no dia "tal"), você será avisada com a devida antecedência. Durante todo o tratamento radiônico, manteremos contato regularmente via e-mail ou fone, a fim de verificarmos a sua evolução e esclarecermos eventuais dúvidas.
Busca a correção dos distúrbios detectados pela Análise Radiestésica, por meio de projeção de energia e utilização de equipamentos radiônicos.
Controla o "status" energético do ambiente ou pessoa, a fim de mantê-lo dentro dos parâmetros de equilíbrio energético sem a necessidade de sua presença física.
Este tratamento pode ser utilizado como suporte a todas as técnicas acima citadas.
A TÁBUA RADIÔNICA FIGUEIRA
é um conjunto de gráficos selecionados e personalizados especialmente para as dificuldades encontradas na atual etapa de sua vida. A principal aplicação é a harmonização como um todo.
Para a confecção deste instrumento, você deverá avaliar tudo aquilo que você deseja e que ainda não conseguiu alcançar, escrevendo estes objetivos e levando-os no dia da consulta (ou informando por e-mail).
Dessa relação, iremos checar se algum pedido envolve processos kharmicos, a fim de evitar “surpresas desagradáveis”.
Normalmente, montamos a tábua radiônica para processos complexos, como vícios, distúrbios comportamentais e de relacionamento, harmonização familiar ou na equipe de trabalho, etc.
A TABUA RADIONICA deve ser utilizada colocando sobre ela um copo com água, que você irá ingerir após um tempo de energização previamente determinado.
Além disso, semanalmente, você deverá mover os testemunhos (pequenos discos de papel onde constam, de modo codificado, os seus objetivos) sobre os gráficos.
Será entregue a você, depois de um estudo minucioso, uma prancha com todos os gráficos e testemunhos aplicáveis às suas questões, bem como o cronograma (qual testemunho deverá ficar sobre qual gráfico) e o manual de utilização, em linguagem bastante simples, não sendo necessário nenhum conhecimento prévio de radiestesia ou radiônica.
RADIÔNICA – BLACK BOX - A ESSÊNCIA VIBRACIONAL CONSTITUCIONAL
Após uma análise minuciosa, geram-se as essências vibracionais por meio de equipamentos eletrônicos, objetivando seu equilíbrio e bem-estar emocional, físico e energético.
É possível, inclusive, o desenvolvimento das essências na forma de:
Sprays de Harmonização Pessoal e Ambiental;
Cremes - para dores, lesões, obesidade etc
A forma de administração da Essência Vibracional depende do que for detectado na avaliação do cliente, bem com a sua sintonia com cada uma das técnicas.
Mesa Autônoma para Tratamento Radiônico Pessoal
Especificações técnicas: Dimensões: 356x220mm, Base em PVC (3,0mm) ou Aço Inox Escovado (0,8mm), com impressão em vinil 1200dpi Photo Resolution - processo micro piezzo eletrônico, resistente à água e UV.
Funções: Promover, de uma só vez:
· Incremento do padrão vibracional para 9500Å,
· Equilíbrio Yin/Yang,
· Ionização Zero,
· Energização e Alinhamento dos sete Chakras principais
· A Mandala (superior direita): trabalha os aspectos de limpeza energética e espiritual e realiza a impregnação dos padrões vibracionais: Felicidade, Saúde, Paz, Harmonia, Prosperidade, Amor e Proteção Espiritual.
Forma de uso: através de energização de água (para ingestão) ou via testemunho lexical (tratamento à distância). O sistema é auto-suficiente, liberando o radiestesista para outras atividades sem riscos de excesso (para o cliente) ou de energia reversa (para o operador).
Mesa Radiestésica para Análise Ambiental
Especificações técnicas: Dimensões: 356x220mm, Base em PVC (3,0mm), com impressão em vinil 1200dpi Photo Resolution - processo micro piezzo eletrônico, resistente à água e UV.
Função: Este produto objetiva servir como material de apoio - tanto para profissionais experimentados como para o radiestesista iniciante -, apresentando uma metodologia de trabalho extremamente simples e altamente eficaz na identificação e mensuração de anomalias que interferem na saúde do imóvel e, conseqüentemente, em seus habitantes.
Além disso: esta mesa é capaz de fornecer as características vibracionais do imóvel, tais como: padrão geral, distribuição energética, cor vibracional, ionização etc.
Forma de uso: através de testemunho lexical ou planta-baixa.
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