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24 de mar. de 2011

CANAL DE PESQUISAS PARA AS SÍNDROMES

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MÉDICOS, PACIENTES E FAMILIARES.
Artigos em clipping para pesquisas e atualizações constantes em
busca de boas alternativas. Muita paz e saúde! Vídeos no link
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4 de mar. de 2011

Síndrome da Fadiga Crônica (SFC)

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Category:Other
O que é

A síndrome da fadiga crônica é caracterizada por sintomas tão diversos que seu diagnóstico é de modo geral difícil. Muitas outras doenças apresentam sintomas semelhantes aos da síndrome da fadiga crônica (SFC), e por essa razão seu médico precisará descartar algumas delas e possíveis causas da fadiga, como anemia, depressão, fibromialgia, infecção, diabetes, doenças cardíacas, problemas na tireóide e câncer.

A fadiga opressiva e persistente é o sintoma predominante da SFC, definida como fadiga extrema e mal-estar que não melhoram com repouso. Os sintomas costumam ter duração de pelo menos seis meses e interferem significativamente na vida cotidiana.

O que causa...


Ainda que muitas pessoas atribuam o início da SFC a fatores como estresse, de acordo com um painel recente de um encontro da associação norte-americana que trata da doença, o estresse não causa a síndrome da fadiga crônica.

Vale ressaltar, contudo, que os pesquisadores afirmaram que há poucas evidências de que o estresse pode piorar uma SFC já existente. Apesar de eles também afirmarem que ainda aguardam uma causa específica, especialistas sugerem que é provável que uma infecção possa desencadear a SFC.

A causa da SFC ainda é desconhecida e, como tal, constitui um verdadeiro enigma para os médicos. Existem inúmeras teorias acerca dessa doença.

Acredita-se que a SFC está associada a infecções como pelo vírus Epstein-Barr (que também causa a mononucleose), alergias, doença de Lyme, função metabólica debilitada, pressão arterial baixa, disfunção da glândula adrenal, anormalidades imunológicas, distúrbios neurológicos, doenças reumáticas, distúrbios no sistema nervoso central, distúrbios auto-imunes, problemas hormonais e uso de certos medicamentos.
Apesar de nenhum vírus ter sido identificado, muitos pacientes com SFC relataram ter sentido algo semelhante a uma gripe que desencadeou os sintomas. Não há evidências de que a SFC seja contagiosa.


Ainda que muitas pessoas atribuam o início da SFC a fatores como estresse, de acordo com um painel recente de um encontro da associação norte-americana que trata da doença, o estresse não causa a síndrome da fadiga crônica.

Vale ressaltar, contudo, que os pesquisadores afirmaram que há poucas evidências de que o estresse pode piorar uma SFC já existente. Apesar de eles também afirmarem que ainda aguardam uma causa específica, especialistas sugerem que é provável que uma infecção possa desencadear a SFC.


http://saude.hsw.uol.com.br/sindrome-fadiga-cronica.htm

Como os alimentos podem ajudar

Apesar de não se conhecer a cura para esse problema, certos nutrientes presentes nos alimentos podem ajudar a aliviar alguns sintomas.

Os sintomas da SFC incluem inchaço nos gânglios, inflamação nas articulações e outros sinais parecidos com os da gripe, que podem ser temporariamente anulados por alimentos ricos em ácidos graxos essenciais (AGE). Os AGE podem ajudar a ácido graxo essencial, o ácido graxo ômega-3, pode auxiliar no combate à depressão, que muitas vezes acompanha a SFC.

A deficiência de vitamina B12 está associada à fadiga e à depressão; por isso acredita-se que o consumo de alimentos ricos nessa vitamina possa ajudar a minimizar a fadiga e a depressão da SFC. Outras vitaminas do complexo B, como a vitamina B6 e a riboflavina, são fundamentais no combate à fadiga, auxiliando o organismo na produção de energia.

Para muitas pessoas, a SFC ocorre imediatamente após elas terem contraído um resfriado, uma gripe ou uma infecção intestinal. Contudo, é importante o consumo de alimentos ricos em vitamina C, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico enfraquecido (o que muitos julgam ser um fator importante para a SFC). O zinco promove a destruição de microorganismos estranhos e impede o desenvolvimento de viroses como o resfriado comum, além de ajudar na melhora e no reparo do sistema imunológico.

Como um grande número de pessoas com SFC relatou ter dores de cabeça e nos músculos, os alimentos ricos em magnésio também podem ser de grande auxílio. Para combater a insônia que afeta muitas pessoas com SFC, pode ser útil ingerir alimentos ricos no aminoácido triptofano, que é convertido pelo organismo em serotonina. Note ainda que refeições ricas em carboidratos frequentemente ajudam a aumentar os níveis de serotonina.

http://saude.hsw.uol.com.br/sindrome-fadiga-cronica1.htm

Alimentos Nutrientes Benefícios para a saúde
Abacate
Amaranto
Quinoa, Semente-de-girassol

Magnésio Importante na produção e no transporte de energia, e também auxilia na contração e no relaxamento dos músculos. É um mineral essencial, visto que pessoas com a síndrome da fadiga crônica frequentemente apresentam alguma dor nos músculos.
Aves
Banana
Ervilha
Laticínios ( *** veja outras síndromes :SQM, pode haver discordâncias em hipersensibilidade)

Triptofano Apesar de a fadiga ser um dos principais sintomas da SFC, muitas pessoas que sofrem desse mal também apresentam dificuldade para dormir e surtos de insônia. O triptofano é convertido em serotonina, que proporciona uma sensação de relaxamento e sono. Ingerir alimentos ricos em carboidratos
complexos ajudará você a absorver adequadamente o triptofano
Feijão
Caju
Mexilhão
Aves
Sementes-de-abóbora

Zinco Alimentos ricos em zinco podem ajudar a manter o bom funcionamento do sistema imunológico. Um sistema imunológico forte pode auxiliar na prevenção de certas viroses, como o resfriado e a gripe - enfermidades que podem preceder a SFC.

Como tratar a síndrome da fadiga crônica

A síndrome da fadiga crônica (SFC) tornou-se um dos mistérios mais frustrantes da medicina. Os portadores da SFC sofrem de uma fadiga inexplicada e debilitante que pode persistir indefinidamente. Seus sintomas, semelhantes aos de uma gripe, que são fadiga (falta de energia), mal-estar, dor muscular, dor de garganta, febre baixa e linfonodos inchados, geralmente permanecem por muito mais tempo do que simplesmente uma gripe, mononucleose ou alguma outra doença infecciosa. A depressão, comum em muitas doenças crônicas, pode acompanhar os outros sintomas da SFC. Da mesma forma, os problemas cognitivos, como confusão e esquecimento, assim como distúrbios do sono.

A síndrome da fadiga crônica pode ser um
problema de saúde seriamente debilitante
Existem muitas teorias sobre a causa da síndrome da fadiga crônica, mas, até aqui, ninguém apareceu com uma resposta definitiva. É um vírus? Há uma tendência genética para desenvolvê-la? É desencadeada por estresse? É um mau funcionamento do sistema imunológico? Ninguém sabe.

Até o diagnóstico da SFC pode ser incerto, já que não existe disponível, atualmente, nenhum exame de sangue ou raio X que diga "sim, esse paciente tem SFC". Ao contrário, continua sendo principalmente um diagnóstico de exclusão. Isto é, seu médico deve primeiro descartar outros problemas de saúde, como anemia, esclerose múltipla, doenças da tireóide, lupus e até câncer, que podem provocar sintomas semelhantes. A fadiga crônica, apesar de tudo, é uma das queixas mais comuns que os médicos escutam dos pacientes. Por isso, para que o diagnóstico da SFC seja um pouco mais claro, consistente e confiável, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos estabeleceram diretrizes para diagnosticar o problema com base no trabalho de cientistas internacionais que estudam a síndrome.

A síndrome da fadiga crônica é tratada com uma série de medicamentos, dependendo dos sintomas. Alguns dos medicamentos que podem ser receitados incluem antiinflamatórios não esteróides (como a aspirina *** veja outras matérias de síndromes SQM) (e o ibuprofeno), antidepressivos tricíclicos de baixa dosagem, inibidores seletivos de recaptação de serotonina (outra categoria de antidepressivos), ansiolíticos, estimulantes e anti-histamínicos.
Para obter uma lista de precauções a tomar ao utilizar analgésicos sem receita, clique aqui (em inglês).

Se você sofre de SFC, qual a solução? Infelizmente, não há cura. E ninguém consegue dizer por quanto tempo você ficará doente. Mas a doença não piora progressivamente, nem é fatal. Na verdade, geralmente, você fica mais doente no primeiro ano, muitas vezes, antes mesmo de ser diagnosticado. O desafio é aprender a lidar com a SFC.

Nesse artigo, ensinaremos estratégias, daremos dicas sobre como detectar o problema e os aspectos negativos das terapias alternativas.
no site:
Esses dados são apenas informativos. ELES NÃO TÊM O OBJETIVO DE PROPORCIONAR ORIENTAÇÃO MÉDICA. Tanto os editores do Consumer Guide (R), da Publications International, Ltda., quanto os divulgadores se responsabilizam por quaisquer conseqüências possíveis oriundas de qualquer tratamento, procedimento, exercício, modificação alimentar, ação ou aplicação de medicação resultante da leitura ou aplicação das informações aqui contidas. A publicação dessas informações não constitui prática de medicina, e não substituem a orientação de seu médico ou de outros profissionais da área médica. Antes de se submeter a qualquer tratamento, o leitor deve procurar atendimento médico ou de outro profissional da área da saúde.

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Diagnóstico
A comediante norte-americana Gilda Radner foi diagnosticada erroneamente com síndrome da fadiga crônica, que retardou a descoberta do câncer de ovário que, no fim, a matou. Esse é um dos piores cenários que podem ocorrer com a SFC. Por isso, se suspeitar que tem a síndrome da fadiga crônica, tenha certeza de que seu médico descartou quaisquer outros problemas que possam causar sintomas semelhantes.

Como não há um teste que diagnostique a SFC, o Centros de Controle de Doenças (CDC) estabeleceu diretrizes, em 1994, para seu diagnóstico. De acordo com elas, você deve ter fadiga crônica grave se os sintomas durarem seis meses ou mais e forem excluídos, por meio de diagnósticos médicos, quaisquer outros problemas de saúde conhecidos. E você deve apresentar, simultaneamente, quatro ou mais sintomas descritos a seguir:
diminuição significativa da memória ou concentração;

dor de garganta;

linfonodos sensíveis;

dor muscular;

dor, sem inchaço nem vermelhidão, em várias articulações;

dor de cabeça de um novo tipo, padrão ou gravidade;

sono intranqüilo;

mal-estar que ocorre após esforço e dura mais de 24 horas.


Esses sintomas devem persistir ou recorrer durante seis meses consecutivos ou mais e não devem ocorrer antes da fadiga.

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Estratégias para lidar com a síndrome da fadiga crônica *** Fundamental.
Aqui vão as estratégias para lidar com a síndrome da fadiga crônica conforme recomendação dos especialistas: médicos, psicoterapeutas e pacientes. Algumas tratam do lado físico da doença, outras, do lado emocional de se viver com uma doença crônica, e outras ainda simplesmente dão dicas práticas. Junto com as recomendações e cuidados de seu médico, elas podem ajudá-lo a lidar com a SFC, no seu dia-a-dia.

Estabeleça uma parceria com sua equipe de tratamento. Encontre um médico em quem você confie e que leve a síndrome da fadiga crônica a sério (já que a existência verdadeira da SFC como uma única condição médica não é universalmente aceita no campo médico). Passe por vários médicos, se necessário, e faça muitas perguntas. E na hora de escolher, confie na sua intuição. Além disso, trabalhe com seu médico e outros profissionais de saúde aprendendo sobre a síndrome da fadiga crônica.

Uma quantidade apropriada de atividade
física ajuda a mantê-lo emocional
e fisicamente saudável
Exercício. Uma quantidade apropriada de atividade física ajuda a mantê-lo emocional e fisicamente saudável. Entretanto, é importante saber quanto fazer e quando parar. Fale com seu médico ou consulte-se com um fisioterapeuta para saber que atividades você pode fazer. Pode ser que você consiga fazer caminhada, natação, hidroterapia, alongamento, ioga ou tai chi.

Faça o que puder pelo seu corpo. Faça o básico para levar uma vida saudável: Faça uma dieta nutritiva, descanse e participe de um programa de exercícios moderados, mesmo que seja apenas uma caminhada diária de cinco minutos.

Sofra pelo que você perdeu. É normal ficar chateado por ter desenvolvido uma doença crônica. Admitir isso pode ajudá-lo a aceitá-la.

Não se culpe. Você não tem culpa de estar doente.

Encontre apoio. Falar de sua condição com outros portadores da SFC pode ser de grande ajuda. Eles entendem o que você está passando e podem oferecer apoio, conselho, amizade e informação. Pergunte a seu médico ou a hospitais da região sobre grupos de apoio locais ou procure nas páginas amarelas ou na Internet. Entretanto, evite grupos de apoio que usam as reuniões como pontos de vendas de produtos alternativos. Você também pode procurar aconselhamento profissional, já que a depressão geralmente faz parte de qualquer condição crônica.

Gaste suas energias com sabedoria. Muitos pacientes falam em usar seus preciosos depósitos de energia como se fossem moedas de um cofrinho: racionam com cuidado e utilizam somente quando necessário. Sente-se, em vez de ficar em pé, evite ficar subindo e descendo escadas desnecessariamente, estacione na vaga para deficientes, de modo que fique próximo de seu destino, peça para que suas compras sejam entregues em domicílio e/ou contrate alguém para limpar sua casa. Tudo isso é para guardar energia para fazer as tarefas do dia-a-dia.

Estabeleça metas justas. Seja realista ao determinar as metas diárias, tendo em mente como você realmente se sente, e não como gostaria de se sentir. Se estabelecer metas muito altas, ficará desapontado caso não consiga cumpri-las. Se tiver expectativas razoáveis, você poderá cumprir suas metas e ficará com a sensação de realização e controle.

Programe períodos de descanso. Ouça seu corpo e respeite sua necessidade de descansar antes e depois das atividades.

Estabeleça prioridades. Pode ser que você tenha tempo somente para as duas ou três primeiras tarefas de sua lista, então, procure colocar as mais importantes no topo dela.

Mantenha os horários do trabalho e da casa na mesma agenda. Dessa forma, você não se sobrecarrega, por exemplo, marcando uma reunião de trabalho importante no mesmo dia da festa de aniversário de seu filho.

Aprenda a se adaptar. Encontre maneiras de se socializar que não o desgastem. Assista a um vídeo em casa com os amigos em vez de ir ao cinema, ou peça comida em vez de se reunir em um restaurante. Os amigos e familiares que realmente se preocupam com você não se importarão com isso.

Divirta-se. Com menos energia para concluir as coisas, você pode querer trabalhar sempre que se sentir bem e considerar a socialização uma extravagância que não conseguirá agüentar. Equilibre sua vida deixando um tempo para os amigos e a família.

Tenha um diário. Mesmo que você não escreva nele todo dia, o diário pode ajudá-lo a colocar seus sentimentos em evidência.

Não ignore sua sexualidade. Você pode programar o sexo para quando se sentir bem. E isso pode ser em uma manhã ou uma tarde, caso geralmente fique muito cansado à noite.

Tenha senso de humor. Procure filmes engraçados, livros, programas de televisão e pessoas que distraiam você de seu estresse diário, e não que o incentivem a se afogar nele.

Viva o hoje. Tente não se prender ao passado nem ao futuro.



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Terapias alternativas
Existem hoje dezenas de tipos de terapias alternativas para o tratamento da síndrome da fadiga crônica: fitoterapia, suplementos dietéticos, dietas especiais, acupuntura e auto-hipnose, entre outras. Mas elas funcionam?

A maioria não foi estudada cientificamente, de acordo com o Centro de Controle de Doenças (CDC). O que se sabe é que alguns suplementos dietéticos e preparados fitoterápicos podem ter efeitos colaterais potencialmente sérios. Por exemplo, um suplemento pode interferir ou interagir com os medicamentos prescritos, alterando a forma como agem no seu corpo.

Você pode se proteger usando o bom senso. Se um tratamento parece muito bom para ser verdade, ele provavelmente está exagerando nos benefícios. Suspeite de produtos que:
baseiam-se em depoimentos em vez de estudos científicos para comprovar sua eficácia. Uma doença pode regredir, ou o paciente, sentir-se melhor devido ao efeito placebo (um efeito benéfico que ocorre, mas que não pode ser atribuído a nenhuma propriedade especial da substância ou do tratamento);

sejam comercializados como "exclusivos". Se lhe disserem que você é uma das pessoas que conhece esse produto, ou que é uma cura "secreta que os médicos não querem compartilhar, provavelmente trata-se de uma conversa fiada. Se o tratamento realmente funcionou, ele não seria mantido em segredo;

contenha em sua embalagem ou comercialização recomendação para não falar a seu médico que está usando os produtos;

sejam vendidos por meio de um esquema de marketing de várias camadas (piramidal);

sejam comercializados com frases do tipo "oxigena seu corpo", "desentoxica seu sistema" ou "elimina de seu corpo vários venenos";

sejam vendidos por médicos que estejam nitidamente lucrando com o produto; por exemplo, se seu médico insistir para que você compre suplementos vitamínicos em seu consultório, e não na farmácia.
Os médicos ainda estão explorando os mistérios da síndrome da fadiga crônica e buscando uma cura. Entretanto, os métodos para proporcionar o bem estar físico e emocional podem ajudar as pessoas com essa doença a levarem uma vida completa e ativa.
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Outros
http://saude.hsw.uol.com.br/cuidados-com-a-saude-canal.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/como-enfrentar-dores-de-cabeca.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/problemas-do-sono.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/o-que-faz-pessoas-susceptiveis-alergia.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/como-tratar-a-sindrome-do-intestino-irritavel.htm

http://artigos.estudiame.com/category/fibromialgia/

22 de fev. de 2011

Estresse (Stress) não é só emocional


 
Tradicionalmente a medicina convencional é ótima para dizer “você está passando mal porque tem a doença X”. Mas é bastante falha ao explicar o porquê você acabou ficando doente, e o porquê você desenvolveu a doença X, e não a Y ou a Z.

Os estudos sobre estresse (Stress) auxiliam a compreender melhor o motivo de desenvolvermos certas doenças e também o motivo de certas pessoas conseguirem se recuperar mais rápido. De posse desse conhecimento é possível prevenir enfermidades e promover uma recuperação mais rápida depois que qualquer doença se instalou.

O estresse (Stress) é uma reação do organismo diante de um agressor, de qualquer agressor. Esses agressores podem ser físicos, químicos, biológicos ou emocionais.

Ao contrário do que muita gente pensa, o estresse NÃO é resultado somente de dificuldades situacionais ou emocionais.

Alterações na química molecular do corpo em geral, e do cérebro em particular, PODEM desencadear ou facilitar a reação ao estresse.

Por exemplo, alterações no funcionamento do intestino, sejam por mudanças na flora intestinal e/ou na capacidade de filtragem de suas paredes, PODEM alterar as emoções a ponto de facilitar a reação de estresse.

O acúmulo de tóxicos ambientais com frequência modifica o funcionamento do cérebro. 
Alergias e intolerâncias alimentares também.

Assim como a reação inflamatória generalizada e o excesso de radicais livres. 
Essas alterações podem facilitar o aparecimento do estresse emocional. Ou então o estresse emocional pode facilitar alterações no funcionamento do organismo.
Um fator alimenta o outro.
 

A forma como o organismo reage frente aos agressores, qualquer agressor, é, num primeiro momento, bastante genérica e não específica. Essa resposta genérica e não específica é conhecida como Reação ao Estresse. Ela é bastante adequada quando o agressor é perigoso e de curta duração. Por exemplo, se você levar uma fechada no trânsito, irá pisar rapidamente no freio, sem pensar. É a Reação ao Estresse que possibilita uma resposta tão rápida e eficaz.

Por outro lado, se ocorrerem muitos acontecimentos agressores durante o dia, seu corpo irá sofrer. E se acontecer uma interpretação errada do cérebro no sentido de que uma situação, embora ruim, não é perigosa, o problema complica. Esse é o principal problema.

Nosso cérebro, por motivos que veremos mais à frente, interpreta erroneamente situações desagradáveis como perigosas. E como vivemos muitas situações desagradáveis, interpretadas erroneamente como perigosas, o organismo acumula Reações ao Estresse. Esse acúmulo tanto facilita o aparecimento de doenças, quanto agrava praticamente todas as enfermidades que já estejam presentes. 
Nós nascemos sem um “manual do proprietário”. Aprendemos na base da tentativa e erro, sem levar em consideração o modo de funcionamento do nosso corpo e da nossa mente. O estresse é um dos maiores fatores de desgaste do organismo. Falou-se tanto de estresse que o termo quase entrou em exaustão. Parece um assunto antigo, mas não é. Nos últimos anos muitas pesquisas esclareceram aspectos muito importantes.
 
Compreender o que ele é, o como se forma, porque é tão importante e o que pode ser feito a respeito pode ser a diferença fundamental entre uma vida de qualidade ou condenada ao desgaste precoce e ao mau funcionamento.
 
 
 
Se o seu corpo estiver sob os efeitos de estresse, ele irá apresentar certos grupos de sinais que podem ocorrer ao mesmo tempo ou com predomínio de alguns deles. Existem basicamente três grandes grupos de sintomas do estresse: os musculares (que se referem, claro, aos músculos), os vegetativos (que indicam alterações no funcionamento das visceras) e os mentais (que se referem ao cérebro em geral, e ao comportamento em particular).

Confira abaixo os principais sinalizadores do estresse nesses três grupos:
  • Cansaço maior do que o habitual;
  • Tensão, ombros "levantados";
  • Olhos "cansados";
  • Apertar ou ranger os dentes;
  • Pressão ou dores na nuca;
  • Peso ou dor nas costas e/ou ombros;
  • Peso ou dor nos braços e/ou pernas;
  • Dor de cabeça;
  • Tremor nas pálpebras ("fisgadas" ou "repuxos").
  • Crises de palpitações/batedeira no coração;
  • Diarréias freqüentes;
  • Dificuldade de respirar, o ar parece que "não entra";
  • Formigamento ou adormecimento em áreas do corpo;
  • Hipertensão arterial passageira, crises de pressão alta;
  • Náusea ou mal-estar estomacal
  • Digestão mais difícil que o habitual, sem motivo aparente;
  • Reações de sobressalto sem motivo aparente;
  • Tontura ou sensação de “balanço”;
  • Vontade de urinar maior que a habitual;
  • Zumbidos ou tinidos no ouvido.
 
 
  • Impaciência maior que o habitual;
  • Mau-humor, irritação por pequenos motivos;
  • Assustar-se sem razão;
  • Sono agitado ou interrompido;
  • Falta de interesse pelas atividades rotineiras;
  • Apreensão exagerada em relação ao futuro;
  • Dificuldade de concentração;
  • Grande inquietação, tensão, nervosismo, excitação ou agitação interna;
  • Perda de interesse ou de prazer sexual;
  • Tristeza, depressão;
  • Esgotamento físico e/ou emocional;
  • Apatia e lentidão de movimentos;
  • Explosões emocionais;
  • Chorar mais que o habitual;
  • Dificuldade em tomar decisões;
  • Perda de memória, esquecimento maior que habitual.

Esses sintomas indicam que o organismo está tentando se adaptar a agressores físicos ou emocionais. Mas por que esses sintomas aparecem? Qual o origem do estresse? É que veremos agora.
 
 
Somos basicamente produtos de nossa história pessoal, consciente ou não, e da história humana coletiva, percebendo o que se passsa ou não.
 
E também resultado do funcionamento de nosso cérebro. Ele pode dar origem, ou então modular, todo seu modo de sentir, pensar e agir. Seu cérebro funciona fundamentalmente (a) equilibrando as funções básicas do organismo (como quantidade de alimento ou água ingerida, temperatura corporal, equilíbrio dos movimentos, etc) e também (b) interpretando o mundo ao redor, com o objetivo de (c) gerar ações eficazes, úteis ao organismo.

A interpretação do mundo pelo cérebro, a análise do que se passa no ambiente, caminha em duas grandes direções. A primeira direção é buscar tudo aquilo que de algum modo seja favorável, “bom”, agradável, que satisfaça alguma necessidade. E a segunda direção é evitar tudo aquilo que de algum modo seja “ruim”, ameaçador, desagradável, que dificulte ou impeça alguma necessidade.
Sempre que nos encontramos em situação “ruim”, desagradável, nosso cérebro nos “informa” através de uma emoção, por exemplo, irritação, ansiedade, tristeza ou medo. E sempre que nos encontramos em situação “boa”, agradável, nosso cérebro nos “informa” através de outros tipos de emoção, como alegria, contentamento ou prazer.
 
A partir daí, sempre que possível, agimos. Evitamos situações que gerem emoções desagradáveis, e nos aproximamos de situações que gerem emoções agradáveis. Essa capacidade se manifesta tanto para situações no presente imediato quanto para situações que conseguimos antever no futuro. Ao pensar ou imaginar uma situação que ainda não ocorreu, antecipamos o como provavelmente iremos nos sentir, e com base nessa antecipação de sensação agradável ou desprazeirosa, decidimos o que fazer.

 
Se conseguirmos antecipar sentimentos agradáveis, nossa tendência será a de aceitar e a nos aproximar dessas situações. Se, por outro lado, anteciparmos sentimentos desagradáveis, nossa tendência será a de nos afastar dessas situações. 
A conclusão é que a interpretação do que é “bom” ou “ruim” influencia de modo definitivo nossas preferências, escolhas e ações. 
 
O Estresse e a interpretação do cérebro
 
O modo como o seu cérebro recebe a informação de que algo é “bom” ou “ruim” é gerado por alguma reação do corpo e tem por objetivo ensinar algo. Se você, por exemplo, se aproximar muito de uma vela acesa, poderá queimar sua pele. Antes mesmo que a sensação de dor seja formada, seu sistema nervoso periférico irá, por reflexo, retirar seu braço. Na sequência, você irá sentir dor. O objetivo dessa sensação desagradável de dor é fazer você entender que colocar o braço numa chama é “ruim”.

Pode parecer um mecanismo um pouco tolo à primeira vista, mas lembre-se que crianças simplesmente não sabem o perigo de uma vela acesa, até sentirem dor. 
 
Algumas informações sobre o que é “bom”, ou “ruim” já fazem parte do sistema cerebral desde o nascimento, são o que chamamos de memória fisiológica, enquanto outras temos que aprender. Por exemplo, uma em cada dez pessoas tem pavor de aranhas, mesmo sem nunca terem sido picadas, e as outras nove pessoas, mesmo sem pavor, evitam aranhas. O motivo é que já nascemos com a informação de que aranhas são perigosas. Não precisamos (como no caso do fogo) aprender nada.
 
Compartilhamos esse tipo de situação com outros animais. Por exemplo, cavalos têm pavor de cobras, mesmo sem terem sido picados, até mesmo diante de uma mangueira de borracha, reagem com pânico.
Portanto, para que tudo ocorra bem, seu cérebro deve interpretar corretamente o ambiente que nos cerca, e também gerar ações compatíveis com essa interpretação. E é ai que começam os problemas.
 

 
 
 

A interpretação do meio ambiente, do mundo que nos cerca, foi em grande parte formatada pelas experiências de nossos ancestrais. Nossos antepassados foram capazes de enfrentar com sucesso obstáculos e desafios consideráveis, como sobreviver à escassez de alimentos, temperaturas extremas, animais predadores e assim por diante.
 
O resultado é que nascemos com vários sistemas literalmente primitivos, nos impulsionando a buscar o que é “bom”, afastar o “ruim”, e afastar muito mais o que é “ruim” e também “perigoso”, isso tudo baseado nas experiências e desafios de nossos antepassados.
 
Algumas reações são adequadas e úteis ainda hoje. Se você ouvir um barulho de pneu guinchando enquanto atravessa a rua, irá dar um pulo.
 
Não vai ficar pensando “bom, deve estar vindo um veículo em alta velocidade, talvez seja conveniente apressar o passo...”.
 
Essa reação é possível porque possuímos um sistema de alarme que gera uma reação de emergência genérica. Essa reação foi absolutamente adequada para praticamente todos os tipos de desafios que os nossos ancestrais enfrentaram, já que essas dificuldades eram de natureza física.
 
O problema é que a maioria dos problemas que enfrentamos não é de danos à nossa integridade física, mas sim de natureza mais sutil, como a ameaça à nossa autonomia, realização, determinação, liberdade, sistema de valores ou bem estar. Tanto faz um animal predador rondando um acampamento, enfrentar um chefe ou consumidor hostil, a reação é a mesma. A interpretação é a de que as situações enfrentadas alem de serem “ruins”, são também perigosas. E o alarme dispara. 
 
  
Por outro lado, não são apenas as situações de vida que podem disparar esse alarme. Várias perturbações no funcionamento do organismo são capazes de literalmente desregular esse sistema de alarme. 
 
O resultado final, a soma entre a química do organismo comprometida e as situações de vida que encaramos, é que o sistema de alarme dispara de modo inadequado. E o estresse se acumula de modo progressivo.
 

 
O estresse vai numa progressão. Num primeiro momento, ocorre a liberação de adrenalina. O objetivo dessa inundação hormonal é preparar o organismo para movimentar-se rapidamente. Ao contrário das plantas, que se protegem de predadores liberando substâncias tóxicas, todos os animais ou atacam ou batem velozmente em retirada diante de um perigo. É a adrenalina que possibilita ao organismo ter a energia necessária para tanto.
 
Mas o fenômeno não para por ai. Quando a pressão é continuada, o que é comum em nossa época, um segundo hormônio – o cortisol ou hidrocortisona – é liberado em quantidades altíssimas. E, mais uma vez, sofremos as consequências de possuirmos um corpo formatado para as necessidades de nossos antepassados diferentes das que enfrentamos hoje em dia.
 
Nossos ancestrais enfrentavam basicamente dois grandes desafios de longa duração: a escassez de alimentos e o risco de ferimentos corporais.
 
A liberação de cortisol atende plenamente a esse tipo de necessidade. Esse hormônio basicamente ajuda a combater a dor e a inflamação dos ferimentos. E também comunica ao cérebro que “a situação está difícil, é melhor armazenar comida”, o que é feito com o acúmulo de gordura, especialmente na região do abdômen. Agora você compreende melhor o motivo da epidemia mundial de obesidade. O acúmulo de gordura não é ocasionado exclusivamente pelo estresse, mas sua participação é decisiva.
 
Não enfrentamos mais a falta de alimentos, e nem nos ferimos a torto e a direito em embates selvagens. Mas seu corpo não sabe disso, e continua liberando cortisol. Com o tempo esse mecanismo também vai dando sinais de desgaste, literalmente desregulando, tanto para o lado do excesso quanto para uma redução.
 
 
O funcionamento inadequado do cortisol já está comprovadamente relacionado a uma série de doenças. Veja na tabela abaixo alguns exemplos.
Lista (parcial) de doenças relacionadas à produção inadequada de cortisol
  • Alergias 
  • Ansiedade generalizada
  • Artrite reumatóide 
  • Transtorno de pânico
  • Queda da imunidade (infecções constantes) 
  • Depressão sazonal (periódica)
  • Asma Bronquite
  • Contração muscular crônica,
  • Cefaléia tensional 
  • Eczemas,
  • Psoríase,
  • Urticária,
  • Acne
  • Enxaqueca 
  • Gastrite
  • Doença gastrointestinal funcional 
  • Síndrome de fadiga crônica
  • Doença coronariana (infarto e angina) 
  • Arteriosclerose
  • Hipotensão ou hipertensão arterial 
  • Obesidade
  • Hipertiroidismo
  • Hipotiroidismo
  • Hipoglicemia 
  • Certas formas (não todas) de câncer
  • Dificuldade com memória 
  • Sono de má qualidade, não reparador
 
O Estresse é uma interpretação de emergência. E numa situação de emergência o organismo vai precisar de muita energia. Em conseqüência,aumenta a vontade de comer guloseimas. A glicose oriunda de bolos, refrigerantes e sanduíches se junta ao açúcar extra já presente no sangue, e o pâncreas é forçado a liberar grandes quantidades de insulina para regularizar esse excesso. O resultado pode ser o aparecimento ou agravamento de um quadro de diabetes ou uma crise de hipoglicemia, que é a queda abrupta das taxas de açúcar, o que vem a provocar uma nova reação de emergência!

Como precaução, seu corpo também lança na corrente sangüínea uma substância que não fornece energia de forma imediata, mas que pode ser necessária se a “batalha” se prolongar – o colesterol. A desvantagem é que o colesterol, se não for “queimado”, tende a se depositar nas artérias, inclusive nas coronárias.
 
Como o sangue, além de transportar oxigênio, também precisa carregar essas substâncias com maior velocidade, o coração passa a bater mais forte e mais rápido, o que pode provocar hipertensão arterial e todos os seus malefícios.
 
Na medida em que é exigido mais oxigênio aumenta a freqüência respiratória, o que é péssimo se você for fumante ou morar num local com ar poluído. O aumento da frequência na respiração também altera a química do sangue, sendo que essa alteração também informa ao cérebro que a situação é perigosa, ampliando a reação.
 
musculatura, por sua vez, se contrai para responder rapidamente à ameaça real ou imaginária. Com o tempo, essa contração generalizadaprovoca dores em diversas regiões do corpo, como nuca, ombros, costas e pernas.
Frente a um perigo, a digestão obviamente deixa de ser prioridade e todo o sangue é desviado para a musculatura, o que resultará em dificuldade digestiva se você resolver comer nesse estado de alerta. Um almoço tenso de negócios é um bom exemplo dessa situação. Como todo peso extra deve ser descartado para permitir maior agilidade frente ao perigo, pode ocorrer diarréia ou a necessidade imperiosa de urinar.
 
Seu corpo também passa a fabricar mais células sangüíneas para transportar o oxigênio extra, ao mesmo tempo em que aumentam os fatores de coagulação – como se seu organismo se preparasse para controlar a hemorragia de algum ferimento. O excesso de células sangüíneas, somado ao aumento da coagulação, pode resultar em pequenas “massas” no interior da corrente sanguínea, que podem provocar um derrame ou ataque cardíaco – e se a pessoa ingerir pouca água, o resultado será ainda pior devido a pouca diluição das células.
 
Também aumenta a concentração de endorfinas no organismo. As endorfinas são substâncias com estrutura química semelhante à da morfina e efeitos semelhantes – provocam euforia e são analgésicos muito potentes. Como a morfina, as endorfinas criam uma espécie de dependência química e paradoxalmente você poderá procurar situações de tensão para se sentir menos tenso! Existem cefaléias provocadas pela diminuição do nível de endorfinas circulantes, e por isso a pessoa pode sentir fortes dores de cabeça principalmente nos finais de semana, quando o organismo relaxa e as taxas de endorfinas diminuem.
 

No estresse, uma série de mudanças também ocorre no modo de pensar, sentir e agir. A primeira reação é no sentido de estimular a concentração, o raciocínio e as aptidões, mas depois de tantas reações infrutíferas o organismo começa a apresentar sinais de cansaço. Depois de algum tempo sob estresse, o raciocínio ora se acelera, ora fica lento, tendendo à confusão e à falta de lógica. A pessoa passa a adiar decisões e é difícil estabelecer prioridades.

Pode ocorrer diminuição de memória, com esquecimentos. Já as mudanças emocionais tendem para aagitação ou para a apatia. A agitação se manifesta numa constante irritação e eventual cinismo. A pessoa se preocupa demais e fica nervosa por razões sem importância. Perde o controle com facilidade, a paciência vai à zero. A ansiedade (expectativa de que aconteça algo ruim) é freqüente e afeta especialmente o sono.
 
A apatia, por sua vez, gera uma sensação de incapacidade, de inutilidade diante da vida. O indivíduo é dominado pela tristeza e pode chorar por qualquer motivo ou sem motivo algum. Costuma acontecer redução do apetite sexual, com fracassos de desempenho que geram mais ansiedade e depressão. A pessoa de senteexausta e desiludida, afastando-se do convívio com familiares, colegas e amigos, sem vontade de falar ou ouvir.
 
oscilação entre a agitação e da apatia mantém nosso emocional num desgastante movimento de ioiô – ora com excesso de energia, ora apático e melancólico. Nos momentos de apatia os movimentos corporais se tornam aparentemente mais lentos, a coordenação motora fica comprometida e pequenos acidentes – como tropeçar na escada ou derrubar objetos – passam a ser freqüentes.
 
Na maior parte dos casos observados, identificamos um nível de atividade acelerado, incluindo fala abrupta e em tom elevado, além de movimentos corporais mais rápidos. A tendência é agir como "barata tonta", ocupando-se o dia inteiro sem concluir as tarefas. Também é freqüente a pessoa passar a exceder-se na comida, no tabaco e na ingestão de bebidas alcoólicas.
Complicações secundárias

Outra complicação do estresse aparece no momento em que você interpreta seus sintomas. Você pode, por exemplo, ficar preocupado com as conseqüências sociais, com o desempenho profissional, com sua capacidade de trabalho ou ainda com a possibilidade de outras pessoas perceberem que você está estressado.
 
Você também pode supervalorizar os sintomas, achando que eles conduzirão a um ataque cardíaco ou indicam que você tem algum câncer na cabeça. Exemplos não faltam. Chamamos esse mecanismo de "catastrofização". O alarme também faz surgirem emoções e sensações físicas necessárias para a reação, como raiva, ansiedade ou irritação. Mas, ao invés de serem úteis para dirigir corretamente nossas ações e escolhas, servem apenas para gerar uma nova situação de “ruim”. 
 
Outra vez seu cérebro recebe os sinais, interpreta como além de “ruins”, serem “ruins e perigosas”, reagindo com os mesmos mecanismos primitivos, disparando novos alarmes.

Com isso, aumenta a fadiga pelo desgaste do corpo diante de tantas tentativas sem resultado, com comprometimento da energia necessária para a ação efetiva. A ansiedade também se amplia, já que o alarme o deixa preparado o tempo todo para perigos que o cérebro continua “enxergando”. E também facilita a tristeza, já que suas ações simplesmente não conseguem resolver a situação.

As tentativas frustrantes de não conseguir atuar na realidade pode se generalizar, gerando uma sensação inespecífica de que nada que fazemos resulta em mudanças significativas. Essa sensação de impotência e desamparo (tecnicamente, impotência adquirida ou desamparo aprendido) foi bastante estudada e está francamente relacionada com a origem da depressão, que aumentou 10 vezes nos últimos 100 anos, e que segundo a Organização Mundial da Saúde, deverá ser a primeira causa de incapacitação no planeta até 2020.

Nessa altura do campeonato, quando o círculo vicioso se fecha, a pessoa costuma adotar um comportamento defensivo – isola-se das demais, evita desafios e procura não se expor a situações estressantes. A estratégia faz sentido, mas é ineficaz. As obrigações cotidianas, sociais e profissionais, nos obrigam a sair da concha. Como o raciocínio, o equilíbrio emocional e a capacidade de reação estão comprometidos, há grande chance de ocorrerem sérias dificuldades nesses contatos. E essa nova situação chega ao cérebro, que a interpreta novamente como uma situação de perigo, desencadeando mais reações de luta e de fuga, mais isolamento, mais fracasso... E tudo começa outra vez.
 
 
 
Como vimos, esse sistema de alarme genérico dispara ao menor sinal de perigo, gerando uma reação de emergência. Nas pessoas do sexo masculino, esse alarme gera uma reação de emergência em que ocorre predominantemente uma inundação de adrenalina. Esse hormônio desencadeia dois tipos de comportamento: enfrentar o problema de modo agressivo (reação de luta), ou sair em disparada procurando algum lugar seguro (reação de fuga).

E com as mulheres? Por uma falha indesculpável, os pesquisadores pioneiros fizeram os estudos baseados na reação de homens, e inferiram que as mulheres teriam as mesmas reações. Como as mulheres variam o humor com a flutuação mensal de seus hormônios, e como essa flutuação dificultava a interpretação dos resultados, foram pelo caminho mais fácil e excluiram as mesmas das pesquisas!
 
Somente há poucos anos descobriu-se que, nas pessoas do sexo feminino, o sistema de alarme pode gerar a mesma reação de luta ou fuga, mas dependendo da situação (especialmente as de alto conteúdo emocional) também promove uma inundação do hormônio prolactina. A prolactina põe em funcionamento áreas do cérebro com o objetivo de apaziguar, acalmar os ânimos, colocar “panos quentes”.
 
Faz sentido. Durante milhares de anos os homens tiveram como principais funções caçar, guerrear e resolver problemas, enquanto as mulheres por milhares de anos tiveram o papel de guardiãs e cuidadoras das crianças. O resultado é que homens têm a tendência geral a reagir diante de dificuldades adotando uma atitude agressiva de “luta ou fuga”, enquanto as mulheres desenvolveram também as características de amparo e acolhida. O homem ancestral era o provedor, e a mulher ancestral, a protetora. Ficou a herança, ainda que descompassada com as necessidades atuais. ]
 
Acredito que, com a entrada das mulheres no universo de trabalho competitivo e agressivo, foi criada uma situação inusitada. Enquanto os homens já nascem com o sistema de alarme ajustado para situações francamente hostis, as mulheres já nascem com o sistema de alarme ajustado para situações de risco físico, e com o acréscimo da reação de amparo e acolhida especialmente em situações altamente emocionais.
 
Diante do universo competitivo do trabalho, muitas mulheres entram em conflito. Por um lado seu corpo sugere soluções contemporizadoras, por outro lado, o ambiente social exige soluções agressivas. Não há modelos prontos, esse fenômeno ocorre há no máximo duas gerações, não houve tempo suficiente para o cérebro se ajustar a essa nova situação. Claro que as mulheres estão conseguindo adaptar-se e superar essa situação, mas tudo tem um custo, e o preço dessa adaptação ao descompasso entre a formatação ancestral e as exigências sociais contemporâneas é um enorme desgaste emocional e a doença física.
 
De qualquer modo, tanto para as mulheres, que encontram esse problema em particular, quanto para os homens, a reação de emergência genérica é muitas vezes inapropriada, já que seus resultados são ineficazes, inadequados para as exigências contemporâneas, não conseguem
alterar o que lhes deu origem. 
 
 
 
Já que você teve a paciência de ler tantos detalhes técnicos até agora, acrescento mais um. Uma boa parcela (não todas) das reações descritas acima foi durante muito tempo chamado genéricamente de estresse, mas atualmente os profissionais da área chamam de alostase.
 
Então, se você desejar ser chique e ultramoderno, não diga que está estressado, e sim que está sob sobrecarga alostática. Se servir de consolo, ao menos do ponto de vista técnico essa mudança não é mais um modismo, não é mais uma mudança de nome para um mesmo fenômeno.

Alostase vem do grego allo (que significa variável) e do também grego stasis (que significa literalmente “condição de estar em pé”), e foi criado para indicar duas realidades. A primeira delas é que, diante de situações difíceis nosso organismo busca respostas ótimas de modo dinâmico, variando segundo a necessidade. Esse conceito atual contraste como que você já pode ter lido sobre a reação de estresse que, acreditava-se erroneamente, tinha por objetivo manter o organismo estável, sem mudanças.
 
E alostase também indica que nosso corpo antecipa situações e se prepara para elas. Trocando em miúdos, basta você antever ou imaginar alguma coisa difícil no futuro, que seu corpo interpreta como ruim e também perigosa, e já se prepara para reagir de modo dinâmico e variável, mas com padrões formatados por necessidades ultrapassadas. 
Pela última vez, bato na mesma tecla. Mesmo que a situação requeira outra estratégia, uma parte do seu corpo não sabe disso e reage com o que sempre deu certo em tempos ancestrais. O ser humano saiu do meio selvagem, mas o ambiente primitivo não saiu do ser humano.
 
Compreendendo o que acontece, podemos interferir. Os fundamentos dessa intervenção é o que veremos agora.
 


A maior influência sobre o estresse está no cérebro, na medida em que é ele que interpreta e reage aos acontecimentos da vida e literalmente controla até a mais distante célula do corpo. Nem uma única célula do organismo está fora de controle do cérebro, que interfere diretamente com pequenos filamentos nervosos ou então regulando a produção e liberação dos hormônios.

Mas não é só a interpretação do que acontece que gera o estresse. O excesso de agressores a que todos nós estamos sujeitos também provoca uma sobrecarga no corpo como um todo, e o cérebro em particular, gerando desequilíbrio e mau funcionamento.
 
Essas duas sobrecargas modificam várias reações químicas muito complexas no cérebro. E é exatamente aí nossa primeira abordagem, interromper esse cíclo vicioso pela ingestão de substâncias naturais, que facilitam o retorno do organismo a seu estado de equilíbrio. O sistema de alarme é beneficiado particularmente.
 
Na abordagem ortomolecular são fornecidas condições nutricionais ao cérebro para que seu sistema de alarme tenha condições de funcionar corretamente e também de se autoreparar. 

A abordagem se faz tanto com a correção dos fatores que levam ao desequilíbrio da química do organismo, quanto o fornecimento das substâncias necessárias ao funcionamento do corpo. Alguns exemplos mais marcantes:
 

 
 
 
Não temos como modificar diretamente a estrutura do nosso cérebro. Mas temos como modificar indiretamente seu funcionamento. Seu cérebro, para dar origem ou gerenciar tudo aquilo que você pensa, sente ou faz, possui algo em torno de cem bilhões de neurônios, sendo que cada neurônio pode se comunicar com até mil outros neurônios. Toda essa comunicação, algo em torno de mil trilhões de possibilidades combinadas, é realizada por substâncias químicas, os neurotransmissores. O funcionamento requer energia, e seu cérebro, embora com apenas dois por cento do seu peso corporalconsome entre vinte a trinta por cento dos recursos energéticos disponíveis. O detalhe é que ele não possui nenhum reserva, depende o tempo todo de um aporte periódico de energia e nutrientes.
 
Vários aminoácidos e vitaminas participam na formação das substâncias químicas que estão envolvidas no funcionamento das áreas do cérebro responsáveis pelas emoções, pelos pensamentos e pela memória. A administração correta dessas substâncias naturais pode permitir ao cérebro corrigir seu funcionamento. Esse aporte de substâncias benéficas é feito pela administração da própria substância isolada (sob a forma de cápsulas ou injetaveis), e também pelo aumento do consumo de alimentos chamados de "funcionais", por conterem quantidade considerável da substância que se deseja aumentar.
 
Um exemplo dessa abordagem: tanto a ansiedade quanto a depressão tem um mediador químico cerebral envolvido no processo chamadoserotonina. Vários antidepressivos são capazes de aumentar a quantidade de serotonina do cérebro ao dificultar sua volta na célula que a liberou, inibindo sua absorção (recaptação), mas ao custo de muitos efeitos colaterais. Já certos aminoácidos podem aumentar a quantidade da mesma serotonina ao aumentar sua produção, fornecendo em quantidades extras a matéria prima para sua fabricação. O processo tem bem menos efeitos colaterais e, ao contrário dos antidepressivos, não dá origem a sintomas de abstinência (eufemisticamente chamado de "síndrome da descontinuidade") quando é interrompido. Outros precursores de transmissores químicos cerebrais têm o mesmo princípio de favorecer funções cerebrais, modulando, por exemplo, a irritabilidade, a agressividade, a tristeza, a iniciativa e o prazer.
 
Todo esse sistema também depende do “líquido” que permeia as células, a matriz extracelular. Se essa matriz estiver “limpa”, o terreno facilita o funcionamento das células. Se essa matriz estiver “suja”, com dejetos tóxicos, o funcionamento fica prejudicado. Por isso, um dos grandes objetivos em nossa clínica é, além de nutrir adequadamente o cérebro com as substâncias apropriadas, promover a retirada de conteúdos tóxicos.
 
 
Nosso sistema digestivo está envolvido em algo em torno de 80 % da nossa capacidade imunológica, além de ter influência no nosso estado emocional. A conexão entre nosso sistema digestivo e nossos pensamentos e emoções pode ser resumida assim. O intestino tem, entre outras funções, a capacidade de selecionar o que deve e o que não deve ser absorvido. Essa seleção, na prática, ocorre nas vilosidades intestinais, que com freqüência são lesadas por várias medicações (como anticoncepcionais, antiinflamatórios, corticóides e antibióticos administrados por longos períodos de tempo), além do tipo de alimento modificado que ingerimos comumente.
 
Como resultado, ocorre um aumento da permeabilidade das vilosidades intestinais que acaba permitindo a passagem de toxinas fabricadas por parte das bactérias que habitam nosso intestino. Esse aumento de permeabilidade também permite a passagem de metais pesados e de partículas alimentares em tamanho irregular, sendo que muitas delas têm o potencial de se fixar no cérebro e alterar seu funcionamento.
 
Além disso, ocorre uma alteração no equilíbrio entre as bactérias "boas" (que entre outras qualidades fabricam vitaminas do complexo B e a vitamina K), que passam a perder terreno para bactérias nocivas. As conseqüências dessa mudança na flora intestinal são muitas, mas para dar um exemplo interessante, considere que algumas bactérias nocivas se alimentam de açúcar, e têm como estratégia de sobrevivência inibir a serotonina do cérebro. Assim, ela consegue mudar nossas emoções no sentido de que passamos a ingerir mais açúcar, o alimento que ela tanto deseja.
 
O diagnóstico é realizado com exames laboratoriais, e a correção com mudança dos hábitos alimentares, além de antioxidantes que agem nas paredes do intestino e ingestão de bactérias "boas" para competir com as nocivas.
 
 
Não importa se um acontecimento estressante tiver origem psicológica, vir de um traumatismo físico ou de uma infecção. Qualquer que seja a origem, as mesmas reações químicas acontecem no organismo. Essas reações têm em comum um estado inflamatório inespecífico, que na verdade é uma tentativa bastante primitiva do organismo restringir os danos. Como o maior risco dos nossos ancestrais era o do contágio por micróbios, nosso organismo ainda reage da mesma maneira que foi tão útil aos nossos antepassados: ele promove uma reação inflamatória, o que inclui um conjunto de alterações que tem por objetivo reduzir a quantidade de nutrientes que os microorganismos necessitam.
 
Se o estresse for persistente, esse estado inflamatório se mantém, o que aumenta as chances da pessoa desenvolver doenças do coração, já que essa inflamação inespecífica facilita o desenvolvimento da aterosclerose e do fechamento das artérias do coração.
 
O diagnóstico é feito por exame de laboratório simples, que a maioria dos laboratórios faz sem dificuldades e tem cobertura pelos convênios, Já para a correção, utilizamos substâncias naturais que têm a capacidade de reduzir o estado inflamatório sem os efeitos colaterais dos antiinflamatórios químicos. 
 
 
 
O que inclui incentivo e orientação para atividade física, hábitos regulares de sono, alimentação balanceada, meditação, técnicas de relaxamento, entre outras medidas.
 
O objetivo é favorecer o sistema de alarme de modo a que ele passe a disparar de modo adequado, em situações relevantes, que não dispare em situações que podem ser desagradáveis, mas não são perigosas. Com isso, evitamos o acúmulo de reações inadequadas. Como esse acúmulo comprovadamente favorece doenças, estaremos prevenindo enfermidades e promovendo a saúde.
 
Nossa meta é facilitar o estado ideal do organismo. Ele é a condição de possibilidade para que cada pessoa em particular, com suas peculiaridades e potenciais únicos, tenha uma vida saudável em todos os sentidos, em direção a estados de harmonia, fluição, competência pessoal, auto-atualização, contentamento, realização e transcendência.
Naturalmente não basta ter um cérebro bem nutrido e em harmonia para alcançar todas essas metas. Embora para diversas pessoas isso seja possível, para muitas outras será necessário abordagens complementares.
 
Mas tudo fica mais fácil se a máquina estiver funcionando de modo adequado. Uma coisa é certa: somos mais que nossos transmissores químicos, muito mais que o funcionamento do nosso cérebro. Mas, sem eles, nada acontece. 




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A síndrome da fadiga crônica é uma desordem complexa e desabilitante caracterizada pela fadiga profunda que não melhora com descanso deitado e que pode ser piorada por atividade física ou mental. Pessoas com síndrome da fadiga crônica geralmente funcionam em um nível de atividade substancialmente menor do que eram capazes antes do aparecimento da doença. Adicionalmente, pacientes reportam vários sintomas não-específicos que incluem fraqueza, dor muscular, memória prejudicada, piora na concentração, insônia e fadiga após exercícios exaustivos que dura mais de 24 horas. Em alguns casos a síndrome da fadiga crônica pode persistir por anos. 

A causa da síndrome da fadiga crônica não é identificada e não estão disponíveis testes diagnósticos específicos. Uma vez que muitas doenças têm fadiga incapacitante como um dos sintomas, deve-se ter cuidado para excluir outras condições conhecidas, e geralmente tratáveis, antes de fazer o diagnóstico do síndrome da fadiga crônica.


Outros sintomas comumente observados na síndrome da fadiga crônica

Adicionalmente aos 8 sintomas primários que definem a síndrome da fadiga crônica, vários outros têm sido relatados por alguns pacientes. A freqüência de ocorrência desses sintomas varia de 20% a 50% entre os pacientes com síndrome da fadiga crônica. Eles incluem dor abdominal, intolerância ao álcool, barriga inchada, dor no peito, tosse crônica, diarréia, tontura, olhos ou boca seca, dor nos ouvidos, batimento cardíaco irregular, dor na mandíbula, náusea, sudorese noturna, problemas psicológicos, falta de fôlego, sensações na pele, formigamento e perda de peso.

Condições médicas semelhantes à síndrome da fadiga crônica

Muitas doenças têm espectro de sintomas similares à síndrome da fadiga crônica. Essas doenças incluem, entre outras, fibromialgia, encefalomielite miálgica, neurastenia, sensibilidade química múltipla, narcolepsia, hipotiroidismo, apnéia do sono, depressão, esquizofrenia e mononucleose crônica. Embora essas doenças possam apresentar outro sintoma principal, a fadiga crônica é comumente associada a todas elas.

Tratamento da síndrome da fadiga crônica

Uma vez que não há cura conhecida para a 
síndrome da fadiga crônica, o tratamento visa aliviar os sintomas e melhorar as funções do paciente. Uma combinação de terapias com e sem remédios é geralmente recomendada. Não existe uma terapia única para tratamento da síndrome da fadiga crônica. Mudanças no estilo de vida, incluindo prevenção de tarefas exaustivas, redução de estresse, restrições na dieta, alongamento suave e suplementação nutricional são freqüentemente recomendados em adição à terapia com remédios usada para tratar a dor, sono e outros sintomas específicos. Fisioterapia cuidadosamente supervisionada também pode ser parte do tratamento para síndrome da fadiga crônica, porém os sintomas pode ser exarcebados por um atividade física superdimensionada. A administração de exercícios físicos leves é recomendada para evitar a exaustão e prevenir a perda de condicionamento físico.


http://www.copacabanarunners.net/fadiga.html




Estresse prolongado intensifica inflamação cerebral

http://esclerosemultipla.wordpress.com/2006/11/11/viver-e-muito-perigoso-estresse-prolongado-intensifica-inflamacao-cerebral-ligada-a-morte-de-neuronios/
“O estresse, em si, é um mecanismo natural de adaptação, não uma doença”, diz o neurofarmacologista Cristoforo Scavone, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, coordenador da equipe paulista. “O problema surge quando se perde o controle sobre o nível de estresse.”


As longas horas desperdiçadas no trânsito das grandes cidades e a insegurança generalizada que faz as pessoas se trancarem em casas cercadas por grades ou se esconderem atrás dos vidros escuros dos carros geram mais do que a simples irritação e o medo passageiros. Somadas ao excesso de trabalho comum dos tempos atuais, essas situações corriqueiras nas metrópoles brasileiras levam a tensão ao limite do suportável, com efeitos nocivos para a saúde.

Nos últimos anos estudos conduzidos na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil mostraram que o estresse por períodos prolongados favorece o surgimento de diabetes, doenças cardiovasculares, ansiedade, depressão, impotência, infertilidade e até mesmo algumas formas de câncer. Agora uma pesquisa conduzida por equipes de duas universidades paulistas – a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – revela outro possível efeito devastador do estresse. Essa reação natural do organismo que facilita a adaptação a situações novas ou ameaçadoras também potencializa processos inflamatórios que podem culminar na morte de células nervosas (neurônios) em duas regiões específicas do cérebro: o hipocampo, associado à formação da memória, e o córtex frontal, responsável pelo raciocínio complexo.

Os resultados desse trabalho, publicados em abril deste ano no Journal of Neuroscience, põem por terra uma crença antiga entre os neurologistas: de que o sistema nervoso era um conjunto de órgãos privilegiados, não-suscetíveis à inflamação. “Uma membrana que recobre o sistema nervoso central, a chamada barreira hematoencefálica, impede a chegada de várias substâncias e agentes agressores a esse órgão, razão pela qual se acreditava que o encéfalo estivesse livre das inflamações”, diz Scavone. Infelizmente, não é bem assim.

Scavone e a farmacologista Carolina Demarchi Munhoz, que embarcou no final de outubro para um segundo período de pesquisas no laboratório do neurocientista Robert Sapolsky, na Universidade de Stanford, Estados Unidos, constataram uma dupla função do cortisol, hormônio liberado em situações de estresse por glândulas situadas sobre os rins. O susto provocado tanto por uma ameaça real, como um cachorro que salta ao portão de uma casa latindo para quem passa na calçada, quanto por uma imaginária, a exemplo do medo de ser assaltado ao parar o carro no próximo sinal fechado, levam à produção desse hormônio do estresse.
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Há muito se sabia que em doses relativamente baixas o cortisol é um potente composto capaz de conter a inflamação – a cadeia de reações do sistema de defesa do organismo destinada a combater microorganismos invasores, a exemplo de vírus, fungos e bactérias. No artigo do Journal of Neuroscience, Carolina e Scavone provaram também que o cortisol em quantidades elevadas e por longos períodos pode causar o efeito contrário, em especial no cérebro. É também o que se observa quando os médicos receitam o uso de compostos derivados do cortisol para controlar o sistema imunológico que se volta contra o próprio corpo e provoca as chamadas enfermidades auto-imunes, como a inflamação das articulações (artrite) ou casos graves de vermelhidão e descamação intensa da pele (psoríase).


“Esse trabalho tem uma provável relevância clínica por sugerir que o uso de versões sintéticas do hormônio associado ao estresse, o cortisol, pode agravar a inflamação no cérebro”, diz Sapolsky, à Pesquisa FAPESP. No entanto, isso não significa que as pessoas devam se rebelar contra os médicos e interromper o tratamento, uma vez que, lembra Carolina, “geralmente avalia-se a relação entre os custos e os benefícios de um medicamento antes de prescrevê-lo”. Mas, na opinião de Scavone, é hora de prestar atenção a esses efeitos e iniciar uma busca de alternativas que não produzam esses efeitos indesejáveis.

Scavone e Carolina observaram a ação nociva do cortisol sobre o cérebro em um extenso trabalho no Laboratório de Neurofarmacologia Molecular da USP no qual submeteram um grupo de ratos saudáveis a diferentes situações que provocam estresse semelhante ao que as pessoas vivem no dia-a-dia.

Maratona no laboratório – Ao longo de duas semanas eles selecionaram roedores aleatoriamente para deixar o conforto de suas caixas e passar por alguma atividade que os tirava da rotina, obrigando o organismo a se adaptar às novas condições. Em um dia, por exemplo, Carolina os colocava em um tanque para nadar sem descanso por quinze minutos. No outro, os ratos ficavam uma hora e meia em um ambiente alguns graus mais frio que o habitual. Também tiveram de permanecer imóveis durante uma hora ou ficar meio dia sem comida e água. Os animais experimentaram ainda o desconforto de uma noite com as luzes acesas ou de um período diurno no escuro – uma inversão total de hábitos, uma vez que os ratos são animais noturnos e saem à procura de comida à noite e descansam durante o dia.

Esse desarranjo todo, chamado pelos biólogos de estresse imprevisível prolongado, não é muito diferente do que se experimenta em períodos conturbados nos quais é preciso abrir mão de algumas horas de sono para dar conta do trabalho extra e até substituir uma dieta equilibrada por lanches ou salgados com o objetivo de fazer sobrar um tempinho para acertar a conta que só pode ser paga no banco ou finalmente realizar aquela visita ao dentista adiada por meses.

A primeira conseqüência de tantas mudanças foi detectada no sangue. Um dia após a bateria de testes os níveis de corticosterona – o correspondente nos ratos ao cortisol humano – continuavam elevados, em uma concentração que variava de 25 a 30 microgramas por decilitro de sangue. “Esses valores são de cinco a seis vezes mais altos que o normal, semelhantes aos que se observa no organismo de pessoas sob tratamento para suprimir a atividade do sistema de defesa e evitar a rejeição a um transplante”, explica Carolina.

Os efeitos do estresse, porém, são ainda mais amplos e envolvem uma complicada rede de interações entre o sistema nervoso central e o resto do corpo. Tão logo surge uma situação ameaçadora ou que altere a rotina, o hipotálamo aciona a produção do hormônio adrenocorticotrofina (ACTH) na glândula pituitária, na base do cérebro. Em instantes o nível de ACTH no sangue aumenta e aciona as glândulas localizadas sobre os rins (supra-renais), que iniciam a fabricação de cortisol.

No sangue esse hormônio bloqueia as reações químicas características da inflamação e reduz a atividade do sistema de defesa, razão por que se imaginava que funcionasse principalmente como antiinflamatório quando utilizado por semanas ou, no máximo, uns poucos meses – embora seu uso por mais tempo provoque uma série de efeitos indesejáveis como aumento da pressão sangüínea, depressão, diabetes, insuficiência cardíaca, além de facilitar o surgimento de infecções, já que deixa o sistema de defesa desarmado diante de bactérias e fungos.

Em parceria com a farmacologista Maria Christina Werneck Avellar, da Unifesp, Scavone e Carolina constataram que esse hormônio, por caminhos ainda não totalmente compreendidos, aciona no interior dos neurônios uma proteína chamada fator de transcrição kappa B, que é fabricada em processos inflamatórios. Esse fator de transcrição, por sua vez, ativa pelo menos três genes responsáveis pela produção de proteínas – a interleucina 1-B, o fator de necrose tumoral alfa e a óxido nítrico sintase induzida – associadas à inflamação e à toxicidade celular. Em concentrações baixas essas moléculas geram um efeito benéfico e ajudam a combater microorganismos invasores. Em excesso, porém, parecem destruir as células que deveriam proteger.

O próprio Sapolsky, um dos mais respeitados estudiosos dos efeitos do estresse sobre o sistema nervoso central, surpreendeu-se com os resultados parciais desse trabalho há cerca de dois anos, durante a primeira temporada de Carolina em seu laboratório em Stanford. A descoberta da ação inflamatória do estresse sobre o sistema nervoso central ajudava a completar o quebra-cabeça que Sapolsky havia começado a montar dez anos antes. Embora tenha se dedicado por um longo período a analisar os efeitos do estresse crônico gerado por disputas sociais entre babuínos do Quênia, animais que vivem em sociedade com relações de poder um tanto complexas, foi em ratos que Sapolsky demonstrou que o estresse prolongado intoxicava os neurônios por aumentar os níveis de glutamato no hipotálamo.

Carolina comprovou duplo efeito do cortisol ao comparar o nível de inflamação cerebral em ratos submetidos a estresse duradouro com o observado em roedores saudáveis. Depois de induzir uma inflamação generalizada no organismo dos animais por meio de uma injeção de partículas de bactéria no sangue, ela analisou a ação dos três genes inflamatórios no sistema nervoso central. Os ratos livres do estresse apresentaram uma inflamação leve em todo o encéfalo, como havia observado três anos antes outro neurofarmacologista da equipe da USP, Isaías Glezer, atualmente em período de especialização na Universidade Laval, no Canadá. Essa inflamação, no entanto, foi mais intensa no hipocampo e no córtex frontal dos roedores cronicamente estressados. Resultados preliminares de outro teste ainda em andamento sugerem que de fato é essa inflamação a responsável pela morte dos neurônios nos animais debilitados pelo estresse. “É possível que o cérebro de uma pessoa que vive sob estresse seja mais suscetível a esses danos”, comenta Carolina.

Embora tenham sido feitos com ratos, esses experimentos fornecem uma boa pista do que deve ocorrer também com os seres humanos, altamente propensos a sofrer uma forma de estresse associada ao estilo de vida ocidental: o estresse psicológico provocado pela antecipação. Diferentemente de uma ameaça real à vida, a antecipação é uma espécie de estresse imaginário. O simples pensar em uma situação que pode ocorrer ou não, como o medo de sofrer seqüestro relâmpago toda vez que se vai a um caixa eletrônico, já é suficiente para acionar os mecanismos bioquímicos relacionados ao estresse, que, estima-se, atinge entre 10% e 20% da população nos países desenvolvidos.

Mais leveza – O preço dessa adaptação não é só o corpo que paga, uma vez que doenças provocadas pelo estresse consomem uma parte das verbas do sistema público de saúde. No ano passado as pesquisadoras Sophie Béjean e Hélène Sultan-Taïeb, da Universidade de Burgundy, na França, apresentaram no European Journal of Health Economics um exemplo claro desse custo social do estresse: calcularam os gastos com o tratamento de três doenças (cardiovasculares, musculares e mentais) decorrentes, ao menos em parte, do estresse associado às condições de trabalho. Dos 24,5 milhões de pessoas em idade produtiva em 2000 na França, de 300 mil a 400 mil tiveram problemas de saúde relacionados ao estresse por causa do trabalho – e entre 2.300 e 3.600 morreram. Os gastos com tratamentos e perda de dias de serviço custaram de € 1,2 bilhão a € 2 bilhões, valores que correspondem de 14% a 24% do que o sistema público de saúde francês consome com doenças ocupacionais.

Enquanto não se descobre uma cura para o estresse – se é que algum dia haverá, uma vez que não se trata propriamente de uma doença –, uma saída é prevenir, levando a vida de forma mais leve e realizando atividades físicas, aconselha Sapolsky, um estressado confesso. “Temos de ser mais superficiais”, desafiou o neurocientista de Stanford em uma entrevista publicada em abril pela Folha de S.Paulo. “Por mais superficiais quero dizer menos cerebrais. Conseguimos isso, paradoxalmente, sendo mais cerebrais. Explico. Se você conseguir raciocinar científica e constantemente, conseguirá discernir se o que o está estressando é uma realidade, digamos, física ou apenas psicossocial. Se for física, pode se estressar. Se for psicossocial, esqueça.”

O Projeto
Participação das MAP quinases, proteínas de choque térmico e da via de apoptose nos efeitos adversos dos glicocorticóides no sistema nervoso central

27 de dez. de 2010

Ortomolecular e fibromialgia



Fibromialgia

Durante muito tempo mulheres que apresentavam dores musculares difusas, depressão, dores de cabeça, insônia e cansaço tinham grande chance de serem rotuladas de sofrerem de doença emocional. Hoje sabe-se que existe uma doença chamada fibromialgia, cuja origem ainda se discute, mas que sem sombra de dúvida não é coisa "da cabeça", e muito menos emocional.

SINTOMAS DA FIBROMIALGIA
 
A doença acomete preferencialmente mulheres entre 25 e 50 anos, e a maioria absoluta apresente dores musculares. Essas dores costumam ser generalizadas, embora possa começar numa região específica, como ombros ou nas costas, e daí espalhar-se ou migrar para outras regiões.
  
A dor pode ter várias características, podendo ser do tipo em peso, em espasmo ou mesmo arder, e é característico nessas pessoas possuir áreas de sensibilidade aumentada em certas regiões, na verdade são 18 áreas sendo que pelo menos 10 dessas são muito sensíveis em quem sofre de fibromialgia.
  
SINTOMAS DA FIBROMIALGIA

É muito comum em quem sofre de fibromialgia que o sono não seja reparadador, que ao se acordar permaneça uma sensação de cansaço. Na verdade, pela manhã, além do cansaço, há tendência a sentir os músculos mais "duros" e muitas vezes com dores no corpo inteiro.

Exercícios físicos costumam melhorar um pouco, assim como calor no local, e dependendo do clima (frio, calor, chuva, umidade, etc) pode haver alteração para melhor ou pior.

O estado emocional também afeta, especialmente o sentimento de tristeza e o estresse, e eventualmente o excesso de barulho só fazem piorar o quadro.

cansaço parece vir com mais facilidade, em geral o suficiente para dificultar as atividades do dia-a-dia. Dor de cabeça, especialmente a do tipo tensional (em aperto ou em peso, como se fosse uma faixa ou uma "morça" ao redor da cabeça) também são comuns, asssim como dores no abdome, inchaço ( distensão abdominal), além de prisão de ventre e diarréia alternadamente.
 
Em resumo, os sintomas principais da fibromialgia são:
  
1. Dor generalizada, pelo corpo todo, que já dura no mínimo três meses.
 
2. Sono inquieto, superficial e não-reparador. Mesmo com muitas horas de sono o cansaço aparece logo pela manhã.
 
3. Fadiga prolongada, um cansaço com falta de energia que aparece mesmo com pequenas atividades físicas.
 
4. Transtornos intestinais, especialmente prisão de ventre intercalada com algumas diarréias, além de excesso de gazes intestinais.
 
5. Dormência e formigamento nas mãos e pés, e também nos braços, pernas e rosto.
 
6. Sentimentos de tristeza e desesperança por longos períodos de tempo. Irritabilidade por pequenos motivos.
 
7. Dores de cabeça, em especial enxaqueca (dor pulsante, que piora com a luz e com ruídos)
 
8. Sensação de inchaço no corpo todo, inclusive nas articulações.
 
9. Musculatura endurecida.
 
10. Mal estar, irritação ou piora das dores com mudanças no ambiente, como variações na temperatura, barulhos e ruídos, estresses emocionais.
  
NOSSA ABORDAGEM ORTOMOLECULAR NA FIBROMIALGIA
  
A abordagem se faz tanto com a correção dos fatores que levam ao desequilíbrio da química do organismo, quanto o fornecimento das substâncias necessárias ao funcionamento do corpo. Alguns exemplos mais marcantes:
 
1. Facilitação do Funcionamento do Cérebro:

Não temos como modificar diretamente a estrutura do nosso cérebro. Mas temos como modificar indiretamente seu funcionamento.
 
Seu cérebro, para dar origem ou gerenciar tudo aquilo que você pensa, sente ou faz, possui algo em torno de cem bilhões de neurônios, sendo que cada neurônio pode se comunicar com até mil outros neurônios.
 
Toda essa comunicação, algo em torno de mil trilhões de possibilidades combinadas, é realizada por substâncias químicas, os neurotransmissores.
 
O funcionamento requer energia, e seu cérebro, embora com apenas dois por cento do seu peso corporal, consome entre vinte a trinta por cento dos recursos energéticos disponíveis.
 
O detalhe é que ele não possui nenhum reserva, depende o tempo todo de um aporte periódico de energia e nutrientes.

 
Vários aminoácidos e vitaminas participam na formação das substâncias químicas que estão envolvidas no funcionamento das áreas do cérebro responsáveis pelas emoções, pelos pensamentos e pela memória. A administração correta dessas substâncias naturais pode permitir ao cérebro corrigir seu funcionamento. Esse aporte de substâncias benéficas é feito pela administração da própria substância isolada (sob a forma de cápsulas ou injetaveis), e também pelo aumento do consumo de alimentos chamados de "funcionais", por conterem quantidade considerável da substância que se deseja aumentar. 
 
Um exemplo dessa abordagem: tanto a ansiedade quanto a depressão tem um mediador químico cerebral envolvido no processo chamado serotonina. Vários antidepressivos são capazes de aumentar a quantidade de serotonina do cérebro ao dificultar sua volta na célula que a liberou, inibindo sua absorção (recaptação), mas ao custo de muitos efeitos colaterais. Já certos aminoácidos podem aumentar a quantidade da mesma serotonina ao aumentar sua produção, fornecendo em quantidades extras a matéria prima para sua fabricação. O processo tem bem menos efeitos colaterais e, ao contrário dos antidepressivos, não dá origem a sintomas de abstinência (eufemisticamente chamado de "síndrome da descontinuidade") quando é interrompido.
 
Outros precursores de transmissores químicos cerebrais têm o mesmo princípio de favorecer funções cerebrais, modulando, por exemplo, a irritabilidade, a agressividade, a tristeza, a iniciativa e o prazer.
 
Todo esse sistema também depende do “líquido” que permeia as células, a matriz extracelular. Se essa matriz estiver “limpa”, o terreno facilita o funcionamento das células. Se essa matriz estiver “suja”, com dejetos tóxicos, o funcionamento fica prejudicado. Por isso, um dos grandes objetivos em nossa clínica é, além de nutrir adequadamente o cérebro com as substâncias apropriadas, promover a retirada de conteúdos tóxicos.
 
  
2. Correção das funções gastro-intestinais. 
  
Nosso sistema digestivo está envolvido em algo em torno de 80 % da nossa capacidade imunológica, além de ter influência no nosso estado emocional. A conexão entre nosso sistema digestivo e nossos pensamentos e emoções pode ser resumida assim. O intestino tem, entre outras funções, a capacidade de selecionar o que deve e o que não deve ser absorvido. Essa seleção, na prática, ocorre nas vilosidades intestinais, que com freqüência são lesadas por várias medicações (como anticoncepcionais, antiinflamatórios, corticóides e antibióticos administrados por longos períodos de tempo), além do tipo de alimento modificado que ingerimos comumente.

Como resultado, ocorre um aumento da permeabilidade das vilosidades intestinais que acaba permitindo a passagem de toxinas fabricadas por parte das bactérias que habitam nosso intestino. Esse aumento de permeabilidade também permite a passagem de metais pesados e de partículas alimentares em tamanho irregular, sendo que muitas delas têm o potencial de se fixar no cérebro e alterar seu funcionamento.
 
Além disso, ocorre uma alteração no equilíbrio entre as bactérias "boas" (que entre outras qualidades fabricam vitaminas do complexo B e a vitamina K), que passam a perder terreno para bactérias nocivas. As conseqüências dessa mudança na flora intestinal são muitas, mas para dar um exemplo interessante, considere que algumas bactérias nocivas se alimentam de açúcar, e têm como estratégia de sobrevivência inibir a serotonina do cérebro. Assim, ela consegue mudar nossas emoções no sentido de que passamos a ingerir mais açúcar, o alimento que ela tanto deseja.
O diagnóstico é realizado com exames laboratoriais, e a correção com mudança dos hábitos alimentares, além de antioxidantes que agem nas paredes do intestino e ingestão de bactérias "boas" para competir com as nocivas.
 
3. Correção do estado inflamatório.

Não importa se um acontecimento estressante tiver origem psicológica, vir de um traumatismo físico ou de uma infecção. Qualquer que seja a origem, as mesmas reações químicas acontecem no organismo. Essas reações têm em comum um estado inflamatório inespecífico, que na verdade é uma tentativa bastante primitiva do organismo restringir os danos. Como o maior risco dos nossos ancestrais era o do contágio por micróbios, nosso organismo ainda reage da mesma maneira que foi tão útil aos nossos antepassados: ele promove uma reação inflamatória, o que inclui um conjunto de alterações que tem por objetivo reduzir a quantidade de nutrientes que os microorganismos necessitam.
O diagnóstico é feito por exame de laboratório simples, que a maioria dos laboratórios faz sem dificuldades e tem cobertura pelos convênios, Já para a correção, utilizamos substâncias naturais que têm a capacidade de reduzir o estado inflamatório sem os efeitos colaterais dos antiinflamatórios químicos.
 
4. Mudança nos hábitos de vida
  
O que inclui incentivo e orientação para atividade física, hábitos regulares de sono, alimentação balanceada, meditação, técnicas de relaxamento, entre outras medidas.