15 de mar. de 2014

Mais sobre pesquisas Sindromes


  1. http://flordodharma.blogspot.com.br/p/dor-e-invisivel-mas-eu-nao-entendo.html
  2. http://www.fibromialgiabrasil.com.br/SFM.htm
  3. https://www.facebook.com/Patricia.Alvarista?ref=stream&hc_location=timeline&filter=2
  4. MD.Saúde: O QUE É FIBROMIALGIA? http://www.mdsaude.com/2008/12/fibromialgia.html#ixzz1yYpLGKH4 Disponívem em: www.mdsaude.com
  5. http://fibrosite.no.sapo.pt/noticia22.html
  6. https://www.facebook.com/FIBRO.PAAVF/posts/712328642126106
  7. https://www.uva.br/sites/all/themes/uva/files/pdf/PACIENTES-PORTADORES-DA-SINDROME-DA.pdf







A dor é invisível mas eu não - Entendo a Fibro

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A fibromialgia é um dos maiores mistérios da medicina. É uma doença que se caracteriza por dores difusas envolvendo músculos, tendões e ligamentos. O paciente com fibromialgia tem múltiplas dores pelo corpo e se sente constantemente exaurido, todavia apresenta ótimo aspecto, o exame físico não demonstra nenhuma anormalidade óbvia e as análises e exames complementares são normais. Portanto, se você tem dores por todo o corpo, sente-se frequentemente cansada(o), já foi a vários médicos e nenhum deles consegue identificar uma causa, o seu problema pode muito bem ser fibromialgia. Neste texto vamos abordar os seguintes pontos sobre a fibromialgia: O que é fibromialgia. Causas da fibromialgia. Sintomas da fibromialgia Tratamento da fibromialgia Após a conclusão deste texto, não deixe de ler também: FIBROMIALGIA | Perguntas mais comuns. O que é a fibromialgia? A fibromialgia é uma doença crônica que cursa com dor muscular generalizada e sensibilidade excessiva em muitas áreas do corpo. Muitos pacientes com fibromialgia também sofrem de fadiga, sono excessivo, dores de cabeça e distúrbios do humor, como depressão e ansiedade. Curiosamente, apesar da riqueza de sintomas, não há alterações detectáveis nos exames laboratoriais nem nos exames de imagem, como radiografias, ultrassonografia, tomografias, etc. Além da dor, mais nada é detectado através do exame físico do paciente com fibromialgia. Biópsias realizadas nos músculos, tendões e ligamentos nada revelam, não há sinais de inflamação, não há lesões e muito menos alterações estruturais. Exatamente pela falta de achados objetivos, a fibromialgia era no passado considerada uma doença de natureza psicossomática (de origem psicológica). Seu reconhecimento como "doença real" só foi obtido em 1987. As atuais teorias sugerem uma alteração nas áreas cerebrais responsáveis pela percepção da dor. O cérebro dos pacientes com fibromialgia parece ser excessivamente sensível aos estímulos dolorosos que chegam a si. Isso significa que estímulos indolores para a maioria das pessoas são interpretados como dor pelo cérebro do paciente fibromiálgico. Exames radiológicos mais modernos, ainda pouco usados na prática médica do dia-a-dia, conseguiram demonstrar que pacientes com fibromialgia apresentam sinais precoces de envelhecimento do cérebro, com redução da área cinzenta (local do cérebro onde ficam os neurônios). Estas alterações podem justificam uma exagerada interpretação do cérebro aos estímulos externos. Porém, como já referido, não existe nenhum exame laboratorial ou de imagem que confirme o diagnóstico de fibromialgia. Na verdade, estes exames só servem para se descartar outras causas de dor crônica. Se durante a investigação algum exame laboratorial ou de imagem detectar alterações, ou ainda, se houver a presença de sinais inflamatórios nas articulações (artrite) ou sinais de lesões neurológicas detectáveis durante o exame físico feito pelo médico, o diagnóstico de fibromialgia deve ser repensado, uma vez que estas alterações apontam para a existência de uma outra causa para as dores. A fibromialgia é seis vezes mais comum em mulheres e a sua prevalência aumenta conforme a idade. Cerca de 2% da população jovem e 8% da população idosa são portadores desta doença. A maior parte dos casos de fibromialgia inicia-se entre os 30 e 55 anos. Em 50% dos casos os sintomas iniciam-se após um evento pontual, tal como um estresse físico ou psicológico. Nos outros 50% não se consegue detectar nenhum gatilho para o surgimento dos sintomas. Pessoas com história familiar positiva apresentam 8 vezes mais chances de ter fibromialgia que o resto da população, o que sugere fortemente uma causa genética. Sintomas da fibromialgia O principal sintoma da fibromialgia é uma dor difusa, podendo envolver músculos, ligamentos e tendões. Muitas vezes o doente refere sensação de articulações inchadas, o que na verdade é apenas uma sensação, já que o edema não é comprovado ao exame físico. Não há sinais clínicos de artrite nas articulações doloridas. Quando questionados aonde dói, muitos respondem: dói tudo. São dores constantes, que pioram ao toque. O paciente com fibromialgia tem um limiar para dor mais baixo, isto é, estímulos dolorosos de intensidade igual são muito mais sentidos por quem tem a doença. Um dos critérios para o diagnóstico da fibromialgia é a dor a palpação em pelo menos 11 dos 18 pontos sensíveis ilustrados abaixo. Pontos da fibromialgia Outra descrição comum para os sintomas da fibromialgia é a de sensação de estar com uma forte gripe que não passa, causando dor no corpo, mal estar, dor de cabeça e astenia. Além da dor difusa, a fadiga é outro sintoma frequentemente presente no paciente fibromiálgico. O cansaço é mais forte de manhã, logo que o paciente acorda, mas também pode ser bastante incômodo no final da tarde. A fadiga matinal ocorre mesmo que o paciente tenha dormido mais de 10 horas durante a noite. A sensação é de um sono não revitalizante. Na verdade, uma das características da fibromialgia é o sono leve. Os pacientes acordam com frequência durante a madrugada e têm dificuldade em voltar a dormir. Alguns trabalhos mostram que esses pacientes não conseguem se manter no estágio 4 do sono, que é o do sono profundo, também conhecido como sono restaurador. O fibromiálgico passa o dia sentindo uma completa falta de energia, com sensação de pernas e braços pesados e dificuldade de concentração, denominada pelos pacientes como "cérebro cansado". É muito comum a associação da fibromialgia com a síndrome da fadiga crônica (leia: SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA). Dor de cabeça tipo enxaqueca ou cefaleia tensional é um sintoma comum e acomete mais de 50% dos pacientes com fibromialgia (leia: DOR DE CABEÇA - ENXAQUECA, CEFALEIA TENSIONAL E SINAIS DE GRAVIDADE). Os pacientes também podem apresentar uma variedade de sintomas mal compreendidos, incluindo dor abdominal, dor no peito, sintomas sugestivos de síndrome do intestino irritável, dor pélvica, sintomas urinários, como ardência para urinar e necessidade de ir ao banheiro com frequência, problemas de memória, olhos secos, palpitações, tonturas, formigamentos, flutuações constante de peso, perda da libido, intensas cólicas menstruais e alterações do humor. A associação com a depressão e distúrbios de ansiedade é muito comum (leia: O QUE É DEPRESSÃO?). Cerca de 70% dos pacientes com fibromialgia desenvolverão um dos dois distúrbios ao longo da vida. O grande desafio para o médico é quando a fibromialgia ocorre concomitantemente com outras doenças que também cursam com dores difusas, como osteoartrite, polimialgia reumática e artrite reumatoide (leia: ARTRITE REUMATOIDE). Nestes casos, o diagnóstico de fibromialgia é muito difícil de ser estabelecido. É importante saber que, se por um lado a fibromialgia não é uma doença que acarrete risco de morte ou cause deformidades, por outro, os sintomas podem ser incapacitantes, determinado uma péssima qualidade de vida ao paciente. Pacientes com fibromialgia costumam ter uma qualidade de vida muito ruim se não tiverem o diagnóstico estabelecido e não estiverem sob tratamento. A maioria dos pacientes com fibromialgia vive com os sintomas durante anos até o diagnóstico ser finalmente feito. Durante a investigação, estes pacientes costumam passar por dezenas de exames e múltiplos especialistas. Alguns pacientes acabam sentindo-se rejeitados pelos médicos, enquanto outros temem que uma doença fatal oculta acabe por ser encontrada. Tratamento da fibromialgia O tratamento é idealmente feito com uma equipe multidisciplinar, com um reumatologista, um fisioterapeuta e um psicólogo ou psiquiatra. Entender o que é a doença, acabando com pensamentos negativos do tipo "vou morrer", "tenho câncer" ou "isso é uma infecção sem cura", ajuda muito a combater os sintomas. A longo prazo, a imensa maioria dos pacientes com fibromialgia melhora dos seus sintomas e consegue manter uma vida ativa e com qualidade. Comentários do tipo " isso é coisa da sua cabeça" ou "pare de frescura que não há nada de errado consigo" são inverdades que só prejudicam o tratamento. Entretanto, não existe cura fácil ou rápida para fibromialgia. Fuja de tratamentos que prometem milagres. Doenças crônicas e de difícil tratamento são um prato cheio para charlatões e aproveitadores. Contraditoriamente, apesar do paciente sentir-se persistentemente cansado, não fazer nada ao longo do dia tende a piorar os sintomas. Nada é pior para os sintomas da fibromialgia do que o sedentarismo. Exercícios físicos aeróbicos e musculação melhoram a qualidade de vida e diminuem a intensidade das dores e a sensação de cansaço. O paciente deve ser encorajado a sair da inércia e vencer a indisposição inicial. Um tipo de atividade que tem se mostrado muito eficiente é o Yoga, que ajuda a melhorar o cansaço, as dores e a qualidade do sono. Também é importante evitar álcool, cigarros e cafeína. Medicamentos para fibromialgia Uma grande variedade de medicamentos têm sido usados ​​para controlar os sintomas da fibromialgia. Os medicamentos que têm sido mais eficazes são os de ação no sistema nervoso central, como os antidepressivos (leia: ANTIDEPRESSIVOS: Escitalopram, Citalopram, Fluoxetina, Sertralina e Paroxetina) e as drogas anticonvulsivantes. Em contraste, medicamentos que agem exclusivamente na dor, como anti-inflamatórios e analgésicos, são menos eficazes. Estes últimos, porém, podem ser usados em associação com os antidepressivos, potencializando seus efeitos contra a dor. Exemplos de medicamentos de ação central que podem ser usados no tratamento da fibromialgia: - Fluoxetina - Paroxetina - Ciclobenzaprina - Amitriptilina - Gabapentina - Pregabalina Recentemente três novas drogas antidepressivas de última geração mostraram-se efetivas no controle dos sintomas da fibromialgia: Venlafaxina, Duloxetina e Milnaciprana (Savella®). Com o correto diagnóstico e tratamento, a longo prazo, mais de 2/3 dos pacientes com fibromialgia mantém-se ativos e referindo pouca ou nenhuma interferência da doença no seu dia-a-dia. Acupuntura para fibromialgia Não há evidências de que a acupuntura funcione para fibromialgia. Só como exemplo, um estudo publicado em 2005 dividiu um grupo de pacientes em dois. Um recebeu tratamento com acupuntura e outro com placebo (falsa acupuntura feita com objetos pontiagudos que não eram inseridos na pele e nem estimulavam os pontos tradicionais da acupuntura chinesa). Os pacientes do grupo placebo não sabiam que estavam usando placebo, todos achavam que estavam sendo submetidos a acupuntura tradicional. No final, não houve diferença entre os dois grupos, ambos apresentaram uma redução da dor em 30% dos casos. Em 2010 houve também uma grande revisão dos principais estudos envolvendo acupuntura e novamente não se conseguiu demonstrar evidências de melhora quando comparado ao placebo. Portanto, não há evidências científicas inequívocas de que, pelo menos na fibromialgia, a acupuntura seja superior a um simples efeito placebo. Ao contrário da acupuntura, todas as drogas citadas no tópico anterior mostraram, em trabalhos científicos, serem superiores ao placebo no controle da dor da fibromialgia. Leia também: FIBROMIALGIA | Perguntas mais comuns Vérsion en español: FIBROMIALGIA | Síntomas y tratamientos Autor do artigo Pedro Pinheiro Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2002. Diploma reconhecido pela Universidade do Porto, Portugal. Título de especialista em Medicina Interna pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2005. Título de Nefrologista pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) em 2007. Título de Nefrologista pelo Colégio Português de Nefrologia. 59 Posted in: antidepressivo, cansaço, doença fibromialgia, dor, fadiga crônica, fibromialgia, fibromialgia pontos, fibromiálgico., o que fibromialgia, reumatologia, sintomas fibromialgia, tratamento fibromialgia O MD.Saúde também sugere a leitura de: FIBROMIALGIA DOR NO PEITO | Causas e sintomas SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA REUMATOLOGIA SINTOMAS DO HIPOTIREOIDISMO DOENÇA DE CROHN | RETOCOLITE ULCERATIVA NEUROLOGIA MONONUCLEOSE | DOENÇA DO BEIJO | Sintomas e con ... Postagem mais recente Postagem mais antiga Início ATENÇÃO! O site tem novas regras para comentários. Para entender por que algumas perguntas são respondidas e outras não, leia: regras para comentários Disqus Curtir Não curti 3 people curtiram isto. Login Adicionar novo comentário Comentar como … Showing 1-10 of 35 comments Ana Claudia Ola Dr Pedro eu tenho 37 ano e te confeço sinto vergonha de mim pois nao consigo fazer quaze nada as vezes me impogo e faço tudo mas aaaaantes de acabar ja estou com dor em todod corpo,faço tratamento mas meu cabelo cai,e tb quando paro o remedio a dor volta,e ohorrivel espero que quando descobri algo que nos livre deste sofrimento compartilhe com nosco, mas ja estou feliz en ler e entender mais sobre esta doença ,e uma pena que aaaaaas pessoas de um modo geral nao se entereçe Curtir Responder 06/16/2012 12:46 AM Luzia sueli cda silva Eu luzia tenho muitas dores estou tendo dores de cabeça mais como uma veia que não circula . Dores no corpo todo é na coluna fica até meses passa para o joelho faço exame avezes não da nada. 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Curtir Responder 06/02/2012 05:22 PM Rosemeire Ola Dr Pedro!ja fiz varios exames,praticamente todos...tenho uma cansaço dentro da mi nha perna direita,sinto esse sintoma de fraqueza somente nesta perna,minha reumatologista me disse que e fibromialgia,mas nao tenho dores,meu sono e pessimo,acordo toda hora...fico agitada,nervosa...enfim por favor me ajude!!estou tomando GABAPENTINA 300 MG,se tomo fico bem,qdo nao tomo volta tudo,mas a medica ja me disse que nao posso fazer uso continuo...porem tenho minhas duvidas se realmente tenho fibromialgia...me oriente...estou desesperada!!! Curtir Responder 06/02/2012 05:21 PM Nicinha Menezes Campos Sinto muitas dores na coluna, tambem sinto uma fadiga nas pernas do joelho para baixo, q começou nos pés e já está nos joelhos. Pode ser Fibromialgia? Curtir Responder 05/30/2012 02:51 PM Soara Lelis olá Drº Pedro eu tenho fibromialgia e faço uso do MIOSAN 10 mas cofesso não uso direto pois meu cabelo cai de mais melhora o meu quadro mas porém cai meu cabelo tenho um problema horrivel com o sono não sei o que é dormir bem mas se fico nervosa tudo se complica mais ainda a rede pulblica não tem medicos muito enteressado no problema e eu como paciente do SUS sofro a beça mas valeu pelas informações Soara Curtir Responder 04/25/2012 10:06 PM 2 Likes Rosimeire05 eu sinto todos os sintomas mas ja fas dois anos que faço tratamento de depressão e so agora e q eu sei que tenho fibromialgia tenho dores constantes !!! Curtir Responder 04/18/2012 02:27 PM Fernandinha Bertolline Otimo esse site.Parabéns. Curtir Responder 03/27/2012 08:50 PM Rosangela Boa tarde! Parabéns Dr. Pedro por seu trabalho. Aos meus 31 anos começou a surgir dores pelo meu corpo e principalmente nos ombros e nuca, onde tratei um tempo com ortopedista ficando eu até com o pescoço mobilizado. Foi onde o ortopedista viu q o meu problema era nos musculos e nervos e assim foi descoberto q eu era portadora da Fibromialgia, e nesses longos 7 anos tenho sofrido com dores crônicas, me impossibilitando de fazer tarefas das mais simplis, tomo vários tipos de remédios e não melhora. Gostaria que se pudece me ajudar respondendo. O portador da Fibromialgia... mostrar mais Curtir Responder 01/18/2012 01:24 PM 2 Likes Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde Rosângela, tô fora do Brasil já há algum tempo. Realmente não sei. Curtir Responder 01/18/2012 05:30 PM em resposta a Rosangela 1 2 … 4 Próximo → M Notificar por e-mail S RSS URL de Trackback Assine nosso Feed Siga-nos no Twitter Receba novos textos por e-mail Top 10 Tags Arquivo do blog TOP 10 PRIMEIROS SINTOMAS DE GRAVIDEZ Saber precocemente que está grávida é importante para que a mulher procure inciar o seu seguimento pré-natal o mais cedo possível. Além diss... EXAME DE URINA | Leucócitos, nitritos, hemoglobina... O exame de urina é usado como método diagnóstico complementar desde o século II. Trata-se de um exame indolor e de simples coleta, o que o... HEMORROIDA | Sintomas e tratamento Hemorroidas são veias dilatadas e inflamadas no ânus e reto, que podem causar dor, coceira e sangramento anal. Neste artigo vamos abordar... SÍFILIS | Sintomas e tratamento A sífilis é uma DST (doença sexualmente transmissível) causada por um bactéria chamada Treponema pallidum , cujo sintoma mais comum é uma ú... 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Alimentação e suplementação na Fibromialgia
Segunda-Feira, 25 Julho, 2011
Patologias crónicas como a fibromialgia, síndrome de fadiga crónica e sensibilidade química múltipla afectam, significativamente, a qualidade de vida dos indivíduos. A Fibromialgia caracterizada por rigidez matinal, fadiga, alterações do sono e dor generalizada afecta predominantemente as mulheres.
Actualmente ainda não foi identificado um mecanismo fisiopatológico único responsável pela fibromialgia. Apesar da gravidade desta patologia e do grande impacto na vida dos doentes, muitos profissionais continuam a considerar a fibromialgia como uma patologia totalmente psicossomática. Devido à ausência de uma etiologia clara e biomarcadores bem definidos, a fibromialgia é geralmente diagnosticada por exclusão de sinais e sintomas.
Na revista IMCJ (Integrative Medicine) de Fevereiro/Março de 2011 é apresentado um estudo piloto, realizado recentemente, que avaliou a eficácia da alimentação e suplementação nos sintomas clínicos e marcadores de biotransformação/desintoxicação em indivíduos com fibromialgia. Este estudo foi conduzido pelo centro de investigação de Medicina Funcional em Washington de setembro a Novembro de 2008, durante 8 semanas, de forma sequencial. A amostra incluiu mulheres entre os 48-74anos.
Nas primeiras 4 semanas foi implementado o programa A que combinava as orientações da pirâmide alimentar de United States Department of Agriculture (com exclusão de marisco, produtos muito refinados e gorduras prejudiciais) e suplementação bi-diária de proteína de arroz que dava o aporte em macronutrientes. Durante as 4 semanas seguintes as participantes receberam o programa B (programa de intervenção) que combinava uma dieta hipoalergénica (com exclusão alimentos alergénicos; aditivos alimentares e substâncias estímulantes) e um suplemento alimentar rico em fitonutrientes.
Cada participante completou o programa A antes de iniciar o programa B. Durante o estudo os participantes foram avaliados várias vezes incluindo a análise de parâmetros laboratoriais que incluiu a excreção urinária de elementos tóxicos e a análise da expressão do RNA mensageiro da metalotioneína - proteína não enzimática, com a propriedade de ligação a metais.
A cada visita foram também analisados os pontos de dor, a força de preensão e utilizados vários questionários para controlar respostas subjectivas dos doentes, nomeadamente o questionário de impacto da fibromialgia - FIQ, o exame dos sintomas - FibroQuest e o questionário médico dos sintomas – MSQ.
Ambos os programas foram bem tolerados. Contudo, o programa B foi mais efectivo que o programa A pois originou uma diminuição significativa nos scores dos questionários no que concerne à dor e rigidez; melhorou a tolerância à dor, apresentou uma expressão mais elevada do RNA mensageiro da metalotioneína bem como um aumento da excrecção urinária de mercúrio e arsénio.
Comentários:
- Assim, é possível concluir que um programa baseado numa dieta hipoalergénica combinado com um suplemento rico em fitonutrientes pode ser uma forma potencialmente segura e eficiente de intervir na resolução da fisiopatologia da fibromialgia e não simplesmente na sua sintomatologia.
- A abordagem da Medicina Funcional e Integrativa, não se contenta com a prescrição de medicação para cada situação clínica. É cada vez mais necessária a abordagem multidiscplinar do paciente, encarando-o com um todo, pois a evidência aponta esta abordagem como a mais eficaz e eficiente.
Fonte: Detoxification Program for Fibromyalgia Symptoms - ALTERNATIVE THERAPIES, mar/apr 2011, VOL. 17, NO. 2
Publicado por: Gisela Carrilho |Comentários (0)
Etiquetas: Geral| Medicina Funcional Integrativa Dra Cristina Sales




- A fadiga : presente em 80% dos doentes com fibromialgia, é na minha opinião o que assusta mais o paciente e o que faz temer o futuro. Não se trata de uma fadiga aguda que ocorre apôs um exercício físico intenso, é uma fadiga persistente de maior intensidade ao acordar e que dificulta as tarefas mais simples do dia à dia. Este cansaço crónico, esta falta de energia não desaparecem com o repouso, e levam o doente à exaustão mental. 



- Alterações no sono : os pacientes descrevem um sono não reparador, acordando mais cansados que quando se deitaram : trata-se de sono “alfa-delta”. Descobriu-se que na fase mais profunda de sono dos doentes com fibromialgia (a fase de descanso que permite recuperar vitalidade e propriedades musculares), existe uma interferência nas ondas cerebrais que acordam o paciente sem ele se aperceber. Mais, em pacientes sãs, reproduziu-se estes fenómenos no sono de indivíduos normais, que vierem à desenvolver os pontos musculares dolorosos característicos da fibromialgia (estudo realizado pelo Dr. Harvey Moldofsky -1995).



- Síndromes miofasciais : as crises de fibromialgia são provocadas por dores musculares. Estes famosos pontos dolorosos ou pontos gatilhos que já referimos, atingem uma região do corpo onde o musculo esta contraído com irradiações nas pernas, braços de tipo formigueiros, dormências. 

Durante as crises de fibromialgia, o doente sente dores à mobilização, por isso como o alivio surge quando se deita, tendem à passar muitas horas na cama, com total descanso. No entanto, esta ideia é completamente errada, pois a imobilização reduz a flexibilidade e mobilidade o que aumenta a dor e o aparecimento de síndromes miofascais. Ou seja, quanto mais tempo passar acamado, mais dificuldade terá em retomar as actividades do dia à dia : é o efeito circulo vicioso de dor > imobilização > perda de flexibilidade e fadiga muscular > agravação da dor.

- Alterações cognitivas: dificuldades de concentração, falta de memoria, confusão mental

- Outras perturbações : 50% dos doentes sofrem de enxaquecas e tonturas, 50 à 70% referem transtornos gastrointestinais ( gazes, obstipação, síndrome cólon irritável), tais como intolerância à cheiros, medicamentos, ruídos e luzes intensos.


http://www.harmoniaesaude.org/2015/01/a-fibromialgia.html



 https://youtu.be/TKuiPsmT810?list=PLtwN0TBWW8K4VXTIhYx09bDudPnbr6IGJ