18 de out. de 2012

A CIDADE DE OURO DE KRISHNA



DWARAKA, A CIDADE DE OURO DE KRISHNA

 

     
ESQ.: Escultura representando Vishnu, encontrada no litoral de Dawaraka. DIR.: O TemploDwarakadish, às margens do rio Gomadi. IMAGENS HINDU-WISDOM

Dwaraka é uma sete cidades sagradas da Índia Antiga. As outras são: Ayodhya, Mathura, Benares, Kanchi e Ujjain. A grandiosidade e beleza de Dwaraka tem sido descrita por muitos cronistas. A cidade é mencionada como 'Cidade Dourada' no Shrimad Bhagvad Gita, no Skand Purana, no Vishnu Purana e também no Mahabaratha.

Dwaraka, conhecida por ser a capital do Reino do Senhor Krishna, não foi nem é uma lenda; antes, é bastante real. A região da costa oeste (indiana), onde Krishna estabeleceu os Yadavas, era repleta de frutos e flores. Ali, Krishna resolveu construir uma nova cidade e chamou-a Dvaravati. Uma sociedade avançada viveu no região. Era uma cidade bem planejada e tecnologicamente avançada, um porto movimentado de onde entravam e saíam grandes navios.

"O brilho amarelo da fortaleza dourada, da cidade, projetando luz à sua volta, como as flamas de Vadavagni se espalhando debaixo das águas" - [Magha, Sisupalavadha, saga2]. E veio o Dilúvio; e Dwaraka, a "cidade de ouro" desapareceu sob as águas. Isso aconteceu por volta de 1.500 a.C... Toda a costa oeste da Índia submergiu junto com a cidade do Senhor Krishna.

Arjuna parece ter sido testemunha dos estranhos acontecimentos que precederam o desastre. Um barulho retumbante saía da terra dia e noite; os pássaros gritavam sem parar e fortes ventos açoitaram a terra... O mar, que castigava as praias, subitamente venceu os últimos limites da Natureza. O mar irrompeu na cidade e as águas invadiram as ruas da magnífica Dwaraka. O mar cobriu todas as coisas. Eu vi as belíssimas construções submergirem, uma a uma. Em questão de poucos instantes, estava tudo terminado. O mar voltava ao seu plácido repouso, como um lago. E não havia qualquer traço da cidade. Agora, Dwaraka era somente um nome, somente uma lembrança" ... 

MAHABARATHA

Poderia ter sido uma tsunami. Atualmente, os cientistas do National Institute of Ocean Tecnology of the Ocean Development (NIOT) estão averiguando esta hipótese. Enquanto trabalhavam para uma companhia de gás britânica, na região do Golfo de Cambay, há poucos anos, os cientistas do NIOT ficaram perplexos ao ver imagens de objetos e coisas completamente estranhas ao mundo submarino. Imediatamente, uma equipe de mergulhadores foi acionada e foram coletadas amostras, que foram enviadas para análise e datação. As amostras coletadas incluem artefatos diversos; pedaços de madeira, cerâmicas, ossos de animais. Várias instituições receberam material: Manipur University, Oxford University (Londres-UK), Institute of Earth Sciences (Hanover/Alemanha).

Os primeiros resultados resultados são assombrosos. Não resta dúvida que muitas amostras pertencem a um período histórico compreendido entre 7.800 a 3.000 anos passados. Nas camadas mais antigas do solo marinho, entre 2002 e 2003 foram descobertos dois palaeocanais, canalizações para águas fluviais que funcionaram antes da submersão.

Badrinarayanan, arqueólogo marinho e chefe coordenador do projeto, diz que o mais assombroso foi que "todos os membros da equipe, incluindo o mestre do navio, que era um católico cristão, nós sonhamos com estranhas visões na noite anterior à descoberta e sentíamos que ia acontecer alguma coisa grande e incomum".

O Profº Gartia (The Journal of Indian Ocean Archaeology, nº2/2005), depois de conduzir extensas investigações concluiu que a região de Gurajat sofreu aos menos três grandes terremotos em, aproximadamente, 1500. 3000 e 5000 anos a.P. (antes do Presente). Evidencias geomorfológicas também confirmam que o noroeste do território indiano foisismicamente ativo durantes os últimos 10 mil anos. Esses terremotos foram semelhantes àquele que deve ter provocado a submersão de Dwaraka.



A PONTE DE RAMA
  
Foto  da NASA, de 2003, onde se vê claramente a antiga ponte entre a Índia e Sri Lanka. O Ramayana menciona esta ponte. Naquele épico hindu, Rama teria construído a ponte,com ajuda do deus-macaco Hanuman há 1 milhão e 700 mil anos atrás! DIR.: Rama abraça Hanuman.

Recentemente lemos nos jornais da Índia os planos construção de uma passagem de navios drenando o mar entre a Índia e o Sri Lanka. Porém, o lugar,escolhido pode ser uma antiga herança da Índia. A mítica ponte de Adão está realmente em perigo. Quem salvará este antigo monumento? Pode Hanuman, o deus macaco, um grande herói adorado por milhões de pessoas salvar a ponte subaquática de Rama?

De fato, o projeto colocaria em perigo a ponte subaquática de Rama, conhecida como ponte de Adão. De acordo com o épico hindu, o Ramayana, o adorado herói, Hanuman, o deus-macaco, honesto, leal e dedicado a Rama, liderou um exército de macacos e ursos para construir uma ponte da Índia para a ilha de Lanka. Através dessa ponte, Rama resgatou Sita, que estava aprisionada no palácio do rei dos demônios Rakshasas, Ravana.


Todos os macacos... reuniram-se... Juntaram rochas e árvores e levaram-nas da floresta para a praia. ...E grande foi a movimentação de madeiras e pedras lançadas ao mar. No primeiro dia, assentaram 14 léguas; no décimi quinto dia, a ponte estava terminada. Larga, firme, elegante...
[
Myths of the Hindus A.K. Coomaraswamy]


Em outra versão, Hanuman, que tinha o poder de alterar a própria forma e dimensão, agigantou-se de modo que, estendendo sua calda, fez de si mesmo uma ponte entre o sul da Índia e a ilha de Sri Lanka (Ceilão).

Este infeliz projeto coloca o meio ambiente em perigo, como a destruição da costa de corais, que protegeu a Índia do tsunami de 2004. A ponte de Adão é um lugar sagrado para os hindus. Vários protestos tentam impedir a ação do governo.
Em 2002, um satélite da NASA fotografou a ligação entre o continente Hindu e a Ilha Sri-Lanka comprovando os eventos descritos no Ramayana. Uma equipe de cientistas indianos concluiu que a ponte tem uma formação geológica de 17 milhões de anos. É claro que existe interesse comercial por parte do Governo da Índia, mas quem irá proteger os direitos religiosos e ambiente, que reúne cerca de um bilhão de hindus que se deslocam para esse lugar sagrado. IUFO AREA 31/03/2007
 


Ruínas Submersas

Por mais de cinco mil anos Dwaraka foi considerada um mito. Muitas gerações falaram desta cidade como se fosse uma lenda fantástica: "A descoberta da legendária cidade de Dwaraka que, segundo a tradição foi fundada por Sri Krishna, é um importante marco na história da Índia. Para os historiadores, não há dúvida sobre o valor documental do épico Mahabaratha, onde há referência a Dwaraka. Existe uma significativa lacuna, na história da Índia, entre a Idade Védica e os dias atuais." - explica Dr. S. R. Rao. Rao confirmou as descrições encontradas em textos sânscritos. Dwaraka, definitivamente, não é um mito; antes, é um referencial importante da história da Índia.




Remanescentes de antigas estruturas arquitetônicas vêm sendo descobertas na Dwaraka de hoje, debaixo d'água e no continente pela equipe de pesquisa da Underwater Archaeology Wing (UWA - 'Divisão' de Arqueologia Submarina) of The Archaeological Survey of India (ASI - Pesquisa Arqueológica da Índia). Alok Tripathi, arqueólogo superintendente da UWA, disse que ruínas submersas encontradas no mar da Arábia ainda não foram identificadas.

 "Ainda não descobrimos o que são estes fragmentos, se são uma parede, um templo... São parte de alguma estrutura", disse Tripathi, que também é um mergulhador especializado. Trinta moedas de prata de cobre também foram achadas em escavações próximas. As ruínas, em terra, pertencem ao período Medieval. Depois que as moedas forem limpas, poderão indicar a época a que pertencem.

Dwaraka é uma cidade costeira em Jamnagar, distrito de Gujarat, Índia. A Dwaraka de hoje é identificada como local da antiga Dwaraka, chamada Dvaravati, mencionada no Mahabaratha como "a cidade de Krishna". Naquela parte da costa havia um porto que muitos estudiosos identificam com a ilha de Barka, mencionada em Periplus of ErythreamSea (Périplo do Mar de Eritréia). A cidade antiga, foi tragada pelo mar há milhares de anos.

As primeiras escavações arqueológicas em busca da cidade foram realizadas em terra, pelo Deccan College, Pune do Departamento de Arqueologia de Dwaraka, instituição do governo Gujarat, em 1963 sob a direção de H.D. Sankalia, revelou muitos artefatos centenários.

A segunda iniciativa foi levada a termo pela ASI - Pesquisa Arqueológica da Índia, em 1979, conduzida pelo Dr. S.R. Rao, (mencionado acima) que encontrou peças de cerâmica vermelha e brilhante com idade estimada em mais de 3 mil anos. Baseados no resultado desta escavação, a pesquisa no mar da Arábia, submersas, começaram em 1981 e, desde então, os cientistas têm trabalhado no local.

Recentemente, em janeiro de 2007, a Underwater Archaeology Wing (UWA - 'Divisão' de Arqueologia Submarina), recomeçou as escavações. Dr. Tripahhi disse que "Para estudar o todo da cidade, as escavações estão sendo conduzidas simultaneamente em mar (
imagem. acima) e terra, perto do templo Dwarakashish a fim de estabelecer as correspondências possíveis entre as estruturas que foram achadas e identificadas."


Lenda

A antiga cidade de Dwaraka, situada a extremo oeste da costa indiana, ocupa um lugar de importância na história da religião e cultura da Índia. A fabulosa arquitetura do templo de Dwaraka atrai turistas de todo o mundo.

A cidade, que se estenderia por 12 yojanas [unidade de medida da antiga Índia védica, entre 4 e 9 milhas] - é associada ao Senhor Krishna, que é seu fundador. Em seu passado glorioso Dwaraka foi uma cidade que possuía magníficos jardins, lagos, canais e palácios. Acredita-se que sucumbiu a uma enchente violenta, depois da partida de Krishna.

Diz a lenda que Sri Krishna matou o demônio Kamsa (seu tio materno) e fez de Ugrasena (seu avô materno), o rei de Mathura. Enfurecido, o sogro de Kamsa, Jarasandha (rei de Magadh), junto com seu amigo Kalayavana, atacou Mathura 17 vezes. Para proteger o povo, Krishna e os Yadavas decidiram mudar a capital do reino de Mathura para Dwaraka.

Os Yadavas foram uma casta e uma dinastia hindu. São mencionados nos Vedas como sendo os descendentes de Yadu. Segundo o Bagavad Gita, os Yadavas eram possuidores de grandes conhecimentos místicos, tão antigos quanto Manu (
versão hindu do Ser nascido de si mesmo criador de todos os outros seres com diferentes de graus de autoconsciência).

Krishna e os Yadavas, partindo de Mathura, chegaram à costa de Saurashtra e decidiram construir sua capital na faixa litorânea e, assim, invocaram Visvakarma, divindade da construção. Mas Visvakarma disse que a tarefa somente poderia ser realizada se Samudradeva, Senhor do Mar, providenciasse alguma terra. Krishna fez culto a Samuradeva, conseguiu as 12 yojanas e Visvakarma ergueu Dwaraka, a cidade de ouro. Quando Krishna deixou o mundo, os líderes Yadavas pereceram em lutas entre si mesmos. Dwaraka, então, foi engolida pelo mar.LINKS:
Nal Madol: O Mistério da Cidade Submersa
Yonaguni: Pedaço da Lemúria no Mar do Japão
LEMÚRIA: O Continente Submerso da 3ª Raça

 
FONTE
Dwaraka: a City in Gold - UFO-AREA
publicado em 13/10/2006
tradução & pesquisa: Ligia Cabús

9 de out. de 2012

SÍNDROMES


POR TODAS AS PESQUISAS FEITAS, INCLUO MAIS ESTA OBSERVAÇÃO.

E poderia ser qualquer pessoa a desenvolver, poderia falar ao mundo sobre
o que acontece, mas poucos ouviriam adicionando compaixão e auxílio.

Importante que a mídia divulgue mais sobre estes temas.




http://yahoo.minhavida.com.br/saude/temas/fibromialgia


http://solar8.blogspot.com.br/search/label/s%C3%ADndromes

14 de set. de 2012

COMANDO ASHTAR SHERAN - 2コ PARTE

http://www.curaeascensao.com.br/ashtar_sheran/ashtarsheran10.html
.
http://aldomon-adriane.blogspot.com.br/

Em sentido pessoal, a maioria das pessoas não perceberá qualquer alteração da realidade. Apenas uma pequena porcentagem já começa a despertar para esse fato. Alguns estão sendo conscientizados violentamente da nova realidade. Profissão, família, lado afetivo, motivos de alegria ou de prazer que antes eram suficientes, começarão a mostrar-se aquém dos interesses que irão surgir internamente....



recisamos saber que o pior da transição não será a perda do corpo físico. O pior mesmo será não estarmos preparados internamente e sofrermos um trauma em função do pânico, porque a energia vibracional eletromagnética não é nada agradável. Será necessária pois uma transformação interna. A oportunidade é agora, antes da transição. E quem não se trabalhar para amar mais o seu próximo e a si mesmo terá muitos problemas porque as energias vibracionais irão se chocar com suas próprias energias inferiores ou lentas, causando inevitavelmente um atrito eletromagnético.



O Comando Ashtar está despertando várias pessoas que se voluntariaram antes de nascer aqui, para se trabalharem e para comunicarem aos outros, os fatos que irão ocorrer. A saída de cada um será fazer o trabalho interno para se sobrepor à dor.

A telepatia está sendo usada pelos extraterrestres para se comunicarem com pessoas que precisam ser preparadas para ajudar nos momentos de pânico. De repente pessoas comuns, donas de casa, profissionais liberais, funcionários públicos, começarão a sentir coisas estranhas. O primeiro sintoma será uma desintoxicação corporal. As toxinas começarão a sair; as pessoas terão febre, gripes súbitas, estágios corporais alterados, que nunca experimentaram na vida. Tais reações serão sintoma de preparação. Estará sendo afinada sua antena telepática. Depois a pessoa passa a receber mensagens intuitivas vindas de outras dimensões. Ela sente que precisa fazer algo, não sabe exatamente o quê. Pode até tentar fazer alguma coisa que não seja bem o que queria. Depois encontra a sintonia necessária e começa a realizar sua missão.

2 de set. de 2012

Presente na Alma!

http://pt.slideshare.net/Terapiastral/panta-reitudomuda

Uma linda semana de luz!


Una frecuencia consciente nos entrega una visión elevada
y plena de los principios y recursos, pero no nos asegura su sabio provecho...

Ojo
( Aurora)


14 de ago. de 2012

Antropologia Holística

http://voppus.com.br/ead/course/info.php?id=36
Creio ser um link interessante a ser explorado, pois é a base para todo entendimento dos tempos atuais.

PROJETO e MULTIVERSO



Desde que o mundo é mundo discutimos e tentamos descobrir o que existe além da morte. Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida (não física) após a morte de qualquer ser humano.

Um livro intitulado “O biocentrismo: Como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do Universo” “causou” na Internet, porque continha uma noção de que a vida não acaba quando o corpo morre e que pode durar para sempre.

O autor desta publicação o cientista Dr. Robert Lanza, eleito o terceiro mais importante cientista vivo pelo NY Times, não tem dúvidas de que isso é possível.

Além do tempo e do espaço Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Advanced Cell Technology Company. No passado ficou conhecido por sua extensa pesquisa com células-tronco e também por várias experiências bem sucedidas sobre clonagem de espécies animais ameaçadas de extinção.

Mas não há muito tempo, o cientista se envolveu com física, mecânica quântica e astrofísica. Esta mistura explosiva deu à luz a nova teoria do biocentrismo que vem pregando desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o universo.

É a consciência que cria o universo material e não o contrário.

Lanza aponta para a estrutura do próprio universo e diz que as leis, forças e constantes variações do universo parecem ser afinadas para a vida, ou seja, a inteligência que existia antes importa muito. Ele também afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas mas sim ferramentas de nosso entendimento animal.

Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós “como tartarugas”, o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem.

A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ele só existe como um pensamento porque as pessoas se identificam com o seu corpo. Eles acreditam que o corpo vai morrer mais cedo ou mais tarde, pensando que a sua consciência vai desaparecer também. Se o corpo gera a consciência então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que uma caixa de tv a cabo recebe sinais de satélite então é claro que a consciência não termina com a morte do veículo físico. Na verdade a consciência existe fora das restrições de tempo e espaço. Ela é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e no exterior de si mesma. Em outras palavras é não-local, no mesmo sentido que os objetos quânticos são não-local.

Lanza também acredita que múltiplos universos podem existir simultaneamente.

Em um universo o corpo pode estar morto e em outro continua a existir, absorvendo consciência que migraram para este universo. Isto significa que uma pessoa morta enquanto viaja através do mesmo túnel acaba não no inferno ou no céu, mas em um mundo semelhante a ele ou ela que foi habitado, mas desta vez vivo. E assim por diante, infinitamente, quase como um efeito cósmico vida após a morte.


Vários mundos

Não são apenas meros mortais que querem viver para sempre mas também alguns cientistas de renome têm a mesma opinião de Lanza.

São os físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de múltiplos universos.

Multiverso (multi-universo) é o conceito científico da teoria que eles defendem. Eles acreditam que não existem leis físicas que proibiriam a existência de mundos paralelos.

O primeiro a falar sobre isto foi o escritor de ficção científica HG Wells em 1895 com o livro “The Door in the Wall“. Após 62 anos essa ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett em sua tese de pós-graduação na Universidade de Princeton. Basicamente postula que, em determinado momento o universo se divide em inúmeros casos semelhantes e no momento seguinte, esses universos “recém-nascidos” dividem-se de forma semelhante. Então em alguns desses mundos que podemos estar presentes, lendo este artigo em um universo e assistir TV em outro.

Na década de 1980 Andrei Linde cientista do Instituto de Física da Lebedev, desenvolveu a teoria de múltiplos universos. Agora como professor da Universidade de Stanford, Linde explicou: o espaço consiste em muitas esferas de insuflar que dão origem a esferas semelhantes, e aqueles, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores e assim por diante até o infinito. No universo eles são separados. Eles não estão cientes da existência do outro mas eles representam partes de um mesmo universo físico.

A física Laura Mersini Houghton da Universidade da Carolina do Norte com seus colegas argumentam: as anomalias do fundo do cosmos existem devido ao fato de que o nosso universo é influenciado por outros universos existentes nas proximidades e que buracos e falhas são um resultado direto de ataques contra nós por universos vizinhos.


Alma

Assim, há abundância de lugares ou outros universos onde a nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria de neo biocentrismo.

Mas será que a alma existe? Existe alguma teoria científica da consciência que poderia acomodar tal afirmação?

Segundo o Dr. Stuart Hameroff uma experiência de quase morte acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dissipa no universo.

Ao contrário do que defendem os materialistas, Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência que pode, talvez, apelar para a mente científica racional e intuições pessoais.


A consciência reside, de acordo com Stuart e o físico britânico Sir Roger Penrose, nos microtúbulos das células cerebrais que são os sítios primários de processamento quântico. Após a morte esta informação é liberada de seu corpo, o que significa que a sua consciência vai com ele.

Eles argumentaram que a nossa experiência da consciência é o resultado de efeitos da gravidade quântica nesses microtúbulos, uma teoria que eles batizaram Redução Objetiva Orquestrada.

Consciência ou pelo menos proto consciência é teorizada por eles para ser uma propriedade fundamental do universo, presente até mesmo no primeiro momento do universo durante o Big Bang. “Em uma dessas experiências conscientes comprova-se que o proto esquema é uma propriedade básica da realidade física acessível a um processo quântico associado com atividade cerebral.”

Nossas almas estão de fato construídas a partir da própria estrutura do universo e pode ter existido desde o início dos tempos. Nossos cérebros são apenas receptores e amplificadores para a proto-consciência que é intrínseca ao tecido do espaço-tempo. Então, há realmente uma parte de sua consciência que é não material e vai viver após a morte de seu corpo físico.

Dr. Hameroff disse ao Canal Science através do documentário Wormhole: “Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir e os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída, não pode ser destruída, ele só distribui e se dissipa com o universo como um todo.”

Robert Lanza acrescenta aqui que não só existem em um único universo, ela existe talvez, em outro universo.

Se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente diz: “Eu tive uma experiência de quase morte”.

Ele acrescenta: “Se ele não reviveu e o paciente morre é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo talvez indefinidamente, como uma alma.”

Esta conta de consciência quântica explica coisas como experiências de quase morte, projeção astral, experiências fora do corpo e até mesmo a reencarnação sem a necessidade de recorrer a ideologia religiosa. A energia de sua consciência potencialmente é reciclada de volta em um corpo diferente em algum momento e nesse meio tempo ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade e possivelmente, em outro universo.

Artigo publicado originalmente em inglês no site SPIRIT SCIENCE AND METAPHYSICS.
http://www.duniverso.com.br/cientistas-comprovam-reencarnacao-humana


Outros projetos de cura

12 de ago. de 2012

Julho - mensagens de Autre Dimensions

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sábado, 14 de julho de 2012
BIDI 1 - 13-07-2012 - AUTRES DIMENSIONS
BIDI 1 - 13-07-2012 - AUTRES DIMENSIONS



Bem, BIDI está com vocês.

E eu os saúdo.

Antes de começar, eu tenho a precisar que essa forma de conversa será, doravante, concluída.

De fato, tudo o que concerne aos dados gerais sobre o Absoluto foi-lhes dado.
Contudo, não creiam ter terminado comigo, mas nossas próximas trocas mostrarão a vocês, eu espero, o próprio princípio da refutação e da conduta que lhes será a mais proveitosa (se tal é sua escolha).

Eu os convido, portanto (se isso é, para vocês, importante), a ler e reler – ou escutar – o que eu já disse. Eu os lembro de que o impacto de nossas conversas faz-se de dois modos distintos. O primeiro é a resposta às suas questões: estas – orais – criam, em vocês, o que eu chamaria um movimento.

O movimento das palavras nada é.
O que é importante, nesse primeiro tempo, não é qualquer compreensão intelectual, mas, efetivamente, a ação direta do que é emitido entre nós. A compreensão – no sentido intelectual – faz o objeto da leitura da questão e da resposta.

Há, portanto, efetivamente, dois tempos: um primeiro tempo que vocês nomeariam – em suas palavras – Supramental, e um segundo tempo que se dirige à personalidade.

O objetivo, eu os lembro, não é apreender a personalidade, mas, efetivamente, desapreender-se dela, a fim de dar-se a ver – para além do que é visto – o que vocês São, em Verdade, bem além do jogo da encarnação, bem além desse saco de alimento, desse saco de pensamentos ou de suas emoções.

A Vibração emitida é o que é – neste período que vocês vivem – o elemento o mais adequado, que permite criar essa ruptura, essa solução de descontinuidade, que os leva a reposicionar o que eu nomeei o ponto de vista.

O apoio de meus escritos vem, em um segundo tempo, como um elemento de lógica racional e cartesiana, que permite ao ego, aí também, enfraquecer as próprias zonas de resistência dele.

Entenda-se que, qualquer que seja o impacto Vibratório, qualquer que seja a lógica cartesiana (que lhes é dada a ouvir, a perceber, a sentir), o elemento que continuará essencial e importante é a qualidade – para além da Vibração – de sua recepção no Amor e no Coração (mesmo se, voluntariamente, minha voz tenha um impacto que é situado acima do Coração), que permite liberá-los, com isso, dos condicionamentos (das crenças, das suposições, de tudo o que é efêmero, de tudo o que é ilusório), a fim de pôr a nu o Coração de quem vocês São, para além, mesmo, do «Eu sou», para além, mesmo, da Consciência.

Isso dito, podemos começar.
Eu esclareço que o nascimento, em sua consciência, no «Eu sou» (e na Existência, para muitos de vocês), de estruturas nomeadas Antakarana (ou Canal Mariano), permite reduzir a potência Vibratória destinada à sua garganta.

Podemos começar.

Questão: eu não consegui liberar uma pergunta?
Se não há questão, então, isso requer uma única resposta: esqueça-se.
Buscar uma questão é, já, uma projeção (necessária, porque solicitada por meus cuidados).

Se nada pode aparecer em uma projeção, se o espaço de seu mental permanece – e continua – vazio, então, inevitavelmente, esse vazio desembocará na própria resposta.

A questão faz apenas traduzir o sentido de uma interrogação.
A resposta – além mesmo do que eu possa dizer, além mesmo do que vocês possam ler – resume-se em uma única questão: «quem eu sou, além do «Eu sou»?

E, enquanto há um «quem», há um sentido de uma identificação e, portanto, de uma projeção e, portanto, uma negação do Absoluto, porque o Absoluto não é mais uma pessoa, mesmo se o saco esteja aí, mesmo se a vida aja por si mesma, mesmo se vocês deixem desenrolar-se o que se diz, apenas a partir do momento em que seu olhar e toda observação deixam lugar ao Absoluto.

Eu o convido, portanto – uma vez que você não tem questão – a responder à minha questão, quando eu voltar: «quem é você?», ou, então, se prefere: «você tem o sentido de ser uma pessoa?».

Questão: vários intervenientes falam-nos de efetuar uma escolha: ou aquela de deixar o Absoluto desvendar-se, ou voltar, entre aspas, a uma Dimensão (como aquela de nossa origem estelar, por exemplo). Nós temos, realmente, ainda, a escolha, ou essa escolha já está estabelecida (e isso, talvez, mesmo antes do início dessa vida)?

Por outro lado, se escolha há, como estar, verdadeiramente, certo de que, no fundo de nós mesmos, está-se pronto para ser, entre aspas, Absoluto ou que se tem, ainda, sede de experiências?
O Absoluto não conhece essa vida, nem vida alguma: ele saiu desse saco, ele deixa esse saco viver. A partir do instante em que há o sentido de uma questão, em relação ao desenrolar temporal e linear, há, obviamente, não Absoluto. A partir do instante em que a consciência existe em um «Eu» ou um «Eu sou» (na crença em uma encarnação qualquer), há persistência da experiência.

Assim, portanto, no modo pelo qual você formula sua própria questão, você continua sob a influência da lei de causalidade e, portanto, sua consciência é projetada. Ainda uma vez, não há qualquer julgamento, mas, simplesmente, o fato de atrair sua consciência para o que ela acaba de emitir.

O Absoluto sempre esteve aí.
É a projeção da consciência que o distancia dele.
Crer nessa vida – crer que você vive o que você vive – coloca-o, de maneira irremediável, no «Eu» ou no «Eu sou». Então, o «Eu sou», como nas camadas de cebola, é, por vezes, necessário, mas é preciso estar, efetivamente, consciente de que o «Eu», mesmo da consciência, é apenas repetição, projeção e olhar exterior.

É preciso soltar, também, isso.
O Absoluto não é uma evolução.
A evolução pertence ao «Eu» e ao «Eu sou».
O Absoluto não é concernido por qualquer evolução, qualquer melhoria, qualquer transformação, qualquer Vibração: é o estado que é além da consciência e além de todo estado.

Se, um instante, o corpo não é mais percebido; se, um instante, o mental não está mais ativo; se, um instante, as Vibrações cessam, você se junta ao estado chamado Maha Samadhi ou Turiya, que lhe dá a viver a experiência da Infinita Presença.

Os contatos – sejam os nossos, entre nós, sejam aqueles de entidades bem além desse plano – levam-nos, progressivamente, a realizar a Dissolução. Em caso algum isso pode ser uma escolha efetuada pelo consciente, seja no «Eu» ou no «Eu sou». Apenas quando você solta o «Eu», apenas quando você solta o «Eu sou», quando aceita desaparecer, inteiramente, é que a Liberação ocorre.

Sem isso, não há Liberação.
Enquanto você crê ser, você não pode Ser no Não ser.
Você não pode estabelecer-se Absoluto.

E, portanto, sendo parte de uma evolução, de uma transformação, de uma Vibração, você permanece nesse espelhamento (nessa projeção nomeada consciência), enquanto há consciência moral, enquanto há consciência do «Eu sou», enquanto há um «Eu sou Um» (que foram, no entanto, certamente, para muitos de vocês, etapas importantes, com um sentido importante e uma missão importante).

Mas compreendam, e apreendam que não há missão alguma.
Enquanto vocês procuram um sentido na encarnação, enquanto procuram um sentido em qualquer espiritualidade, continua o «Eu sou» e continua a Ilusão e o efêmero.

Ser Absoluto não pode ser, em caso algum, uma crença nem um estado.
Mas só aquele que o realiza, para além de toda Realização, sabe disso.
Como dizia o Comandante (ndr: Omraam Mickaël AÏVANHOV), fechado em um saco – que ele chamou frasco – como você quer conhecer o que está fora de seu frasco, qualquer que seja esse frasco?

Só a consciência crê poder encontrar-se.
Ela não se encontra, jamais, porque nada há a procurar.
O trabalho que vocês realizaram, no «Eu sou», permitiu instalar o que vocês nomeiam Canal Mariano (acesso à Multidimensionalidade), mas não é, e em caso algum, o objetivo.

Esse objetivo é temporário, transitório e efêmero e não os faz, de modo algum, sair do efêmero. O medo é o elemento motor: o medo da perda da individualidade, o medo da perda da personalidade, o medo do neant. Porque, de seu ponto de vista, o que vocês nomeiam neant é vazio, é absurdo, enquanto, de nosso ponto de vista, é esse saco que é absurdo. Os pontos de vista não são os mesmos.
Cada um tem sua Verdade.

Mas existe apenas uma Verdade Absoluta.
É claro, todos os princípios existentes nesse mundo, nesse saco de alimento, nesse saco de pensamentos têm uma lógica que lhes é própria, baseada na Dualidade. Outro olhar os faz mergulhar na Unidade – para além da Dualidade – e penetrar os espaços da não Dualidade, realizando a Passagem do «Eu» ao Si. Resta, agora, a Passagem ao não Si que é, eu os lembro, a única coisa que é Absoluta, Eterna.
A única Realidade.

Mas, enquanto estão – o que nomeiam, vocês mesmos – no caminho, vocês não podem revelar o que vocês São, para além do ser.

Vocês apenas podem, perpetuamente, continuar.
E esse perpetuamento não é infinito: ele se repete como um círculo que gira em si mesmo (ou uma espiral, se preferem), a partir do instante em que vocês saem do confinamento dito inicial.

Se eu tanto insisti no fato de que vocês não são esse saco, de que vocês não são qualquer regra que adotam, é, efetivamente, aí que está o problema: vocês aplicam, pela consciência – a sua, onde quer que vocês estejam – regras.

Essas regras permitiram construir algo.
Se posso tomar o exemplo, é como quando vocês colocam o concreto: é preciso uma cofragem [ndt: forma de concreto armado]. Vocês olham a cofragem e continuam a cofragem. Vocês observaram a construção do que estava na cofragem, com um sentimento de solidez, chamado o Samadhi, o Si.

Mas, em definitivo, não há cofragem, nem concreto, nem nada do que vocês creem, percebem, sentem, imaginam.

Questão: a consciência do «Eu» está apagando-se, claramente, e o vazio apresenta-se, furtivamente (e a perda da Presença, mesmo). O mental agita-se, também, de modo agudo, assim como meus olhos (em estado meditativo). Como permanecer nesse vazio, sem mover-se?
A resposta está no próprio enunciado de sua questão.
Quando se produz esse estado – que é nomeado a Infinita Presença ou Última Presença – aceite cessar de olhar e de observar.

A aniquilação total da consciência deve fazê-la lembrar-se do que acontece quando você dorme: o mundo desaparece, o observador desaparece.
Mas, é claro, logo ao acordar, você se esqueceu disso.

Exceto, talvez, nos primeiros momentos do acordar, quando você não sabe mais quem você é, nem em qual mundo você está. Se você se rememora desse estado, se você é capaz de ver, em você, esse momento do acordar (que é, de fato, um adormecer), então, haverá continuidade. A Infinita Presença do observador, que vive a Presença no «Eu sou», desaparecerá por si mesma.

Isso não é uma Passagem, mas uma constatação.
Porque, naquele momento, não há mais corpo, não há mais mental: resta-lhe o observador, o testemunho.

Mesmo este, deve aniquilar-se.
É claro, o mental – como eu disse – tem tendência a manifestar nesses momentos.
Se vocês são Absoluto com uma forma, então, naquele momento, há Passagens (do «Eu» ao Si e do Si ao Absoluto).

Mas a primeira vez, não é uma Passagem.
Portanto, não há marcador a procurar no que você vive, mas faça desaparecer o que se vive, pela própria refutação. A parada da projeção, a parada da iluminação faz desaparecer o mundo. E eu entendo por «mundo», tanto o mundo exterior como o mundo Interior.

Aí está o Absoluto.
E você compreenderá, naquele momento, a partir do instante em que isso É, que isso sempre foi, e que só a perspectiva de sua posição – de seu ponto de vista – impediu-a de revelá-lo. Essa espécie de aniquilação (esse grande vazio), tal como pode experimentá-lo a personalidade (o desaparecimento e a Dissolução total) é Absoluto, qualquer que seja a evolução ou o futuro desse saco de alimento, como de pensamentos.

Mas é preciso não mais observar, não mais olhar.
Nesse desaparecimento encontra-se a Verdade, e há apenas uma: ela é Absoluto.
Todo o resto são apenas projeções que lhes dão a crer e a viver experiências.
Essas experiências são fonte de prazer, são fonte de enriquecimento. Mas como é que o que é perfeito, de todos os tempos, pode ser enriquecido do que quer que seja, uma vez que você é Absoluto?

O observador deve apagar-se, como a luz apaga-se.
Quando a luz apaga-se, não há mais projeção.
Só há o Amor. Mas não o amor, tal como vocês o projetam, esperam ou recebem: vocês passam do amor projeção/recepção, como Amor, vocês mesmos.
O Absoluto, então, está aí.

A Onda de Vida (sua propagação, sua Liberação) conduziu-os, de maneira coletiva, a viver o que, em meu tempo, não era realizável, coletivamente.
Aí está a grande diferença. Quando os Anciões falam-lhes de Liberação, é a liberação das ilusões, que lhes dá a ver a Luz, a viver a Luz, a fazer desaparecer o efêmero.

Tudo o que é efêmero e conhecido não pode ser a Verdade.
É muito difícil, para o «Eu», como para o «Eu sou», representar-se o que quer que seja. Como alguns disseram, seu Reino não é desse mundo e, no entanto, vocês aí estão. Então, é preciso fazer cessar a própria experiência. Não é questão de pôr fim à vida, mas, efetivamente, de viver a Vida, coisa que não podem realizar e Ser, enquanto vocês a projetam, em relação ao que quer que seja.

Porque vocês não são Livres.
Então, é claro, a personalidade vai dizer-lhes que ser livre é renunciar à encarnação: é um erro. Sejam Livres, e esse saco ficará muito bem.

Ele não parará.
Ele viverá a Liberdade, porque vocês não estarão mais condicionados nem por sua história, nem por esse mundo, nem por qualquer crença que seja, nem por qualquer Véu que seja.

Naquele momento (e unicamente naquele momento), vocês serão Livres e Autônomos, inteiramente. Enquanto o mundo existe, vocês não são Livres.
O próprio princípio da Liberdade foi, sobre esse mundo, totalmente alterado, por uma frase que, no entanto, vocês pronunciam sem parar: «amem-se uns aos outros».

Mas, o que é que ama um e o outro, se não são os apegos?
Porque, enquanto há outro, vocês estão separados, mesmo se defendam a Unidade. É preciso, primeiro, não mais estar separado.
O outro não existe mais do que vocês.
E, no entanto, vocês estão presentes.

Mas é o olhar que deve mudar.
Vocês não têm que matar nem um, nem o outro.
Simplesmente, deslocar-se, colocar-se onde vocês devem estar: no que não é efêmero, nem condicionado, nem condicionante.

Então, quando vocês são Absoluto, tudo isso é claro.
Não são as palavras que são balbuciadas, mas a Verdade Absoluta do que vocês São. As palavras que eu empreguei – como mudar de olhar ou de ponto de vista – são, não se pode mais exatamente, no que acontece. Mas, enquanto vocês estão fechados no saco vocês não podem, mesmo, nem apreendê-lo, nem concebê-lo, nem mesmo vivê-lo. Eu repito que a refutação não é a negação ou a oposição e, ainda menos, uma reação.

Não é um jogo mental.
Enquanto vocês aderem a qualquer frase que seja, a qualquer crença que seja, a qualquer efêmero que seja, vocês não são Absoluto. O problema é que o «Eu» e o Si são persuadidos de que o Absoluto é a negação do «Eu» e do Si (a aniquilação deles).

Mas isso não é verdade.
A refutação deles não conduz ao neant, mesmo se o sugira, mesmo se ele vá encontrar todos os pretextos para afastar-se do Absoluto: é o papel dele e é o papel deles. Não foi por acaso se vocês foram nomeados, alguns de vocês, os Liberadores. Mas os Liberadores não são salvadores, nem socorristas.
Eles são, ainda menos, Testemunhos.
Eles são Transparentes.

Transparentes para o quê?
Para esse mundo. Nada interfere neles, mesmo se possam manifestar uma personalidade. Mas a personalidade deles não é a personalidade daquele que está no «Eu sou», porque um sabe que joga e o outro não o sabe. O que explica, certamente, do mesmo modo, que houve uma comparação – uma confrontação, tanto em vocês como em seu exterior, sobre esse mundo – entre o «Eu» e o «Eu sou» (ou o «Eu» e o Si). Do mesmo modo, hoje, alguns de vocês vivem a ruptura dos últimos apegos.

E isso, como vocês o chamam?
Se vocês são Absoluto, vocês não o chamam.
Vocês não o veem. Se vocês estão no «Eu sou», podem ali colar todos os nomes que lhes passem pela cabeça.

Mas isso nada mudará.
Se vocês estão no «Eu sou», hoje, há, em vocês, a necessidade da experiência.
Não concebam, jamais, o Absoluto como um objetivo, porque ele afasta-se de vocês. O Absoluto É, independentemente de vocês, quer vocês estejam no «Eu» ou no «Eu sou».

Superem isso.
Saiam dessa história de que há algo a procurar, de que há algo a encontrar.
Vocês têm, muitos de vocês, ancorado a Luz. Vocês têm sido felicitados, porque mudaram a natureza do «Eu» para o «Eu sou».

O «Eu sou» é Liberdade, mas não é Liberação.
É o ponto de vista: há consciência ou não consciência?
O Absoluto não pode ser afetado nem pelas emoções, nem pelas feridas, nem pela morte, porque ele sabe, muito bem, que nem a emoção, nem a ferida, nem a morte, jamais, existiu.

Isso os chama, ainda mais, a saber: de onde vocês olham?
Vocês se olham desse saco, desse mundo ou não?
Crer que, olhando desse mundo, vai permitir-lhes dele extrair-se, é uma ilusão.
A prova: é, efetivamente, um evento qualificado de exterior (que vocês nomeiam a Onda Galáctica, Cósmica, Solar, pouco importa), que vem ajudá-los, mesmo se vocês tenham feito o trabalho.

Se não houvesse isso, vocês deveriam esperar o fim desse saco pessoal para serem Liberados, ao mesmo tempo sendo Liberados Vivos. Mas, enquanto vocês concebem que exista um apego a esse saco, aos seus pensamentos, às suas ações, a um próximo (qualquer que seja), vocês não podem ser Liberados.

Isso foi chamado de diferentes modos: Abandono do Si, Renúncia, Sacrifício, Ressurreição. Vocês podem ali colar todas as palavras, todos os conceitos, mas vocês não são um conceito.

Questão: em mim, não há mais questão. Eu me deixo viver, mas os pensamentos continuam aí. Refutá-los será suficiente para afastá-los?
Os pensamentos são o que eles são.
A partir do instante em que você interage nesse mundo, nesse saco, o pensamento está presente.

É diferente viver Absoluto, com uma forma, do que manifestar a personalidade e seus pensamentos, na vida comum. Aquele que é Absoluto constatará que há pensamentos. Esses pensamentos não terão qualquer tomada, nem na personalidade, nem no Eu sou e, ainda menos, no Absoluto.

O pensamento passa, nada há, portanto, a superar: apenas olhá-los passar, porque o Absoluto mostra que os pensamentos não vêm de você.
Eles nascem e desaparecem, como as questões e as respostas.
São apenas jogos de interações e de reações.

O importante é saber se você está submisso aos seus pensamentos ou se seus pensamentos fazem apenas passar, sem submetê-lo.
Não dê importância a eles: refute-os.

Mas isso não os fará desaparecer porque, como você quer comer se esse saco não lhe diz para comer? Há, efetivamente, o pensamento de um apetite, ou de um comportamento, que estará aí. A clarificação dos pensamentos faz com que, a partir do Absoluto com uma forma, os pensamentos não o condicionem mais. Os pensamentos servem para nutrir esse saco e essa vida, mas eles não são você.

Eles subsistirão, o que quer que você faça, exceto no Samadhi e exceto no momento em que você se recoloca no Absoluto com um saco. Não atribua, ali, importância, mas não os renegue: deixe-os passar e fique tranquilo. O pensamento daquele que é Absoluto não tem qualquer ação, a não ser permitir a esse saco viver o tempo que ele deve viver, e é tudo. Aquele que está submisso aos pensamentos vai crer que deverá agir de acordo com esses pensamentos.

Ele vai chamar a isso intuição.
Nada tem a ver com a correção ou a falsidade do pensamento, mas, simplesmente: qual peso você atribui ali? Qual lugar você dá aos seus pensamentos?

Enquanto há «eu», enquanto há «Eu sou», você está submisso aos seus pensamentos, exceto no estado de Samadhi. É o mesmo princípio do que aquele que é Absoluto e que vê onde está o confinamento, onde está o «eu», onde está o «Eu sou», para ele, como para o que ele nomeia o outro.
Mas ele não é parte, ele não é mesmo mais o observador disso.

Ele os deixa passar.
Ele se serve deles, se eles são úteis para esse saco.
Mas, em momento algum, ele está submisso aos seus pensamentos, nem mesmo é afetado por eles. O Absoluto em uma forma pode gritar.

Será que isso muda algo no que ele É?
Para aquele que escuta, sim.
Mas não para aquele que emite.

Porque ele emite de outro ponto de vista, para além de todo quadro, de toda referência e, sobretudo, de todo condicionamento e, sobretudo, de toda crença.
É toda a diferença entre a verdade relativa e a Verdade Absoluta.

Aquele que é Absoluto exprime a Verdade Absoluta.
Como vocês dizem, no Ocidente: «eu e meu Pai somos Um», «o que vocês fazem ao menor de vocês, é a mim que vocês o fazem». Essa Verdade é Absoluta, o que quer que vocês pensem, o que quer que emitam.

Porque aquele que exprime isso não está na reação.
Ele atua na interação, mas não é afetado, contrariamente àquele que vive o «eu» ou o «Eu sou».

Questão: enquanto não mais muita coisa desse mundo interressa-nos, é correto esforçar-se para implicar-se, ainda, nesse mundo ou, efetivamente, deixar-se levar pelo fluxo desse desinteresse?
Cada Absoluto, na forma, cada Último Presente, em uma forma, é diferente,
A consciência, espontaneamente, apaga-se. É claro, aquele que está estabelecido na personalidade, vai viver isso com horror.
Ele vai viver o fato de desaparecer.

Aquele que é Absoluto sabe, já, que nada desaparece, exceto esse corpo, exceto esse mental. O desinteresse deve ser uma alegria extrema. Porque aquele que é Absoluto não está no desinteresse, mas seu ponto de vista, Absoluto, dá-lhe a ver que é uma ocupação, ligada à presença, ao aparecimento desse saco, dessa vida.

Mas ele não é essa vida, uma vez que ele é a Vida.
Toda a nuance – e ela é grande – está aí.
Mas alguns podem viver essa aniquilação.

Como você quer resistir?
Você é capaz de opor-se à sua morte?
Você é capaz de opor-se ao Absoluto?

Tudo está aí.
Enquanto você se opõe, há resistência.
Enquanto há resistência, há dualidade.
Mas, por vezes, o «eu» e o «Eu sou» são astutos, porque eles vão fazê-los crer que você é Absoluto para ter a paz.

Aquele que é Absoluto sabe-o, sem qualquer dúvida possível, sem questão e sem resposta, porque ele percebe, simplesmente, que ele sempre esteve aí.
Ele não faz diferença entre um antes e um depois.
Ele toma consciência, tomando consciência.

É claro, aquele que está no «Eu sou» não pode aproximar-se, mesmo, da compreensão dessas palavras.
E ele gira em círculos.

O Absoluto não se põe mais a questão do interesse ou do desinteresse.
Ele vai deixar Ser, deixar fazer a Vida. O que não quer dizer estar no desinteresse ou na não ação. Mas a ação é conduzida pelo «eu» ou pelo «Eu sou», mas ele sabe que não é ele. Aí também, vocês reencontram a noção de ponto de vista.

Onde vocês estão?
Quem faz o quê?
Quem reage e que age?
É isso que é preciso resolver.

Mas, quando isso é resolvido, vocês constatam, com estupefação, que ele sempre esteve aí. Isso não apareceu um belo dia. Vocês é que estavam afastados disso, por medo, por apego, por resistência, por adesão a crenças.

A única coisa que vocês não podem ver é vocês mesmos.
O que vocês veem são apenas projeções, histórias, memórias, ilusões.
No entanto, revelar isso não põe fim ao saco, mas muda-os, radicalmente, de ponto de vista, coloca-os além de toda lei desse mundo.

O Absoluto não conhece qualquer lei.
Ele é Amor, mas não o amor que vocês imaginam.

Questão: a Onda de Vida tem por papel suprimir o observador?
A partir do instante em que não há mais resistência, a partir do instante em que o medo desaparece, a partir do instante em que o sentido de um papel, de uma missão ou de uma função desaparece, a Onda de Vida não é mais vista, nem vivida: ela é sua própria natureza.

Assim, portanto, superando e transcendendo a percepção da Onda de Vida, que se traduz pelo Êxtase (que nada tem a ver com um desejo ou um prazer), naquele momento, a Onda de Vida conduz à Infinita Presença. A revelação e a superação dela fazem-no perceber, no «Eu sou», que você é o não Si.
Não antes.

É, portanto, de algum modo, o que vocês podem nomear uma forma de preparação, uma antecipação do que vocês São, em Verdade.
Sem Onda de Vida, vocês não são Liberados, vocês são Realizados.

Vocês serão Liberados, em um momento coletivo, que põe fim à ilusão coletiva.
Mas as circunstâncias não são as mesmas, conforme o Absoluto é o que você É ou conforme você crê perseverar e permanecer até esse momento. É preciso, efetivamente, esquecer-se de si mesmos, desaparecer, totalmente.

Isso não quer dizer nada mais fazer, mas deixar fazer.
É a não implicação, no sentido o mais nobre, não como uma negação, não como o fato de recusar, mas, efetivamente, de não mais estar no mesmo lugar, de mudar de ponto de vista. Porque seu ponto de vista Absoluto não será mais ligado a esse saco, a essa pessoa, aos seus condicionamentos, às suas feridas, à sua história, mas, efetivamente, a outra coisa.

Mas, enquanto vocês creem procurá-lo, vocês não o encontrarão.
É todo o resto, que é chamado efêmero, que deve desaparecer.
Não é uma ação, eu diria que é uma não ação, mas essa não ação não os impede de agir na vida.

Ela lhes desvenda, simplesmente, quem vocês São, para além do ser, para além dessa vida.

Questão: a Onda de Vida é a trama do Absoluto, do manifestado e do não manifestado?
Ela é a trama, o suporte, a manifestação, como a não manifestação.
Efetivamente.

E isso tem por nome Amor.
Mas não o Amor vivido na coroa radiante do Coração, mas o Amor que não tem mais qualquer noção de pessoa, de ser, de indivíduo, de história.
É o Absoluto.

A Onda de Vida concorre para o desaparecimento da pessoa.
Porque essa pessoa não é mais identificada a qualquer medo, a qualquer limite, a qualquer papel, a qualquer missão, porque tudo isso é superado e transcendido. Não há mais qualquer sentido do «eu», o que não quer dizer que o «eu» desaparece.

A Onda de Vida, como vocês sabem, é ligada à Liberação da Terra e do Sol.
A própria Terra é uma projeção, ou uma emanação, como lhes foi dito, ligada, em ressonância e em espelho, a Sírius.

Mas o que é Sírius, para o Absoluto?
Ainda uma história, ainda uma lenda, ainda uma memória, mesmo livre.
Mudem de ponto de vista, aí também. Tornar-se a Onda de Vida não é olhá-la viver-se; é, aí também, superá-la para transcendê-la. Porque, naquele momento, vocês vivem a Essência de quem vocês São, nesse saco, para além desse saco, ou seja, o Êxtase, que nada tem a ver com a Alegria.

O Êxtase é sua natureza.
A Alegria é uma projeção.
Não vejam, aí, qualquer noção negativa, é, simplesmente, um ponto de vista diferente.

Questão: eu vivi um início de dissolução com um amigo, A surpresa e o incômodo fizeram-me retrair-me, Você pode iluminar-me?
No próprio enunciado de sua experiência, o que aconteceu?
O medo esteve presente.

O que você nomeia, pudicamente, um incômodo, é um medo do próprio desaparecimento do «eu» e do «Eu sou». Isso assinala um apego à forma, um apego a uma identidade. Enquanto há apego a uma identidade, vocês não podem ser o outro.

Não pode, portanto, haver dissolução.
Vocês podem comungar, mas não podem dissolver-se, porque mantêm o sentido de uma presença, o sentido de um observador, vocês não aceitam tornar-se o outro, que vocês São, em Verdade.

Vocês mantêm uma separação.
Isso faz parte, efetivamente, da experiência.
O Canal Mariano, e Maria, ou outros Arcanjos não são vocês.
Vocês vivem Comunhões que os aproximam do Êxtase, mas, enquanto vocês não são o outro, enquanto o sentido de uma identidade não desapareceu, vocês estão, ainda, observando, vocês são o Testemunho.

Tornar-se o outro não é um jogo de palavras, nem uma crença.
É o que vocês São, em Verdade, desde sempre. Para isso, é preciso deixar o lugar, o sentido do Acolhimento. Mas esse Acolhimento não é a persistência daquele que acolhe, mas o desaparecimento daquele que acolhe, que aceita tornar-se o outro, que não é mais, portanto, o outro, mas que é o mesmo.

Enquanto há medo há resistência.
Porque isso quer dizer que vocês estão apegados à sua história, à sua pessoa, ao seu corpo e, portanto, que há ego e resistência. Mesmo isso não tem que ser julgado, mas, simplesmente, ser olhado.

Todo sentido do «eu» deve desaparecer.
A Onda de Vida, a Comunhão, a Fusão, a Dissolução, o Fogo do Coração: todos esses efêmeros são destinados a facilitar, como eu o disse, a tarefa.
Até o momento em que vocês percebam que não há qualquer tarefa.

A única tarefa é vocês mesmos.
São apenas jogos de projeção.
E vocês aderem, permanentemente, a isso.
Mas as experiências efetuadas, por sua intensidade e por sua novidade, podem conduzi-los a soltar isso, ou seja, a não mais ser o Testemunho, o observador, a não mais ser vocês, a tornar-se o outro e, finalmente, aperceber-se de que não há nem um, nem o outro.

E, aí, o Absoluto É.
Vocês veem, enfim, claramente, para além de qualquer visão.
Porque vocês são Transparentes. Sendo Transparentes, vocês não podem mais interagir com o que quer que seja. Vocês não são mais afetados. Então, para alguns, isso vai traduzir-se como um sentimento de desaparecimento, de anestesia ou de hiperestesia.

Mas não parem aí, tampouco: vão além.
Vão até o extremo, até que vocês vivam que não há qualquer extremo, nem mesmo um início e, ainda menos, fim. Porque vocês são o que estava aí, antes do nascimento, após a morte, que sempre esteve aí, antes da existência dos planetas, das estrelas, das Dimensões.

Vocês são isso.
Mas ser isso é pôr fim às ilusões, a todo efêmero, a toda crença de que vocês evoluem, de que vocês devem melhorar, de que vocês têm algo a conduzir.
Mas ser Absoluto não os impede de conduzir o que quer que seja. Simplesmente, aí também, olhem: é o ponto de vista que não é o mesmo.

Ou vocês estão confinados, ou estão Liberados.
À primeira vista limitada, isso nada muda.
Mas, é claro que isso nada muda, porque o Absoluto nada tem a mudar, uma vez que, como eu disse, ele sempre esteve aí, antes mesmo que vocês existissem em um saco.

Viver isso é superar e transcender, sem ocupar-se disso, toda história, toda memória, todo medo, todo sofrimento, toda morte.
É restabelecer-se no que vocês São, de toda a Eternidade.

Questão: não tendo questão, eu posso receber o que você tem a comunicar-me?
O que eu tenho a dizer-lhe não é uma comunicação.
É, como eu disse no preâmbulo, uma Vibração, bem além de todo sentido inteligível, bem além de todo sentir e de toda percepção que lhe é própria.

Se você não se coloca mais na posição daquele que escuta, na posição daquele que ouve, mas, unicamente, além de todo observador, há uma ressonância que se cria nesse mundo, entre você e eu, até o momento em que seu ponto de vista o faz viver que não há você e não há eu, que o leva a ir além do olhar, além da história, além, mesmo, do instante presente.

A partir do instante em que todo sinal cessa, então, o Absoluto está aí.
Não é, portanto, uma comunicação, porque a comunicação parte de um ponto a outro. É isso, na aparência e, unicamente, na aparência, porque há um sinal que é emitido, de lá, onde estou, para aí, onde você está.

E esse sinal que é emitido de um ponto a outro, há ressonância, mas há, também, interpretação. O próprio sentido da ressonância, a própria interpretação deve deixar lugar para a vacuidade, primícias ao Absoluto. Em um primeiro tempo, você observa, escutando ou ouvindo, como eu disse. Mas se você aceita ir além disso, você se aperceberá de que não há um ponto e outro, de que não há distância, de que não há comunicação, nem mesmo relação.

Há Absoluto, a partir do instante em que cessam o Testemunho, o observador e a própria observação, a partir do instante em que você considera que não há mais sujeito e objeto e, ainda menos, dois sujeitos.

Naquele momento, nada mais há a comunicar.
O Absoluto não se comunica, mas, para aquele que está no limitado, isso pode chamar-se uma comunicação, com palavras, com Vibrações, com questões e respostas.

Mas, após isso, em definitivo, há o Absoluto, que não é nem função da questão, nem da resposta, nem de um, nem do outro, nem do sujeito, nem do objeto, nem do que é veiculado pela Vibração.

Questão: na expressão «o corpo, a alma, o Espírito», o que é o Espírito e qual é sua relação com o Absoluto, se há uma?
O corpo é o saco de alimento.
A alma e o Espírito são sacos que permitem a experiência e a projeção.

O Espírito seria o «Eu sou».
O Espírito não pode conduzir ao Absoluto, uma vez que, mesmo esse Espírito, deve ser entregue ao Absoluto: «Pai, eu entrego meu Espírito entre suas mãos». É o abandono de toda vontade própria, de todo sentido de identidade, de todo sentido de identificação, de toda veleidade de confinamento, de delimitação.

O corpo, a alma e o Espírito representam uma Unidade.
A Unidade não é Absoluta, porque o Absoluto contém tanto a Unidade como a Fonte, como todo o resto. Assim, portanto, o que você É não pode ser condicionado pelo corpo, a alma e o Espírito, porque corpo, alma e Espírito necessitam de um observador, um Testemunho. Se isso desaparece, o Absoluto é.
Não antes.

Não pode existir qualquer relação, qualquer ressonância, mas pode-se dizer, contudo, que o corpo, a alma e o Espírito são inclusos, de algum modo, no Absoluto. Tudo depende, aí também, do lugar – que não é um lugar – onde você se coloca.

Ou você se localiza, ou você não está mais localizado.
É o desaparecimento do observador: o momento em que é chegado para viver a não consciência ou a-consciência.
A consciência concerne à alma e ao Espírito.

A não consciência ou a-consciência não é mais concernida pelo corpo, a alma e o Espírito, em qualquer de suas experiências (confinada ou não).

Questão: eu experimento uma espécie de dormência e, quando pergunto ao meu mental: «quem sou eu?» há cada vez mais dificuldade a responder-me. Ao oposto, se eu o faço repetir: «eu sou Absoluto» eu não o vejo reagir, mas, contudo, eu não vejo subir a Onda de Vida?
Mas, como você pode imaginar dirigir-se ao seu mental?
Você crê que é ele que vai fazê-lo viver o Absoluto?
Ele vai tudo fazer para afastá-lo dele.
Ele vai fazê-lo repetir: «eu sou Absoluto».

E isso pode durar uma eternidade, porque você considera que é seu mental que vai conduzi-lo ao que você É. Como você pode crer, ou mesmo imaginar, algo assim?
A refutação não é uma afirmação. Não é porque você vai repetir: «eu sou Absoluto», que você vai sê-lo, porque, quem repete, se não é o mental?

A refutação nada tem a ver com isso.
Refutar o efêmero é a solução.
Mas dirigir-se, você mesmo, ao seu próprio mental, é uma inversão total, ou seja, seu «eu sou» dirige-se ao seu «eu».

Como é que, nesse sentido, poderia existir qualquer Absoluto?
Enquanto há essa busca, enquanto há essa crença, nenhuma Onda de Vida pode aparecer.

O único modo é Abandonar-se, a si mesmo.
O único modo de Abandonar-se a si mesmo é a refutação, e não a afirmação.
Afirmar: «eu sou Absoluto», tal como você diz, é a demonstração perfeita de que você não é Absoluto, enquanto é o que você É.

A afirmação mental – como se dirigir ao seu próprio mental – nada quer dizer, e não implicará qualquer modificação do que quer que seja, porque o lugar no qual você se coloca é, deliberadamente, o «eu» ou o «Si»: esse «eu» ou esse «Si» que se dirige a ele mesmo. O pensamento positivo continua um pensamento. Esse pensamento positivo age no âmbito do «eu», mas nenhum «eu» o fará descobrir o que você É.

A prova, é que você não o vive.
A Onda de Vida necessita de soltar o pensamento positivo, ou seja, a vontade.
Enquanto você quer e crê em algo, ela não acontecerá, jamais, porque você está, ainda, em uma perspectiva linear de crer que há uma evolução, que há algo a melhorar, e você se põe, a si mesmo, na distância, criando um objetivo ilusório, um caminho ilusório.

É claro que a Onda de Vida não pode nascer nessas circunstâncias.
Ela apenas pode nascer se você está Abandonado, primeiro, à Luz e, em seguida, a si mesmo. Você procura colocar-se no observador, mas não é, mesmo, o observador ou o Testemunho do Si, mas do «eu»: você se espelha, a si mesmo, em si mesmo.

Há, nesse nível, o que vocês nomeiam uma ferida narcisista.
Essa ferida narcisista o faz considerar que é o «eu» que deve viver a Luz e que há algo a incorporar, mantendo o «eu».

Eu posso apenas dizer o que eu já disse: esqueça-se.
Enquanto você crê ser uma pessoa, você continua ela e, sendo uma pessoa, há uma separação, uma divisão, um afastamento que apenas existe em seu mental.

Então, como você pode dirigir-se ao seu próprio mental?
Vá, antes, ao sentido da confusão. Se seu mental está confuso, isso quer dizer que ele rende as armas. Você o observa, por momentos, render as armas, e você volta a nutri-lo, no instante seguinte, repetindo a ele: «eu sou Absoluto».

Você pode repetir isso muito tempo.
O Abandono do Si é não mais exercer o mínimo pensamento positivo, não mais querer o que quer que seja. Você quer fazer coexistir, do mesmo ponto de vista, o «eu», o Si e o Absoluto, mas o Absoluto não pode estar, enquanto o «eu» e o Si não desapareceram.

Você não desapareceu.
Você mantém uma forma de presença, não tanto como observador que ainda não desapareceu, mas no que eu nomeei essa ferida narcisista. Tente, simplesmente, lembrar-se do que você era antes de ter o sentido de uma pessoa, antes de três anos (ndr: a idade de três anos). Você deve chegar ao estado do sono, ou seja, aquele em que você não existe mais.

Ora, repetir: «eu sou Absoluto» mantém a ilusão.
É seu mental que lhe ditou essa conduta, fazendo-o crer que você ia ali chegar.
Mas isso é impossível.

Eu posso apenas repetir-lhe: esqueça-se e refute.
Refutar não é afirmar. Eu repito.

Questão: Ser o receptáculo de minhas Irmãs Estrelas, e Irmãos Anciões, e dos Arcanjos, e de você, BIDI, e irradiar seu Amor Absoluto, sem qualquer participação de minha vontade e a nenhuma direção. Estar em minha Presença sonora do Universo, sem ali prender-me. Estar na Onda de Vida que me percorre, sem ali atribuir importância. Sentir o Amor de meu Coração queimar ao Infinito. Seguramente, resta-me a paciência para tornar-me Absoluto?
Quando você diz tudo isso, e quando demonstra o que vive, isso é a Última Presença.

Eu poderia dizer, simplesmente que, tendo observado e vivido tudo isso, com toda a Alegria manifestável e manifestada, quando você acolheu, em si, Anciões, Arcanjos ou eu mesmo, resta-lhe fazer desaparecer – sem o querer – o Observador que viveu e constatou tudo isso.

Nada mais há a empreender.
Eu repito (como disseram outros Anciões): fique tranqulio, nada mais queira, nada decida, deixe instalar-se o que você É. Isso necessita, de você, nada mais do que desaparecer, ou seja, fundir-se em um Ancião, em uma Estrela, em um Arcanjo, em mim, em quem você quiser, em seu duplo, em KI-RIS-TI, isso não tem qualquer importância.

Nesse momento em que se manifesta o que você nomeia uma Presença (em seu Canal Mariano ou em seu Coração, ou nos dois), esqueça-se. Nós não estamos mais, unicamente, na refutação, mas no desaparecimento do Si. Aí, você é o que você É, Amor Absoluto, sem qualquer dúvida possível.

A partir do instante em que você para de fazer, a partir do instante em que você para de ser, o mundo desaparece (como você desaparece) e, quando tudo desapareceu do efêmero, resta o Absoluto.

Você se tem na Infinita ou Última Presença.
Resta apenas finalizar – se posso exprimir isso assim – sua própria Presença, fazer desaparecer o Testemunho, aquele que viveu todas essas Graças.
Porque você não tem que vivê-las, unicamente.
Porque ela é sua Natureza: graça Absoluta.

Ela, portanto, o fez sentir – por suas experiências, pelo que você me pergunta – que lhe resta render o último efêmero – o Testemunho, a própria consciência – justamente, fazendo cessar toda projeção, toda ideia, toda sensação, toda experiência.

Naquele instante, e a partir desse instante, você será o que você É, de toda a Eternidade: Absoluto. Lembre-se de que há passagens do «eu» ao Si, do «eu» ao «eu sou», mas que não há passagem entre o «eu sou» e o Absoluto.

É a refutação do «eu» e do «eu sou» que deixa aparecer o que é, de toda a Eternidade, o que você É, para além do Ser, para além da consciência, para além de toda experiência. Se você para, se você desaparece, então, Absoluto você aparece, porque ele jamais desapareceu.

Coloque-se a questão de quem observou, quem viveu tudo isso?
Efetivamente, aquele que esteve imóvel, para além do Testemunho e do Observador. Eu diria: translade o ponto de vista.
Suprima todo olhar.

Nada mais há a fazer, nada mais a empreender.
Isso se chama: «ficar tranquilo», além, mesmo, do Observador.
A Infinita Presença.

Pela dormência do corpo, pelos Sons, pelo Canal, pela Onda de Vida, pelo Fogo do Coração, pelo Kundalini (como eu disse) devem ser transcendidos, superados, o que lhe dá a Ser, além de toda percepção e de toda consciência, ou seja, estar no não Ser, o que você É.

Você é, de algum modo, o apoio e a Essência de todas as experiências do mundo, como as suas. Se você se apreende disso, você se desapreende de todo o resto. E aí, você verá que tudo está aí, já, assim como o que foi desenvolvido, que tudo o que foi sintetizado, que o conduziu a viver suas experiências, a descobrir alguns estados.

Hoje, é-lhe pedido para ir além de todo estado, sem mover-se.
Então, permanecendo assim, sem esforço, sem sentido do «eu» ou do «eu sou», você será apreendido pelo que você É.
Mas você, você nada mais apreenderá.

Questão: o Aïn Soph [(*) do hebraico: Sem Limites - é o Todo Supremo da cabala] é o Absoluto?
Trata-se do Aïn Soph Aur, além do Aïn, além do Aïn Soph.
O Absoluto é o Parabrahman.
O Aïn Soph é o Brahman.

Pode-se dizer que o Parabrahman (ou o Aïn Soph Aur) contém o Aïn Soph ou contém o Brahman. Mas são apenas conceitos, apenas palavras. Não seja tributário das palavras, porque toda palavra é um conceito, toda palavra é uma projeção na ilusão.

O perigo do conhecimento está aqui: é tomar o conhecimento pela vivência.
Nenhum conhecimento pode ser uma vivência, mas a reapropriação de uma vivência, através de uma terminologia, uma língua, uma linguagem, uma crença.
Enquanto você tem necessidade de identificar – e, do mesmo modo, enquanto você tem necessidade de nomear uma pessoa, um conceito, uma ideia – o Absoluto não pode estar.

O silêncio do que é nomeado, o silêncio dos conceitos, como o desaparecimento da pessoa são elementos essenciais, que permitem ao Absoluto – que sempre esteve aí, eu o lembro – revelar-se, desvendar-se, porque é o que você É.

Nenhum conceito, nenhum conhecimento leva-o ao Amor e, aliás, nas Escrituras do Ocidente, isso foi dito por numerosos místicos. O conhecimento é uma projeção, ele está na antítese e ao oposto da simplicidade, porque todo conhecimento é uma projeção e, portanto, pertence à ilusão.

Você não pode conhecer o que você É.
Você não pode encontrar o que você procura.
Apenas a partir do instante em que você cessa a busca, a procura – ou imagina que tem algo a encontrar – a partir do instante em que você para os conceitos, é que o Absoluto está aí.

É preciso esquecer-se de tudo isso.
Enquanto há necessidade de nomear, enquanto há necessidade de referir-se ao que quer que seja, você não pode ser Absoluto, porque a consciência está em ação e a ação da consciência é a de ter-se fora do Absoluto, de apoiar-se no Absoluto, mas, em caso algum, permitir o Absoluto.

Assim, portanto, é essencial fazer desaparecer todos os conceitos, todas as crenças, todas as trapaças da espiritualidade, que são apenas desvarios, apenas passatempos, apenas divertimentos.

Isso não é para renegar porque, frequentemente, foi o que lhes permitiu chegar aí.
Mas aí, agora, para ser Absoluto, não há qualquer lugar aonde chegar, qualquer parte na qual procurar, qualquer parte na qual encontrar.

É apenas o movimento que deve parar, não como a expressão de uma vontade, nem de um mental, mas no fato de que tudo para, a partir do instante em que você não procura mais os conceitos, nem as palavras, nem o que quer que seja.
Então, o Absoluto está aí.

Questão: você me disse: «há etapas para a observação lúcida». Eu aceito e refuto esse comando de aderir à necessidade do outro, seja de servir de vítima, algoz ou salvador. No testemunho, eu me desengajo, por vezes na paz, por vezes, ainda, na inquietação da vítima de mim mesmo, pouco importam os papéis interpelados.

O desafio é o de desapreender-me, de passar outro do que sempre fez parte da falsificação das relações. Você tem uma opinião para fortalecer-me em minha posição, porque os testes são, é claro, a cada instante?
Qual é a questão?
Onde está a questão?
Eu vejo apenas afirmações.
Eu vejo apenas «eu».

Eu vejo apenas o sentido de uma identidade: eu e o outro, eu e minha vida.
Há, indiscutivelmente, a vontade de colocar-se ao centro. Mas não o centro imóvel: o centro que leva a si e, portanto, à instalação do Si. Há, de qualquer forma, um progresso. Há, de qualquer forma, uma progressão, mas o Absoluto não pode ser, de modo algum, uma progressão, nem uma aceitação, nem mesmo uma superação.

Esqueça-se de tudo isso, esqueça-se de toda história, de todo sentido de uma pessoa, de todo sentido de uma identidade. Você não tem qualquer meio – através disso – de ser Absoluto, porque dizer: «aceitar renunciar aos próprios sofrimentos» faz desaparecer os sofrimentos?

Não, porque você se coloca no mesmo nível.
Essa lucidez tem etapas, mas nenhuma etapa é Absoluto.
Tudo traduz, sem exceção, uma mudança de olhar, mas que o mantém ao centro de si, ao centro de uma identidade.

O Absoluto está ao centro de tudo, mas não ao centro de uma identidade, nem de uma pessoa. Há – por isso, por essas palavras – o sentido de uma afetação a si mesmo, a necessidade de uma apropriação e não de uma restituição: o medo de desaparecer. Há, portanto, algo que é mantido, algo que não é solto, algo que mantém, artificialmente, o sentido de uma presença, o sentido de um «eu sou», uma consciência.

Todas essas etapas lúcidas devem ser refutadas.
A refutação acompanha-se da Onda de Vida.
Ou, então, o Abandono do Si é tal que o Canal Mariano, as Presenças estão aí, tanto em vocês como ao seu lado.

Mas, para isso, o «eu», o Si devem desaparecer.
Há, portanto, novamente, para além dos estados lúcidos, uma forma de reposicionamento em um centro que não é mais você, nem o «eu sou», em um centro que está além daquele que olha, daquele que viu etapas, daquele que compreendeu, daquele que apreendeu.

Vá além de tudo isso e você encontrará a Paz: não aquela ligada a uma satisfação ou a uma lucidez, mas, efetivamente, ao Absoluto. De qualquer forma, você se coloca à distância do que você É, ao centro, não de si mesmo, mas ao centro de tudo. Assim, você mantém, sem o querer, a distância entre o Tudo e Você.

É isso que há a ver.
Tornar-se Transparente é não mais ser, é não mais interferir, é deixar estabelecer-se o que você É.

Questão: a noite passada, eu vivi, pela primeira vez, a Eternidade. Era a Paz verdadeira, a plenitude do silêncio. É isso a Morada de Paz Suprema, Shantinilaya?
É isso o Absoluto?
Ou é, ainda, o Si?
Shantinilaya é a tradução do Absoluto.
É, de algum modo, se posso exprimi-lo assim, a barreira ilusória entre a Infinita Presença e o Final ou o Absoluto.
É a coloração do Absoluto.

A partir do instante em que Shantinilaya é tocado, o Absoluto está aí, realmente, para você. Se ele está, você vai constatar que deixa esse corpo viver, esses pensamentos passar, que você não sabe mais ser afetada pelo que vivem esses diferentes sacos, porque você É Eternidade, porque você é Shantinilaya.

E aí, efetivamente, o olhar mudou.
As consequências disso serão múltiplas.
Observando as consequências, a partir do «eu» ou do «eu sou», aparecer-lhe-á que você não é mais afetada e, também, que você poderá passar, com uma facilidade cada vez mais evidente, da ação do jogo da vida desse mundo para a contemplação do Si, para Shantinilaya, sem qualquer dificuldade.

Aí está a verdade Absoluta.

Questão: Basculamento. Isso me parece diluir.
Você pode pôr-nos em uma forma de Luz clarificada?
O melhor dos Basculamentos que você conhece é a cada dia: é o momento em que você dorme e o momento em que acorda. Você Bascula, de uma consciência para outra coisa.

Isso é um Basculamento.
O Basculamento não concerne ao Absoluto.
Contudo, você pode ali encontrar elementos apreciáveis, que lhe permitem conceituar – mas não vivê-lo – o Basculamento.

É, por vezes, a Reversão – passagem de um estado a outro – porque, tanto no Basculamento como na Reversão, há um ponto de apoio: o «eu» ou o Si. No Final ou no Absoluto não há mais qualquer ponto de apoio, é toda a diferença. Não se Bascula no Absoluto: o Absoluto já está aí.

Reverte-se ou Bascula-se do «eu» ao Si, transpondo uma porta, revertendo um triângulo elementar, revertendo a alma do ponto de vista do corpo ao ponto de vista do Espírito.

Mas o Absoluto contém, absolutamente, tudo isso.
Ele não pode ser, em caso algum, um Basculamento, mas, efetivamente, a parada do movimento, a parada de toda dinâmica, a parada de toda percepção e de toda sensação.

O Basculamento é o mecanismo que conduz a consciência a viver os diferentes Samadhi: passar da consciência comum a Turiya, mas Turiya não é Shantinilaya, não é um Basculamento. É, justamente, o momento em que tudo está imóvel, no qual nada mais pode Reverter-se, no qual nada mais pode Bascular.

É quando a Presença desaparece.
Você pode assimilar isso a um Basculamento, mas o Basculamento tem um ponto de apoio.

Mesmo se é passível de sobreposição.
A passagem do estado de vigília ao sono pode ser chamada Basculamento, mas, quando você está no sono e acorda, o que é que Bascula?
É o movimento – se posso dizer – inverso.

Fazer desaparecer o Basculamento, ficando tranquilo, permite ser Absoluto.
Isso não é nem um Basculamento, nem uma Reversão, mas, bem mais, a evidência que se manifesta diante de você e em você, que não o faz mais depender de uma oscilação, de uma alternância, mas, efetivamente, do que foram nomeadas passagens de um ao outro.

Essas passagens de um ao outro se manifestam, claramente, como uma percepção ou uma não percepção. Mas algo se moveu, enquanto você não se movia. São as passagens do «eu» ao Si, do Si ao Absoluto, do Absoluto ao «eu», uma vez que ele está aí, revelado, uma vez que seu ponto de vista está dentro, e não mais fora.

O Basculamento não concerne ao Absoluto.
Quando você passa da vigília ao sono, há Basculamento.
Quando você passa do sono ao despertar ou à vigília, mesmo se isso possa ser percebido como um Basculamento, não é mais um Basculamento.

É uma mudança de posição da consciência, o cruzamento de uma Porta.


Mensagem do Venerável BIDI, primeira parte, do dia 13 de julho de 2012,
publicada pelo site francês AUTRES DIMENSIONS
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1515
Tradução para o português: Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br

M.A - http://www.mestresascensos.com/
C.R.A - http://a-casa-real-de-avyon.blogspot.com/

2 de ago. de 2012

Neuromodulação

http://www.setemdor.com.br/portal/noticia.asp?id=6
..:: Dr. Eduardo Barreto ::..


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Dor
A Dor é uma sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a excruciante, associada a um processo destrutivo atual ou potencial dos tecidos que se expressa através de uma reação orgânica e emocional.
Leia o artigo completo.

Iniciação da dor

A dor é uma resposta resultante da integração central de impulsos dos nervos periféricos, ativados por estímulos locais. Há basicamente três tipos de estimulos que podem levar à geração dos potenciais de ação nos axônios desses nervos.

1. Variações mecânicas ou térmicas que ativam diretamente as terminações nervosas ou receptores.
2. Fatores químicos libertados na área da terminação nervosa. Estes incluem compostos presentes apenas em células íntegras, e que são libertados para o meio extra celular aquando de lesões como os ions potássio, ácidos.
3. Fatores libertados pelas células inflamatórias como a bradicinina, a serotonina, histamina e as enzimas proteóliticas.

A dor e suas vias no encéfalo

A dor mais significativa do ponto de vista terapêutico é quase sempre aquela que é produzida pela via lenta. A via rápida produz apenas sensações de dor localizadas e de duração relativamente curta que permitem ao organismo afastar-se do agente nociceptivo, mas geralmente não é causa de síndromes em que a dor seja a principal preocupação terapêutica. A dor crônica tem origem quando os impulsos recebidos pela via lenta são integrados na formação reticular do tronco cerebral e no tálamo. Já a este nível há percepção consciente vaga da dor, como demonstrado em animais a quem foi retirado o córtex. O Tálamo envia os impulsos para o córtex somatosensor e para o giro cingulado. No córtex cingulado é processada a qualidade emocional ou afetiva da dor (sistema limbico), enviando impulsos de volta para o córtex somatosensor. É aí que se originam qualidades mais precisas, como tipo de dor, localização e ansiedade emocional. A dor tem um efeito de estimulação da maioria dos circuitos neuronais. Estes efeitos são devidos à ativação de circuitos a nível dos núcleos intralaminares do tálamo e das formações reticulares pelos axônios de tipo C (lentos) que aí terminam. A ativação por estas fibras das formações reticulares leva à ativação em spray do cortéx cerebral, e principalmente do lobo pré-central, já que a formação reticular também é responsável pela regulação do estado de vigília. Esta estimulação traduz-se num maior estado de alerta e excitabilidade do doente que sofre de dor, principalmente se esta é aguda.


Vias nervosas e periféricas da dor

Há duas vias neuronais ascendentes para a dor: a lenta e a rápida. A via rápida ou do trato neoespinotalâmico é a mais recente evolutivamente. É iniciada por estímulos mecânicos ou térmicos principalmente. Ela utiliza neurônios de axônios rápidos (isto é de grande diâmetro), as fibras A-delta (12-30 metros por segundo). Esta é a via que produz a sensação da dor aguda e bem localizada. O seu neurônio ocupa a lâmina I da medula espinhall e cruza imediatamente para o lado contrário. Aí ascende na substância branca na região antero lateral até fazer sinapse principalmente no tálamo (núcleos postero-lateral-ventrais), mas também na formação reticular.A via lenta ou do trato paleoespinotalâmico é a mais primitiva em termos evolutivos. É iniciada pelos fatores químicos. Ela utiliza axônios lentos de diâmetro reduzido e velocidades de condução de apenas 0,5 a 2 m/s. Esta via produz dor mal localizada pelo individuo e contínua. O seu neurónio ocupa a lâmina V da Medula Espinhal e ascende depois de cruzar para o lado oposto no trato antero-lateral, as vezes não cruzando. Fazem sinapse na formação reticular, no coliculo superior e na substância cinzenta periaqueductal. Se, por exemplo, um individuo sofrer um golpe, a sensação de dor imediata é a rápida, devido às forças mecânicas que estiram o tecido conjuntivo onde se localizam receptores de dor. Esta dor dura apenas um tempo muito limitado. Mas à medida que o tecido morre e extravasa o conteúdo celular com diversas substâncias, e chegam à região danificada as células inflamatórias, a dor que permanece é a dor lenta. O feto começa a sentir dor a partir da 28° semana.

Sistemas analgésicos

A intensidade com que pessoas diferentes sentem e reagem a situações semelhantes causadoras de dor é bastante variada. Esta variação deve-se não tanto a uma ativação diferente das vias da dor mas a uma facilidade diferente nos indivíduos na ativação das vias analgésicas naturais. A via analgésica principal tem 4 componentes principais de modulação para a percepção da dor, no ser humano:

1. As áreas cinzentas periaquedurais e periventriculares do mesensefalo e ponte superior, em volta do aqueduto de sylvius enviam axônios que segregam encefalinas, que são opióides naturais (atuam no receptor dos opioides).

2. Núcleos magno da rafe e Reticular Gigantocelular, localizados na ponte inferior e medula superior, recebem os axônios das áreas periaqueductais, e enviam os seus para as colunas dorsolaterais da medula espinhal, onde libertam serotoniana.

3. Núcleos de interneurónios na Espinhal Medula dorsal, localizados na substância gelatinosa, inibem a criação de potenciais de ação ao libertar encefalinas e endorfinas na sinapse local com os neurônios aferentes da dor. A analgesia produzida por esta via, que é total, dura de alguns minutos a horas. A inibição do sinal dá-se principalmente a nível do segmento da espinhal medula correspondente à origem da dor, mas também a outros níveis como nos próprios núcleos reticulares e talâmicos .Julga-se que este sistema permite uma regulação em feedback do nível da dor. A excitação excessiva da via da dor induz um aumento dos sinais analgésicos a nível talamico reduzindo a intensidade percebida da dor.

Outras áreas do cérebro, como as do sistema límbico, que faz o controle emocional, também estão envolvidas em estimular ou inibir as vias analgésicas naturais. Os núcleos paraventriculares do hipotálamo estimulam as áreas periaqueductais através da libertação de β-endorfinas (opióides naturais). Assim uma mesma lesão tecidular pode causar muito mais dor se for de causa desconhecida ou considerada pelo individuo como significativa, do que se for de causa conhecida ou tida por pouco perigosa.Além desta via especifica para determinados segmentos espinhais, a hipófise produz também beta-endorfinas, que são libertadas para o sangue e para todo o cérebro, e podem ter importância na diminuição das sensações dolorosas em indivíduos com síndromes sistémicos.

Sistema de gate control

Ou Teoria das Comportas. É outro mecanismo analgésico, proposto por Melzack & Wall (1965), de importância local. A estimulação de grande numero de fibras aferentes AB, após estímulos tácteis no mesmo segmento ativa interneuronios produtores de encefalinas, que inibem as fibras C da dor.Virtualmente todas as pessoas conhecem e fazem uso do "Gate Control", mesmo que de maneira inconsciente. Quem nunca instintivamente massageou um local onde, em virtude de uma pancada, estava sentindo dor? A massagem estimula as fibras aferentes Aβ, que por sua vez levam a uma analgesia no local dolorido.

Subjetividade da dor

A dor é sempre subjetiva. Cada indivíduo apreende a aplicação da palavra através de experiências relacionadas com lesões nos primeiros anos de vida. Os biologistas sabem que os estímulos causadores de dor são capazes de lesão tecidual. Assim, a dor é aquela experiência que associamos com lesão tecidual real ou potencial. Sem dúvida é uma sensação em uma ou mais partes do organismo mas sempre é desagradável, e portanto representa uma experiência emocional. Experiências que se assemelham com a dor, por exemplo: picadas de insetos, mas que não são desagradáveis, não devem ser rotuladas de dor. Experiências anormais desagradáveis (diestesias) também podem ser dolorosas, porém não o são necessariamente porque subjetivamente podem não apresentar as qualidades sensitivas usuais da dor. Muitas pessoas relatam dor na ausência de lesão tecidual ou de qualquer outra causa fisiopatológica provável: geralmente isto acontece por motivos psicológicos. É impossível distinguir a sua experiência da que é devido à lesão tecidual se aceitarmos o relato subjetivo. Caso encarem sua experiência como dor e a relatem da mesma forma que a dor causada por lesão tecidual, ela deve ser aceita como dor. Esta definição evita ligar a dor ao estímulo. A atividade provocada no nociceptor e nas vias nociceptivas por um estímulo não é dor. Esta sempre representa um estado psicológico, muito embora saibamos que a dor na maioria das vezes apresenta uma causa física imediata. A abordagem que se faz da dor, atualmente, é que ela é um fenômeno ‘biopsicossocial’ que resulta de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, comportamentais, sociais e culturais e não uma entidade dicotômica.

Tipos de dor

A respeito da terminologia referente à dor, pode-se esclarecer os seguintes aspectos:
O limiar de dor fisiológico, estável de um indivíduo para o outro, pode ser definido como o ponto ou momento em que um dado estímulo é reconhecido como doloroso. Quando se usa calor como fator de estimulação, o limiar doloroso situa-se em torno dos 44°, não só para o homem como também para diferentes mamíferos (símios, ratos). Limiar de tolerância é o ponto em que o estímulo alcança tal intensidade que não mais pode ser aceitavelmente tolerado e, na mesma experiência, alcança os 48°. Difere do fisiológico porque varia conforme o indivíduo, em diferentes ocasiões, e é influenciado por fatores culturais e psicológicos. Resistência à dor seria a diferença entre os dois liminares. Expressa a amplitude de uma estimulação dolorosa à qual o indivíduo pode aceitavelmente resistir. É também modificada por traços culturais e emocionais, e ao sistema límbico cabe a modulação da resposta comportamental à dor.Para efeito de classificação médica a dor é dividida em duas categorias: as agudas, que têm duração limitadas e causas geralmente conhecidas, e as crônicas, que duram mais de três meses e têm causa desconhecida ou mal definida. Esta última categoria de dor aparece quando o mecanismo de dor não funciona adequadamente ou doenças associadas a ele tornam-se crônicas.

Significado evolutivo

A dor é uma qualidade sensorial fundamental que alerta os indivíduos para a ocorrência de lesões teciduais, permitindo que mecanismos de defesa ou fuga sejam adotados. Embora possa parecer estranho, a dor é um efeito extremamente necessário. É o sinal de alarme de que algum dano ou lesão está ocorrendo.Por exemplo em certas doenças como a hanseníase podem ocorrer lesões nas terminações nervosas, tais, que a dor deixa de ser percebida. Isto faz com que com o passar do tempo ocorram lesões que podem vir a desfigurar o portador. Como o doente não sente dor, acontece por exemplo de cortar um dedo com a faca sem o perceber. Ou, em lugares onde as condições de vida são muito precárias (como nos tempos antigos eram os lugares onde os doentes eram confinados) ter-se uma parte do corpo comida por ratos. É no fundo um estado de consciência com um tom afetivo de desagrado, às vezes muito elevado, acompanhado de reações que tendem a remover ou evadir as causas que a provocam. Ela é produzida por alterações na normalidade estrutural e funcional de alguma parte do organismo.

Avaliação da dor

A dor deve ser quantificada para um melhor tratamento, para tal existem vários instrumentos de avaliação sendo que os mais usuais são:

1. Escala Visual Analógica (EVA) varia de 1 a 10
2. Escala Numérica
3. Escala Qualitativa
4. Escala de Faces

Estes instrumentos de avaliação são unidimensionais, permitindo quantificar apenas a intensidade da dor. Os mecanismos ideais de avaliação são multidimensionais, levando em conta a intensidade, localização e o sofrimento ocasinado pela experiência dolorosa. Um exemplo de método multidimensional para avaliação da dor é o questionário McGill, proposto por Melzack.

Hoje em dia e cada vez mais nos locais onde se prestam cuidados de saúde se pretende quantificar a dor de modo a sua eliminação tornando assim maior a qualidade de vida dos doentes..

Este artigo está licenciado sob a GNU Free Documentation License. Utilizamos material da wikipedia,org. Artigo da Wikipedia


http://www.publisaude.com.br/portal/artigos/enfermagem/dor.html

Forças interiores da mudança

http://www.youtube.com/watch?v=5P1IFf99NfQ
Ciência e espiritualidade

a dor e as funções do corpo humano, na prática.



http://www.youtube.com/watch?v=hZklhhaeVXA



Forças interiores da mudança
A exposição versou sobre um seminário realizado pela oradora Espírita Anete Guimarães falando sobre a questão da atualidade dos ensinamentos de Jesus em consonância com as mais modernas tendência da neurologia.
Durante a exposição foi evidenciado como é possível usar os conhecimentos de anatomia e fisiologia para compreender o ensinamento de Jesus, quando ele diz: “vinde a mim todos vós que estais aflitos que eu vos aliviarei, porque comigo todo jugo é suave, todo jugo é leve”,
Durante a exposição são expostos funções do cérebro e da medula espinhal quando se estuda os mecanismos da dor. Inicia-se falando sobre a função do gate control (portão de controle da dor) situado na medula. Da função do Sistema Analgésico Central, que é um sistema que libera substâncias como encefalinas e endorfinas que são responsáveis para fechar o portão, situado na medula, com a conseqüente diminuição da dor, chegando, em alguns casos, a fechá-lo completamente, como é o caso em que pessoas se submetem a suplícios terríveis e agüentam isso com tranqüilidade, ou de alguém que suporta com mais tranqüilidade um estímulo doloroso de mesma intensidade que outros que sentem dor mais intensa.
Foi exposto que, para efeito deste estudo, o cérebro pode ser dividido em duas partes: a parte mais interna chamada arqueocórtex (onde está situado o Sistema Analgésico Central) responsável pela produção de cefalinas e endorfinas, que fecham ou abrem o portão da dor e do Neocórtex, responsável pelas funções superiores, aquelas que nos diferenciam dos animais, por exemplo: os sentimentos de amor, de caridade, de solidariedade, de fraternidade, a capacidade de criar de elaborar que é atributo do homem.
Assim, quando o homem situa sua atividade elétrica cerebral no neocórtex, libera o arqueocórtex, o Sistema Analgésico Central ,produzindo maior quantidade de encefalinas e endorfinas, fecha o portão e a pessoa sente menos dor. Quando a pessoa situa sua atividade no arqueocórtex reduz a produção destas substâncias e consequentemente a pessoa sente mais dor.
Quando nosso pensamento está centrado em Deus, em Jesus, no amor ou voltado para os sentimentos que enobrecem o homem nossos fardos e aflições são atenuados.