2 de ago. de 2012
Neuromodulação
http://www.setemdor.com.br/portal/noticia.asp?id=6
..:: Dr. Eduardo Barreto ::..
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Dor
A Dor é uma sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a excruciante, associada a um processo destrutivo atual ou potencial dos tecidos que se expressa através de uma reação orgânica e emocional.
Leia o artigo completo.
Iniciação da dor
A dor é uma resposta resultante da integração central de impulsos dos nervos periféricos, ativados por estímulos locais. Há basicamente três tipos de estimulos que podem levar à geração dos potenciais de ação nos axônios desses nervos.
1. Variações mecânicas ou térmicas que ativam diretamente as terminações nervosas ou receptores.
2. Fatores químicos libertados na área da terminação nervosa. Estes incluem compostos presentes apenas em células íntegras, e que são libertados para o meio extra celular aquando de lesões como os ions potássio, ácidos.
3. Fatores libertados pelas células inflamatórias como a bradicinina, a serotonina, histamina e as enzimas proteóliticas.
A dor e suas vias no encéfalo
A dor mais significativa do ponto de vista terapêutico é quase sempre aquela que é produzida pela via lenta. A via rápida produz apenas sensações de dor localizadas e de duração relativamente curta que permitem ao organismo afastar-se do agente nociceptivo, mas geralmente não é causa de síndromes em que a dor seja a principal preocupação terapêutica. A dor crônica tem origem quando os impulsos recebidos pela via lenta são integrados na formação reticular do tronco cerebral e no tálamo. Já a este nível há percepção consciente vaga da dor, como demonstrado em animais a quem foi retirado o córtex. O Tálamo envia os impulsos para o córtex somatosensor e para o giro cingulado. No córtex cingulado é processada a qualidade emocional ou afetiva da dor (sistema limbico), enviando impulsos de volta para o córtex somatosensor. É aí que se originam qualidades mais precisas, como tipo de dor, localização e ansiedade emocional. A dor tem um efeito de estimulação da maioria dos circuitos neuronais. Estes efeitos são devidos à ativação de circuitos a nível dos núcleos intralaminares do tálamo e das formações reticulares pelos axônios de tipo C (lentos) que aí terminam. A ativação por estas fibras das formações reticulares leva à ativação em spray do cortéx cerebral, e principalmente do lobo pré-central, já que a formação reticular também é responsável pela regulação do estado de vigília. Esta estimulação traduz-se num maior estado de alerta e excitabilidade do doente que sofre de dor, principalmente se esta é aguda.
Vias nervosas e periféricas da dor
Há duas vias neuronais ascendentes para a dor: a lenta e a rápida. A via rápida ou do trato neoespinotalâmico é a mais recente evolutivamente. É iniciada por estímulos mecânicos ou térmicos principalmente. Ela utiliza neurônios de axônios rápidos (isto é de grande diâmetro), as fibras A-delta (12-30 metros por segundo). Esta é a via que produz a sensação da dor aguda e bem localizada. O seu neurônio ocupa a lâmina I da medula espinhall e cruza imediatamente para o lado contrário. Aí ascende na substância branca na região antero lateral até fazer sinapse principalmente no tálamo (núcleos postero-lateral-ventrais), mas também na formação reticular.A via lenta ou do trato paleoespinotalâmico é a mais primitiva em termos evolutivos. É iniciada pelos fatores químicos. Ela utiliza axônios lentos de diâmetro reduzido e velocidades de condução de apenas 0,5 a 2 m/s. Esta via produz dor mal localizada pelo individuo e contínua. O seu neurónio ocupa a lâmina V da Medula Espinhal e ascende depois de cruzar para o lado oposto no trato antero-lateral, as vezes não cruzando. Fazem sinapse na formação reticular, no coliculo superior e na substância cinzenta periaqueductal. Se, por exemplo, um individuo sofrer um golpe, a sensação de dor imediata é a rápida, devido às forças mecânicas que estiram o tecido conjuntivo onde se localizam receptores de dor. Esta dor dura apenas um tempo muito limitado. Mas à medida que o tecido morre e extravasa o conteúdo celular com diversas substâncias, e chegam à região danificada as células inflamatórias, a dor que permanece é a dor lenta. O feto começa a sentir dor a partir da 28° semana.
Sistemas analgésicos
A intensidade com que pessoas diferentes sentem e reagem a situações semelhantes causadoras de dor é bastante variada. Esta variação deve-se não tanto a uma ativação diferente das vias da dor mas a uma facilidade diferente nos indivíduos na ativação das vias analgésicas naturais. A via analgésica principal tem 4 componentes principais de modulação para a percepção da dor, no ser humano:
1. As áreas cinzentas periaquedurais e periventriculares do mesensefalo e ponte superior, em volta do aqueduto de sylvius enviam axônios que segregam encefalinas, que são opióides naturais (atuam no receptor dos opioides).
2. Núcleos magno da rafe e Reticular Gigantocelular, localizados na ponte inferior e medula superior, recebem os axônios das áreas periaqueductais, e enviam os seus para as colunas dorsolaterais da medula espinhal, onde libertam serotoniana.
3. Núcleos de interneurónios na Espinhal Medula dorsal, localizados na substância gelatinosa, inibem a criação de potenciais de ação ao libertar encefalinas e endorfinas na sinapse local com os neurônios aferentes da dor. A analgesia produzida por esta via, que é total, dura de alguns minutos a horas. A inibição do sinal dá-se principalmente a nível do segmento da espinhal medula correspondente à origem da dor, mas também a outros níveis como nos próprios núcleos reticulares e talâmicos .Julga-se que este sistema permite uma regulação em feedback do nível da dor. A excitação excessiva da via da dor induz um aumento dos sinais analgésicos a nível talamico reduzindo a intensidade percebida da dor.
Outras áreas do cérebro, como as do sistema límbico, que faz o controle emocional, também estão envolvidas em estimular ou inibir as vias analgésicas naturais. Os núcleos paraventriculares do hipotálamo estimulam as áreas periaqueductais através da libertação de β-endorfinas (opióides naturais). Assim uma mesma lesão tecidular pode causar muito mais dor se for de causa desconhecida ou considerada pelo individuo como significativa, do que se for de causa conhecida ou tida por pouco perigosa.Além desta via especifica para determinados segmentos espinhais, a hipófise produz também beta-endorfinas, que são libertadas para o sangue e para todo o cérebro, e podem ter importância na diminuição das sensações dolorosas em indivíduos com síndromes sistémicos.
Sistema de gate control
Ou Teoria das Comportas. É outro mecanismo analgésico, proposto por Melzack & Wall (1965), de importância local. A estimulação de grande numero de fibras aferentes AB, após estímulos tácteis no mesmo segmento ativa interneuronios produtores de encefalinas, que inibem as fibras C da dor.Virtualmente todas as pessoas conhecem e fazem uso do "Gate Control", mesmo que de maneira inconsciente. Quem nunca instintivamente massageou um local onde, em virtude de uma pancada, estava sentindo dor? A massagem estimula as fibras aferentes Aβ, que por sua vez levam a uma analgesia no local dolorido.
Subjetividade da dor
A dor é sempre subjetiva. Cada indivíduo apreende a aplicação da palavra através de experiências relacionadas com lesões nos primeiros anos de vida. Os biologistas sabem que os estímulos causadores de dor são capazes de lesão tecidual. Assim, a dor é aquela experiência que associamos com lesão tecidual real ou potencial. Sem dúvida é uma sensação em uma ou mais partes do organismo mas sempre é desagradável, e portanto representa uma experiência emocional. Experiências que se assemelham com a dor, por exemplo: picadas de insetos, mas que não são desagradáveis, não devem ser rotuladas de dor. Experiências anormais desagradáveis (diestesias) também podem ser dolorosas, porém não o são necessariamente porque subjetivamente podem não apresentar as qualidades sensitivas usuais da dor. Muitas pessoas relatam dor na ausência de lesão tecidual ou de qualquer outra causa fisiopatológica provável: geralmente isto acontece por motivos psicológicos. É impossível distinguir a sua experiência da que é devido à lesão tecidual se aceitarmos o relato subjetivo. Caso encarem sua experiência como dor e a relatem da mesma forma que a dor causada por lesão tecidual, ela deve ser aceita como dor. Esta definição evita ligar a dor ao estímulo. A atividade provocada no nociceptor e nas vias nociceptivas por um estímulo não é dor. Esta sempre representa um estado psicológico, muito embora saibamos que a dor na maioria das vezes apresenta uma causa física imediata. A abordagem que se faz da dor, atualmente, é que ela é um fenômeno ‘biopsicossocial’ que resulta de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, comportamentais, sociais e culturais e não uma entidade dicotômica.
Tipos de dor
A respeito da terminologia referente à dor, pode-se esclarecer os seguintes aspectos:
O limiar de dor fisiológico, estável de um indivíduo para o outro, pode ser definido como o ponto ou momento em que um dado estímulo é reconhecido como doloroso. Quando se usa calor como fator de estimulação, o limiar doloroso situa-se em torno dos 44°, não só para o homem como também para diferentes mamíferos (símios, ratos). Limiar de tolerância é o ponto em que o estímulo alcança tal intensidade que não mais pode ser aceitavelmente tolerado e, na mesma experiência, alcança os 48°. Difere do fisiológico porque varia conforme o indivíduo, em diferentes ocasiões, e é influenciado por fatores culturais e psicológicos. Resistência à dor seria a diferença entre os dois liminares. Expressa a amplitude de uma estimulação dolorosa à qual o indivíduo pode aceitavelmente resistir. É também modificada por traços culturais e emocionais, e ao sistema límbico cabe a modulação da resposta comportamental à dor.Para efeito de classificação médica a dor é dividida em duas categorias: as agudas, que têm duração limitadas e causas geralmente conhecidas, e as crônicas, que duram mais de três meses e têm causa desconhecida ou mal definida. Esta última categoria de dor aparece quando o mecanismo de dor não funciona adequadamente ou doenças associadas a ele tornam-se crônicas.
Significado evolutivo
A dor é uma qualidade sensorial fundamental que alerta os indivíduos para a ocorrência de lesões teciduais, permitindo que mecanismos de defesa ou fuga sejam adotados. Embora possa parecer estranho, a dor é um efeito extremamente necessário. É o sinal de alarme de que algum dano ou lesão está ocorrendo.Por exemplo em certas doenças como a hanseníase podem ocorrer lesões nas terminações nervosas, tais, que a dor deixa de ser percebida. Isto faz com que com o passar do tempo ocorram lesões que podem vir a desfigurar o portador. Como o doente não sente dor, acontece por exemplo de cortar um dedo com a faca sem o perceber. Ou, em lugares onde as condições de vida são muito precárias (como nos tempos antigos eram os lugares onde os doentes eram confinados) ter-se uma parte do corpo comida por ratos. É no fundo um estado de consciência com um tom afetivo de desagrado, às vezes muito elevado, acompanhado de reações que tendem a remover ou evadir as causas que a provocam. Ela é produzida por alterações na normalidade estrutural e funcional de alguma parte do organismo.
Avaliação da dor
A dor deve ser quantificada para um melhor tratamento, para tal existem vários instrumentos de avaliação sendo que os mais usuais são:
1. Escala Visual Analógica (EVA) varia de 1 a 10
2. Escala Numérica
3. Escala Qualitativa
4. Escala de Faces
Estes instrumentos de avaliação são unidimensionais, permitindo quantificar apenas a intensidade da dor. Os mecanismos ideais de avaliação são multidimensionais, levando em conta a intensidade, localização e o sofrimento ocasinado pela experiência dolorosa. Um exemplo de método multidimensional para avaliação da dor é o questionário McGill, proposto por Melzack.
Hoje em dia e cada vez mais nos locais onde se prestam cuidados de saúde se pretende quantificar a dor de modo a sua eliminação tornando assim maior a qualidade de vida dos doentes..
Este artigo está licenciado sob a GNU Free Documentation License. Utilizamos material da wikipedia,org. Artigo da Wikipedia
http://www.publisaude.com.br/portal/artigos/enfermagem/dor.html
..:: Dr. Eduardo Barreto ::..
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Dor
A Dor é uma sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a excruciante, associada a um processo destrutivo atual ou potencial dos tecidos que se expressa através de uma reação orgânica e emocional.
Leia o artigo completo.
Iniciação da dor
A dor é uma resposta resultante da integração central de impulsos dos nervos periféricos, ativados por estímulos locais. Há basicamente três tipos de estimulos que podem levar à geração dos potenciais de ação nos axônios desses nervos.
1. Variações mecânicas ou térmicas que ativam diretamente as terminações nervosas ou receptores.
2. Fatores químicos libertados na área da terminação nervosa. Estes incluem compostos presentes apenas em células íntegras, e que são libertados para o meio extra celular aquando de lesões como os ions potássio, ácidos.
3. Fatores libertados pelas células inflamatórias como a bradicinina, a serotonina, histamina e as enzimas proteóliticas.
A dor e suas vias no encéfalo
A dor mais significativa do ponto de vista terapêutico é quase sempre aquela que é produzida pela via lenta. A via rápida produz apenas sensações de dor localizadas e de duração relativamente curta que permitem ao organismo afastar-se do agente nociceptivo, mas geralmente não é causa de síndromes em que a dor seja a principal preocupação terapêutica. A dor crônica tem origem quando os impulsos recebidos pela via lenta são integrados na formação reticular do tronco cerebral e no tálamo. Já a este nível há percepção consciente vaga da dor, como demonstrado em animais a quem foi retirado o córtex. O Tálamo envia os impulsos para o córtex somatosensor e para o giro cingulado. No córtex cingulado é processada a qualidade emocional ou afetiva da dor (sistema limbico), enviando impulsos de volta para o córtex somatosensor. É aí que se originam qualidades mais precisas, como tipo de dor, localização e ansiedade emocional. A dor tem um efeito de estimulação da maioria dos circuitos neuronais. Estes efeitos são devidos à ativação de circuitos a nível dos núcleos intralaminares do tálamo e das formações reticulares pelos axônios de tipo C (lentos) que aí terminam. A ativação por estas fibras das formações reticulares leva à ativação em spray do cortéx cerebral, e principalmente do lobo pré-central, já que a formação reticular também é responsável pela regulação do estado de vigília. Esta estimulação traduz-se num maior estado de alerta e excitabilidade do doente que sofre de dor, principalmente se esta é aguda.
Vias nervosas e periféricas da dor
Há duas vias neuronais ascendentes para a dor: a lenta e a rápida. A via rápida ou do trato neoespinotalâmico é a mais recente evolutivamente. É iniciada por estímulos mecânicos ou térmicos principalmente. Ela utiliza neurônios de axônios rápidos (isto é de grande diâmetro), as fibras A-delta (12-30 metros por segundo). Esta é a via que produz a sensação da dor aguda e bem localizada. O seu neurônio ocupa a lâmina I da medula espinhall e cruza imediatamente para o lado contrário. Aí ascende na substância branca na região antero lateral até fazer sinapse principalmente no tálamo (núcleos postero-lateral-ventrais), mas também na formação reticular.A via lenta ou do trato paleoespinotalâmico é a mais primitiva em termos evolutivos. É iniciada pelos fatores químicos. Ela utiliza axônios lentos de diâmetro reduzido e velocidades de condução de apenas 0,5 a 2 m/s. Esta via produz dor mal localizada pelo individuo e contínua. O seu neurónio ocupa a lâmina V da Medula Espinhal e ascende depois de cruzar para o lado oposto no trato antero-lateral, as vezes não cruzando. Fazem sinapse na formação reticular, no coliculo superior e na substância cinzenta periaqueductal. Se, por exemplo, um individuo sofrer um golpe, a sensação de dor imediata é a rápida, devido às forças mecânicas que estiram o tecido conjuntivo onde se localizam receptores de dor. Esta dor dura apenas um tempo muito limitado. Mas à medida que o tecido morre e extravasa o conteúdo celular com diversas substâncias, e chegam à região danificada as células inflamatórias, a dor que permanece é a dor lenta. O feto começa a sentir dor a partir da 28° semana.
Sistemas analgésicos
A intensidade com que pessoas diferentes sentem e reagem a situações semelhantes causadoras de dor é bastante variada. Esta variação deve-se não tanto a uma ativação diferente das vias da dor mas a uma facilidade diferente nos indivíduos na ativação das vias analgésicas naturais. A via analgésica principal tem 4 componentes principais de modulação para a percepção da dor, no ser humano:
1. As áreas cinzentas periaquedurais e periventriculares do mesensefalo e ponte superior, em volta do aqueduto de sylvius enviam axônios que segregam encefalinas, que são opióides naturais (atuam no receptor dos opioides).
2. Núcleos magno da rafe e Reticular Gigantocelular, localizados na ponte inferior e medula superior, recebem os axônios das áreas periaqueductais, e enviam os seus para as colunas dorsolaterais da medula espinhal, onde libertam serotoniana.
3. Núcleos de interneurónios na Espinhal Medula dorsal, localizados na substância gelatinosa, inibem a criação de potenciais de ação ao libertar encefalinas e endorfinas na sinapse local com os neurônios aferentes da dor. A analgesia produzida por esta via, que é total, dura de alguns minutos a horas. A inibição do sinal dá-se principalmente a nível do segmento da espinhal medula correspondente à origem da dor, mas também a outros níveis como nos próprios núcleos reticulares e talâmicos .Julga-se que este sistema permite uma regulação em feedback do nível da dor. A excitação excessiva da via da dor induz um aumento dos sinais analgésicos a nível talamico reduzindo a intensidade percebida da dor.
Outras áreas do cérebro, como as do sistema límbico, que faz o controle emocional, também estão envolvidas em estimular ou inibir as vias analgésicas naturais. Os núcleos paraventriculares do hipotálamo estimulam as áreas periaqueductais através da libertação de β-endorfinas (opióides naturais). Assim uma mesma lesão tecidular pode causar muito mais dor se for de causa desconhecida ou considerada pelo individuo como significativa, do que se for de causa conhecida ou tida por pouco perigosa.Além desta via especifica para determinados segmentos espinhais, a hipófise produz também beta-endorfinas, que são libertadas para o sangue e para todo o cérebro, e podem ter importância na diminuição das sensações dolorosas em indivíduos com síndromes sistémicos.
Sistema de gate control
Ou Teoria das Comportas. É outro mecanismo analgésico, proposto por Melzack & Wall (1965), de importância local. A estimulação de grande numero de fibras aferentes AB, após estímulos tácteis no mesmo segmento ativa interneuronios produtores de encefalinas, que inibem as fibras C da dor.Virtualmente todas as pessoas conhecem e fazem uso do "Gate Control", mesmo que de maneira inconsciente. Quem nunca instintivamente massageou um local onde, em virtude de uma pancada, estava sentindo dor? A massagem estimula as fibras aferentes Aβ, que por sua vez levam a uma analgesia no local dolorido.
Subjetividade da dor
A dor é sempre subjetiva. Cada indivíduo apreende a aplicação da palavra através de experiências relacionadas com lesões nos primeiros anos de vida. Os biologistas sabem que os estímulos causadores de dor são capazes de lesão tecidual. Assim, a dor é aquela experiência que associamos com lesão tecidual real ou potencial. Sem dúvida é uma sensação em uma ou mais partes do organismo mas sempre é desagradável, e portanto representa uma experiência emocional. Experiências que se assemelham com a dor, por exemplo: picadas de insetos, mas que não são desagradáveis, não devem ser rotuladas de dor. Experiências anormais desagradáveis (diestesias) também podem ser dolorosas, porém não o são necessariamente porque subjetivamente podem não apresentar as qualidades sensitivas usuais da dor. Muitas pessoas relatam dor na ausência de lesão tecidual ou de qualquer outra causa fisiopatológica provável: geralmente isto acontece por motivos psicológicos. É impossível distinguir a sua experiência da que é devido à lesão tecidual se aceitarmos o relato subjetivo. Caso encarem sua experiência como dor e a relatem da mesma forma que a dor causada por lesão tecidual, ela deve ser aceita como dor. Esta definição evita ligar a dor ao estímulo. A atividade provocada no nociceptor e nas vias nociceptivas por um estímulo não é dor. Esta sempre representa um estado psicológico, muito embora saibamos que a dor na maioria das vezes apresenta uma causa física imediata. A abordagem que se faz da dor, atualmente, é que ela é um fenômeno ‘biopsicossocial’ que resulta de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, comportamentais, sociais e culturais e não uma entidade dicotômica.
Tipos de dor
A respeito da terminologia referente à dor, pode-se esclarecer os seguintes aspectos:
O limiar de dor fisiológico, estável de um indivíduo para o outro, pode ser definido como o ponto ou momento em que um dado estímulo é reconhecido como doloroso. Quando se usa calor como fator de estimulação, o limiar doloroso situa-se em torno dos 44°, não só para o homem como também para diferentes mamíferos (símios, ratos). Limiar de tolerância é o ponto em que o estímulo alcança tal intensidade que não mais pode ser aceitavelmente tolerado e, na mesma experiência, alcança os 48°. Difere do fisiológico porque varia conforme o indivíduo, em diferentes ocasiões, e é influenciado por fatores culturais e psicológicos. Resistência à dor seria a diferença entre os dois liminares. Expressa a amplitude de uma estimulação dolorosa à qual o indivíduo pode aceitavelmente resistir. É também modificada por traços culturais e emocionais, e ao sistema límbico cabe a modulação da resposta comportamental à dor.Para efeito de classificação médica a dor é dividida em duas categorias: as agudas, que têm duração limitadas e causas geralmente conhecidas, e as crônicas, que duram mais de três meses e têm causa desconhecida ou mal definida. Esta última categoria de dor aparece quando o mecanismo de dor não funciona adequadamente ou doenças associadas a ele tornam-se crônicas.
Significado evolutivo
A dor é uma qualidade sensorial fundamental que alerta os indivíduos para a ocorrência de lesões teciduais, permitindo que mecanismos de defesa ou fuga sejam adotados. Embora possa parecer estranho, a dor é um efeito extremamente necessário. É o sinal de alarme de que algum dano ou lesão está ocorrendo.Por exemplo em certas doenças como a hanseníase podem ocorrer lesões nas terminações nervosas, tais, que a dor deixa de ser percebida. Isto faz com que com o passar do tempo ocorram lesões que podem vir a desfigurar o portador. Como o doente não sente dor, acontece por exemplo de cortar um dedo com a faca sem o perceber. Ou, em lugares onde as condições de vida são muito precárias (como nos tempos antigos eram os lugares onde os doentes eram confinados) ter-se uma parte do corpo comida por ratos. É no fundo um estado de consciência com um tom afetivo de desagrado, às vezes muito elevado, acompanhado de reações que tendem a remover ou evadir as causas que a provocam. Ela é produzida por alterações na normalidade estrutural e funcional de alguma parte do organismo.
Avaliação da dor
A dor deve ser quantificada para um melhor tratamento, para tal existem vários instrumentos de avaliação sendo que os mais usuais são:
1. Escala Visual Analógica (EVA) varia de 1 a 10
2. Escala Numérica
3. Escala Qualitativa
4. Escala de Faces
Estes instrumentos de avaliação são unidimensionais, permitindo quantificar apenas a intensidade da dor. Os mecanismos ideais de avaliação são multidimensionais, levando em conta a intensidade, localização e o sofrimento ocasinado pela experiência dolorosa. Um exemplo de método multidimensional para avaliação da dor é o questionário McGill, proposto por Melzack.
Hoje em dia e cada vez mais nos locais onde se prestam cuidados de saúde se pretende quantificar a dor de modo a sua eliminação tornando assim maior a qualidade de vida dos doentes..
Este artigo está licenciado sob a GNU Free Documentation License. Utilizamos material da wikipedia,org. Artigo da Wikipedia
http://www.publisaude.com.br/portal/artigos/enfermagem/dor.html
Forças interiores da mudança
http://www.youtube.com/watch?v=5P1IFf99NfQ
Ciência e espiritualidade
a dor e as funções do corpo humano, na prática.
http://www.youtube.com/watch?v=hZklhhaeVXA
Forças interiores da mudança
A exposição versou sobre um seminário realizado pela oradora Espírita Anete Guimarães falando sobre a questão da atualidade dos ensinamentos de Jesus em consonância com as mais modernas tendência da neurologia.
Durante a exposição foi evidenciado como é possível usar os conhecimentos de anatomia e fisiologia para compreender o ensinamento de Jesus, quando ele diz: “vinde a mim todos vós que estais aflitos que eu vos aliviarei, porque comigo todo jugo é suave, todo jugo é leve”,
Durante a exposição são expostos funções do cérebro e da medula espinhal quando se estuda os mecanismos da dor. Inicia-se falando sobre a função do gate control (portão de controle da dor) situado na medula. Da função do Sistema Analgésico Central, que é um sistema que libera substâncias como encefalinas e endorfinas que são responsáveis para fechar o portão, situado na medula, com a conseqüente diminuição da dor, chegando, em alguns casos, a fechá-lo completamente, como é o caso em que pessoas se submetem a suplícios terríveis e agüentam isso com tranqüilidade, ou de alguém que suporta com mais tranqüilidade um estímulo doloroso de mesma intensidade que outros que sentem dor mais intensa.
Foi exposto que, para efeito deste estudo, o cérebro pode ser dividido em duas partes: a parte mais interna chamada arqueocórtex (onde está situado o Sistema Analgésico Central) responsável pela produção de cefalinas e endorfinas, que fecham ou abrem o portão da dor e do Neocórtex, responsável pelas funções superiores, aquelas que nos diferenciam dos animais, por exemplo: os sentimentos de amor, de caridade, de solidariedade, de fraternidade, a capacidade de criar de elaborar que é atributo do homem.
Assim, quando o homem situa sua atividade elétrica cerebral no neocórtex, libera o arqueocórtex, o Sistema Analgésico Central ,produzindo maior quantidade de encefalinas e endorfinas, fecha o portão e a pessoa sente menos dor. Quando a pessoa situa sua atividade no arqueocórtex reduz a produção destas substâncias e consequentemente a pessoa sente mais dor.
Quando nosso pensamento está centrado em Deus, em Jesus, no amor ou voltado para os sentimentos que enobrecem o homem nossos fardos e aflições são atenuados.
Ciência e espiritualidade
a dor e as funções do corpo humano, na prática.
http://www.youtube.com/watch?v=hZklhhaeVXA
Forças interiores da mudança
A exposição versou sobre um seminário realizado pela oradora Espírita Anete Guimarães falando sobre a questão da atualidade dos ensinamentos de Jesus em consonância com as mais modernas tendência da neurologia.
Durante a exposição foi evidenciado como é possível usar os conhecimentos de anatomia e fisiologia para compreender o ensinamento de Jesus, quando ele diz: “vinde a mim todos vós que estais aflitos que eu vos aliviarei, porque comigo todo jugo é suave, todo jugo é leve”,
Durante a exposição são expostos funções do cérebro e da medula espinhal quando se estuda os mecanismos da dor. Inicia-se falando sobre a função do gate control (portão de controle da dor) situado na medula. Da função do Sistema Analgésico Central, que é um sistema que libera substâncias como encefalinas e endorfinas que são responsáveis para fechar o portão, situado na medula, com a conseqüente diminuição da dor, chegando, em alguns casos, a fechá-lo completamente, como é o caso em que pessoas se submetem a suplícios terríveis e agüentam isso com tranqüilidade, ou de alguém que suporta com mais tranqüilidade um estímulo doloroso de mesma intensidade que outros que sentem dor mais intensa.
Foi exposto que, para efeito deste estudo, o cérebro pode ser dividido em duas partes: a parte mais interna chamada arqueocórtex (onde está situado o Sistema Analgésico Central) responsável pela produção de cefalinas e endorfinas, que fecham ou abrem o portão da dor e do Neocórtex, responsável pelas funções superiores, aquelas que nos diferenciam dos animais, por exemplo: os sentimentos de amor, de caridade, de solidariedade, de fraternidade, a capacidade de criar de elaborar que é atributo do homem.
Assim, quando o homem situa sua atividade elétrica cerebral no neocórtex, libera o arqueocórtex, o Sistema Analgésico Central ,produzindo maior quantidade de encefalinas e endorfinas, fecha o portão e a pessoa sente menos dor. Quando a pessoa situa sua atividade no arqueocórtex reduz a produção destas substâncias e consequentemente a pessoa sente mais dor.
Quando nosso pensamento está centrado em Deus, em Jesus, no amor ou voltado para os sentimentos que enobrecem o homem nossos fardos e aflições são atenuados.
1 de ago. de 2012
31 de jul. de 2012
ANETE GUIMARÃES - VISÃO NEUROLÓGICA DA BUSCA DA FELICIDADE..
http://www.youtube.com/watch?v=SAbJddKqazA
FANTÁSTICO!!!
iSTO RESPONDEU TANTOS QUESTIONAMENTOS SOBRE O MUNDO ATUAL!
FANTÁSTICO!!!
iSTO RESPONDEU TANTOS QUESTIONAMENTOS SOBRE O MUNDO ATUAL!
30 de jul. de 2012
O QUE É BEM-ESTAR QUÂNTICO?
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Nossa evolução é uma história inacabada, em andamento. Por isso é tão estimulante; estamos nos criando e criando o nosso mundo à medida que progredimos. E cada pequena iniciativa que tomamos, cada decisão e percepção que
encontramos, faz diferença no desenrolar dos acontecimentos.
Imagine-se sentado diante de um lago. A água do lago é calma, plácida,
lisa como um espelho. Na sua mão, há uma pedra. Você a atira no lago e, do lugar em que ela submerge, ondulações arrepiam a superfície da água. As pequenas ondas começam no lugar em que a pedra afunda e percorrem seu caminho
em toda a distância até a margem do lago, atingindo a terra em ondas.
Você é o lago, e cada pensamento, ação e sentimento é uma pedrinha que
influencia seu corpo, seus relacionamentos, seu futuro e seu presente. Não existe momento insignificante na sua existência. O universo também é esse lago, e
você é a pedrinha. Sua vida, sua energia e seu amor ecoam energicamente até
as bordas de toda a criação. Você tem todo esse poder.
Para ajudá-lo a entender essa questão fundamental, podemos analisar
uma interessante descoberta da meteorologia conhecida como efeito borboleta. Em 1961, Edward Norton Lorenz digitou uma variável em uma simulação
de computador na tentativa de prever condições climáticas. Acabou inserindo
a variável 0,506, em vez de 0,506127. E descobriu algo estarrecedor: essa diferença mínima de 0,000127 alterava radicalmente o cenário climático resultante. O conceito desenvolvido por Lorenz com base nessa descoberta ficou
conhecido como efeito borboleta, pois uma diferença mínima na velocidade do
vento (0,000127) parece totalmente insignificante — bastante semelhante à
diferença na velocidade que pode ser causada pelo bater de asas de uma borboleta. Lorenz concluiu que a condição inicial mais superficial e aparentemente
mais insignificante poderia modificar radicalmente a previsão do tempo. Essa
variação mínima poderia gerar um caminho ou momentum tão diferente que,
na verdade, seria capaz de iniciar uma cadeia de eventos meteorológicos que
transformariam um dia ensolarado em um tornado. Na teoria do caos, isso é
conhecido como “dependência sensível de condições iniciais”. Uma mudan-
ça mínima tem grande importância. A mensagem é óbvia, e acredito que a
conclusão metafórica — de que cada ação, por menor que seja, pode causar
uma enorme reação em algum outro lugar ou no futuro — seja profunda (e
verdadeira).
Quanto mais ajustamos ou mudamos — mesmo que minimamente —
mais podemos esperar o surgimento de grandes mudanças em nossa vida. Podemos eliminar algo de nossa alimentação, acrescentar um ou dois minutos de
meditação diários, ou voltar nossa atenção apenas por um momento para atos
de gentileza e, antes de nos darmos conta, seremos pessoas diferentes, criando
um mundo diferente. Essa mudança de longo alcance depende inteiramente de
nossa disposição de seguir pelo continuum do bem-estar, independentemente
dos caminhos incrementais que optarmos por seguir.
Na atmosfera, assim como na vida, cada pequeno fator é significativo e
influente. Por isso, decidir viver sua vida de uma forma que o leve no caminho
da autonomia pessoal — a cada momento — é tão importante. Você pode direcionar sua experiência de vida dessa maneira tão fundamental. Cada conversa
que tem, cada guloseima que come, cada compra que faz, e assim por diante,
é importante para o lugar onde você se encontrará daqui a uma semana, um
ano ou uma década.
Tenho uma amiga que gosta de me dizer que até mesmo usar um bóton ou
um adesivo no carro é capaz de mudar o curso da história. Não se trata de uma
frase de efeito. Pense bem. Digamos que o bóton que você está usando desperte
uma conversa na fila do caixa do supermercado. A pessoa com quem você está
conversando passa a adotar a mudança que você está promovendo. Você acabou
de modificar cada dia restante da vida dessa pessoa. E se essa pessoa decide fazer
dessa questão a missão da vida dela, pois bem, esse estímulo gerará ainda mais
ondas novas no mundo (ou lago!), e assim a dança da vida toma um novo rumo!
Tudo a partir de um simples adesivo no carro ou um bóton na blusa.
Todos os pequenos atos vão se acumulando e, antes que você se dê conta,
você criou a sua vida. E a maneira como você cria sua vida afeta todo mundo
e tudo o que cruza o seu caminho, independentemente de você perceber isso
ou não.
Agora imagine que você está em um barquinho, e tudo o que faz é remar.
É uma remada forte, que o leva para a frente? Ou vai para o lado, é caótica, deixando-o vulnerável à correnteza? Pense na jornada do bem-estar como sendo
esse barquinho. Quando você passa a remar em direção à maré, e não contra
ela, em harmonia com o seu verdadeiro ser, atingindo seu mais alto potencial,
cada movimento que faz o levará para a frente com maior eficiência. Basta
seguir o ritmo da maré, acrescentar parte de sua força pessoal, e você ficará surpreso com o que acontecerá à sua volta. Você começará a atingir seus objetivos
e a superá-los.
Ao despertar para o poder que você tem em influenciar sua vida, preste
muita atenção em seus sentimentos e observações. Pergunte-se: Onde estou
agora e aonde quero chegar? Conscientize-se. Quanto mais ficar a par dos efeitos de cada escolha que fizer, mais será capaz de optar pelo que for melhor para
você. À medida que for vivendo de forma mais criativa, você ficará admirado
ao ver como esses pequenos momentos se juntam e dão forma às suas grandes
guinadas.
Corpo, mente e alma trabalham em conjunto para gerar o bem-estar, e nós
simplesmente não poderíamos experimentar o avanço, o poderoso impulso
necessário à mudança quântica, quando uma dessas três áreas passa desapercebida. Podemos ir à academia todos os dias e ingerir os alimentos certos, mas
se nossa alma estiver doente, não estaremos bem. Podemos meditar exaustivamente e mesmo assim não nos sentirmos bem em nosso corpo se ainda estivermos fumando, comendo açúcar ou nos sentindo depreciados no trabalho. Mas
não se preocupe: ser imperfeito faz parte do processo. Não temos que dominar
todos os aspectos. Não precisamos fazer tudo corretamente. Precisamos apenas
nos forçar um pouquinho aqui e ali para dar o impulso inicial, e a partir daí
a força e a confiança se estabelecerão nas partes de nós que ficaram para trás.
É então que a mágica acontece: mudanças importantes parecem ocorrer sozinhas. Veja a situação da seguinte forma: todos os pedacinhos de nossas vidas se
encaixam e fluem juntos como uma matriz de influências que muda continuamente. Estamos em constante formação, e chega um momento — que nós não
escolhemos nem previmos — em que tudo se encaixa, e o salto ocorre.
Um organismo ou uma espécie, ao longo de sua evolução, passa por mudanças múltiplas e simultâneas. Nossa musculatura — tanto intelectual quanto
biológica — precisa ser trabalhada ao mesmo tempo em que desenvolvemos
nossas aspirações espirituais. E tudo entra no caldeirão da criatividade ou da
evolução. Acrescentamos uma pitadinha disso, misturamos um pouco mais
daquilo — até descobrirmos que criamos algo novo para nossa vida.
O jogo consiste em aprender a evoluir de forma cada vez mais eficiente,
apoiando-nos em cada momento transcendente, até alcançarmos o ponto da
mudança. É então que ocorre a ruptura. Quando você começa a prestar aten-
ção à interação de sua saúde física, emocional e espiritual e estabelece a inten-
ção de mudar, a mudança acontece. De forma incremental e definitiva, com
clareza impressionante.
....
Mudanças em energias
A Transfiguração dos nossos corpos como canais de luz. |
Benjamin Teixeira [Eugênia e Anacleto] - Salto Quântico [Em busca da Transcendência]
http://pt.scribd.com/doc/6831471/Benjamin-Teixeira-Eugenia-e-Anacleto-Salto-Quantico-Em-busca-da-Transcendencia
Comece sempre seu dia por se submeter a essa voz da verdade e da paz dentro de si mesmo e tente alinhar, quanto possível, todo o restante de suas horas com essa vertente maior de si, e estará, indubitavelmente, dando o máximo de si e aproximando-se de Deus.....
Como distinguir intuição de exaltação das emoções, de palpite, de falsos insights? A primeira questão a se considerar é que ninguém desenvolve uma boa capacidade de ter introvisões sem, primeiramente, ter uma boa plataforma de informações, conhecimentos e vivências. Em suma, só transcende o nível da cognição racional que já o amadureceu plenamente. Não basta ter vontade de ser intuitivo, ser audaz e afoito. Muito pelo contrário: ter vontade sem ter capacidade é extremamente perigoso, porque conduz o indivíduo a condutas vexatórias. Querer é poder, diz o vernáculo popular. Há uma grave falha de ilação, todavia, se alguém deduzir, a partir desse conceito, que basta querer para alcançar-se o que se deseja...
Comece com sua alma, com seus objetivos internos de harmonização íntima. Você não vai contribuir na salvação do mundo se não salvar, primeiramente, a si mesmo, coordenando o caos interno em que está mergulhado, por conta do processo de construção contínuo do eu, na concatenação de partes fragmentadas (a individuação), que constitui toda consciência humana. Oração, meditação, exercícios caritativos, auto-reflexão, estudo dos sonhos, terapia, consulta a homens e mulheres santos, que possam ajudá-lo a encaminhar-se em direção de sua integração psicológica completa. Mas, enquanto faz isso, nenhum desânimo com relação a iniciativas de auxílio externo, de interação com outras pessoas, de facilitar, de catalisar o processo de auto- descoberta e de auto-transcendência delas. Agindo assim, estará se tornando canal da Luz, das Potestades Celestes que dirigem os destinos do Globo, da Providência Divina, em última análise. Quanto você faz ou fará, pouco importa, mas sim a qualidade de suas intenções, porque, diante do infinito e da eternidade, as diferenças numéricas humanas se fazem insignificantes. Somente a alma com que se empenha em dar de si o melhor é que vale....
Comece sempre seu dia por se submeter a essa voz da verdade e da paz dentro de si mesmo e tente alinhar, quanto possível, todo o restante de suas horas com essa vertente maior de si, e estará, indubitavelmente, dando o máximo de si e aproximando-se de Deus.....
Como distinguir intuição de exaltação das emoções, de palpite, de falsos insights? A primeira questão a se considerar é que ninguém desenvolve uma boa capacidade de ter introvisões sem, primeiramente, ter uma boa plataforma de informações, conhecimentos e vivências. Em suma, só transcende o nível da cognição racional que já o amadureceu plenamente. Não basta ter vontade de ser intuitivo, ser audaz e afoito. Muito pelo contrário: ter vontade sem ter capacidade é extremamente perigoso, porque conduz o indivíduo a condutas vexatórias. Querer é poder, diz o vernáculo popular. Há uma grave falha de ilação, todavia, se alguém deduzir, a partir desse conceito, que basta querer para alcançar-se o que se deseja...
Comece com sua alma, com seus objetivos internos de harmonização íntima. Você não vai contribuir na salvação do mundo se não salvar, primeiramente, a si mesmo, coordenando o caos interno em que está mergulhado, por conta do processo de construção contínuo do eu, na concatenação de partes fragmentadas (a individuação), que constitui toda consciência humana. Oração, meditação, exercícios caritativos, auto-reflexão, estudo dos sonhos, terapia, consulta a homens e mulheres santos, que possam ajudá-lo a encaminhar-se em direção de sua integração psicológica completa. Mas, enquanto faz isso, nenhum desânimo com relação a iniciativas de auxílio externo, de interação com outras pessoas, de facilitar, de catalisar o processo de auto- descoberta e de auto-transcendência delas. Agindo assim, estará se tornando canal da Luz, das Potestades Celestes que dirigem os destinos do Globo, da Providência Divina, em última análise. Quanto você faz ou fará, pouco importa, mas sim a qualidade de suas intenções, porque, diante do infinito e da eternidade, as diferenças numéricas humanas se fazem insignificantes. Somente a alma com que se empenha em dar de si o melhor é que vale....
29 de jul. de 2012
Gregg Braden - Cura energética
http://www.youtube.com/watch?v=wC65_gDzSJc
https://youtu.be/xGjJDBD5RO8
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