19 de set. de 2010

Psicogeometria y Geometria Sagrada


Geometria Sagrada, a Flor da Vida e a Linguagem da Luz.

Posted by Thoth3126 on 16/09/2015
merkabah-movimentoGeometria Sagrada,  A Flor da Vida e a Linguagem da Luz. 
Este símbolo geométrico ao lado é conhecido desde a mais remota antiguidade e chama-se “A Flor da Vida“.
Na verdade, segundo foi revelado, o símbolo da Flor da Vida é bem conhecido em todo o universo, menos aqui na Terra! Cada molécula de vida, cada célula em nosso corpo humano conhece esse padrão geométrico e por ele é construído. 
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch 
UM RESUMO DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO SAGRADO UTILIZADO NAS CONSTRUÇÕES DAS GRANDES PIRÂMIDES DO EGITO, TEOTIHUACAN NO MÉXICO E EM OUTROS LOCAIS DA TERRA E EM OUTROS PLANETAS DO UNIVERSO (como em Marte) 
A Flor da Vida:  Ela é o padrão geométrico da criação e da vida, em todo lugar.  Na verdade, não há nenhum conhecimento, absolutamente nenhum conhecimento no Universo que não esteja contido neste padrão da Flor da Vida. Diz-se que grandes mestres concordaram em mais uma vez revelar esta antiga sabedoria, conhecida como a Flor da Vida. Ela é um código secreto usado por muitas raças avançadas e por navegantes espaciais. O código da Flor da Vida contém toda a sabedoria similar ao código genético contido em nosso DNA. 
Esse código genético vai além das formas comuns de ensinamento e se encontra por trás de toda a estrutura da própria realidade. Todos os harmônicos da luz, do som e da música se encontram nessa estrutura geométrica, que existe como um padrão holográfico, definindo a forma tanto dos átomos como das galáxias. O símbolo da Flor da Vida se encontra inscrito nos tetos do Templo de Osíris, em Abidos, no Egito. Sabemos hoje que o símbolo da Flor da Vida também foi encontrado em Massada (Israel), no Monte Sinai, no Japão, China, India, Espanha, entre muitos outros lugares
Acima: O Templo de Osíris em Abydos.
A maioria das nossas experiências meditativas centra-se no hemisfério direito do cérebro – o nosso lado intuitivo, emocional e sentimental. Quando meditamos, geralmente, sentimo-nos muito bem. Às vezes, durante as meditações, conseguimos ter visões ou imagens, ouvir sons calmos ou vozes inspiradoras. Todas estas sensações se localizam no lado direito do nosso cérebro; o sentimental e intuitivo que nos conecta com nosso corpo mental superior. 
Qualquer um que tenha tido experiências meditativas, fica com a sensação de ter tido uma experiência maravilhosa, mas mal começa a tomar consciência da realidade, começa a duvidar da validade da experiência que acabou de ter e começa a ter uma conversa do tipo “Nada disso! É tudo imaginação minha isto não pode ser verdade, devo ter inventado estas coisas…”
Acima, a Flor da Vida em desenho no teto do interior do templo de Osíris em Abydos, no Egito. 
O que acontece, é que o lado esquerdo do cérebro, não foi envolvido na experiência, ou seja, o teu lado esquerdo, o teu lado lógico, não teve qualquer envolvimento com o teu lado direito, com o teu lado intuitivo, e por isso não sabe o que fazer com estas experiências. Então, o teu cérebro desata a fazer o que os pensadores, aqueles que têm a mente muito ativa, geralmente fazem, começa a rejeitar as tuas experiências intuitivas utilizando questões puramente lógicas, emocionais e racionais. E como a tua experiência foi puramente sentimental e (abstrata) intuitiva, não tem por isso uma base lógica, racional de sustentação. E é assim que começamos a diminuir as experiências internas que temos, com tanta facilidade. 
Este é só um dos exemplos do que acontece quando os teus dois hemisférios cerebrais não estão a trabalhar em conjunto tal como deveriam. O teu lado lógico mantém-se cético e por vezes até cínico, acerca do valor das experiências que acontecem no teu lado direito ou intuitivo. É como usar só um motor do barco num percurso e, em que, se utilizares os dois motores, chega lá muito mais depressa. 
Crop Circle Flor da Vida feito em 24 de Maio de 2009 em Bishop Cannings, Inglaterra.
Então, significa que existe aqui um desafio a ser superado! Ou seja, temos estas experiências maravilhosas, estes ‘insights’ e visões fantásticas que são potencialmente e extremamente úteis ao nosso progresso e desenvolvimento, mas assim que saímos daquele estado meditativo e começamos a utilizar o lado lógico/esquerdo do cérebro surge a dúvida e os questionamentos. E como é que resolvemos esse impasse? Como conseguiremos ter os dois lados do cérebro funcionando em conjunto e em harmonia? Pois bem, a vossa resposta, está na Geometria Sagrada!
A Geometria Sagrada é basicamente a geometria focada em descrever a criação e/ou consciência; o movimento da consciência pela realidade. E como está em movimento (em vez de apenas se ‘ler’ ou ‘observar’, não é por isso uma atividade estática) apela diretamente ao nosso lado racional do cérebro. Mas a Geometria Sagrada não é algo que se olhe e pense “Sim, já percebi!“, tens mesmo que pegar num lápis, num compasso e em papel e começar a desenhar. É uma experiência quase hipnótica, asseguro-vos. 
E o que acontece quando começas a desenhar é que o teu lado esquerdo do cérebro está envolvido também – e então começas a fazer, a criar algo. É então que se dá a magia! Ao desenhares estas imagens (não só por olhares para elas) começas a aceder à essência da tua/nossa realidade, a base da criação numa linguagem que o teu lado lógico consegue finalmente entender. 
E assim que inicias este processo, começas a permitir ao lado esquerdo do teu cérebro, o racional, a compreender uma explicação lógica para a Unicidade de todas as coisas. E fazes isto porque, em parte, estás a desenhar a realidade, a descrevê-la simplesmente porque estás a usar as formas e figuras construtoras da nossa realidade. Aqui, o teu lado lógico começa a entender! Começa a envolver-se na tua experiência espiritual, e num ápice, tens os dois motores do barco na água e então surge o “equilíbrio” e tudo começa a andar a toda velocidade. 
Um Crop Cirle feito com a forma geométrica sagrada da semente da Vida.
Ao olhar para a imagem da Flor da Vida pensamos que é demasiado complicada para se desenhar. Mas por agora, olhemos para esta imagem anterior acima e pensemos que ela é a base para muitas outras. O perímetro do quadrado e a circunferência do círculo são (aproximadamente) do mesmo tamanho. Assim, se um dos lados do quadrado for 3 cm, então a circunferência do circulo tem que ter 12cm – o que significa que o raio do círculo seria de 1,9 cm – mas verifiquem por vós mesmos.] 
Quando fiz estes desenhos pela primeira vez, percebi que descreviam a relação entre o círculo e o quadrado, o feminino e o masculino. E mais, descreve a relação num lado bastante masculino, ou seja, através de linhas retas (no lado feminino usam-se as formas curvas). Agora, ao ler o parágrafo acima podes até dizer “sim, isso é verdade”, ou podes agarrar num lápis, compasso e papel e desenhar por ti mesmo. Depois podes começar a sentir a diferença entre olhar para a Geometria Sagrada e praticá-la – “a diferença entre saber o caminho, e caminhá-lo” é enorme. 
O Crop Circle de 1997, em Silbury Hill com a Flor da Vida e sobreposição de um Octahedron, um sólido platônico.
Como se pode saber o caminho sem o caminhar? Se o caminho se faz em cada passo que damos? Por isso digo, deixemos fluir a vida, sem pará-la em processos egóticos (puramente mental inferior), porque não saberemos o que temos pela frente se não o vivenciarmos. Nestes desenhos o processo é o mesmo, acontece por vezes ter em mente uma coisa e sai outra totalmente diferente, porque pode haver o envolvimento e a entrega de tal forma, que o resultado é aquilo que os dois lados do cérebro quiserem experiênciar. Assim é a vida também!
Contudo, fazer estes desenhos, não é uma experiência unicamente pertencente ao lado racional e lógico. Formas como o Ovo da Vida (imagens abaixo na figura 7), possuem uma beleza tão grande e universal que apelam à nossa parte mais básica, mais essencial, dentro de cada um de nós. 
Falam do que de mais belo existe dentro de nós, e que está esquecido, mas pronto a ser relembrado uma vez mais. Uma beleza reconhecida intuitivamente, mas também logicamente, e por isso holisticamente. 
Acima: Imagem de apenas UMA Galáxia, a de Andrômeda, vizinha mais próxima da nossa galáxia, com cerca de 1 trilhão de sóis/estrelas, localizada à cerca de 2,5 milhões de anos luz da Terra/sistema solar . Imagem: dailymail.co.uk/sciencetech
Formas e figuras que nos recordam o nosso lugar no universo e a forma como sentimos e entendemos, movimentamos e criamos harmonia no nosso próprio mundo, logo, em tudo o que nos rodeia. São as formas que geram a essência do nosso universo muito particular e do Todo. 
Acima: Nesta Imagem do telescópio espacial Hubble Space Telescope -HST  feita do AGLOMERADO de GALÁXIAS Abell 1689, podemos ver o resultado da aplicação pelo Criador do uso da Geometria Sagrada na criação dos universos. São milhares de galáxias SEMELHANTES À DE ANDRÔMEDA em um pequeno conjunto que dá uma ideia da imensidão do Cosmos e das possibilidades que a vida têm para se manifestar…e tem pessoas que ainda pensam que somente na Terra existe vida inteligente… Aglomerado de Galáxias (Galaxy Cluster) Abell 1689HST ACS WFCH. Ford (JHU)
A Criação do Universo e a Geometria Sagrada 
Imaginemos que no início tínhamos o vácuo, (o vazio absoluto) a consciência primordial sem forma, chamemos-lhe o Espírito. Com o objetivo de começar a criar, um raio de consciência no vácuo é disparado, primeiro para frente, depois para trás (um eixo), para a esquerda e direita (outro eixo) e por último, para cima e para baixo (terceiro eixo), obtendo-se assim o primeiro desenho da figura 1, isto com a mesma distância nas 6 direções, definindo as coordenadas espaciais (Norte, Sul, Leste, Oeste, Acima e Abaixo e o CENTRO). 
Figura 1 – Do vácuo à esfera
Todos nós temos estes 6 raios sensitivos partindo da nossa glândula pineal (um atravessando o chakra da coroa (o sétimo, o Sahasrara) e pescoço, outro atravessando a nuca e o chakra frontal (Ajna) e um terceiro atravessando os dois hemisférios cerebrais), correspondendo aos três eixos cartesianos x, y, z. Esta capacidade criativa é inata a todos os seres humanos. 
Se unirmos agora as várias direções tal como era feito nas antigas Escolas de Mistério, obtemos um diamante ou retângulo (segundo desenho, ver em perspectiva), após a formação deste quadrado à volta da consciência é disparado um raio de consciência no sentido ascendente, formando uma pirâmide, e um raio de consciência no sentido descendente formando outra pirâmide (terceiro desenho). 
É importante referir que a função piramidal assume uma máxima importância no retorno à Fonte Primordial, o que é amplamente descrito no “Livro do Conhecimento,  As Chaves de Enoch”de J.J.Hurtak, “A inteligência humana deve ser iniciada nas funções piramidais de Luz antes que possa ser promovida à próxima ordem de evolução, à próxima célula (a)temporal consciencial”. 
Como pode ser observado na figura 2 acabamos de obter um octaedro (na forma tridimensional). É importante observar que isto é só a consciência, não existe um corpo no vácuo. Foi simplesmente criado um campo à volta da consciência.
A partir deste momento é possível, pela primeira vez, imprimir movimento, criar energia cinética, ou seja, temos este octaedro base e podemos criar uma distância (afastarmo-nos ou aproximarmo-nos) ou então o criador pode simplesmente permanecer imóvel levando este primeiro octaedro a movimentar-se, passa a haver uma referência no centro do vácuo, logo passam a existir também distâncias. 
Figura 2 – O Octaedro
Se movimentarmos este octaedro na direção dos vários eixos criamos os parâmetros perfeitos para uma esfera (figura 2), era exatamente isto o que os iniciados no Egito faziam nas suas meditações (quarto desenho da figura 1), tal como na Cabala em que as direções assumem  bastante importância para algumas meditações específicas.
Todo indivíduo que estuda geometria sagrada está de acordo quanto ao fato de que uma linha reta representa o masculino e uma linha curva representa o feminino (e também de que toda linha é feita de “minúsculos pontos”, que na realidade são micro esferas e …).  
O que os egípcios estavam criando ao realizar esta meditação era passar de uma forma masculina (octaedro) a uma forma feminina (esfera). Isto está diretamente associado à Bíblia e à parábola da separação do feminino (EVA) do princípio masculino (ambos existindo EM EQUILíBRIO na figura do Adam Kadmon, macho e fêmea ao mesmo tempo, ou seja, um ser divino não polarizado, um anjo!!) a partir das  “costelas de Adão”, quando a polaridade masculina e feminina surgem.
Tudo o que conhecemos como “realidade” foi uma criação de uma consciência no infinito vácuo, os Hindus chamam-lhe Maya, que significa ilusão, todos nós podemos criar a nossa realidade (sermos deuses co-criadores) e libertarmo-nos de Maya, da ilusão do mundo material. 
Figura 3 – O Padrão da Gênese da Flor da Vida
Partindo desta primeira esfera (com o ponto central) ou bolha no vácuo (primeiro desenho à esquerda da figura 3) o Espírito projeta uma nova esfera (segundo desenho) obedecendo às mesmas regras. Este processo lembra-nos a divisão na Mitose (reprodução assexuada). Temos aqui a associação com o primeiro dia da criação (“Fez-se a Luz”). 
Neste momento encontramo-nos perante um símbolo sagrado muito antigo conhecido como Vesica Piscis”(figura 4 a seguir) associado ao Cristianismo e também conhecido como o “Peixe de Cristo” (na simbologia e numerologia). 
Se considerarmos uma esfera como sendo Deus ou o Céu e uma segunda esfera como a Humanidade ou a materialidade esta intersecção simboliza o Cristo, o portal que une o Céu e a Terra. Este símbolo está intimamente associado à criação da luz, sem ele a luz não seria possível, sem esta imagem geométrica não seria possível, por exemplo, a criação dos nossos olhos, responsáveis pela recepção da luz.  
UMA MERKABAH, dois tetraedros(elemento FOGO) entrelaçados, O veículo de luz DE UM SER HUMANO ASCENCIONADO.
No segundo dia da criação com uma terceira esfera obtemos o símbolo da Santíssima Trindade (figura 4), a geometria básica da estrela tetraédrica, uma das formas geométricas mais importantes na criação (A forma da Merkabah, o corpo de luz que nos permite voltar ao nosso estado de consciência DIVINO e original).  “Quando duas Pirâmides de Luz se unem para formar um Selo de Vishnu, nasce um novo universo estelar de inteligência” (J.J. Hurtak).
Figura 4 – Acima, na água a “Vesica Piscis”
Continuando o movimento matemático da criação vamos chegar ao Sexto dia da criação obtendo-se o símbolo da flor de seis pétalas conhecida como a Semente da vida, o princípio da criação do Universo no qual nós vivemos.
Figura 4: a Trípode da Vida.
Este primeiro movimento em torno da primeira esfera, representa a primeira rotação ou Padrão da Gênese (os seis dias da criação da Bíblia), ilustrados no quadro de Anarion Macintosh.
Se pegarmos no padrão da Gênese, a primeira forma tridimensional que conseguimos extrair é conhecida como um Tórus (figura 5) , esta forma é obtida a partir da rotação da Semente da vida em torno do seu eixo central (último desenho da figura representa o Tórus visto de cima em duas dimensões). 
Quadro de Anarion Macintosh – A espiral e os seis estágios (os dias da “Criação” no Gênesis) da criação (acrylic on canvas). O universal Padrão da Gênese (Criação) universal.
 Foi o matemático Arthur Young que descobriu que esta forma geométrica tem sete regiões conectadas, todas do mesmo tamanho (figura 6), o Tórus representa a forma geométrica base da existência, está presente em todos os planetas, estrelas, galáxias. 
Figura 5 – um Tórus
O nosso planeta é um Tórus com dois pólos magnéticos em comunicação (primeiro desenho com o eixo central e os polos) o que permite as precessões dos equinócios (ponto zero).
Um Tórus exemplificando a conexão entre dois universos, de acordo com a teoria de Einstein-Rosen, sendo o eixo central conhecido como Wormhole (buraco de minhoca)
O Tórus está também presente no corpo humano (como por exemplo o nosso coração que tem sete músculos e sete câmaras formando um Toroidal bombeando sangue para suas sete regiões) e pode ser encontrado em todas as formas de vida existentes.        
Figura 6 – Espiral Tórus com as sete regiões diferenciadas
Se efetuarmos uma segunda rotação (figura 6 a) em torno da Semente da vida , obedecendo às mesmas regras da primeira, vamos chegar a uma segunda figura tridimensional conhecida como o Ovo da vida.
Figura 6-a – rotações
O Ovo da vida representa a estrutura morfogenética (logo após a fecundação do óvulo, ele começa a se subdividir e em dado momento apresenta essa Formação do Ovo da vida (figura 7), em oito esferas aglomeradas) a partir do qual o nosso corpo foi criado. A nossa existência física depende desta estrutura, desde a cor dos nossos olhos ao formato do nosso nariz… 
Figura 7 – Ovo da Vida
Uma forma que também é revelada neste segundo Vortex (rotação) é a Árvore da vida (figura 8) que contém dez círculos que representam os Sefirotes (esferas em Hebraico) na Cabala, 10 aspectos da personalidade sintetizados no Adão Kadmon, o Homem Celeste, Logos. Representa o caminho para iluminação espiritual e um mapa do Universo e da Psique. 
Figura 8 – A Árvore da Vida (e árvore sefirótica da Cabala inserida)
Com uma terceira rotação obtemos um padrão determinante na formação da realidade física.Quando olhamos de forma atenta para a Flor da vida (figura 9) vemos 19 círculos inscritos em dois círculos concêntricos, imagem essa encontrada um pouco por todo o mundo nas várias civilizações, a questão é por que parar nos 19 círculos ? 
Figura 9 –A Flor da Vidae seus dezenove círculos entrelaçados.
Isto se deve à descoberta do próximo componente que era de extrema importância, por essa mesma razão mantiveram-no em segredo. Esse conhecimento era considerado tão sagrado que decidiram não trazê-lo a público, codificando-o.
Se olharmos bem para a Flor da vida nos deparamos com a existência de vários círculos incompletos na periferia (esferas). Tudo o que era preciso era completar estes círculos (técnica antiga para codificar o conhecimento). Se efetuarmos uma quarta rotação torna-se fácil de perceber o padrão misterioso, o Fruto da vida: 
Figura 10 – O Fruto da Vida
Este padrão de treze círculos é uma das formas mais sagradas em toda a existência material. Na Terra é chamada de Fruto da vida (figura 10). Tórus, o Ovo da vida e o Fruto da vida são os três padrões que nos permitem construir tudo aquilo que conhecemos como realidade tridimensional sem exceção, em todo o universo.
Figura 11 – O Cubo de Metatron
Eis a origem do por que o número treze é sagrado em todas as culturas antigas de nossa civilização. Vivemos em um universo multidimensional que existe em treze diferentes níveis de consciência. Eis a razão do porque de um mestre e doze discípulos.  
O cubo de Metatron representa um de treze sistemas universais de informação contidos no Fruto da vida, nas linhas do Cubo de Metatron podemos facilmente encontrar os conhecidos sólidos platônicos, os tijolos básicos construtores da nossa realidade física da terceira dimensão (figura 11, acima). 
Metatron e seu CUBO, o mundo tridimensional.
O cubo de Metatron demonstra-nos a verdade milenar de que toda a vida emerge, surge da mesma origem, do mesmo centro, da energia única, do Criador primordial.  
Figura 12, abaixo – Os cinco sólidos platônicos e os cinco elementos, o cubo(Terra) , dodecaedro (O Aether, o elemento primário universal que dá origem a todos os demais e ao Universo “físico”), icosaedro (Água ), octaedro (Ar), a estrela com dois tetraedros superpostos (a Merkabah) e o tetraedro (Fogo).
Foi durante a sua permanência no Egito que Platão afirmou ter recebido conhecimento sagrado (em iniciações) no e do interior das Pirâmides, através dos sacerdotes egípcios. Os cinco sólidos mais tarde apelidados de Platônicos representam na Alquimia os cinco elementos dos quais a nossa realidade material universal é composta. 
Figura 13 – Os dois cubos dentro do Cubo de Metatron
Esfera – Vácuo; Tetraedro – Fogo; Cubo – Terra; Octaedro – Ar; Icosaedro – Água e por fim o Dodecaedro – O Aether, (o Akashao elemento primário universal INVISÍVEL que dá origem a todos os demais elementos, aos Universos e ao cosmos inteiro.  
Figura 14 – Os cinco elementos e suas formas geométricas
“Isto não é apenas matemática, círculos ou geometria. Isto é o mapa vivo de toda a criação da nossa realidade.” Drunvalo Melchizedek. (Publicado originalmente em Abril 2013)
Mais informações sobre Geometria Sagrada em:
Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.





•MerKaBa:
A palavra Mer-Ka-Ba é composta de 3 palavras menores: Mer, Ka, Ba. Estas palavras são provenientes do Egito antigo. Existem diversas pronúncias de Mer-Ka-Ba como Mer-Ka-Bah, Mer-Ka-Va e Mer-Ka-Vah.


"Mer" - refere-se a um tipo específico de luz que era compreendido no Egito durante a 18 º dinastia, quando as religiões estavam sendo re-orientadas a adoração de um só Deus da criação. "Mer" era visto como dois campos contra-rotatórios de luz girando no mesmo espaço.

Estes campos são gerados quando uma pessoa faz alguns padrões específicos de respirações.
"Ka" - refere-se ao espírito individual de uma pessoa.
"Ba" - refere- se a interpretação do espírito de uma realidade particular. Na realidade humana, "Ba" define-se geralmente como o corpo ou realidade física. Em outras realidades onde os espíritos não possuem corpos, "Ba" refere-se a seus conceitos ou à sua interpretação da realidade no reino onde eles existem.

        


•O que é Mer-Ka-Ba?
A Mer-Ka-Ba é um campo contra-rotatório de luz gerado pela rotação de formas geométricas específicas, que afetam simultaneamente nosso espírito e nosso corpo. É um veículo que pode ajudar mente, corpo e espírito a acessarem e vivenciarem outros planos de realidades e potenciais de vida. Na verdade, Mer-Ka-Ba é ainda muito mais do que isso. Aqueles que fizeram o Workshop Flor da Vida e que aprenderam a meditação Mer-Ka-Ba, afirmam que aprenderam mais sobre si mesmos, conectaram-se com seus Eus Superiores e se elevaram a um novo nível de consciência.


A Mer-Ka-Ba é uma ferramenta que ajuda os humanos a alcançarem seu potencial pleno.A Mer-Ka-Ba é um campo de energia cristalina que compreende geometrias sagradas específicas que alinham a mente, o corpo e o coração.
Este campo de energia criado pela geometria sagrada se estende ao redor do corpo a uma distância de 18 a 20 metros. Esses campos geométricos de energia giram normalmente ao redor de nosso corpo a uma velocidade próxima à velocidade da luz, mas para a maioria estão mais lentos ou até pararam de girar completamente por falta de atenção e de uso.

Quando este campo é reativado e está girando apropriadamente é chamado de Mer-Ka-Ba. Uma Mer-Ka-Ba completamente ativada parece com a estrutura de uma galáxia ou de um OVNI.



        
A Mer-Ka-Ba nos permite experimentar a consciência expandida, nos conecta com potenciais elevados de consciência, e restaura o acesso e a memória, até as possibilidades infinitas de nosso ser. Quando a Meditação Mer-Ka-Ba é feita corretamente, a Mer-Ka-Ba integra fluidicamente os aspectos femininos (intuitivos, receptivos) e os aspectos masculinos (ativos e dinâmicos) de nossa mente e espírito.
        


•Para que praticar a Meditação Mer-Ka-Ba?
Quando você aprender sobre a Mer-Ka-Ba no workshop Flor da Vida, você não só compreenderá intelectualmente os campos geométricos como também experimentará pessoalmente e realmente irá sentí-los ao redor de seu corpo. Estes campos geométricos de energias ao redor de nossos corpos podem ser ativados de uma forma particular, que também está conectada com nossa respiração.

A meditação Mer-Ka-Ba incorpora um processo de 17 respirações junto com mudras (posições de mãos), que são a chaves para o uso correto da Mer-Ka-Ba. Ativar a Mer-Ka-Ba por meio da meditação de 17 respirações, dará como resultado um contato mais profundo com seu Eu Superior e fortalecerá cada aspecto de sua vida. Você será mais capaz de aliviar o seu stress, equilibrar a sua mente e as suas emoções e curar a si mesmo se praticar a meditação regular e consistentemente.
E o mais importante: experimentará e recordará a sua conexão íntima com Deus em um ambiente seguro e acolhedor



http://www.psicogeometria.com/psicogeometria.html

ESSENCIAL http://www.cienciadeluz.org/Port/TECNICAS/Templo/Templo.htm

http://www.bibliotecapleyades.net/geometria_sagrada/esp_geometria_sagrada_4.htm

FLORES DE LOTUS - site holismo

http://floresdelotus13.wordpress.com/2010/09/

Luz arco-íris energia planetária: A ponte




la Matriz de la Luz Jose Arguelles y Gregg Braden



ver também
http://www.youtube.com/watch?v=8tIJ6a3dcbo&feature=related


A PONTE CIRCUMPOLAR ARCO-ÍRIS

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Meditação da ponte circumpolar arco-iris

Durante a sua permanência no planeta Terra os Maias ensinaram-nos os segredos do tempo galáctico, cientes dos ciclos lineares limitadores a que todos nós, seres humanos, fomos submetidos.

Sabiam que tínhamos perdido a habilidade natural de perceber os ciclos de Luz Cósmica ao longo de nossa existência, e que esta forma linear do tempo actual é controladora e esconde os verdadeiros aspectos multidimensionais do tempo.

A contagem do tempo Maia baseia-se em 13 ciclos lunares de 28 dias por ano solar, perfazendo 364 dias, mais um chamado de ‘Fora do Tempo’, entre o Ano Velho e o ano Novo. Pelo calendário Maia, o dia fora do tempo é o dia 25 de Julho.

Os Maias consideravam este dia como uma grande oportunidade de reciclar, recomeçar, recarregar as energias, libertar o que já não é mais preciso, agradecer por tudo o que foi recebido no período anterior em todos os aspectos. Agradecendo inclusivé os momentos menos bons, pois são, também eles, aspectos importantes na nossa aprendizagem e evolução como seres humanos cuja essência é espiritual.

No dia 26 de Julho recomeça um novo ciclo com o nascimento astronômico de Sirius, que se eleva no horizonte juntamente com o Sol, trazendo uma energia de limpeza e purificação interior, trabalhando os nossos corpos subtis, principalmente o emocional.

O novo ciclo será regido pela Lua (Lua Planetária Vermelha) estimulando a necessidade de limpar a casa, relacionamentos, pensamentos, medos, culpas, tristezas, magoas e dando início ao novo ano que entra.

Muitos acreditam que seguindo este calendário estaremos a mudar a nossa frequência e participar da campanha para um novo tempo, o tempo real da harmonia e da Paz, onde o tempo deixa de ser dinheiro para ser arte.

O Calendário da Paz é a única ferramenta que permite sairmos da frequência artificial para a sincronicidade da Lei do Tempo e a frequência natural 13:20, que rege o nosso Sistema Solar e toda a Galáxia. A calendário de 13 luas de 28 dias é uma medida de exactidão biológica da órbita do nosso planeta ao redor da sua estrela, o Sol. É um padrão de medida perfeito que coordena e sincroniza as fases da Lua com os ciclos galácticos e o tempo.

O propósito deste exercício é gerar uma onda telepática de amor que nos ligue com o centro da Terra, com os alternadores bipolares do arco-íris que mantém os campos magnéticos da Terra nos seus devidos lugares e com todos os outros kins (pessoas) planetários que participam da mesma meditação. Estabelecendo esta onda intermundial telepática na Terra, criamos uma matriz de comunicação que aproxima cada vez mais a noosfera - o envelope mental da Terra – para a manifestação consciente. Esta matriz também proporciona um campo de protecção de vibrações de pensamentos genuinamente positivos que se destinam a manter o campo de ressonância da Terra em estado de harmonia e paz.

O objectivo deste exercício anual é, de facto, manifestar a ponte do Arco-Íris da Terra – os alternadores dia-noite do campo magnético da Terra – no fecho do ciclo do solstício de Inverno (Norte)/Verão (Sul) de 2012. Esta Ponte do Arco-Íris é a ponte da paz, há muito tempo profetizada, e que ligará permanentemente a Terra tri-dimensional com a quarta e as dimensões mais elevadas, assegurando uma paz e harmonia que não serão possíveis de serem abaladas. Para que todos os seres possam participar desta meditação, mesmo se nunca ouviram falar da ordem da sincronicidade, existe esta versão universal da Ponte do Arco-Íris do Dia-Fora-do-Tempo para a Paz Mundial.

Se achar esta meditação muito complicada não se prenda em pormenores. Conta a sua intenção de se unir a muitos outros que neste dia se unirão pela Paz Mundial. Faça a meditação com a ajuda da imagem ao lado e verá que é mais simples do que pensava.

Poderá fazê-la sozinho ou em grupo – de manhã cedo, no dia 25/7, é o melhor momento, mas poderá ser numa outra hora do dia. Se estiver em grupo, façam um círculo, se possível sentados no chão com as pernas cruzadas. Respire profundamente algumas vezes inalando o que for negativo, transmutando-o dentro de si exalando o que for positivo e purificado. Depois feche os olhos. Visualize que está no centro da Terra e visualize o núcleo gigante de cristal octaedro. Quatro faces do cristal têm a terminação em ponta na direção do eixo polar Norte. As outras quatro reúnem-se num ponto alinhado com o eixo polar Sul. Em volta do cristal octaedro gigante está a membrana interior da Terra, como um tambor ressoando na superfície da parte externa da Terra. A metade do Norte do cristal tem duas faces vermelhas e duas brancas; a metade do Sul tem duas faces azuis e duas amarelas.

Agora entre no cristal. No centro deste cristal gigante há um ponto intensamente fulgurante de luz branca. Uma coluna ou eixo etérico de luz estende-se de Norte a Sul, do ponto central fulgurante, pelas extremidades do octaedro indo para os pólos Norte e Sul no exterior da Terra. Ao redor deste eixo vertical etérico, magnético, de luz existem dois tubos de fluxos entrelaçados pelos quais a energia plasmática passa continuamente. Movendo-se em espiral em torno de cada um, como duas hastes de DNA, os tubos de fluxo têm a cor azul e vermelha. Estes emitem plasma – íons carregados electricamente – para o ponto fulgurante no centro da Terra.

Em sequência, ao redor do lado do eixo Norte dessa coluna de luz, com os dois tubos de fluxos entrelaçados, está o átomo de tempo vermelho. Ao redor do eixo Sul de luz está o átomo de tempo azul. Os átomos polares de tempo vermelho e azul giram em direções opostas: o átomo de tempo vermelho do lado Norte gira na direção horária e o átomo de tempo azul do lado Sul na direção anti-horária. Os átomos de tempo consistem de sete pontos: um ponto central, dois pontos em cada extremidade do eixo vertical, e dois pontos cada – quatro pontos no total – equidistantes de cada um em cada lado do eixo central. Os seis pontos exteriores dos átomos de tempo têm quase o formato hexagonal, de uma figura de seis lados.

O plano gravitacional do cristal octaedro emana horizontalmente do centro luminoso fulgurante do cristal, estendendo-se para os quatro pontos que marcam as pontas do cristal onde se encontram as quatro faces do lado Norte e as quatro faces do lado Sul. O plano gravitacional que liga estes quatro pontos é como a base de duas pirâmides – uma pirâmide estende-se dessa base com quatro faces para o ponto Norte do octaedro e as outras quatro faces para o ponto Sul. Ao longo desse plano gravitacional, estão mais dois átomos de tempo, exatamente em oposição um ao outro: um branco e outro amarelo. Estes dois átomos de tempo gravitacionais têm exatamente a mesma construção dos átomos de tempo polares, vermelho e azul, excepto que os seus dois pontos axiais estão alinhados com o plano gravitacional, margeando os seus lados como estavam e perpendicular aos átomos de tempo polares. Estes átomos de tempo branco e amarelo giram como rodas de pá fazendo um movimento lento circular anti-horário, da esquerda para a direita, ao redor do ponto central da luminosidade fulgurante.

Uma vez que tenha visualizado o núcleo de cristal octaedro da Terra com as suas oito faces, os quatro átomos de tempo, a coluna etérica de luz e os dois tubos de fluxo, então visualize que do centro do cristal uma corrente de luz multicolorida preenchida de plasma se projeta para ambas as direções dos dois pólos da Terra. Agora dirija-se do centro da Terra para um ponto fora no espaço de onde pode ver toda a Terra. Enquanto vê o cristal octaedro no centro da Terra nos pólos Norte e Sul a corrente de luz projeta-se para fora para se tornar uma grande e dupla ponte de arco-íris – o alternador do dia e o alternador da noite do campo magnético da Terra que se faz visível. Duas correntes de arco-íris ligam os pólos Norte e Sul da Terra, exatamente a 180º graus distantes uma da outra. À medida que a Terra gira lentamente ao redor do seu eixo, esta ponte de arco-íris mantém-se firme, constante e imóvel.

Quando completar esta visualização pegue em toda a Terra girando sob a ponte de arco-íris e coloque-a no seu coração. Imagine as duas correntes de luz projectando-se pela sua coluna vertebral, acima da sua cabeça e abaixo dos seus pés. Agora elas formam uma ponte de arco-íris semelhante, ao redor do seu corpo, alinhando a sua aura. Agora a Terra e você são um.

A Ponte de Arco-Íris da Paz Mundial é real. Existe uma ciência por trás de tudo isto. O que existe primeiro na imaginação, sendo visualizado por um número suficiente de pessoas, numa onda telepática de amor, no devido tempo se tornará realidade.
http://www.flechadeluz.org/experience/notas/133-mica/261-meditacao-para-o-dia-fora-do-tempo


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http://integrativas.multiply.com/photos/album/4/4

Cristais: formas e tratos.

A Forma externa de um Cristal

Na hora de escolher um cristal, é também de grande importância ter em conta a sua configuração externa específica. No seu processo de formação, todos os cristais adquirem uma estrutura interna regular; mas o seu exterior pode adoptar configurações muito diversas, quer se tratem de cristais de um mesmo mineral, quer pertençam a diferentes variedades de uma mesma família. Segundo os gemoterapêutas, cada tipo de configuração externa tem frequências energéticas e propriedades curativas específicas. Vejamos quais são os principais tipos de configurações dos cristais e as peculiares terapias de cada uma delas.



Cristais de uma só ponta:
São cristais colunares rematados num dos seus extremos por uma ponta em forma de pirâmide mais ou menos regular; o outro extremo é o que estava implantado na base ou raiz mineral em que cresceram, e de onde foram separados. Associam-se ao número um, isto é, ao individualismo. São um dos cristais mestres da gemoterapia que os utiliza como "geradores" de energia. Dada a sua forma, são muito úteis para dirigir o fluxo de energia até um ponto específico, pelo que são mais utilizados em tratamentos corporais que têm como objectivo concentrar a energia num determinado chakra. Por vezes, se se inverter a sua posição de modo a que a ponta não fique apontada para o chakra, mas para fora dele, servem também para desbloquear o chakra ajudando a libertar as energias negativas, as tensões e as ansiedades que foram anteriormente acumuladas.


Cristais de dupla ponta:




São cristais mestres culos extremos são rematados por pontas. Associam-se ao número dois, que representa a unificação e a síntese dos dois opostos no pensamento oriental; Yin (o feminino) e Yang (o masculino); positivo e negativo; frio e calor; vida e morte; luz e obscuridade. A resolução, em difinitivo, das duas partes em conflito. Nos cristais de ponta dupla a energia flui em ambos os sentidos, característica que os torna idóneos, para unir e resolver as contradições entre o físico e o espiritual. Usar um cristal de dupla ponta pendente sobre o peito ajuda a ajustar e a harmonizar a relação entre o corpo e a mente, a ação e a reflexão, os instintos e os sentimentos, a sexualidade e o amor. São ideais em meditação quando se deseja alcançar ou recuperar o equilíbrio psíquico ou emocional, que facilmente se vê afectado pelas pressões a que a nossa vida diária nos submete.


Cristais Laser:
Os cristais laser são uma variante dos cristais de uma só ponta. O seu corpo é alargado e não tem uma forma prismática regular, visto que é mais largo na base e progressivamente, até terminar numa finíssima ponta. Geram um poderoso e penetrante feixe de energia, utilizado especialmente para desbloquear os chakras.


Cristais Gémeos:
São cristais de uma só ponta e de um mesmo mineral que crescem unidos por uma das suas faces. São tam bém denominados "gémeos tântricos". No pensamento hindu o "tântra" é a união em harmonia entre a energia do corpo físico e a energia do espírito infinito, e também entre a energia feminina e a energia masculina. Por isso os cristais gémeos propiciam a união plena entre dois seres distintos e favorecem o encontro das almas "gémeas".


Associações e Drusas:
Raras vezes os cristais crecem separados, mas desenvolvem-se em conjunto de uma mesma base ou raiz mineral. As drusas são grupos de cristais de terminação única que partilham uma base comum e que não foram separados desta. Trazem o bebefício que pode obter-se da covivência em harmonia de diferentes entidades individuais, de corpos distintos que unem as suas energias, de comunidades de seres desenvolvidos na sua plenitude. São, por essa comunhão de forças, cristais muito potentes que favorecem a cooperação no trabalho e noutros campos da voda. As drusas focalizam a energia em tantos pontos quantos os que os cristais tenham, característica aproveitada pela gemoterapia para dirigir aos chakras uma chuva de vibrações.


Geodos:
São associações ou drusas de cristais formados em concavidades ou rochas ocas fechadas. Não se costumam utilizar em práticas terapêuticas, mas servem para limpar e recarregar os outros cristais no final da uma sessão.


Maclas:
São formações cristalinas resultantes da união de dois ou mais cristais da mesma espécie. Esta união pode produzir-se pelo simples contacto, ou por compenetração quando dois ou mais cristais se atravessam uns aos outros. Algumas maclas são características de determinados minerais, como a cruz de ferro da pirite. As maclas favorecem a compenetração, a união entre entes queridos, acentuam o sentido de solidariedade, tornam mais complexas e ricas em significado as relações íntimas e as relações de amizade.


Varetas:
Os cristais de certos minerais, como os berilos, as esmeraldas, as águas-marinhas, as turmalinas e a malaquite sum africana desenvolvem-se formando delicadas varetas cilíndricas ou prismáticas,mais ou menos largas. Tratam-se de cristais que são excelentes conectores ou condutores de energia, e utilizam-se em gemoterapia para extrair e "drenar" as energias nocivas dos chakras. esta forma, colocadas por exemplo uma no seguimento da outra, a partir do chakra de base e ao longo de ambas as pedras, ajudam a descarregar de impurezas o leito axial por onde flui a energia dos sete chakras maiores.


Pirâmides:
Não é facil encontrar cristais de forma piramidal pura, mas não é difícil observar a presença de pirâmides na configuração externa de muitos cristais virgens, ainda que geralmente apareçam unidas a outras formas geométricas. Há, por exemplo, um grande número de cristais que são formados por duas pirâmides unidas pela base. E, em maior número, estão os cristais prismáticos terminados em pontas piramidais mais ou menos regulares, seja num só extremo ou nos dois. A pirâmide é uma configuração arquitectónica cristalina que gera um campo de energia sólido, estável e equilibrado, pelo que é muito apreciada em gemoterapia para provocar estados de relaxamento e meditação, de tal forma que muitas escolas cristaloterapêuticas precinizam o uso de cristais trabalhados com o objectivo de dispor de formas piramidais perfeitas.


Seixos Rolados:
Muitas vezes os cristais encontram-se na natureza em lugares distantes das rochas onde creceram. Após serem extraidos da base mineral a que estavam unidos pela ação dos agentes erosivos, as torrentes e os rios arrastam-nos e vão-nos depositando ao longo do seu curso. Neste processo os cristais fragmentam-se e sofrem a erosão convertendo-se em pedras polidas. Pelas suas formas isentas e linhas e moldadas pelo tempo e pelos elementos, são cristais que irradiam uma energia serena mas persistente, por isso usam-se para preparar espaços de meditação e para encher de serenidade os espaços de uma casa. Se for suficientemente grande, pode também ser usada para fazer massagens.


Cristais com "Fantasma":
São cristais em culo interior se formou um cristal "fantasma" de outro mineral Considera-se que o cristal fantasma pode ajudar-nos a recuperar a memória da nossa vida passada e a estabelecer contacto com o nosso subconsciente, incluindo com as nossas recordações genéticas.


Cristais Obelisco:
Há na natureza cristais cuja geometria se aproxima da forma dos obeliscos que levantaram muitas civilizações antigas, entre elas a egípcia. Mas como os obeliscos naturais bem formados não são fáceis de encontrar, muitos cristaloterapeutas utilizam os talhados. Os obeliscos provêm, na realidade, dos monolitos pré-históricos; como eles têm a função de criar um campo de vibrações benéficas unindo a energia telúrica e energia cósmica. Colocam-se também nos locais da casa em que costumamos passar muito tempo(sala,quarto), para que as suas vibrações harmonizem e equilibrem a aura das pessoas que aí vivem.


Cristais Arco-íris:
Curiosamente, ancontramos o mágico arco colorido que aparece no céu quando o solbrilha atrás da chuva, zelosamente guardado no interior de alguns cristais. Com efeito, o arco-íris produz-se porque o cristal tem no seu interior estrias ou minúsculas fracturas, nas quais a luz branca se decompõe nas sete cores do espectro. Da mesma forma que os raios de sol barram a obscuridade da tempestade e enchem o espaço de cor, os cristais arco-íris dissipam a tristeza e a melancolia e desenvolvem a alegria. Colocados sobre o chakra do coração, estes cristais utilizam-se para superar estados depressivos ou desânimo e frustração.


Cristais Esferas:
Também não existe na natureza cristais de forma esférica perfeita, mas desde a antiguidade muitas culturas utilizaram, seja como instrumentos adivinhatórios seja como instrumentos terapêuticos, esferas talhadas em diversos tipos de cristais de grande transparência ou grande brilho (quartzo hialino, berilo, água-marinha, odsidiana, etc.). As esferas cristalinas geram campos de vibração energéticas envolventes e protetoras. Muito semelhantes aos cristais esféricos são os cristais talhados de forma oval, de uso ancestral em muitas culturas da África Equatorial; na gemoterapia moderna usam-se para aliviar a tensão corporal.

Limpeza e protecção dos Cristais
Para obter os benefícios do cristal, devemos aprender a limpá-los e cuidá-los de forma adequada. Tanto se tiver sido escolhido por nós, como se nos tiver sido oferecido, as operações de limpeza devem praticar-se desde o primeiro momento e ser repetidas enquanto dure a nossa relação com ele.

Os Cristais têm a capacidade de absorver as vibrações negativas dos corpos e dos seres vivos com que entram em contacto para purificá-las e harmonizá-las.

Fontes de contaminação
Contaminação absorvida nas sessões terapêuticas, como emoções, sentimentos e pensamentos negativos.

Poluição ambiental, como gases nocivos e sujidade orgânica.

Contaminação eléctrica como, campos magnéticos gerados por aparelhos eléctricos.

Poluição sonora.
Não obstante, existem muitos fatores contaminantes que podem diminuir o poder terapêutico e harmonizador dos cristais. Tratam-se de energias negativas que podem encontrar-se no meio ambiente, ou provir das vobrações que geraram as pessoas que estiveram em contato com elas anteriormente. As fontes de contaminação podem ser muito variadas: luz, som, emoções, pensamentos, desejos, carências, entre outras, e a finalidade da limpeza dos cristais não é mais do que neutralizar as energias negativas que estes captaram, para impedir a sua transmissão, e restituir-lhes o seu estado neutro.

A limpeza energética de um cristal busca um duplo objectivo, por um lado, trata-se de eliminar a negatividade do cristal; e por outro dar-lhe energia para que recupere o mais possível a sua pureza e todas as suas propriedades originais.

O contato com a água pode ser um dos fatores principais que afeta directamente as qualidades de alguns tipos de cristais.

Cristais que se deterioram com a água
Celestina- Devemos evitar molhá-la porque é levemente solúvel na água.

Lápis-lazúli- É poroso. Há que secá-lo e nunca submergi-lo na água.

Malaquite- Só pode lavar-se com água fria, deve evitar-se água morna e quente.

Sal gema- Dissolve-se com rapidez quando submergida na água.

Selenite (gesso)- A água quante provoca a sua dissolução.

Turquesa- É conveniente evitar que se molhe, e nunca se deve embeber.

Marcassite- Não convém molhá-la, pois chega inclusivamente a oxidar.

Ortose- A água quente altera-a facilmente.
A luz e o calor, fenómenos naturais frequentemente benéficos, podem descolorar ou modificar a cor, e alterar a configuração cristalina de alguns minerais de grande importância em gemoterapia. Noque diz respeito a este aspecto, os cristaos mais delicados são o topázio, a rodocrosite, a crissocola, a apatite, a variscite, a ametista, o quartzo-rosa, a opala, a tirmalina, o lápis-lazíli e a turquesa.

Métodos de Purificação dos Cristais
Água Purificadora: Um dos métodos de limpeza mais efectivos consiste em submergir os cristais num recipiente mantendo-os debaixo da torneira para que a água se renove de forma constante. A água deve ser preferencialmente fria, visto que a quente dilata a estrutura do cristal tornando-o mais frágil. Alguns gemoterapeutas aconselham a manter os cristais durante dois dias em água proveniente de correntes de montanha, fontes ou poços naturais, tal como água da chuva. Na sua falta, podemos potenciar a capacidade purificadora da água da torneira se, enquanto lavamos o nosso cristal, visualizarmos uma cascata de água cristalina. Do mesmo modo, para limpar e recarregar a energia dos cristais recomenda-se submergi-los na água do mar, e se tal não fot possível, em água da torneira saturada com sal marinho numa proporção de aproximadamente 250 gramas de sal por cada litro de água.

O poder do Sol: Após lavar cuidadosamente o cristal com água, e antes de voltar a utilizá-lo, podemos renovar o seu campo energético deixando-o exposto durante o dia aos raios de Sol, a grande força regeneradora de vida. Nascidos nas obscuras entranhas da terra, os cristais são, contudo, seres que têm uma grande capacidade de armazenar energia, captar e reflectir a luz. A fonte natural de luz e energia maispoderosa que existe são as radiações solares, pois nelas está contido todo o espectro luminoso, incluindo os raios ultravioleta e infravermelhos. Um procedimento para a ação purificadora da água e a ação energética do Sol conssiste em submergir o cristal num recipiente com água e expô-lo ao mesmo tempo à ação do Sol durante cerca de duas horas. Passado este tempo, o cristal deve secar-se ao Sol, dando-lhe a volta de quinze em quinze minutos para que os raios solares iluminem de igual forma todas as suas faces.

A benéfica luz da Lua: Também podemos limpar e recarregar de energia um cristal expondo-o à luz da Lua, cuja claridade é muito mais etérea, delicada e subtil, do que a do Sol. A luz da Lua é especialmente benéfica para purificar e recarregar os cristais destinados ao relaxamento, à meditação e à busca espiritual.

O poder da Terra Mâe: A nergia telúrica da Terra Mãe tem um grande efeito regenerador sobre os cristais já que é o berço em que nasceram. Enterrados no seu seio, e graças às importantes forças magnéticas que emanam dela, os cristais perdem a sua carga negativa e recuperam as suas propriedades primordiais. É apenas necessário enterrá-los num local seguro e deixá-los repousar durante três dias e três noites. O melhor será cobri-los com terrs macia ou com areia ligeiramente humedecida.

O fumo que limpa: As tribos indígenas americanas queimavam incenso, eucalipto, salva, cedro e outras plantas, madeiras ou resinas aromáticas para eliminar as energias negativas do ambiente. Este método purificador serve também para limpar os nossos cristais, basta segurá-los entre os dedos e expô-los ao fumo aromático, fazendo-os girar enquanto nos concentramos no desejo de lhes transmitir a essência pura do fumo.

O som do sino: Dada a sua posição suspensa, o sino está situado simbolicamente nesse espaço místico da comunicação entre o céu e a terra; as suas ondas sonoras têm um significado esóterico de purificação e criação. Ao expor o nosso cristal às vibrações do som de um sino, podemos descontaminar o seu campo de energia negativa e recarregá-lo positivamente. Tão eficaz como este som é o som de um diapasão, ou de uma conca ou um gongo tibetenos.

A essência das flores de Bach: Este remédio floral também é muito útil na limpeza e purificação de cristais. Basta juntar umas gotas desta essência na água do recipiente onde iremos submergir as pedras. É muito aconselhável deixar o recipiente com os cristais exposto à luz da Lua durante três noites.

O poder vivificador das Geodes: As geodes não têm propriamente virtudes curativas, mas o seu uso é muito recomendável para repor a energia perdida pelos cristais que tenham sido usados numa aplicação terapêutica. Os cristais devem colocar-se dentro da cavidade da geode, onde deverão permabecer por dois ou três dias. As geodes de maior poder são as de quartzo hialino e as ametistas. Pode-se acentuar a ação regeneradora da geode expondo-a simultaneamente ao Sol e rodeando-a com quatro cristais de quartzo hialino ou de ametistas de uma dó ponta: a base de cada cristal deve estar orientada oara um dos quatro pontos cardeais e todas as pontas deverão ser dirigidas para a geodo.
Como conservar um Cristal
Os cristais mais pessoais e os destinados a práticas terapêuticas cujo objectivo é abrir, fortalecer e harmonizar os chakras, ou ainda criar campos de energia que nos favoreçam o relaxamento e a meditação, devem ser preservados de qualquer emissão ambiental contaminadora depois de serem limpos e recarregados. Para isso, é aconselhável guardá-los em caixas de materiais naturais isolantes (madeira, pedra ou cerâmica), ou em bolsas de tecido de fibras naturais (seda, algodão, linho, etc.) que não gerem correntes electrostáticas nocivas".


http://cbatista.bloguepessoal.com/143345/Algumas-dicas-importantes-sobre-cristais/


http://www.orientandovoce.com.br/artigo/5/a-energia-das-pedras



Você sabia que cada signo tem uma pedra da sorte? Os signos nos proporcionam algumas características próprias que podem ser benéficas ou prejudiciais ao nosso convívio com os demais. Para que haja um equilíbrio em relação a essas características, os nativos de cada signo deveriam ter a sua pedra ideal no ambiente em que passam a maior parte do tempo. 

As pedras possuem qualidades específicas e um modo único de processar energia. Descubra as que regem o seu signo e escolha a que mais se adapta às suas necessidades, para tentar equilibrar suas energias e viver melhor. 

Áries 
Pedras: Dolomita; jaspe; cornalina; granada e ágata. 
Pedra principal do signo: Granada 
Proteção da pedra: Estimula a imaginação e a inteligência; fortifica o coração e os ossos; atrai boas amizades e traz sorte no jogo. 

Touro 
Pedras: Safira; quartzo rosa; turmalina; fluorita e morganita. 
Pedra principal do signo: Quartzo rosa 
Proteção da pedra: É um cristal conhecido como a pedra do amor, pois ajuda nas relações amorosas. Irradia paz e alegria para quem a possui. 

Gêmeos 
Pedras: Olho de tigre; hematita; citrino; especularita e água marinha. 
Pedra principal do signo: Hematita 
Proteção da pedra: Aumenta o otimismo e a vontade de vencer na vida; favorece a autoconfiança; estimula o trabalho e traz sorte nos negócios. 

Câncer 
Pedras: Amazonita; quartzo verde; crisopásio; pedra da lua e funchita. 
Pedra principal do signo: Quartzo verde 
Proteção da pedra: Atrai abundância; ajuda nos estudos; estimula a criatividade e fortalece a saúde. 

Leão 
Pedras: Cristal de rocha; rubi; diamante; dolomita branca e pirita. 
Principal pedra do signo: Cristal 
Proteção da pedra: É considerada uma das pedras mais importantes, pois reflete todas as cores do arco íris. Ajuda a tornar realidade, os sonhos e as esperanças. 

Virgem 
Pedras: Ônix; ágata; turquesa; topázio e safira. 
Principal pedra do signo: Turquesa 
Proteção da Pedra: Cria força, protege e ajuda na comunicação. 

Libra 
Pedras: Quartzo esfumaçado; citrino; água marinha; clacita e dolomita. 
Pedra principal do signo: Citrino 
Proteção da pedra: Favorece a autoconfiança; rejuvenesce o físico; atrai riqueza material e sorte para quem a possui. 

Escorpião 
Pedras: Sardo; opala; ágata de fogo; jaspe e cornalina. 
Pedra principal do signo: Ágata de fogo 
Proteção da pedra: Ajuda a ter coragem; melhora a relação com a família e proporciona um casamento feliz. 

Sagitário 
Pedras: Turquesa; topázio; calcita; lápis-lazúli e dolomita. 
Pedra principal do signo: Lápis-lazúli 
Proteção da pedra: Transforma tristeza em felicidade; favorece a alegria de viver e ajuda a enfrentar a vida com otimismo. É bom tocá-la em períodos de dúvida para ajudar na tomada de decisões corretas. 

Capricórnio 
Pedras: Ônix; olho de gato; rubi; malaquita e turmalina. 
Pedra principal do signo: Ônix. 
Proteção da pedra: Serve para afastar a negatividade; combater o estresse e a tensão nervosa, aumentar o alto-astral e suavizar os efeitos do álcool. 

Aquário 
Pedras: Olho de Falcão; turquesa; sodalita; água marinha; quartzo azul e turmalina. 
Pedra principal do signo: Sodalita 
Proteção da pedra: Ajuda a alcançar objetivos materiais, amorosos e espirituais. Traz grande prosperidade para quem a possui e aos seus familiares. 

Peixes 
Pedras: Ametista; safira; âmbar; diamante e rodocrosita. 
Pedra principal do signo: Ametista 
Proteção da pedra: Pedra da paz. Transforma energia negativa em positiva. É a pedra da realização das metas pessoais, materiais e da conquista do poder. Possui elementos tranqüilizadores. 





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http://ousodoscristaisparacura.blogspot.com.br/


17 de set. de 2010

O Paradigma Médico-Espírita, pontos de intersecção entre Medicina e Espiritismo.

http://www.allankardec.nl/portugues/palestras/marlene1.htm
"O médico do porvir (...) não circunscreverá sua ação profissional ao simples fornecimento de indicações técnicas, dirigindo-se, muito mais, nos trabalhos curativos, às providências espirituais, onde o amor cristão represente o maior papel" (73)

Da Física Quântica à Espiritualidade

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http://www.pietroubaldi.comlu.com/textos/fisica_quantica_espiritualidade.html





A mecânica quântica desvendou para o homem moderno um novo e extraordinário panorama oculto na realidade fenomênica do microcosmo, onde ela se deparou com um irrefutável domínio, a permear toda a nossa realidade: o imponderável. E terminou por redesenhar uma diferenciada cosmovisão. a implantar-se nas paisagens paradigmáticas do novo milênio que se inicia. Velhos pilares da física clássica e os fundamentos da dimensão macrocósmica em que vivemos foram profundamente abalados. O profissional da área de saúde, porém, muitas vezes alheio a essas estonteantes revelações, de modo geral ainda não absorveu o profundo impacto dessa nova visão de mundo. E suas importantes conclusões até então não se estenderam ao campo biológico, onde possivelmente resultarão em significativas mudanças, com conseqüências até mesmo na prática médica vigente.

Assim, este capítulo se propõe a suscitar as seguintes questões, embora não seja suficiente para respondê-las devidamente: como a visão quântica afeta a compreensão humana? Isso é importante para a sua vida, seus sofrimentos e seus fins? Ela altera o nosso entendimento do universo? E, afinal, qual a relação existente entre os fenômenos quânticos e o espiritualismo? Será a nova física, de fato, a ponte entre a ciência e a espiritualidade, como pretendem muitos?

Para analisar tais pertinentes questões faz-se necessário lucubrar em campo ainda incipiente para a mente humana. Para muitos, elas extrapolam a imparcial pesquisa científica, adentrando especulações puramente prospectivas e filosóficas. Os físicos modernos que, na atualidade, se insurgem em tais conjecturas têm sido considerados místicos e não verdadeiros cientistas. Entretanto, para avançar é preciso aventurar-se nessas ignotas regiões do conhecimento, ainda que com o risco de errar ou resvalar-se em improfícuas fantasias. Essa é, seguramente, a única forma de explorar o desconhecido e alcançar verdades ainda mais abrangentes que venham auxiliar o homem na compreensão de si mesmo e da fantástica realidade que o alberga.

Embasado, sobretudo, pelos autores tidos como místicos da física quântica, dentre os quais citamos Fritjof Capra, Amit Goswami e Deepak Chopra, este trabalho consiste em um simples resumo das disquisições por eles suscitadas em torno das revelações dessa ciência. Disquisições aqui regadas pelas conjecturas filosóficas de Pietro Ubaldi e Ervin Lazlo, pelas brilhantes dissertações científicas de Brian Greene sobre a mecânica quântica e de Timothy Ferris e Marcelo Gleiser nos pontos em que esta toca a cosmologia. Temperadas, naturalmente pelo crivo pessoal do autor, consideremo-las, portanto, silogismos dialéticos que aguardam a evolução dos tempos para serem devidamente validadas.

A Morte da Matéria e do Materialismo

O primeiro grande feito da física quântica, com importante respaldo na moderna visão de mundo, foi a destituição da matéria como substrato último da complexidade universal. As conclusões, evidenciadas nas fórmulas de Erwin Schrödinger, demonstraram que a matéria não pode ser decomposta em partículas fixas e fundamentais. Sua base final é um processo dinâmico, destituído de forma ou qualquer vestidura material.

Sua segunda proeza foi concluir que partícula e onda são fenômenos de mesma natureza, distinguindo-se não pela essência, mas por momentânea forma de se manifestarem. Um substrato incompreensível e imponderável revela-se capaz de se apresentar como massa ou energia, em obediência às exigências do meio em que se mostram, ou mesmo, à simples resposta aos nossos instrumentos de aferição.

Como conseqüência dessas primeiras evidências, a realidade concreta desvaneceu-se aos olhos da magia quântica. O universo físico não pôde mais ser explicado pela matéria e suas propriedades, pois esta não tem existência real e independente. Tudo que existe tornou-se expressão de eventos imateriais, destituídos de qualquer concretude.

A matéria, agora feita de ilusões, desaparece como o último estofo do universo físico. E com a morte desta, sucumbe também o materialismo que conduziu o pensamento humano nos três últimos séculos. Um intrigante campo de eventos, que entretece tanto a energia quanto a matéria, é agora o último sustentáculo da realidade.

Um Reino Além da Matéria

Além de desfazer-se da matéria como último alicerce da realidade, a ciência quântica deparou-se, nos entremeios do infinitamente pequeno, com uma diferenciada região de eventos, na qual não se delineiam o tempo e o espaço. Chamado de não-localidade, demonstrava-se à inteligência humana a existência de um domínio por onde trafegam informações que não consomem tempo para caminhar e que não percorrem distância alguma entre seus intervalos. São verdadeiros saltos, chamados quânticos, por sobre o espaço e à revelia do tempo.

Estava aberto para a inteligência humana o reino do absurdo: processos que ludibriam os parâmetros euclidianos, brincando com as imposições das dimensões macroscópicas. Nesse estranho domínio, realizam-se proezas inimagináveis, como trocas de informações instantâneas, interligações que ignoram as distâncias, partículas que ocupam dois lugares ao mesmo tempo e que podem surgir momentaneamente desse “não-lugar” para nele tornarem a desaparecer misteriosamente. Ou seja, a não-localidade, embora feita do mais absoluto vazio físico, está plena de potencialidades que não se sabe de onde procedem. Exatamente por isso, Niels Bohr, um dos fundadores dessa estranha ciência, afirmou que se ela parecer lógica para alguém, este não a compreendeu de fato.

A mesma ciência que tão veementemente negara a existência de qualquer imaterialidade subjacente à realidade visível, agora se via obrigada, através da magia quântica, a readmiti-la como verdade científica. Entreabriam-se para o atônito homem moderno as portas do imponderável.

Novos Parâmetros da Realidade

Ademais da descoberta da não-localidade, onde se esconde um universo inexprimível e idealista, a ciência quântica estabelecia ainda outros intrigantes fundamentos que contribuíram decisivamente para derruir a forma clássica de se ver e analisar a complexidade fenomênica que nos envolve. Os principais deles são descritos sucintamente a seguir.

O princípio de incerteza, fundamentado por Heisenberg, demonstrou que todas as medidas realizadas no mundo objetivo são ilusões dos sentidos humanos e não podem ser aferidas com absoluta precisão no universo do infinitamente pequeno. Nos campos quânticos, impera o indeterminismo e a imprecisão domina todos os seus movimentos. Da objetividade, própria da ciência clássica, passou-se ao subjetivismo como sustento científico da nova visão da realidade.

A ciência humana, como pretendeu no passado, enterrava definitivamente o sonho de medir com precisão absoluta os fenômenos ao seu derredor e dominá-los ao seu bel prazer. E da aparente estabilidade e quietude do funcionamento universal, estabeleceu-se a instabilidade como fundamento de equilíbrio na intimidade da fenomenologia física.

A interatividade descoberta nas instâncias do microcosmo fundiu os elementos aparentemente apartados do universo material em um todo integrado. No reino do microcosmo, os objetos físicos estão intimamente interligados e, segundo a nova física, a separação denotada na realidade macroscópica tornou-se mera ilusão dos sentidos humanos. A realidade fez-se um amálgama fenomênico de expressões cósmicas, onde tudo está em íntimo contato com tudo. E assim, da fragmentação conceitual veiculada pela antiga visão de mundo, evoluímos para a moderna interconexão do universo.

A linearidade causal apregoada pela física clássica perdera, ante as peripécias quânticas, a sua expressividade norteadora da fenomenologia universal. A não-linearidade, veiculada pela realidade não-local, ludibriando o tempo e o espaço, agora é passível de manifestar-se como exótica expressão do mundo quântico. Causa e efeito já não se encadeiam na irreversibilidade do ritmo cronológico, mas coexistem fora da linha do tempo, em um presente constante.

A ontologia fenomênica igualmente se desfez ante a inquestionável realidade do holismo quântico. A unicidade mostrou-se a única expressão da complexidade universal. A existência isolada e independente de qualquer fenômeno tornou-se um devaneio das nossas sensações, denominada por muitos de fantasia da separatividade. O todo agora abraça a si mesmo, em expressões inimagináveis. O uno está inexoravelmente urdido no diverso, desde os confins do infinito à intimidade do átomo.

O vácuo absoluto, como concebido pela ciência clássica morria para se compreender que o vazio puro está plenificado de prodigiosas potências criativas.

A concretude do mundo tornou-se aparente e ilusória ante a inefável manifestação dos processos quânticos que o sustentam nos redutos infinitesimais. Os objetos físicos transformaram-se em processos energéticos a se desdobrarem no tempo e no espaço, feitos de ondas de probabilidades, indeterminísticas, completamente abstratas e interligadas. E desse modo o cosmo, modulado por princípios que a física clássica já não podia mais explicar, fez-se um todo dinâmico, substancialmente interligado por uma imensa teia de eventos.

Além disso, nas fronteiras do incomensurável, a cosmologia se unia à física quântica para anunciar que o universo eterno e estático das antigas concepções mecanicistas sucumbira ante evidências que agora apontavam para um cosmo dinâmico, que nascera de um vazio pleno e se encontra em vertiginosa expansão no tempo e no espaço. Das cinzas do materialismo científico, ressurgia o criacionismo quântico.

Com a física relativista de Einstein, o espaço e o tempo absolutos da mecânica newtoniana davam lugar ao continuum espaço-tempo. O espaço, antes planificado, dobrou-se sobre si mesmo em um enrodilhado relativista, encerrado em seus próprios limites. E a eternidade, antes fluindo sem fim, morre, ante a descoberta de que existiu um dia em que o tempo nasceu, no momento em que a semente cósmica do Big Bang explodia para tudo criar. Eram novos conceitos que se somavam ao neocriacionismo quântico para redesenhar a imagem do cosmo em moldes até então inalcançados pela ciência clássica.

Recuperando antigos preceitos criacionistas, a razão humana, estonteante, questiona agora de onde vieram as portentosas forças que se condensaram no ponto de singularidade, para então explodir no incontido ímpeto criacionista. E a cosmologia convocou a ciência quântica para lhe explicar as intrigantes “questões do começo”, ao admitir que essas fenomenais potências irromperam-se de um quiescente oceano quântico, pleno de vagas criativas, a se precipitarem na realidade.

Nessa nova tessitura conceitual, o cosmo, agora fecundado pela criatividade do vazio quântico, deixou de ser um imenso maquinário para se tornar um ilimitado campo de processos essencialmente dinâmicos e abstratos – “um grande pensamento”, no dizer do físico Fritjof Capra. A mente humana certamente agora questiona a origem e a finalidade desse “grande pensamento”, sem encontrar respostas convincentes no terreno científico. Sua vida certamente não será mais a mesma quando ela se convencer de que existe uma “Consciência de proporções cósmicas” a comandar esse imenso cortejo de ordenações fenomênicas, cujos atributos somente uma avançada teologia poderá designar.

Eram conceitos muito novos e revolucionários para o homem ainda materialista da era moderna, extrapolando todos os sentidos de sua lógica, construída em séculos de racionalismo. Um novo panorama ideológico se lhe entreabria, pleno de revolucionárias possibilidades, derruindo os fundamentos do velho materialismo. Muitos, cerrando os olhos ante essa estonteante realidade, ainda preferem ignorá-la, eximindo-se de alcançar suas ricas paisagens conceituais. Enquanto outros cuidam simplesmente de negá-la, imputando-a ao absurdo, ante a patente insuficiência em compreendê-la.

Nasce a Ciência Idealista

Com o fim do materialismo e a insurgência das pertinentes e curiosas observações da mecânica quântica, compreendeu-se que a dimensão macrocósmica corresponde a um campo fechado de manifestações fenomênicas, a localidade, onde somente é possível analisar e conhecer o que os irrisórios sentidos humanos são capazes de perceber e os grosseiros instrumentos científicos podem aferir. Contudo, essa instância corresponde somente a uma pequena parcela da realidade global do universo, pois além dela se escondem outros campos subjacentes, não-físicos.

Nessa limitada bolha de espaço-tempo em que o homem vive, a localidade, a ciência clássica delineia e individualiza os fatos fenomênicos com critérios de observações que se passou a denominar objetividade forte, pois lhes são dados contornos e existências independentes como se fossem objetos reais e concretos. E aí se estabelecem os limites do realismo fenomênico. Objetividade forte e realismo fenomênico construíram a ciência clássica e sua estreita visão materialista da realidade, embasada na ilusão dos sentidos e no separatismo. O homem teve, em uma época, a fátua pretensão de poder englobar nas restritas fronteiras da objetividade forte toda a complexidade universal, chegando ao cúmulo de considerar inexistente tudo aquilo que a extrapolava e se colocava fora de sua estreita análise reducionista.

Com a descoberta da não-localidade, o homem, até então cerceado pelas barreiras da objetividade, começou a divisar para além da bolha espaço-tempo onde se restringe sua razão. E deu-se início, através da física quântica, à construção do idealismo, uma nova ciência de observação do imponderável e da compreensão do universo.

Heisenberg, inaugurando esse idealismo científico, usou o termo potentia para designar essa outra realidade fenomenológica – palavra utilizada por Aristóteles para definir o espaço que permeava o empíreo, o reino dos deuses, e fonte da matéria primordial. Dizia Heisenberg que se deve pensar em fatos físicos não como objetos concretos, mas como eventos em potentia, ocupando um domínio não-local da realidade, transcendendo o espaço-tempo situacional em que vivemos. A dimensão objetiva torna-se uma ínfima e ilusória parte de uma estonteante realidade que transcende os limites do perceptível pela consciência humana. Em potentia, os objetos não estão subordinados à velocidade da luz e ao ritmo cronológico, podendo trocar informações instantâneas e existirem como possibilidades de manifestações.

Esse aparentemente novo idealismo nos faz recordar exatamente as inferências de Platão no seu ilustrativo mito da caverna. Segundo esse grande pensador, vivemos como prisioneiros em uma escura cova, onde percebemos uma ilusória realidade, parcamente iluminada pelos albores que nos chegam de uma realidade maior, que brilha além da sua abertura. A luz desse outro e fundamental domínio projeta-se sobre os contornos dos objetos físicos, imersos na penumbra, emprestando-lhes aparente realismo, pois todos existem em plenitude somente fora dos estreitos e escuros limites dessa caverna. Eis, assim, delineada uma visão atual do nosso universo físico, um condensado espaço-tempo preso nas fronteiras da não-localidade – esta sim, a verdadeira fonte da realidade que a tudo ilumina.

David Bohm, outro físico da era quântica, registrando essa mesma verdade, formulou igualmente a hipótese da existência de duas ordens no universo: a implícita e a explícita. Segundo esse pensador moderno, o Todo está edificado segundo essas duas ordenações, sendo a primeira, existente fora da esfera espaço-tempo, a verdadeira e a qual se pode conhecer somente pelas vias das abstrações intelectuais. Esta é que dá origem e orienta a ordem explícita, aquela que se revela no mundo manifesto observável, nada mais que quimérica construção dos nossos sentidos. A ordem implícita, pertinente ao universo ideal, far-se-ia então a única realidade e o objeto último de conhecimento da ciência.

Prevê-se que, em breve tempo, esse nascente idealismo científico será acatado como verdade, desde a física à biologia, das artes às filosofias, da medicina às religiões, dominando por completo todas as expressões do pensamento humano.

Salto para a Unidade

Ante essa nova visão, o dualismo que nascera com Descartes e fora fortemente alimentado pela ciência em seus quase três séculos de objetividade forte perdeu o seu significado como retrato da realidade. A unidade partícula-onda tornou-se prenunciadora de uma unicidade fenomênica universal, a fundir no Todo suas aparentes diversidades.

E assim, o resultado último do estupendo movimento lançado pelo paradigma quântico foi o desabrochar de uma nova visão de mundo que se caracteriza pela unificação de todos os eventos físicos, dotando o universo de um extraordinário sentido de unidade.

Ao conceituar que a matéria nada mais é que uma onda colapsada, a visão quântica superou definitivamente a dicotomia energia-matéria que vigorara na ciência, como herança do dualismo cartesiano. Em última análise, todo evento a se precipitar na realidade objetiva é um objeto quântico que se comporta de modo semelhante, segue as mesmas leis fenomênicas e possui idêntica natureza íntima. Estabelecia-se assim o fundamento unitário do universo físico e dinâmico. Matéria e energia não podem mais se distinguir como substâncias de propriedades independentes. Estava feita a união, já prevista pelo pensamento de Einstein e enunciada pelas doutrinas espiritualistas. A realidade perdera a sua concretude e compreendeu-se que tudo se sustenta em um substrato comum cujo maior atributo é a imaterialidade.

Em busca desse elemento único, a mecânica quântica compreendeu que toda manifestação física, seja energia ou massa, é uma íntima vibração de uma mesma potência, cuja natureza não pode ser conhecida, mas que é sempre idêntica a si própria, em todas suas múltiplas expressões possíveis na realidade concreta.

O monismo, definido como a doutrina da unidade e apregoado por grandes filósofos do passado, como Plotino, Giordano Bruno, Baruch Spinoza, e mais recentemente Pietro Ubaldi, encontrava, enfim, a sua viabilidade no palco das especulações humanas.




Visão Clássica

Visão Quântica

Dualidade partícula e onda

Unidade partícula-onda

Base material

Evento quântico imaterial

Vazio puro

Vazio pleno

Determinismo

Indeterminismo

Objetividade

Subjetividade

Separatividade

Interconexão

Localidade

Não-localidade

Estabilidade

Instabilidade

Ponderabilidade

Imponderabilidade

Linearidade

Não-linearidade

Partes isoladas

Teia de eventos

Precisão

Imprecisão

Realismo

Idealismo

Ontologia

Holismo

Materialismo

Imaterialismo

Causalidade ascendente

Causalidade descendente

Dualismo

Monismo

Universo: uma grande máquina

Um grandiloqüente pensamento



Quadro sinóptico da velha visão clássica versus a nova visão quântica de mundo.



Consciência Quântica

A despeito de todas essas novas e espetaculares considerações, o aspecto mais importante suscitado pela nova física foi demonstrar que os objetos quânticos são hábeis em interagir com o observador, alterando a forma como se apresentam de acordo com a intenção de quem os analisa. Por exemplo, se o experimentador usa um aparelho de medição de radiações, o objeto quântico se mostra como onda; mas se este utiliza um aferidor de massa, ele se revela como partícula. Essa interatividade entre o observador e o fenômeno observado motivou, no âmbito da própria ciência, a noção de que um campo consciencial não somente pode interferir na expressão do objeto quântico, mas que ambos são objetos de mesma natureza.

E logo surgiu a idéia de que a consciência seria o elemento, pertinente ao universo virtual, capaz de provocar o colapso da onda quântica, permitindo-lhe manifestar-se em suas variadas formas na dimensão real e concreta em que vivemos. Portanto, passou-se a admitir a existência desse novo domínio quântico – a consciência – aparentemente independente da dimensão exterior e ao mesmo tempo nela fundido, que não era matéria ou energia, possuindo, contudo, a mesma natureza de ambas as manifestações, uma vez que com estas é capaz de interagir.

O mais surpreendente, contudo, foi a inferência de que, como um evento igualmente quântico, a consciência revelava-se hábil não só em interagir ativamente com a dimensão exterior, mas igualmente em produzi-la. Assim compreendida, ela se mostrava agora ser o único objeto realmente existente no universo.

A consciência deixava de ser uma instância pertinente às sensações do eu e, extrapolando o âmbito da psicologia, tornava-se agora um potencial determinístico de ordem física. Em breve, um mais amplo sentido de unidade será conferido à constituição do universo, pois esse novo e abstrato elemento, a consciência, mostra-se ser, cada vez mais, o constructo capaz de unificar todos os fenômenos quânticos e de sustentar a realidade, segundo seu inerente padrão de observância. Assim compreendido, o primado da consciência será aceito como o princípio organizador fundamental não só da dimensão física, mas, sobretudo, e com muita mais propriedade, de todo e qualquer ser vivo.

De todos os novos conceitos semeados pela física quântica, esse tem sido, seguramente, o mais polêmico e de mais difícil aceitação pela comunidade científica tradicional. Contudo, facilmente se conclui que a cada dia esses pressupostos tornar-se-ão mais evidentes e crescerão no entendimento do homem, pois este tem pressa em convencer-se de que é um domínio abstrato muito além da matéria.

Espiritualismo Científico

Inegavelmente, as proezas quânticas evidenciavam aos novos tempos um admirável mundo, desenhado com os traços imprecisos dos eventos e as cores inefáveis da imponderabilidade, pinceladas pela consciência. A cética análise científica, afeita à imagem newtoniana do universo e cativa do dualismo cartesiano, permanece atribuindo às façanhas quânticas nada mais que uma exótica realidade física subjacente ao cosmo infinitesimal. Ainda distante do espetacular salto rumo à unidade, não lhe interessou interpretá-las à luz do idealismo, e segue acreditando que física e consciência, assim como ciência e religião, delineiam parâmetros que não se misturam.

Entrementes, os físicos intérpretes de uma ordem mística na consideração desses conceitos acorreram a associar esse novo campo fenomênico ao espírito. A identidade entre os atributos quânticos e as propriedades da alma já anunciadas pelas escolas espiritualistas de todos os tempos e culturas é evidente o bastante para que a razão humana a legitime. Estavam abertas as janelas visionárias que farão evoluir os postulados da mecânica quântica ao puro espiritualismo, em um novo e moderno renascimento cultural.

Se a magia quântica realizara o extraordinário feito de urdir perfeitamente a matéria à energia na equação diferencial de Schrödinger, resta-lhe agora muito pouco para unificar, através de uma matemática elevada, toda a complexidade universal em torno de seu único e último substrato: a consciência. E então nada faltará para que o pensamento científico aceite que essa consciência é o mesmo espírito, desvestindo-se do velho preconceito que o impede de pronunciar tão antiga palavra, pejada de religiosidade, porém rica de elevados conceitos.

A existência desse campo consciencial criativo e imaterial a extrapolar a dimensão física, deixando o estreito âmbito religioso onde sempre existiu, torna-se a cada dia uma hipótese viável não só entre os eruditos quânticos, mas igualmente a partir de outros modernos filósofos da ciência. Encontramo-la, por exemplo, no pertinente princípio antrópico, enunciado por esses pensadores hodiernos. Segundo esse interessante fundamento, as leis físicas nasceram e sempre atuaram segundo o apriorístico propósito de produzir um universo compatível com a futura manifestação da consciência em seu bojo. Assim, de acordo com esse princípio, as forças básicas da natureza atuaram, em toda a história do cosmo, como se conhecessem o futuro, adotando exatos valores de modo a viabilizar a estabilização do átomo como entidade fundamental e própria para a expressão da vida. Por exemplo, se a carga elétrica do próton, a despeito de sua massa ser mil vezes maior, não fosse exatamente a mesma do elétron, se as forças básicas – fraca, forte, eletromagnética e gravitacional – diferenciassem frações mínimas de suas medidas originais, a unidade atômica não seria viável e a consciência, em forma de vida, não teria se manifestado no âmbito físico.

Com essas novas postulações, emergentes entre os místicos da nova física, a linha de causalidade fenomênica inverteu o seu sentido. Se antes a consciência nascia como um epifenômeno da matéria (causalidade ascendente), esta agora é filha da consciência fenomênica, primeira e última expressão real da existência (causalidade descendente). O domínio físico torna-se manifestação última e concreta da consciência. A matéria transforma-se, nessa nova dialética monista, em mero hálito do espírito. Assim, imensos paradoxos da atual ciência dualista, finalmente, encontrarão soluções plausíveis nesse monismo conceitual. (Para maiores detalhes da causalidade quântica, veja o trabalho “Uma Nova Visão da Medicina”, neste site.)

A seguir esse caminho de deduções, prevê-se que, mais cedo do que se pensa, a física quântica efetivamente anunciará ao mundo que o espírito, fonte da consciência, é não só um fato científico como também a única realidade concreta da existência. Alicerçado em equações infinitesimais, ele será compreendido como o agente unificador dos eventos quânticos, conferindo à criação o seu mais estupendo sentido de unidade e imponderabilidade.

A alma ganhará substância e manifestar-se-á com irrefutável evidência ao concebível humano. E, uma vez admitida a sua completa imaterialidade, a imortalidade lhe será facilmente reconhecida, como quesito fundamental, para grande alívio de todos aqueles que acreditam sermos herdeiros da eternidade.

Uma nova Medicina para Um Novo Homem

Com a junção da física quântica ao espiritualismo, o homem será entendido não mais como um casual amontoado de órgãos, porém um domínio unitário de campos quânticos sutis produzidos e organizados pela consciência, estabelecendo-se a perfeita fusão de sua trindade consubstancial – matéria, energia e espírito. Assim, ele deixará de ser produto de suas moléculas, o pensamento não mais será uma mera secreção cerebral e o genoma, o determinante da construção orgânica. O homem, para grande proveito de si mesmo, far-se-á, em última análise, uma edificação da própria consciência. Novos modelos de saúde serão então suscitados para compreendê-lo e tratá-lo nessa inovadora perspectiva.

A nova física, seguramente, será convocada para a edificação dessa revolucionária medicina. E certamente ela validará muitos tratamentos até o momento inaceitáveis pela ciência médica contemporânea, como a homeopatia, a acupuntura e as curas espirituais. No campo da não-localidade, essas consentâneas porém menosprezadas práticas terapêuticas encontrarão os subsídios científicos que lhes faltavam para validá-las como genuínos recursos de saúde para o homem enfermo.

Igualmente novos recursos terapêuticos serão desenvolvidos, utilizando-se os mais avançados estudos e pesquisas no campo da ciência quântica. Recursos que se sustentarão sobretudo na orientação da consciência como a mais genuína ação curativa possível à unidade orgânica. E assim a medicina abandonará o exclusivo de drogas químicas como solução última para os males humanos.

Em apoio à medicina, ciência e religião voltarão a se unir, proporcionando ao homem o almejado bem-estar e o equilíbrio que ele sempre aspirou. (Leia mais sobre essa nova visão médica no artigo “Uma Nova Visão da Medicina”, neste site.)

Biologia Sagrada

Se no campo médico o paradigma quântico muito poderá auxiliar na visão unitária do ser humano, as ciências biológicas igualmente auferirão importantes benefícios com a nova compreensão da realidade. Uma vez comprovado que todo objeto físico é uma emanação de forças sutis, com muito mais propriedade assim também serão compreendidos os seres vivos. E do mesmo modo que o homem, estes deixarão de ser quiméricos amontoados de órgãos para se transformarem em processos vitais, dotados de uma consciência igualmente imortal. Isso modificará substancialmente a biologia, orientando as suas pesquisas na procura desse psiquismo ativo, pleno de intencionalidades, em ação na unidade animal.

Desse modo, facilmente se conceberá ser o espírito o campo abstrato que interage e carreia as formas biológicas, efetuando preconcebidos e criativos saltos evolutivos, segundo movimentos exatos, capazes de superar com eficiência todas as dificuldades do meio ambiente em que se expressa a vida. E assim, o reino do espírito implantar-se-á na biologia, sustentado pela imponderabilidade quântica, joeirando definitivamente a aridez com que o materialismo científico lhe conspurcou.

A vida, em qualquer de suas expressões, será entendida como um processo sublime, muito além da matéria. O homem, como nos tempos da fé, curvar-se-á diante de suas maravilhosas expressões, admirando as formas vivas como genuínas criações do espírito. E a biologia deixará de ser mero estudo de corpos para se fazer a ciência sagrada da vida.

Da Ciência à Teologia

Como terminante conseqüência desse neo-espiritualismo quântico, um Criador e Seu reino estão a um passo de serem redescobertos pela razão humana e demonstrados como fatos científicos.

Pelas janelas da mecânica quântica, os físicos místicos já prenunciam que a não-localidade é não só o império da consciência fenomênica, mas igualmente a dimensão onde se expressaria uma Consciência máxima, fonte de todas as outras, cuja identidade coincide com a de um suposto Criador, segundo os mesmos atributos determinados pelas antigas teologias. Por isso, Deepak Chopra, famoso médico e escritor da atualidade, afirma: “Para além do espaço e do tempo, encontra-se a fonte das possibilidades infinitas, um florescimento de vida, verdade, inteligência e realidade que não poderá jamais ser reduzido. É a promessa dos antigos visionários, e ela se confirma hoje”.

E, de fato, torna-se lícito admitir que, se consciência humana existe, interfere e produz a realidade física, ela necessariamente advirá de alguma fonte abstrata comum e superior. Fonte facilmente identificada como potentia, a realidade supradimensional concebida por Heisenberg, onde impera, absoluta, a ordem implícita, preconizada por David Bohm. Seguramente, esse é o caminho dedutivo que muitos físicos quânticos estão percorrendo para se compreender as mais profundas razões filosóficas da vida e aceitar, inclusive, a existência de Deus e a imortalidade da consciência.

As grandes doutrinas religiosas da Terra sedimentaram conhecimentos que aguardam da ciência explicações convincentes. Julgados inúteis devaneios do fideísmo humano e abandonados como traste do pensamento pelo materialismo científico, começam agora a ser admitidos como retratos genuínos de uma realidade que transcende a matéria. O imponderável, constatado como objeto real das modernas pesquisas no infinitamente pequeno, mostra-se a cada dia mais próximo da dimensão abstrata do espírito, corroborando os enunciados teológicos de todos os tempos. Acredita-se, desse modo, que não tardará o dia em que a mecânica quântica irá acolher em suas avançadas teorias os corolários religiosos, compreendendo-os como parte da mesma realidade subjacente que sustenta o domínio físico.

Desse modo, o idealismo científico far-se-á o perfeito elo entre o racionalismo e a fé. E terminará por comprovar que potentia, o império superior da ordem implícita, a não-localidade, fora do tempo e do espaço e o vazio quântico, além do cone de relativismo que nos prende, são expressões que encontram perfeita correspondência com o nirvana dos budistas, o mundo das idéias de Platão e o céu com que sonharam os primitivos cristãos.

Facilmente se elucidará que tudo que existe advém desse reino fundamental, cuja origem e organização somente poderão ser imputadas a um ingênito Criador. A dimensão em que respiramos será admitida como uma pálida e ilusória cópia dessa realidade maior, habilmente construída pela consciência, a fim de manifestar-se na realidade objetiva.

E assim religião e ciência, urdindo seus preceitos fundamentais, encontrar-se-ão no palco da imponderabilidade quântica, dando-se as mãos, em perfeita concórdia, na condução do homem às fronteiras do Infinito.

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Gilson Freire