22 de jun. de 2010
21 de jun. de 2010
Terapia Ortomolecular - Home
http://www.medicinaortomolecular.com.br/
Medicina Ortomolecular é o ramo da ciência cujo objetivo primordial é restabelecer o equilíbrio químico do organismo. Este acerto (orto=certo) das moléculas se dá através do uso de substâncias e elementos naturais, sejam vitaminas, minerais, e/ou aminoácidos. Estes elementos,além de proporcionarem um reequilíbrio bioquímico, combatem os radicais livres. Mas por que o organismo se desequilibra? Para entendermos como isto se dá, podemos partir de uma analogia. O organismo é uma máquina que está permanentemente se produzindo. Durante este processo de produção podem surgir falhas, seja na chegada de matéria-prima (vitaminas, minerais, etc.), seja na própria integração de todo e qualquer sistema que compõe a máquina.Estes sistemas devem trabalhar de forma harmoniosa, como uma engrenagem. Estas engrenagens são os sistemas : NEUROENDÓCRINO, PSÍQUICO E IMUNE. Qualquer falha em algum ponto ou mecanismo desta máquina (ser humano) compromete toda a produção (vida), surgindo os defeitos (doença). Por exemplo: uma pessoa deprimida tem mais chances de apresentar infecções recorrentes, já que uma falha no sistema psíquico leva conseqüentemente a alterações no sistema imune. Outro fator importante na gênese de várias enfermidades, como artrite e câncer, é a formação de radicais livres. Podemos entendê-los da seguinte forma: o organismo utiliza cerca de 98 a 99% do oxigênio que consumimos para produzir energia. A pequena parcela que sobra (1 a 2%) não participa do processo, formando as espécies tóxicas reativas do oxigênio - os radicais livres. Estes correspondem a átomos ou grupos de átomos com um elétron não emparelhado em sua órbita mais externa, sendo, portanto, muito reativos pois para recuperar o equilíbrio precisam 'doar' o elétron desemparelhado. Desta forma, combinam avidamente com as várias estruturas celulares do corpo, o que resulta em destruição e, conseqüentemente, em enfermidades. Entre estas podem ser citadas o câncer, osteoartrite, lúpus, enfisema e doenças cardio vasculares. O Homem está sendo permanentemente submetido a condições que levam ao excesso de radicais livres como, por exemplo, o estresse, o fumo, a poluição, exposições prolongadas ao sol, entre outras. A Medicina Ortomolecular, através do uso de vitaminas e minerais, objetiva, entre outros, neutralizar os efeitos tóxicos destas espécies reativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida. A Medicina Ortomolecular também trata das deficiências de uma série de nutrientes. Sabe-se, por exemplo, que um fumante gasta 25 mg de vitamina C a cada cigarro que consome. Caso esta pessoa fume um maço por dia, estará perdendo 500 mg desta vitamina diariamente. E, hoje em dia, sabemos os inúmeros benefícios que esta vitamina proporciona, seja no combate a radicais livres, na síntese de hormônios, ou mesmo estimulando o sistema imunológico. Todavia, apesar da medicina ortomolecular ter um sentido curativo, ela também é eminentemente preventiva. Assim, p. ex.,é possível tratar uma pessoa com estresse antes que ele evolua para uma hipertensão arterial. Da mesma forma, é possível tratar obesidade antes que ela ocasione diabetes. O mais importante é que com a Medicina Ortomolecular o paciente volta a ser encarado como um todo, um conjunto que deve funcionar em harmonia. Com esta visão global, qualquer tratamento torna-se muito mais vantajoso, pois encontra a origem dos problemas, a verdadeira raiz a partir da qual todo o processo patológico se desenvolve. Ou ,ainda, voltando à analogia, se encontrarmos o defeito exatamente onde ele origina-se na máquina, é muito mais fácil consertá-la antes que o problema atinja toda a produção, que nada mais é do que a própria vida.
Medicina Ortomolecular é o ramo da ciência cujo objetivo primordial é restabelecer o equilíbrio químico do organismo. Este acerto (orto=certo) das moléculas se dá através do uso de substâncias e elementos naturais, sejam vitaminas, minerais, e/ou aminoácidos. Estes elementos,além de proporcionarem um reequilíbrio bioquímico, combatem os radicais livres. Mas por que o organismo se desequilibra? Para entendermos como isto se dá, podemos partir de uma analogia. O organismo é uma máquina que está permanentemente se produzindo. Durante este processo de produção podem surgir falhas, seja na chegada de matéria-prima (vitaminas, minerais, etc.), seja na própria integração de todo e qualquer sistema que compõe a máquina.Estes sistemas devem trabalhar de forma harmoniosa, como uma engrenagem. Estas engrenagens são os sistemas : NEUROENDÓCRINO, PSÍQUICO E IMUNE. Qualquer falha em algum ponto ou mecanismo desta máquina (ser humano) compromete toda a produção (vida), surgindo os defeitos (doença). Por exemplo: uma pessoa deprimida tem mais chances de apresentar infecções recorrentes, já que uma falha no sistema psíquico leva conseqüentemente a alterações no sistema imune. Outro fator importante na gênese de várias enfermidades, como artrite e câncer, é a formação de radicais livres. Podemos entendê-los da seguinte forma: o organismo utiliza cerca de 98 a 99% do oxigênio que consumimos para produzir energia. A pequena parcela que sobra (1 a 2%) não participa do processo, formando as espécies tóxicas reativas do oxigênio - os radicais livres. Estes correspondem a átomos ou grupos de átomos com um elétron não emparelhado em sua órbita mais externa, sendo, portanto, muito reativos pois para recuperar o equilíbrio precisam 'doar' o elétron desemparelhado. Desta forma, combinam avidamente com as várias estruturas celulares do corpo, o que resulta em destruição e, conseqüentemente, em enfermidades. Entre estas podem ser citadas o câncer, osteoartrite, lúpus, enfisema e doenças cardio vasculares. O Homem está sendo permanentemente submetido a condições que levam ao excesso de radicais livres como, por exemplo, o estresse, o fumo, a poluição, exposições prolongadas ao sol, entre outras. A Medicina Ortomolecular, através do uso de vitaminas e minerais, objetiva, entre outros, neutralizar os efeitos tóxicos destas espécies reativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida. A Medicina Ortomolecular também trata das deficiências de uma série de nutrientes. Sabe-se, por exemplo, que um fumante gasta 25 mg de vitamina C a cada cigarro que consome. Caso esta pessoa fume um maço por dia, estará perdendo 500 mg desta vitamina diariamente. E, hoje em dia, sabemos os inúmeros benefícios que esta vitamina proporciona, seja no combate a radicais livres, na síntese de hormônios, ou mesmo estimulando o sistema imunológico. Todavia, apesar da medicina ortomolecular ter um sentido curativo, ela também é eminentemente preventiva. Assim, p. ex.,é possível tratar uma pessoa com estresse antes que ele evolua para uma hipertensão arterial. Da mesma forma, é possível tratar obesidade antes que ela ocasione diabetes. O mais importante é que com a Medicina Ortomolecular o paciente volta a ser encarado como um todo, um conjunto que deve funcionar em harmonia. Com esta visão global, qualquer tratamento torna-se muito mais vantajoso, pois encontra a origem dos problemas, a verdadeira raiz a partir da qual todo o processo patológico se desenvolve. Ou ,ainda, voltando à analogia, se encontrarmos o defeito exatamente onde ele origina-se na máquina, é muito mais fácil consertá-la antes que o problema atinja toda a produção, que nada mais é do que a própria vida.
20 de jun. de 2010
A Dor e a Delícia de Ser o que É! SMF
http://vivendocomfibromialgia.blogspot.com/
Uma dose diária de chocolate amargo pode ajudar a reduzir os sintomas da Síndrome da Fadiga Crônica, apontaram cientistas britânicos.
Pacientes que participaram de um estudo piloto realizado pela Hull York Medical School revelaram que ficaram menos cansados depois de comerem chocolate com alta concentração de cacau.
A Síndrome da Fadiga Crônica é uma condição caracterizada por uma profunda fadiga muscular após esforços físicos. Os sintomas ainda incluem dor de cabeça, memória fraca, dificuldade de concentração, perturbação do sono e irritação.
O líder do estudo, Steve Atkin, disse que a idéia da pesquisa surgiu de uma paciente que relatou ter se sentido mais disposta depois que trocou o chocolate branco e ao leite pelo amargo.
Polifenol e serotonina
Atkin então resolveu testar outros dez pacientes, que, durante dois meses, receberam uma dose diária de 45 gramas de chocolate amargo.
Após um intervalo de um mês, os voluntários receberam a mesma dose por mais dois meses de chocolate branco ou ao leite.
Os cientistas observaram que quando comeram chocolate amargo, os pacientes apresentaram menos sintomas da fadiga e admitiram que voltaram a se sentir mais cansados ao comer outro tipo de chocolate.
O professor Atkin disse ter ficado surpreso com a evidência dos resultados.
"Apesar de ter sido um pequeno estudo, dois pacientes conseguiram voltar ao trabalho depois de terem ficado de licença durante seis meses", citou o pesquisador.
"O chocolate amargo é rico em polifenol, uma substância que traz benefícios à saúde, como a redução da pressão alta".
"Além disso, o polifenol aumenta os níveis de serotonina no cérebro, que está associada ao combate da fadiga crônica", explicou.
Para o cientista, mais pesquisas devem ser feitas para avaliar os benefícios do produto, mas ressaltou que os pacientes podem tranqüilamente comer uma dose diária de chocolate amargo, e que nenhum voluntário da pesquisa aumentou de peso.
Fonte: BBC Brasil.
Uma dose diária de chocolate amargo pode ajudar a reduzir os sintomas da Síndrome da Fadiga Crônica, apontaram cientistas britânicos.
Pacientes que participaram de um estudo piloto realizado pela Hull York Medical School revelaram que ficaram menos cansados depois de comerem chocolate com alta concentração de cacau.
A Síndrome da Fadiga Crônica é uma condição caracterizada por uma profunda fadiga muscular após esforços físicos. Os sintomas ainda incluem dor de cabeça, memória fraca, dificuldade de concentração, perturbação do sono e irritação.
O líder do estudo, Steve Atkin, disse que a idéia da pesquisa surgiu de uma paciente que relatou ter se sentido mais disposta depois que trocou o chocolate branco e ao leite pelo amargo.
Polifenol e serotonina
Atkin então resolveu testar outros dez pacientes, que, durante dois meses, receberam uma dose diária de 45 gramas de chocolate amargo.
Após um intervalo de um mês, os voluntários receberam a mesma dose por mais dois meses de chocolate branco ou ao leite.
Os cientistas observaram que quando comeram chocolate amargo, os pacientes apresentaram menos sintomas da fadiga e admitiram que voltaram a se sentir mais cansados ao comer outro tipo de chocolate.
O professor Atkin disse ter ficado surpreso com a evidência dos resultados.
"Apesar de ter sido um pequeno estudo, dois pacientes conseguiram voltar ao trabalho depois de terem ficado de licença durante seis meses", citou o pesquisador.
"O chocolate amargo é rico em polifenol, uma substância que traz benefícios à saúde, como a redução da pressão alta".
"Além disso, o polifenol aumenta os níveis de serotonina no cérebro, que está associada ao combate da fadiga crônica", explicou.
Para o cientista, mais pesquisas devem ser feitas para avaliar os benefícios do produto, mas ressaltou que os pacientes podem tranqüilamente comer uma dose diária de chocolate amargo, e que nenhum voluntário da pesquisa aumentou de peso.
Fonte: BBC Brasil.
Fibromioterapia.
http://www.medicinacomplementar.com.br/temaago052.asp
Uma Nova Abordagem para a Fibromialgia: A Fibromioterapia.
Prof. Dr. Paulo Luiz Farber
Presidente, ABMC
Há alguns meses fui procurado por um casal de terapeutas de Bragança Paulista, Lélio Leme e Hélen Leme que afirmavam que tinham um tratamento eficaz para fibromialgia. Como todos sabem a fibromialgia é uma afecção não inflamatória que produz um sofrimento contínuo que poucas doenças provocam, levando o paciente a sentir dores "dos pés à cabeça" e gerando uma série de para-efeitos, como insônia, depressão, nervosismo, só para citar alguns. Alguns pacientes melhoram bem com a medicina complementar, melhorando a qualidade de saúde, mas são poucos os que ficam 100% sem dor. Mas como sempre quando apresentado para um tratamento novo, não acreditei, e perguntei: - Há algum trabalho científico a respeito?
A resposta foi um desafio: Porquê você não orienta um trabalho?
A principio achei que somente mostrando as dificuldades de um trabalho científico eles desistiriam, mas estava enganado. Foi feito um protocolo para um trabalho de observação clínica, e foi levantada a literatura quanto às técnicas realizadas. Nenhuma técnica invasiva ou possível de efeitos nocivos, incluía calor local, analgesia por vibração e massagem. Mas ainda duvidei que fosse possível.Foram convocados em Bragança Paulista 20 voluntários, a maioria mulheres, e todos foram submetidos à avaliação dos pontos dolorosos através de um aparelho que mede quanta pressão é possível suportar. A maioria não suportava nem ser tocada, tamanha era a dor. Algumas mulheres não conseguiam nem andar direito de tanta dor. Essas avaliações foram feitas em São Paulo e os pacientes vinham de perua para a sede da ABMC.
3 pacientes não cumpriram o critério para fibromialgia, e 2 pacientes desistiram durante o tratamento. Os 15 pacientes foram avaliados quanto à capacidade de suportar a dor, qualidade de vida e quanto à medicação, pois a maioria tomava analgésicos e antidepressivos. Os resultados foram impressionantes, mesmo sendo um estudo aberto (onde todos os pacientes receberam tratamento). Os pacientes voltavam contentes e todos sem exceção sentindo-se muito melhor. Muitos dos que andavam mancando já estavam caminhando normalmente, e até iniciando atividades físicas. A melhora da dor comprovada com o dolorímetro foi significativa, mesmo quando colocada nos testes estatísticos. A melhora na qualidade de vida, em todos os aspectos, foi ainda maior. Mas o mais impressionante foi que, após o tratamento, apenas uma paciente ainda tomava medicação - todos os outros deixaram, por conta própria, todos os remédios!
Só essa última informação já era suficiente para justificar o trabalho (agora em fase de confecção, para publicação), pois os medicamentos pouco fazem pelo paciente, gerando ainda efeitos não desejáveis. Então fiz o último desafio: Agora teremos que reproduzir o trabalho! Não adianta nada você deter uma técnica boa se outros não podem reproduzir. Minha esposa (Luciane Farber) coordena um centro de estética e massagem junto a minha clínica, e propus às terapeutas (a terapeuta Mônica Louvison e a naturóloga Patrícia Correa) reproduzir o trabalho em duas pacientes escolhidas por mim. Todos toparam e o terapeuta Lélio acompanhou o treinamento das terapeutas.
Convoquei duas pacientes "complicadas", embora ambas já melhoradas com tratamento conjugado de acupuntura, fitoterapia, alopatia e homeopatia. Mas ambas ainda sentiam dores. Após a primeira sessão já foi possível ver a alegria em ambas as pacientes livrando-se de dores qual há anos incomodavam-nas. Finalmente vi que havia uma luz no final do túnel da fibromialgia: A Fibromioterapia! Só faltava uma coisa: Experimentar o tratamento. Queria ver o que o tratamento poderia fazer por mim.
Não tenho fibromialgia, mas estava com algumas dores em região de ombro e coluna lombar. Embora de grau leve, estavam me incomodando um pouco. A sessão de fibromioterapia começa com um calor local, depois dois tipos de analgesia vibratória e depois de uma hora mais ou menos começa a massagem, que vai delineando os músculos a procura dos pontos gatilho, agora com a sensibilidade bem diminuída. Os pontos vão dissolvendo no dedo do terapeuta e a sensação é muito boa. Em um paciente fibromiálgico, a sessão pode demorar de 2 a 3 horas, mas no meu caso demorou cerca de 1 hora e meia. Saí da sessão completamente relaxado e sem mais nenhum ponto doloroso, que não retornaram no outro dia. Fiquei fã!
Acredito que a fibromioterapia não é um tratamento único para a fibromialgia, mas dá uma ajuda muito boa nos músculos e fáscias, complementando outros tratamentos. E que na minha opinião vai ser obrigatório dentro de pouco tempo para todos os que sofrem desta patologia e vai beneficiar também todos os que apresentam dores musculares.
F. Lélio Leme Jr., Helen Lima Leme, Paulo L. Farber, Avaliação do Efeito da Fibromioterapia no tratamento da Síndrome de Fibromialgia. Em fase de publicação.
Uma Nova Abordagem para a Fibromialgia: A Fibromioterapia.
Prof. Dr. Paulo Luiz Farber
Presidente, ABMC
Há alguns meses fui procurado por um casal de terapeutas de Bragança Paulista, Lélio Leme e Hélen Leme que afirmavam que tinham um tratamento eficaz para fibromialgia. Como todos sabem a fibromialgia é uma afecção não inflamatória que produz um sofrimento contínuo que poucas doenças provocam, levando o paciente a sentir dores "dos pés à cabeça" e gerando uma série de para-efeitos, como insônia, depressão, nervosismo, só para citar alguns. Alguns pacientes melhoram bem com a medicina complementar, melhorando a qualidade de saúde, mas são poucos os que ficam 100% sem dor. Mas como sempre quando apresentado para um tratamento novo, não acreditei, e perguntei: - Há algum trabalho científico a respeito?
A resposta foi um desafio: Porquê você não orienta um trabalho?
A principio achei que somente mostrando as dificuldades de um trabalho científico eles desistiriam, mas estava enganado. Foi feito um protocolo para um trabalho de observação clínica, e foi levantada a literatura quanto às técnicas realizadas. Nenhuma técnica invasiva ou possível de efeitos nocivos, incluía calor local, analgesia por vibração e massagem. Mas ainda duvidei que fosse possível.Foram convocados em Bragança Paulista 20 voluntários, a maioria mulheres, e todos foram submetidos à avaliação dos pontos dolorosos através de um aparelho que mede quanta pressão é possível suportar. A maioria não suportava nem ser tocada, tamanha era a dor. Algumas mulheres não conseguiam nem andar direito de tanta dor. Essas avaliações foram feitas em São Paulo e os pacientes vinham de perua para a sede da ABMC.
3 pacientes não cumpriram o critério para fibromialgia, e 2 pacientes desistiram durante o tratamento. Os 15 pacientes foram avaliados quanto à capacidade de suportar a dor, qualidade de vida e quanto à medicação, pois a maioria tomava analgésicos e antidepressivos. Os resultados foram impressionantes, mesmo sendo um estudo aberto (onde todos os pacientes receberam tratamento). Os pacientes voltavam contentes e todos sem exceção sentindo-se muito melhor. Muitos dos que andavam mancando já estavam caminhando normalmente, e até iniciando atividades físicas. A melhora da dor comprovada com o dolorímetro foi significativa, mesmo quando colocada nos testes estatísticos. A melhora na qualidade de vida, em todos os aspectos, foi ainda maior. Mas o mais impressionante foi que, após o tratamento, apenas uma paciente ainda tomava medicação - todos os outros deixaram, por conta própria, todos os remédios!
Só essa última informação já era suficiente para justificar o trabalho (agora em fase de confecção, para publicação), pois os medicamentos pouco fazem pelo paciente, gerando ainda efeitos não desejáveis. Então fiz o último desafio: Agora teremos que reproduzir o trabalho! Não adianta nada você deter uma técnica boa se outros não podem reproduzir. Minha esposa (Luciane Farber) coordena um centro de estética e massagem junto a minha clínica, e propus às terapeutas (a terapeuta Mônica Louvison e a naturóloga Patrícia Correa) reproduzir o trabalho em duas pacientes escolhidas por mim. Todos toparam e o terapeuta Lélio acompanhou o treinamento das terapeutas.
Convoquei duas pacientes "complicadas", embora ambas já melhoradas com tratamento conjugado de acupuntura, fitoterapia, alopatia e homeopatia. Mas ambas ainda sentiam dores. Após a primeira sessão já foi possível ver a alegria em ambas as pacientes livrando-se de dores qual há anos incomodavam-nas. Finalmente vi que havia uma luz no final do túnel da fibromialgia: A Fibromioterapia! Só faltava uma coisa: Experimentar o tratamento. Queria ver o que o tratamento poderia fazer por mim.
Não tenho fibromialgia, mas estava com algumas dores em região de ombro e coluna lombar. Embora de grau leve, estavam me incomodando um pouco. A sessão de fibromioterapia começa com um calor local, depois dois tipos de analgesia vibratória e depois de uma hora mais ou menos começa a massagem, que vai delineando os músculos a procura dos pontos gatilho, agora com a sensibilidade bem diminuída. Os pontos vão dissolvendo no dedo do terapeuta e a sensação é muito boa. Em um paciente fibromiálgico, a sessão pode demorar de 2 a 3 horas, mas no meu caso demorou cerca de 1 hora e meia. Saí da sessão completamente relaxado e sem mais nenhum ponto doloroso, que não retornaram no outro dia. Fiquei fã!
Acredito que a fibromioterapia não é um tratamento único para a fibromialgia, mas dá uma ajuda muito boa nos músculos e fáscias, complementando outros tratamentos. E que na minha opinião vai ser obrigatório dentro de pouco tempo para todos os que sofrem desta patologia e vai beneficiar também todos os que apresentam dores musculares.
F. Lélio Leme Jr., Helen Lima Leme, Paulo L. Farber, Avaliação do Efeito da Fibromioterapia no tratamento da Síndrome de Fibromialgia. Em fase de publicação.
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