http://www.slideshare.net/marioperes/anticonvulsivantes-no-tratamento-da-dor-enxaqueca-dor-de-cabeca-fibromialgia
Anticonvulsivantes no tratamento da dor
29 de nov. de 2009
1 de nov. de 2009
FIBROMIALGIA -Analgesia
http://www.youtube.com/watch?v=CkTHB_oCf5g
No final deste vídeo ( já muito complexo)
existe um dado sobre a FM, mas nele não está contido
a informação mais preciosa em que já são citados em outros países.
Os remédios podem causar bloqueios à fabricação natural dos hormônios
que por sua vez deixando de cumprir seus papéis, nenhum outro remédio
conseguirá ativar.
Algumas pessoas não podem tomar medicamentos, quanto mais doses, maiores serão as doses e mais altas serão as taxas de dor!!!
A inversão ao medicamento precisava ser melhor elaborada, nem todos são iguais ou trazem respostas positivas a analgesia.
É muito complexo, não ter resposta adequada para este processo e assim
CONTINUA A INCÓGNITA!!!!!!? Será que o analgésico deve ser tomado
de forma contínua? Será que podemos saber quanto cada ser humano responde a analgésicos e até a tratamentos alternativos?
*** Vale ressaltar que até uma "raque "( raquidiana), é de total desconforto a quem tem fibromialgia com alergias a medicamentos.
Minhas pesquisas estão avançando e sei que há diferentes processos de
fibromialgicos, pois existem órgãos a serem tratados devidamente, ou seja
o corpo ainda assim precisa estar muito mais sadio para que sobre somente a
FM para ser tratada e isto inclui também argumentos psicológicos, astrais, existenciais. Somente cada pessoa pode dar seu testemunho do que é a dor e como ela se manifesta, acima de tudo seus familiares precisam estar cientes de que isto não é uma brincadeira de "humor" ou " baixa estima".
Entre pessoas de mesma família as dores podem destacar numa mesma fase, incluindo temperatura baixa no clima, falta de adaptação a uma atividade física dada corretamente a cada etapa de vida, conflitos do cotidiano onde a sobrevivência pede passagem, uma vez que é preciso muito caixa em crédito para tratar-se de FM. Nestes casos não há como ter um trabalho que remunere sequer ao básico, então como pode haver melhoras em tratamento sem condições financeiras adequadas?
Não há projetos no Brasil até então, que explique e divulgue o que é de fato a Fibromialgia e os meios de chegar até a medicina incluiem estes tratamentos que muitas vezes pioram os quadros em mais agravantes respostas.
Procurar um médico consciente de seu ser, em todas as fases e formulações, perguntar ao máximo os efeitos colaterais e somar aos tratamentos uma boa forma de administrar esse tempo que se vive com dores.
Os estímulos visuais em agradáveis sintonia a música, a arte, a amizade e pessoas que possam interagir em favor desse melhor aproveitamento do tempo é um remédio alternativo para as horas de mais crises.
Acreditar sempre na resposta interior do corpo; muito inteligente e capaz de entender sinais e portanto está respondendo à vida que muitas coisas não estão bem. Antigamente não havia tantos casos assim, seria por falta de identificação ou será que a vida não tinha este perfil que vem se apresentando?
São muitas dúvidas e quanto mais pessoas se integrarem em respostas ...mais dados teremos para melhorar nosso dia a dia.
Assim, sinceramente espero contribuir a quem possa precisar.
Somar esforços com a ciência, a medicina convencional e a integrativa.
Essencialmente com os dados que podemos virar para levar um conforto
a quem necessita de melhor orientação.
Estamos navegando num escuro em busca de luz.
Paz profunda e gratidão aos esforços médicos, familiares e de valia em amizades que construídas ao longo da vida, possa valorizar um pouco
a cada etapa transcorrida com alívio para a alma.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Abordagem terapêutica da Fibromialgia
Para que haja sucesso no tratamento da Fibromialgia, é fundamental estabelecer uma relação de confiança com o paciente, na qual ele tenha a certeza e a segurança de que seu médico realmente acredita e se preocupa com seus sintomas.
O primeiro passo do tratamento consiste em educar e informar o paciente sobre sua doença, assegurando-lhe de que seus sintomas são reais e enfatizando a natureza benigna da síndrome.
Deixamos claro que a Fibromialgia não será curada, mas os sintomas poderão ser controlados, proporcionando alívio suficiente para melhorar sua qualidade de vida e sua atividade funcional.
Ao longo do tratamento, ele aprenderá a reconhecer as origens dos sintomas, como manipulá-los e controlá-los.
É importante esclarecer que o tratamento depende basicamente do indivíduo, e, por isso, procuramos fazer com que ele assuma uma atitude positiva diante das propostas terapêuticas. Como estamos lidando com uma doença crônica, faz-se necessário estabelecer objetivos realistas e dividi-los em curto, médio e longo prazos.
Certamente, a atividade física é uma das principais medidas terapêuticas. Todos os pacientes devem ser encorajados à sua prática diária e a evitar o repouso como tratamento da Dor Muscular.
Vários trabalhos demonstram uma melhora global e do quadro doloroso nesses pacientes de maneira persistente ao longo do tempo. Tal resultado ocorre por um efeito analgésico (estimulação da liberação de endorfinas), antidepressivo, e por proporcionar uma sensação de bem-estar global e de autocontrole.
A atividade física deve ser bem dosada para que não seja muito extenuante. Seu início deve ser leve, e a sua “intensidade”, aumentada de forma gradativa. Precisa ser bem planejada, de modo a ser tolerada desde o início e para manter a aderência do paciente por um período prolongado.
Em princípio, qualquer atividade física aeróbica e de baixo impacto (como natação, caminhada ou hidroginástica) é a mais recomendada, deixando a escolha, se possível, ao paciente.
Em geral, uma caminhada no passo normal do paciente, durante 30 minutos diários, proporciona efeitos terapêuticos encorajadores. Em alguns casos, essa atividade torna-se a única terapêutica necessária.
Como uma porcentagem entre 25% e 50% desses pacientes apresenta distúrbios psiquiátricos concomitantes – que dificultam sua abordagem e melhora clínicas –, faz-se necessário, muitas vezes, um suporte psiquiátrico e psicológico profissional.
Técnicas específicas, como a terapia cognitivo-comportamental, devem, em minha opinião, ser utilizadas para aumentar a adesão do paciente ao tratamento, pois conseguem, em um curto espaço de tempo, alterar seus hábitos, de modo a torná-los úteis para um melhor controle de seus sintomas, dando-lhes ânimo para prosseguir no tratamento.
Em geral, a utilização de medicamentos na Fibromialgia tem como principal objetivo o controle da dor e, quando possível, dos demais sintomas.
No entanto, os fármacos devem ser utilizados com muita parcimônia, pois tais doentes apresentam uma sensibilidade maior aos seus efeitos colaterais.
As drogas mais utilizadas e estudadas são os agentes tricíclicos ciclobenzaprina e amitriptilina.
Esses agentes inibem de forma não específica a recaptação periférica da serotonina e da noradrenalina, potencializando o efeito de ambos os neurotransmissores e influenciando as vias descendentes inibitórias que modulam a transmissão nociceptiva da dor.
A ciclobenzaprina, embora seja um agente tricíclico com estrutura similar à da amitriptilina, é uma droga que não apresenta efeitos antidepressivos, sendo utilizada como miorrelaxante, ação derivada provavelmente da sua habilidade em modular a tensão muscular ao nível supra-espinhal, através da redução da atividade do neurônio motor eferente, sendo utilizada em doses de 5 a 40 mg/dia, 2 a 4 horas antes de deitar.
A amitriptilina, por sua vez, é empregada geralmente em doses de 12,5 a 50 mg, 2 a 4 horas antes de deitar. Doses maiores de amitriptilina em geral não são bem toleradas pelos pacientes.
Essas drogas, além de aliviar a dor, demonstraram melhora na fadiga e particularmente no sono de pacientes com Fibromialgia. A noritriptilina, também um derivado tricíclico, é o metabólito ativo da amitriptilina e apresenta uma grande especificidade para inibir a recaptação de noradrenalina, bem como uma incidência menor de efeitos colaterais, em especial os colinérgicos. Alguns pacientes que não toleram o uso de amitriptilina ou ciclobenzaprina podem utilizar doses que variam de 10 mg a 25 mg e obter algum efeito benéfico.
Os bloqueadores seletivos de recaptação de serotonina, em particular a fluoxetina, quando usados de maneira isolada, não demonstram um efeito importante no controle da dor.
No entanto, a fluoxetina associada à ciclobenzaprina ou à amitriptilina amplifica o efeito analgésico de tais drogas.
Esse grupo de antidepressivos, associados ou não a doses pequenas de tricíclicos, constitui uma boa opção nos quadros em que há Depressão.
A venlafaxina e a duloxetina, bloqueadores seletivos de recaptação de serotonina e noradrenalina, mostraram efetividade no tratamento da dor independentemente dos seus efeitos antidepressivos.
Ambas podem ser empregadas em pacientes cujo quadro doloroso tenha ou não associação com a Depressão.
A venlafaxina, particularmente, parece melhorar também a Fadiga, sendo utilizada em doses de 37,5 mg a 150 mg. A duloxetina, por sua vez, é utilizada em doses diárias de 30 mg a 120 mg.
Alguns estudos demonstraram que o tramadol isolado ou associado ao acetominofeno é eficaz no controle da dor e bem tolerado pelos pacientes, sendo uma boa opção nas exacerbações dolorosas ou nos casos de difícil controle da sintomatologia dolorosa.
Deve-se ter cautela quando for utilizado em conjunto com outros antidepressivos, pois aumenta os riscos de convulsões.
A maioria dos benzodiazepínicos não deve ser empregada nos pacientes com Fibromialgia, pois altera a estrutura do sono e diminui a duração do sono profundo.
O alprazolam, no entanto, demonstrou em vários estudos, eficácia nas doses entre 0,5 mg a 3 mg na terapêutica da Fibromialgia, tanto sobre o sono como sobre os sintomas dolorosos, sendo também uma opção para aqueles pacientes que apresentam quadro ansioso importante.
Nos pacientes com dificuldade em iniciar ou manter o sono, podemos utilizar o zopiclone (7,5 mg) ou o zolpidem (5 mg a 15 mg), compostos hipnóticos não-benzodiazepínicos, indutores do sono.
Devem ser utilizados com muita cautela por criarem tolerância e possível dependência e serem prescritos por curtos períodos de tempo, apenas como reguladores iniciais do sono.
O uso de anticonvulsivantes na Fibromialgia, baseia-se na capacidade dessas drogas aumentarem o limiar de despolarização das vias nociceptivas aferentes, diminuindo a transmissão do impulso doloroso ascendente.
A gabapentina, um agente anticonvulsivante, apresenta propriedades analgésicas quando utilizada em altas doses diárias (por volta de 2.000 mg).
O uso de antiinflamatórios hormonais (corticosteróides) ou não-hormonais não apresenta efetividade no tratamento da Fibromialgia. Estes podem ser empregados em comorbidades dolorosas, que atuam como fatores geradores periféricos de dor.
O tratamento farmacológico isolado é pouco eficaz (apenas 30% a 40% dos pacientes melhoram).
Além disso, os efeitos colaterais adversos desses medicamentos (como boca seca, constipação, retenção de líquidos, aumento de peso e dificuldade de concentração), mesmo quando utilizam-se doses baixas, são importantes na falta de complacência dos pacientes.
Assim, o tratamento multidisciplinar é obrigatório, e cada aspecto do paciente deve ser individualizado com o objetivo de fazer um adequado planejamento terapêutico.
Essa equipe multidisciplinar deve ser integrada, com a participação, além do reumatologista, de médicos de outras especialidades, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos.
Leitura recomendada
Barkhuizen A. Pharmacologic treatment of fibromyalgia. Current Pain and Headache Reports 2001; 5: 351-358.
Cohen SP, Mullings R, Abdi,S, Warltier DC. The pharmacologic treatment of muscle pain. Anesthesiology 2004 ; 101: 495-526.
Crofford LJ. Pharmaceutical treatment options for fibromyalgia. Current Rheumatology Reports 2004; 6: 274-280.
Littlejohn GO. Editorial balanced treatments for fibromyalgia. Arthritis & Rheumatism 2004; 50: 2725-2729.
Rudin NJ. Evaluation of treatments for myofascial pain syndrome and fibromyalgia. Current Pain and Headache Reports 2003; 7: 433-442.
No final deste vídeo ( já muito complexo)
existe um dado sobre a FM, mas nele não está contido
a informação mais preciosa em que já são citados em outros países.
Os remédios podem causar bloqueios à fabricação natural dos hormônios
que por sua vez deixando de cumprir seus papéis, nenhum outro remédio
conseguirá ativar.
Algumas pessoas não podem tomar medicamentos, quanto mais doses, maiores serão as doses e mais altas serão as taxas de dor!!!
A inversão ao medicamento precisava ser melhor elaborada, nem todos são iguais ou trazem respostas positivas a analgesia.
É muito complexo, não ter resposta adequada para este processo e assim
CONTINUA A INCÓGNITA!!!!!!? Será que o analgésico deve ser tomado
de forma contínua? Será que podemos saber quanto cada ser humano responde a analgésicos e até a tratamentos alternativos?
*** Vale ressaltar que até uma "raque "( raquidiana), é de total desconforto a quem tem fibromialgia com alergias a medicamentos.
Minhas pesquisas estão avançando e sei que há diferentes processos de
fibromialgicos, pois existem órgãos a serem tratados devidamente, ou seja
o corpo ainda assim precisa estar muito mais sadio para que sobre somente a
FM para ser tratada e isto inclui também argumentos psicológicos, astrais, existenciais. Somente cada pessoa pode dar seu testemunho do que é a dor e como ela se manifesta, acima de tudo seus familiares precisam estar cientes de que isto não é uma brincadeira de "humor" ou " baixa estima".
Entre pessoas de mesma família as dores podem destacar numa mesma fase, incluindo temperatura baixa no clima, falta de adaptação a uma atividade física dada corretamente a cada etapa de vida, conflitos do cotidiano onde a sobrevivência pede passagem, uma vez que é preciso muito caixa em crédito para tratar-se de FM. Nestes casos não há como ter um trabalho que remunere sequer ao básico, então como pode haver melhoras em tratamento sem condições financeiras adequadas?
Não há projetos no Brasil até então, que explique e divulgue o que é de fato a Fibromialgia e os meios de chegar até a medicina incluiem estes tratamentos que muitas vezes pioram os quadros em mais agravantes respostas.
Procurar um médico consciente de seu ser, em todas as fases e formulações, perguntar ao máximo os efeitos colaterais e somar aos tratamentos uma boa forma de administrar esse tempo que se vive com dores.
Os estímulos visuais em agradáveis sintonia a música, a arte, a amizade e pessoas que possam interagir em favor desse melhor aproveitamento do tempo é um remédio alternativo para as horas de mais crises.
Acreditar sempre na resposta interior do corpo; muito inteligente e capaz de entender sinais e portanto está respondendo à vida que muitas coisas não estão bem. Antigamente não havia tantos casos assim, seria por falta de identificação ou será que a vida não tinha este perfil que vem se apresentando?
São muitas dúvidas e quanto mais pessoas se integrarem em respostas ...mais dados teremos para melhorar nosso dia a dia.
Assim, sinceramente espero contribuir a quem possa precisar.
Somar esforços com a ciência, a medicina convencional e a integrativa.
Essencialmente com os dados que podemos virar para levar um conforto
a quem necessita de melhor orientação.
Estamos navegando num escuro em busca de luz.
Paz profunda e gratidão aos esforços médicos, familiares e de valia em amizades que construídas ao longo da vida, possa valorizar um pouco
a cada etapa transcorrida com alívio para a alma.
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Abordagem terapêutica da Fibromialgia
Para que haja sucesso no tratamento da Fibromialgia, é fundamental estabelecer uma relação de confiança com o paciente, na qual ele tenha a certeza e a segurança de que seu médico realmente acredita e se preocupa com seus sintomas.
O primeiro passo do tratamento consiste em educar e informar o paciente sobre sua doença, assegurando-lhe de que seus sintomas são reais e enfatizando a natureza benigna da síndrome.
Deixamos claro que a Fibromialgia não será curada, mas os sintomas poderão ser controlados, proporcionando alívio suficiente para melhorar sua qualidade de vida e sua atividade funcional.
Ao longo do tratamento, ele aprenderá a reconhecer as origens dos sintomas, como manipulá-los e controlá-los.
É importante esclarecer que o tratamento depende basicamente do indivíduo, e, por isso, procuramos fazer com que ele assuma uma atitude positiva diante das propostas terapêuticas. Como estamos lidando com uma doença crônica, faz-se necessário estabelecer objetivos realistas e dividi-los em curto, médio e longo prazos.
Certamente, a atividade física é uma das principais medidas terapêuticas. Todos os pacientes devem ser encorajados à sua prática diária e a evitar o repouso como tratamento da Dor Muscular.
Vários trabalhos demonstram uma melhora global e do quadro doloroso nesses pacientes de maneira persistente ao longo do tempo. Tal resultado ocorre por um efeito analgésico (estimulação da liberação de endorfinas), antidepressivo, e por proporcionar uma sensação de bem-estar global e de autocontrole.
A atividade física deve ser bem dosada para que não seja muito extenuante. Seu início deve ser leve, e a sua “intensidade”, aumentada de forma gradativa. Precisa ser bem planejada, de modo a ser tolerada desde o início e para manter a aderência do paciente por um período prolongado.
Em princípio, qualquer atividade física aeróbica e de baixo impacto (como natação, caminhada ou hidroginástica) é a mais recomendada, deixando a escolha, se possível, ao paciente.
Em geral, uma caminhada no passo normal do paciente, durante 30 minutos diários, proporciona efeitos terapêuticos encorajadores. Em alguns casos, essa atividade torna-se a única terapêutica necessária.
Como uma porcentagem entre 25% e 50% desses pacientes apresenta distúrbios psiquiátricos concomitantes – que dificultam sua abordagem e melhora clínicas –, faz-se necessário, muitas vezes, um suporte psiquiátrico e psicológico profissional.
Técnicas específicas, como a terapia cognitivo-comportamental, devem, em minha opinião, ser utilizadas para aumentar a adesão do paciente ao tratamento, pois conseguem, em um curto espaço de tempo, alterar seus hábitos, de modo a torná-los úteis para um melhor controle de seus sintomas, dando-lhes ânimo para prosseguir no tratamento.
Em geral, a utilização de medicamentos na Fibromialgia tem como principal objetivo o controle da dor e, quando possível, dos demais sintomas.
No entanto, os fármacos devem ser utilizados com muita parcimônia, pois tais doentes apresentam uma sensibilidade maior aos seus efeitos colaterais.
As drogas mais utilizadas e estudadas são os agentes tricíclicos ciclobenzaprina e amitriptilina.
Esses agentes inibem de forma não específica a recaptação periférica da serotonina e da noradrenalina, potencializando o efeito de ambos os neurotransmissores e influenciando as vias descendentes inibitórias que modulam a transmissão nociceptiva da dor.
A ciclobenzaprina, embora seja um agente tricíclico com estrutura similar à da amitriptilina, é uma droga que não apresenta efeitos antidepressivos, sendo utilizada como miorrelaxante, ação derivada provavelmente da sua habilidade em modular a tensão muscular ao nível supra-espinhal, através da redução da atividade do neurônio motor eferente, sendo utilizada em doses de 5 a 40 mg/dia, 2 a 4 horas antes de deitar.
A amitriptilina, por sua vez, é empregada geralmente em doses de 12,5 a 50 mg, 2 a 4 horas antes de deitar. Doses maiores de amitriptilina em geral não são bem toleradas pelos pacientes.
Essas drogas, além de aliviar a dor, demonstraram melhora na fadiga e particularmente no sono de pacientes com Fibromialgia. A noritriptilina, também um derivado tricíclico, é o metabólito ativo da amitriptilina e apresenta uma grande especificidade para inibir a recaptação de noradrenalina, bem como uma incidência menor de efeitos colaterais, em especial os colinérgicos. Alguns pacientes que não toleram o uso de amitriptilina ou ciclobenzaprina podem utilizar doses que variam de 10 mg a 25 mg e obter algum efeito benéfico.
Os bloqueadores seletivos de recaptação de serotonina, em particular a fluoxetina, quando usados de maneira isolada, não demonstram um efeito importante no controle da dor.
No entanto, a fluoxetina associada à ciclobenzaprina ou à amitriptilina amplifica o efeito analgésico de tais drogas.
Esse grupo de antidepressivos, associados ou não a doses pequenas de tricíclicos, constitui uma boa opção nos quadros em que há Depressão.
A venlafaxina e a duloxetina, bloqueadores seletivos de recaptação de serotonina e noradrenalina, mostraram efetividade no tratamento da dor independentemente dos seus efeitos antidepressivos.
Ambas podem ser empregadas em pacientes cujo quadro doloroso tenha ou não associação com a Depressão.
A venlafaxina, particularmente, parece melhorar também a Fadiga, sendo utilizada em doses de 37,5 mg a 150 mg. A duloxetina, por sua vez, é utilizada em doses diárias de 30 mg a 120 mg.
Alguns estudos demonstraram que o tramadol isolado ou associado ao acetominofeno é eficaz no controle da dor e bem tolerado pelos pacientes, sendo uma boa opção nas exacerbações dolorosas ou nos casos de difícil controle da sintomatologia dolorosa.
Deve-se ter cautela quando for utilizado em conjunto com outros antidepressivos, pois aumenta os riscos de convulsões.
A maioria dos benzodiazepínicos não deve ser empregada nos pacientes com Fibromialgia, pois altera a estrutura do sono e diminui a duração do sono profundo.
O alprazolam, no entanto, demonstrou em vários estudos, eficácia nas doses entre 0,5 mg a 3 mg na terapêutica da Fibromialgia, tanto sobre o sono como sobre os sintomas dolorosos, sendo também uma opção para aqueles pacientes que apresentam quadro ansioso importante.
Nos pacientes com dificuldade em iniciar ou manter o sono, podemos utilizar o zopiclone (7,5 mg) ou o zolpidem (5 mg a 15 mg), compostos hipnóticos não-benzodiazepínicos, indutores do sono.
Devem ser utilizados com muita cautela por criarem tolerância e possível dependência e serem prescritos por curtos períodos de tempo, apenas como reguladores iniciais do sono.
O uso de anticonvulsivantes na Fibromialgia, baseia-se na capacidade dessas drogas aumentarem o limiar de despolarização das vias nociceptivas aferentes, diminuindo a transmissão do impulso doloroso ascendente.
A gabapentina, um agente anticonvulsivante, apresenta propriedades analgésicas quando utilizada em altas doses diárias (por volta de 2.000 mg).
O uso de antiinflamatórios hormonais (corticosteróides) ou não-hormonais não apresenta efetividade no tratamento da Fibromialgia. Estes podem ser empregados em comorbidades dolorosas, que atuam como fatores geradores periféricos de dor.
O tratamento farmacológico isolado é pouco eficaz (apenas 30% a 40% dos pacientes melhoram).
Além disso, os efeitos colaterais adversos desses medicamentos (como boca seca, constipação, retenção de líquidos, aumento de peso e dificuldade de concentração), mesmo quando utilizam-se doses baixas, são importantes na falta de complacência dos pacientes.
Assim, o tratamento multidisciplinar é obrigatório, e cada aspecto do paciente deve ser individualizado com o objetivo de fazer um adequado planejamento terapêutico.
Essa equipe multidisciplinar deve ser integrada, com a participação, além do reumatologista, de médicos de outras especialidades, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos.
Leitura recomendada
Barkhuizen A. Pharmacologic treatment of fibromyalgia. Current Pain and Headache Reports 2001; 5: 351-358.
Cohen SP, Mullings R, Abdi,S, Warltier DC. The pharmacologic treatment of muscle pain. Anesthesiology 2004 ; 101: 495-526.
Crofford LJ. Pharmaceutical treatment options for fibromyalgia. Current Rheumatology Reports 2004; 6: 274-280.
Littlejohn GO. Editorial balanced treatments for fibromyalgia. Arthritis & Rheumatism 2004; 50: 2725-2729.
Rudin NJ. Evaluation of treatments for myofascial pain syndrome and fibromyalgia. Current Pain and Headache Reports 2003; 7: 433-442.
26 de out. de 2009
www.milcaminhos.com
http://www.milcaminhos.com
O corpo de qualquer ser vivo irradia calor e energia, sendo essa a Energia de Vida ou Energia Vital.
Esta energia tem tantas designações quanto as culturas existentes. Por exemplo, os Russos chamam-lhe Energia Bioplasmática, os Hunas da Polinésia chamam Mana, os Índios Iroqueses Americanos chama-lhe Orenda, na Índia é conhecida por Prana, nos Países Islâmicos por Baraka, na China por Chi e no Japão por Ki.
A Ki é a força da vida que nutre as células e os órgãos, estimulando as funções vitais. Todos os seres vivos produzem a Ki a partir do ar, a água, alimentos e Sol.
No nível físico, a Ki flui nos canais energéticos (meridianos, nadis e chacras).
Quando a Ki, a força vital, perde fluidez, surgem bloqueios físicos, emocionais, mentais e/ou espirituais que se cristalizam na forma de doenças. Quando a Ki deixa de fluir, a vida cessa.
O equilíbrio da nossa energia Ki é essencial para que o organismo tenha um funcionamento perfeito, pois está constantemente a ser desequilibrado com angústias, depressões, pensamentos e atitudes negativas, alimentação incorrecta, preocupações excessivas, falta de autoconfiança e de amor-próprio, entre muitos outros factores.
A energia Ki desgastada pode, então, ser harmonizada através da energia Rei (Energia Universal), promovendo o equilíbrio, o aperfeiçoamento e a melhoria da qualidade de vida em todos os níveis do Ser.
O Reiki flui e activa os processos de desintoxicação do corpo, da emoção, da mente e do espírito. É o início da eliminação dos bloqueios..
O relaxamento que habitualmente o Reiki provoca seguido da reactivação do metabolismo, provoca uma revitalização geral, incluindo dos processos de desintoxicação.
Com esta revitalização, a energia desarmonizada do corpo, que muitas vezes já está cristalizada fisicamente, é expulsa através dos mecanismos naturais do corpo e impede também que novos bloqueios se instalem.
Por isso, algumas pessoas podem sentir-se aéreas, ter sonhos vividos, libertações emocionais, descargas intestinais, erupções cutâneas, suores, entre outros. Estas reacções aparentemente nocivas passam rapidamente.
Com menos bloqueios, a energia flui mais profundamente e a nossa percepção, consciência e vitalidade aumentam.
O corpo de qualquer ser vivo irradia calor e energia, sendo essa a Energia de Vida ou Energia Vital.
Esta energia tem tantas designações quanto as culturas existentes. Por exemplo, os Russos chamam-lhe Energia Bioplasmática, os Hunas da Polinésia chamam Mana, os Índios Iroqueses Americanos chama-lhe Orenda, na Índia é conhecida por Prana, nos Países Islâmicos por Baraka, na China por Chi e no Japão por Ki.
A Ki é a força da vida que nutre as células e os órgãos, estimulando as funções vitais. Todos os seres vivos produzem a Ki a partir do ar, a água, alimentos e Sol.
No nível físico, a Ki flui nos canais energéticos (meridianos, nadis e chacras).
Quando a Ki, a força vital, perde fluidez, surgem bloqueios físicos, emocionais, mentais e/ou espirituais que se cristalizam na forma de doenças. Quando a Ki deixa de fluir, a vida cessa.
O equilíbrio da nossa energia Ki é essencial para que o organismo tenha um funcionamento perfeito, pois está constantemente a ser desequilibrado com angústias, depressões, pensamentos e atitudes negativas, alimentação incorrecta, preocupações excessivas, falta de autoconfiança e de amor-próprio, entre muitos outros factores.
A energia Ki desgastada pode, então, ser harmonizada através da energia Rei (Energia Universal), promovendo o equilíbrio, o aperfeiçoamento e a melhoria da qualidade de vida em todos os níveis do Ser.
O Reiki flui e activa os processos de desintoxicação do corpo, da emoção, da mente e do espírito. É o início da eliminação dos bloqueios..
O relaxamento que habitualmente o Reiki provoca seguido da reactivação do metabolismo, provoca uma revitalização geral, incluindo dos processos de desintoxicação.
Com esta revitalização, a energia desarmonizada do corpo, que muitas vezes já está cristalizada fisicamente, é expulsa através dos mecanismos naturais do corpo e impede também que novos bloqueios se instalem.
Por isso, algumas pessoas podem sentir-se aéreas, ter sonhos vividos, libertações emocionais, descargas intestinais, erupções cutâneas, suores, entre outros. Estas reacções aparentemente nocivas passam rapidamente.
Com menos bloqueios, a energia flui mais profundamente e a nossa percepção, consciência e vitalidade aumentam.
PROJETO XAMANISMO E CONSCIÊNCIA
http://www.vozdoselementos.com.br/site/xamanismo/
http://www.vozdoselementos.com.br/site/fotos
Apresentação
Excelente trabalho de energias !!!
Vitor Hugo França
“PROJETO XAMANISMO E CONSCIÊNCIA”
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Animais de Poder
http://misteriosdosdeuses.blogspot.com.br/2014/07/animais-sagrados-coruja.html
http://topbiologia.com/conheca-zeus-coruja-cega-que-tem-estrelas-em-seus-olhos/
Read more: http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2012/04/coruja-simbologia.html#ixzz3MVQMwtoA
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Apresentação
Excelente trabalho de energias !!!
Vitor Hugo França
“PROJETO XAMANISMO E CONSCIÊNCIA”
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Animais de Poder
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As corujas possuem hábitos noturnos, possuindo um vôo silencioso. Vamos analisar então o significado das corujas.
Elas podem girar sua cabeça em 270 graus pra qualquer direção e também tem a capacidade de imitar o sibilar das serpentes quando desejam afastar predadores maiores. Na mitologia é associada à filosofia e a sabedoria, por ser o símbolo da mitológica deusa grega Atenas. Segundo a crença popular podem adivinhar a morte de alguém com o seu piar e esvoaçar. No xamanismo, a coruja é o símbolo da transmutação, da transformação, pois representa a morte do velho para o nascimento do novo. É uma exímia caçadora noturna pela sua aguçada visão e vôo silencioso, sendo por esse motivo também um símbolo ligado aos guardiões que procuram manter a ordem no astral inferior (umbral).
A coruja também é muito associada à magia antiga, sobretudo a alquimia, a alquimia da alma humana, transformando a pedra bruta em ouro alquímico, o símbolo da iluminação, do renascimento moral. A coruja é vista por alguns índios americanos como a águia da noite e seu principal símbolo no céu é a Lua. A coruja representa o olhar além das aparências externas, o olhar que descortina a verdade por trás do véu que esconde a verdade, aquela que adentra com a visão aguçada e enxerga a escuridão.
Assim como o mocho, a coruja está associada a justiça e a retidão, podendo ter sua força evocada para ajudar em questões legais, sobretudo de natureza kármica (quando os guardiões do astral são diretamente evocados pra capturar algum kiumba ou obsessor), sendo por este motivo associada ao orixá Xangô (da Justiça). É portanto um bom sinal visualizar uma coruja.
Read more: http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2012/04/coruja-simbologia.html#ixzz3MVQMwtoA
5 de out. de 2009
Neurotransmissores na Fibromialgia
http://fibromialgiaonossomundo.blogspot.com/2009/01/neurotransmissores-na-fibromialgia.html
Neurotransmissores: por que eles são importantes?
A comunicação entre as diversas partes do cérebro é feita através de pequenas, mas importantes moléculas chamadas neurotransmissores. Elas são fundamentais na coordenação dos movimentos, na memória, no raciocínio e também, o que nos interessa na Fibromialgia, no humor e no controle da dor.
...
Uma dessas moléculas é a serotonina; quando o seu papel nos mecanismos do humor e da depressão foi elucidado, abriu-se um grande campo na pesquisa farmacológica, com novos e melhores medicamentos que melhoram a qualidade de vida. Basicamente, descobriu-se que a serotonina está baixa nos centros cerebrais que regulam o humor e que remédios que aumentam o nível de serotonina nas sinapses (espaços entre os neurônios), possuem um efeito terapêutico bastante positivo.
A noradrenalina é um dos principais neurotransmissores para o funcionamento cerebral do dia-a-dia, mas queremos focar o seu papel na dor. Quando algum estímulo doloroso atinge o nosso corpo, os níveis de noradrenalina no cérebro sobem, agindo em centros que diminuem a intensidade do estímulo que chega a nossa consciência e desta forma, sente-se menos dor.
De uma maneira interessante, a serotonina e a noradrenalina juntas são a base de um sistema químico que ajuda no controle de dor a nível espinhal. Níveis elevados destas substâncias na medula também diminuem os estímulos dolorosos que chegam ao cérebro. Já foi demonstrado que pacientes com Fibromialgia possuem níveis diminuídos desses dois neurotransmissores. Medicamentos antidepressivos recém lançados causam o aumento destas substâncias na medula espinhal no e cérebro de maneira equilibrada, melhorando tanto o humor como a dor dos pacientes com Fibromialgia.
Mais recentemente, um terceiro neurotransmissor tem sido alvo de pesquisas na Fibromialgia, trata-se da dopamina, molécula bem conhecida dos neurologistas pois é a falta da dopamina numa área do cérebro chamada substância negra que causa o mal de Parkinson. Na Fibromialgia, o uso das medicações para aumentar a dopamina cerebral iniciou-se quando se verificou que os pacientes com síndrome das pernas inquietas – desconforto das pernas, ao deitar - melhorava bastante com estes agentes. Estudos novos mostram que doses maiores dessas medicações (“antiparkinsonianos”) podem ser úteis na Fibromialgia de uma maneira mais global.
A dopamina parece estar envolvida na analgesia relacionada ao stress, o que acontece, por exemplo, em situações de guerra, onde o soldado ferido continua lutando, mesmo baleado e só vai sentir dor quando pára.
Desta maneira, nota-se que o estudo constante dessas pequenas moléculas pode trazer grandes avanços no tratamento da Fibromialgia.
Eduardo S. Paiva
Reumatologista
Neurotransmissores: por que eles são importantes?
A comunicação entre as diversas partes do cérebro é feita através de pequenas, mas importantes moléculas chamadas neurotransmissores. Elas são fundamentais na coordenação dos movimentos, na memória, no raciocínio e também, o que nos interessa na Fibromialgia, no humor e no controle da dor.
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Uma dessas moléculas é a serotonina; quando o seu papel nos mecanismos do humor e da depressão foi elucidado, abriu-se um grande campo na pesquisa farmacológica, com novos e melhores medicamentos que melhoram a qualidade de vida. Basicamente, descobriu-se que a serotonina está baixa nos centros cerebrais que regulam o humor e que remédios que aumentam o nível de serotonina nas sinapses (espaços entre os neurônios), possuem um efeito terapêutico bastante positivo.
A noradrenalina é um dos principais neurotransmissores para o funcionamento cerebral do dia-a-dia, mas queremos focar o seu papel na dor. Quando algum estímulo doloroso atinge o nosso corpo, os níveis de noradrenalina no cérebro sobem, agindo em centros que diminuem a intensidade do estímulo que chega a nossa consciência e desta forma, sente-se menos dor.
De uma maneira interessante, a serotonina e a noradrenalina juntas são a base de um sistema químico que ajuda no controle de dor a nível espinhal. Níveis elevados destas substâncias na medula também diminuem os estímulos dolorosos que chegam ao cérebro. Já foi demonstrado que pacientes com Fibromialgia possuem níveis diminuídos desses dois neurotransmissores. Medicamentos antidepressivos recém lançados causam o aumento destas substâncias na medula espinhal no e cérebro de maneira equilibrada, melhorando tanto o humor como a dor dos pacientes com Fibromialgia.
Mais recentemente, um terceiro neurotransmissor tem sido alvo de pesquisas na Fibromialgia, trata-se da dopamina, molécula bem conhecida dos neurologistas pois é a falta da dopamina numa área do cérebro chamada substância negra que causa o mal de Parkinson. Na Fibromialgia, o uso das medicações para aumentar a dopamina cerebral iniciou-se quando se verificou que os pacientes com síndrome das pernas inquietas – desconforto das pernas, ao deitar - melhorava bastante com estes agentes. Estudos novos mostram que doses maiores dessas medicações (“antiparkinsonianos”) podem ser úteis na Fibromialgia de uma maneira mais global.
A dopamina parece estar envolvida na analgesia relacionada ao stress, o que acontece, por exemplo, em situações de guerra, onde o soldado ferido continua lutando, mesmo baleado e só vai sentir dor quando pára.
Desta maneira, nota-se que o estudo constante dessas pequenas moléculas pode trazer grandes avanços no tratamento da Fibromialgia.
Eduardo S. Paiva
Reumatologista
Testes e alimentação para FM
http://jornalportaleste.blogspot.com/2009/04/fibromialgia-e-um-mal-fisico.html
...Jornal Port@Leste: FIBROMIALGIA É UM MAL FÍSICO
Com o avanço dos estudos e pesquisas, as evidências comprovam que a fibromialgia é doença física, sim. Não se trata de uma síndrome invisível. Há trabalhos científicos mostrando que o portador apresenta alterações na anatomia cerebral. Um desses estudos foi apresentado no final de 2008, na França.
Graças a um exame por imagem chamado Spect - tomografia computadorizada por emissão de fóton,
os médicos do Centro Hospitalar Universitário de La Timone, em Marselha, constataram que no cérebro de 20 mulheres com esse tipo de hipersensibilidade havia um fluxo maior de sangue em regiões que identificam a dor. Paralelamente, notaram uma queda de circulação na área destinada a controlar os estímulos dolorosos. Nas dez voluntárias saudáveis que participaram da pesquisa, nenhuma alteração foi detectada. Este trabalho se soma a outros dados consagrados sobre a presença do distúrbio, como o aumento dos níveis de substância P, o neurotransmissor que dispara o alarme dolorido e a menor disponibilidade de serotonina, molécula que avisa ao sistema nervoso que a causa da dor já passou.
Confirmada que a fibromialgia está longe de ser uma doença psíquica, a pergunta que ainda não foi respondida é por que a doença surge. “Quando soubermos a sua origem, conseguiremos acabar com a causa e encontrar a cura”, diz o médico. Por enquanto, o que se conhece são os gatilhos do terrível incômodo — fatores que desencadeiam a crise, como o estresse pós-traumático —, além dos meios de minimizar o quadro e devolver qualidade de vida aos pacientes.
Tratamento melhora a qualidade de vida
Muitos profissionais de saúde acreditam que, no futuro, a associação de drogas como antidepressivos e neuromoduladores terá efeito sinérgico na briga contra a dor. É que, enquanto o antidepressivo eleva a oferta de serotonina e noradrenalina, sedativos naturais do sistema nervoso, os neuromoduladores alteram a transmissão do estímulo doloroso para o cérebro, diminuindo os níveis da tal substância P.
Já as drogas como os opióides, com exceção do tramadol, não são muito eficazes no tratamento de pessoas fibromiálgicas. “O consenso é que no rol de cuidados não podem faltar remédios, atividade física aeróbica e uma boa alimentação. Um exemplo: caminhar de três a quatro vezes por semana, durante 30 minutos, libera substâncias prazerosas como as endorfinas e relaxa a musculatura. Alguns portadores que seguem esse receituário chegam até a dispensar a medicação”, diz o geriatra Eduardo Gomes de Azevedo.
O médico, que também é adepto da prática ortomolecular, conta que durante o tratamento, é preciso “ensinar ao paciente algumas artimanhas para evitar os fatores estressantes, que são gatilhos para a dor. Técnicas de respiração, de relaxamento e de visualização, em que o indivíduo imagina caminhos para o alívio, são alguns exemplos”, diz Eduardo Gomes.
Quem apresenta quadros de dores crônicas precisa de proteína, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B. Os medicamentos costumam dificultar a absorção desses nutrientes e essa carência pode estar relacionada ao aumento do desconforto generalizado. “Se há falta de proteínas, o corpo vai ‘roubá-las’ dos músculos, que ficam ainda mais sensíveis”, explica a nutricionista Renata Rothbarth, que integra o corpo clínico das Clínicas Anna Aslan.
A seguir, a nutricionista lista alguns alimentos que devem fazer parte da dieta do paciente fibromiálgico:
Triptofano
Aminoácido antidepressivo que ajuda a sintetizar a serotonina. A serotonina ajuda a regular a sensação de dor, do humor e do sono. Fontes alimentares: ovos, carnes, leite, banana, iogurte, queijo, frutas secas, ômega 3 e chocolate.
Magnésio
Mineral que ajuda no relaxamento dos músculos. Função: síntese protéica, contractilidade muscular, excitação dos nervos. Fontes: cereais integrais, vegetais verdes escuros, nozes, damasco seco, gérmen de trigo, grãos de soja, carnes, leite.
Cálcio
Mineral importante para contração dos músculos. A falta de cálcio pode causar câimbras. Fontes: leite e derivados, coalhada, queijo, couve, brócolis, flocos de cereais, gergelim, amêndoas, castanha do Pará, farinha de soja.
Vitamina E
Ajuda na prevenção de câimbras nas pernas, que costumam acontecer por causa do aumento da circulação sangüínea. Função: Potente antioxidante. Previne danos à membrana celular e aumenta a absorção de vitamina A, além de proteger as hemácias. Atua também na manutenção do tecido epitelial. Fontes: nozes, germe de trigo, carnes, amendoim, gema de ovo.
Manganês
Estimula atividades enzimáticas, tais como antioxidação e produção de energia. Fontes: cereais integrais, avelã, grãos de soja.
...Jornal Port@Leste: FIBROMIALGIA É UM MAL FÍSICO
Com o avanço dos estudos e pesquisas, as evidências comprovam que a fibromialgia é doença física, sim. Não se trata de uma síndrome invisível. Há trabalhos científicos mostrando que o portador apresenta alterações na anatomia cerebral. Um desses estudos foi apresentado no final de 2008, na França.
Graças a um exame por imagem chamado Spect - tomografia computadorizada por emissão de fóton,
os médicos do Centro Hospitalar Universitário de La Timone, em Marselha, constataram que no cérebro de 20 mulheres com esse tipo de hipersensibilidade havia um fluxo maior de sangue em regiões que identificam a dor. Paralelamente, notaram uma queda de circulação na área destinada a controlar os estímulos dolorosos. Nas dez voluntárias saudáveis que participaram da pesquisa, nenhuma alteração foi detectada. Este trabalho se soma a outros dados consagrados sobre a presença do distúrbio, como o aumento dos níveis de substância P, o neurotransmissor que dispara o alarme dolorido e a menor disponibilidade de serotonina, molécula que avisa ao sistema nervoso que a causa da dor já passou.
Confirmada que a fibromialgia está longe de ser uma doença psíquica, a pergunta que ainda não foi respondida é por que a doença surge. “Quando soubermos a sua origem, conseguiremos acabar com a causa e encontrar a cura”, diz o médico. Por enquanto, o que se conhece são os gatilhos do terrível incômodo — fatores que desencadeiam a crise, como o estresse pós-traumático —, além dos meios de minimizar o quadro e devolver qualidade de vida aos pacientes.
Tratamento melhora a qualidade de vida
Muitos profissionais de saúde acreditam que, no futuro, a associação de drogas como antidepressivos e neuromoduladores terá efeito sinérgico na briga contra a dor. É que, enquanto o antidepressivo eleva a oferta de serotonina e noradrenalina, sedativos naturais do sistema nervoso, os neuromoduladores alteram a transmissão do estímulo doloroso para o cérebro, diminuindo os níveis da tal substância P.
Já as drogas como os opióides, com exceção do tramadol, não são muito eficazes no tratamento de pessoas fibromiálgicas. “O consenso é que no rol de cuidados não podem faltar remédios, atividade física aeróbica e uma boa alimentação. Um exemplo: caminhar de três a quatro vezes por semana, durante 30 minutos, libera substâncias prazerosas como as endorfinas e relaxa a musculatura. Alguns portadores que seguem esse receituário chegam até a dispensar a medicação”, diz o geriatra Eduardo Gomes de Azevedo.
O médico, que também é adepto da prática ortomolecular, conta que durante o tratamento, é preciso “ensinar ao paciente algumas artimanhas para evitar os fatores estressantes, que são gatilhos para a dor. Técnicas de respiração, de relaxamento e de visualização, em que o indivíduo imagina caminhos para o alívio, são alguns exemplos”, diz Eduardo Gomes.
Quem apresenta quadros de dores crônicas precisa de proteína, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B. Os medicamentos costumam dificultar a absorção desses nutrientes e essa carência pode estar relacionada ao aumento do desconforto generalizado. “Se há falta de proteínas, o corpo vai ‘roubá-las’ dos músculos, que ficam ainda mais sensíveis”, explica a nutricionista Renata Rothbarth, que integra o corpo clínico das Clínicas Anna Aslan.
A seguir, a nutricionista lista alguns alimentos que devem fazer parte da dieta do paciente fibromiálgico:
Triptofano
Aminoácido antidepressivo que ajuda a sintetizar a serotonina. A serotonina ajuda a regular a sensação de dor, do humor e do sono. Fontes alimentares: ovos, carnes, leite, banana, iogurte, queijo, frutas secas, ômega 3 e chocolate.
Magnésio
Mineral que ajuda no relaxamento dos músculos. Função: síntese protéica, contractilidade muscular, excitação dos nervos. Fontes: cereais integrais, vegetais verdes escuros, nozes, damasco seco, gérmen de trigo, grãos de soja, carnes, leite.
Cálcio
Mineral importante para contração dos músculos. A falta de cálcio pode causar câimbras. Fontes: leite e derivados, coalhada, queijo, couve, brócolis, flocos de cereais, gergelim, amêndoas, castanha do Pará, farinha de soja.
Vitamina E
Ajuda na prevenção de câimbras nas pernas, que costumam acontecer por causa do aumento da circulação sangüínea. Função: Potente antioxidante. Previne danos à membrana celular e aumenta a absorção de vitamina A, além de proteger as hemácias. Atua também na manutenção do tecido epitelial. Fontes: nozes, germe de trigo, carnes, amendoim, gema de ovo.
Manganês
Estimula atividades enzimáticas, tais como antioxidação e produção de energia. Fontes: cereais integrais, avelã, grãos de soja.
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