26 de out. de 2012

As emoções e a sua influência no organismo






Sob o ponto de vista clínico, a experiência emocional é um evento psíquico e somático; no caso das emoções abortadas ou frustradas que não se exprimem senão pela modificação de alguns parâmetros corporais, a emoção pode não chegar à consciência.

Quando ocorrem mudanças no decurso da vida (casamento, mudança de emprego, divórcio, desemprego, a entrada na reforma, a perda de alguém próximo, mudança de lugar, etc.) põe-se em causa o equilíbrio anterior e as referidas mudanças exigirão uma ajustamento pessoal que confronta as pessoas com a dimensão da perda. Isto aumenta a probabilidade de ocorrer uma doença de tipo neurótico e psicossomático. São momentos de "vulnerabilidade acrescida". Isto é confirmado, por exemplo, pela maior frequência de doenças psicogénicas (sobretudo a depressão) e psicossomáticas nas situações de luto, após a perda de uma pessoa importante na vida. Também se verifica, em cerca de 11% dos futuros pais, sintomas psicogénicos (perturbações de apetência, dores de dentes, náuseas e vómitos), relacionados com a gravidez da respectiva mulher, sintoma que leva o nome de síndrome de a qual provém de um costume muito antigo).

As emoções têm maior impacto na saúde quando são repetidas ou crónicas. Aliás,, os especialistas defendem que a psicossomatizaçãosó se verifica quando uma emoção idêntica é vivida frequentemente e a mesma mensagem é enviada com igual frequência para o(s) mesmo(s) sitio(s) do corpo, o que leva ao desequilíbrio energético do(s) mesmo(s).

É a combinação desse desequilíbrio de energias e falta de resistência contra as agressões dos factores patogénicos (relativos às doenças) que vai permitir que uma doença (ou um disfuncionamento) se instale algures no organismo e se torne real. Destaque-se que a doença tomará proporções mais significativas se a pessoa tiver já uma predisposição hereditária para o tipo de problema de saúde em causa.


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