24 de jul. de 2010

Trajetória astral _ a palavra engenhosa...







Eu _entre perguntas ... entre astrais sensações

porque os poemas são feitos a outro tempo,

pessoa ou situação, a qual caiba algo

numa escala da mesma minha transparência

e calo entre palavras aos sentimentos declarados

ao que é lido e vivido ao prazer da transferência

engenhosamente o outro se viu no verso, no avesso das mensagens

que poderia escrever, falar, ouvir... a cada poema e na autoconfiança









tanto o bonito ou o estado da "coisa", tanto o prestígio

ou o estalido das intuições e sonhos, vividos, ouvidos, acalentados...

a cada transpasse

em distância



a quanto está interligado cada espaço, abreviação, ação, traço...

está a membrana fina da palavra em última versão, verso ao coração

declamado, atado nas notas das essências e aromas,

no gesto e argumentação que devoram os temas

ao verdadeiro poema do que se pensou e a mão não ousou



as palavras boas, nas palavras do outro regressa

a poesia em si mesma ...pensa e reflete

ao dar-se, dengo, sublime musicada ao compasso

ou a qualquer outro motivo ao ouvido destinado

acorda vertentes da vida








recaptura dos senhores segundos fechados da história

ou na ficção em vagas quando se tem sede do amanhã

o poema voa ou caminha, aos acontecidos olhares

na ilha de papel

no silêncio que pressinto, na geometria das beiradas

as palavras podem ser um pedaço em fuga

rasgando em gravuras as letras latejantes de esperanças

onde há porquês e memórias ..divinas histórias

dos humanos momentos que tiro da manhã sem análise certa

creio que a última sorte ou idéia de quem escuta poemas

entre as respirações da alta esfera singular

arrisca a estranha espiritualidade na linha reta

de onde os caminhos são espirais

e de mundo feito à mão









na assinatura vai o círculo escrita em elos infinitos

e o equilíbrio do pensamento, pensador livre do ato

no peito ainda guarda uma certeza

de que soube com toda verdade sentir o invisível

que a reflexão em rotação pelo universo

vingou sentidos e transpassou em versos

sem dizer porque o começou a construir entre os lábios

o primeiro som da primeira letra a modo de ouvir a mente falar.







A frase que agora não tenho é um poema sem estrutura

brinca de perguntar porque existem sentimentos entre os vãos

dos dedos ao escrever a energia liberada e atada ao tempo do agora

imprimiu movimento, sonhou em ser outra vez branca textura

onde o meu papel já é... não compreender e apenas envolver.








E _ tudo foi dividido sem diminuir, na autoconfiança SER o próprio todo

ele próprio in’verso

pode ir além superando o ar mágico em símbolo _ o perfil do inventor

e tem em mim exatamente aquilo que cativou.

agora brisa faz o ponto e eleva para outras texturas reais abstratas

vai surgindo a raios de sol abrindo quem sabe o melhor

no dia da escrita abstrata, abre segundos existenciais por onde passei

e atravessei tantos especiais encantos ao outro

_a palavra engenhosa e às esferas astrais.












Tempo canalizado by SOL LESSA
*a palavra engenhosa*
24/07/2010

****

[aprendizados entre linguagens astrais]
[campo das artes - sintonia desenrascada]