16 de jun. de 2013

Átrio



Uma das primeiras ferramentas do Grupo rumo a Nona Esfera


UM PASSEIO A UNIDADE TOTEM ...

PERCORRIDO ENTRE DINÂMICAS E NA TERCEIRA OITAVA
GRATIDÃO AO GRUPO, AOS APRENDIZES E AOS CANAIS DE LUZ



Encontra-se em Fraterno por Antena

A crisálida ... abre asas Astrais ...
O jardim semeado encontra seus sinais
As escalas de som e formas o Átrio









*** 


Sementes
jardins astrais
pena xamânica
nove pétalas e nove semicírculos
om  som e  formas
Antena psíquica canais de luz
terceira oitava
sexta  dimensão 
nona esfera
Ordem  OM RA AM 
CRISÁLIDA 11  DIAS
Borboleta 

                           Atrio 

11 de jun. de 2013

FICÇÃO CIENTÍFICA?

Cristal Líquido

PELAS VEIAS CORRE LUZ

Nós seres humanos somos feito de água, sim, mas de uma água muito especial composta de cristais líquidos em forma de clatratos que permitem que a luz – e, assim, a energia – viaje a velocidades incríveis pelo nosso organismo transmitindo informação. E segundo a doutora mexicana Esther Del Río sua perda é uma das principais causas de enfermidade e sua restituição permite recuperar a saúde. As impressionantes curas que obteve assim em patologias tão graves como o câncer parecem dar-lhe razão. Trata-se de um descobrimento transcendental que lhes contamos em detalhes.
Setenta e cinco por cento do peso de um adulto é “água” (90% no caso do cérebro), porém ao nascer essa proporção é de 90-95%, enquanto na senilidade chegará a apenas 60-65%. O que implica que à medida que envelhecemos nós “secamos”. Portanto, sendo a água o caldo imprescindível de onde a vida se manifesta o razoável seria inferir que em pleno século XXI conheceríamos, já, todos os segredos. É assim? Não é; nada mais distante da realidade.


Obviamente, conhecemos muitas coisas sobre água. Sabemos, por exemplo, que as moléculas que a compõe são dipolares e estão constituídas por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. E que se trata de uma substância com propriedades únicas, incomuns e não esperadas em uma molécula tão simples. De fato se trata de um solvente universal por excelência. O meio em que se dissolvem quase todas as substâncias tendo lugar em seu interior inumeráveis reações químicas fundamentais para o metabolismo dos seres vivos. Algo que é possível graças à sua polaridade e condutividade elétrica (uma vez mais a energia como base da vida). Por isso é muito importante na estabilização do clima dado à grande quantidade de calor que pode armazenar-se na água do mar. Ademais, dependendo da temperatura e pressão, pode mudar facilmente de estado. Daí que podemos vê-la como líquido no rio ou no mar, como sólido em um iceberg ou como gás na atmosfera.
Sabemos igualmente que no organismo a água intracelular representa 50% da massa corporal magra e a água extracelular 20%, porcentagem que se reparte entre o líquido intersticial (15%) e o líquido circulante (5%). E sabemos igualmente que a água pode se ativar, energizar, dinamizar, induzir, oxigenar, ozonizar, cromatizar, solarizar, sonorizar, ionizar, imantar, polarizar, magnetizar... Agora, bem, significa tudo isso que se dispõe atualmente de uma imagem definitiva da estrutura da água? A resposta é NÃO.
Certamente já foram propostos números modelos da estrutura da água, mas nenhum satisfatório porque não explicam plenamente todas as suas propriedades. Por isso que os trabalhos da bioquímica mexicana Esther Del Río adquiriram especial relevância. É que seus estudos sobre a natureza da água interna do corpo e a relação da mesma com uma rede magnética que abraça todo o organismo explicaria a rapidez das respostas biológicas a nível celular fornecendo ainda uma ferramenta prática para o cuidado da saúde e a luta contra a velhice. E mais, sua proposta dotaria de base científica as terapias naturais energéticas.
MOLÉCULAS DE CRISTAL LÍQUIDO
Falamos de alguém que começou há quase 40 anos – em 1968 – dos projetos de investigação que foram avançando em paralelo nas últimas décadas. O primeiro deles tratava de encontrar resposta de como os organismos podem produzir intercambio de sinais em milionésimos de segundo quando a aparente estrutura da água que majoritariamente estão compostos não deveria possibilitar semelhantes velocidades nas respostas biológicas. “o feito - afirma Del Río -de que todo organismo é formado por protoplasma, substância vital que se caracteriza por movimento e resposta em milionésimos de segundos, nos fez pensar que o líquido que o conforma poderia ter outra estrutura molecular que operaria nesse tempo. A água – H2O – é uma substância de características químicas sui generis devido a bipolaridade de sua molécula e como resultado disso é o melhor solvente do mundo. Tem, além disso, outras características idôneas para resguardar a vida. Mas no que se refere a sua condutividade não é da mesma ordem de resposta que o protoplasma. Assim, decidimos iniciar nossa busca na estrutura molecular da água do mecanismo que permite que essa resposta se produza em milionésimos de segundos.”
Doutora Del Río nos contaria logo que desenvolveu seu modelo a partir dos trabalhos sobre a estrutura da água de Linus Pauling quem já na década de 50, utilizando um aparelho de difração de raios X, formulou a teoria de que as moléculas de água poderiam apresentar-se unidas formando dodeicosaedros de faces hexagonais e pentagonais as quais chamou clatratos. Umclatrato (do latim clathratus que significa “rodeado ou protegido por cercas ou portões”) é uma substância na qual um componente cristaliza em uma estrutura muito aberta que contem buracos ou túneis em que podem estar presos os átomos ou moléculas pequenas de um segundo componente. Pauling apontou que cada clatrato está formado por 32 faces externas e uma pirâmide de 4 triângulos equiláteros sobre a base de um quadrado. No total 37 (que guardam as 37 moléculas de água). Também observou que eram instáveis – se formam e se destroem a cada 10-11 s. passando por um intervalo onde as 32 faces formam 4 octaedros para voltarem a se agrupar imediatamente em clatratos.
“A proposta de nosso projeto – nos diz Esther Del Río - é que a água de nossos tecidos é em sua maior parte cristal líquido em forma de clatrato (H2O)37; isto é, um estado intermediário da matéria (mesomórfico), estável e que por ser cristal líquido conserva as propriedades dos líquidos mais as propriedades dos cristais ópticos; e o mais importante: é capaz de guardar memória”.
Em poucas palavras, os cristais líquidos mantêm todas as propriedades de movimento dos líquidos, as propriedades óticas dos cristais sólidos, servem como unidades de armazenamento de memória e respondem a diferentes comprimentos de onda vibratória. Tudo o que lhe permite codificar e recodificar informação em milionésimos de segundos. De fato, as propriedades dos cristais líquidos têm sido a base dos inventos mais importantes do século XX e parte do XXI. Graças à suas propriedades o desenvolvimento da informática atual nos tem levado aos computadores, ao laser, as telas de plasma, aos celulares móveis, aos satélites artificiais, às naves espaciais, aos telescópios, aos microscópios eletrônicos e toda a informática capaz de registrar, guardar, ordenar dados, codificar programas, etc. “Por isso mesmo - assinala Esther Del Río - ao incorporar esse conceito confirmamos que somos o melhor computador do mundo e que toda célula se comunica através de uma tela de cristal líquido capturando e mandando hologramas que podem ser codificados”
As moléculas de cristal líquido capazes de reagir a pequenas modificações de energia codificando e transmitindo comprimentos de onda – trabalhando como uma unidade de memória ou microchips - seriam assim o veículo ideal para transmitir a velocidades inimagináveis a informação eletromagnética. Energia que tem sido identificada pelas culturas ancestrais com diversos nomes - Chi (na cultura chinesa), Ki ( na cultura japonesa) e Kundalini e Prana (na hindu) - e que investigadores como o professor F. A Popp – da Universidade de Kaiserslautern(Alemanha) – argumenta que chega através de biofótons
“Os biofótons – explica Popp - possibilitam uma ferramenta poderosa para compreender a saúde e a enfermidade do ponto de vista da comunicação interior e exterior celular dentro do sistema vivo sob investigação, uma fonte de informação saudável eletromagnética”. Pois bem, esta luz, estas ondas lumínicas teriam no cristal líquido – tal como foi definido pela doutora Del Río – o material ideal para constituir “canais biofotônicos” entre as distintas partes do corpo. A luz correria por nossas “veias eletromagnéticas” levando sua informação de uma parte a outra do organismo.
Esta explicação da bioquímica mexicana respaldaria, por certo, os postulados do cientista soviético Peter P. Gariaev – do Institute Control of Sciences Russian da Academia das Ciências de Moscou – que considera o DNA um biocomputador capaz de recolher e transmitir informação do seu entorno através de ondas a partir das quais podem se modificar os padrões de comportamento das células.
“A proposta da água como cristal líquido dentro dos tecidos em sua estrutura de (H2O)37 –assinala em seus escritos Del Río - é a única que satisfaz a transmissão de informação – tanto elétrica como eletromagnética, interna e externa – de todo organismo vivo. Esta possibilidade foi confirmada quando na segunda investigação descobrimos uma rede ferroso-férrica formada por macromoléculas de ferro ferroso-férrico em suas formas cristalinas rombóides e tetraédricas que trabalha intermitentemente produzindo energia eletromagnética por diferença de potencial. Tanto os cristais líquidos como a rede ferroso-férrica formam um sistema de informação onde cada macromolécula de ferro funciona como um microcampo magnético rodeado de água cristal líquido (H2O)37 e outros elementos alcalinos e metalóides”.
O CORPO FÉRRICO
As macromoléculas de ferro seriam descobertas em 1974 pelo grupo de investigação da Dra. Del Río e seu descobrimento apresentado em 1984 durante o congresso da Academia de Medicina e Homeopatia celebrado aquele ano no México. Em 1986, deu a conhecer seu trabalho ainda que somente a nível nacional. Posteriormente, em 1989, J.L. Kirschvink encontraria magnetites no cérebro de animais responsabilizando-as de sua orientação até os eixos magnéticos da Terra, descobrimento que completaria depois ao descobrir magnetites no cérebro humano com morfologia de cristais.
Bom, essas partículas magnéticas – segundo os trabalhos mexicanos – podem ter a forma esférica ou piramidal e sua distribuição não é uniforme. São maiores que uma célula, se encontram intermitentemente, reagem oxidando-se e reduzindo-se, e quando uma se oxida e outra se reduz se formam diferenças de potencial e, deste modo, uma corrente eletromagnética que, por sua vez, formam dentro do organismo uma barreira de proteção contra qualquer desequilíbrio bioquímico. Também averiguaram que no centro do corpo são mais densas e no exterior se apresentam de forma mais isoladas. E que suas emissões eletromagnéticas podem ser em linha ou helicoidal.
“Cabe destacar que estas macromoléculas de ferro oxidadas e reduzidas – afirma Del Río – se encontram mais densas no centro do corpo formando um eixo que corre frente a coluna vertebral onde se destaca a presença de esferas compostas de macromoléculas reduzidas e oxidadas com uma velocidade de intermitência mais forte. Pelo rebote das energias produzidas as quais têm movimentos helicoidais para cima e debaixo desse eixo. Estas esferas magnéticas lembram os chacras ou centros de energia que forma expressados no princípio em livros muito antigos e depois retomados pelos vedas”.
Há que ser dito que esta aparente confirmação da existência dos chacras – ponte entra a ciência de vanguarda atual e o conhecimento transmitidos através dos textos milenares do Oriente - é um dos elementos mais surpreendentes e apaixonantes dos trabalhos da Dra. Del Río.
“Essa rede composta de microcampos magnéticos – explica a bioquímica mexicana - tem sido vista através de aparelhos de raios X modificados com eletroímãs podendo-se observar o corpo cheio de luzes fluorescentes e intermitentes com densidades magnéticas abundantes onde foi mencionado a existência de chacras. Concluindo, cada chacra está formado por milhares de magnetites ferroso-férricas formando verdadeiras esferas. É importante mencionar que estas esferas se encontram nos lugares onde estão as glândulas mais importantes do corpo assim com também são coincidentes com os expressados nesses livros. Tais centros de energia são 7 e se localizam nos órgãos sexuais, nas suprarrenais, entre o fígado e o pâncreas, no timo, na tireóide, na pineal a na hipófise. Por isso podemos deduzir que esta ordem magnética protege a ordem bioquímica através dos cristais líquidos dos chacras e das glândulas.
Ante isso, Esther Del Río não tem nenhum inconveniente em reconhecer a existência de um ser humano integrado por três corpos – corpo magnético, corpo bioquímico e corpo mental – conectados a uma consciência superior. O corpo magnético, segundo seus apontamentos, protegeria a bioquímica celular já que está rede é a responsável pela produção de energia eletromagnética que, como uma teia de aranha, prende os cristais líquidos que guardam e codificam a informação como tela de cristal líquido.
Os cristais líquidos – explica - podem ficar em forma helicoidal dentro das células entre as hélices de DNA ou bem entre os aminoácidos das proteínas que formam o tecido conjuntivo que é o tecido que contém mais água cristal líquido (80%). Aqui observamos que os impulsos eletromagnéticos estão também envolvidos nesta rede de informação já que a célula fica imersa em uma campo magnético e ele nos permite propor um trabalho de enlace da energia eletromagnética produzida pelos seres vivos e o exterior como uma grande antena parabólica que recebe informação emite comprimentos de onda para fora do corpo em pulsos intermitentes em diferentes níveis de energia. Isso poderia ser a aura eletromagnética. Ambos explicam o trabalho de nosso sistema magnético como o de uma bobina cujo centro é mais denso com produção de energia helicoidal e mais no exterior menos denso com energia em linha, formando os meridianos que são utilizados na Medicina Tradicional Chinesa e em outras terapias holísticas”.
Em resumo, suas investigações a levaram a concluir que toda célula requer de cristais líquidos para a transmissão de suas mensagens, que toda informação interior é guardada na estrutura cerebral correspondente através de cristais líquidos e que o organismo é como um grande computador com tela de cristal líquido.
APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Consequentemente, para Esther Del Río, a saúde não é senão um estado de equilíbrio entre o corpo magnético e o corpo bioquímico no qual tanto o corpo férrico como as moléculas de cristal líquido jogam um papel básico. Precisamente quando nossa rede magnética se desorienta ou destrói por causas externas e internas o corpo magnético é quando começa a se desenvolver a enfermidade. Encontrando-se entre as externas a contaminação ambiental, a contaminação alimentícia e as radiações ionizantes, entre outros fatores. E entre as internas, as emoções, o stress, a genética, etc. Pois bem, para reordenar a rede magnética e corrigir o campo magnético pulsante interno e externo do corpo a fim de evitar a falha bioquímica teria perfeita justificação – sempre segundo os investigadores mexicanos – o uso de qualquer terapia holística que inclua a aplicação de campos magnéticos pulsantes regulados de forma geral ou em forma particular mediante técnicas de biomagnetismo; acupuntura, aromaterapia ou qualquer terapia que trabalha equilibrando energia.
Logicamente se o corpo magnético não transmite corretamente às células a informação vibracional adequada através das moléculas de cristal líquido para a realização de seus processos bioquímicos estes se produzem de maneira cada vez mais defeituosa dando lugar também à enfermidade. Com o qual tão necessária é a bateria como os meios de transporte da energia.
Outra função dos cristais líquidos dentro do corpo está relacionada com a recuperação de tecidos danificados já que restabelece a sequência de informação correta entra as células revertendo o processo de corrupção que deu origem a uma comunicação incorreta ou alterada. Precisamente – segundo Esther Del Río – é a perda da capacidade de transformar água normal (H2O) em (H2O)37 a que leva ao envelhecimento celular. Inclusive para a replicação de DNA se requer do cristal líquido que é ele que guarda a memória da vida.
CRIAÇÃO DO CRISTAL LÍQUIDO
Bom, chegando a esse ponto devemos revelar, já que Esther Del Río patenteou um processo químico para produzir Água Vital ou Cristal Líquido. Um método graças ao qual partindo de água purificada se pode obter água-cristal líquido. “Com aparelhos de alta precisão – explica-convertemos água normal em Água Cristal Líquido que é um estado coloidal ou mesomórfico. Suas características físicas são também diferentes. Têm uma alta tensão superficial – aproximadamente 60 dinas – é de maior densidade, pesa mais que a água normal, é ligeiramente turva devido a precipitações de sais férricos que não se agregaram mas que formam parte da água natural, não tem odor e sempre se conserva fresca. Com este tipo de água pode-se dar um aporte eletrolítico ao tecido conjuntivo melhorando em todos os casos a qualidade de vida”.
E mais, esse tipo de água forma parte há tempos do tratamento que a doutora Patrícia Pérez Del Río – filha de Esther Del Río – utiliza há anos em seu consultório em todo tipo de patologia, assim como para prevenir o envelhecimento. Com resultados – dados a conhecer em distintos congressos – surpreendentes. Porque durante os últimos anos foram obtidos, por exemplo, recuperações impressionantes com o câncer. “Chegamos a conclusão depois de tantos anos – nos diria Pérez Del Río – de que o câncer é um problema emocional e por isso os resultados com a água-cristal líquido estão sendo muito bons. E melhoram quando se consegue a recuperação emocional do paciente”.
Também, no caso de enfermidades autoimunes como o lúpus ou a artrite reumatóide, afirmam haver obtido excelentes resultados.
“Ainda que os resultados começam a serem vistos de verdade a partir do terceiro mês - nos diria a doutora Pérez Del Río - na maioria dos casos já se pode apreciar a melhora a partir do primeiro mês de tratamento.” Se trata, além disso, de um tratamento barato e simples de aplicar pois basta ingerir dois copos diários de água-cristal líquido, aplicar-la mediante compressas ou atomizá-la em casos de psoríases. Não se aplica, contudo, por via intramuscular ou intravenosa. Conta, é claro, com a permissão correspondente do departamento de Saúde do México e sua aplicação só exige do paciente deixar o álcool ou qualquer outro tóxico.
Para recapitular, poderíamos afirmar que os apontamentos da doutora Del Río permitem completar algumas outras teorias da Física Moderna. Por uma parte, responde a como o ser humano canaliza a energia (biofótons hoje, Ki-Chi antes) que obtém do seu ambiente para o correto funcionamento da bioquímica do corpo. O meio ambiente seria, pois, a bateria que permite a alimentação elétrica de nossos motores e de cada uma de suas peças. Energia absorvida através dos “acumuladores” de nosso organismo – papel que exercem os chacras – que finalmente acaba convertendo-a em impulsos eletromagnéticos que circulam pelas moléculas de cristal líquido entre as células. Por outro lado, os trabalhos de Esther Del Río também permitem compreender investigações como as do físico Garaiev que pressupõem a existência de um mundo subquântico de onde o DNA extrai a informação da que se forma o ser humano. Neste caso, as moléculas de cristal líquido seriam as encarregadas da transmissão da informação de dentro para fora através do corpo férrico de tal maneira que em nosso campo magnético externo – aura – pode refletir a informação do interior de nosso organismo.
Terminamos assinalando que o passo dado com estas investigações longe de nos distanciar de nossas origens nos aproxima de concepções milenares nas quais o ser humano aparecia integrado em um todo. Agora, o surpreendente é como puderam conhecer nossos antepassados há milhares de anos o palpel dos chacras e suas interações energéticas com o ambiente quando só agora e graças a mais moderna tecnologia começamos a vislumbrar a realidade que somos.
“Nosso organismo – termina dizendo-nos Esther Del Río - é um grande computador com tela de cristal líquido que se relaciona com o exterior e com o interior assim como o disco rígido – que é o cérebro – dando respostas em milionésimos de segundo graças ao sistema de cristal líquido-magnetites fazendo-nos virtualmente cibernéticos e integrados em uma grande rede de linhas eletromagnéticas externas e internas conectadas à mente universal. É mais, pode-se dizer que todos os seres humanos estamos interconectados através de um sistema de cristal líquido-magnetites (linhas de internet) com a mente universal”.
Antonio F. Muro


Tradução: Giuliana Nogueira

http://www.anjodeluz.net/pelas_veias_corre_luz.htm




Filosofia elemental

FILOSOFIA ELEMENTAL
!!!Em construção!!!


Ao contrário de todas as demais áreas da Filosofia, há uma que pode ser considerada um assunto encerrado, no que se refere a continuidade de investigação. A Filosofia da Natureza, precursora da Física, é a única página virada da tradição filosófica, pois seu objeto de estudo há muito foi assumido pelas Ciências Empíricas.
Nesse sentido, o seu interesse é primariamente histórico, mas isso não esgota a riqueza do que foi desenvolvido pelos antigos filósofos gregos, pois muitas de suas doutrinas sobreviveram em outras formas de expressão cultural, artísticas, místicas e simbólicas. Além do que ainda há correlações entre as antigas formas de pensar a natureza, e as contemporâneas.
O objetivo deste texto é resgatar parte deste pensamento, em especial, da doutrina dos elementos, e não somente dos primeiros filósofos ocidentais, mas também da Filosofia Oriental, que está ainda mais viva no imaginário popular.





TEORIAS OCIDENTAIS DOS ELEMENTOS
O detentor do título de primeiro filósofo do ocidente, Tales de Mileto (625-546 AEC), ficou conhecido por sua doutrina de que a ÁGUA era a substância primária de todas as coisas. É uma idéia em comum com muitas doutrinas mitológicas, onde a água desempenha papel central na origem do universo. Para Tales, as coisas vieram da água, que era aparentemente o elemento mais abundante na natureza, e então assumindo diversos graus de rigidez, podia se solidificar nas coisas duras, e se fluidificar no próprio ar. 


É bom notar que a água é um símbolo inconsciente do CAOS, a potência primordial que dá origem ao universo, ou da qual este é extraído e moldado. E isso ocorre inclusive na Gênese bíblica, onda fica claro que apesar dos "Céus", "Terra", "Mar" e "Abismo" terem sido criados, as "Águas" em si não o foram, estando perenes desde que o "espírito de Deus pairava sobre"sua face.
------- Assim, há muita adequação na idéia de que a ÁGUA tenha assumido o papel de representar a substância fundamental do universo nos primórdios da filosofia.
Posteriormente seria a vez de Anaxímenes de Mileto (588-524 AEC) afirmar que era na realidade o AR que tinha essa peculiaridade. Aparentemente ainda mais onipresente do que a água, e mais sutil, o Ar poderia se condensar em vários níveis, assumindo a diversas formas das coisas do mundo. E bom notar que a formação de nuvens e a chuva servia como evidência da transformação de ar em água.
Heráclito de Éfeso (540-480 AEC) mudou um pouco o enfoque não apenas ao colocar oFOGO como elemento primordial, mas também por atribuir propriedades mais fundamentais ao mesmo, que seria mais do que o fogo físico que conhecemos, mas um tipo de princípio divino racional, chamado LOGOS.
O elemento "Terra" não parece ter tido um defensor exclusivo, pois Empédocles de Agrigento (490-435 AEC) formulou a primeira versão conhecida da famosa Teoria dos 4 Elementos: ÁGUAARFOGO, e TERRA.
Em paralelo, filósofos como Leucipo de Mileto (~500 AEC) e Demócrito de Abdera (460-370 AEC) propunham a doutrina conhecida como Atomismo, na qual o universo era composto de diversas minúsculas partículas elementares fundamentais e indivisíveis, osÁTOMOS, que existiam em formas distintas que podiam ser intercombinadas formando as diferentes coisas.
Pouco antes, Pitágoras de Samos (571~496 AEC), que detém o título de primeiro grande matemático, além de criador do termo "Filosofia", entendia o universo como redutível a entes numéricos. "Todas as coisas são números.", teria dito, e sua escola deixou uma longa tradição de discípulos, os pitagóricos, entre os quais Arquitas de Tarento (428-347 AEC), aparentemente o primeiro a relacionar os números, figuras geométricas tridimensionais e 4 elementos, no caso 1 (FOGO), 2 (AR), 3 (ÁGUA), e 4 (TERRA), que implicavam nos poliedros: Tetraedro, Octaedro, Icosaedro e Hexaedro.
Platão (427-347 AEC), na obra O Timeu (~360 AEC), promove uma síntese de tudo isso, com aquilo que pode ser chamada de Teoria Atômica e Geométrica dos Elementos, adicionando, porém, um Quinto Elemento, como veremos abaixo.

A Teoria Atômico/Geométrica
dos Elementos em Platão
Para uma melhor apreciação desta notável teoria platônica, é necessário uma comprensão geométrica básica.
------ Sabemos que um polígono regular é um polígono onde todos os lados e ângulos internos são iguais, tais como o triângulo equilátero, o quadrado, óctogono regular etc. Assim, temos naturalmente infinitos polígonos regulares.
------ Conceito similar podemos associar aos poliedros, figuras tridimensionais onde todas as faces sejam polígonos regulares, e todos os ângulos internos também sejam iguais. No entanto, diferente do caso que se dá em duas dimensões, só existem 5 poliedros regulares.
------ Antigos pitagóricos já haviam associado os 4 elementos à 4 dos poliedros regulares, Platão viria a associar o quinto poliedro a um quinto elemento, produzindo as seguintes correlações.
TETRAEDRO
4 Vértices, 4 Arestas, 4 FACES (Triangulares).

Essa "Pirâmide de 3 lados", é a mais simples estrutura sólida, tridimensional que pode existir, por isso ela representava o elemento mais leve, o FOGO. Dada sua forma, suas pontas agudas explicariam a propriedade destrutiva e penetrante do calor.

OCTAEDRO
6 Vértices, 12 Arestas, 8 FACES (Triangulares).

A "Pirâmide de 4 lados dupla" era tida como a forma das partículas do AR, sendo suficientemente leve para flutuar e penetrar em todo o espaço "vazio".

ICOSAEDRO
12 Vértices, 30 Arestas, 20 FACES (Triangulares).

Dada a seu peso e suas bases pequenas, passíveis de rolar com facilidade, fluidez, esse poliedro constituiria para os antigos as partículas da ÁGUA.

HEXAEDRO
8 Vértices, 12 Arestas, 6 FACES (Quadrangulares).

O "Cubo", dada a sua estabilidade e facilidade com que pode ser empilhado formando estruturas maiores, sugeria aos filósofos antigos ser a estrutura fundamental do elemento TERRA.

DODECAEDRO
20 Vértices, 30 Arestas, 12 FACES (Pentagonais).

Para Platão, Pitágoras e muitos filósofos antigos, o Dodecaedro representava o QUINTO ELEMENTO, a QUINTAESSÊNCIA, que permeava a tudo no Universo, sendo o poliedro mais próximo da Esfera, a forma perfeita. No caso platônico, evidentemente se referia também à Alma/Idéia.
Enfim, Aristóteles de Estagira (358-322 AEC) viria a acrescentar a noção das 4 Qualidades: Frio, Quente, Seco e Úmido, que explica de outra forma a noção dos 4 elementos, sendo aÁgua a fusão das qualidades FRIA e ÚMIDA, o Fogo QUENTE e SECO, o Ar QUENTE e ÚMIDO e a Terra FRIA e SECA.
------ Aristóteles também considerou o Quinto Elemento, que chamou de Éter, sendo um elemento que só existia na ESFERA SUPRALUNAR, isto é, no espaço em volta da Terra, que já era considerada como esferóide, além da órbita da Lua.
Podemos então esquematizar os elementos da seguinte forma.

Os poliedros então eram vistos como partículas fundamentais de cada elemento, e é especialmente notável que apenas 3 poliedros compartilhem o mesmo tipo de face, o que sugeriu a Platão o motivo pelo qual eles podiam realizar transformações entre si.

Quatro partículas de FOGO, por exemplo, possuem 4 faces cada, totalizando
16 triâgulos equiláteros, que seriam os átomos, que podem ser desmontados
e remodelados em duas partículas de AR, que possuem cada qual 8 triâgulos.
Quatro partículas de Água, possuindo 20 faces triangulares cada (80 ao todo),
poderiam ser transformadas em 10 partículas de Ar. Essa idéia podia explicar
a propriedade da água em vaporizar, das nuvens se formarem no ar, e chover.
Essa teoria tinha a peculiar capacidade de ser bastante condizente com a observação, visto que era fácil perceber a transformação da ÁGUA em AR, e vice-versa, bem como do FOGO em AR, e vice-versa, no ato da combustão e apagamento da chama. Por outro lado, transformações envolvendo a TERRA não seriam observáveis, devido ao átomos desta última terem formato diferente.
------- Embora as faces do Hexaedro, Cubo, serem quadrados, Platão considerava que os átomos também eram triangulares, subdivisões dos quadrados, porém não eram equiláteros. E enfim, o mesmo se daria então com o Quinto Elemento, que comporia a Alma e as Idéias Imateriais, e isso explicava a diferença de substância entre os 4 elementos e a essência imortal.
------- Essa teoria, no entanto, tem seu ponto fraco, que é a separação da TERRA dos demais elementos, quando é claro que eles interagem. Platão chega a tentar a solução de dividir os triângulos equiláteros em dois triângulos escalenos retângulos, fazendo o mesmo com o quadrado, que resultaria em dois isóceles retângulos ou 8 escalenos retângulos, porém de formato diferente dos resultantes da divisão dos triângulos equiláteros.
Se fóssemos aceitar, porém, alguma possibilidade de aproximar esses triângulos distintos, admitindo movimentos de ajustes nos vértices, teríamos que admitir também a possibilidade de transformações não só entre os 4 elementos físicos, mas também com o quinto, o que era inadimissível para Platão, visto que considerava o mundo das Idéias Imateriais como essencialmente distinto do mundo físico.
------- Assim, parece mais aceitável admitir que a TERRA permanece isolada do grupo das transformações dos demais elementos, embora seja claramente material, e estivesse presente no Caos original do qual o Demiurgo Divino moldou o mundo.
Voltaremos à Tradição Ocidental dos elementos mais adiante, por hora, passemos para o outro hemisfério para contemplar as notáveis similaridades, e discrepâncias, das teorias orientais dos elementos.




TEORIAS ORIENTAIS DOS ELEMENTOS
Como frequentemente ocorre no Oriente, é mais difícil precisar os autores, visto que os conceitos parecem tão antigos que não se tem registros confiáveis. Ainda assim, é possível supor alguns responsáveis por contribuições para a versão oriental das teorias elementais.
------- Atribui-se a Lao-Tsé ( ?570 AEC), o mais conhecido sábio do Taoísmo, o registro mais antigo a comentar o conceito de TAO, palavra de difícil tradução, mas que pode ser entendido como "Caminho / Modo de Ser / Agir", melhor entendido talvez pelo conceito inglês mais amplo encontrado na palavra WAY.
No famoso símbolo Tei-Gi, a dualidade primária do universo, os aspectos YinYang, tem como principais características ser relacionados com MasculinoFemininoSeco e ÚmidoQuente e FrioDia e Noite, não tendo, SOB HIPÓTESE ALGUMA, qualquer relação com a idéia de bem e mal.
------- No taoísmo, o que poderíamos considerar como o Mal, seria a desarmonia entre o Yin e Yang, e o Bem, evidentemente, a relação equivalente e dinâmica dos aspectos. 


Interessante observar que na visão aristotélica dos elementos, as 4 qualidades que dão origem aos 4 elementos correspondem à metade das propriedades doYin e o Yang, no caso o par SECO e ÚMIDO e o par QUENTE e FRIO.
Chuang-Tsé (399-295 AEC), outro sábio taoísta, chegou a sugerir que o Yin e o Yang produzem as 4 formas, que dão origem aos 8 Elementos, mas a doutrina de Huai-nan-Tsé (+122 AEC) ficou mais conhecida, afirmando que o "Céu" tem as 4 Estações e os 5 Elementos/Agentes, ou mais originalmente osWu Xing, literalmente "5 Movimentos".
------- Este mesmo conceito também está presente no Neoconfucionismo, pela Escola da Razão (960-1279 DEC), que diz serem "Os 5 Agentes" (Forças Vitais), a ÁGUAFOGOMADEIRAMETAL e TERRA.
------- O mesmo diz Chou Lien-hsi (1017-1073 DEC), ao afirmar que o "Tai Chi" ("Grande Energia") produz o Yin e o Yang, que produzem os 5 Agentes/Elementos.
Portanto, diferente da tradição grega, não aparece o "Ar" como um elemento, mas sim a "Madeira" e o "Metal" como elementos adicionais. É preciso notar porém a importância do termo "Agentes", pois os 5 elementos orientais não são tão relacionados à idéia de constituição da matéria quanto os 4 elementos gregos, podendo ser interpretados como "aspectos" presentes em todas as coisas.
------- Não há, no entanto, qualquer indício de uma teoria atômica, não havendo tendências a se imaginar esses elementos como compostos de partículas. Há, todavia, uma noção mais completa e harmônica de transformações, pois as setas em Azul Ciano representam os Ciclos Construtivos, onde um elemento gera, ou alimenta o próximo, num ciclo fechado e perpétuo.
------- Já as setas em Vermelho representam os Ciclos Destrutivos, ou de Contenção e Controle, onde cada elemento neutraliza ou destrói o próximo, de modo que a Água apaga o Fogo, que derrete o Metal, que corta a Madeira, que (em excesso) enfraquece a Terra, que por sua vez absorve e contém a Água.
------- No ciclo Construtivo temos que a Água alimenta a Madeira, que abastece o Fogo, que produz a Terra (lembremos nas cinzas resultante das combustões e na lava expelida pelos vulcões), a Terra por sua vez produz o Metal que, finalmente, produz a Água!
------- Este último caso exige um explicação maior. Trata-se da percepção de que o Metal, por ser frio e provocar a condensação da água, parece produzí-la, ao "suar", em especial pela manhã. Tal fato serviu como evidência de sua capacidade de produzir água, completando o ciclo geracional.
------- Portanto, diferente do sistema platônico, todos os elementos se transformam uns nos outros, e a percepção da relação da combustão com a produção de cinzas contrasta com a noção grega de que não haveria transformações entre a Terra e os demais elementos. É muito provável que essa parte do sistema de Platão seja na verdade uma consequência estrutural de sua teoria geométrica atômica, que pela questão da incompatibilidade dos átomos triangulares equiláteros com a estrutura hexaédrica do Cubo, do elemento Terra, tenha desautorizado pensar numa transformação desta em outros elementos, passando a considerar a evidência como a observada pelos chineses de alguma outra forma.
------- Há, curiosamente, uma outra notável relação. Para Platão, os metais são Líquidos! Que apenas permanecem duros devido a temperatura ambiente não ser suficiente para fundí-los. De certo, é diferente da Terra, pois é da experiência comum que o barro não se liquefaz da mesma forma que o metal, mesmo a altíssimas temperaturas.
Voltando ao Oriente, no BUDISMO, os 5 Elementos já são, mais uma vezTERRAÁGUAARFOGO e ESPAÇO, o que não só remete ao sistema grego, como ainda aparenta similaridade com a idéia aristotélica do quinto elemento como sendo o Éter.
No HINDUÍSMO, por sua vez, além de uma versão primeva de 3 elementos (os 4 elementos gregos menos o Ar), temos uma noção de 7 Elementos, que correspondem aos 7 Chakras do corpo humano, na seguinte forma:
PensamentoLUZ
ÉTER
AR
FOGO
ÁGUA
TERRA
Enfim, a tradição Chinesa, bem como a Japonesa, terminou por possuir dois sistemas de 5 elementos, um com os 5 Grandes Elementos: Terra, Água, Vento, Fogo e Vazio / Éter, e outro com os 5 Elementos da Tradição Taoísta: Água, Fogo, Madeira, Metal e Terra, o que, evidentemente, inspirou sínteses de 7 elementos como sendo TERRAMADEIRAMETALÁGUAAR,FOGO e ÉTER (Vazio / Espaço).
------- Tais sínteses são, no entanto, menos populares do que os sistemas tradicionais. No Japão, por exemplo, os 5 elementos taoístas estão representados nos Dias da Semana.
DomingoSegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábado
Nichi-yobiGetsu-yobiKa-yobiSui-yobiMoku-yobiKin-yobiDo-yobi
SolLuaFogoÁguaÁrvoreOuro/MetalTerra
Finalmente, vejamos a tradição chinesa do I CHING, onde Yin e Yang são recombinados em trios, que permitem 8 combinações, Trigramas, que correspondem a 8 ELEMENTOS, que são CÉU, VENTO, TERRA, FOGO, LAGO, TROVÃO, MONTANHA e ÁGUA, que por sua vez se relacionam estreitamente com os 5 Agentes, na forma a seguir.
CéuMetalYang, Yang, Yang
VentoMadeiraYinYang, Yang
MontanhaTerraYangYinYin
FogoFogoYangYinYang
LagoMetalYang, YangYin
ÁguaÁguaYinYangYin
TrovãoMadeiraYinYinYang
TerraTerraYinYinYin
o que resulta no esquema 
Como podemos notar, o modo como os 5 elementos foram recombinados em 8 jamais teria agradado os gregos, em especial os pitagóricos, que provavelmente veriam algum tipo de desarmonia numérica. Permaneceu forte na nossa tradição ocidental a idéia de 4 elementos físicos, que ocasionalmente recebem um Quinto, em geral associado ao Espírito / Alma / Mente.
------- Já no Oriente, embora tenha havido noções de 4 e por vezes, até 3 elementos em algumas tradições Hindus mais antigas, permaneceu forte a idéia de 5, quer seja levando em conta um elemento imaterial, como no sistema ocidental, quer seja ignorando o Ar e acrescentando Metal e Madeira.
------- É fácil notar, também, uma fixação oriental, em especial Chinesa e Japonesa, pelos números 5 e 8, ao passo que no ocidente temos uma fixação maior no 4 e no 7. Enquanto nós falamos em 7 cores e 7 notas musicais, os chineses e japoneses costumavam falar em 5 notas e 5 cores. Diversas outras correlações podem ser notadas, em especial levando em conta superstições desses orientais contra o número quatro, cuja pronúncia é idêntica a da palavra 'morte'.
------- O número 4, então, traria mau agouro, e é tão incômodo quanto o é o 13 para os ocidentais. No Japão, por exemplo, é comum não haver apartamentos, andares e casas com o número 4, da mesma foram como nos E.U.A. e alguns países da Europa costuma ocorrer com o 13.
------- Inclusive, é interessante observar que os chineses fizeram questão de iniciar as Olimpíadas de 2008 às 8 horas, 8 minutos e 8 segundos do dia 08/08/08, visto que este número é tido como portandor de boa fortuna.
------- Voltando a falar em cores e sons, podemos perceber que nossa divisão em 7 notas, no caso 5 tons e 2 semitons, é arbitrária, e seu principal responsável é ninguém menos que Pitágoras, que estabeleceu relações harmônicas preferíveis ao tocar cordas simultâneas em comprimentos diferentes. Posterioremente, no século XI, Frei Guido Darezzo viria a atribuir-lhes os nomes pelos quais as conhecemos, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si, que são a primeira sílaba de cada frase de um hino religioso à São João Batista.
------- Na realidade, existem 12 semitons, como pode ser observado nos instrumentos de corda com trastes, tais como o violão, em relação a um teclado.



Isso ocorre por que a medida que vamos encurtando e tocando uma corda, a tonalidade vai subindo, e só conseguimos distinguir 12 variações que se repetem em ciclos, de modo que no tom equivalente 12 níveis acima, a corda estará com a exata metade do tamanho. Num instrumento como o violão, as notas citadas acima valem para as corda Mi, que são a mais grave e a mais fina, nas partes mais alta e mais baixa.)
------- Por uma questão de sensibilidade estética, os antigos gregos formalizaram a divisão de 7 notas que, sacramentada na Idade Média, resultou em nossos instrumentos de teclado. Os orientais, por outro lado, ao invés de escolherem essa escala que mistura 5 tons com 2 semitons, não raro ignoraram estes últimos, e por isso identificamos como um estilo melódico tipicamente oriental quando tocamos somente as teclas pretas de um teclado, que são 5, o que produz um efeito similar ao das típicas músicas orientais.

No modo chinês, as 5 notas são tipicamente associadas aos elementos:
Fazendo uma transposição de 6 semi-tons, temos o equivalente:
Tudo isso nos mostra como nossa divisão da realidade em números preferenciais, 7 ou 5, é arbitrária, e o mesmo acontece com as cores.
------- Embora consideremos 7 cores no espectro, e os orientais com frequência considerem 5, é fato que possuímos apenas 3 cores primárias, que podem se combinar num sistema que, se dividido de forma perfeitamente proporcional, pode também ser dividido em 12, como no exemplo abaixo.
Diferente dos tons musicais, onde não distinguimos mais de 12, é possível dividir a escala de cores em milhares de níveis perceptíveis, porém, a simples existência de 3 cores primárias e 3 secundárias imporá múltiplos de 6, como 24, 360, 18.000.
------- Mas o que chama a atenção é o modo como dividimos nossa clássica escala de 7 cores. Pegamos as cores 1, 2, 3, para os típicos VermelhoLaranja e Amarelo, e agrupamos os outros 3 tons seguintes no mesmo denominador de Verde. Adicionamos a cor 7, Ciano, que normalmente chamamos apenas de Azul Claro ou mesmo Azul, por vezes usando Anil para a cor 9, e finalmente pescando um misto escurecido de 10 e 11 como Violeta.
------- Os orientais, por outro lado, costumam pegar 4 das cores da amostra acima, 1,3, uma mistura das cores 4 a 9 num único tom de Verde e Azul (em Japonês há uma única palavra, aoi, que pode ser tanto Azul quanto Verde), e então adicionam Preto e Branco, que sequer são cores da escala mas sim, sua soma total e sua subtração completa.
------- Há também uma alternativa que ignora o Preto, ou o Branco, e seleciona Verde e Azul em separado, mas merece maior atenção é a preocupação em manter o número 5!
------- É inegável, porém, como vemos na escala de cores acima, que as tonalidades esverdeadas nos parecem muito mais similares entre si do que as demais, e que é mais fácil confundir 4 e 6, do que 12 e 2, por exemplo. Isso ocorre porque nossos olhos são mais sensíveis ao verde do que às demais cores primárias, o verde é a cor que possui maior "Luminância" para nossos sentidos, visto ser a tonalidade central do espectro visível, entre o Infravermelho e o Ultravioleta. Por isso os visores noturnos aparentam tons verdes, um Laser verde é muito mais brilhante do que o Vermelho, mesmo quando gerados na mesma potência e o Ciano e o Amarelo são mais difíceis de distinguir do branco por compartilharem a cor mais luminosa, o que não ocorre com o Magenta
------- Por outro lado, das primárias, o Azul é a menos intensa, a mais escura, e por isso mesmo de destaca mais no fundo branco, e os modos diferentes de interações de cores acabam gerando percepções desequilibradas em nossos sentidos. O Daltonismo que confunde azul e verde, por exemplo, é mais comum do que o confunde verde e vermelho.
------- Toda essa digressão tem apenas o objetivo de mostrar que existem predisposições culturais a encaixar a realidade em modelos ideais pré-estabelecidos, com a rara excessão dos Poliedros Regulares, que realmente só existem em número de 5. Curiosamente, o chineses parecem não ter desenvolvido geometrias mais sofisticadas, caso contrário, associar seus 5 elementos aos 5 poliedros seguramente seria irresistível.
------- Para observarmos mais exemplos de como "encaixar" o mundo em nossas categorias pré-estabelecidas, vejamos mais algumas relações notáveis, que denunciam sutilezas psico culturais entre os dois hemisférios.
------- Na antiguidade desenvolveu-se a noção das 4 Virtudes Cardinais: Prudência,FortalezaJustiça e Temperança. Na Idade Média, seriam somadas a essas as 3 Virtudes Teologais: Amor e Caridade, somando um total de 7 Virtudes que evidentemente se opunham aos 7 Pecados Capitais.
------- Por sua vez, no oriente, os chineses falavam em 5 Virtudes: Polidez,BondadeRespeitoParcimônia e Altruísmo. Já no Japão, ficou famoso o Bushido, o Código de Honra Samurai, que era constituído de 8 virtudes: Justiça,CoragemBondadePolidezVerdadeHonraFidelidade e Auto-Controle.
------- Os orientais parecem sempre encontrar um meio de adicionar um quinto elemento em classificações que no ocidente mantemos apenas em quatro. Por isso, se consideramos as 4 estações, os orientais adicionam um período de transição, associando todos aos 5 elementos: Primavera (Madeira), Verão (Fogo), Outono (Metal), Inverno (Água) e Intervalos (Terra).
------- Se consideramos 4 Pontos Cardeais, os Orientais consideram Norte (Água), Leste (Madeira), Sul (Fogo), Oeste (Metal) e CENTRO (Terra).
Há muitos outros exemplos de como os números 4 e 7, no ocidente, e 5 e 8, no oriente, apesar de ocasionais exceções, dominam o imaginário cultural. A meio caminho entre os hemisférios, o alquimista árabe Jabir ibn Hayyan (721-815 dEC), chegou a compilar uma versão de 8 elementos onde aos 4 elementos ocidentais, mais o Éter, adicionava o Enxofre (propriedades combustivas e decompositoras),Mercúrio (propriedade metálica) e Sal (propriedade cristalina), sendo um dos poucos esforços no sentido de classificar os cristais num local em especial.
Mas, enfim, voltemos agora ao tema dos elementos mais tradicionais.




OS ELEMENTOS HOJE
Na atualidade, a noção antiga dos elementos da natureza pode parecer ingênua, no entanto, originalmente, é algo mais justificado, uma vez que possuia notável capacidade explicativa. É interessante lembrar que os fundamentos que sustentam tais conceitos não são diferentes na Ciência contemporânea, continuamos pressupondo uma ordenação essencial no universo que pode ser conhecida racionalmente, e representada por modelos teóricos fundamentados em matemática e noções redutivas.
------- A idéia básica dos 4 elementos está preservada em nossa compreensão dos estados físicos da matéria, havendo nítida correlação entre os estados Sólido, Líquido e Gasoso com os elementos Terra, Água e Ar, e evidentemente da Energia como o Fogo.
------- Na realidade, jamais se acreditou que os elementos fossem apenas as substâncias notáveis em si. O que se chamava de elemento Terra era a propriedade de rigidez dos materiais, bem como de elemento Ar, sua propriedade volátil. Não significava dizer que, por exemplo, um tecido era feito literalmente de Terra e Água, mas sim que possuia em sua estrutura as propriedades da solidez e da flexibilidade.
------- O Fogo, por sua vez, estava associado também à Luz e qualquer forma de energia e calor. Assim, o calor de um corpo vivo era a ação da propriedade quente, resultante da transformação do Ar em Fogo por meio da respiração. Idéia essa que não ficou restrita à Grécia antiga, mas que na realidade foi defendida até por Descartes em 1640 dEC.
------- Na realidade, a teoria dos 4 Elementos perdurou no ocidente praticamente até o século XVIII, quando foi sendo gradativamente substituída pela Física Moderna, por meio dos modelos atômicos de Dalton (1766-1844), Thomson (1856-1940), Rutheford (1871-1937) e Niels Bohr (1885-1962).
------- E voltando ao tema dos átomos, vale lembrar que ainda utilizamos um conceito muito similar ao dos antigos atomistas gregos, pois muitos ainda acreditam em partículas, ou estruturas, fundamentais. O que chamamos de átomo atualmente, porém, não faz jus ao nome, devido ao fato de que o conceito original previa que a partícula que recebe esse nome deveria ser indivisível, e indestrutível, e isso, sabemos hoje, o que precipitadamente chamamos de átomo não é. Mas ainda é possível que haja partículas mais fundamentais com tais característas, os Quarks talvez.
------- Já no oriente, o imaginário dos 5 elementos continua vivo e muito atuante, principalmente na medicina chinesa, onde o conceito de equilíbrio entre os elementos é central para as terapias, que utilizam os ciclos destrutivos e construtivos para corrigir os desequilíbrios dos aspectos no organismo humano. 


Também o médico grego Hipócrates (460-377aEC), considerado o pai da medicina, associava aos 4 elementos os 4 humores: Sanguíneo / Emotivo (Fogo), Colérico (Ar), Fleumático / "Não-Emotivo" (Água) e Melancólico (Terra), e ministrava tratamentos similares.

------- E assim como tudo na Filosofia Oriental é regido pelo Yin e pelo Yang, os elementos ocidentais também foram divididos em Masculinos (FOGO e AR) e Femininos (ÁGUA e TERRA). E também aparecem em locais onde muitos não esperariam, como nos naipes das cartas de Baralho, que podem ser melhor entendidos se relacionados ao jogo de Tarot, do qual o Baralho Comum é uma versão simplificada.

Os triângulos são símbolos criados pelos alquimistas medievais. O vértice apontado para cima representa o Masculino, e o Feminino tem o vértice invertido.

Logo abaixo, símbolos típicos do Tarot, osBastões, embora sejam de madeira, representam oFOGO, por servirem de tochas. As Espadasrepresentam o AR, devido a sua característica penetrante, pois o ar está em qualquer lugar, além da velocidade com que se move. Os Cálicesevidentemente representam a ÁGUA, e as Moedas, embora sejam metal, representam a TERRA, a riqueza.

Seguem então, abaixo, seus correlatos naipes do Baralho.



Há uma interpretação muito popular onde os Naipes simbolizam classes sociais. Ourosseria a Nobreza, ou Realeza, Espadas seria a Classe Militar, Copas seria o Clero, e Paus a Plebe. Mas essa associação apresenta ao menos 3 inconsistências graves.
------- 1) Jamais houve no ocidente uma Classe Guerreira claramente definida*, tal incumbência sempre serviu à Nobreza, ou aos Reis que formavam exércitos por meio do recrutamento entre o povo. A riqueza é compartilhada não só pela Realeza e Nobreza, mas também pela Burguesia, por vezes mais rica que a Nobreza, mas separada. O Clero também não é uma classe social autônoma, visto que seus membros vem da nobreza ou da plebe. *(Na Índia seria aplicável, dado as 4 castas sociais distintas e fechadas: Bhramanes Clero, Xátrias Guerreiros, Vaishyas Comerciantes e Shudras Trabalhadores.)
------- 2) Que sentido haveria numa "Rainha" de Copas, se este representasse o Clero? Ou num "Rei" de Paus? E o que seria o Coringa?
------- 3) Como essa interpretação explicaria as cores Preta e Vermelha?
------- O Baralho é evidentemente uma versão simplificada do Tarot, onde a associação dos Naipes com os elementos é fora de dúvida, o que explica as cores. O Tarot é compostos dos 4 naipes mais os 22 Arcanos Maiores. No Baralho, foi removido uma carta de cada Naipe, a "Princesa" ou "Pajem", e o "1" foi substituído pelo "A". E dos Arcanos Maiores restou somente a primeira carta, o Fool, que é exatamente o Coringa.
Uma curiosa, e muito típica, brincadeira oriental vem substituindo o tradicional "Par ou Ímpar" no ocidente, para tomar "decisões" aleatórias, em geral pelas crianças, mas já chegando a ser levado a sério! Trata-se do Jankenpo (Pedra, Papel e Tesoura), onde a mão fechada, simbolizando a Pedra, vence a Tesoura, representada pelos dedos indicador e médio esticados, que por sua vez vence o Papel, representado pela mão totalmente aberta, que fechando o ciclo, vence a Pedra.

Trata-se de uma versão simplificada dos 5 elementos chineses e suas relações de Contenção / Destruição, só que neste caso, foram removidos o Fogo e a Água, restando a TERRA (Pedra), o METAL (Tesoura) e a MADEIRA (Papel).
Ainda mais marcante em nossa cultura atual é a predominante crença na Astrologia, que também foi desenvolvida na Grécia Antiga, e em paralelo no oriente, a Astrologia Chinesa, ambas rigidamente relacionadas com os elementos.
------- Associamos os 12 signos zodiacais em grupos: TERRA (Touro, Virgem e Capricórnio), ÁGUA (Câncer, Escorpião e Peixes), AR (Aquário, Gêmeos e Libra) e FOGO (Áries, Leão e Sagitário).
------- Curiosamente, os orientais também possuem 12 Signos: Rato, Boi, Tigre, Coelho, Dragão, Cobra, Cavalo, Ovelha, Macaco, Galo, Cão e Javali. Mas não há uma divisão evidente destes signos pelos 5 elementos, mas sim 5 versões elementares para cada signo, havendo então os Ratos de Fogo, de Água, Metal, Madeira e Terra, por exemplo.
------- A Astrologia durante milênios foi a Astronomia, e durante muito tempo noções pitagóricas, platônicas e aristotélicas imperaram no imaginário dos cosmólogos. Os antigos gregos consideravam a existência de 7 planetas, incluindo o Sol e a Lua, mais os planetas visíveis Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Os orientais, por sua vez, consideravam apenas os 5 planetas normais, sem contar o Sol e Lua.
------- O sistema geocêntrico que perdurou até o século XVI fora inicialmente desenvolvido por Aristóteles e aperfeiçoado por Ptolomeu (83-168 dEC), reinando invicto até que finalmente viria entrar em choque com o sistema de Copérnico (1473-1543) e finalmente ser suplantado pelo sistema de Kepler (1571-1630).
------- Curiosamente, uma parte importante do desenvolvimento do sistema kepleriano foi baseada nos Poliedros Regulares, ao achar que as distâncias das órbitas dos planetas deviam obdecer alguma ordem harmônica.



Inicialmente Kepler tentou encaixar as órbitas planetárias em círculos que circunscreviam polígonos regulares, depois percebeu que deveria fazê-lo com poliedros, e surpreendentemente conseguiu! Embora num grau de imprecisão que muito posteriormente viria a corrigir, até finalmente dar forma ao sistema de órbitas elípticas que conhecemos hoje.
------- Ademais, a simbologia dos elementos, tanto no ocidente e oriente, são fortíssimas na cultura popular, estando presentes em filmes, romances, desenhos animados, videogames e jogos em geral. Sem contar, é claro, nos inúmeros religiosos e místicos que ainda os consideram com seriedade.
------- Por mais que avancemos em termos científicos, provavelmente jamais deixaremos de nos seduzir por esses modelos de natureza simples e elegantes, ao invés dos complexos e, para a maioria das pessoas, incompreensíveis, modelos teórico matemáticos que possuímos atualmente. E isso é muito compreensível, devido a nossa fortíssima tendência a querer ver uma ordem harmoniosa no universo, tendência essa que, mesmo por altos e baixos, está por trás de todo nosso próprio avanço científico.


MICROCOSMO
O francês Blaise Pascal (1623-1662), que também foi um tardio filósofo da natureza, disse que mesmo as pessoas que têm noção do infinitamente grande, costumam esquecer da existência do infinitamente pequeno. De fato, nossas investigações sobre o Microcosmo desvendam níveis cada vez mais ínfimos da natureza.
------- Mais de 2200 anos depois dos atomistas gregos, foi batizado como Átomo, por Dalton uma entidade que ainda está longe de ser um "Verdadeiro Indivisível".
------- Para ilustrar nossa concepção atual, tomemos como exemplo um copo de refresco. Nele estão misturadas as Substâncias Água, Açúcar, e outros elementos presentes na fruta. Em Química, isso se chama uma Mistura.
------- Vamos nos concentrar no Açúcar e dividi-lo em pedaços cada vez menores, como sugeriram os gregos, e então chegaremos não no Átomo, mas no que chamamos de MOLÉCULA de açúcar. Se dividirmos a molécula, ela deixa de ser açúcar, o mesmo acontece se dividirmos a molécula de Água. Por isso a Molécula é considerada a menor parte de alguma Substância.
------- As Moléculas é que são formadas por Átomos, que como sabemos, não são indivisíveis, e não se sabe como eles de fato são. O que temos são modelos teóricos, que no caso o imaginam como composto de ELETROSFERA e NÚCLEO.


Imaginando uma esfera, a camada externa é a Eletrosfera, onde estão osELÉTRONS, eles não "circulam" exatamente como planetas orbitando uma estrela. Possuem um movimento mais caótico e imprevisível, na realidade, parecem estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Essa incapacidade de se detectar onde exatamente está um elétron na Eletrosfera faz com que esta possa receber a definição de Região de Maior Probabilidade de se encontrar um Eletrón. O Núcleo, é milhares de vezes menor que a Eletrosfera, e nele ficam osPRÓTONS e NÊUTRONS.
Segundo nosso modelo atual, o Átomo, e toda a matéria conhecida, é composto por 6 tipos de partículas diferentes e fundamentais, e estas sim, parecem ser pelo menos por enquanto, Indivisíveis. Elas são chamadas FÉRMIONS.
------- Os FÉRMIONS se dividem em QUARKS e LÉPTONS, e existem 3 tipos de cada, cada um com duas versões opostas.
Q U A R K S

+

-
;bsnp

UP

DOWN
2 UP e 1 DOWN formam um Próton, 1 UP e 2 DOWN formam um Nêutron, Prótons tem carga Positiva e Nêutrons tem carga Neutra. Ambos formam o Núcleo Atômico.

CHARM
1000 UPs

STRANGE
10-30 UPs
São mais pesados e mais raros, só aparecendo ocasionalmente em energias especiais e temperaturas muito altas, logo em seguida desaparecendo.

TOP
120000 UPs

BOTTOM
3000 UPs

L É P T O N S

ELÉTRON

Neutrino do Elétron
Circulam em volta do Núcleo atômico, o Elétron tem carga negativa e seu Neutrino tem carga Neutra.

MÚON

Neutrino do Múon
São mais pesados e mais raros, só aparecendo ocasionalmente em energias especiais e muito altas

TÁON

Neutrino do Táon
Entretanto além destas, existem mais 6 outras partículas, totalizando então 12, mas que não compõem outras partículas maiores e sim transportam as 4 FORÇAS FUNDAMENTAIS da Natureza. Essas partículas são denominadas BÓSONS.
BÓSONS

GRÁVITON
Responsáveis pela FORÇA GRAVITACIONAL.

FÓTON
Responsáveis pela FORÇA ELETROMAGNÉTICA.

GLÚON
Responsáveis pela FORÇA NUCLEAR FORTE, que mantém o Núcleo Atômico coeso, impedindo que os Prótons e Nêutrons se desagreguem.

W+ , W- , Z0
Responsáveis pela FORÇA NUCLEAR FRACA, graduam a emissão de radioatividade.
Podemos "dissecar" mais nossa concepção" de Átomo. Imaginemos a Eletrosfera em várias camadas, onde se movimentam os elétrons. No interior do Núcleo temos os Prótons e Nêutrons, envoltos por uma camada de Partículas W e Z, e "colados" pelos Glúons. Quanto mais Prótons no Núcleo mais elétrons tende a haver na Eletrosfera, o que torna o Átomo mais Pesado.
------- No entanto, voltando ao tema principal desta monografia, o que podemos destacar é a curiosa coincidência de possuírmos QUATRO Forças Fundamentais, embora haja teóricos que proponham uma fusão entre a Eletromagnética e a Nuclear Fraca num única força chamada Eletrofraca. Por outro lado, há modelos que dividem a Força Nuclear Forte em duas Sub Forças. Ou seja, poderíamos ter um modelo de 3 ou de 5 forças, ou juntando as duas alterações, manter o 4.
------- É de se considerar a hipótese de estarmos apegados ao número 4 mesmo em pleno Século XXI, na mais avançada Física Nuclear.
------- E não só isso. Note que o modelo apresenta 12 Partículas Fundamentais, observando a estranha tríade da Força Nuclear Fraca. Note que no caso de considerarms a Força Eletrofraca, que é a proposta que tem maior adesão, poderia ser o caso de reagrupar as párticulas de tais forças num grupo único, e teríamos então, 9 Partículas Fundamentais. Como o Gráviton insiste em não ser detectado, o que já leva alguns teóricos a propor modelos que unifiquem gravidade e eletromagnetismo, não é impossível que alguém proponha a existência de apenas 8 partículas. Ou talvez alguém associar as Forças ao 4 Elementos ou algo parecido.
OS ELEMENTOS NA CULTURA POP
TAOÍSMO (páginas 53,65-67 - Filosofia Ocidente e Oriente - Charles A. Moore)
The Greek, Indian & Chinese Elements
A Natureza dos Elementos
http://www.xr.pro.br/monografias/elementos.html