Vitor Manuel Adrião
Desde a primeira hora que na nossa Obra Divina a Flor de Lis ou Liz a prefigura como símbolo principal, indo assim figurar nas Armas brasonadas da COMUNIDADE TEÚRGICA PORTUGUESA. Mas muito antes da aparição deste Instituto em 1978, já a mesma Flor de Realeza Divina distinguia a Obra do Insigne Professor Henrique José de Souza, desde, no mínimo, 1916, através do Movimento “Samyama – Sociedade Mental-Espiritualista”, ponto de partida para a fundação de “Dhâranâ – Sociedade Cultural-Espiritualista”, em 1924, e da Sociedade Teosófica Brasileira, em 1928.
Ainda cheguei a conhecer alguns membros da antiga Sociedade “Dhâranâ”... Mas falarei antes do significado da Flor de Lis, Flor de Mistério e de Realeza Divina. Para o entendimento mais completo possível desta planta privilegiada, irei fazer uma abordagem botânica, histórica e teosófica ou iniciática sobre a mesma, cuja importância vai muito além de ser o símbolo universal do Escutismo como quis o seu fundador, Baden-Powell, um maçom que teria recolhido no seio da Maçonaria Simbólica a figura dessa flor real, com todos os arcanos e significados que carrega.
A Flor de Lis é simbolicamente identificada à Íris e aoLírio, como o fez Mirande Bruce-Mitford no seu livro Signos e Símbolos, informando que Luís VII, o Jovem (1147), teria sido o primeiro dos reis de França a adoptar a íris como seu emblema e a servir-se da mesma para selar as suas cartas-patentes, e como o nome Luís se escrevia na época Loys ou Louis, esse nome teria evoluído de “fleur-de-louis” para “fleur-de-lis” (flor de lis), representando com as três pétalas a Fé, a Sabedoria e o Valor. A verdade, mesmo observando a grande semelhança entre os perfis da íris e da flor de lis, é que o monarca francês apenas adoptou o símbolo de grande antiguidade na heráldica de França, pois que ele já aparece em 496 d.C., quando um Anjo apareceu a Clovis, rei dos Francos, e lhe ofereceu um lírio, acontecimento que concorreu para a sua conversão ao Cristianismo. No ano 1125 a bandeira de França apresentava o seu campo semeado de flores de lis, o mesmo acontecendo com o seu brasão de armas até ao reinado de Carlos V (1364), quando passaram a figurar apenas três. Conta-se que este rei teria adoptado oficialmente o símbolo como emblema para honrar a Santíssima Trindade.
Mas o lírio estilizado flor de lis é planta bíblica, anda associada ao pendão do rei David e igualmente à pessoa de Jesus Cristo (“olhai os lírios do campo...”); também aparece no Egipto associado à flor de lótus, e igualmente entre os assírios e os muçulmanos. Cedo se torna símbolo de poder e soberania, de Realeza que se faz por investidura Divina o que leva a também simbolizar a pureza do corpo e da alma. Por isto, os antigos reis europeus eram divinos por sagração directa da Divindade na pessoa da Autoridade Sacerdotal, e para o serem teriam, em princípio, que ser justos e perfeitos ou puros, como o foi a Virgem Maria, “Lírio da Anunciação e Submissão” (Ecce Ancila Domine), desta maneira Orago efectivo de todo o Poder Real.
É assim que o lírio ocupa o lugar da íris, o que leva os espanhóis a traduzir “fleur-de-lis” como “flor del lírio” (flor do lírio), e é este que mais se associa simbolicamente à mesma lis. Mas na botânica a flor de lis não é a íris e nem o lírio. A íris (Iris germanica) é uma planta da família das Iridáceas, originária do Norte da Europa. Já as espécies mais conhecidas de lírio (Lilium pumilum, Lilium speciosum, Lilium candidum) são plantas da família das Liliáceas, originárias da Ásia Menor e Central. A verdadeira flor de lis não pertence à família das Iridáceas, nem das Liliáceas: trata-se da Sprekelia formosissima, uma representante da família das Amarilidáceas, originária do México e da Guatemala. Conhecida noutros idiomas como lírio asteca, lírio de São Tiago, lírio de Saint James (St. James lily), lírio de Saint Jacques (lis de Saint Jaques), a Sprekelia formosissima é a única espécie do género. Esse nome foi-lhe dado pelo botânico Linaeus (Lineu), quando recebeu alguns bulbos de J. H. Van Sprekelsen, um advogado alemão. Os espanhóis introduziram a planta na Europa, trazendo bulbos do México no final do século XVI.
Mas esse símbolo já era conhecido desde muito antes pelos monarcas e príncipes de Portugal, pois que praticamente a partir de D. Afonso Henriques, e principalmente a partir dos finais do século XIII, o lírio convertido ou estilizado flor de lis aparece em pleno nas Armas portuguesas, com todo o simbolismo imediato e substracto inerente.
Planta solar e de afinidade a Vénus, ela é uma bulbosa produtora de flores de cor vermelho brilhante e folhas laminares verde azuláceas que aparecem depois das flores. A sua reprodução faz-se pela divisão de bulbos, durante o período de repouso, enquanto a luz vital que lhe é propícia é o Sol pleno. Para o seu cultivo em vasos e canteiros, a mistura de solo ideal é a arenosa – uma parte de terra vegetal, uma parte de terra comum de jardim e duas partes de areia. As regas devem ser espaçadas no início do período vegetativo, intensificando para dias alternados até depois da floração, quando deve-se voltar a espaçar as regas. Recomenda-se evitar o excesso de água, pois pode provocar o apodrecimento dos bulbos e o surgimento de doenças fúngicas.
A Flor de Lis – Sprekelia formosissima
Nisso reside a equivalência entre o lírio, a lis e a flor de lótus, elevada acima das águas lamacentas da concupiscência e do pecado. Por seu sentido de Eleição, irá dessa forma marcar uma Raça Eleita, de Príncipes ou Principais, sem mancha de pecado, que abrirão um novo Ciclo de Humanidade, como se deduz nas palavras premonitórias de Virgílio sobre o destino de uma Raça maravilhosa, quando é feita a oferenda de lírios à memória do jovem Marcelo, no momento da descida de Enéias aos Mundos Subterrâneos, ao Inferno – a resgatar uma Raça Divina ou Aghartina que hoje, fazendo jus ao EX OCCIDENS LUX, só poderá aparecer em duas bandas do Mundo como Duas Faces do mesmo Rosto do Imperador Universal, MELKI-TSEDEK, na pessoa do Excelso AKDORGE: Portugal e Brasil, Tronos de Eleição dos Poderes Temporal e Espiritual do Mundo!
Escreve Virgílio (in Eneida, 6, 884): «Tu serás Marcelo [de Marte, regente deste 4.º Globo terrestre]. Dá lírios às mãos cheias, para que eu espalhe [semeie] flores [mónadas] deslumbrantes».
Essas “flores deslumbrantes” oferecidas ao filho adoptivo de Augusto, contribuem para reanimar o amor à sua glória futura. Valor ao mesmo tempo fúnebre e sublime do símbolo, o que integra a lis e o lírio no simbolismo popular da “pálida morte”, fazendo-a flor mortuária, e por isso se diz que o misterioso aparecer de um lírio anuncia a morte de um frade. Também a canção popular bretã dos “três lírios” semeados sobre o túmulo alude ao simbolismo fúnebre, portanto, a ver com o aspecto feminino, lunar da mesma flor.
Acaso ela poderá ser prenúncio de morte iminente, mas certamente será o “santo e senha” de abertura dos Portais do Céu do CRISTO UNIVERSAL (2.º Logos) àquele que a visualiza na hora da morte, pois que adentrará o mesmo Céu em Inocência e Pureza de Virgem sem pecado, liberto de Karma por seus próprios esforços, assim assumido na Corte da Realeza Divina, pois que como a Flor de Lis também o Lírio é flor real, sobretudo por sua forma se assemelhar à de um ceptro, ou porque «as serpentes [larvas e outros miasmas astrais] fogem dos lírios, que emanam um perfume revigorante» (in G. A. Böckler, 1688, Bibl. 10).
Em relação com isso, escreveu W. H. Frh. in Hohberg, 1675, Bibl. 23): «O lírio branco com esplendor e majestade supera muitas flores, mas é de pouca duração. Assim, como ele, deve envelhecer e morrer também o homem onde não se conserva a Graça e a Protecção de Deus».
No Santoral cristão vê-se a flor de lis como atributo de vários santos reais, principalmente São Luís de França, mas também noutros, dentre eles: António de Lisboa e Pádua, Domingos, Felipe Neri, Vicente Ferrer, Catarina de Siena, Filomena, etc. Quando o símbolo não aparece formando parte dos signos de realeza do santo, resta associar a flor de lis com a estilização da pata de ganso (símbolo de Lusina, Lys-Ina e dos Construtores Livres medievais que foram, afinal de contas, os constituintes da Maçonaria Operativa, também chamada de Arte Real), com a vieira do peregrino e, em geral, com o Sol Nascente ou Logos Único que expande os Três Raios de Vida, antes, Três Hipóstases como Vida, Energia e Consciência.
Quando aparece a Cruz dourada com a Rosa rubra e tendo no palo superior gravada a Flor de Lis, o conjunto associasse de imediato ao simbolismo do PRAMANTHA MÁGICO A LUZIR sob a direcção do Rei dos Reis, Sua Majestade MELKI-TSEDEDEK, na Terra representando ao 2.º Logos no Céu, pelo que tal símbolo se converte num dos mais preciosos do Governo Oculto do Mundo.
Acerca disso, escreveu o Professor Henrique José de Souza (in revista Dhâranâ, n.os 17 e 18, Março a Setembro de 1961):
«Um mundo de revelações está contido nessas palavras, inclusive em relação com a nossa Obra. Basta dizer que... “Ela veio do Oriente como uma Rama extensa florescer as mentes dos filhos deste País”, etc. E o seu nome, no início, tendo sido Dhâranâ, completa o que outrora tendo sido mistério hoje se aclara diante dos olhos dos homens mais dignos e cultos, que para Ela foram e continuam sendo atraídos, prova da sua indiscutível evolução na “estreita ou angustiosa Vereda da Vida”, em cujo final tremeluz o mágico Triângulo da Iniciação, que é o da própria Mónada redimida. Sim, Dhâranâ, no começo, representando o Oriente, S.T.B., depois, representando o Ocidente.
«Antes, porém, devemos dizer que, naquele momento da História, a Swástika se defronta com a Sowástika, que muitos até hoje não souberam distinguir uma da outra. Quanto à Flor de Lis, ao Candelabro das 3 Velas, à Vina (ou Lira) de Shiva [a de três cordas de Apolo e de Orfeu, para estar de acordo com os três acordes da Criação: Dó-Mi-Sol], à letra hebraica Shin, representam uma só e mesma coisa, digamos... a Tríplice Manifestação do Logos Criador, tanto no Universo quanto no Homem. Finalmente, a sua expressão terrena: o GOVERNO ESPIRITUAL (e OCULTO) DO MUNDO.»
Por seu turno, Paulo Machado Albernaz escreveu em sua A Grande Maiá – A Realização(edição particular, S. Paulo, 2003):
«É bem verdade que o sofrimento, a angústia é um atributo humano, mas o Homem-Deus, o Verbo Encarnado, o Avatara da Divindade na Terra, tem também o seu lado humano, que é a face voltada para baixo e como tal está sujeito às vicissitudes humanas, embora participe, igualmente, do que se cumpre nas alturas celestes. Esta estranha situação deu origem ao símbolo da chamada “Flor de Lis”, cujo desenho estilizado mostra três pétalas maiores, voltadas para o alto e três pétalas (à guisa de pedúnculo) menores, voltadas para baixo.
«O número três é ressaltado duas vezes, representando a tríplice manifestação, tanto do lado Divino (que é maior) como do lado Humano (que é menor). Tal símbolo tem sido usado largamente pelos homens, não só no campo político, como o foi pela monarquia francesa, como no social. Neste último poderemos citar a organização mundial do escutismo, cujo símbolo é muito usado até hoje.
«Os Três Sóis ou Logos também agem na estrutura interna do Homem, a grosso modo classificado como Corpo, Alma e Espírito, nos quais agem os astros que mais influenciam a nossa vida: o Sol agindo em nosso Espírito; a Lua em nossa Alma e a Terra em nosso Corpo Físico. Essa constituição interna é, igualmente, bafejada pelas Três Hipóstases do Logos, que são: Vontade, Sabedoria e Actividade, como já vimos. No entanto, já se vê que o Espírito pode abrigar, além da Vontade, a Sabedoria, se o homem a ela fizer jus. Além da Sabedoria, a Vontade poderá se abrigar na Alma que tenha condições de a sentir. Finalmente, o Corpo terá que exercer uma Actividade, um Trabalho digno de um homem com H maiúsculo.
«Quem está, justamente, nessas condições poderá entender com facilidade as diversas manifestações avatáricas dos Seres que comandam a Terra e, consequentemente, toda a evolução do nosso Planeta. Dessa forma poderemos compreender, em toda a sua plenitude, o porque da identidade da maioria dos ensinamentos que nos foram legados pelos Grandes Mestres que pontilharam com grandezas espirituais a História da Humanidade.
«Quem busca apenas a erudição, para satisfazer o seu diletantismo, quer saber quem escreveu isso ou aquilo, em que livro está citado um preceito famoso, de que escola ou organização surgiu uma determinada doutrina. Uns chegam até a discutir em que raça surgiu ou se gerou um determinado Ser que propôs uma nova filosofia. Se atentarmos para uma certa passagem de Krishna, como uma das manifestações do Espírito de Verdade, aliás o Avatara que a História registou sob o nome de Yeseus Krishna e que era de rara beleza, diz Ele no Bhagavad-Gïta, versículo 25, num dos discursos dedicados ao seu discípulo Arjuna:
... quem adora os Bhutas (espíritos da Natureza), vai aos Bhutas! Quem adora os Pitris(Construtores da Humanidade), vai aos Pitris! Porém, os verdadeiros adoradores vêm a Mim (o Eu Divino)!...
«Por essas palavras notamos que existe uma Fonte Única da Verdadeira Sabedoria que é o Planetário da Ronda, avatarizado no Sexto Senhor, como Dirigente absoluto da nossa Terra. Tudo o que existe de Bom, de Belo e de Bem emana desse Ser Único, através dos seus múltiplos Avataras, que são os seus fiéis Porta-Vozes no decorrer das Idades, dos Ciclos.
«A sua Sabedoria infinita sai da Boca dos “Anjos da Palavra” e entram pelos ouvidos humanos nos mais variados timbres e tonalidades e se aninham nos cérebros humanos.»
Pois bem, graças à inserção do pedúnculo no lírio heráldico (lis) ele tomou a forma de seis pétalas, as quais podem ser identificadas com os seis raios da Roda da Vida cuja circunferência não é traçada, isto é, com os seis raios do Sol sendo este o sétimo, e assim se torna Flor de Glória e Fonte de Fecundidade, indo incorporar-se ao simbolismo do Hexalfa ou estrela de seis pontas como insígnia do Sexto Senhor Akbel que norteia os destinos evolucionais do Género Humano através da Corte Eleita dos Mestres Justos e Perfeitos da Excelsa Fraternidade Branca, mediando entre o Luzeiro e Eles o Grande Kumara Melki-Tsedek, seja Ardha-Narisha, seja Akdorge.
Mesmo sendo a Flor de Lis símbolo do Governo Supremo de Agharta imperando sobre todos os governos da face da Terra, a verdade é que o nome da Cidade Santa do Mundo de Badagas com jurisdição temporal e espiritual sob o território português para toda a Europa, não se chama – como alguns têm inventado – “Lis”, nem tampouco se insere num qualquer e pressuposto “triângulo místico de Fátima”. Isso é apenas uma invenção caseira, ainda assim já popularizada, de quem viu recusarem-lhe o acesso aos Mistérios Maiores da nossa Obra Divina...
Estou autorizado superiormente a revelar alguns dos símbolos do Grande Senhor AKBEL, aliás assinalado na pétala central (maior) da mesma FLOR DE LIS:
AKBEL – Flor de LIX (Aghartino); em português: Angélica Branca.
ÁGUIA
TOURO
Significado: PUREZA – SABEDORIA – VONTADE.
De maneira que se tem:
Quando se fala da nobreza portadora de “sangue azul” não tem tanto a ver com o aspecto físico, pois que o seu sangue se mantêm vermelho de TAMAS ou a cor da Terra, mas sim com o aspecto psicofísico e iniciático da sua ligação ao Segundo Logos, cujo tom é RAJAS e a cor AZUL do Céu, brilhando internamente o AMARELO ouro de SATVA como Espírito Iluminado.
Quem tem o verdadeiro “sangue azul” da Nobreza Divina é só o Iniciado Verdadeiro que se integrou no Quinto Reino Espiritual, chame-se-lhe “Angélico”, chame-se-lhe das “Almas Salvas” ou, ainda, do “Akasha Celeste”, para todos os efeitos, o do CRISTO UNIVERSAL que também é, por se tratar do Segundo Trono como Andrógino Primordial, a Excelsa MÃE DIVINA – Rainha dos Anjos, Mãe dos Eleitos, “Lírio Sagrado de Shamballah”.
Portanto, em terminologia humana, a verdadeira MONARQUIA DE MELKI-TSEDEK é essa DIVINA do SEGUNDO TRONO que emancipa os Corpos, distingue as Almas e enobrece os Espíritos.
Falando de Monarquia estou referindo-me a “Uma Hierarquia” original de valores humanos e espirituais, ou seja a Grande Loja Branca dos Mestres Justos e Perfeitos que são os Príncipes ou Principais da Obra Divina do Rei Melki-Tsedek, insuflando essa condição diáfana e doce de AMOR-SABEDORIA no distinto do Discípulo verdadeiro, também ele candidato sincero e dedicado ao estado de Mestre Real, de possuidor da verdadeira Flor de Lis, ou seja, da Consciência Universal.
Ave, Lillium Sacratum in Terris descendiat Coelis!
Ave, Maria, Lillium, Rosa mistica in Crucis sideris,
Matrem Nostram, Mariz Nostra!
BIJAM!
É esta mesma flor, de pétalas róseas purpuradas, que se encontra no antigo jardim real cerceando o Palácio da Pena, em Sintra, mandada plantar aí por D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha, no século XIX, certamente dando continuidade à Tradição afirmando que a Flor de Lis é tanto o símbolo de SINTRA como de LISBOA (“Lis Boa” ou “Boa Lis”, expressando a Lei Divina incarnada na pessoa do Monarca e Pontífice Universal, Melki-Tsedek).
Mesmo antes de lhe ser atribuído valor simbólico, o lírio era muito apreciado e difundido como motivo artístico e ornamental no Egipto, na Grécia minóica e em Micenas. Na arte poética, a voz dascigarras e das musas é chamada de “lírica” (delicada). Segundo o mito grego, os lírios teriam nascido do leite de Hera, que gotejava sobre a Terra no momento em que surgiu a Via Láctea. Afrodite (Vénus), deusa do amor, ora odiava ora se encantava com essa flor de aspecto puro e inocente, e por esse motivo lhe inseriu o pistilo, que lembra o falo de um asno, animal simbólico da Paz que assim se associa à Pureza do lírio. Foi assim que Apolo ou Sol lhe deu o brilho e Vénus o poder de procriar, e logo Jacinto, favorito do mesmo Apolo, o evocaria como expressivo do amor procriador, sob a forma do lírio martagão (lírio vermelho). Foi colhendo um lírio (ou um jacinto) que Perséfone foi arrastada por Hades, enamorada dela, através de uma abertura repentina no solo para o seu reino subterrâneo: neste sentido, o lírio ou lis simbolizará a Porta e o Reino dos Infernos, Inferiores ou Interiores Lugares... a AGHARTA mesma, e a Consciência Superior necessária para possuir tão alto galardão simbólico, ao mesmo tempo que real
Essa é a razão do Professor Henrique José de Souza considerar «a Flor de Lis o Lótus Sagrado de Agharta e símbolo precioso da Consciência Universal».
Quando no século XVIII a flor de lis dos Bourbons de França, encabeçados por Luís XVI, quis imperar no que tem de mais inferior e caótico sobre a Flor de Liz Aghartina, o Governo Oculto do Mundo encarregou-se de a decepar nas pessoas de São Germano e Cagliostro, representando as duas Faces Espiritual e Temporal do Imperador Universal... acabando o rei de França sem cabeça, cumprindo-se assim a Profecia de Paracelso (in Prognosticatio eximil doctoris Paracelsi, v. I, 1536, in 4.º, fig. 11):
«Aquele cujo poder faz sair do seio da Terra a mais ilustre de todas as Flores, a tornará, dentro em breve, flor mirrada em terreno árido e podre, um simples “lírio do campo”! Amanhã, como disse o Cristo, tu serás lançada ao fogo... porque uma outra te virá substituir. Sim, porque aqueles que te tomaram por símbolo, sem direito para tanto, emigrarão, serão levados ao exílio, à prisão e à ruína... E sob tamanho aviltamento universal e sem exemplo, serás humilhada no decorrer dos anos que sucederem... Pela prudência e temor do Senhor, poderias ter concorrido para que prósperos, estáveis fossem os teus dias; mas a tua própria astúcia causou a tua ruína, obrigando uma outra a surgir do lugar onde sempre estiveste.»
Flor de Eleição e Realeza Divina promanada do Seio da Terra à Face da mesma, incorruptível e insubstituível, ela derruba qualquer outra sua sombra adversária e que se coaduna com a Lua, os amores proibidos e as injustiças sociais (esta a razão principal de, após Luís XVI de França, a flor de lis dos Bourbons ter se tornado o símbolo das prostitutas e ladrões, e quando algum malfeitor era preso, marcavam-no a fogo com esse símbolo, memória maldita de uma realeza decadente, ladra do povo e prostituta da sua condição real), por isto mesmo a Lis ou o Lírio faz-se símbolo da eleição, da escolha do ser amado, como diz o Cântico dos Cânticos (1, 2): «Como o lírio entre os cardos, assim a minha bem-amada entre as jovens mulheres».
A “bem-amada” é a Alma Universal, Amor puro, virginal, universal, cuja tomada de posse foi privilégio de Israel na pessoa do rei David, logo adoptando a Flor de Lis dourada para figurar sobre o fundo azul do seu Pendão; esse foi o privilégio de Maria entre as mulheres de Israel, e logo, como Mãe Soberana, entre as mulheres do Mundo.
Foi assim que essa planta se tornou, no Cristianismo, o símbolo do amor puro e virginal. Gabriel, o Anjo da Anunciação, é representado iconograficamente com um lírio na mão, o mesmo acontecendo com o esposo José e os progenitores de Maria, Joaquim e Ana. O lírio simboliza também a entrega à Vontade de Deus, isto é, à Providência, que cuida das necessidades dos seus Eleitos, como assegura Jesus no Sermão da Montanha: «Vede os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam» (Mt. 6, 28). Assim, entregue sem condições entre as mãos de Deus, o lírio está melhor protegido ou vestido que Salomão em toda a sua glória. De maneira que simboliza o abandono místico à Graça de Deus.
Ao ser-lhe acrescentado o pistilo, falo ou três pétalas inferiores, cedo o lírio, retratando a lis, se associou ao simbolismo das águas inferiores, e logo da Lua e dos sonhos, fazendo dele a flor de um amor intenso, carnal, mas que, na sua ambiguidade, pode ficar irrealizado, reprimido ou não sublimado. Mas se for realizado, sublimado como amor espiritual, penetra o sentido de Vénus e das águas superiores (o Akasha ou Éter), e assim o Lírio ou Lis se faz a Flor da Glória.
Nisso reside a equivalência entre o lírio, a lis e a flor de lótus, elevada acima das águas lamacentas da concupiscência e do pecado. Por seu sentido de Eleição, irá dessa forma marcar uma Raça Eleita, de Príncipes ou Principais, sem mancha de pecado, que abrirão um novo Ciclo de Humanidade, como se deduz nas palavras premonitórias de Virgílio sobre o destino de uma Raça maravilhosa, quando é feita a oferenda de lírios à memória do jovem Marcelo, no momento da descida de Enéias aos Mundos Subterrâneos, ao Inferno – a resgatar uma Raça Divina ou Aghartina que hoje, fazendo jus ao EX OCCIDENS LUX, só poderá aparecer em duas bandas do Mundo como Duas Faces do mesmo Rosto do Imperador Universal, MELKI-TSEDEK, na pessoa do Excelso AKDORGE: Portugal e Brasil, Tronos de Eleição dos Poderes Temporal e Espiritual do Mundo!
Escreve Virgílio (in Eneida, 6, 884): «Tu serás Marcelo [de Marte, regente deste 4.º Globo terrestre]. Dá lírios às mãos cheias, para que eu espalhe [semeie] flores [mónadas] deslumbrantes».
Essas “flores deslumbrantes” oferecidas ao filho adoptivo de Augusto, contribuem para reanimar o amor à sua glória futura. Valor ao mesmo tempo fúnebre e sublime do símbolo, o que integra a lis e o lírio no simbolismo popular da “pálida morte”, fazendo-a flor mortuária, e por isso se diz que o misterioso aparecer de um lírio anuncia a morte de um frade. Também a canção popular bretã dos “três lírios” semeados sobre o túmulo alude ao simbolismo fúnebre, portanto, a ver com o aspecto feminino, lunar da mesma flor.
Acaso ela poderá ser prenúncio de morte iminente, mas certamente será o “santo e senha” de abertura dos Portais do Céu do CRISTO UNIVERSAL (2.º Logos) àquele que a visualiza na hora da morte, pois que adentrará o mesmo Céu em Inocência e Pureza de Virgem sem pecado, liberto de Karma por seus próprios esforços, assim assumido na Corte da Realeza Divina, pois que como a Flor de Lis também o Lírio é flor real, sobretudo por sua forma se assemelhar à de um ceptro, ou porque «as serpentes [larvas e outros miasmas astrais] fogem dos lírios, que emanam um perfume revigorante» (in G. A. Böckler, 1688, Bibl. 10).
Em relação com isso, escreveu W. H. Frh. in Hohberg, 1675, Bibl. 23): «O lírio branco com esplendor e majestade supera muitas flores, mas é de pouca duração. Assim, como ele, deve envelhecer e morrer também o homem onde não se conserva a Graça e a Protecção de Deus».
No Santoral cristão vê-se a flor de lis como atributo de vários santos reais, principalmente São Luís de França, mas também noutros, dentre eles: António de Lisboa e Pádua, Domingos, Felipe Neri, Vicente Ferrer, Catarina de Siena, Filomena, etc. Quando o símbolo não aparece formando parte dos signos de realeza do santo, resta associar a flor de lis com a estilização da pata de ganso (símbolo de Lusina, Lys-Ina e dos Construtores Livres medievais que foram, afinal de contas, os constituintes da Maçonaria Operativa, também chamada de Arte Real), com a vieira do peregrino e, em geral, com o Sol Nascente ou Logos Único que expande os Três Raios de Vida, antes, Três Hipóstases como Vida, Energia e Consciência.
Quando aparece a Cruz dourada com a Rosa rubra e tendo no palo superior gravada a Flor de Lis, o conjunto associasse de imediato ao simbolismo do PRAMANTHA MÁGICO A LUZIR sob a direcção do Rei dos Reis, Sua Majestade MELKI-TSEDEDEK, na Terra representando ao 2.º Logos no Céu, pelo que tal símbolo se converte num dos mais preciosos do Governo Oculto do Mundo.
Acerca disso, escreveu o Professor Henrique José de Souza (in revista Dhâranâ, n.os 17 e 18, Março a Setembro de 1961):
«Um mundo de revelações está contido nessas palavras, inclusive em relação com a nossa Obra. Basta dizer que... “Ela veio do Oriente como uma Rama extensa florescer as mentes dos filhos deste País”, etc. E o seu nome, no início, tendo sido Dhâranâ, completa o que outrora tendo sido mistério hoje se aclara diante dos olhos dos homens mais dignos e cultos, que para Ela foram e continuam sendo atraídos, prova da sua indiscutível evolução na “estreita ou angustiosa Vereda da Vida”, em cujo final tremeluz o mágico Triângulo da Iniciação, que é o da própria Mónada redimida. Sim, Dhâranâ, no começo, representando o Oriente, S.T.B., depois, representando o Ocidente.
«Antes, porém, devemos dizer que, naquele momento da História, a Swástika se defronta com a Sowástika, que muitos até hoje não souberam distinguir uma da outra. Quanto à Flor de Lis, ao Candelabro das 3 Velas, à Vina (ou Lira) de Shiva [a de três cordas de Apolo e de Orfeu, para estar de acordo com os três acordes da Criação: Dó-Mi-Sol], à letra hebraica Shin, representam uma só e mesma coisa, digamos... a Tríplice Manifestação do Logos Criador, tanto no Universo quanto no Homem. Finalmente, a sua expressão terrena: o GOVERNO ESPIRITUAL (e OCULTO) DO MUNDO.»
Por seu turno, Paulo Machado Albernaz escreveu em sua A Grande Maiá – A Realização(edição particular, S. Paulo, 2003):
«É bem verdade que o sofrimento, a angústia é um atributo humano, mas o Homem-Deus, o Verbo Encarnado, o Avatara da Divindade na Terra, tem também o seu lado humano, que é a face voltada para baixo e como tal está sujeito às vicissitudes humanas, embora participe, igualmente, do que se cumpre nas alturas celestes. Esta estranha situação deu origem ao símbolo da chamada “Flor de Lis”, cujo desenho estilizado mostra três pétalas maiores, voltadas para o alto e três pétalas (à guisa de pedúnculo) menores, voltadas para baixo.
«O número três é ressaltado duas vezes, representando a tríplice manifestação, tanto do lado Divino (que é maior) como do lado Humano (que é menor). Tal símbolo tem sido usado largamente pelos homens, não só no campo político, como o foi pela monarquia francesa, como no social. Neste último poderemos citar a organização mundial do escutismo, cujo símbolo é muito usado até hoje.
«Os Três Sóis ou Logos também agem na estrutura interna do Homem, a grosso modo classificado como Corpo, Alma e Espírito, nos quais agem os astros que mais influenciam a nossa vida: o Sol agindo em nosso Espírito; a Lua em nossa Alma e a Terra em nosso Corpo Físico. Essa constituição interna é, igualmente, bafejada pelas Três Hipóstases do Logos, que são: Vontade, Sabedoria e Actividade, como já vimos. No entanto, já se vê que o Espírito pode abrigar, além da Vontade, a Sabedoria, se o homem a ela fizer jus. Além da Sabedoria, a Vontade poderá se abrigar na Alma que tenha condições de a sentir. Finalmente, o Corpo terá que exercer uma Actividade, um Trabalho digno de um homem com H maiúsculo.
«Quem está, justamente, nessas condições poderá entender com facilidade as diversas manifestações avatáricas dos Seres que comandam a Terra e, consequentemente, toda a evolução do nosso Planeta. Dessa forma poderemos compreender, em toda a sua plenitude, o porque da identidade da maioria dos ensinamentos que nos foram legados pelos Grandes Mestres que pontilharam com grandezas espirituais a História da Humanidade.
«Quem busca apenas a erudição, para satisfazer o seu diletantismo, quer saber quem escreveu isso ou aquilo, em que livro está citado um preceito famoso, de que escola ou organização surgiu uma determinada doutrina. Uns chegam até a discutir em que raça surgiu ou se gerou um determinado Ser que propôs uma nova filosofia. Se atentarmos para uma certa passagem de Krishna, como uma das manifestações do Espírito de Verdade, aliás o Avatara que a História registou sob o nome de Yeseus Krishna e que era de rara beleza, diz Ele no Bhagavad-Gïta, versículo 25, num dos discursos dedicados ao seu discípulo Arjuna:
... quem adora os Bhutas (espíritos da Natureza), vai aos Bhutas! Quem adora os Pitris(Construtores da Humanidade), vai aos Pitris! Porém, os verdadeiros adoradores vêm a Mim (o Eu Divino)!...
«Por essas palavras notamos que existe uma Fonte Única da Verdadeira Sabedoria que é o Planetário da Ronda, avatarizado no Sexto Senhor, como Dirigente absoluto da nossa Terra. Tudo o que existe de Bom, de Belo e de Bem emana desse Ser Único, através dos seus múltiplos Avataras, que são os seus fiéis Porta-Vozes no decorrer das Idades, dos Ciclos.
«A sua Sabedoria infinita sai da Boca dos “Anjos da Palavra” e entram pelos ouvidos humanos nos mais variados timbres e tonalidades e se aninham nos cérebros humanos.»
Pois bem, graças à inserção do pedúnculo no lírio heráldico (lis) ele tomou a forma de seis pétalas, as quais podem ser identificadas com os seis raios da Roda da Vida cuja circunferência não é traçada, isto é, com os seis raios do Sol sendo este o sétimo, e assim se torna Flor de Glória e Fonte de Fecundidade, indo incorporar-se ao simbolismo do Hexalfa ou estrela de seis pontas como insígnia do Sexto Senhor Akbel que norteia os destinos evolucionais do Género Humano através da Corte Eleita dos Mestres Justos e Perfeitos da Excelsa Fraternidade Branca, mediando entre o Luzeiro e Eles o Grande Kumara Melki-Tsedek, seja Ardha-Narisha, seja Akdorge.
Mesmo sendo a Flor de Lis símbolo do Governo Supremo de Agharta imperando sobre todos os governos da face da Terra, a verdade é que o nome da Cidade Santa do Mundo de Badagas com jurisdição temporal e espiritual sob o território português para toda a Europa, não se chama – como alguns têm inventado – “Lis”, nem tampouco se insere num qualquer e pressuposto “triângulo místico de Fátima”. Isso é apenas uma invenção caseira, ainda assim já popularizada, de quem viu recusarem-lhe o acesso aos Mistérios Maiores da nossa Obra Divina...
Estou autorizado superiormente a revelar alguns dos símbolos do Grande Senhor AKBEL, aliás assinalado na pétala central (maior) da mesma FLOR DE LIS:
AKBEL – Flor de LIX (Aghartino); em português: Angélica Branca.
ÁGUIA
TOURO
Significado: PUREZA – SABEDORIA – VONTADE.
De maneira que se tem:
Quando se fala da nobreza portadora de “sangue azul” não tem tanto a ver com o aspecto físico, pois que o seu sangue se mantêm vermelho de TAMAS ou a cor da Terra, mas sim com o aspecto psicofísico e iniciático da sua ligação ao Segundo Logos, cujo tom é RAJAS e a cor AZUL do Céu, brilhando internamente o AMARELO ouro de SATVA como Espírito Iluminado.
Quem tem o verdadeiro “sangue azul” da Nobreza Divina é só o Iniciado Verdadeiro que se integrou no Quinto Reino Espiritual, chame-se-lhe “Angélico”, chame-se-lhe das “Almas Salvas” ou, ainda, do “Akasha Celeste”, para todos os efeitos, o do CRISTO UNIVERSAL que também é, por se tratar do Segundo Trono como Andrógino Primordial, a Excelsa MÃE DIVINA – Rainha dos Anjos, Mãe dos Eleitos, “Lírio Sagrado de Shamballah”.
Portanto, em terminologia humana, a verdadeira MONARQUIA DE MELKI-TSEDEK é essa DIVINA do SEGUNDO TRONO que emancipa os Corpos, distingue as Almas e enobrece os Espíritos.
Falando de Monarquia estou referindo-me a “Uma Hierarquia” original de valores humanos e espirituais, ou seja a Grande Loja Branca dos Mestres Justos e Perfeitos que são os Príncipes ou Principais da Obra Divina do Rei Melki-Tsedek, insuflando essa condição diáfana e doce de AMOR-SABEDORIA no distinto do Discípulo verdadeiro, também ele candidato sincero e dedicado ao estado de Mestre Real, de possuidor da verdadeira Flor de Lis, ou seja, da Consciência Universal.
Ave, Lillium Sacratum in Terris descendiat Coelis!
Ave, Maria, Lillium, Rosa mistica in Crucis sideris,
Matrem Nostram, Mariz Nostra!
BIJAM!
http://portograal.no.comunidades.net/index.php?pagina=1682614959
http://portograal.no.comunidades.net/index.php?pagina=1685009889
LYS - CAMPO INTERDIMENSIONAL
O Espelho de LYS está emerso-integrado na rede de comunicação galática que vivifica as relações de energia-informação entre todos os pontos de Vida-Consciência, que se mantém em Sintonia Axial com o Centro Cósmico Maior, Ordem Celeste Central, Realidade que se encontra na Eternidade, estabilizada no Plano Cósmico Arquétipico.
Este Espelho, o Espelho-LYS, é o gerador do Campo Interdimensional, que está activo na área de Maior Impacto de LYS no etérico planetário.
Este Campo Interdimensional, gerado pelo vórtice de LYS em planos que são Mente Cósmica, acentua interpenetrações de diferentes dimensões cósmicas e dos níveis planetários correspondentes.
O espectro de dimensões abrangidas por este Campo Interdimensional é desconhecido. Provavelmente, a única percepção que nos pode ajudar a compreender a amplitude do Campo Interdimensional de LYS é a noção de que esta Civilização, como Missão, é uma face do Programa de MIZ TI TLAN.
Assim, necessariamente, existem frequências nesse Campo Interdimensional que correspondem directamente à Indução do Centro Celeste Maior.
Como Campo Interdimensional LYS é um eixo de interligação de Energias Inteligentes, de Informações, e de Entidades com proveniência de vários pontos do Cosmos e de diferentes dimensões.
Sendo activo como "Conector" o Centro de LYS é uma confluência de Energias provenientes dos mais elevados Programas Cósmicos de Elevação dos Mundos.
LYS realiza a ligação Céu-Terra. Isso implica que através do Templo Central desta Civilização é feita a ligação entre o âmbito planetário de frequência e o seu pólo de transmutação, o âmbito Solar.
Como "face" do prisma MIZ TI TLAN, LYS opera dentro do Programa definido por este Centro e pela sua Hierarquia Maior para a zona que, geograficamente, conhecemos como Europa, Mediterrâneo e Próximo Oriente – Tunísia, Turquia, Grécia, Egipto, etc.
Mónadas e partículas substanciais transmutáveis, que estejam coligadas à área de Comando que vela sobre o Continente Europeu, tem como Centro Ordenador de Transmutação o Templo Central de LYS.
Consciências Despertas em tarefa no continente Europeu poderão obter, através da Sintonia com LYS - MIZ TI TLAN, os primeiros contactos com os chamados "mistérios" do Sol.
Isso, contudo, não é fixo, nem pré-determinado.
Como se sabe o facto de um ser estar em serviço numa zona geográfica não o coliga prioritariamente a um Centro Interno com correspondência física nessa zona.
“Sois pontos focais conscientes da Intenção Omnipresente.
Estais mergulhados num Oceano de Inteligência Divina.
Permiti que a vossa Última Realidade cure o vosso quotidiano.
Procurai aninhar a vossa vontade externa no Seio da vossa Vontade Interna.
O imenso Poder Criativo que, como filhos do Cosmos, haveis herdado, poderá então fluir através de vós.”
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Como Espelho, LYS é uma Missão. Este dado está protegido hermeticamente: cada um o aprofundará de acordo com a sua Vida Interior.
No entanto, alguns auto-convocados têm sentido que essa Missão está ligada à manifestação de uma Energia com acção muito próxima dos níveis humanos.
Na Câmara Interna de LYS existe um sistema de Contacto quase instantâneo com Câmaras Gémeas noutras planetas ou em bases estabilizadas no éter cósmico. Também por esse sistema se estabelece o acesso ao Conselho dos Veneráveis, sempre que determinados pareceres sejam considerados úteis.
O Conselho dos Veneráveis é um vasto Conclave de Sábios desta Galáxia, que mantêm um Conector Cósmico activo, em carácter permanente, para fins de comunicação. Estes Sábios de diferentes proveniências desempenham Programas de acompanhamento de Devotos, em diferentes pontos do Cosmos, recebendo, contudo, um sinal interno de chamamento a partir do Conector Cósmico, sempre que necessário.
A profunda sintonia que estes Sábios têm com a Vida Interna do Universo e com as Verdades Básicas que regem a Vida e o Espaço-Tempo permite essa liquidez de contacto.
O Conselho conhecido na superfície como o Conselho dos Vinte e Quatro é um parcial do Conselho dos Veneráveis. Também o Conselho Alfa-Ómega é uma célula - de suma sabedoria - do Conselho dos Veneráveis.
Conjunturas energéticas especiais podem ser estabilizadas para a manifestação nos Conselhos de LYS - no externo, inclusive - das mais remotas Hierarquias Paralelas. Devas, que são a Inteligência de correntes ígneas no Cosmos, mantêm contacto permanente com o Conselho de LYS, bem como com outros Conselhos de outros Centros de Processamento de Energia, no Planeta.
O Campo Interdimensional, activado pela intercessão do ponto de incidência do Raio Único com a pureza interior dos seres de LYS, protegido com o selo de MIZ TI TLAN, permite a livre circulação dos habitantes de LYS, entre várias dimensões.
Um ser estabilizado no pré-físico, pode instantaneamente emergir no físico ou ascender aos níveis subtis da Vida, seguindo sempre Programas e linhas de acção previstas pelo Triângulo.
Por isso, não é útil definir excessivamente o quotidiano dos seres que habitam a Civilização de LYS. Definir esses seres como habitando exclusivamente as frequências física-paralela do planeta é desconhecer realmente a liberdade que experimentam no que se refere às viagens interdimensionais.
Ao entrar num Portal Interdimensional, em pleno Campo de Interligação dos Mundos, um ser tem, automaticamente, reconhecidos e detectados todos os seus estados interiores e exteriores.
Essa "leitura" é executada pela própria Inteligência do Campo Interdimensional. Nessa fase, quase instantânea, o real estado do indivíduo é Espelhado nos Éteres do Campo. Todos os vórtices involutivos presentes nos veículos do indivíduo são isolados. Todos os pontos de Consciência Superior que estão a germinar são também reconhecidos. Deficiências fisicas ou descompensações emocionais passam também por este "olho" impessoal.
Após este reconhecimento, o próprio Campo retém todos os dados possíveis sobre o indivíduo, de forma a reconhecer a real necessidade desse ser. Em função disso e, segundo a Economia, a Necessidade e a Compaixão Cósmicas, o ser poderá ser automaticamente "endereçado" para a zona de contacto interno, considerada mais apropriada para ele.
Este processo é belíssimo, pois resulta da própria Vida Oculta do Universo, auto-gerando-Se, auto-corrigindo-Se e auto-educando-Se. É um processo totalmente impessoal, assistido por Hierarquias que respondem ao endereçamento do ser admitido.
"És um filho do Sol. És uma Partícula Sagrada no Seio da Explosão sem Limites. És um Raio do Sol de Silêncio. No âmago do Ser Divino a que pertences e que te habita está a chave que faculta à Consciência o acesso ao teu Nível Sublime. Até hoje, caminhaste com os teus pés e conheceste a Alegria dos Encontros Intermédios. Caminha agora com os pés do teu Senhor, do teu Núcleo Cósmico de Vida, para que o Insondável encontro se dê, para que o Alento Virgem possa harmonizar os teus corpos cansados."
Um portal interdimensional pode conter também, de forma informal e superior, todas as acepções de um Templo.
Se o ser humano, em fase de aproximação, estiver em sintonia com o seu Núcleo Interno de Comando - Monádico - ele poderá contactar um Vórtice de a-Tempo, a contraparte espiritual do Tempo, Eternidade de onde emerge e para onde se dirige a espiral temporal.
Estes Vórtices de a-Tempo, presentes também no Campo Interdimensional de LYS permitem que o autoconvocado experimente a Memória do Eterno, de forma indelével. Sabe-se que muitos seres voltarão profundamente transformados com esta experiência de contactos futuros.
O Contacto com o a-Tempo gera um Vazio Criativo, (Plenitude Cósmica e Conhecimento) que possibilita à Mónada do Indivíduo uma aproximação ao seu campo veícular inferior, mais afectiva. A intensidade desta experiência é sempre regulada pela Mónada, dentro do Programa de LYS.
Através do Campo Interdimensional de LYS os habitantes intraterrenos podem transladar-se para outros Centros Intraterrenos do planeta, para Naves ou para bases no Espaço.
De um ponto de vista superior, descriminadas que estejam - na medida das nossas limitações - as diferentes funções dos Centros Internos do Planeta Terra, podemos considerar os habitantes e Entidades destes Centros, como comutáveis entre os vários Centros, sendo incorrecto limitar o desempenho de uma Entidade a um único Centro de serviço. Além disso, a mesma Entidade - devido à sua mobilidade interdimensional – pode desenvolver tarefas diferentes. A dinâmica interna destas diferentes tarefas poderia ser descrita como "sinfónica", ou seja, apesar de estarem em actividades diferentes - Padrões, Hierarquias, Programas e Tarefas - tudo é realizado dentro de uma total harmonia.
~ ~ ~ ~ ~ ~
Emerso na Aura de um Portal ou sob a influência protectora de uma Nave ou Hierarquia, o Peregrino pode, de alguma forma, entrar em contacto com o Campo Interdimensional de LYS.
Pela acção desse Campo de Interligação pode acontecer a recuperação, em parte, da sua memória pré-natal, da sua vivência anterior à formação do seu actual cérebro físico. Não nos referimos aqui ao reviver de experiências passadas em vidas anteriores. Essa é uma área de trabalho desactualizada e que pode atrasar os passos de sublimação necessários à emergência do Homem Novo.
Pelo contrário, o regresso ao estado de consciência pré-natal – em que ele é um Ser Espiritual puro em “orbita” da Terra entre encarnações - traz ao Eu Consciente a vivência, em parte, do seu verdadeiro ponto de realização da Consciência e dos compromissos profundos para a presente encarnação. Por ser o reingresso, em parte, em alguns dos seus estados suprafísicos, o Peregrino pode então ser reenergizado, com novos estímulos e novas visões do que deverá ser o seu caminhar.
Num Portal, devido à presença de uma forte energia de dinamização dos pontos de intercepção interdimensional, o ser recebe com maior clareza os impulsos vindos do seu Eu Superior, ou da Mónada, se for esse o caso.
Durante esses contactos alguns podem entrar numa visão VIRTUAL das suas capacidades e qualidades interiores, isto é: tomar consciência do seu potencial maior. Nesses momentos, aspectos criativos, até então velados, do Ser Interno surgem na consciência do indivíduo.
Porém, essas qualidades não devem ser empoladas, pois são somente a antevisão do Poder, do Amor e da Inteligência que o Devoto possui, na Quarta dimensão do Ser Total, ao qual pertence e não correspondem, normalmente, a uma realização actual dessas qualidades nos níveis tridimensionais de Serviço. Isso torna-se presente no Consciente e no Coração de cada um, devido a uma conjuntura favorável, estimulada pelo Campo Interdimensional. Quando essa antevisão ocorre, ela é já um indício da existência de um laço sagrado entre a consciência tridimensional e os Níveis Profundos. O Peregrino saberá acolher essas Visões do seu próprio potencial, numa atmosfera de recolhimento e Silêncio.
Com esse novo referencial, ele estará pleno de Auto-Respeito e de Auto-Doação, qualidades que a Alma busca plasmar no Eu Consciente, através dessas Visões.
~ ~ ~ ~ ~
Apesar de parecer um tanto insólito, um dos meios mais actuais de Emersão numa Zona de Contacto, é CAMINHAR. Além da quietude silenciosa, um dos exercícios propostos para a aproximação a LYS, resume-se, simplesmente, em ANDAR, em atravessar a pé, certas áreas de contacto. Contudo, este caminhar não é o andar comum.
Trata-se de Caminhar em Sintonia Axial.
Durante os passos físicos sobre áreas de contacto, cada um saberá que está emerso num campo que favorece o contacto com as Energias Superiores, de forma que a atitude interna e a qualidade da vibração da Consciência, determinarão o ângulo de Sintonia
Entende-se por Sintonia Axial, aquele estado interior, no qual a Essência Última de um Ser pode reflectir-se, com um mínimo de desfasagem e de distorção, nos corpos desse Ser. O termo Oração parece definir também a Sintonia Axial, se bem que, dentro desse termo, se entenda, por vezes, estados que nada têm a ver com uma Sintonia Profunda com a Verdade no Centro do Ser.
Atravessar Zonas de Contacto em Vazio Interno - estado que permite a Sintonia Axial - pode ser, para alguns, uma acção efectiva de Disponibilização. Pérolas da mais alta realização interior podem emergir na Vida do Peregrino, como um bálsamo indefinível, inestimável para os corpos deteriorados por inúmeras vidas de desencontro com a PAZ.
À medida que o indivíduo atravessa a Zona de Contacto, se a sua atitude interior for correcta, Naves e Entidades poderão introduzir no seu campo vibratório mais denso as frequências Superiores, de âmbitos Cósmicos acima do planetário Terrestre.
É sabido que não é condição para Contacto a presença física em Zonas sensíveis. Tudo o que acontece nessas Zonas, como Vida e Realização no interior dos autoconvocados, pode dar-se noutros pontos, até mesmo em sítios que, dentro de uma percepção tridimensional, estão completamente degradados.
Mas, em certos indivíduos, a presença física em locais activados para o Contacto pode estimular o desenvolvimento de um processo de Contacto latente, como foi o nosso caso.
Por ressonância a interdimensionalidade de um Centro Interno estimulará a própria dinâmica interdimensional daquele que busca.
A imagem que, normalmente, alimentamos de nós mesmos, com visões distorcidas da nossa Identidade Real e da nossa Vida Profunda, imagem que se encontra contaminada pela dissolução geral dos velhos compostos civilizacionais de superfície, pode passar por profundas alterações.
Compreender que somos, numa dimensão mais próxima da Realidade Ultima, um Ser Cósmico de Consciência Infinita, poderá calar, definitivamente as vozes que, emergindo do subconsciente próprio e colectivo, tentam manter-nos dentro das definições arcaicas e lineares de uma civilização hoje provavelmente perdida.
No âmago do nosso Centro Vivo, no Núcleo do nosso Comando Cósmico de Elevação, existe um Oceano de Amor, de possibilidades inesperadas.
Dentro dos Campos Interdimensionais ou de alguma forma em contacto com eles, aprenderemos, como crianças espirituais que somos, a libertar o Amor Cósmico que é parte da nossa Verdadeira Identidade.
Andar em Sintonia Axial com o Amor, que nos define como Seres Cósmicos, é percorrer não só as Zonas de Contacto externas mas, pela Lei da Correspondência Vibratória, percorrer os Campos Internos de Auto-Revelação.
Este CAMINHAR deverá ser lento e sem ansiedade, pleno de confiança.
Na Presença das mais Altas Hierarquias Espirituais, uma civilização é considerada evoluída, quando atinge o estado em que exterioriza, através dos planos substanciais, que lhe estão vinculados, o Núcleo Profundo que o anima, o seu Arquétipo.
Isso implica um estado de refinamento das substâncias e da aplicação das LEIS SUPERIORES, que pode ser descrito como SUBLIME.
O estado SUBLIME, como frequência vibratória da Consciência e dos seus correspondentes no plano da Substância, é a Meta de qualquer Civilização Superior.
A manifestação do SUBLIME, súmula da energia criativa destinada à acção de uma Civilização de Substância, inflecte, depois, no sentido do Imanifestado, quando entra em curso a fase de Sublimação da acção física seguida pela Fusão das Consciências que compõem essa Civilização, no Núcleo Profundo que é a Essência Civilizacional.
Nesse processo de tracção/atracção, que pode ser colectivo ou individual, as Mónadas passam a gerar veículos, apenas nos mundos subtis: a Civilização, como expressão material tridimensional, desaparece.
Nessa ascensão, o estado de Consciência, que é a Síntese do Ciclo Civilizacional, ampliado que foi pelo Ciclo de manifestação na Matéria, é transportado para os níveis subtis.
O Núcleo Profundo de uma Civilização - seja ela qual for - é um Vórtice Ascencional no plano planetário das Causas e está sempre em correspondência com um vórtice no Plano Mental Cósmico ou, no caso de MIZ TI TLAN, com um vórtice no próprio Plano Cósmico Arquetípico.
Estes Vórtices no Plano Cósmico Arquetípico podem ser compreendidos como os Signos Cósmicos.
Estes Núcleos de Atracção Infinita podem ser de um ou de outro Raio, determinando assim o tipo de acção de uma Civilização sobre a consciência e sobre a matéria, física ou subtil.
Estes Núcleos Irradiantes, receptores e transmissores do Infinito, são a origem das Civilizações, Casa Sagrada nos planos cósmicos dos Arquétipos designados para cada Civilização.
Os seres que aprofundaram, realmente, o impulso inicial de uma Civilização e penetraram no Signo Cósmico que as animava, chegam impreterivelmente a uma "zona" de consciência que liga o âmbito terrestre ao âmbito Solar, e este ao âmbito estelar e Orionico.
Nessa "zona" de consciência realizam qual a Origem de todo o impulso civilizacional. Aí, nesse Corredor Interno, em plena viagem interdimensional, encontram, como "habitantes" dos Núcleos Irradiantes, os Instrutores, os Mestres, os Arhats e as Energias que fecundaram a substância planetária com os impulsos civilizacionais Originais, em contacto com Energias, Códigos, Programas e Entidades de origem solar e extra-sistémica.
Muitas chaves do processo planetário são veladas por esses Guardiões.
Este percurso iniciático, além do campo individual de Evolução, com aprofundamento do Impulso Inicial de uma Civilização foi vivido, no passado, por Iniciados como Akenaton, Parmenides, Heráclito, Platão, Plotino, S. João, entre tantos outros.
Também hoje muitos seres estão a ser preparados para uma compreensão interna dos impulsos que geraram as antigas Grandes Civilizações. Nessa compreensão virão também os estados que permitem comungar do desígnio profundo da futura civilização terrestre, uma Síntese de Conhecimento Intraterreno, Extraterrestre e da Superfície. Esse desígnio profundo emana de um Signo Cósmico que se projetará na nova civilização e do qual Jesus-Sananda é o portador em coligação com outros seres, entre os quais Elias e Mikael.
Essa Síntese acordada de Civilizações e de estados de consciência correspondentes caminhará, dentro da Lei dos Ciclos, para a sua subtilização definitiva.
O Núcleo Central de Energia e Meta de Consciência dessa futura Civilização é o estado de Vida conhecido como MIZ TI TLAN.
LYS é uma Civilização já em fase de progressiva subtilização. Hoje, seres que são parte da vida de LYS, rumam ao encontro do Vórtice Mental Cósmico que, acima do tempo, gera LYS como Consciência e Missão.
Contudo, para que a Redenção seja completa, esta Civilização deverá exteriorizar-se nos níveis de superfície do planeta, o que acontecerá assim que estes tiverem ascendido à Quarta dimensão da manifestação universal.
Nesse ciclo, o Campo de Substâncias que está Integrado em LYS, como Missão Salvífica, será curado das forças materiais cegas que ainda o possam limitar, permitindo a penetração da LUZ do Vórtice Gerador de LYS, mesmo nos mais densos planos da Substância Planetária.
Tudo isto é parte do Propósito de MIZ TI TLAN.
A materialização de Templos, no próximo ciclo de expansão planetária, é possível graças a um movimento duplo e complementar.
Por um lado, o plano físico do planeta ascende a um novo patamar de Evolução, vibrando dentro do espectro físico da 4ª dimensão; isto significa um "passo" da massa planetária, no sentido do Espírito. Simultaneamente, indo ao encontro deste movimento, as Civilizações Internas, Hierarquias e Correntes Evolutivas, que se manifestam junto ao pré-físico, exteriorizam-se "automaticamente" no sub-nível que corresponde exactamente ao nível físico da 4ª dimensão.
O cruzamento destas duas correntes tornará os Templos, as bases de Operações e as Hierarquias visíveis/tangíveis à percepção da futura humanidade de superfície.
O "plano de encontro" entre a percepção sensorial do futuro homem de superfície e o nível mais denso de manifestação das Civilizações Intraterrenas dar-se-á, não no actual físico (que deixa de existir no grau de densidade em que o experimentamos actualmente) mas, num sub-nível imediatamente acima – num novo nível físico.
O que está em curso não é tanto uma "materialização" das Realidades Internas mas, antes, uma "desmaterialização-subtilização" das existências externas.
Tal como num fenómeno fotográfico, quanto mais sensível for a substância planetária mais profundas serão as Realidades que se poderão plasmar nessa "película", revelando Mundos até então desconhecidos.
Tudo é controlado pelos Núcleos do Mental Cósmico, que são Essência/Programa das Civilizações Intraterrenas ou Extraterrestres, em sincronia com as expansões do Logos Planetário. Estes potentes Núcleos de Irradiação, que geram civilizações inteiras, são como notas de um acorde musical, cuja tónica, na Terra, é o Vértice de MIZ TI TLAN.
O Triângulo de Entidades que está encarregado do Comando do processo de LYS, mantendo assim um alinhamento axial, com o propósito de MIZ TI TLAN, é gerado por um Vórtice de Energia em Nível Divino.
A exteriorização de Centros Internos de Operações Interplanetárias, com Missão Iniciática é uma forma de GRAÇA. Dentro dos Programas Civilizacionais que são a Energia e Essência destes Mundos Internos está a Missão de Redenção da Substância Planetária.
Essa Missão é, contudo, um acto de puro Amor e Doação. Alguns dos Centros Iniciáticos, que estão hoje activos no planeta, como manifestação de um estado de Consciência, poderiam já ter ascendido a Planos de Expressão que os colocariam totalmente fora do alcance da percepção terrestre.
Muitas das Civilizações Intraterrenas já terminaram os seus Ciclos de "incubação" colectiva e encontram-se prontas para, em qualquer momento, ascenderem aos níveis extraterrestres de Vida, rumo aos Vórtices Profundos no Mental Cósmico, seguindo o esteio supermagnético dos Signos Cósmicos que as geraram. Se não o fazem é porque a Missão de Redenção da Substância Terrestre existe como Vocação Profunda destes Centros, como Doação.
Contudo a consciência dos Despertos entre a humanidade de superfície é essencial para que essa Redenção se faça, pois, unida forma um Espelho de Captação de Energia de Síntese, é a Energia que Opera a Redenção.
Assim, só após a integração do Campo Substancial terrestre na Consciência/Vida Interdimensional e Eterna, que é Irradiada pelos Espelhos destas Civilizações, é que estas iniciarão, já dentro de um Campo de Consciência Unificada que permeia todos os planos da manifestação planetária, a sua subtilização rumo à fusão com as suas Essências-Programa, Núcleos Profundos, situados no Mental Cósmico ou acima, dependendo da Missão de cada Centro.
Neste sentido MIZ TI TLAN, como Campo de Consciência de Seres Libertos, actua como um Grupal Bodhisatwa de Compaixão, ascendendo à Eternidade, mas mantendo-se no Umbral para acompanhar o caminhar de milhões de Consciências, renunciando, de certa forma, à Plena Fusão com o Oceano Infinito.
Creio que o mesmo se passa com com AURORA, com ERKS, com LYS e principalmente com MIRNA JAD.
O Espelho de uma Civilização Interna tem, entre outras funções intermédias operativas, a capacidade de agir como um Chacra do Núcleo Profundo que, no Mental Cósmico, gera essa Civilização.
A Energia no Mental Cósmico que vela um Signo Cósmico e anima uma Civilização e a razão de ser dessa Civilização são uma e a mesma coisa.
Pela consecução destas Missões, a Realidade Interna Terrestre eleva-se, transmudando-se assim o sistema "endócrino" do planeta.