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Por volta de 1930, Antoine Bovis, radiestesista francês, visitando a pirâmide de Quéops, no Egito, descobriu corpos de gatos, ratos e outros pequenos animais que depois de vagarem pelos labirintos da pirâmide morreram em seu interior e foram depositados num recipiente na Câmara do Rei. Apesar de estarem mortos há vários dias não apresentavam nenhum sinal de decomposição e alguns encontravam-se em estado mumificado (desidratado). Regressando à França, Bovis construiu uma maquete da pirâmide de Quéops, com 75cm de altura, orientando-a no sentido norte-sul do campo magnético terrestre e, a um terço da sua altura, colocou o cadáver de um gato, que se mumificou, tal como acontecia na pirâmide do Egito. Após fazer várias experiências deu-se por convencido que a pirâmide atuava de tal maneira a deter o processo de putrefação e provocar uma acelerada desidratação dos corpos orgânicos colocados em seu interior. Em 1935, John Hall, de Chicago, fazendo experiências com a pirâmide, empregando um anel de cobre e dois fios demonstrou que saía uma espécie de carga elétrica do vértice da pirâmide, assim corroborando a experiência de Williams Siemens que, encontrando-se no alto da pirâmide de Quéops, sofreu uma descarga elétrica ao beber de uma garrafa envolta em jornal úmido. Karel Drbal, engenheiro de radio-comunicação, de origem tcheca, construiu a sua réplica de pirâmide e, fazendo várias experiências, de 1949 até 1954, constatou que a as réplicas da pirâmide de Quéops têm a capacidade de manter lâminas de barba afiadas por muito mais tempo do que o normal. Giletes que tinham uma vida útil de “sete barbas”, afiadas pela pirâmide chegam a cortar “40 barbas”. Segundo Drbal esse efeito se deve basicamente a dois fatores: (1) uma desidratação rápida, que elimina a umidade nos espaços intercristalinos do fio da lâmina e, (2) uma ação sobre a estrutura microscópica da matéria, que elimina o efeito de “fadiga do metal” causado pelo uso. Segundo Eric McLuhan, professor de eletrônica na Universidade de Ontário, EUA, o fato de a pirâmide estar alinhada no norte-sul magnético indica que seus efeitos devem ter alguma relação com o campo magnético terrestre e que de alguma forma as ondas de energia da pirâmide são polarizadas. Diz ele que as pirâmides egípcias são massas sólidas de rocha cujas câmaras são inter-relacionadas como cavidades de ressonância, nas quais podem ser armazenadas ou excitadas a energia eletromagnética, de maneira semelhante aos alto-falantes de alta fidelidade. Bill Schul e Ed Pettit, autores dos dois clássicos sobre pirâmides, “O poder secreto das pirâmides” e “O poder psíquico das pirâmides”, realizaram diversas experiências onde constataram que as pirâmides podem, conforme seu uso, acelerar ou retardar o desenvolvimento de plantas além de ter efeitos curiosos sobre pessoas que meditam no interior de réplicas de pirâmides, contribuindo para o desenvolvimento de faculdades paranormais. G. Patrick Flanagan, criança prodígio e inventor, originário de Glendala, Califórnia, EUA, que aos dezessete anos já era conhecido por seu invento do neurofone, ajuda auditiva que transmite impulsos elétricos diretamente ao cérebro, afirma que a energia das pirâmides altera as propriedades dielétricas da matéria e sustenta que a energia dielétrica é uma reflexão da carga elétrica da superfície dos corpos. Constatou ele que a temperatura do interior da pirâmide é ligeiramente superior à do exterior e que o conteúdo de energia varia segundo o momento do dia, a estação, o clima, as fases da lua e a quantidade e polaridade dos íons da atmosfera que rodeia a pirâmide e que, até certo ponto, a energia mental do investigador também pode afetar o resultado. Atualmente as pirâmides são utilizadas para vários usos como: Meditar e relaxar: se você tem em casa uma pirâmide grande em forma de barraca, pode usá-la para meditar ou fazer relaxamento em seu interior. Disponha de alguns minutos todos os dias para sentir seus efeitos, como bem-estar, aumento de memória e diminuição de tensão emocional. Tratamento de plantas: quanto mais tempo suas plantas ou flores sofrerem a atuação da energia das pirâmides, mais bonitas ficarão, mudando até mesmo, a coloração de suas folhagens. Limpeza astral: para fazer a limpeza da sua aura retirando a “poeira astral” que trazemos da rua. Harmonização de ambientes: a pirâmide atua no ambiente onde se encontra, de forma até o momento não compreendida, tornando o local arejado, com ar mais fresco, fazendo com que as pessoas ali presentes sintam-se mais confortáveis e as plantas mais saudáveis e viçosas. A cada dia são descobertas novas funcionalidades para a pirâmide, até então insuspeitas. Por todo o mundo pesquisadores e estudiosos independentes prosseguem realizando experiências e buscando descobrir como as pirâmides funcionam e que tipo de energia as faz funcionar.O Poder Das Pirâmides
Diversos autores e estudiosos relatam casos de curas e melhoras, para os mais diversos problemas físicos e emocionais, quando é usada a energia das pirâmides. Num dos livros clássicos sobre pirâmides, de Ed. Pettit e Bill Schull, é relatado um caso onde um viciado em drogas abandonou o vício, depois de algumas seções de meditação dentro de uma pirâmide. Segundo o mesmo relata “não fui eu que abandonei o vício, foi ele que me abandonou”, deixando claro que parou de usar as drogas por simples desinteresse, porque não precisava mais delas.
No Brasil o pesquisador Abeilard Gonçalvez Dias relata, em livros como “Energia da pirâmide beneficia o homem”, diversos casos e métodos, em que a pirâmide é utilizada para auxiliar o processo de cura de diversas enfermidades. Em Cuba o Dr. Ulises Sosa Salinas tem utilizado a energia das pirâmides para efetuar curas de problemas os mais diversos, sem uso de nenhum antibiótico ou qualquer outro aparato tecnológico ou farmacológico. Devido ao sucesso da terapia com as pirâmides o Dr. Salinas tem incentivado o uso das mesmas inclusive nos serviços públicos de saúde, daquele país.
Em vários lugares e tempos a pirâmide tem apresentado efeitos curiosos, beneficiando o tratamento de diversos males, desde transtornos psíquicos como depressão e insegurança, passando por casos físicos de luxações e pequenos cortes, até casos mais graves, de doenças crônicas cujos relatos declaram, senão uma melhora do quadro clínico geral, ao menos uma melhora da qualidade de vida do enfermo. Mas, o que há na pirâmide, que provoca esses efeitos? Qual o mecanismo? O que exatamente acontece nesses processos de cura? A pirâmide pode curar qualquer tipo de enfermidade? A seguir tentarei esclarecer esses pontos.
De onde vem a energia?
A experiência mais comum, que demonstra a funcionalidade de uma pirâmide, é a desidratação (mumificação) de materiais orgânicos. Essa experiência básica demonstra com clareza, e por meio de evidência física, que há alguma forma energia atuando sobre o corpo de prova. Também fica claro que não se trata de efeito placebo, já que um pedaço de carne não tem cérebro. Diversos autores e estudiosos têm apresentado teorias para explicar esse fenômeno, sem muita unanimidade. De todas, a explicação que julgo mais correta é aquela que diz ter o efeito da pirâmide alguma relação com o eletromagnetismo terrestre.
Com um aparelho eletrônico de sensibilidade apurada, é possível demonstrar que a estrutura metálica de uma pirâmide é carregada com cargas de eletricidade estática. Um modelo de circuito eletrônico para a montagem de um aparelho que detecta cargas eletrostáticas pode ser encontrado em no grupo de estudos Piramidal (1), no YahooGrupos. O aparelho possui uma antena que, ao tocar a estrutura da pirâmide, aciona um indicador como um led (2), que acende para demonstrar a presença de carga elétrica na estrutura. Depois de feita uma medição, a pirâmide é descarrega e necessita de um período, em torno de 5 a 15 minutos, para recarregar.
Segundo uma lei física, todo campo elétrico está associado a um campo magnético e vice-versa. A dedução mais lógica, é que esse campo eletrostática que carrega a pirâmide tem origem no campo eletromagnético terrestre. O mesmo eletromagnetismo que faz mover as agulhas das bússolas é responsável pela geração de cargas elétricas na estrutura metálica da pirâmide. De forma análoga às antenas de rádio, a estrutura piramidal coleta as ondas do campo eletromagnético da Terra e o transforma em carga elétrica. Esta carga, uma vez que não seja descarregada, transforma a estrutura em uma espécie de Câmara de Faraday, uma câmara que mantém uma área carregada eletrostaticamente.
A eletrostática do corpo humano
Hoje é sabido que o corpo humano possui carga elétrica, e que o nível dessa carga elétrica pode auxiliar ou prejudicar a saúde do indivíduo. Essa carga é tão real que, técnicos em eletrônica ou informática, que trabalham com manutenção de componentes eletrônicos como circuitos integrados, precisam descarregar sua carga eletrostática, normalmente utilizando uma pulseira antieletrostática, para evitar que, ao tocar os componentes, a eletricidade presente em suas mãos danifique o mesmo.
Já existem técnicas de acupuntura que utilizam aparelhos eletrônicos para medir a carga eletrostática superficial da pele do paciente, usando essa medida como indicador de saúde. Utilizando-se agulhas eletrificadas, os pontos onde se detecta uma carga elétrica de nível anormal, podem ser regulados e adequados, através de pequenas descargas elétricas. Esse processo tem dado como resultado uma melhora substancial no quadro clínico da pessoa tratada.
O princípio que explica esse tratamento é o fato de que todo corpo humano possui carga eletrostática, e essa carga varia conforme a pessoa, o local do corpo, as características do ambiente, e o estado físico e emocional da pessoa, dentre fatores. No corpo humano existem também canais, chamados de meridianos, que são uma espécie de linhas de força, que se espalham por todas as partes do corpo, distribuindo e movimentando as cargas eletrostáticas. Quando o acupunturista localiza um ponto de congestionamento nessas linhas de força, aplica a agulha para regularizar o fluxo de energia naquele local.
Como a energia da pirâmide é transferida para o corpo
Ainda sob os princípios da física, sabemos que toda carga, elétrica tem a característica de induzir outra carga em um corpo que esteja próximo. Este fenômeno é conhecido como princípio da indução. E é através desse fenômeno que a energia eletrostática da pirâmide passa para o corpo que esteja imerso em seu campo. Como a pirâmide comporta-se como uma câmara de Faraday, uma pessoa que esteja dentro ou próxima a ela, vai sofrer indução eletrostática. Obviamente a energia dessa indução não é suficiente para provocar choques elétricos que sejam percebidos, mas é suficiente para influenciar o corpo a nível celular, já que toda célula, devido a seu minúsculo tamanho, é particularmente influenciável por cargas eletrostáticas reduzidas.
Quando uma pessoa fica dentro ou próxima a uma pirâmide, esse processo de indução ocorre naturalmente e sem esforço. E é por isso que algumas pessoas questionam a validade da terapia piramidal, perguntando como pode acontecer alguma coisa enquanto a pessoa fica parada, sem nada fazer, dentro da câmara. Digo esclarecer esse ponto digo que, para que nosso corpo sintetize vitamina D, basta que fiquemos expostos à luz do sol por alguns minutos, sem necessidade de maior esforço. O metabolismo do nosso corpo fará o resto. De forma semelhante, o campo eletrostática da pirâmide, atua sobre nós induzindo cargas elétricas de tal forma que regule, potencialize e equilibre nosso campo eletrostático pessoal.
Outra dúvida muito comum é se a pirâmide pode ter um efeito negativo. E essa dúvida é reforçada pelo fato de que, algumas pessoas, quando começam a usar pirâmides apresentam algumas sensações desagradáveis como vertigem, dor de cabeça e enjôo. No caso da pirâmide, porém, esses sintomas são positivos, e indicam que o fluxo de energia do corpo está sendo regularizado. Tal como a prática de atividade física pode ser particularmente cansativa e desagradável, para quem não está acostumado. Somente com a prática constante e regular, e com o condicionamento do corpo é que se vão sentir plenamente os benefícios da atividade, sem perceber o desconforto. De forma semelhante, as sensações desagradáveis que se observam no início da prática com pirâmides desaparecem depois de algum tempo, a medida que os níveis de energia corporal são restabelecidos e o fluxo desobstruído, nas diversas partes do corpo.
A pirâmide não cura a doença
A pirâmide não cura nenhuma doença específica, mas pode contribuir para a resolução de todos os problemas relacionados à saúde e ao bem estar individual. Entende-se que saúde e bem-estar são reflexos de vários fatores, como alimentação, atividade física, estresse físico e/ou mental, status emocional, conduta pessoal, dentre outros. Todos os fatores, porém, refletem no estado de energia eletrostática que pode ser detectada na pele, através de instrumentação eletrônica adequada. Quando é percebida alguma anomalia nos sinais detectados a acupuntura faz uma aplicação pontual, através das agulhas, eletrificadas ou não, com o objetivo de potencializar ou desbloquear o fluxo de energia eletrostática (comumente chamada de energia vital) no ponto com problema.
O uso da pirâmide provê um processo um pouco diferente. Como a pessoa é imersa no campo eletrostático gerado pela estrutura, seja em todo ou em parte, o campo da pirâmide induz eletricidade estática no campo pessoal do paciente, potencializando a energia nos pontos onde ele se encontra debilitado, e regularizando o fluxo nos pontos onde ele está bloqueado. Esse processo ocorre naturalmente. Não há necessidade de se meditar, visualizar, ou fazer qualquer prática específica, muito menos ter a crença ou fé, de que a energia da pirâmide irá funcionar. A energia eletrostática da pirâmide não é uma questão de fé, e tal como qualquer outra forma de energia, dará seu resultado, no tempo e no modo proporcionais à sua ação.
Dessa forma, podemos dizer que a pirâmide não cura nenhum tipo de doença. O que ela faz é potencializar o equilíbrio do corpo, liberando sua própria capacidade natural de se autocurar e autoregenerar. Isso explica como um único mecanismo, a estrutura piramidal, pode ter uma utilidade tão vasta, nas mais diversas áreas da terapêutica, física e psíquica.
Não pretendo que esta seja uma explicação definitiva do mecanismo que explica o funcionamento das pirâmides e seu efeito. Mas acredito que estas informações podem trazer um pouco de luz e compreensão sobre a temática, esclarecer aos interessados, e quiçá servir de base para novos experimentos e novas descobertas que possam abranger um universo ainda maior e um entendimento melhor sobre o assunto.
Zhannko Idhao
www.piramidal-estudos.cjb.net
http://piramidalcwb.files.wordpress.com/2008/05/piramides_maio_2008.pdf