Mostrando postagens com marcador meditação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador meditação. Mostrar todas as postagens

11 de jan. de 2011

Os incríveis efeitos da meditação no cérebro e na psique

Rating:★★★★
Category:Other


A meditação é objeto de interesse crescente na medicina. Sua indicação está se tornando cada vez mais comum no tratamento e prevenção de doenças imunológicas, do sistema cardiorrespiratório, dos distúrbios do sono, do estresse, da dor. Médicos começam a adotá-la como técnica complementar no controle da hipertensão e arritmias cardíacas. Desde que foi capa da Time, em 2003, o assunto tem sido freqüentemente veiculado pela mídia ­ como o recente Globo Repórter que mostrou a prática de meditação por médicos e enfermeiros do Hospital de Apoio de Brasília.
A monja Coen Sensei, da tradição zen-budista, diz ter perdido a conta de quantas pessoas ensinou a meditar, no Japão e no Brasil. “Foram centenas, talvez milhares. O interesse pela meditação é internacional e cresce também entre empresários”, diz ela, que começou a praticar durante o boom da meditação nos Estados Unidos pós-guerra do Vietnã. Foi assim também com Susan Andrews, monja do tantra ioga que fundou o Instituto Visão Futuro em Porangaba (SP) e calcula já ter treinado mais de dez mil pessoas em seus 35 anos como instrutora de meditação, em vários países.
Mais de cinco mil pessoas já passaram pelos cursos ministrados por Lia Diskin na Associação Palas Athena, em São Paulo. A psicopedagoga Vivi Tuppy, formada pela Palas, levou para Araçatuba e Birigüi (SP) o programa Educadores da Paz, com práticas de atenção com foco na respiração que já alcançaram cerca de 17 mil alunos e professores das redes estadual e municipal de ensino. O resultado foi o aumento nos índices de aprendizagem e redução da violência na escola e comunidade. Essas são apenas algumas experiências.
Neuroplasticidade
Os estudos publicados em revistas científicas também se multiplicaram nas últimas décadas. Particularmente nos Estados Unidos, mas também no Brasil ­ em instituições respeitadas como a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital Albert Einstein e a Universidade de São Paulo (USP).
Neuroplasticidade é palavra-chave das pesquisas mais atuais. O termo refere-se à capacidade de o cérebro mudar sua estrutura e função ­ os circuitos neuronais mais usados se expandem e fortalecem, ao passo que aqueles não usados, ou usados raramente, se encurtam e enfraquecem. “Espera-se que, aprendendo a fomentar e controlar a neuroplasticidade, ela possa trazer benefícios em casos de doenças degenerativas e imunológicas, e lesões por trauma e vasculares”, observa João Radvany, neurologista, psiquiatra e neurorradiologista do Hospital Albert Einstein.
Radvany prepara-se para dar início a uma pesquisa, financiada pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Einstein, que tem como objetivo verificar os efeitos da meditação na atenção e concentração de um grupo de médicos. O estudo será feito em colaboração com Edson Amaro Jr., coordenador de pesquisa em neuroimagem no IEP, e Elisa Kozasa, pesquisadora em técnicas de meditação da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp, com o uso da técnica de ressonância magnética funcional, que permite verificar as áreas ativadas no cérebro durante a prática.
Diálogos Mind and Life
O impulso para o desenvolvimento dessas pesquisas deve-se principalmente à associação entre o líder espiritual tibetano Dalai Lama e o biólogo chileno Francisco Varela (1950-2001), então chefe da Unidade de Neurodinâmica do Hospital Salpetrière, em Paris. Nasceu daí o Mind and Life Institute, que desde 1987 realiza encontros anuais ­ um ano no Ocidente, e outro, informal, em Dharamsala, na Índia, onde Sua Santidade vive exilado ­ para um diálogo entre homens e mulheres de ciência e monges budistas sobre a natureza do universo e da mente.
Os encontros do Mind and Life reúnem cientistas dos mais respeitados centros de pesquisa dos Estados Unidos, tais como Harvard, Princeton, Duke, Califórnia. Com o objetivo de responder a um desafio ­ Como criar e manter uma mente saudável? ­, a partir de 1990 cientistas filiados à instituição começaram a investigar os efeitos neurobiológicos da meditação.
Embora divulgados, eles só foram abertos ao público em 2003. O segundo diálogo aberto aconteceu em novembro passado em Washington (EUA), com o tema Investigando a Mente 2005: Aplicações Clínicas e Científicas da Meditação. Em sua passagem por São Paulo, Sua Santidade falou sobre essas experiências no seminário Compaixão e Sabedoria ­ a construção da saúde pessoal e coletiva, realizado dia 28 de abril no Palácio de Convenções do Anhembi, com a participação da Unifesp/Escola Paulista de Medicina.
Participação brasileira
Em 2004, o Mind and Life deu início a um programa de verão anual de uma semana, o Summer Research Institute, em que a apresentação e debate dos temas científicos eram alternados com períodos de meditação que somavam cerca de três horas diárias. Entre os pesquisadores selecionados encontrava-se a bióloga e pesquisadora brasileira Elisa Kozasa, que participou também do Summer Research de 2005.
Autora de uma tese de doutorado sobre os efeitos ­ positivos ­ da meditação e da respiração da ioga na ansiedade, depressão e atenção, Kozasa é co-orientadora de vários projetos de mestrado em meditação na Unifesp e se prepara para fazer pós-doutorado avaliando as áreas cerebrais relacionadas à meditação, através da técnica de neuroimagem funcional. Seu interesse foi despertado aos 12 anos pela prática de aikidô, e mais tarde pela leitura de livros como Autobiografia de um Iogue, de Paramahansa Yogananda, e Diálogos Entre Cientistas e Sábios, de René Weber.
Também o interesse do neurologista João Radvany pela meditação, estranhamente, foi despertado por um esporte ­ a natação. Hoje, além de nadar ele pratica tai chi chuan e meditação zen. “Todos os estímulos do mundo externo e interno são levados ao tronco cerebral, onde uma rede de neurônios mantém o estado acordado e de atenção como se fosse uma luz, de intensidade variável e direção itinerante, para iluminar a experiência que a gerou”, explica Radvany. “As áreas frontais do cérebro fixam o foco dessa luz, gerando concentração no estímulo que a consciência escolhe. A meditação orienta o farol para que incida num determinado aspecto da experiência, excluindo todo o resto.”
Estudos do cérebro
Tanto Radvany como Kozasa ressaltam, entre os estudos realizados por pesquisadores que participam do Mind and Life, os experimentos de Sara Lazar, doutora em biologia molecular pela Universidade de Harvard e praticante de ioga e meditação por aproximadamente dez anos. Em um trabalho publicado em 2000, ela e sua equipe de pesquisadores mostraram que é possível verificar variações da atividade cerebral mesmo em pessoas com pouca prática de meditação, com o uso de ressonância magnética funcional.
Outro estudo de imagem da mesma pesquisadora, publicado em 2005, mostrou que áreas específicas do córtex cerebral, a camada externa do cérebro, eram mais espessas em praticantes pouco experientes de um tipo de meditação conhecida como mindfulness, comumente praticada nos Estados Unidos. “Ela mostrou que não é preciso meditar o dia inteiro para produzir alterações estruturais no cérebro. E que é possível retardar a atrofia de certas áreas cerebrais relacionadas à idade”, observa Radvany.
O neurocientista Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, em Madison, colaborador do Dalai Lama desde 1992, é um dos principais pesquisadores da neuroplasticidade. “Os neurocientistas acreditavam que nascemos com determinado número de neurônios, e que as mudanças ocorridas com o desenvolvimento seriam apenas nas conexões entre essas células e as células moribundas. Nos últimos dois anos, descobrimos que isso não é verdade. Já foi demonstrado nos humanos que crescem neurônios novos durante a vida inteira. É uma descoberta fantástica” ­ disse ele no diálogo ocorrido em 2000 em Dharamsala, relatado no livro Como Lidar com Emoções Destrutivas ­ Para Viver em Paz com Você e os Outros (Editora Campus), de autoria do Dalai Lama e de Daniel Goleman.
Outro pesquisador importante é Jon Kabat-Zinn, diretor da Clínica de Redução do Estresse, professor de medicina da Universidade de Massachusetts e um dos autores do livro A Mente Alerta (Editora Objetiva). Para Radvany, o mérito de Kabat-Zinn, criador do método de meditação conhecido como mindfulness behavior stress reduction (MBSR), ”foi chamar a atenção para o fato de que é possível transformar todas as atividades diárias em meditação, no sentido de baixar o tônus vegetativo ­ que é o antídoto do estresse”.
Em outras palavras: “Como você pensa, você se torna. Se diariamente, durante a profunda concentração da meditação, redirecionamos o nosso estado mental para longe dos estreitos e negativos padrões de pensamento, em direção a um sentimento de compaixão e tranqüilidade interior, nossas mentes gradualmente se tornam repletas de amor e paz” ­ como diz Susan Andrews e, na qualidade de aprendiz, posso testemunhar.
Tecnologias não-invasivas
A investigação da natureza cognitiva e da emoção no cérebro, com o nível de detalhamento atual, só se tornou possível pelo poder das tecnologias não- invasivas. “A máquina de ressonância magnética tem um metro e meio de comprimento, pesa de 20 a 30 toneladas e faz um barulho danado, mas a radiação que emite é um bilhão de vezes menor que a do Raio X”, explica o radiologista Edson Amaro Jr.
Uma revisão minuciosa dessas técnicas e das pesquisas sobre meditação foi feita por Marcello Árias Danucalov e Roberto Simões, pesquisadores do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), em Santos (SP), no livro Neurofisiologia da Meditação ­ Investigações Científicas no Yoga e nas Experiências místico-religiosas: uma Aproximação Entre a Ciência e a Religiosidade, que acaba de ser lançado pela Editora Phorte. Como Kozasa e Radvany, Marcello descobriu o estado meditativo praticando um esporte ­ o surfe.
“O estudo da ativação dos circuitos elétricos cerebrais através desses novos recursos tecnológicos tem nos fornecido um minucioso quadro das funções individuais de cada pequena parte que compõe o sistema nervoso central”, afirmam eles. “Com elas, nós podemos determinar a localização anatômica exata de cada um dos sítios relacionados aos nossos cinco sentidos; quais as áreas ativas durante os mais simples ou os mais complexos comportamentos motores, de uma pequena área agregada ao ato de movimentar um único dedo, até as vastas regiões do córtex motor associadas à performance de um pianista.”
Pesquisa revela: meditação libera da cólera, da raiva e da inveja
Os primeiros resultados de um programa de pesquisas de laboratório atualmente em curso na Universidade de Wisconsin (EUA), sob a direção de Richard Davidson, reunindo neuropsicólogos e monges budistas, faz furor nos meios científicos. Esses resultados revelam que a meditação é muito mais do que uma simples técnica de relaxamento. Mostram que um treinamento regular da mente e do espírito, através de técnicas de meditação, modificam nossa massa cinzenta ­ e assim, como conseqüência, a maneira através da qual percebemos o mundo dentro e fora de nós.
Esse programa de pesquisas não teria sido possível sem a colaboração interessada de Tenzin Gyatso, o atual Dalai Lama, chefe do budismo de linha tibetana. Ele se entusiasmara, há cinco anos, ao ter conhecimento de recentes descobertas na área da neurociência, em particular a respeito da maneira através da qual as emoções negativas aparecem no cérebro. Alguns pesquisadores o visitaram na ocasião, interessados no fato de que, para muitos budistas praticantes regulares da meditação, estados de alma como o ódio, a raiva, a cólera, a inveja e a cólera constituem sentimentos praticamente desconhecidos. Bem ao contrário, é certo que a meditação reforçou neles traços positivos de caráter e de comportamento.
Foi Richard Davidson quem teve a idéia de utilizar instrumental moderno para explorar em laboratório o funcionamento cerebral de alguns desses budistas. Desse instrumental faz parte, entre outras aparelhagens, a tomografia por ressonância magnética funcional.
Segundo um dogma neurocientífico fundamental, hoje superado, as conexões neuronais cerebrais seriam estabelecidas durante a infância, e permaneceriam fixas até a morte do indivíduo. Sabe-se hoje que os neurônios se modificam até uma idade bastante avançada, tanto no que diz respeito à sua estrutura quanto a seu funcionamento. Quando alguém pratica assiduamente um instrumento musical, não apenas as redes neuronais correspondentes se reforçam, mas novas conexões se estabelecem, incrementando a destreza do músico. A esse fenômeno dá-se o nome de “plasticidade cerebral”. Mas tal plasticidade, recentemente descoberta, só tinha sido estudada em relação a sinais provenientes do mundo exterior.
Davidson decidiu investigar se atividades puramente mentais também modificariam o cérebro, e qual o efeito que tais modificações produziriam sobre o humor e os sentimentos. Ora, os budistas consideram sua doutrina como uma “ciência do espírito”, e a eles próprios como “atletas do mental”. Daí sua escolha quase natural, por parte de Davidson e sua equipe, como sujeitos privilegiados para os experimentos.
Desde o início os resultados obtidos em laboratório foram surpreendentes. O primeiro “paciente” investigado, um velho lama de um mosteiro na Índia, podia se gabar de mais de dez mil horas de meditação praticadas. No laboratório, o seu córtex frontal esquerdo ­ a parte do córtex situada à esquerda e atrás da fronte ­ se revelou muito mais ativa do que a dos 150 outros “pacientes-testemunhas” testados, que nunca tinham praticado meditação.
As pesquisas começaram a mostrar uma série de outros dados relevantes. Descobriu-se, por exemplo, que tais áreas cerebrais são mais ativas em pessoas que conduzem um “estilo de sentimentos positivos”, ou seja, nos que são mais alegres e cultivam o bom humor. Por outro lado, notou-se que, nas pessoas de natureza mais pessimista, triste e depressiva, predomina o hemisfério cerebral direito. Os otimistas, os que preferem sorrir para a vida, possuem sempre um córtex cerebral esquerdo mais ativo. Um exame do comportamento dos otimistas revelou também que eles são capazes de superar muito mais rapidamente as emoções negativas que inevitavelmente nos assaltam de vez em quando. Tudo se passa como se um córtex esquerdo mais ativo tivesse a capacidade de inibir os sentimentos negativos.
Desenvolvendo ainda mais seu programa de pesquisa, Davidson fez uma descoberta ainda mais surpreendente: a serenidade pode ser aprendida, exatamente como se aprende um instrumento musical ou uma disciplina esportiva.
As muitas formas da meditação
Há várias linhas de meditação. O hinduísmo e o budismo têm vários tipos de prática. E há ainda as meditações judaica, cristã e islâmica, além daquelas praticadas pelos povos tradicionais. Tendo em mente que meditar é a única maneira de compreender o que significa meditação, seguem algumas considerações sobre o tema:
“Todas as tradições religiosas do Oriente e do Ocidente, dos monoteístas, dos politeístas e dos animistas tiveram e têm uma expressão meditativa no sentido de cultivar uma mente mais pacificada e um coração apaziguado.” (Vivi Tuppy)
“A meditação cria uma instância mental que permite tomar consciência dos pensamentos e emoções antes de agir. Com isto, posso dar a eles o devido valor, descartando (na medida do possível) conscientemente aqueles que possam causar sofrimento ao outro e a mim próprio.” (Georg Tuppy, cardiologista)
“Meditação, para efeitos de um modelo biológico, é exercício de concentração e simultânea inibição de estímulos irrelevantes.” (João Radvany)
“Dentro de suas orações havia toda a eternidade; e nas horas de meditação o tempo fluía e refluía, avançava ou recuava mil anos ou então se sumia de todo no espaço ilimitado de seu espírito, que de repente ficava esvaziado do seu conteúdo de tempo, bem como uma lagoa cuja água se drenasse por completo.” (Érico Veríssimo, O Tempo e o Vento)
“A meditação me possibilita estar presente neste instante eterno.” (Monja Coen)
“É a arte de se abrir a cada momento com consciência calma.” (Victor N. Davich, em O Melhor Guia Para a Meditação)
“Se a água barrenta ficar quieta por muito tempo, o barro se depositará no fundo e a água se tornará clara. Na meditação, quando o barro de seus pensamentos inquietos começa a depositar-se, o poder de Deus começa a refletir-se nas águas claras de sua consciência.” (Paramahansa Yogananda,1893-1952)


Fonte: http://www.terra.com.br/revistaplaneta/mat_405.htm

21 de set. de 2010

16 de set. de 2010

Uma grande mantra


Qual a oração (mantra, reza, prece) é mais conhecida e proferida em todo o mundo? 

Os cristãos, certamente dirão que é o “Pai Nosso”. Devotos de outras religiões dirão que é a “sua” oração luminar... 



Mas, a verdade é que esta simples frase: OM MANI PADME HUM é a mais proferida e conhecida. É tida como uma das mais poderosas e abrangentes dentre muitas. É também uma das mais belas e de maior conteúdo. Mais de dois bilhões de pessoas a proferem diariamente, por vezes, durante todo o dia, pois a sua repetição contínua produz efeitos extraordinários tanto em quem a profere quanto nos que o cercam. 

OM MANI PADME HUM (o mantra da Compaixão), conhecido também como “Mani Mantra”, é a composição de seis sílabas que pode ter a seguinte tradução: Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus (O Lótus é o Chakra) e que pode significar: Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso Chakra da coroa (Sahasrara – Lótus de mil pétalas). 

A pronúncia é: OM MÃNI PADME RUM RRIIII

Interessante se notar que mesmo sendo criado na Índia foi adotado pelo Budismo, religião criada no Nepal, posteriormente levado para o Tibete e passou a ser seu principal mantra. Mas nem só os budistas o proferem diariamente; seguidores de muitas outras correntes religiosas de todo o mundo, fazem uso do seu poder e o incorporaram aos seus ritos. A maioria das seitas e escolas de sabedoria esotéricas praticam diariamente este ritual de repetição contínua. 

Mas, porque uma frase tão simples tem tanto poder, significado e adeptos? A razão é que os sons emitidos quando da sua recitação ativam centros energéticos dentro de cada um de nós (Chakras) e os fazem girar em altíssima velocidade, produzindo uma enorme quantidade de energia curadora e amplificadora que nos permite realizar curas em nós e nos outros e também ativam aminoácidos contidos em nosso DNA (ADN – Ácido Desoxirribonucleico), molécula orgânica que contém a "informação" que coordena o desenvolvimento e funcionamento de todos os organismos vivos. 

Darei aqui alguns significados de cada sílaba. Uma primeira visão deste mantra exprime o significado a seguir: 

OM - fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses. O sofrimento do reino dos deuses surge da previsão da própria queda do reino dos

homens para obterem carne, peles, etc. e de ser morto pelas feras por dever. Este sofrimento vem da ignorância; 
ME - fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos fantasmas famintos (do sânscrito: pretas). O sofrimento dos fantasmas famintos é o da fome e o da sede. Este sofrimento vem da ganância; 
HUM - fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino do inferno. O sofrimento dos infernos é o calor e o frio. Este sofrimento vem da raiva ou ódio. 

Conta-se que há milênios um monge de nome Avalokitesvara, ao atingir a iluminação, alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha. Destas alturas, estava para partir a planos existenciais ainda mais elevados, e distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade. 

O lamento por sua partida. Seu coração encheu-se de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução da humanidade. Este juramento é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca Universal. Eles deixam de seguir as sua evolução em planos superiores, para servir a Luz de seus irmãos ainda encarnados. 

Ao recitarmos este mantra, estamos penetrando a mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e não Ascensos da Grande Fraternidade Branca Universal que estão constantemente empurrando - a Roda da Evolução Espiritual da humanidade. 

Como disse acima, sua origem se deu na Índia e de lá foi para o Tibete. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG. 

Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao o entoar uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado. 

O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso, pois contém a essência de todo o ensinamento. De acordo com Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro de suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda. 

O som de cada silaba é visto como tendo uma forma paralela espiritual. Fazer o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade espiritual particular e para se identificar com isto. 

A seguir darei mais alguns significados atribuídos a cada uma das seis sílabas: 

OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade; 
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura; 
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência; 
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança; 
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração; 
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria. 

Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana: 

OM - Dissolve o orgulho; 
MA - Liberta do ciúme e da luxuria; 
NI - Consome a paixão e os desejos; 
PAD - Elimina a estupidez e danos; 
ME - Liberta da pobreza e possessividade; 
HUM - Consome a agressão e o ódio. 

Cada uma das seis silabas sagradas do mantra OM MANI PADME HUM retêm um efeito purificador genuíno: 

OM - Purifica o corpo; 
MA - Purifica a palavra; 
NI - Purifica a mente; 
PAD - Purifica as emoções; 
ME - Purifica as condições latentes; 
HUM - Purifica o véu que encobre o conhecimento. 

Muito mais pode ser dito sobre este mantra e futuramente o farei. Agora que alguma luz se fez notar nestas plagas ocidentais, aproveite as bênçãos dessa “oração” e a recite com a mente vazia e o coração cheio de amor e compaixão por si mesmo(a) e por tudo que o(a) cerca. 

Seja feliz e encontre-se. Ame-se e evolua.




OM MANI PADME HUM

OM...

Que eu seja portador da Verdade e que lea porte a mim.
Que eu seja como um espelho a refletir a Luz Divina.
Que eu seja como o vento, intocado e sempre o mesmo apesar das 
diferentes fragrâncias que ele transporta.
MANI...

Que minha mente seja a pedra filosofal a transformar o cobre do 
mundo no ouro da espiritualidade.
Que ela seja firme e diamantina, com clareza inigualável.
Que ela converta os diversos tons da Verdade no feixe Absoluto.

Padme...

Que minha mente se expanda e perceba cada vez mais a Consciência.
Que a Consciência se expresse no meu sorriso.
Que prajña (2) se faça presente nas cinco esferas. (3)

Hum...

Que a sua presença perceba a sublime fragrância da Compaixão.
Ó mente! Que tu seja como uma abelha enlouquecida pela Doce 
fragrância!
Que tu pouse no coração de todos os seres e alimente-os.
E só pare quando todos estiverem cheios de todo o Vazio.
Aí, e somente aí, desvaneça-se e se torne Buddha, ó mente minha!

11 de set. de 2010

Mandalas musicais

http://www.light-weaver.com/slide2/a.html

Abram o site para apreciar as mandalas musicais.
Mais do que isso - abram o site e deixem-no nos seus favoritos - a musica é fantástica (vá até o final da página se desejar alterar). Você pode trabalhar no seu micro deixando a musica tocar. Tem mensagens maravilhosas de RUMI e livros inteiros da Teosofia - muito bom mesmo. Boa diversão.

Moving Mandalas and Geometric Animations from Light Weaver


http://www.light-weaver.com/slide2/a.html