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2 de ago. de 2012

Neuromodulação

http://www.setemdor.com.br/portal/noticia.asp?id=6
..:: Dr. Eduardo Barreto ::..


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Dor
A Dor é uma sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a excruciante, associada a um processo destrutivo atual ou potencial dos tecidos que se expressa através de uma reação orgânica e emocional.
Leia o artigo completo.

Iniciação da dor

A dor é uma resposta resultante da integração central de impulsos dos nervos periféricos, ativados por estímulos locais. Há basicamente três tipos de estimulos que podem levar à geração dos potenciais de ação nos axônios desses nervos.

1. Variações mecânicas ou térmicas que ativam diretamente as terminações nervosas ou receptores.
2. Fatores químicos libertados na área da terminação nervosa. Estes incluem compostos presentes apenas em células íntegras, e que são libertados para o meio extra celular aquando de lesões como os ions potássio, ácidos.
3. Fatores libertados pelas células inflamatórias como a bradicinina, a serotonina, histamina e as enzimas proteóliticas.

A dor e suas vias no encéfalo

A dor mais significativa do ponto de vista terapêutico é quase sempre aquela que é produzida pela via lenta. A via rápida produz apenas sensações de dor localizadas e de duração relativamente curta que permitem ao organismo afastar-se do agente nociceptivo, mas geralmente não é causa de síndromes em que a dor seja a principal preocupação terapêutica. A dor crônica tem origem quando os impulsos recebidos pela via lenta são integrados na formação reticular do tronco cerebral e no tálamo. Já a este nível há percepção consciente vaga da dor, como demonstrado em animais a quem foi retirado o córtex. O Tálamo envia os impulsos para o córtex somatosensor e para o giro cingulado. No córtex cingulado é processada a qualidade emocional ou afetiva da dor (sistema limbico), enviando impulsos de volta para o córtex somatosensor. É aí que se originam qualidades mais precisas, como tipo de dor, localização e ansiedade emocional. A dor tem um efeito de estimulação da maioria dos circuitos neuronais. Estes efeitos são devidos à ativação de circuitos a nível dos núcleos intralaminares do tálamo e das formações reticulares pelos axônios de tipo C (lentos) que aí terminam. A ativação por estas fibras das formações reticulares leva à ativação em spray do cortéx cerebral, e principalmente do lobo pré-central, já que a formação reticular também é responsável pela regulação do estado de vigília. Esta estimulação traduz-se num maior estado de alerta e excitabilidade do doente que sofre de dor, principalmente se esta é aguda.


Vias nervosas e periféricas da dor

Há duas vias neuronais ascendentes para a dor: a lenta e a rápida. A via rápida ou do trato neoespinotalâmico é a mais recente evolutivamente. É iniciada por estímulos mecânicos ou térmicos principalmente. Ela utiliza neurônios de axônios rápidos (isto é de grande diâmetro), as fibras A-delta (12-30 metros por segundo). Esta é a via que produz a sensação da dor aguda e bem localizada. O seu neurônio ocupa a lâmina I da medula espinhall e cruza imediatamente para o lado contrário. Aí ascende na substância branca na região antero lateral até fazer sinapse principalmente no tálamo (núcleos postero-lateral-ventrais), mas também na formação reticular.A via lenta ou do trato paleoespinotalâmico é a mais primitiva em termos evolutivos. É iniciada pelos fatores químicos. Ela utiliza axônios lentos de diâmetro reduzido e velocidades de condução de apenas 0,5 a 2 m/s. Esta via produz dor mal localizada pelo individuo e contínua. O seu neurónio ocupa a lâmina V da Medula Espinhal e ascende depois de cruzar para o lado oposto no trato antero-lateral, as vezes não cruzando. Fazem sinapse na formação reticular, no coliculo superior e na substância cinzenta periaqueductal. Se, por exemplo, um individuo sofrer um golpe, a sensação de dor imediata é a rápida, devido às forças mecânicas que estiram o tecido conjuntivo onde se localizam receptores de dor. Esta dor dura apenas um tempo muito limitado. Mas à medida que o tecido morre e extravasa o conteúdo celular com diversas substâncias, e chegam à região danificada as células inflamatórias, a dor que permanece é a dor lenta. O feto começa a sentir dor a partir da 28° semana.

Sistemas analgésicos

A intensidade com que pessoas diferentes sentem e reagem a situações semelhantes causadoras de dor é bastante variada. Esta variação deve-se não tanto a uma ativação diferente das vias da dor mas a uma facilidade diferente nos indivíduos na ativação das vias analgésicas naturais. A via analgésica principal tem 4 componentes principais de modulação para a percepção da dor, no ser humano:

1. As áreas cinzentas periaquedurais e periventriculares do mesensefalo e ponte superior, em volta do aqueduto de sylvius enviam axônios que segregam encefalinas, que são opióides naturais (atuam no receptor dos opioides).

2. Núcleos magno da rafe e Reticular Gigantocelular, localizados na ponte inferior e medula superior, recebem os axônios das áreas periaqueductais, e enviam os seus para as colunas dorsolaterais da medula espinhal, onde libertam serotoniana.

3. Núcleos de interneurónios na Espinhal Medula dorsal, localizados na substância gelatinosa, inibem a criação de potenciais de ação ao libertar encefalinas e endorfinas na sinapse local com os neurônios aferentes da dor. A analgesia produzida por esta via, que é total, dura de alguns minutos a horas. A inibição do sinal dá-se principalmente a nível do segmento da espinhal medula correspondente à origem da dor, mas também a outros níveis como nos próprios núcleos reticulares e talâmicos .Julga-se que este sistema permite uma regulação em feedback do nível da dor. A excitação excessiva da via da dor induz um aumento dos sinais analgésicos a nível talamico reduzindo a intensidade percebida da dor.

Outras áreas do cérebro, como as do sistema límbico, que faz o controle emocional, também estão envolvidas em estimular ou inibir as vias analgésicas naturais. Os núcleos paraventriculares do hipotálamo estimulam as áreas periaqueductais através da libertação de β-endorfinas (opióides naturais). Assim uma mesma lesão tecidular pode causar muito mais dor se for de causa desconhecida ou considerada pelo individuo como significativa, do que se for de causa conhecida ou tida por pouco perigosa.Além desta via especifica para determinados segmentos espinhais, a hipófise produz também beta-endorfinas, que são libertadas para o sangue e para todo o cérebro, e podem ter importância na diminuição das sensações dolorosas em indivíduos com síndromes sistémicos.

Sistema de gate control

Ou Teoria das Comportas. É outro mecanismo analgésico, proposto por Melzack & Wall (1965), de importância local. A estimulação de grande numero de fibras aferentes AB, após estímulos tácteis no mesmo segmento ativa interneuronios produtores de encefalinas, que inibem as fibras C da dor.Virtualmente todas as pessoas conhecem e fazem uso do "Gate Control", mesmo que de maneira inconsciente. Quem nunca instintivamente massageou um local onde, em virtude de uma pancada, estava sentindo dor? A massagem estimula as fibras aferentes Aβ, que por sua vez levam a uma analgesia no local dolorido.

Subjetividade da dor

A dor é sempre subjetiva. Cada indivíduo apreende a aplicação da palavra através de experiências relacionadas com lesões nos primeiros anos de vida. Os biologistas sabem que os estímulos causadores de dor são capazes de lesão tecidual. Assim, a dor é aquela experiência que associamos com lesão tecidual real ou potencial. Sem dúvida é uma sensação em uma ou mais partes do organismo mas sempre é desagradável, e portanto representa uma experiência emocional. Experiências que se assemelham com a dor, por exemplo: picadas de insetos, mas que não são desagradáveis, não devem ser rotuladas de dor. Experiências anormais desagradáveis (diestesias) também podem ser dolorosas, porém não o são necessariamente porque subjetivamente podem não apresentar as qualidades sensitivas usuais da dor. Muitas pessoas relatam dor na ausência de lesão tecidual ou de qualquer outra causa fisiopatológica provável: geralmente isto acontece por motivos psicológicos. É impossível distinguir a sua experiência da que é devido à lesão tecidual se aceitarmos o relato subjetivo. Caso encarem sua experiência como dor e a relatem da mesma forma que a dor causada por lesão tecidual, ela deve ser aceita como dor. Esta definição evita ligar a dor ao estímulo. A atividade provocada no nociceptor e nas vias nociceptivas por um estímulo não é dor. Esta sempre representa um estado psicológico, muito embora saibamos que a dor na maioria das vezes apresenta uma causa física imediata. A abordagem que se faz da dor, atualmente, é que ela é um fenômeno ‘biopsicossocial’ que resulta de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, comportamentais, sociais e culturais e não uma entidade dicotômica.

Tipos de dor

A respeito da terminologia referente à dor, pode-se esclarecer os seguintes aspectos:
O limiar de dor fisiológico, estável de um indivíduo para o outro, pode ser definido como o ponto ou momento em que um dado estímulo é reconhecido como doloroso. Quando se usa calor como fator de estimulação, o limiar doloroso situa-se em torno dos 44°, não só para o homem como também para diferentes mamíferos (símios, ratos). Limiar de tolerância é o ponto em que o estímulo alcança tal intensidade que não mais pode ser aceitavelmente tolerado e, na mesma experiência, alcança os 48°. Difere do fisiológico porque varia conforme o indivíduo, em diferentes ocasiões, e é influenciado por fatores culturais e psicológicos. Resistência à dor seria a diferença entre os dois liminares. Expressa a amplitude de uma estimulação dolorosa à qual o indivíduo pode aceitavelmente resistir. É também modificada por traços culturais e emocionais, e ao sistema límbico cabe a modulação da resposta comportamental à dor.Para efeito de classificação médica a dor é dividida em duas categorias: as agudas, que têm duração limitadas e causas geralmente conhecidas, e as crônicas, que duram mais de três meses e têm causa desconhecida ou mal definida. Esta última categoria de dor aparece quando o mecanismo de dor não funciona adequadamente ou doenças associadas a ele tornam-se crônicas.

Significado evolutivo

A dor é uma qualidade sensorial fundamental que alerta os indivíduos para a ocorrência de lesões teciduais, permitindo que mecanismos de defesa ou fuga sejam adotados. Embora possa parecer estranho, a dor é um efeito extremamente necessário. É o sinal de alarme de que algum dano ou lesão está ocorrendo.Por exemplo em certas doenças como a hanseníase podem ocorrer lesões nas terminações nervosas, tais, que a dor deixa de ser percebida. Isto faz com que com o passar do tempo ocorram lesões que podem vir a desfigurar o portador. Como o doente não sente dor, acontece por exemplo de cortar um dedo com a faca sem o perceber. Ou, em lugares onde as condições de vida são muito precárias (como nos tempos antigos eram os lugares onde os doentes eram confinados) ter-se uma parte do corpo comida por ratos. É no fundo um estado de consciência com um tom afetivo de desagrado, às vezes muito elevado, acompanhado de reações que tendem a remover ou evadir as causas que a provocam. Ela é produzida por alterações na normalidade estrutural e funcional de alguma parte do organismo.

Avaliação da dor

A dor deve ser quantificada para um melhor tratamento, para tal existem vários instrumentos de avaliação sendo que os mais usuais são:

1. Escala Visual Analógica (EVA) varia de 1 a 10
2. Escala Numérica
3. Escala Qualitativa
4. Escala de Faces

Estes instrumentos de avaliação são unidimensionais, permitindo quantificar apenas a intensidade da dor. Os mecanismos ideais de avaliação são multidimensionais, levando em conta a intensidade, localização e o sofrimento ocasinado pela experiência dolorosa. Um exemplo de método multidimensional para avaliação da dor é o questionário McGill, proposto por Melzack.

Hoje em dia e cada vez mais nos locais onde se prestam cuidados de saúde se pretende quantificar a dor de modo a sua eliminação tornando assim maior a qualidade de vida dos doentes..

Este artigo está licenciado sob a GNU Free Documentation License. Utilizamos material da wikipedia,org. Artigo da Wikipedia


http://www.publisaude.com.br/portal/artigos/enfermagem/dor.html

Forças interiores da mudança

http://www.youtube.com/watch?v=5P1IFf99NfQ
Ciência e espiritualidade

a dor e as funções do corpo humano, na prática.



http://www.youtube.com/watch?v=hZklhhaeVXA



Forças interiores da mudança
A exposição versou sobre um seminário realizado pela oradora Espírita Anete Guimarães falando sobre a questão da atualidade dos ensinamentos de Jesus em consonância com as mais modernas tendência da neurologia.
Durante a exposição foi evidenciado como é possível usar os conhecimentos de anatomia e fisiologia para compreender o ensinamento de Jesus, quando ele diz: “vinde a mim todos vós que estais aflitos que eu vos aliviarei, porque comigo todo jugo é suave, todo jugo é leve”,
Durante a exposição são expostos funções do cérebro e da medula espinhal quando se estuda os mecanismos da dor. Inicia-se falando sobre a função do gate control (portão de controle da dor) situado na medula. Da função do Sistema Analgésico Central, que é um sistema que libera substâncias como encefalinas e endorfinas que são responsáveis para fechar o portão, situado na medula, com a conseqüente diminuição da dor, chegando, em alguns casos, a fechá-lo completamente, como é o caso em que pessoas se submetem a suplícios terríveis e agüentam isso com tranqüilidade, ou de alguém que suporta com mais tranqüilidade um estímulo doloroso de mesma intensidade que outros que sentem dor mais intensa.
Foi exposto que, para efeito deste estudo, o cérebro pode ser dividido em duas partes: a parte mais interna chamada arqueocórtex (onde está situado o Sistema Analgésico Central) responsável pela produção de cefalinas e endorfinas, que fecham ou abrem o portão da dor e do Neocórtex, responsável pelas funções superiores, aquelas que nos diferenciam dos animais, por exemplo: os sentimentos de amor, de caridade, de solidariedade, de fraternidade, a capacidade de criar de elaborar que é atributo do homem.
Assim, quando o homem situa sua atividade elétrica cerebral no neocórtex, libera o arqueocórtex, o Sistema Analgésico Central ,produzindo maior quantidade de encefalinas e endorfinas, fecha o portão e a pessoa sente menos dor. Quando a pessoa situa sua atividade no arqueocórtex reduz a produção destas substâncias e consequentemente a pessoa sente mais dor.
Quando nosso pensamento está centrado em Deus, em Jesus, no amor ou voltado para os sentimentos que enobrecem o homem nossos fardos e aflições são atenuados.

22 de jul. de 2012

DICAS DE SAÚDE:

http://ser-quantico.com/dicas.html



1. SUCO VERDE - DESINTOXICA, LIMPA GORDURAS, LIMPA INTESTINO E EMAGRECE: 1 folha de cada 4 verdes diferentes + 1 copa d'água - Bater no liquidificador e tomar. Pode bater uma fruta junto, se desejar. Preferencialmente maçã, abacaxi, limão ou laranja. Todos os dias em jejum (após beber água) por tempo indeterminado.

2. CELULITE: é um sinal do corpo para avisar de processos inflamatórios programados para repetição. Corrigimos com suplementação de cromo e dieta sem gorduras saturadas, inserindo óleos graxos (nozes, castanhas, abacate) e fibras (cereais integrais, hortaliças, passas que também tem cromo). Remédios do tipo “anti” agravam este quadro.

3. CHÁ VERDE, CHÁ BRANCO, CHÁ VERMELHO: São ótimos para emagrecer porque, além de serem diuréticos e auxiliares na liberação de líquidos retidos que incham o corpo, aceleram metabolismo. Porém, CUIDADO! Hipertensos NÃO PODEM consumir, pois o aumento de metabolismo pode elevar a pressão arterial.

4. SINUSITE, RINITE, TENINITE, BURSITE, ARTRITE, ITES: O leite de vaca é feito para o bezerro que tem quatro estômagos. Não digerimos o leite de vaca e acumulamos resíduos no intestino, provocando distúrbios digestivos e emocionais. Produz muco e acumula nas articulações, músculos e ossos. Além do leite de vaca, alimentos que usam refinados (açúcar refinado, pão branco, farinha branca, sal branco)

5. VERMÍFUGO (Repetir a cada 6 meses): Bater no liquidificador 1 folha de hortelã para cada 10Kg do corpo + ½ copo d’água. Tomar 3 noites seguidas. Parar 7 dias e recomeçar mais 3 noites.

6. CHÁ DO BOM HUMOR: Uma rodela de gengibre + 1 pau de canela + ½ maçã (pode acrescentar alecrim, se quiser) – Deixa tudo fervendo um pouco.adoçar com mel. Pode tomar qualquer hora, inclusive à noite. É energizante, mas não é excitante. Se ingerido à noite, até 1h antes de dormir, vai auxiliar na produção de melatonina, que é fundamental para que ocorram todas as reações químicas do organismo, vitalidade e sensação de bem estar. O gengibre é um dos poucos alimentos que contem Lítio, poderoso antidepressivo natural, precursor de endorfina, destruído em geral pelos medicamentos que ingerimos.

7. IMUNOLOGIA:

. ANTI-INFLAMATÓRIO NATURAL: Beber 2 dedinhos d'agua morna+ 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio. 3x por semana

. Chá de Anis Estrelado: É o princípio ativo do Tamiflu. Chá: 2 sementes p/ 1 xícara de água fervendo 3x por semana

. Vitamina C em doses de até 1g de 2 a 3x ao dia. a alta temperatura de nosso copo faz com que a vitamina ingerida perca as propriedades rapidamente, portando precisa ser aos pouco. Ela carreia e amplia os efeitos de todos os nutrientes.

VÍDEO RAPIDO COMO ALIVIAR O ESTRESSE E FALAR EM PÚBLICO

17 de mar. de 2012

Alimentos para curar...



A sabedoria popular indica diversos alimentos para o tratamento de doenças, mas nem sempre o que é passado e boca a boca está correto. "Esses mitos, de que certos alimentos curam alguma enfermidade surge porque alguém comeu enquanto estava doente e depois saiu comentando que melhorou por causa daquele alimento", comenta Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE). O UOL Ciência e Saúde ouviu especialistas para descobrir quais são os mitos e verdades relacionados aos poderes de alguns alimentos

Ameixa preta para acabar com a prisão de ventre - VERDADE Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP), explica que por ter maior concentração de fibras e ácidos orgânicos, a fruta estimula o intestino e melhora eventuais constipações. "As enzimas facilitam a expulsão das fezes porque aceleram os movimentos intestinais", completa Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE)
Acerola para prevenir gripes - VERDADE A acerola é a segunda maior fonte de vitamina C e aumenta a imunidade de quem a consome. "A presença da vitamina é importante, pois ela é parte fundamental do mecanismo de proteção do nosso corpo e previne muitas gripes e resfriados", exemplifica Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE)

Ameixa japonesa para melhorar a artrite - VERDADE A fruta concentra substâncias anti-inflamatórias, como o ômega 3, que podem acarretar na melhora da artrite. "Não é um alimento que previne a doença, pois existem questões genéticas que determinam se a pessoa irá desenvolver essa patologia, mas por ter essas substâncias ela pode sim contribuir para uma melhora do paciente", explica Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP), que ainda destaca que, por mais que a fruta tenha boas propriedades, ela sozinha não é capaz de tratar ninguémThinkstock


Banana acaba com câimbras - VERDADE Rica em potássio e carboidrato, o consumo de banana ajuda a manter as contrações musculares equilibradas. "O alimento também tem magnésio, que relaxa a musculatura e precisa estar em equilíbrio com o cálcio, que contrai o músculo. Por isso, para não ter câimbra, também é preciso ter equilíbrio entre as concentrações de cálcio e magnésio", explica Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP)

Berinjela para diminuir o colesterol - VERDADE Por ter alta concentração de fibras e presença de substâncias bioativas, como a antocianidinas, o consumo da berinjela é importante para quem quer diminuir os níveis de LDL, colesterol ruim, no sangue. "Por ter muitas fibras solúveis, ela carrega a gordura para o intestino, que a elimina com as fezes, dessa maneira ajuda a diminuir a absorção de colesterol e gordura", explica Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas


Cebola para prevenir o câncer de mama - VERDADE Em pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Besançon, na França, 345 pacientes que foram diagnosticadas com câncer de mama realizaram um questionário sobre a frequência com que consumiam alguns alimentos, além de escrever um diário com tudo o que comeram por seis dias. A pesquisa revelou que os riscos de desenvolver a doença eram menores para quem consumia cebola. "O alimento tem substâncias bioflavanóides que atuam junto com a vitamina C e tem ação anti-oxidante, isto é, combate os radicais livres que envelhecem as células e previnem uma série de doenças", explica Madalena Vallinoti, diretora do Sindicato de Nutricionistas

Cenoura para bronzeamento - VERDADE Por conter betacaroteno, uma substância que a ajuda a sintetizar a melanina que dá a cor a nossa pele, comer cenoura ajuda no bronzeamento. "Se uma pessoa consome regularmente o vegetal e depois de um tempo passa a tomar mais sol, a síntese aumenta e isso faz com que a pessoa consiga absorver os raios solares na pele. A cenoura também ajuda a fixar o bronzeado", destaca Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP)

Chá de cabelo de milho para tratar o rim - VERDADE Por possuir um conjunto de fitoquímicos que estimulam a função renal, ele é diurético e bom para o rim. "Tomar duas xícaras desse chá por dia já faz a diferença para quem está com algum problema no órgão", explica Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva

Chá de pata de vaca para abaixar a glicemia - VERDADE De acordo com a Revista Eletrônica de Farmácias, a folha da planta Bauhinia forficata se mostrou eficiente como terapia complementar aos diabéticos em diversos estudos, pois abaixa a glicemia. Seu uso é indicado especialmente para os diabéticos tipo 2, que não tomam insulina. Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), adverte que o consumo do chá não deve ser consumido sem orientação especializada, pois em combinação com os remédios antidiabéticos e a insulina pode causar hipoglicemia

Chá de boldo para tratar o fígado - VERDADE Segundo pesquisa publicada na Revista Brasileira de Farmacognosia, o chá de boldo érapidamente absorvido, instala-se no fígado e ajuda a evitar o acúmulo de gordura. "Quem bebe frequentemente e em grandes quantidades acumula gordura no fígado e isso faz mal para o organismo", explica Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP). A nutricionista, entretanto afirma que não adianta tomar muitas xícaras da bebida para curar a ressaca. "O ideal é tomar no máximo duas xícaras", ensina ela


Leite fermentado para combater a diarreia - VERDADE O leite fermentado tem lactobacilos responsáveis por repovoar o intestino de microorganismos que fazem bem para o funcionamento da flora intestinal. "Quando se toma um antibiótico, por exemplo, ele não destrói só o microorganismo que causa a doença, ele também acaba com alguns que são bons, portanto o leite fermentado ajuda a manter esse equilíbrio", explica Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP). Ela indica o uso contínuo da bebida, pois mantém a parede intestinal mais saudável

Linhaça para combater o reumatismo - VERDADE O alimento é fonte de ômega 3 e outras substâncias anti-inflamatórias muito importantes para combater a doença. Mas Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP), acrescenta, "Não adianta o alimento ter todas as propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar no tratamento da doença se a pessoa não tiver alimentação e hábito

Maçã e goiaba prendem o intestino - VERDADE As frutas reduzem o trânsito intestinal e retardam o esvaziamento do órgão. "Como elas tem fitoquímicos que retardam o esvaziamento intestinal são muito recomendadas em caso de diarreia. Mas elas não reduzem a formação de fezes, apenas tornam o movimento intestinal mais demorado", explica Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação

Maracujá como calmante - VERDADE Os efeitos calmantes do consumo da polpa de maracujá ou chá, na forma de infusão de folhas, já são conhecidos pela ciência. Entretanto, o consumo deve ser moderado, sem doses exageradas, e não é indicado para quem tem pressão sanguínea baixa. Além de ser calmante, a fruta é diurética, rica em vitamina C e sua casca também pode ajudar no tratamento de outras doenças. "A casca pode ser seca e torrada para depois ser acrescentada na alimentação, pois as fibras ajudam a diminuir níveis de glicose e colesterol no sangue", explica Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP)
Tomate para prevenir câncer próstata - VERDADE Alimentos ricos em caroteno, como o tomate (que possui licopeno), são associados a um risco menor de desenvolver câncer de próstata. Madalena Vallinoti, diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP), destaca que como o caroteno é uma pró-vitamina A lipossolúvel (solúvel em gordura) deve ser consumido com uma fonte de gordura, como o azeite de oliva extra virgem, para melhorar a absorção do composto pelo corpo. Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), recomenda triturar o tomate orgânico, fervê-lo por dez minutos e beber 50 ml todos os dias

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A nutricionista indica para gastrite o consumo de banana cozida, pois é um alimento que ajuda na recuperação da doença e é de fácil digestão

Reumatismo -
"Por ser uma inflamação, o ideal é consumir elementos com ômega 3 elevado, como os grão de chia, a linhaça e peixes, principalmente a sardinha", conta ela que também indica o uso do gengibre como tempero nos alimentos para quem está com a doença

Anemia "O ideal para quem está com anemia é comer lentilha e feijão que tem maior quantidade de ferro"

. Quem sofre de úlcera também deve evitar verduras e frutas cruas com casca, frituras, refrigerantes, bebidas alcoólicas e leite de vaca. "O ideal é que a pessoa também não consuma nada muito quente nem muito gelado, pois a temperatura queima a mucosa do estômago", completa Vanderlí

Bronquite "É só ferver mel, gengibre, abacaxi e agrião, pois esses alimentos são mucolíticos, desinflamam e quebram o muco"





9 de mar. de 2012

Por dentro do cérebro - Dr Paulo Niemeyer Filho / Neurocirurgião

Parte da entrevista da revista PODER, ao neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, 
abaixo, quando lhe foi perguntado:
http://oglobo.globo.com/fotos/2008/04/21/21_MHG_paulo.jpg
O que fazer para melhorar o cérebro ?
 Resposta: 

Vc. tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, reclamando de tudo, com a auto estima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter alegria. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a auto estima no ponto.

PODER: Cabeça tem a ver com alma? 

PN: Eu acredito que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo. Isto comprova que os sentimentos se originam no cérebro e não no coração.

PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas? 

PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.

PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha? 

PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.

PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro? 

PN: Todo exagero.
Na bebida, nas drogas, na comida, no mau humor, nas reclamações da vida, nos sonhos, na arrogância,etc.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bom num corpo muito maltratado, e vice-versa.

PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?

PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente que te faz infeliz. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.

PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer? 

PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem mentalmente ,com saúde, e bom aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.

PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas? 

PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.

Você acredita em Deus? 

PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:

"Ele está salvo".

Aí, a família olha pra você e diz: 

"Graças a Deus!".

Então, a gente acredita que não fomos apenas nós, que existe algo mais independente de religião.

29 de fev. de 2012

Medicina Alternativa

Fatores de riscos




Relação de Agentes ou fatores de risco de natureza ocupacional, com as respectivas doenças que podem estar com eles relacionadas:< Lista organizada a partir do Anexo II do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social 

Agentes Etiológicos ou fatores de risco de natureza ocupacional
Doenças causalmente relacionadas com os respectivos agentes ou fatores de risco (Denominadas e codificadas segundo a CID-10)
1) Arsênio e seus compostos arsenicais
  • Angiossarcoma do fígado (C22.3)
  • Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-)
  • Outras neoplasias malignas da pele (C44.-)
  • Polineuropatia devida a outras agentes tóxicos (G52.2)
  • Encefalopatia Tóxica Aguda (G92.1)
  • Blefarite (H01.0)
  • Conjuntivite (H10)
  • Queratite e Queratoconjuntivite (H16)
  • Arritmias cardíacas (I49.-)
  • Rinite Crônica (J31.0)
  • Ulceração ou Necrose do Septo Nasal (J34.0)
  • Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4)
  • Estomatite Ulcerativa Crônica (K12.1)
  • Gastroenterite e Colites tóxicas (K52.-)
  • Hipertensão Portal (K76.6)
  • Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-)
  • Outras formas de hiperpigmentação pela melanina: "Melanodermia" (L81.4)
  • Leucodermia, não classificada em outra parte (Inclui "Vitiligo Ocupacional") (L81.5)
  • Ceratose Palmar e Plantar Adquirida (L85.1)
  • Efeitos Tóxicos Agudos (T57.0)
2) Asbesto ou Amianto
  • Neoplasia maligna do estômago (C16.-)
  • Neoplasia maligna da laringe (C32.-)
  • Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-)
  • Mesotelioma da pleura (C45.0)
  • Mesotelioma do peritônio (C45.1)
  • Mesotelioma do pericárdio (C45.2)
  • Placas epicárdicas ou pericárdicas (I34.8)
  • Asbestose (J60.-)
  • Derrame Pleural (J90.-)
  • Placas Pleurais (J92.-)
3) Benzeno e seus homólogos tóxicos
  • Leucemias (C91-C95.-)
  • Síndromes Mielodisplásicas (D46.-)
  • Anemia Aplástica devida a outros agentes externos (D61.2)
  • Hipoplasia Medular (D61.9)
  • Púrpura e outras manifestações hemorrágicas (D69.-)
  • Agranulocitose (Neutropenia tóxica) (D70)
  • Outros transtornos especificados dos glóbulos brancos: Leucocitose, Reação Leucemóide (D72.8)
  • Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção cerebrais e de doença física (F06.-) (Tolueno e outros solventes aromáticos neurotóxicos)
  • Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade (F07.-) (Tolueno e outros solventes aromáticos neurotóxicos)
  • Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não especificado (F09.-) (Tolueno e outros solventes aromáticos neurotóxicos)
  • Episódios depressivos (F32.-) (Tolueno e outros solventes aromáticos neurotóxicos)
  • Neurastenia (Inclui "Síndrome de Fadiga") (F48.0) (Tolueno e outros solventes aromáticos neurotóxicos)
  • Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2)
  • Hipoacusia Ototóxica (H91.0) (Tolueno e Xileno)
  • Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-)
  • Efeitos Tóxicos Agudos (T52.1 e T52.2)
4) Berílio e seus compostos tóxicos
  • Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-)
  • Conjuntivite (H10)
  • Beriliose (J63.2)
  • Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda") (J68.0)
  • Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Edema Pulmonar Químico") (J68.1)
  • Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4)
  • Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-)
  • Efeitos Tóxicos Agudos (T56.7)
5) Bromo
  • Faringite Aguda ("Angina Aguda", "Dor de Garganta") (J02.9)
  • Laringotraqueíte Aguda (J04.2)
  • Faringite Crônica (J31.2)
  • Sinusite Crônica (J32.-)
  • Laringotraqueíte Crônica (J37.1)
  • Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda") (J68.0)
  • Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Edema Pulmonar Químico") (J68.1)
  • Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) (J68.3)
  • Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4)
  • Estomatite Ulcerativa Crônica (K12.1)
  • Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-)
  • Efeitos Tóxicos Agudos (T57.8.)
6) Cádmio ou seus compostos
  • Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-)
  • Transtornos do nervo olfatório (Inclui "Anosmia") (G52.0)
  • Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda") (J68.0)
  • Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Edema Pulmonar Químico") (J68.1)
  • Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) (J68.3)
  • Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4)
  • Enfisema intersticial (J98,2)
  • Alterações pós-eruptivas da cor dos tecidos duros dos dentes (K03.7)
  • Gastroenterite e Colites tóxicas (K52.-)
  • Osteomalácia do Adulto Induzida por Drogas (M83.5)
  • Nefropatia Túbulo-Intersticial induzida por metais pesados (N14.3)
  • Efeitos Tóxicos Agudos (T56.3)
7) Carbonetos metálicos de Tungstênio sinterizados
  • Outras Rinites Alérgicas (J30.3)
  • Asma (J45.-)
  • Pneumoconiose devida a outras poeiras inorgânicas especificadas (J63.8)
8) Chumbo ou seus compostos tóxicos
  • Outras anemias devidas a transtornos enzimáticos (D55.8)
  • Anemia Sideroblástica secundária a toxinas (D64.2)
  • Hipotireoidismo devido a substâncias exógenas (E03.-)
  • Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção cerebrais e de doença física (F06.-)
  • Polineuropatia devida a outras agentes tóxicos (G52.2)
  • Encefalopatia Tóxica Aguda (G92.1)
  • Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2)
  • Hipertensão Arterial (I10.-)
  • Arritmias Cardíacas (I49.-)
  • "Cólica da Chumbo" (K59.8)
  • Gota Induzida pelo Chumbo (M10.1)
  • Nefropatia Túbulo-Intersticial induzida por metais pesados (N14.3)
  • Insuficiência Renal Crônica (N17)
  • Infertilidade Masculina (N46)
  • Efeitos Tóxicos Agudos(T56.0)
9) Cloro
  • Rinite Crônica (J31.0)
  • Outras Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (Inclui "Asma Obstrutiva", "Bronquite Crônica", "Bronquite Obstrutiva Crônica") (J44.-)
  • Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda") (J68.0)
  • Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Edema Pulmonar Químico") (J68.1)
  • Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) (J68.3)
  • Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4)
  • Efeitos Tóxicos Agudos (T59.4)
10) Cromo ou seus compostos tóxicos
  • Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-)
  • Outras Rinites Alérgicas (J30.3)
  • Rinite Crônica (J31.0)
  • Ulceração ou Necrose do Septo Nsal (J34.0)
  • Asma (J45.-)
  • "Dermatoses Pápulo-Pustulosas e suas complicações infecciosas" (L08.9)
  • Dermatite Alérgica de Contato (L23.-)
  • Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-)
  • Úlcera Crônica da Pele, não classificada em outra parte (L98.4)
  • Efeitos Tóxicos Agudos (T56.2)
11) Flúor ous seus compostos tóxicos
  • Conjuntivite (H10)
  • Rinite Crônica (J31.0)
  • Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda") (J68.0)
  • Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Edema Pulmonar Químico") (J68.1)
  • Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4)
  • Erosão Dentária (K03.2)
  • Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-)
  • Fluorose do Esqueleto (M85.1)
  • Intoxicação Aguda (T59.5)
    12) Fósforo ou seus compostos tóxicos
    • Polineuropatia devida a outras agentes tóxicos (G52.2)
    • Arritmias cardíacas (I49.-) (Agrotóxicos organofosforados e carbamatos)
    • Dermatite Alérgica de Contato (L23.-)
    • Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-)
    • Osteomalácia do Adulto Induzida por Drogas (M83.5)
    • Osteonecrose (M87.-): Osteonecrose Devida a Drogas (M87.1); Outras Osteonecroses Secundárias (M87.3)
    • Intoxicação Aguda (T57.1) (Intoxicação Aguda por Agrotóxicos Organofosforados:T60.0)
    13)Hidrocarbonetos alifáticos ou aromáticos (seus derivados halogenados tóxicos)
    • Angiossarcoma do fígado (C22.3)
    • Neoplasia maligna do pâncreas (C25.-)
    • Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-)
    • Púrpura e outras manifestações hemorrágicas (D69.-)
    • Hipotireoidismo devido a substâncias exógenas (E03.-)
    • Outras porfirias (E80.2)
    • Delirium, não sobreposto à demência, como descrita (F05.0) (Brometo de Metila)
    • Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção cerebrais e de doença física (F06.-)
    • Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade (F07.-)
    • Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não especificado (F09.-)
    • Episódios Depressivos (F32.-)
    • Neurastenia (Inclui "Síndrome de Fadiga") (F48.0)
    • Outras formas especificadas de tremor (G25.2)
    • Transtorno extrapiramidal do movimento não especificado (G25.9)
    • Transtornos do nervo trigêmio (G50.-)
    • Polineuropatia devida a outros agentes tóxicos (G52.2) (n-Hexano)
    • Encefalopatia Tóxica Aguda (G92.1)
    • Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2)
    • Conjuntivite (H10)
    • Neurite Óptica (H46)
    • Distúrbios visuais subjetivos (H53.-)
    • Outras vertigens periféricas (H81.3)
    • Labirintite (H83.0)
    • Hipoacusia ototóxica (H91.0)
    • Parada Cardíaca (I46.-)
    • Arritmias cardíacas (I49.-)
    • Síndrome de Raynaud (I73.0) (Cloreto de Vinila)
    • Acrocianose e Acroparestesia (I73.8) (Cloreto de Vinila)
    • Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda") (J68.0)
    • Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Edema Pulmonar Químico") (J68.1)
    • Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) (J68.3)
    • Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4)
    • Doença Tóxica do Fígado (K71.-): Doença Tóxica do Fígado, com Necrose Hepática (K71.1); Doença Tóxica do Fígado, com Hepatite Aguda (K71.2); Doença Tóxica do Fígado com Hepatite Crônica Persistente (K71.3); Doença Tóxica do Fígado com Outros Transtornos Hepáticos (K71.8)
    • Hipertensão Portal (K76.6) (Cloreto de Vinila)
    • "Dermatoses Pápulo-Pustulosas e suas complicações infecciosas" (L08.9)
    • Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-)
    • "Cloracne" (L70.8)
    • Outras formas de hiperpigmentação pela melanina: "Melanodermia" (L81.4)
    • Outros transtornos especificados de pigmentação: "Porfiria Cutânea Tardia" (L81.8)
    • Geladura (Frostbite) Superficial: Eritema Pérnio (T33) (Anestésicos clorados locais)
    • Geladura (Frostbite) com Necrose de Tecidos (T34) (Anestésicos clorados locais)
    • Osteólise (M89.5) (de falanges distais de quirodáctilos) (Cloreto de Vinila)
    • Síndrome Nefrítica Aguda (N00.-)
    • Insuficiência Renal Aguda (N17)
    • Efeitos Tóxicos Agudos (T53.-)
    14) Iodo
    • Conjuntivite (H10)
    • Faringite Aguda ("Angina Aguda", "Dor de Garganta") (J02.9)
    • Laringotraqueíte Aguda (J04.2)
    • Sinusite Crônica (J32.-)
    • Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda")
    • Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Edema Pulmonar Químico") (J68.1)
    • Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) (J68.3)
    • Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4)
    • Dermatite Alérgica de Contato (L23.-)
    • Efeitos Tóxicos Agudos (T57.8)
    15) Manganês e seus compostos tóxicos
    • Demência em outras doenças específicas classificadas em outros locais (F02.8)
    • Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção cerebrais e de doença física (F06.-)
    • Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade (F07.-)
    • Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não especificado (F09.-)
    • Episódios Depressivos (F32.-)
    • Neurastenia (Inclui "Síndrome de Fadiga") (F48.0)
    • Parkisonismo Secundário (G21.2)
    • Inflamação Coriorretiniana (H30)
    • Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda") (J68.0)
    • Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4)
    • Efeitos Tóxicos Agudos (T57.2)
    16) Mercúrio e seus compostos tóxicos
    • Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção cerebrais e de doença física (F06.-)
    • Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade (F07.-)
    • Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não especificado (F09.-)
    • Episódios Depressivos (F32.-)
    • Neurastenia (Inclui "Síndrome de Fadiga") (F48.0)
    • Ataxia Cerebelosa (G11.1)
    • Outras formas especificadas de tremor (G25.2)
    • Transtorno extrapiramidal do movimento não especificado (G25.9)
    • Encefalopatia Tóxica Aguda (G92.1)
    • Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2)
    • Arritmias cardíacas) (I49.-)
    • Gengivite Crônica (K05.1)
    • Estomatite Ulcerativa Crônica (K12.1)
    • Dermatite Alérgica de Contato (L23.-)
    • Doença Glomerular Crônica (N03.-)
    • Nefropatia Túbulo-Intersticial induzida por metais pesados (N14.3)
    • Efeitos Tóxicos Agudos (T57.1)
    17) Substâncias asfixiantes: Monóxido de Carbono, Cianeto de Hidrogênio ou seus derivados tóxicos, Sulfeto de Hidrogênio (Ácido Sulfídrico)
    • Demência em outras doenças específicas classificadas em outros locais (F02.8)
    • Transtornos do nervo olfatório (Inclui "Anosmia") (G52.0) (H2S)
    • Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2) (Seqüela)
    • Conjuntivite (H10) (H2S)
    • Queratite e Queratoconjuntivite (H16)
    • Angina Pectoris (I20.-) (CO)
    • Infarto Agudo do Miocárdio (I21.-) (CO)
    • Parada Cardíaca (I46.-) (CO)
    • Arritmias cardíacas (I49.-) (CO)
    • Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda") (HCN)
    • Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Edema Pulmonar Químico") (J68.1) (HCN)
    • Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) (J68.3) (HCN)
    • Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) (HCN; H2S)
    • Efeitos Tóxicos Agudos (T57.3; T58; T59.6)
    18) Sílica Livre
    • Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-)
    • Cor Pulmonale (I27.9)
    • Outras Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (Inclui "Asma Obstrutiva", "Bronquite Crônica", "Bronquite Obstrutiva Crônica") (J44.-)
    • Silicose (J62.8)
    • Pneumoconiose associada com Tuberculose ("Sílico-Tuberculose") (J63.8)
    • Síndrome de Caplan (J99.1; M05.3)
    19) Sulfeto de Carbono ou Dissulfeto de Carbono
    • Demência em outras doenças específicas classificadas em outros locais (F02.8)
    • Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção cerebrais e de doença física (F06.-)
    • Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade (F07.-)
    • Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não especificado (F09.-)
    • Episódios Depressivos (F32.-)
    • Neurastenia (Inclui "Síndrome de Fadiga") (F48.0)
    • Polineuropatia devida a outras agentes tóxicos (G52.2)
    • Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2)
    • Neurite Óptica (H46)
    • Angina Pectoris (I20.-)
    • Infarto Agudo do Miocárdio (I21.-)
    • Ateroesclerose (I70.-) e Doença Ateroesclerótica do Coração (I25.1)
    • Efeitos Tóxicos Agudos (T52.8)
    20) Alcatrão, Breu, Betume, Hulha Mineral, Parafina e produtos ou resíduos dessas substâncias, causadores de epiteliomas primitivos da pele
    • Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-)
    • Outras neoplasias malignas da pele (C44.-)
    • Neoplasia maligna da bexiga (C67.-)
    • Dermatite Alérgica de Contato (L23.-)
    • Outras formas de hiperpigmentação pela melanina: "Melanodermia" (L81.4)
    21) Ruído e afecção auditiva
    • Perda da Audição Provocada pelo Ruído (H83.3)
    • Outras percepções auditivas anormais: Alteração Temporária do Limiar Auditivo, Comprometimento da Discriminação Auditiva e Hiperacusia (H93.2)
    • Hipertensão Arterial (I10.-)
    • Ruptura Traumática do Tímpano (pelo ruído) (S09.2)
    22) Vibrações (afecções dos músculos, tendões, ossos, articulações, vasos sangüíneos periféricos ou dos nervos periféricos)
    • Síndrome de Raynaud (I73.0)
    • Acrocianose e Acroparestesia (I73.8)
    • Outros transtornos articulares não classificados em outra parte: Dor Articular (M25.5)
    • Síndrome Cervicobraquial (M53.1)
    • Fibromatose da Fascia Palmar: "Contratura ou Moléstia de Dupuytren" (M72.0)
    • Lesões do Ombro (M75.-): Capsulite Adesiva do Ombro (Ombro Congelado, Periartrite do Ombro) (M75.0); Síndrome do Manguito Rotatório ou Síndrome do Supraespinhoso (M75.1); Tendinite Bicipital (M75.2); Tendinite Calcificante do Ombro (M75.3); Bursite do Ombro (M75.5); Outras Lesões do Ombro (M75.8); Lesões do Ombro, não especificadas (M75.9)
    • Outras entesopatias (M77.-): Epicondilite Medial (M77.0); Epicondilite lateral ("Cotovelo de Tenista"); Mialgia (M79.1)
    • Outros transtornos especificados dos tecidos moles (M79.8)
    • Osteonecrose (M87.-): Osteonecrose Devida a Drogas (M87.1); Outras Osteonecroses Secundárias (M87.3)
    • Doença de Kienböck do Adulto (Osteo-condrose do Adulto do Semilunar do Carpo) (M93.1) e outras Osteocondro-patias especificadas (M93.8)
    23) Ar Comprimido
    • Otite Média não supurativa (H65.9)
    • Perfuração da Membrama do Tímpano (H72 ou S09.2)
    • Labirintite (H83.0)
    • Otalgia e Secreção Auditiva (H92.-
    • Outros transtornos especificados do ouvido (H93.8)
    • Osteonecrose no "Mal dos Caixões" (M90.3)
    • Otite Barotraumática (T70.0)
    • Sinusite Barotraumática (IT70.1)
    • "Mal dos Caixões" (Doença da Descompressão) (T70.4)
    • Síndrome devida ao deslocamento de ar de uma explosão (T70.8)
    24) Radiações Ionizantes
    • Neoplasia maligna da cavidade nasal e dos seios paranasais (C30-C31.-)
    • Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-)
    • Neoplasia maligna dos ossos e cartilagens articulares dos membros (Inclui "Sarcoma Ósseo")
    • Outras neoplasias malignas da pele (C44.-)
    • Leucemias (C91-C95.-)
    • Síndromes Mielodisplásicas (D46.-)
    • Anemia Aplástica devida a outros agentes externos (D61.2)
    • Hipoplasia Medular (D61.9)
    • Púrpura e outras manifestações hemorrágicas (D69.-)
    • Agranulocitose (Neutropenia tóxica) (D70)
    • Outros transtornos especificados dos glóbulos brancos: Leucocitose, Reação Leucemóide (D72.8)
    • Polineuropatia induzida pela radiação (G62.8)
    • Blefarite (H01.0)
    • Conjuntivite (H10)
    • Queratite e Queratoconjuntivite (H16)
    • Catarata (H28)
    • Pneumonite por radiação (J70.0 e J70.1)
    • Gastroenterite e Colites tóxicas (K52.-)
    • Radiodermatite (L58.-): Radiodermatite Aguda (L58.0); Radiodermatite Crônica (L58.1); Radiodermatite, não especificada (L58.9); Afecções da pele e do tecido conjuntivo relacionadas com a radiação, não especificadas (L59.9)
    • Osteonecrose (M87.-): Osteonecrose Devida a Drogas (M87.1); Outras Osteonecroses Secundárias (M87.3)
    • Infertilidade Masculina (N46)
    • Efeitos Agudos (não especificados) da Radiação (T66)
    25)Microorganismos e parasitas infecciosos vivos e seus produtos tóxicos (Exposição ocupacional ao agente e/ou transmissor da doença, em profissões e/ou condições de trabalho especificadas)
    • Tuberculose (A15-A19.-)
    • Carbúnculo (A22.-)
    • Brucelose (A23.-)
    • Leptospirose (A27.-)
    • Tétano (A35.-)
    • Psitacose, Ornitose, Doença dos Tratadores de Aves (A70.-)
    • Dengue (A90.-)
    • Febre Amarela (A95.-)
    • Hepatites Virais (B15-B19.-)
    • Doença pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) (B20-B24.-)
    • Dermatofitose (B35.-) e Outras Micoses Superficiais (B36.-)
    • Paracoccidiomicose (Blastomicose Sul Americana, Blastomicose Brasileira, Doença de Lutz) (B41.-)
    • Malária (B50-B54.-)
    • Leishmaniose Cutânea (B55.1) ou Leishmaniose Cutâneo-Mucosa (B55.2)
    • Pneumonite por Hipersensibilidade a Poeira Orgânica (J67.-): Pulmão do Granjeiro (ou Pulmão do Fazendeiro) (J67.0); Bagaçose (J67.1); Pulmão dos Criadores de Pássaros (J67.2);Suberose (J67.3);Pulmão dos Trabalhadores de Malte (J67.4); Pulmão dos que Trabalham com Cogumelos (J67.5); Doença Pulmonar Devida a Sistemas de Ar Condicionado e de Umidificação do Ar (J67.7); Pneumonites de Hipersensibilidade Devidas a Outras Poeiras Orgânicas (J67.8); Pneumonite de Hipersensibilidade Devida a Poeira Orgânica não especificada (Alveolite Alérgica Extrínseca SOE; Pneumonite de Hipersensibilidade SOE (J67.0)
    • "Dermatoses Pápulo-Pustulosas e suas complicações infecciosas" (L08.9)
    26) Algodão, Linho, Cânhamo, Sisal
    • Outras Rinites Alérgicas (J30.3)
    • Outras Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (Inclui "Asma Obstrutiva", "Bronquite Crônica", "Bronquite Obstrutiva Crônica") (J44.-)
    • Asma (J45.-)
    • Bissinose (J66.0)
    27) Agentes físicos, químicos ou biológicos, que afetam a pele, não considerados em outras rubricas
    • "Dermatoses Pápulo-Pustulosas e suas complicações infecciosas" (L08.9)
    • Dermatite Alérgica de Contato (L23.-)
    • Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-)
    • Urticária Alérgica (L50.0)
    • "Urticária Física" (devida ao calor e ao frio) (L50.2)
    • Urticária de Contato (L50.6)
    • Queimadura Solar (L55)
    • Outras Alterações Agudas da Pele devidas a Radiação Ultravioleta (L56.-): Dermatite por Fotocontato (Dermatite de Berloque) (L56.2); Urticária Solar (L56.3); Outras Alterações Agudas Especificadas da Pele devidas a Radiação Ultravioleta (L56.8); Outras Alterações Agudas da Pele devidas a Radiação Ultravioleta, sem outra especificação (L56.9);
    • Alterações da Pele devidas a Exposição Crônica a Radiação Não Ionizante (L57.-) : Ceratose Actínica (L57.0); Outras Alterações: Dermatite Solar, "Pele de Fazendeiro", "Pele de Marinheiro" (L57.8)
    • "Cloracne" (L70.8)
    • "Elaioconiose" ou "Dermatite Folicular" (L72.8)
    • Outras formas de hiperpigmentação pela melanina: "Melanodermia" (L81.4)
    • Leucodermia, não classificada em outra parte (Inclui "Vitiligo Ocupacional") (L81.5)
    • Úlcera Crônica da Pele, não classificada em outra parte (L98.4)
    • Geladura (Frostbite) Superficial: Eritema Pérnio (T33) (Frio)
    • Geladura (Frostbite) com Necrose de Tecidos (T34) (Frio)





    O açucar e a fadiga crônica * tratar com minerais

    Fadiga crônica, perda de energia, alergias, mal-estar geral e menor libido podem ter origem na candidíase intestinal

    O supercrescimento de cândida é mais frequentemente associado ao uso crônico de antibióticos. Os antibióticos matam as bactérias amigáveis, que ajudam a manter a cândida sob controle. Além do uso de antibióticos, a candidíase é resultado do uso de corticoides, drogas antiúlcera, contraceptivos orais, muito açúcar na dieta e ausência de secreções digestivas.

    As secreções digestivas, como o ácido clorídrico e as enzimas, normalmente impedem o crescimento demasiado da cândida e sua penetração nas superfícies absorventes do intestino.

    O zinco e a vitamina B6 liberam a ação do ácido clorídrico no processo de digestão (sem ele não se absorvem os minerais). Disso decorre a chamada hipocloridria. Sem zinco e B6 o ácido clorídrico fica com ação irregular, sendo liberado em pequenas quantidades durante as refeições e de forma excessiva nos intervalos delas, formando um quadro de gastrite por deficiência do ácido.

    Dieta

    A dieta deve ser livre de açúcar refinado, inclusive sucrose e frutose. Também devem ser eliminados bebidas alcoólicas, queijos, frutas secas e amendoins. O leite e seus derivados devem ser evitados devido a seu alto conteúdo de lactose (açúcar do leite) e dos níveis de traços de antibióticos. Da mesma forma que a assimilação adequada dos nutrientes necessita de um "ambiente" ácido, a melhor absorção dos aminoácidos depende de um "ambiente" alcalino. Dessa forma, deve-se evitar o consumo de água mineral com gás durante as refeições, deixando-a para os intervalos entre elas.

    Imunidade prejudicada

    Quando o sistema imune está prejudicado, a cândida cresce demasiadamente rápido. Várias coisas podem enfraquecer o sistema imune, inclusive o uso frequente de antibióticos, quimioterapia, esteroides, radiação, vários produtos químicos ambientais, deficiência de nutrientes, doenças como câncer, diabetes e hipotireoidismo, álcool e estresse.

    Quinze por cento da flora intestinal é cândida, que pode aumentar em até 100%, alterando a permeabilidade do intestino, impedindo a absorção adequada dos nutrientes dos alimentos. Oitenta por cento do intestino são os lactobacilos, antídotos da cândida. Quando essa proporção inverte-se, surgem as doenças, que na maioria das vezes não têm a origem devidamente identificada.


    Deficiência de nutrientes

    Quase todas as deficiências nutricionais podem resultar em supercrescimento de cândida, já que todos os nutrientes conhecidos são críticos para a função imune ideal. Os nutrientes particularmente significantes no tratamento da candidíase crônica incluem vitamina A, vitamina B6, zinco, selênio, magnésio, ácidos graxos essenciais (ômegas), ácido fólico, ferro, suplementos de lactobacilos e ácido clorídrico.

    Lactofos

    O lactofos é um suplemento de fruto oligossacarídeo e lactobacillus que fornece de maneira simbiótica as bactérias benéficas ao organismo humano. Os frutos oligossacarídeos (alimentos probióticos) promovem o crescimento das bactérias benéficas, suprimindo o crescimento de bactérias putrefativas, balanceando a flora intestinal (alimento prebiótico) e reduzindo, desta forma, o acúmulo de metabolitos tóxicos decorrentes de processos fermentativos e a incidência de câncer colônico. Ele favorece o reequilíbrio e a recolonização da microflora intestinal, além de prevenir as infecções ocorrentes após o uso de antibióticos. O lactofos também melhora o processo digestivo e auxilia na absorção de nutrientes.

    Magnésio plus

    O Magnésio plus é um suplemento que apresenta composição balanceada de minerais quelatos de alta absorção (magnésio, zinco, manganês), cálcio, vitaminas B3 e B6, lecitina de soja e óleo de fígado de bacalhau, cujas dosagens foram cuidadosamente estudadas para suprir certas necessidades essenciais do organismo humano sem provocar excessos.

    Fonte: Aloe Vita (texto adaptado)

    http://curapelanatureza.blogspot.com/2012/02/fadiga-cronica-tratamento-com-minerais.html

    Dicas : ortomolecular e consultas

    http://www.ecologiamedica.net/2011/11/ii-congresso-internacional-de-medicina.html
    Dicas básicas da ASOMED para quem procura auxílio de médicos ortomoleculares
    1 - Procure saber sobre a formação do médico, se ele tem pós-graduação (no mínimo 2 anos) em estratégia ortomolecular. Mas isso não confere a ele o título de especialista em Ortomolecular, visto que ortomolecular perante o Conselho Federal de Medicina não pode ser considerada uma especialidade médica e nem área de atuação. A mesma apenas foi regulamentada perante o Conselho.

    2 - Procure saber a quais associações de Ortomoleculares ele é filiado, se está inscrito junto com Conselho Regional de Medicina e se possível verifique junto ao Conselho se o mesmo responde processo ético ou pena pública por infração ética.

    3 - Desconfie se o seu médico te indica alguma farmácia de manipulação ou laboratório para realização de exames, isso é terminantemente proibido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

    4 - Desconfie se o seu médico solicita exames não convencionais e não autorizados pelo CFM como por exemplo HLB, EIS TECK, Bioressonância (Vegatest). O único exame liberado para ortomoleculares conforma a resolução de 2010 é o mineralograma capilar, além de exames laboratoriais.

    5 - O seu médico ortomolecular poderá até solicitar tais exames não convencionais porém não pode cobrar por eles, muito menos tomar condutas terapêuticas apenas com base em tais exames .

    6 - A detecção de metais tóxicos só se faz ou por mineralograma capilar (método mais confiável), sangue ou urina. Detecção via bioressonância (vegatest) não tem respaldo científico.

    7 - Não procure um médico ortomolecular com a esperança de solucionar todos os seus problemas. Pela nossa experiência, na maioria dos casos o tratamento dependerá principalmente da mudança do estilo de vida e adoção de hábitos saudáveis de vida. A principal função do médico ortomolecular é justamente essa, trabalhar a nível de prevenção primária e tendo como dever estimular, sempre que possível, a prática de hábitos saudáveis de vida, alimentação equilibrada (de preferência apenas com alimentos orgânicos). Antes de ser médico que pratica ortomolecular, tais médicos devem ser Ambientalistas, já que os preceitos ortomoleculares são intrinsecamentes ligados à uma visão ecológica e global do ser humano.


    http://quantumbio.com.br/metodo-quantumbio/o-que-e-bioressonancia/

    Hortelã para a saúde


    Com grande capacidade de adaptar-se a climas diferentes, a hortelã é conhecida no mundo inteiro, não só pelo seu sabor, mas também pelo gostoso aroma e valor terapêutico. Ela é estimulante, carminativa, antiespasmódica e um tônico poderoso para organismos depauperados. Elimina cálculos biliares, icterícia, palpitações, tremedeiras, vômitos, cólicas uterinas, dismenorréia, prostatite e tosse, favorecendo a expectoração e eliminando das toxinas.
    A planta ainda é ideal para insônia, flatulência, vermes e problemas digestivos, sejam gases, prisão de ventre, dores de barriga ou de estômago. Isso porque excita, estimulando estes órgãos com a contração do estômago e movimentos peristálticos do intestino. É muito usada para cólicas e timpanite, principalmente se forem de origem nervosa. Seu sumo, embebido em algodão, melhora as dores de dentes. Na amamentação, aumenta a produção do leite. Antiséptico bucal, elimina aftas, infecções da boca em geral (bochechos) e garganta (gargarejos). A hortelã é também analgésica, indicada para dores de cabeça, cólicas intestinais, hepáticas e nefríticas. É ótima para problemas circulatórios, depurando o sangue. Além disso, ela acalma…

    RECEITAS PRÁTICAS DE HORTELÃ

    Para vermes (Giardia e Ameba)
    - 2 colheres (de sopa) de sumo de hortelã;

    - 2 colheres (de sopa) de mel de abelhas.

    Misturar os dois e tomar em jejum, durante 15 dias. Descansar dez dias e repetir por mais 15.

    Tintura de hortelã
    Deixar em maceração no álcool absoluto que é mais puro, durante 30 dias. Pode-se usar direto no local, sem diluir na água, por ser de uso externo. Fazer fricções no local. A tintura da hortelã é indicada para reumatismo, artrite, artrose ou qualquer dor muscular. Se precisar ingerir, colocar 21 gotas em meio copo d’água (para crianças, metade da dose), tomando de três a quatro vezes ao dia. Nos casos não indicados, usar chás, de preferência com folhas verdes e frescas. Caso não seja possível, usar folhas secas ou tinturas.

    Receita de hortelã para coceira e picadas de insetos
    Pilar (moer no pilão) bem as folhas e aplicar sobre a pele. Se forem misturadas com argila, o efeito pode ser mais rápido.

    COMO FAZER O SUMO

    Pilando bastante as folhas e depois coando num pano fino, tipo gaze, apertando bem para aproveitar ao máximo. Nunca se deve liquidificar.

    Suzete é Naturopata, Iridóloga e Instrutora dos Exercícios Visuais. Autora do livro: Cuide de Seus Olhos


    Sites: www.saudeintegral.com, www.iridologiasp.com.br e www.metodobates.com.br



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    . Os estudos realizados pela UNB com apoio da Embrapa descobriram, ou confirmaram as descobertas dos povos mais antigos, a hortelã deve ser usada para combater “vermes”.
    A substância óxido de piperitenona é eficaz contra protozoários – amebas (Entamoeba histolytica) e giardia, muito comuns no nosso país, principalmente em regiões onde não existe uma rede de esgoto eficiente. No laboratório é frequente encontrarmos amebas e giardias nas fezes de muitos pacientes quando é feito o exame EPF, parasitológico de fezes.
    Da maneira como alguns meios de comunicação divulgaram a notícia sobre o resultado da pesquisa, fica a impressão de que a hortelã elimina todos os “vermes” parasitas intestinais, mas não é bem assim, o óxido de piperitenona age sobre amebas e giardia, além deste, ainda temos vários parasitas intestinais que podem ser encontrados nas fezes, os helmintos, Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura, ancilostomideos, e outros que também causam doenças parasitárias importantes mas que não sofrem ação efetiva da substância presente na hortelã, não eliminando estes “vermes”, por isso, gostaria de alertar para que pessoas que fazem uso da planta como forma de tratamento para parasitoses intestinais devem estar atentas a este fato, podem estar pensando que eliminaram os parasitas, e na verdade apenas alguns deles sofreram o ataque do óxido de piperitenona, enquanto para as outras espécies, os medicamentos usados para eliminá-los são outros.
    A hortelã ganha um espaço no canteiro de plantas medicinais que cultivo. Para aqueles que desejam saber mais sobre as características e diferenças da planta:
    A olho nu não é possível para o leigo diferenciar Mentha spicata e Mentha x villosa de outras hortelãs, que são extremamente parecidas. Mesmo assim, há algumas características próprias da planta. As folhas são rugosas e têm poucos pelos. Podendo ser usada como condimento no prepara de alimentos ou como chá. Para melhor identificar a planta veja outras dicas e também para preparo do chá.
    A pesquisa no Brasil deve ser tratada com mais atenção por parte dos governantes, nossas plantas guardam muitas riquezas, soluções para muitos problemas de saúde, a preços baixos, como a equipe de UNB, muitos outros pesquisadores aguardam recursos financeiros para desenvolverem importantes projetos.

    Alho

    11 de jan. de 2012

    Manganês, interação e toxidade

    INTRODUÇÃO 

    O manganês é um dos elementos mais abundantes na crosta terrestre e encontra-se largamente distribuído em solos, sedimentos, rochas, água e materiais biológicos. É importante para o crescimento das plantas e em funções vitais dos animais 
    superiores. O manganês tem também aplicações industriais relevantes.

    As exposições ocupacionais mais significativas ocorrem pelos fumos e poeiras do manganês, sendo o tracto respiratório a principal via de introdução e absorção. À parte desta via, o manganês também pode ser absorvido ao longo de todo o intestino delgado quando veiculado na alimentação.



    O manganês é um elemento que ocorre naturalmente e em pequenas quantidades é essencial para o ser humano. No entanto, quando presente no organismo em elevadas quantidades pode causar efeitos tóxicos a diferentes níveis, sendo os mais preocupantes a nível do sistema nervoso central.

    No sangue, o manganês encontra-se principalmente nos eritrócitos. Em níveis mais elevados é possível encontrá-lo no fígado, conjugado aos sais biliares. A distribuição do manganês é grande nos tecidos e líquidos do organismo, principalmente onde a actividade das mitocôndrias é maior. O papel do manganês é considerável na medida em que ele activa numerosas enzimas implicadas em variados processos fisiológicos.

     


    PROPRIEDADES FISICO-QUÍMICAS


    O manganês, com símbolo Mn, é um elemento químico do grupo VIIb da tabela periódica, dos metais de transição. De coloração cinza clara, quebradiço, apresenta no entanto alto grau de dureza. À temperatura ambiente o elemento puro encontra-se no estado sólido.

    Apresenta as seguintes características físico-químicas:

    - peso atómico = 54,983 g

    - densidade = 7,21 a 7,40 g/cm3 (dependendo da forma alotrópica: alfa, beta, gama ou teta)

    - ponto de fusão=1244ºC; ponto de ebulição 1962ºC.

     

    Quimicamente activo, é corrosível pelo ar húmido e por várias soluções. Apresenta boa solubilidade em ácidos inorgânicos diluídos.



    MANGANÊS NO AMBIENTE

     

    Como metal, o manganês é similar ao ferro nas suas propriedades físico-químicas. No entanto, no ambiente, o manganês aparece não como um metal mas como um componente de uma grande variedade de minerais, incluindo óxidos, carbonatos, fosfatos e silicatos. Os minerais mais abundantes são a pirolusite (essencialmente dióxido de manganês) e psilomelamite e, em menor quantidade, a rodocrosite (carbonato) e radonite (silicato).

     

                

    Pirolusite  (MnO2 )                            Rodocrosite (CO3Mn)

     

    De entre o grande número de compostos de manganês destacam-se os sais: manganatos e permanganatos. O permanganato de potássio é muito usado pelas suas propriedades oxidantes e desinfectantes. Mais de 95% do manganês utilizado industrialmente é consumido na indústria metalúrgica, sobretudo na redução do aço. Outros usos deste metal incluem operações mineiras, a produção e uso de fertilizantes (sulfato), fungicidas, como secantes em tintas e vernizes (naftenato e resinato), fabrico de pilhas secas (dióxido de manganês), na produção de vidros, cerâmica e produtos farmacêuticos.

                


    O manganês tem sido proposto como um aditivo da gasolina com o objectivo de aumentar o nível de octanas. As concentrações de manganês a que as populações ficarão sujeitas se tal se verificar aumentará consideravelmente.



    FARMACOCINÉTICA



    ABSORÇÃO

    Hoje em dia pouco se sabe sobre a absorção do manganês no corpo humano. Sabe-se que esta é influenciada por certos factores como a quantidade de hidratos de carbono ou de ião ferro consumido, a presença de fitatos ou proteína animal na dieta humana.

    A absorção do manganês no corpo humano ocorre por duas vias: inalatória ou gastrointestinal. A magnitude de absorção é superior por via inalatória. No entanto, devido à maior exposição ao manganês pela dieta, a via gastrointestinal tem uma importância acrescida na maioria das pessoas.

     

    ABSORÇÃO – VIA INALATÓRIA


    A absorção após inalação é uma combinação de deposição e do uptake das partículas depositadas. A absorção por esta via está fortemente dependente da forma e do tamanho das partículas que contêm manganês. A  deposição de partículas no tracto respiratório inferior ocorre apenas com partículas com diâmetro médio ≤ 10µm.

     

    ABSORÇÃO – VIA GASTROINTESTINAL


    Pensa-se que a homeostase de manganês é regulada mais pela excreção do que pela a absorção. Contudo, o conhecimento da absorção do manganês (em oposição à retenção) é limitado uma vez que a remoção biliar é relativamente rápida e eficiente. No adulto normal, a absorção do manganês por via oral é apenas cerca de 3% da dose ingerida e permanece constante, mesmo quando esta é aumentada. O ferro e o manganês da dieta interagem de tal forma que níveis elevados de um deles levam a uma diminuição da absorção do outro. Assim, níveis baixos de ião ferro no organismo resultam num aumento da absorção do manganês. Indivíduos anémicos, por exemplo, conseguem duplicar a sua absorção de manganês. Teores elevados de cálcio também reduzem a sua absorção. As crianças possuem uma maior capacidade de absorção e retenção do manganês ingerido comparativamente aos adultos. Tal surge como uma consequência da escassez deste elemento essencial nestes indivíduos, sendo este um mecanismo de conservação para prevenir deficiências e consequentes distúrbios de desenvolvimento.




    DISTRIBUIÇÃO TECIDULAR E RETENÇÃO DO MANGANÊS

     

    Imediatamente após a inalação de manganês, este encontra-se mais concentrado nos pulmões, seguido do fígado, rins e baço. Os padrões de deposição são independentes da dose administrada, assim como o uptake para o cérebro que, sendo independente da concentração inalada, não excede 1% da deposição pulmonar. Mesmo após inalação o manganês aparece rapidamente e em grande quantidade no tracto gastrointestinal. Isto sugere que os mecanismos homeostáticos, para controlar os níveis de manganês, após ingestão por via oral também removem uma porção significativa do manganês absorvido após exposição por inalação.

    Quando a administração é feita por injecção subcutânea verifica-se um aumento do manganês total ao nível dos tecidos, tendo este aumento sido mais marcado ao nível do pâncreas.

    Pela via gastrointestinal as quantidades de metal retidas no organismo são substancialmente menores, sendo por isso esta via menos tóxica que as anteriores. É de salientar que esta retenção tem maior importância ao nível dos indivíduos jovens, nos quais apresenta maior potencial tóxico, do que nos adultos.

     

     

     

    CLEARANCE DO MANGANÊS

     

    Os dados referentes à clearance do manganês nos pulmões são altamente variáveis. Estudos em ratos indicam, por exemplo, valores de 3,5 horas para a clearance nas fêmeas e 240 dias nos machos. Nos humanos, o tempo de semi-vida foi estimado em 68 dias para partículas de MnO2 de 0,9μm de diâmetro. Nos animais, a clearance foi caracterizada como bi- e trifásica, apresentando inicialmente componentes de eliminação rápida e uma segunda fase de compostos tardios.

     

     

    CLEARANCE PULMONAR/GASTROINTESTINAL

     

    A clearance pulmonar é inversamente dependente da concentração, verificando-se uma muito menor clearance (na fase rápida ou inicial) quando são administradas doses maiores do composto em causa. Na fase tardia esta situação mantém-se não sendo, porém, tão acentuada.

    Diferenças nas dimensões das partículas podem também levar a diferentes tempos de clearance. Partículas de menores dimensões têm uma clearance consideravelmente mais lenta do que partículas maiores, uma vez que grande parte das últimas passa para a via gastro-intestinal através da clearance mucociliar.

    O tamanho das partículas de outros metais inaladas juntamente com o manganês também é determinante para a sua clearance. Observou-se que partículas muito finas destes metais (alumínio, titânio) resultam em clearances muito lentas devido à fagocitose pelos macrófagos alveolares e à translocação para o tecido pulmonar.

    As partículas depositadas no tracto respiratório passam para o tracto gastro-intestinal por translocação por acção ciliar, sendo este o principal mecanismo de clearance da exposição respiratória. Vários estudos demonstraram que, após inalação de partículas de um óxido de manganês em suspensão, o ser humano transfere mais de metade para o tracto gastro-intestinal. Geralmente considera-se a clearance pré-sistémica (ou efeito de primeira passagem) muito importante para a aparente diferença de toxicidade entre o manganês ingerido ou inalado. Quando ocorre ingestão, o fígado actua retirando rapidamente o manganês do sangue, excretando-o para a bílis e posteriormente eliminando-o pelas fezes. Grande parte do manganês inalado é encontrado no fígado indicando que a clearance por via do tracto gastrointestinal é essencial, também, na exposição por inalação, especialmente para doses elevadas. O restante é, contudo, muito importante no que concerne à sua potencial toxicidade ao nível do sistema nervoso central.

     

     

    CLEARANCE NO CÉREBRO

     

    A clearance no cérebro, o principal órgão alvo, é extremamente lenta. Tanto a entrada do manganês neste órgão como a sua clearance são processos muito lentos, sendo esta última menor após a administração de doses baixas de manganês. Deste modo, uma clearance lenta (por razões genéticas ou quaisquer outras) pode ser, pelo menos parcialmente, responsável pela variabilidade na susceptibilidade aos efeitos tóxicos do manganês observada em vários estudos ocupacionais. Na sua forma divalente, o manganês encontra-se nas mitocôndrias do cérebro em quantidades bastante reduzidas. Este elemento partilha o seu mecanismo de entrada com o cálcio, não tomando parte, no entanto, no mecanismo de efluxo do cálcio dependente do sódio. É por esta razão que a saída do manganês do cérebro é muito lenta, assim como a sua clearance.

     

    OUTROS FACTORES CONDICIONANTES DA CLEARANCE

     

    A idade do indivíduo em causa é outro factor relevante quando se estuda a clearance do manganês. Em indivíduos jovens, os baixos níveis de ferro facilitam a sua retenção, em detrimento da eliminação.

    Os tempos de clearance após ingestão oral estudados para os roedores parecem ser menores do que para os humanos ou outros primatas. É por isso necessária precaução na extrapolação dos resultados da clearance de não-primatas para primatas.

     

     

     

    EFEITO DA IDADE

     

    Nos humanos, a retenção do manganês é maior nas crianças do que nos adultos. Isto deve-se a uma maior retenção no tracto gastrointestinal (permitindo um maior uptake gastrointestinal) e a uma imaturidade do fígado e do sistema de excreção biliar nas crianças. Uma vez que uma parte do manganês inalado sofre clearance por esta via, estes mecanismos afectam também a clearance neste caso.

    A barreira hemato-encefálica não está completamente desenvolvida nas crianças por isso, durante este período, o manganês penetra quase livremente no cérebro. Além da clearance cerebral ser mais lenta nos indivíduos mais jovens, pode surgir, após o completo desenvolvimento da barreira hemato-encefálica, um maior impedimento da saída do manganês deste órgão, sendo ainda maior a bioacumulação. Estes efeitos são independentes da concentração.

    Os idosos apresentam um risco aumentado à exposição excessiva ao manganês, devido a uma maior susceptibilidade das suas células cerebrais para serem danificadas e a perda progressiva de neurónios, com o avanço da idade. As vias dopaminérgicas nos gângios basais são altamente susceptíveis à fricção neuronal relacionada com a idade. Ultrapassando a considerável capacidade de reserva funcional, os seus efeitos adversos nestas vias manifestam-se a longo prazo. Num dos poucos casos documentados de intoxicação por manganês através da água, a intensidade dos sintomas aumentou com a idade, enquanto que as crianças não foram afectadas. O mecanismo da perda de neurónios dopaminérgicos com a idade pode ser explicado por um maior grau de oxidação em indivíduos mais velhos do que em jovens, visto que alguns produtos resultantes da autoxidação da dopamina são citotóxicos. Outras neurotoxinas que, tal como o manganês, actuam no sistema dopaminérgico exercem também toxicidade dependente da idade nos animais mais velhos, mas não nos mais jovens.

     

     

     

    EFEITOS DA VALÊNCIA DO MANGANÊS

     

    Tanto o estado de valência do manganês inalado/ingerido como a sua solubilidade podem influenciar o seu percurso no organismo. Após administração por várias vias, o Mn2+ é rapidamente eliminado do sangue e excretado pela bílis. Já o Mn3+, com uma menor taxa de eliminação, pode ter uma maior tendência para acumular nos tecidos. Assim, o estado de oxidação do manganês desempenha um papel muito importante na distribuição diferencial e acumulação nos vários tecidos, em especial no cérebro.

     

    TEORIA PARA A DISTRIBUIÇÃO DIFERENCIAL DO MANGANÊS NOS SEUS VÁRIOS ESTADOS DE OXIDAÇÃO

     

    O manganês, normalmente Mn2+, é absorvido no tracto gastro-intestinal. No plasma, uma porção liga-se à macroglobulina α2, é transportado para o fígado e excretado pela bílis. Uma porção menor (principalmente em situações de sobrecarga) é oxidada pela ceruloplasmina a Mn3+, liga-se à transferrina plasmática e circula até aos tecidos. Este complexo atravessa, por um mecanismo de transporte activo, a barreira hemato-encefálica, libertando o manganês no cérebro. Quando é inalado, o Mn3+ liga-se directamente a transferrina (no plasma, é o principal ligando para o manganês).

    Apesar de terem sido já realizados vários estudos com alguns compostos com manganês, não há ainda conclusões consistentes no que se refere ao estado que sofre maior bioacumulação ou maior toxicidade.

    O manganês encontra-se no organismo tanto no estado divalente (Mn2+) como no estado trivalente (Mn3+). Os seus efeitos adversos no sistema nervoso provavelmente resultam da falência de enzimas intervenientes no processo de detoxificação e alteração do seu potencial de acção.

     

     

     

    MECANISMOS PARA A PRESENÇA DE Mn3+ NO CÉREBRO

     

    - Uptake directo de Mn3+ a partir da exposição por inalação aos óxidos Mn3O4 e Mn2O3 (representa a maior preocupação nos produtos resultantes da combustão do MMT)

     

    - Formação espontânea de Mn(OH)3, seguida de um quelato Mn3+-pirofosfato extremamente reactivo na oxidação de catecolaminas

     

    - Oxidação do Mn2+ a Mn3+ por peroxidases (ex. monoamina-oxidase) ou por oxigénio reactivo O2-, ambos presentes em concentrações elevadas na substância negra.

     

     Tanto a forma divalente como a forma trivalente do manganês podem exercer toxicidade, entrando no cérebro. A forma divalente pode ser tóxica na forma de Mn2+ ou ser facilmente convertida a Mn3+, a qual é capaz de destruir a dopamina.

     

     

     

    TRANSPORTE ATRAVÉS DA BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA

     

    A barreira hemato-encefálica actua como principal regulador da toxicidade do manganês no sistema nervoso central. Estão envolvidos dois mecanismos neste processo. O primeiro envolve o transporte do manganês por um mecanismo saturável, de capacidade limitada. O segundo envolve o transporte de Mn3+ pela ligação a transferrina, uma proteína de elevado peso molecular a que se liga também o ferro na sua forma trivalente. Só na forma trivalente é que o manganês se liga a transferrina plasmática. Enquanto que o Mn3+ derivado da combustão se encontra imediatamente disponível para ligação e transferência, o Mn2+, no plasma, é oxidado a Mn3+ por agentes oxidantes (ex. ceruloplasmina). A transferrina liga-se a um receptor de superfície celular específico nos capilares do sistema nervoso central sendo o complexo interiorizado. A transferrina também entra nas células endoteliais do cérebro por um mecanismo de endocitose mediado por um receptor. Uma vez que a principal função desta proteína é o transporte do ião férrico, interessa que as áreas de acumulação de manganês no cérebro sejam também zonas de acumulação de ferro e próximas a zonas com grande densidade de receptores de transferrina. Desta forma, o complexo Mn3+–transferrina é o mais provável mecanismo de transporte do Mn3+ para o cérebro, em especial para as zonas mais susceptíveis aos seus efeitos tóxicos. O Mn2+, depois de ser transformado a forma trivalente, também é transportado por este mecanismo.

     


    SINTOMAS E EFEITOS LATERAIS DA DEFICIÊNCIA EM MANGANÊS

     

    - dermatite

    - diminuição do colesterol sérico

    - diminuição dos factores coagulantes dependentes da vitamina K

    - aumento dos níveis sanguíneos de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina (podendo este último factor ser indicativo de uma remodelação óssea)

    - infertilidade

    - diminuição do metabolismo da glucose

    - diminuição do metabolismo proteico

    - diminuição do crescimento e distúrbios ao nível do esqueleto

    - aterosclerose

    - disfunção pancreática

    - aumento da pressão sanguínea

    - redução da função imune

    - ataxia

    - deficiência de selénio

    - depressão da actividade das glândulas mamárias

    - anormalidades nas mitocôndrias



    PREVENÇÃO

     

    De modo a prevenir síndromes desta deficiência recomenda-se a adição de manganês a fluidos para nutrição parenteral (por administração intravenosa), principalmente no caso de doentes prolongados.


    O manganês encontra-se comercializado numa grande variedade de formas farmacêuticas nomeadamente sais de manganês (sulfatos e cloretos) e quelatos de manganês (com gluconato, picolinato, aspartato, malato, succinato, citrato e aminoácidos). As doses estão compreendidas, normalmente, entre 2 e 20mg. Não se sabe exactamente a quantidade de manganês requerida pelo corpo humano.

    A quantidade de manganês deve ser aumentada (10mg/dia) nos casos da dieta conter teores elevados de substâncias inibidoras da absorção de manganês. Na terapêutica para a epilepsia, inflamação ou diarreia a dose pode ser aumentada 3 a 6 vezes.

     

    EFEITOS FARMACOLÓGICOS

     

    Função antioxidante: a superóxido dismutase dependente do manganês é a principal enzima antioxidante da mitocôndria. Uma vez que a mitocôndria consome mais de 90% do oxigénio celular, esta organela é especialmente vulnerável ao stress oxidativo. O radical superóxido  é uma das espécies reactivas do oxigénio produzidas na mitocôndria durante a síntese de ATP. A enzima MnSOD cataliza a conversão deste radical a peróxido de hidrogénio que pode ser reduzido a água por outras enzimas antioxidantes.

    O manganês exerce um efeito de prevenção da morte em casos de ratos irradiados mortalmente e auxilia na recuperação após administração de doses não letais. Esta acção protectora é atribuída a acção mimética da SOD, a facilitação de síntese de novo da SOD dependente do manganês ou a síntese de outras enzimas dependentes do manganês, devido ao efeito de eliminação dos radicais de oxigénio formados durante a radiação.

     

    Metabolismo: várias enzimas activadas pelo manganês desempenham papéis importantes no metabolismo de hidratos de carbono, aminoácidos e colesterol. A piruvato carboxilase, uma enzima que contem manganês, e a fosfoenolpiruvato carboxicinase, uma enzima activado pelo manganês, são muito importantes na gluconeogénese. A arginase, outra enzima contendo manganês, intervém no fígado no ciclo da ureia, um processo de detoxificação da amónia.

     

    Desenvolvimento ósseo: o manganês é o cofactor mais comum para as glicosiltranferases, enzimas essenciais na síntese de proteoglicanos necessários para a formação de cartilagem e osso.

     

    Cicatrização: a cicatrização é um processo complexo que requer uma produção aumentada de colagéneo. O manganês é importante na activação da prolidase, uma enzima que fornece a prolina necessária para a formação do colagéneo nas células epidérmicas.

     

    Sistema circulatório: o manganês fortalece o tecido arterial, tornando-o mais resistente à formação de trombos. Adicionalmente ajuda também a diminuir níveis elevados de triglicerídeos e colesterol.

     

    Função reprodutora: o manganês é importante para a motilidade do esperma. Há um risco de malformações fetais, incluindo danos no tubo neural, quando a mãe não possui níveis adequados deste metal.

     

     

     

    INTERACÇÕES COM FÁRMACOS

     

    Antiácidos e laxantes contendo magnésio e medicação com tetraciclinas podem provocar uma diminuição da absorção do manganês se forem administrados simultaneamente com suplementos ou alimentos contendo manganês.

    A administração simultânea de fenobarbital e manganês (5mg/kg) previne o prolongamento da acção hipnótica do hexobarbital pelo manganês.

    Níveis tóxicos de manganês podem aumentar a susceptibilidade dos pacientes sujeitos a tratamento com haloperidol aos efeitos tóxicos deste fármaco.



    TOXICIDADE

     

    Tem sido demonstrado que a exposição excessiva ao manganês provoca efeitos tóxicos a vários níveis nomeadamente ao nível do sistema nervoso central, respiratório, cardíaco e reprodutor. O sistema nervoso central é o alvo crítico dessa exposição, uma vez que os referidos efeitos tóxicos se manifestam neste órgão a menores concentrações do que nos outros sistemas. Mesmo a baixas concentrações os efeitos observados no sistema nervoso central são os mais preocupantes.

    A sintomatologia provocada pelo excesso de manganês neste sistema apresenta alguns aspectos semelhantes à doença de Parkinson. Estudos indicam que o parkinsonismo induzido pelo manganês pode ser diferenciado da doença de Parkinson devido à maior localização no globo pálido e estriado. Outros factores ajudam à distinção destes dois distúrbios neurológicos:

    - síndrome clínico (menor frequência de tremores e maior frequência de distonias no manganismo)

    - resposta à levodopa (somente na doença de Parkinson é que se consegue obter uma resposta sustentada à levodopa)

    - estudos de imagens por MRI e PET

    - características patológicas.

     


    SINTOMATOLOGIA

     

    Numa fase inicial, os indivíduos afectados pelos níveis tóxicos do manganês apresentam sintomas neuropsiquiátricos, entre os quais: excitação psicomotora, irritabilidade, défice de memória, insónia, dificuldade de concentração, anorexia, salivação, perturbações do discurso, diminuição da libido e comportamentos compulsivos. Posteriormente, pode ocorrer um período psicótico (duração de um a três meses) manifestado por alucinações, delírios e comportamento compulsivo. Estes últimos episódios, quando ocorrem, são mais frequentes entre os trabalhadores mineiros do que em indivíduos afectados pelo envenenamento industrial. Este fenómeno tem sido designado de manganismo ou loucura mangânica. Pensa-se que os danos provocados sejam reversíveis se a exposição terminar após esta primeira fase. Numa etapa mais avançada da contaminação verificam-se sintomas característicos do envolvimento extrapiramidal e de distúrbios nos gânglios basais. Estes incluem perda das expressões faciais, rigidez, bradicinésia, diminuição dos reflexos posturais e da capacidade de discurso, tremores, distonia e hipertonia muscular. Após exposição ao manganês, os gânglios basais, caracterizados por um intenso consumo de oxigénio e por um conteúdo significativo de dopamina, podem sofrer disfunção mitocondrial, deplecção dos níveis de peroxidase e catalase e desequilíbrios nos níveis de catecolaminas endógenas. Isto tem sido atribuído à capacidade do manganês gerar radicais livres de oxigénio citotóxicos.

    Existe uma grande variabilidade inter-individual na susceptibilidade aos efeitos tóxicos do manganês. Nalguns casos a toxicidade manifesta-se após a exposição a alguns meses enquanto que noutros casos são necessários anos para que tal aconteça. Além disto, alguns indivíduos com níveis teciduais de manganês elevados podem não apresentar efeitos tóxicos, ao passo que indivíduos com níveis de manganês aparentemente normais podem ser afectados.

    Embora a maior parte dos casos de envenenamento ocorra por inalação, estudos com animais demonstraram um papel importante da dieta neste processo neurotóxico.

     

     

     

     

    MECANISMOS DE NEUROTOXICIDADE CELULAR INDUZIDA PELO MANGANÊS

     

    - Mimetização do cálcio, com reacções de substituição ou entrada através dos canais membranares específicos para o cálcio

     

    - Interferência com a homeostase do cálcio

     

    - Oxidação ou autoxidação da dopamina com produção de quinonas e radicais livres citotóxicos (que podem ser determinantes nas lesões do sistema dopaminérgico)

     

    - Favorecimento da formação de espécies reactivas (como superóxido) ou radical hidroxilo

     

    - Produção de 6-OH-dopamina e outras quinonas e catecolaminas tóxicas (que por sua vez baixam os níveis de tióis e atacam a dopamina)

     

    - Diminuição dos níveis de catalase, GSH e GSH-peroxidase

     

    - Toxicidade directa das espécies com elevada valência, principalmente o Mn3+

     

    Este mecanismo, incluindo a oxidação da forma divalente do manganês a forma trivalente, no cérebro, é considerado, como já foi referido, o principal mecanismo de neurotoxicidade para este metal. Está demonstrado que o Mn3+ (mas não o Mn2+) provoca a oxidação da dopamina, DOPA (o precursor da dopamina), adrenalina e noradrenalina a quinonas, sendo o Mn3+reduzido a Mn(OH)2. Todos os compostos em questão possuem locais –OH adjacentes, que são, provavelmente, o local de acção do Mn3+. Outras catecolaminas sem esta característica não são afectadas. Com valores de pH alcalino como os encontrados no cérebro, o Mn2+ forma, espontaneamente, Mn3+ e Mn4+, podendo esta reacção constituir a explicação para a autoxidação da dopamina pelo Mn2+. A oxidação da dopamina pelo Mn4+, na forma de MnO2, é de curta duração, devido ao revestimento das partículas de MnO2 por Mn2+ não reactivo, também formado a partir do MnO2.



    MANGANÊS NA DIETA

     

    Devido ao conteúdo natural de manganês na dieta, a via oral é geralmente considerada como fonte primária de exposição a este metal. As necessidades diárias de manganês não são bem conhecidas mas são, supostamente, cobertas por uma alimentação diversificada. Deste modo, em regimes privados de alimentos energéticos torna-se importante uma suplementação em manganês. Por outro lado dietas vegetarianas e dietas ocidentais podem fornecer quantidades diárias de manganês que excedem as recomendadas.

    As quantidades diárias de manganês recomendadas apresentam-se na seguinte tabela (mg/dia de acordo com a idade e o sexo).

     

     

     

    Idade

    Homens

    Mulheres

    Crianças

    0-6 meses

    0,003

    0,003

    Crianças

    7-12 meses

    0,6

    0,6

    Crianças

    1-3 anos

    1,2

    1,2

    Crianças

    4-8 anos

    1,5

    1,5

    Crianças

    9-13 anos

    1,9

    1,6 *

    Adolescentes

    14-18 anos

    2,2

    1,6 *

    Adultos

    19 ou mais

    2,3

    1,8 *

    Gravidez

    Todas as idades

    -

    2,0

    Amamentação

    Todas as idades

    -

    2,6

    Fonte: Adequate Intake for Manganese table, Food and Nutrition Board (FNB), 
    Institute of Medicine

     

    * - As menores necessidades de manganês na dieta das mulheres deve-se ao facto de estas absorverem melhor o manganês comparativamente com os homens.

     

     

     

    FONTES DE MANGANÊS

     

    As principais fontes de manganês da dieta incluem cereais e produtos à base de sementes, (derivados predominantemente de pão e farinha de trigo) nozes e chá. Outras fontes importantes incluem vegetais (como ervilhas e batatas), frutas e vinho. Com menos de 4% de contribuição para a ingestão diária de manganês (para qualquer grupo etário) encontram-se os produtos lácteos e produtos à base de carne e peixe.

     

     

    Fonte

    mg/100g

    Damasco

    21,0

    Aveia

    5,0

    Soja

    4,1

    Agrião

    4,0

    Pessêgo

    2,5

    Amêndoa

    2,0

    Carne bovina

    1,5

    Feijão

    1,17

    Nozes

    0,9

    Espinafres

    0,8

    Banana

    0,67

    Alface

    0,6

    Cenoura

    0,6

    Aipo

    0,38

    Chicória

    0,3

    Ameixa fresca

    0,1

     

    Fonte: Adequate Intake for Manganese table, Food and

    Nutrition Board (FNB), Institute of Medicine

     



    INTERACÇÕES COM NUTRIENTES

     

    Ferro: Apesar do mecanismo específico da absorção e transporte do manganês não ser bem conhecido, pensa-se que este partilha com o ferro as vias de transporte e absorção. A absorção do manganês de uma refeição diminui quando o conteúdo desta em ferro é aumentado. Uma suplementação em ferro (60mg/dia durante 4 meses) mostrou-se associada a uma redução dos níveis sanguíneos de manganês bem como a uma diminuição da actividade da enzima MnSOD nos leucócitos. Os níveis férricos de um indivíduo podem afectar a biodisponibilidade do manganês. Assim, a absorção intestinal do manganês é maior quando há deficiência em ferro e é menor quando as reservas deste metal são mais elevadas. O facto dos homens absorverem menos manganês que as mulheres pode estar relacionado com as maiores reservas de ferro nos indivíduos do sexo masculino.

     

    Magnésio/Cálcio: Uma suplementação com qualquer um destes elementos leva a uma diminuição da biodisponibilidade do manganês.

     

    Taninos: Podem reduzir moderadamente a absorção do manganês.

     

    Ácido fítico/Ácido oxálico: Alimentos ricos nestes ácidos podem inibir ligeiramente a absorção de manganês.



    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~



    PRIMEIROS SOCORROS

     

    Na inalação: remover a vítima do local da exposição para o local com ar fresco, administrar oxigénio 100% humidificado e ventilação assistida, se necessário. Se houver desenvolvimento de tosse e dificuldade para respirar, avaliar a possibilidade de irritação de vias respiratórias, bronquite e pneumonia.

     

    Na ingestão: induzir o vómito em ingestão recente e substancial do metal. Se não houver êxito realizar lavagem gástrica. O carvão activado é útil para a prevenção da absorção. A terapia com quelante (EDTA) pode ser útil quando iniciada precocemente e na fase inicial dos distúrbios psicológicos.

     

    No contacto com a pele: lavar com água corrente e sabão.

     

    No contacto com os olhos: lavar com água corrente durante pelo menos 15 minutos.

     

    OUTRAS INFORMAÇÕES

     

    É sabido que o manganês causa danos no DNA. No entanto, o potencial carcinogénico, mutagénico e teratogénico exige uma investigação mais aprofundada.

     

    Pensa-se que fumar actue sinergicamente com o manganês na contribuição para os efeitos tóxicos no tracto respiratório.

     

    Na Salmonella enterica serovar Typhimurium uma mutação simultânea nos dois principais sistemas de captação de Mn2+ resulta em avirulência. Isto implica que uma ou mais enzimas dependentes de Mn2+  são essenciais para a patogénese.

     

     

    Susceptibilidade aumentada ao Manganês

     

    • Indivíduos com distúrbio hepático crónico: o manganês é eliminado do organismo principalmente através da bílis. Portanto, uma disfunção hepática pode levar a uma diminuição da excreção do manganês. Uma acumulação do manganês em indivíduos com cirrose ou insuficiência hepática pode contribuir para os problemas neurológicos e manganismo.

     

    • Recém-nascidos: o cérebro dos recém-nascidos pode ficar mais susceptível à toxicidade do manganês devido à vasta expressão dos receptores para a proteína transportadora do manganês (transferrina) nas células nervosas em desenvolvimento. Outro factor que contribui para esta maior susceptibilidade é a imaturidade do sistema de eliminação destes indivíduos.

     

    GUIDELINE

     

    Com base nos efeitos neurotóxicos observados nos trabalhadores expostos estimou-se para o manganês um NOAEL (no-observed-adverse-effect level) de 30μm/m3. A WHO obteve depois uma guideline de 15μm/m3. Este valor derivou de uma divisão por um factor de exposição contínua 4,2 e por um factor de incerteza 50 (10 para a variação interindividual e 5 para os efeitos no crescimento em crianças). Este último factor foi escolhido por analogia com o chumbo, em que se verificou que os efeitos neuro-comportamentais se manifestavam nas crianças com concentrações de metal cinco vezes inferiores às dos adultos. O ajuste para a exposição contínua é considerado suficiente para uma exposição a longo prazo, tendo em conta o tempo de semi-vida do manganês no cérebro. A guideline deve ser aplicada como uma média anual.

     




    http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0405/manganes/manganes.htm#_Toc92817587