A
todo tempo estamos criando a nossa própria realidade. Seja “boa”, seja
“ruim”. A criação de realidade está diretamente ligada ao sistema de
crenças da pessoa. Se a pessoa acredita que não pode ser rica, feliz,
bem sucedida, realizada, próspera, saudável, etc. Adivinhe? Fatalmente,
não será. A criação da realidade começa na mente (racional), portanto é
fundamental que se tenha controle sobre o que se pensa, evitando ao
máximo pensamentos negativos. Mas é importante entender que a realidade
criada na mente se materializa, efetivamente, através de um sentimento
(emocional). Portanto, de nada adiantam auto-afirmações positivas,
verbal ou mentalmente, se o sentimento é negativo ou contrário a essas
afirmações/pensamentos. Não dá pra enganar o Universo.
Agora,
tudo isso parece muito místico quando não se tem a menor noção de como
funciona o Universo no qual se está inserido, certo? Para que se entenda
como a própria pessoa cria sua realidade, o tempo todo, é necessário
que esse entendimento faça parte do sistema de crenças dessa pessoa.
Como a grande maioria vive num paradigma material, ou seja, só acredita
na matéria (partícula), fica mais fácil ir pelo lado da ciência do que
pelo da espiritualidade. Embora eles se encontrem lá na frente,
inevitavelmente.
Primeira
questão: Quem é Deus? Ou melhor, deixe-me reformular a pergunta: Quem é
você? É difícil encontrar algum ser humano que nunca se tenha feito
essa pergunta ao menos uma vez na vida. O mais estranho e contraditório é que chega a ser quase tão difícil quanto
encontrar um ser humano que tenha conhecimento de um experimento
científico, de mais de 200 anos, que nos coloca muito mais próximos de
desvendar essa questão e prova, inclusive, de que forma criamos nossa
realidade. Aí você se pergunta: “e como eu não tive acesso a uma informação tão valiosa como essa?” A verdade é que todos tiveram e tem cada vez mais acesso a informações como essa caso queiram, mas existe uma resistência enorme por parte da humanidade em relação a esse assunto. De um lado, os que controlam a massa e não tem interesse em que se descubra isso, do outro, um monte de gente se autossabotando de inúmeras formas, com um medo tremendo de ser feliz. Realmente, fica difícil mesmo. Mas, pra quem não coloca resistências
em ser feliz ou se aprofundar em questões como, por exemplo, “Quem sou
eu?”, o primeiro passo (de um dos infinitos caminhos possíveis) é
entender esse simples experimento científico que dá base à toda a Física
Quântica (ou Mecânica Quântica): o experimento da Dupla Fenda, realizado pela primeira vez por Thomas Young, também
conhecido como “o homem que tudo sabe”. Toda a parafernália eletrônica
que existe hoje no mundo (rádio, satélite, celular, computador, gps,
etc.), foi desenvolvida com base nesse experimento. Somente a partir
dele é que passamos a entender o comportamento dos processos
ondulatórios da luz, ou seja, entender o comportamento de tudo como onda (vibração/consciência) e não mais apenas como partícula (matéria/massa).
A grande maioria não faz a menor questão de saber como tudo isso
funciona. Contanto que funcione, é claro. Porém, é importante
entendermos a magnitude dessa ciência. A Física Quântica não veio ao
mundo apenas para nos dar gadgets. Ela veio nos
mostrar de onde viemos, a origem do Universo, quem é “Deus”! Questões
como essas deveriam ser a prioridade na vida de qualquer ser humano
minimamente desperto. Na de Einstein era, conforme ele deixa claro em
uma de suas famosas frases: “Eu quero conhecer a mente de Deus”. Mas
a maioria das pessoas está ocupada demais tendo que trabalhar, ganhar
dinheiro, ir pro bar, cuidar da vida alheia, ver o facebook, etc. O fato é que
existe uma ciência que se aproxima cada dia mais de nos explicar quem
somos, de onde viemos e como criar a nossa própria realidade (incluindo
dinheiro, trabalho, felicidade, casa, carro, namorado, etc.), mas poucos buscam o conhecimento que ela traz. Quer
dizer, ignoram tanto o caminho da espiritualidade quanto o da ciência. O
que faz com que passem a vida lutando para sobreviver, sem ter a menor
ideia das “regras do jogo”. E muitos ainda tem dificuldade em enxergar a
autossabotagem em que se colocam. É, eu sei que é duro ouvir isso, mas é
o que temos visto, não é? Se hoje estou falando isso aqui é porque
também tenho que encarar essa realidade de frente na minha vida. Como
dizem por aí: “Tâmo junto!” Ser verdadeiro comigo mesmo e,
consequentemente, com você é o melhor que posso fazer no momento.
Abaixo, uma animação utilizada para explicar o experimento da Dupla Fenda a crianças, através do simpático Dr. Quantum. Foi a introdução mais simples que encontrei.
Mesmo
sendo um vídeo para crianças, muitos adultos tem uma dificuldade
tremenda em entender o que esse experimento realmente significa.
Crianças ainda não têm tantos programas implantados em suas mentes e,
por isso, não colocam tantas resistências em aceitar que não existe
apenas o mundo material (partícula), como mostra o experimento. Na
realidade, antes de ser partícula (matéria/massa), tudo que existe no Universo é onda (vibração/consciência). Portanto, a matéria (ex: mesa, cadeira, pedra, árvore, parede, você, etc) é feita de partícula e onda ao mesmo tempo.
Portanto, você é matéria (carne, osso, etc.) e consciência
(onda/vibração) ao mesmo tempo. Entendeu? Pode-se trabalhar com o lado
onda, ou com o lado partícula. A pessoa é que escolhe. Só que é muito
mais fácil obter resultados quando se trabalha com o lado onda. Do lado
partícula, as pessoas 100% identificadas com a matéria, criam inúmeros
obstáculos para entender como o Universo realmente funciona e acabam
tornando tudo mais difícil. Daí essa luta árdua pela sobrevivência que
temos visto no mundo. Há 2015 anos veio um cara aí e explicou tudo isso.
Alguém entendeu? Não. “Veio ensinar a amar?! Aqui não! Crucifica!” É
claro que ele não podia usar o termo “Mecânica Quântica” na época, não é
mesmo? Ninguém iria entender bulhufas. Então, dá-lhe parábolas no povo!
Funcionou? Bem pouco, pelo visto. Mas enfim, agora não é Jesus, Buda,
ou um “preto véio” falando (embora eu até prefira a forma como estes nos
trazem o conhecimento). Agora são Prêmios Nobel de Física explicando a
mesmíssima coisa! Será que dá pra começarmos a aceitar agora? Ou vamos
precisar de mais trezentas e num sei quantas encarnações pra sermos,
verdadeiramente, livres e felizes? Haja masoquismo, hein!
Próxima
questão: do que eu sou feito? Bom, da ótica material: átomos. Ok, e do
que os átomos são feitos? Cada átomo é composto por um núcleo de massa
ínfima, formado por prótons (de carga positiva) e nêutrons. Ao redor
deste núcleo, encontramos uma nuvem de elétrons (de carga negativa) que
giram ao redor desse núcleo dando a ilusão de massa para o átomo. Digo
ilusão, pois 99% do átomo é vazio, ou seja,
sem matéria (massa). Se tudo que existe (mesa, cadeira, pedra, árvore,
parede, você, etc.) é feito de átomos, então toda essa percepção de
matéria (massa) que temos é um tanto quanto ilusória.
Cada átomo possui um campo eletromagnético que é a base de tudo que existe. Toda a informação do “todo” do qual aquele átomo faz parte está contida neste campo. Por
exemplo, se você remover e examinar um átomo de uma coruja, verá a
informação da coruja toda no campo eletromagnético daquele átomo. Os
hologramas funcionam da mesma forma. Imagine que existe um holograma com
a imagem dessa coruja. Se você “fatiar” este holograma em um milhão de
pedacinhos, cada pedacinho conterá a imagem completa da coruja e não
apenas a ínfima parte que se espera. Interessante, né?
Esse campo eletromagnético atrai tudo que tenha uma vibração semelhante a ele. É isso que diz a famosa “Lei da Atração” (o filme “O Segredo”
tenta explicar isso de forma bem simples). Quando Jesus veio e falou:
“amai-vos uns aos outros”, era disso que ele estava falando. Afinal, pra
quem não sabe, sentimentos também são vibrações e não há nada que vibre
mais alto que o Amor. Em outras palavras, ele falou pra amarmos o
outro, porque só assim podemos atrair o Amor para nós.
É preciso colocar energia para bloquear e substituir pensamentos/sentimentos negativos por positivos sim. A entropia psíquica
fala exatamente sobre isso (vale ler a respeito). Ou seja, se a pessoa
sente raiva, inveja, ciúmes, que são sentimentos de baixíssima vibração,
o que você acha que essa pessoa vai atrair pra si? Pelo o que prova a
Física Quântica, mais do mesmo! “Aquilo que eu mais temia foi o que aconteceu.” Lembram dessa? Está no maior best seller de todos os tempos: a Bíblia. O que você acha que se tentou ensinar nesse versículo de Lucas? Se você só pensa na dívida que você fez, adivinha?! Cria
mais dívida. O que se deve fazer então? Soltar, como disse o Buda.
Intenciona a solução, visualiza a solução, coloca energia na solução,
mas solta! Colocar pressão e ansiedade só atrapalha e acaba criando o
que os cientistas chamam de Efeito Zenão (também vale ler sobre). Tem que soltar. Entrega pro Universo. Se não aprendemos com Lucas, aprendamos com Paulo: Let It Be! Pra ficar claro, faça a sua parte e deixe que o Universo, o Todo, Deus (chame como quiser) faça a Dele. Capisce?
Bom, voltemos ao elétron. Esse “giro” que ele dá ao redor do núcleo do átomo, também conhecido como spin,
não ocorre de forma ordenada como afirmava a Física Clássica, o que
chamou a atenção e despertou a curiosidade dos físicos. Ficou provado
que os elétrons giram de forma aleatória ao redor do núcleo, mas mesmo o
próprio Einstein, sendo um gênio de contribuição ímpar na história da
Física, se negava a aceitar isso. Negação que ficou marcada por outra de
suas famosas frases, durante o histórico congresso de Solvay, realizado em 1927: “Deus não joga dados com o Universo”. Ao que o contemporâneo Físico Quântico, Niels Bohr, tão brilhante quanto, retrucou: “Einstein, pare de dizer a Deus o que fazer”.
O fato é que para a surpresa de qualquer físico, os elétrons não se
comportam de forma previsível, deixando “em aberto” infinitas
possibilidades de comportamento. Uau!
O que o experimento da
Dupla Fenda prova, conforme demonstrado, é que o comportamento do
elétron muda de acordo com o pensamento/sentimento do “observador”, ou
seja, você! Apenas o fato de se pensar em medir/observar seu
comportamento, já é suficiente para que ele se comporte diferente. Veja
bem, o experimento ainda nem foi montado, apenas a intenção de se fazer o
experimento basta para o elétron “entender” como ele deve se comportar.
Só essa informação já deveria deixar qualquer um de cabelo em pé! Aí
você se pergunta: “mas como assim? O elétron é inteligente?” De certa
forma, sim. O fato é que, nas devidas proporções, ele também tem
consciência. Lembra que tudo que existe é partícula (massa) e onda
(consciência) ao mesmo tempo? Pois é, com o elétron não seria diferente.
O mais incrível é saber que a consciência de cada elétron do Universo e
a sua estão interligadas através de uma coisa que os físicos chamam de entrelaçamento quântico (ou emaranhamento quântico).
Bom, se você me acompanhou bem até aqui, imagino que sua mente deva estar, embora agitada, focada em um único pensamento: “se
tudo o que existe é feito de átomos que se comportam de acordo com o
spin (giro) de seus elétrons e eu posso interferir no comportamento
desses elétrons através de meus pensamentos/sentimentos, então eu posso
criar minha própria realidade!” Bingo! É isso mesmo! Como eu
disse, já fazemos isso 100% do tempo. O problema é que muitos não
acreditam que estão criando a própria realidade e, consequentemente, não
se fazem responsáveis por isso. É por isso que eu digo: não existe
culpa, apenas responsabilidade. Basta trocar uma palavra pela outra para um impacto significativo na vida. Tenho experienciado isso na minha. Claro que demorei uns 30 anos pra aprender isso, mas antes nessa vida que na próxima!
Na primeiríssima frase do primeiro post desse blog (esse é o terceiro), começo com uma simples pergunta: se somo todos UM, não é óbvio que o quê eu faço ao outro, estou na verdade fazendo a mim mesmo? Embora ali eu tenha utilizado uma abordagem mais espiritual, do ponto de vista da Física Quântica, eu estava falando do tal do entrelaçamento quântico.
Essa teoria explica que tudo que existe está, de alguma forma,
entrelaçado desde a primeira emanação de energia desse Universo, o que
hoje chamamos de Big-Bang. Foi provado que o spin de
um elétron pode influenciar o spin de outro elétron, instantaneamente,
mesmo que estejam a milhões de anos-luz de distância!
Para entendermos melhor, vejamos um exemplo recente. Na revista Super Interessante de número 346 de maio de 2015, foi publicado o experimento feito pela cientista Gabriela Barreto Lemos, da Universidade de Viena. Acompanhe uma breve explicação sobre o artigo (leia o artigo completo aqui):
“O
experimento consiste em emitir um laser e fazê-lo passar através de um
cristal, que o divide em dois fótons: vermelho e infravermelho. Os dois
fótons estão entrelaçados. Existe uma in-formação que une os dois. Em
seguida os fótons são dirigidos para um espelho que faz a separação dos
dois. O fóton infravermelho segue um caminho que passa por encontrar uma
cartolina com o desenho de um gato. Em seguida esse fóton é descartado.
O fóton vermelho seguiu outro caminho completamente distinto do
infravermelho. Em direção a um espelho que mostra a imagem do gato! Este
fóton vermelho nunca encontrou a imagem do gato no seu caminho. Quem
fez isso foi o infravermelho, no entanto o vermelho mostra o gato. Toda a
in-formação do infravermelho está no vermelho também, embora não haja
troca de sinal entre eles. Isto é o entrelaçamento quântico. O que afeta
um fóton afeta o outro imediatamente. Sem troca de sinal entre
eles.
Como isso é possível?
Isto acontece porque no nível mais profundo
da realidade, o nível que está antes de que o Bóson de Higgs “dê” massa
para uma onda e passe a existir esse universo material em que todos
vivem, existe uma única energia. Uma única onda. O Todo. O Todo é
subjacente a tudo o que existe. Tudo emana Dele, tudo está dentro Dele.
Pode-se dar o nome de nível subquântico, onde nada material existe
ainda. O Oceano Primordial de Energia. Por isso não há troca de sinal
entre os dois fótons. Eles fazem parte da mesma energia fundamental.
Estão interligados. Entrelaçados. O que acontece com um acontece com o
outro. Sem troca de sinal de informação. Instantâneo. Vamos dar um
exemplo: um polvo tem 8 braços. Cada braço sente o que acontece com os
demais, porque estão ligados no corpo do polvo. A mesma coisa acontece
com os seus dedos ou qualquer outra parte do seu corpo. Todo seu corpo
sente o que acontece em todo o resto do seu corpo. Como todos estão
dentro do Todo, todos “sentem” o que acontece com todo o resto.
Este
fato ainda não foi aceito pela humanidade. Quando isso acontecer todos
os problemas estarão resolvidos. Estima-se que leve uns 500 anos para
isso ser aceito pela ciência. Esse prazo pode ser diminuído caso as
pessoas decidam aceitar o Todo.” (Hélio Couto)
Pois é, quando eu disse “tâmo junto”, eu estava falando a mais pura verdade!
Ok, e onde estamos em relação a essas descobertas? Bom, hoje a Física encontra-se no seguinte estágio, apontando para duas possibilidades que se aproximam da descoberta de onde realmente viemos: “abaixo
do nível de organização de um átomo, o próton é composto por outras
três partículas: os quarks. Três quarks juntos formam um próton. Se
isolarmos um único quark teremos, de acordo com a Física, ou uma supercorda, ou outra partícula que tem o campo do Bóson de Higgs,
que deu massa a ela. Não importa qual seja a versão da história
definitiva disso. O fato é que essa energia emerge de um oceano
primordial de energia. Tudo emerge dessa energia. Esse Bóson é que dá
massa, pela primeira vez, à energia que sai desse oceano. Essa é a visão
da Física, atualmente.” (Hélio Couto)
Eu sei
que tudo isso que foi dito aqui é muita informação, principalmente pra
quem está tendo um primeiro contato com o mundo quântico. Mas são
informações valiosas e libertadoras. Coloquei uma energia considerável
para reuní-las aqui com a única intenção de que as pessoas que se
dispuserem a ler possam levar uma vida mais leve e feliz.
Pra quem quiser se aprofundar um pouco mais,
sugiro logo abaixo um excelente documentário. Sua mente vai encontrar
mil desculpas para não assistí-lo, mas lembre-se: você é o responsável
por criar a sua própria realidade ;)