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6 de fev. de 2015

Desequilíbrio Elemental


Chakras – elementos, Fogo, Água, Terra, Ar.










Chakras – elementos, Fogo, Água, Terra, Ar.
Bruce Burger
Desequilíbrio Elemental - Distúrbios de Personalidade
Equilibrando o elemento Éter


Os princípios subjacentes à prática da psicologia somática focam na liberação da tensão, resistência e “armaduras” de caráter do corpo para trazê-lo de volta à harmonia com as “forças mais sutis da inteligência criadora”.


O sistema cérebro-espinhal é o centro ultra-sônico do corpo e ressoa com a Fonte — o Campo de Vida. O corpo etéreo irradia desse centro. Todas as energias do corpo são um processo de descida desse campo nuclear. O corpo etéreo mantém um espaço natural no qual as energias do corpo emanam.


O Dr. Stone, usando uma metáfora bíblica, se refere a ele como “o rio do qual os outros quatro rios fluem”, O Éter é a ponte entre o plano mental e o físico.


O Éter rege o espaço geral do corpo e fornece o receptáculo sônico que define o campo do organismo. Éter, também chamado Akasa, Espaço ou Madeira, é o meio ultra-sônico da criação.


O Éter ressoa com o vazio do Campo Unitivo. E a quietude no coração do movimento. Ele mantém o espaço neutro no qual os outros elementos se movem. E o elemento neutro potente do qual os outros elementos emergem. De uma perspectiva teomórfica, o chacra do pescoço e da garganta, como o centro do elemento Éter, é o ponto no qual os elementos interiores sutis se mesclam em combinações pentâmeras (cinco vezes) de elementos brutos para a manifestação física.




O éter rege a comunicação e as emoções em geral, e se combina com o Ar, o Fogo e a Terra para manifestar a gama de emoções. Especificamente, ele governa a emoção do pesar. É a morada da poderosa força neutrônica de sattva guna, o estado da fixação, a força do equilíbrio, a quietude, a essência.


O Éter rege a garganta, predominando no pescoço, que é o nexo ou ventre através do qual os impulsos mentais nascem em expressão emocional e física. O plasma gerado na medula óssea tem a predominância do Éter.2 O Éter predomina no centro ultra-sônico, através da linha do meio do chacra da coroa, através do caduceu da coluna e através dos órgãos reprodutivos, até o dedão do pé.


O Éter mantém o espaço no qual o corpo físico se manifesta. Está associado ao bem-estar geral da pessoa e a seu senso de auto-estima. Assim, quando o Éter está em equilíbrio, a pessoa experimenta uma grande quantidade de “espaço psíquico” na vida e uma sensação de segurança e liberdade.


O Éter equilibrado manifesta uma persona “madura” que é responsável e que faz escolhas conscientes em um processo de auto-realização.


Em contraste, quando uma pessoa é centrada em sua estrutura de ego, a mente é consumida pela prioridade do ego em lidar com as ameaças percebidas, com o apego, a raiva, inveja, tristeza ou com estratagemas para se elevar — tudo isso consome espaço psíquico.


O Éter excessivamente contraído (tamásico) se manifesta como tristeza e baixa auto-estima, uma sensação de inutilidade, vergonha e de ser uma vítima.


O Éter excessivamente expandido (rajásico) se manifesta como arrogância, tirania ou um falso senso de superioridade em seu modo de expressão yang.


O Éter excessivamente expandido também se manifesta como com um modo yin “desligado”, sem fixação.


Quando equilibrado (sáttvico), o Éter manifesta qualidades de auto-estima, auto-amor e humildade. O Éter entra em equilíbrio através do mais profundo tipo de autoconhecimento, que eleva o ser para fora do drama do ego e o leva para os reinos transpessoais da autopercepção.
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Éter é Liberação (moksha); a libertação do drama constante do ego e a liberação na segurança do Conhecimento Superior. Equilibrar o Éter envolve autoconhecimento, desapego, auto-aceitação e uma humilde e genuína auto-estima.


O Éter equilibrado flui de um estilo de vida sáttvico e uma vida focada na comunhão da Alma. O núcleo ultra-sônico, onde há a predominância do Éter, é o centro das forças sutis de vibração dos reinos transpessoais da consciência no corpo. Ele ressoa com uma potência superior de energia e consciência.


O equilíbrio da energia da Polaridade dessa harmonia de ressonância frequentemente resulta em uma volta para dentro, em direção à profunda quietude e harmonia de nossa essência em uma comunhão pacífica (ioga) com o Eu.


A Terapia da Polaridade oferece uma ampla gama de técnicas que focam no equilíbrio do elemento Éter. Elas incluem os protocolos simples, fáceis de serem seguidos, listados na tabela Técnicas para equilibrar o elemento Éter.








Equilibrando o elemento Ar - - Ayurvédica


O Ar rege o movimento no corpo. Os ritmos da respiração e batimento cardíaco, a peristalse dos órgãos e a oscilação dos átomos, são todos regidos pelo elemento Ar.


A harmonia Ar de vibração alonga o campo de energia da ressonância unitiva da fase do Éter do ciclo para a polaridade da ressonância centrífuga/centrípeta que rege a manifestação física.


O Ar é a primeira fase material na descida quântica em vibração de cima para baixo, de dentro par fora. À medida que as ondas de vibração se movem através do campo, o Ar se torna um alongamento das vibrações emanando de dentro para fora.


Na medicina chinesa, acredita-s que o Ar (Metal) é o relacionamento entre o Fogo e a Água. O Ar é um servo da totalidade e mantém um profundo equilíbrio entre yin e yang.


Todo movimento na natureza ocorre como uma expressão do ciclo do Tao do Fogo para Água. Então o Ar é a força transversa natural que é o fulcro para a manifestação do Fogo centrífugo e da Água centrípeta.


A energia emana da fonte através do bindu de um fulcro que é o centro do campo de energia. O Sol (Fogo) e a Lua (Água) nascem e se põem, mas o ar (Ar) é uma constante na natureza.


O Ar sustenta os ritmos fundamentais que enchem o corpo com a sintonização às forças do Cosmos. O batimento cardíaco é a fonte neutra; o ciclo de inspiração e expiração dos pulmões é o campo positivo; e a peristalse do cólon é o campo negativo do torso, onde predomina o Ar. No corpo anterior, o campo positivo do Ar é a cavidade torácica; o campo neutro é o cólon; e o campo negativo é formado pelas panturrilhas.








De uma perspectiva posterior, Gêmeos, que rege a cavidade torácica, é positivo; Libra, os rins/as supra-renais, é neutro; e Aquário, os tornozelos, é negativo.


Esses relacionamentos são chamados “tríades” nesta visão. Os contatos bipolares trabalham com campos de força trinos subjacentes, que ressoam no corpo e são profundamente terapêuticos.


O Ar rege a mente, cuja natureza mercurial é o movimento incessante e também a atenção e o pensamento. Um desequilíbrio do Ar pode ser expresso como “a análise leva à paralisia,” onde há excessiva atividade mental, preocupação, mas nenhuma ação.


Um desequilíbrio do Ar pode ser caracterizado por uma pessoa que fica presa a pensamentos, mas que não está em contato com seus sentimentos e não está presente no corpo.


Na Sanatana Dharma é dito que:


“Todos os nossos problemas são causados por não conhecermos quem somos”.


Somos tão identificados com nossa mente-ego e seu drama que esquecemos o Eu Sagrado. De uma perspectiva terapêutica, a essência da sabedoria antiga é: “Identificação é ignorância”.


Autoconhecimento, uma dieta sáttvica e um estilo de vida saudável são as chaves para aquietar a mente.


O Ar rege os apegos, desejos e aversões que motivam fundamentalmente nosso comportamento. Há duas forças em desejo: atração, empurrando em direção; e aversão, afastando-se.


Os orientais dizem que a “mente” é a superfície do coração. Quando o coração deseja, a mente procura. A mente é uma escrava de nossas aversões e apegos. Se o coração está partido ou ameaçado, a mente está incessantemente ativa, procurando a cura.


Quando o ego está ameaçado, a mente está incessantemente fixada na ameaça — primeiramente em negação, depois em um complexo de defesas. Curar a mente é promover a segurança física e emocional.


Esse processo pode levar décadas, se feito inconscientemente. Pode ser dramaticamente acelerado através do uso desses princípios da Polaridade, que nos sintonizam com um nível mais profundo da inteligência e orientação inatas dentro de nosso próprio ser.


A chave para aquietar a mente e amadurecer em direção à paz interior está em cultivar a moderação e a auto regulação e abandonar o desejo insaciável de uma vida autocentrada.


O Ar rege o sistema nervoso. A atividade mental excessiva, preocupação e ansiedade criam impulsos mentais e emocionais excessivos, confusos e contraditórios, que levam ao desequilíbrio do sistema nervoso.


Quando não é “seguro” para nós experimentar ou expressar nossos sentimentos, provocamos tensão nas áreas do corpo onde esses sentimentos são centrados e criamos uma “armadura” de caráter


O ar rege a velocidade e o movimento; e predomina nos centros de movimento das articulações no corpo. O excesso de atividade mental de um desequilíbrio do Ar pode provocar tensão, rigidez e “armaduras” de caráter, que limitam a gama de movimento nas articulações e a variedade de emoções em nossa estrutura de caráter.


Quando, a liberdade ou segurança do Espírito (Éter) é ameaçada, a mente (Ar) fica obcecada por tentar lidar com a ameaça. Se a ameaça subjuga o ego ou é incessante por um período de tempo, causamos tensão nos músculos da cavidade torácica, do diafragma e do coração para reduzir nosso nível de vivacidade e sentimento e suprimimos nossa energia expressiva.


Em nosso modelo, todos os átomos e células do corpo são conscientes e sencientes. Câncer, o peito, é o centro da consciência “eu sinto”; Leão, o diafragma e o coração, é o centro da consciência “eu sou”.


Nós provocamos tensão e “armaduras” nas áreas do corpo para suprimir nossos sentimentos, nossa consciência, nossa dor. Um desequilíbrio do Ar com freqüência se manifesta estruturalmente como tensão nos ombros, diafragma contraído, gaiola torácica imóvel e peito inclinado para a frente.


Energeticamente, um desequilíbrio no Ar é frequentemente um padrão de tensão que contrai o “coração” para protegê-lo de doenças que foram percebidas como ameaçadoras. O ato de dar e receber amor é defensivo e inibido quando o centro do coração é “cercado por uma armadura”, racionalismo frio e questionador dos sentimentos que serve como ponto para o crescimento da ambição.


O Ar rege o apego incessante do desejo, da ganância e aversão que caracterizam o ciclo involucionário. No ciclo evolucionário, o Ar manifesta anseio por liberação, falta de desejo, caridade, amor universal e compaixão.


Sattva guna rege o princípio do Ar (feito dos elementos Ar e Éter). Quando equilibrado, sattva guna promove integridade, honestidade, contentamento e moderação.


Equilibrar o equilíbrio do Ar promove a receptividade a sattva guna, quietude, essência e paz da sintonização com o Campo Unitivo. A Terapia da Polaridade oferece uma ampla gama de técnicas que focam no equilíbrio do elemento do Ar. Elas incluem protocolos simples, fáceis de serem seguidos, listados na tabela Técnicas para equilibrar o elemento Ar


Equilibrando o elemento Fogo







O elemento Fogo rege a força dirigida no corpo. O Fogo expressa propósito, a força de vontade inteligente, a motivação, o desejo e a excitação da criação. O Fogo rege a cabeça (Áries) como visão, intenção, foco e concentração.


O Fogo rege o plexo solar e o coração (Leão) como calor, motivação, vitalidade, força de vontade e entusiasmo. O fogo rege as coxas (Sagitário) como propósito, o poder de se mover no mundo, de cuidar, e de assumir responsabilidades.


O fogo rege o poder pessoal(centro umbilical) e propósito (coxas) no mundo. O Fogo busca o autoconhecimento, para conhecer a si mesmo através do reflexo da criação. Quando excessivamente expandido, o Fogo é explosivo, insensível e age ignorando as realidades das outras pessoas.


O Fogo rege as emoções da raiva e do ressentimento. Ele 1ode ser controlador, acusador e embaraçoso. Suprimir o Fogo leva a encolerizar ressentimentos e a raiva dirigida para dentro de si.


Muito pouco Fogo é implosivo e se manifesta como insegurança, culpar a si mesmo e falta de poder; nesse estado uma pessoa é facilmente controlada pelos outros, não expressa pensamentos e sentimentos.


Quando equilibrado, o Fogo tem princípios; é responsável, direto e honesto, capaz de agir e de cuidar dos outros com calor humano, perdão e entusiasmo.


O Fogo rege a direção no corpo.
Os olhos, sentido da visão; e as coxas, têm a predominância do Fogo.


O plexo solar, os músculos e todos os tecidos vermelhos e órgãos de assimilação são regidos pelo Fogo. O Fogo é a força motora da vitalidade no corpo. O umbílico é o centro radiante da energia vital e irradia calor e vitalidade por todo o corpo.


A Terapia da Polaridade apresenta uma grande variedade de técnicas que focam no equilíbrio do elemento Fogo. Elas incluem protocolo simples, fáceis de serem seguidos, listados na tabela para equilibrar o elemento Fogo.


Equilibrando o elemento Água.





A Água é a fase na qual a consciência se precipita em solidez substancial. A água é o meio da vida. A Água se refere à cristalização centrípeta da ressonância que experimentamos como “forma”. A Água predomina na bacia pélvica, o centro dos órgãos de limpeza, renovação e cura.


A Água ressoa com a qualidade tamásica, contraente, que está sempre fluindo para baixo e que rege a eliminação. A pélvis é o centro dos órgãos reprodutivos, que encenam novamente o mistério da criação para fazer nascer a vida nova.


A Água é o reino do sentimento.





O Dr. Stone chamou a pélvis aquosa de “pólo irracional” porque a Água predomina nas emoções inconscientes e nos sentimentos profundos (o Ar é o pólo “racional”). A Água governa o apego, a força da emoção que nos liga às coisas, idéias e pessoas.


A pélvis pode ser entendida como o pólo negativo do cérebro, onde as imagens que emanam do cérebro são incorporadas em emoções e nascidas para o mundo como ação. Quando não é seguro para nossos sentimentos aquosos fluir para fora em expressão, temos uma crise na eliminação emocional. Medos crônicos e tensão emocional se alojam na pélvis.


Apegos e amor ressoam com a Água. Seu foco é “eu preciso” e sua qualidade primordial é o auto cuidado emocional. Quando equilibrada (sáttvica), a Água é fluente, crescente, receptiva, empática, sensível, intuitiva, compassiva, fortalecedora, moderada.


Quando expandida (rajásica), a Água é isolada, antidependente, insensível. Quando contraída (tamásica), é excessivamente sensível, emperrada, dependente, carente, desesperada, paranóica, possessiva, viciada em luxúria e amor e regida por forças irracionais e inconscientes.


O elemento Água se relaciona com os meios pelos quais nos fortalecemos. A Água rege os lábios quando recebemos sustento e expressamos nossas necessidades. A Água também rege os quadris e a pélvis, onde as questões relativas a gênero estão centralizadas no corpo.


A tensão na pélvis pode indicar questões relativas a dar e receber sustento sexual e emocional. Tensão na região glútea, nos quadris e na pélvis pode indicar isolamento e uma falta de ligações fortalecedoras.


Á Água afunda no solo, limpando o campo das impurezas. A tríade da Água — Câncer, o peito; Escorpião, a pélvis; e Peixes, os pés — é uma chave para restaurar a eliminação saudável. Os pés são o pólo mais negativo do corpo. E através deles que nos fixamos à Terra; e eles são fundamentais para liberar tensões e problemas de saúde crônicos.


No trabalho do Dr. Stone há um foco principal no pólo negativo. Á energia sempre se move em ciclos. E no campo negativo do ciclo que problemas de resistência, tensão e eliminação represam o fluxo emanando do centro.


Uma chave para a Terapia da Polaridade é trabalhar com a eliminação física e emocional no corpo/ mente. Um foco principal é o trabalho com o campo negativo do períneo e da pélvis para liberar tensões crônicas e emoções não expressas para restaurar a eliminação saudável.


A Terapia da Polaridade apresenta uma grande variedade de técnicas que focam no equilíbrio do elemento Água. Elas incluem protocolos simples, fáceis de serem seguidos, listados na tabela Técnicas para equilibrar o elemento Água.


Equilibrando o elemento Terra.





A Terra rege a finalização, os limites e a forma no corpo.
O pólo positivo da tríade da Terra é Touro, o pescoço, que rege o corpo etéreo e sua precipitação nos limites gerais do torso;
- Virgem, o cólon, que rege a discriminação e os limites entre o que sustenta o corpo e o refugo, levando para dentro e jogando para fora; - - Capricórnio, os joelhos, que rege a forma do esqueleto, onde tudo se prende; e também as bases emocionais.


A Terra se relaciona com questões de limites, autoproteção e sobrevivência. Quando em excesso, o elemento Terra se manifesta como imaginação e intuição limitadas; resistências e defesas; inércia; medo; invulnerabilidade; paranóia; reserva excessiva; falta de confiança; e apego à Terra. Quando contraída, a Terra se manifesta como problemas de limitação: sensibilidade excessiva; dúvidas a respeito de si mesmo ou excesso de confiança; vulnerabilidade excessiva; ficar na defensiva; ou ansiedade.


Quando em equilíbrio, o elemento Terra é fixador, encorajador, estável, com os pés no chão e prático; com limites claros, paciência, perseverança e coragem.


As pessoas em quem predomina o elemento Terra têm, com frequência, o controle do plano físico. A inércia da Terra pode levar à preguiça, apego à rotina e falta de imaginação.


Tamas guna, a força da contração, rege o elemento Terra. Qualquer forma de contração física, mental e emocional — tem a predominância da Terra. Inércia, rigidez, distanciamento e mente fechada são sintomas de um desequilíbrio do elemento Terra.


As emoções do medo e coragem são regidas pela Terra. Quando os limites são ameaçados, o medo se manifesta e as primeiras reações de sobrevivência do chacra são estimuladas. O medo crônico pode nos manter fora do corpo e incapazes de estar presentes e fixados. “O elemento Terra governa as reações de medo.


Reações de medo comuns são: tremor nos joelhos; intestinos descontrolados e pescoço rijo. Se você já passou por um terremoto de grande escala, quando o chão é literalmente tirado debaixo de seus pés, você pode ter experimentado algumas dessas reações da Terra.”572


Na vida diária o medo pode manifestar sintomas corporais através de um cólon espástico, colite, diarréia, rigidez no pescoço e joelhos fracos, com tendência a ferimentos.


Tamas guna rege as correntes de retorno — movendo-se de baixo para cima e de fora para dentro — que regem a estrutura no corpo e o sistema muscular-esquelético.


Esse padrão de ressonância tem sua base nos calcanhares, no sacro e occipício. Reações profundas geralmente resultam do equilíbrio das energias, que trabalha com esses princípios.



A Terapia da Polaridade apresenta uma grande variedade de técnicas que focam no equilíbrio do elemento Terra. Elas incluem protocolos simples, fáceis de serem seguidos, listados na tabela Técnicas para equilibrar o elemento Terra.







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11 de jun. de 2013

Filosofia elemental

FILOSOFIA ELEMENTAL
!!!Em construção!!!


Ao contrário de todas as demais áreas da Filosofia, há uma que pode ser considerada um assunto encerrado, no que se refere a continuidade de investigação. A Filosofia da Natureza, precursora da Física, é a única página virada da tradição filosófica, pois seu objeto de estudo há muito foi assumido pelas Ciências Empíricas.
Nesse sentido, o seu interesse é primariamente histórico, mas isso não esgota a riqueza do que foi desenvolvido pelos antigos filósofos gregos, pois muitas de suas doutrinas sobreviveram em outras formas de expressão cultural, artísticas, místicas e simbólicas. Além do que ainda há correlações entre as antigas formas de pensar a natureza, e as contemporâneas.
O objetivo deste texto é resgatar parte deste pensamento, em especial, da doutrina dos elementos, e não somente dos primeiros filósofos ocidentais, mas também da Filosofia Oriental, que está ainda mais viva no imaginário popular.





TEORIAS OCIDENTAIS DOS ELEMENTOS
O detentor do título de primeiro filósofo do ocidente, Tales de Mileto (625-546 AEC), ficou conhecido por sua doutrina de que a ÁGUA era a substância primária de todas as coisas. É uma idéia em comum com muitas doutrinas mitológicas, onde a água desempenha papel central na origem do universo. Para Tales, as coisas vieram da água, que era aparentemente o elemento mais abundante na natureza, e então assumindo diversos graus de rigidez, podia se solidificar nas coisas duras, e se fluidificar no próprio ar. 


É bom notar que a água é um símbolo inconsciente do CAOS, a potência primordial que dá origem ao universo, ou da qual este é extraído e moldado. E isso ocorre inclusive na Gênese bíblica, onda fica claro que apesar dos "Céus", "Terra", "Mar" e "Abismo" terem sido criados, as "Águas" em si não o foram, estando perenes desde que o "espírito de Deus pairava sobre"sua face.
------- Assim, há muita adequação na idéia de que a ÁGUA tenha assumido o papel de representar a substância fundamental do universo nos primórdios da filosofia.
Posteriormente seria a vez de Anaxímenes de Mileto (588-524 AEC) afirmar que era na realidade o AR que tinha essa peculiaridade. Aparentemente ainda mais onipresente do que a água, e mais sutil, o Ar poderia se condensar em vários níveis, assumindo a diversas formas das coisas do mundo. E bom notar que a formação de nuvens e a chuva servia como evidência da transformação de ar em água.
Heráclito de Éfeso (540-480 AEC) mudou um pouco o enfoque não apenas ao colocar oFOGO como elemento primordial, mas também por atribuir propriedades mais fundamentais ao mesmo, que seria mais do que o fogo físico que conhecemos, mas um tipo de princípio divino racional, chamado LOGOS.
O elemento "Terra" não parece ter tido um defensor exclusivo, pois Empédocles de Agrigento (490-435 AEC) formulou a primeira versão conhecida da famosa Teoria dos 4 Elementos: ÁGUAARFOGO, e TERRA.
Em paralelo, filósofos como Leucipo de Mileto (~500 AEC) e Demócrito de Abdera (460-370 AEC) propunham a doutrina conhecida como Atomismo, na qual o universo era composto de diversas minúsculas partículas elementares fundamentais e indivisíveis, osÁTOMOS, que existiam em formas distintas que podiam ser intercombinadas formando as diferentes coisas.
Pouco antes, Pitágoras de Samos (571~496 AEC), que detém o título de primeiro grande matemático, além de criador do termo "Filosofia", entendia o universo como redutível a entes numéricos. "Todas as coisas são números.", teria dito, e sua escola deixou uma longa tradição de discípulos, os pitagóricos, entre os quais Arquitas de Tarento (428-347 AEC), aparentemente o primeiro a relacionar os números, figuras geométricas tridimensionais e 4 elementos, no caso 1 (FOGO), 2 (AR), 3 (ÁGUA), e 4 (TERRA), que implicavam nos poliedros: Tetraedro, Octaedro, Icosaedro e Hexaedro.
Platão (427-347 AEC), na obra O Timeu (~360 AEC), promove uma síntese de tudo isso, com aquilo que pode ser chamada de Teoria Atômica e Geométrica dos Elementos, adicionando, porém, um Quinto Elemento, como veremos abaixo.

A Teoria Atômico/Geométrica
dos Elementos em Platão
Para uma melhor apreciação desta notável teoria platônica, é necessário uma comprensão geométrica básica.
------ Sabemos que um polígono regular é um polígono onde todos os lados e ângulos internos são iguais, tais como o triângulo equilátero, o quadrado, óctogono regular etc. Assim, temos naturalmente infinitos polígonos regulares.
------ Conceito similar podemos associar aos poliedros, figuras tridimensionais onde todas as faces sejam polígonos regulares, e todos os ângulos internos também sejam iguais. No entanto, diferente do caso que se dá em duas dimensões, só existem 5 poliedros regulares.
------ Antigos pitagóricos já haviam associado os 4 elementos à 4 dos poliedros regulares, Platão viria a associar o quinto poliedro a um quinto elemento, produzindo as seguintes correlações.
TETRAEDRO
4 Vértices, 4 Arestas, 4 FACES (Triangulares).

Essa "Pirâmide de 3 lados", é a mais simples estrutura sólida, tridimensional que pode existir, por isso ela representava o elemento mais leve, o FOGO. Dada sua forma, suas pontas agudas explicariam a propriedade destrutiva e penetrante do calor.

OCTAEDRO
6 Vértices, 12 Arestas, 8 FACES (Triangulares).

A "Pirâmide de 4 lados dupla" era tida como a forma das partículas do AR, sendo suficientemente leve para flutuar e penetrar em todo o espaço "vazio".

ICOSAEDRO
12 Vértices, 30 Arestas, 20 FACES (Triangulares).

Dada a seu peso e suas bases pequenas, passíveis de rolar com facilidade, fluidez, esse poliedro constituiria para os antigos as partículas da ÁGUA.

HEXAEDRO
8 Vértices, 12 Arestas, 6 FACES (Quadrangulares).

O "Cubo", dada a sua estabilidade e facilidade com que pode ser empilhado formando estruturas maiores, sugeria aos filósofos antigos ser a estrutura fundamental do elemento TERRA.

DODECAEDRO
20 Vértices, 30 Arestas, 12 FACES (Pentagonais).

Para Platão, Pitágoras e muitos filósofos antigos, o Dodecaedro representava o QUINTO ELEMENTO, a QUINTAESSÊNCIA, que permeava a tudo no Universo, sendo o poliedro mais próximo da Esfera, a forma perfeita. No caso platônico, evidentemente se referia também à Alma/Idéia.
Enfim, Aristóteles de Estagira (358-322 AEC) viria a acrescentar a noção das 4 Qualidades: Frio, Quente, Seco e Úmido, que explica de outra forma a noção dos 4 elementos, sendo aÁgua a fusão das qualidades FRIA e ÚMIDA, o Fogo QUENTE e SECO, o Ar QUENTE e ÚMIDO e a Terra FRIA e SECA.
------ Aristóteles também considerou o Quinto Elemento, que chamou de Éter, sendo um elemento que só existia na ESFERA SUPRALUNAR, isto é, no espaço em volta da Terra, que já era considerada como esferóide, além da órbita da Lua.
Podemos então esquematizar os elementos da seguinte forma.

Os poliedros então eram vistos como partículas fundamentais de cada elemento, e é especialmente notável que apenas 3 poliedros compartilhem o mesmo tipo de face, o que sugeriu a Platão o motivo pelo qual eles podiam realizar transformações entre si.

Quatro partículas de FOGO, por exemplo, possuem 4 faces cada, totalizando
16 triâgulos equiláteros, que seriam os átomos, que podem ser desmontados
e remodelados em duas partículas de AR, que possuem cada qual 8 triâgulos.
Quatro partículas de Água, possuindo 20 faces triangulares cada (80 ao todo),
poderiam ser transformadas em 10 partículas de Ar. Essa idéia podia explicar
a propriedade da água em vaporizar, das nuvens se formarem no ar, e chover.
Essa teoria tinha a peculiar capacidade de ser bastante condizente com a observação, visto que era fácil perceber a transformação da ÁGUA em AR, e vice-versa, bem como do FOGO em AR, e vice-versa, no ato da combustão e apagamento da chama. Por outro lado, transformações envolvendo a TERRA não seriam observáveis, devido ao átomos desta última terem formato diferente.
------- Embora as faces do Hexaedro, Cubo, serem quadrados, Platão considerava que os átomos também eram triangulares, subdivisões dos quadrados, porém não eram equiláteros. E enfim, o mesmo se daria então com o Quinto Elemento, que comporia a Alma e as Idéias Imateriais, e isso explicava a diferença de substância entre os 4 elementos e a essência imortal.
------- Essa teoria, no entanto, tem seu ponto fraco, que é a separação da TERRA dos demais elementos, quando é claro que eles interagem. Platão chega a tentar a solução de dividir os triângulos equiláteros em dois triângulos escalenos retângulos, fazendo o mesmo com o quadrado, que resultaria em dois isóceles retângulos ou 8 escalenos retângulos, porém de formato diferente dos resultantes da divisão dos triângulos equiláteros.
Se fóssemos aceitar, porém, alguma possibilidade de aproximar esses triângulos distintos, admitindo movimentos de ajustes nos vértices, teríamos que admitir também a possibilidade de transformações não só entre os 4 elementos físicos, mas também com o quinto, o que era inadimissível para Platão, visto que considerava o mundo das Idéias Imateriais como essencialmente distinto do mundo físico.
------- Assim, parece mais aceitável admitir que a TERRA permanece isolada do grupo das transformações dos demais elementos, embora seja claramente material, e estivesse presente no Caos original do qual o Demiurgo Divino moldou o mundo.
Voltaremos à Tradição Ocidental dos elementos mais adiante, por hora, passemos para o outro hemisfério para contemplar as notáveis similaridades, e discrepâncias, das teorias orientais dos elementos.




TEORIAS ORIENTAIS DOS ELEMENTOS
Como frequentemente ocorre no Oriente, é mais difícil precisar os autores, visto que os conceitos parecem tão antigos que não se tem registros confiáveis. Ainda assim, é possível supor alguns responsáveis por contribuições para a versão oriental das teorias elementais.
------- Atribui-se a Lao-Tsé ( ?570 AEC), o mais conhecido sábio do Taoísmo, o registro mais antigo a comentar o conceito de TAO, palavra de difícil tradução, mas que pode ser entendido como "Caminho / Modo de Ser / Agir", melhor entendido talvez pelo conceito inglês mais amplo encontrado na palavra WAY.
No famoso símbolo Tei-Gi, a dualidade primária do universo, os aspectos YinYang, tem como principais características ser relacionados com MasculinoFemininoSeco e ÚmidoQuente e FrioDia e Noite, não tendo, SOB HIPÓTESE ALGUMA, qualquer relação com a idéia de bem e mal.
------- No taoísmo, o que poderíamos considerar como o Mal, seria a desarmonia entre o Yin e Yang, e o Bem, evidentemente, a relação equivalente e dinâmica dos aspectos. 


Interessante observar que na visão aristotélica dos elementos, as 4 qualidades que dão origem aos 4 elementos correspondem à metade das propriedades doYin e o Yang, no caso o par SECO e ÚMIDO e o par QUENTE e FRIO.
Chuang-Tsé (399-295 AEC), outro sábio taoísta, chegou a sugerir que o Yin e o Yang produzem as 4 formas, que dão origem aos 8 Elementos, mas a doutrina de Huai-nan-Tsé (+122 AEC) ficou mais conhecida, afirmando que o "Céu" tem as 4 Estações e os 5 Elementos/Agentes, ou mais originalmente osWu Xing, literalmente "5 Movimentos".
------- Este mesmo conceito também está presente no Neoconfucionismo, pela Escola da Razão (960-1279 DEC), que diz serem "Os 5 Agentes" (Forças Vitais), a ÁGUAFOGOMADEIRAMETAL e TERRA.
------- O mesmo diz Chou Lien-hsi (1017-1073 DEC), ao afirmar que o "Tai Chi" ("Grande Energia") produz o Yin e o Yang, que produzem os 5 Agentes/Elementos.
Portanto, diferente da tradição grega, não aparece o "Ar" como um elemento, mas sim a "Madeira" e o "Metal" como elementos adicionais. É preciso notar porém a importância do termo "Agentes", pois os 5 elementos orientais não são tão relacionados à idéia de constituição da matéria quanto os 4 elementos gregos, podendo ser interpretados como "aspectos" presentes em todas as coisas.
------- Não há, no entanto, qualquer indício de uma teoria atômica, não havendo tendências a se imaginar esses elementos como compostos de partículas. Há, todavia, uma noção mais completa e harmônica de transformações, pois as setas em Azul Ciano representam os Ciclos Construtivos, onde um elemento gera, ou alimenta o próximo, num ciclo fechado e perpétuo.
------- Já as setas em Vermelho representam os Ciclos Destrutivos, ou de Contenção e Controle, onde cada elemento neutraliza ou destrói o próximo, de modo que a Água apaga o Fogo, que derrete o Metal, que corta a Madeira, que (em excesso) enfraquece a Terra, que por sua vez absorve e contém a Água.
------- No ciclo Construtivo temos que a Água alimenta a Madeira, que abastece o Fogo, que produz a Terra (lembremos nas cinzas resultante das combustões e na lava expelida pelos vulcões), a Terra por sua vez produz o Metal que, finalmente, produz a Água!
------- Este último caso exige um explicação maior. Trata-se da percepção de que o Metal, por ser frio e provocar a condensação da água, parece produzí-la, ao "suar", em especial pela manhã. Tal fato serviu como evidência de sua capacidade de produzir água, completando o ciclo geracional.
------- Portanto, diferente do sistema platônico, todos os elementos se transformam uns nos outros, e a percepção da relação da combustão com a produção de cinzas contrasta com a noção grega de que não haveria transformações entre a Terra e os demais elementos. É muito provável que essa parte do sistema de Platão seja na verdade uma consequência estrutural de sua teoria geométrica atômica, que pela questão da incompatibilidade dos átomos triangulares equiláteros com a estrutura hexaédrica do Cubo, do elemento Terra, tenha desautorizado pensar numa transformação desta em outros elementos, passando a considerar a evidência como a observada pelos chineses de alguma outra forma.
------- Há, curiosamente, uma outra notável relação. Para Platão, os metais são Líquidos! Que apenas permanecem duros devido a temperatura ambiente não ser suficiente para fundí-los. De certo, é diferente da Terra, pois é da experiência comum que o barro não se liquefaz da mesma forma que o metal, mesmo a altíssimas temperaturas.
Voltando ao Oriente, no BUDISMO, os 5 Elementos já são, mais uma vezTERRAÁGUAARFOGO e ESPAÇO, o que não só remete ao sistema grego, como ainda aparenta similaridade com a idéia aristotélica do quinto elemento como sendo o Éter.
No HINDUÍSMO, por sua vez, além de uma versão primeva de 3 elementos (os 4 elementos gregos menos o Ar), temos uma noção de 7 Elementos, que correspondem aos 7 Chakras do corpo humano, na seguinte forma:
PensamentoLUZ
ÉTER
AR
FOGO
ÁGUA
TERRA
Enfim, a tradição Chinesa, bem como a Japonesa, terminou por possuir dois sistemas de 5 elementos, um com os 5 Grandes Elementos: Terra, Água, Vento, Fogo e Vazio / Éter, e outro com os 5 Elementos da Tradição Taoísta: Água, Fogo, Madeira, Metal e Terra, o que, evidentemente, inspirou sínteses de 7 elementos como sendo TERRAMADEIRAMETALÁGUAAR,FOGO e ÉTER (Vazio / Espaço).
------- Tais sínteses são, no entanto, menos populares do que os sistemas tradicionais. No Japão, por exemplo, os 5 elementos taoístas estão representados nos Dias da Semana.
DomingoSegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábado
Nichi-yobiGetsu-yobiKa-yobiSui-yobiMoku-yobiKin-yobiDo-yobi
SolLuaFogoÁguaÁrvoreOuro/MetalTerra
Finalmente, vejamos a tradição chinesa do I CHING, onde Yin e Yang são recombinados em trios, que permitem 8 combinações, Trigramas, que correspondem a 8 ELEMENTOS, que são CÉU, VENTO, TERRA, FOGO, LAGO, TROVÃO, MONTANHA e ÁGUA, que por sua vez se relacionam estreitamente com os 5 Agentes, na forma a seguir.
CéuMetalYang, Yang, Yang
VentoMadeiraYinYang, Yang
MontanhaTerraYangYinYin
FogoFogoYangYinYang
LagoMetalYang, YangYin
ÁguaÁguaYinYangYin
TrovãoMadeiraYinYinYang
TerraTerraYinYinYin
o que resulta no esquema 
Como podemos notar, o modo como os 5 elementos foram recombinados em 8 jamais teria agradado os gregos, em especial os pitagóricos, que provavelmente veriam algum tipo de desarmonia numérica. Permaneceu forte na nossa tradição ocidental a idéia de 4 elementos físicos, que ocasionalmente recebem um Quinto, em geral associado ao Espírito / Alma / Mente.
------- Já no Oriente, embora tenha havido noções de 4 e por vezes, até 3 elementos em algumas tradições Hindus mais antigas, permaneceu forte a idéia de 5, quer seja levando em conta um elemento imaterial, como no sistema ocidental, quer seja ignorando o Ar e acrescentando Metal e Madeira.
------- É fácil notar, também, uma fixação oriental, em especial Chinesa e Japonesa, pelos números 5 e 8, ao passo que no ocidente temos uma fixação maior no 4 e no 7. Enquanto nós falamos em 7 cores e 7 notas musicais, os chineses e japoneses costumavam falar em 5 notas e 5 cores. Diversas outras correlações podem ser notadas, em especial levando em conta superstições desses orientais contra o número quatro, cuja pronúncia é idêntica a da palavra 'morte'.
------- O número 4, então, traria mau agouro, e é tão incômodo quanto o é o 13 para os ocidentais. No Japão, por exemplo, é comum não haver apartamentos, andares e casas com o número 4, da mesma foram como nos E.U.A. e alguns países da Europa costuma ocorrer com o 13.
------- Inclusive, é interessante observar que os chineses fizeram questão de iniciar as Olimpíadas de 2008 às 8 horas, 8 minutos e 8 segundos do dia 08/08/08, visto que este número é tido como portandor de boa fortuna.
------- Voltando a falar em cores e sons, podemos perceber que nossa divisão em 7 notas, no caso 5 tons e 2 semitons, é arbitrária, e seu principal responsável é ninguém menos que Pitágoras, que estabeleceu relações harmônicas preferíveis ao tocar cordas simultâneas em comprimentos diferentes. Posterioremente, no século XI, Frei Guido Darezzo viria a atribuir-lhes os nomes pelos quais as conhecemos, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si, que são a primeira sílaba de cada frase de um hino religioso à São João Batista.
------- Na realidade, existem 12 semitons, como pode ser observado nos instrumentos de corda com trastes, tais como o violão, em relação a um teclado.



Isso ocorre por que a medida que vamos encurtando e tocando uma corda, a tonalidade vai subindo, e só conseguimos distinguir 12 variações que se repetem em ciclos, de modo que no tom equivalente 12 níveis acima, a corda estará com a exata metade do tamanho. Num instrumento como o violão, as notas citadas acima valem para as corda Mi, que são a mais grave e a mais fina, nas partes mais alta e mais baixa.)
------- Por uma questão de sensibilidade estética, os antigos gregos formalizaram a divisão de 7 notas que, sacramentada na Idade Média, resultou em nossos instrumentos de teclado. Os orientais, por outro lado, ao invés de escolherem essa escala que mistura 5 tons com 2 semitons, não raro ignoraram estes últimos, e por isso identificamos como um estilo melódico tipicamente oriental quando tocamos somente as teclas pretas de um teclado, que são 5, o que produz um efeito similar ao das típicas músicas orientais.

No modo chinês, as 5 notas são tipicamente associadas aos elementos:
Fazendo uma transposição de 6 semi-tons, temos o equivalente:
Tudo isso nos mostra como nossa divisão da realidade em números preferenciais, 7 ou 5, é arbitrária, e o mesmo acontece com as cores.
------- Embora consideremos 7 cores no espectro, e os orientais com frequência considerem 5, é fato que possuímos apenas 3 cores primárias, que podem se combinar num sistema que, se dividido de forma perfeitamente proporcional, pode também ser dividido em 12, como no exemplo abaixo.
Diferente dos tons musicais, onde não distinguimos mais de 12, é possível dividir a escala de cores em milhares de níveis perceptíveis, porém, a simples existência de 3 cores primárias e 3 secundárias imporá múltiplos de 6, como 24, 360, 18.000.
------- Mas o que chama a atenção é o modo como dividimos nossa clássica escala de 7 cores. Pegamos as cores 1, 2, 3, para os típicos VermelhoLaranja e Amarelo, e agrupamos os outros 3 tons seguintes no mesmo denominador de Verde. Adicionamos a cor 7, Ciano, que normalmente chamamos apenas de Azul Claro ou mesmo Azul, por vezes usando Anil para a cor 9, e finalmente pescando um misto escurecido de 10 e 11 como Violeta.
------- Os orientais, por outro lado, costumam pegar 4 das cores da amostra acima, 1,3, uma mistura das cores 4 a 9 num único tom de Verde e Azul (em Japonês há uma única palavra, aoi, que pode ser tanto Azul quanto Verde), e então adicionam Preto e Branco, que sequer são cores da escala mas sim, sua soma total e sua subtração completa.
------- Há também uma alternativa que ignora o Preto, ou o Branco, e seleciona Verde e Azul em separado, mas merece maior atenção é a preocupação em manter o número 5!
------- É inegável, porém, como vemos na escala de cores acima, que as tonalidades esverdeadas nos parecem muito mais similares entre si do que as demais, e que é mais fácil confundir 4 e 6, do que 12 e 2, por exemplo. Isso ocorre porque nossos olhos são mais sensíveis ao verde do que às demais cores primárias, o verde é a cor que possui maior "Luminância" para nossos sentidos, visto ser a tonalidade central do espectro visível, entre o Infravermelho e o Ultravioleta. Por isso os visores noturnos aparentam tons verdes, um Laser verde é muito mais brilhante do que o Vermelho, mesmo quando gerados na mesma potência e o Ciano e o Amarelo são mais difíceis de distinguir do branco por compartilharem a cor mais luminosa, o que não ocorre com o Magenta
------- Por outro lado, das primárias, o Azul é a menos intensa, a mais escura, e por isso mesmo de destaca mais no fundo branco, e os modos diferentes de interações de cores acabam gerando percepções desequilibradas em nossos sentidos. O Daltonismo que confunde azul e verde, por exemplo, é mais comum do que o confunde verde e vermelho.
------- Toda essa digressão tem apenas o objetivo de mostrar que existem predisposições culturais a encaixar a realidade em modelos ideais pré-estabelecidos, com a rara excessão dos Poliedros Regulares, que realmente só existem em número de 5. Curiosamente, o chineses parecem não ter desenvolvido geometrias mais sofisticadas, caso contrário, associar seus 5 elementos aos 5 poliedros seguramente seria irresistível.
------- Para observarmos mais exemplos de como "encaixar" o mundo em nossas categorias pré-estabelecidas, vejamos mais algumas relações notáveis, que denunciam sutilezas psico culturais entre os dois hemisférios.
------- Na antiguidade desenvolveu-se a noção das 4 Virtudes Cardinais: Prudência,FortalezaJustiça e Temperança. Na Idade Média, seriam somadas a essas as 3 Virtudes Teologais: Amor e Caridade, somando um total de 7 Virtudes que evidentemente se opunham aos 7 Pecados Capitais.
------- Por sua vez, no oriente, os chineses falavam em 5 Virtudes: Polidez,BondadeRespeitoParcimônia e Altruísmo. Já no Japão, ficou famoso o Bushido, o Código de Honra Samurai, que era constituído de 8 virtudes: Justiça,CoragemBondadePolidezVerdadeHonraFidelidade e Auto-Controle.
------- Os orientais parecem sempre encontrar um meio de adicionar um quinto elemento em classificações que no ocidente mantemos apenas em quatro. Por isso, se consideramos as 4 estações, os orientais adicionam um período de transição, associando todos aos 5 elementos: Primavera (Madeira), Verão (Fogo), Outono (Metal), Inverno (Água) e Intervalos (Terra).
------- Se consideramos 4 Pontos Cardeais, os Orientais consideram Norte (Água), Leste (Madeira), Sul (Fogo), Oeste (Metal) e CENTRO (Terra).
Há muitos outros exemplos de como os números 4 e 7, no ocidente, e 5 e 8, no oriente, apesar de ocasionais exceções, dominam o imaginário cultural. A meio caminho entre os hemisférios, o alquimista árabe Jabir ibn Hayyan (721-815 dEC), chegou a compilar uma versão de 8 elementos onde aos 4 elementos ocidentais, mais o Éter, adicionava o Enxofre (propriedades combustivas e decompositoras),Mercúrio (propriedade metálica) e Sal (propriedade cristalina), sendo um dos poucos esforços no sentido de classificar os cristais num local em especial.
Mas, enfim, voltemos agora ao tema dos elementos mais tradicionais.




OS ELEMENTOS HOJE
Na atualidade, a noção antiga dos elementos da natureza pode parecer ingênua, no entanto, originalmente, é algo mais justificado, uma vez que possuia notável capacidade explicativa. É interessante lembrar que os fundamentos que sustentam tais conceitos não são diferentes na Ciência contemporânea, continuamos pressupondo uma ordenação essencial no universo que pode ser conhecida racionalmente, e representada por modelos teóricos fundamentados em matemática e noções redutivas.
------- A idéia básica dos 4 elementos está preservada em nossa compreensão dos estados físicos da matéria, havendo nítida correlação entre os estados Sólido, Líquido e Gasoso com os elementos Terra, Água e Ar, e evidentemente da Energia como o Fogo.
------- Na realidade, jamais se acreditou que os elementos fossem apenas as substâncias notáveis em si. O que se chamava de elemento Terra era a propriedade de rigidez dos materiais, bem como de elemento Ar, sua propriedade volátil. Não significava dizer que, por exemplo, um tecido era feito literalmente de Terra e Água, mas sim que possuia em sua estrutura as propriedades da solidez e da flexibilidade.
------- O Fogo, por sua vez, estava associado também à Luz e qualquer forma de energia e calor. Assim, o calor de um corpo vivo era a ação da propriedade quente, resultante da transformação do Ar em Fogo por meio da respiração. Idéia essa que não ficou restrita à Grécia antiga, mas que na realidade foi defendida até por Descartes em 1640 dEC.
------- Na realidade, a teoria dos 4 Elementos perdurou no ocidente praticamente até o século XVIII, quando foi sendo gradativamente substituída pela Física Moderna, por meio dos modelos atômicos de Dalton (1766-1844), Thomson (1856-1940), Rutheford (1871-1937) e Niels Bohr (1885-1962).
------- E voltando ao tema dos átomos, vale lembrar que ainda utilizamos um conceito muito similar ao dos antigos atomistas gregos, pois muitos ainda acreditam em partículas, ou estruturas, fundamentais. O que chamamos de átomo atualmente, porém, não faz jus ao nome, devido ao fato de que o conceito original previa que a partícula que recebe esse nome deveria ser indivisível, e indestrutível, e isso, sabemos hoje, o que precipitadamente chamamos de átomo não é. Mas ainda é possível que haja partículas mais fundamentais com tais característas, os Quarks talvez.
------- Já no oriente, o imaginário dos 5 elementos continua vivo e muito atuante, principalmente na medicina chinesa, onde o conceito de equilíbrio entre os elementos é central para as terapias, que utilizam os ciclos destrutivos e construtivos para corrigir os desequilíbrios dos aspectos no organismo humano. 


Também o médico grego Hipócrates (460-377aEC), considerado o pai da medicina, associava aos 4 elementos os 4 humores: Sanguíneo / Emotivo (Fogo), Colérico (Ar), Fleumático / "Não-Emotivo" (Água) e Melancólico (Terra), e ministrava tratamentos similares.

------- E assim como tudo na Filosofia Oriental é regido pelo Yin e pelo Yang, os elementos ocidentais também foram divididos em Masculinos (FOGO e AR) e Femininos (ÁGUA e TERRA). E também aparecem em locais onde muitos não esperariam, como nos naipes das cartas de Baralho, que podem ser melhor entendidos se relacionados ao jogo de Tarot, do qual o Baralho Comum é uma versão simplificada.

Os triângulos são símbolos criados pelos alquimistas medievais. O vértice apontado para cima representa o Masculino, e o Feminino tem o vértice invertido.

Logo abaixo, símbolos típicos do Tarot, osBastões, embora sejam de madeira, representam oFOGO, por servirem de tochas. As Espadasrepresentam o AR, devido a sua característica penetrante, pois o ar está em qualquer lugar, além da velocidade com que se move. Os Cálicesevidentemente representam a ÁGUA, e as Moedas, embora sejam metal, representam a TERRA, a riqueza.

Seguem então, abaixo, seus correlatos naipes do Baralho.



Há uma interpretação muito popular onde os Naipes simbolizam classes sociais. Ourosseria a Nobreza, ou Realeza, Espadas seria a Classe Militar, Copas seria o Clero, e Paus a Plebe. Mas essa associação apresenta ao menos 3 inconsistências graves.
------- 1) Jamais houve no ocidente uma Classe Guerreira claramente definida*, tal incumbência sempre serviu à Nobreza, ou aos Reis que formavam exércitos por meio do recrutamento entre o povo. A riqueza é compartilhada não só pela Realeza e Nobreza, mas também pela Burguesia, por vezes mais rica que a Nobreza, mas separada. O Clero também não é uma classe social autônoma, visto que seus membros vem da nobreza ou da plebe. *(Na Índia seria aplicável, dado as 4 castas sociais distintas e fechadas: Bhramanes Clero, Xátrias Guerreiros, Vaishyas Comerciantes e Shudras Trabalhadores.)
------- 2) Que sentido haveria numa "Rainha" de Copas, se este representasse o Clero? Ou num "Rei" de Paus? E o que seria o Coringa?
------- 3) Como essa interpretação explicaria as cores Preta e Vermelha?
------- O Baralho é evidentemente uma versão simplificada do Tarot, onde a associação dos Naipes com os elementos é fora de dúvida, o que explica as cores. O Tarot é compostos dos 4 naipes mais os 22 Arcanos Maiores. No Baralho, foi removido uma carta de cada Naipe, a "Princesa" ou "Pajem", e o "1" foi substituído pelo "A". E dos Arcanos Maiores restou somente a primeira carta, o Fool, que é exatamente o Coringa.
Uma curiosa, e muito típica, brincadeira oriental vem substituindo o tradicional "Par ou Ímpar" no ocidente, para tomar "decisões" aleatórias, em geral pelas crianças, mas já chegando a ser levado a sério! Trata-se do Jankenpo (Pedra, Papel e Tesoura), onde a mão fechada, simbolizando a Pedra, vence a Tesoura, representada pelos dedos indicador e médio esticados, que por sua vez vence o Papel, representado pela mão totalmente aberta, que fechando o ciclo, vence a Pedra.

Trata-se de uma versão simplificada dos 5 elementos chineses e suas relações de Contenção / Destruição, só que neste caso, foram removidos o Fogo e a Água, restando a TERRA (Pedra), o METAL (Tesoura) e a MADEIRA (Papel).
Ainda mais marcante em nossa cultura atual é a predominante crença na Astrologia, que também foi desenvolvida na Grécia Antiga, e em paralelo no oriente, a Astrologia Chinesa, ambas rigidamente relacionadas com os elementos.
------- Associamos os 12 signos zodiacais em grupos: TERRA (Touro, Virgem e Capricórnio), ÁGUA (Câncer, Escorpião e Peixes), AR (Aquário, Gêmeos e Libra) e FOGO (Áries, Leão e Sagitário).
------- Curiosamente, os orientais também possuem 12 Signos: Rato, Boi, Tigre, Coelho, Dragão, Cobra, Cavalo, Ovelha, Macaco, Galo, Cão e Javali. Mas não há uma divisão evidente destes signos pelos 5 elementos, mas sim 5 versões elementares para cada signo, havendo então os Ratos de Fogo, de Água, Metal, Madeira e Terra, por exemplo.
------- A Astrologia durante milênios foi a Astronomia, e durante muito tempo noções pitagóricas, platônicas e aristotélicas imperaram no imaginário dos cosmólogos. Os antigos gregos consideravam a existência de 7 planetas, incluindo o Sol e a Lua, mais os planetas visíveis Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Os orientais, por sua vez, consideravam apenas os 5 planetas normais, sem contar o Sol e Lua.
------- O sistema geocêntrico que perdurou até o século XVI fora inicialmente desenvolvido por Aristóteles e aperfeiçoado por Ptolomeu (83-168 dEC), reinando invicto até que finalmente viria entrar em choque com o sistema de Copérnico (1473-1543) e finalmente ser suplantado pelo sistema de Kepler (1571-1630).
------- Curiosamente, uma parte importante do desenvolvimento do sistema kepleriano foi baseada nos Poliedros Regulares, ao achar que as distâncias das órbitas dos planetas deviam obdecer alguma ordem harmônica.



Inicialmente Kepler tentou encaixar as órbitas planetárias em círculos que circunscreviam polígonos regulares, depois percebeu que deveria fazê-lo com poliedros, e surpreendentemente conseguiu! Embora num grau de imprecisão que muito posteriormente viria a corrigir, até finalmente dar forma ao sistema de órbitas elípticas que conhecemos hoje.
------- Ademais, a simbologia dos elementos, tanto no ocidente e oriente, são fortíssimas na cultura popular, estando presentes em filmes, romances, desenhos animados, videogames e jogos em geral. Sem contar, é claro, nos inúmeros religiosos e místicos que ainda os consideram com seriedade.
------- Por mais que avancemos em termos científicos, provavelmente jamais deixaremos de nos seduzir por esses modelos de natureza simples e elegantes, ao invés dos complexos e, para a maioria das pessoas, incompreensíveis, modelos teórico matemáticos que possuímos atualmente. E isso é muito compreensível, devido a nossa fortíssima tendência a querer ver uma ordem harmoniosa no universo, tendência essa que, mesmo por altos e baixos, está por trás de todo nosso próprio avanço científico.


MICROCOSMO
O francês Blaise Pascal (1623-1662), que também foi um tardio filósofo da natureza, disse que mesmo as pessoas que têm noção do infinitamente grande, costumam esquecer da existência do infinitamente pequeno. De fato, nossas investigações sobre o Microcosmo desvendam níveis cada vez mais ínfimos da natureza.
------- Mais de 2200 anos depois dos atomistas gregos, foi batizado como Átomo, por Dalton uma entidade que ainda está longe de ser um "Verdadeiro Indivisível".
------- Para ilustrar nossa concepção atual, tomemos como exemplo um copo de refresco. Nele estão misturadas as Substâncias Água, Açúcar, e outros elementos presentes na fruta. Em Química, isso se chama uma Mistura.
------- Vamos nos concentrar no Açúcar e dividi-lo em pedaços cada vez menores, como sugeriram os gregos, e então chegaremos não no Átomo, mas no que chamamos de MOLÉCULA de açúcar. Se dividirmos a molécula, ela deixa de ser açúcar, o mesmo acontece se dividirmos a molécula de Água. Por isso a Molécula é considerada a menor parte de alguma Substância.
------- As Moléculas é que são formadas por Átomos, que como sabemos, não são indivisíveis, e não se sabe como eles de fato são. O que temos são modelos teóricos, que no caso o imaginam como composto de ELETROSFERA e NÚCLEO.


Imaginando uma esfera, a camada externa é a Eletrosfera, onde estão osELÉTRONS, eles não "circulam" exatamente como planetas orbitando uma estrela. Possuem um movimento mais caótico e imprevisível, na realidade, parecem estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Essa incapacidade de se detectar onde exatamente está um elétron na Eletrosfera faz com que esta possa receber a definição de Região de Maior Probabilidade de se encontrar um Eletrón. O Núcleo, é milhares de vezes menor que a Eletrosfera, e nele ficam osPRÓTONS e NÊUTRONS.
Segundo nosso modelo atual, o Átomo, e toda a matéria conhecida, é composto por 6 tipos de partículas diferentes e fundamentais, e estas sim, parecem ser pelo menos por enquanto, Indivisíveis. Elas são chamadas FÉRMIONS.
------- Os FÉRMIONS se dividem em QUARKS e LÉPTONS, e existem 3 tipos de cada, cada um com duas versões opostas.
Q U A R K S

+

-
;bsnp

UP

DOWN
2 UP e 1 DOWN formam um Próton, 1 UP e 2 DOWN formam um Nêutron, Prótons tem carga Positiva e Nêutrons tem carga Neutra. Ambos formam o Núcleo Atômico.

CHARM
1000 UPs

STRANGE
10-30 UPs
São mais pesados e mais raros, só aparecendo ocasionalmente em energias especiais e temperaturas muito altas, logo em seguida desaparecendo.

TOP
120000 UPs

BOTTOM
3000 UPs

L É P T O N S

ELÉTRON

Neutrino do Elétron
Circulam em volta do Núcleo atômico, o Elétron tem carga negativa e seu Neutrino tem carga Neutra.

MÚON

Neutrino do Múon
São mais pesados e mais raros, só aparecendo ocasionalmente em energias especiais e muito altas

TÁON

Neutrino do Táon
Entretanto além destas, existem mais 6 outras partículas, totalizando então 12, mas que não compõem outras partículas maiores e sim transportam as 4 FORÇAS FUNDAMENTAIS da Natureza. Essas partículas são denominadas BÓSONS.
BÓSONS

GRÁVITON
Responsáveis pela FORÇA GRAVITACIONAL.

FÓTON
Responsáveis pela FORÇA ELETROMAGNÉTICA.

GLÚON
Responsáveis pela FORÇA NUCLEAR FORTE, que mantém o Núcleo Atômico coeso, impedindo que os Prótons e Nêutrons se desagreguem.

W+ , W- , Z0
Responsáveis pela FORÇA NUCLEAR FRACA, graduam a emissão de radioatividade.
Podemos "dissecar" mais nossa concepção" de Átomo. Imaginemos a Eletrosfera em várias camadas, onde se movimentam os elétrons. No interior do Núcleo temos os Prótons e Nêutrons, envoltos por uma camada de Partículas W e Z, e "colados" pelos Glúons. Quanto mais Prótons no Núcleo mais elétrons tende a haver na Eletrosfera, o que torna o Átomo mais Pesado.
------- No entanto, voltando ao tema principal desta monografia, o que podemos destacar é a curiosa coincidência de possuírmos QUATRO Forças Fundamentais, embora haja teóricos que proponham uma fusão entre a Eletromagnética e a Nuclear Fraca num única força chamada Eletrofraca. Por outro lado, há modelos que dividem a Força Nuclear Forte em duas Sub Forças. Ou seja, poderíamos ter um modelo de 3 ou de 5 forças, ou juntando as duas alterações, manter o 4.
------- É de se considerar a hipótese de estarmos apegados ao número 4 mesmo em pleno Século XXI, na mais avançada Física Nuclear.
------- E não só isso. Note que o modelo apresenta 12 Partículas Fundamentais, observando a estranha tríade da Força Nuclear Fraca. Note que no caso de considerarms a Força Eletrofraca, que é a proposta que tem maior adesão, poderia ser o caso de reagrupar as párticulas de tais forças num grupo único, e teríamos então, 9 Partículas Fundamentais. Como o Gráviton insiste em não ser detectado, o que já leva alguns teóricos a propor modelos que unifiquem gravidade e eletromagnetismo, não é impossível que alguém proponha a existência de apenas 8 partículas. Ou talvez alguém associar as Forças ao 4 Elementos ou algo parecido.
OS ELEMENTOS NA CULTURA POP
TAOÍSMO (páginas 53,65-67 - Filosofia Ocidente e Oriente - Charles A. Moore)
The Greek, Indian & Chinese Elements
A Natureza dos Elementos
http://www.xr.pro.br/monografias/elementos.html