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24 de mar. de 2020

Imunológico * febre



A febre é um sintoma, um sinal de alerta que dispara quando toxinas, vírus e bactérias atacam o nosso organismo. O aumento da temperatura corporal, que origina o fenómeno da febre, não é uma resposta natural: as causas são assim procuradas no nosso sistema de defesa. Por outras palavras, a febre é uma reação de proteção fisiológica do nosso organismo contra as tentativas de agressão externa, um aumento térmico que ataca hóspedes indesejados.




A febre e as suas causas: uma arma de defesa contra vírus e bactérias


A febre é não só um sintoma de uma infeção, mas também uma reação de defesa do organismo a uma tentativa de agressão de vírus e bactérias. Vamos aprender em conjunto as causas.




As causas da febre: a eliminação de vírus e bactérias.


Na ausência de febre, a temperatura no nosso corpo oscila entre 36 e 37,5 graus e é resultado da diferença entre o calor gerado pelo organismo e o que se perde com as atividades diárias, como ir para o trabalho ou lavar a loiça. O calor é produzido pelos tecidos do corpo, tais como os músculos, e é transferido para a pele através de um veículo líquido, o sangue. Quando os vírus e as bactérias atacam o nosso corpo, o sistema imunitário, articulado numa rede de sensores químicos e celulares de defesa do nosso organismo, envia um sinal de alarme para o hipotálamo, a parte do cérebro humano que regula a temperatura corporal.
A febre... protege!


O hipotálamo é uma espécie de termóstato orgânico que aumenta a temperatura e induz febre quando vírus, bactérias e toxinas, as causas, são detetados pelo sistema imunitário. Quando o sinal chega, o hipotálamo é ativado. A primeira ação de defesa da febre é resolver as causas da infeção através da criação de um ambiente hostil para a reprodução destes germes que podem infetar o nosso organismo. A segunda é assinalar a sua presença através de uma manifestação externa.

O limiar de segurança da febre é nos 41 ºC


No entanto, a febre tem um limiar de segurança definido pelo hipotálamo de 41 ºC. Quando a infeção, uma das causas da febre, começa a passar, a temperatura estabelecida pelo "termóstato orgânico" desce devido a um processo de vasodilatação cutânea e transpiração, o que ajuda a dispersar uma quantidade maior de calor e baixar a temperatura.
A febre da gripe


Uma das causas mais comuns de febre é a gripe, uma infeção das vias respiratórias causada por um vírus, típico da estação mais fria. O vírus da gripe, incluindo a causa principal da febre, nem sempre se apresenta sob a mesma forma, mas muda quase todos os anos, e o sistema imunitário nem sempre consegue reconhecê-lo e planear as medidas de defesa necessárias.
Quando a febre é o indicador de causas mais graves


Quando o curso natural da febre é interrompido e a temperatura tem dificuldade em diminuir, pode estar perante uma infeção com causas mais graves, tais como febre tifóide ou pneumonia. A febre prolongada ou superior ao limite de segurança pode ser um sintoma de causas e patologias mais graves, tais como malária ou tumores (embora, neste caso, existam outros indícios mais importantes). Outros tipos de infeções que ocorrem todos os anos, tais como a febre mediterrânica familiar, têm causas genéticas e um caráter hereditário.


https://www.paho.org/bra/



http://www.picsolution.com/pt/conselhos/aprofundemos-em-conjunto/a-febre-e-as-suas-causas-uma-arma-de-defesa-contra-v%C3%ADrus-e-bacterias-.html

25 de mar. de 2015

Exaustão, hipotermia, baixa temperatura corporal

 Exaustão e Hipotermia ...mesmo em dias quentes!



Tempo quente, sinônimo de irritação
Não é à toa que o calor deixa muitas pessoas mais irritadas e com a cabeça literalmente ‘quente’. O aumento da temperatura combinado com a falta de preparo e de cuidados com o organismo pode provocar reações diversas.
De acordo com o médico intensivista e diretor do Departamento de Urgência e Emergência (DUE) da Secretaria Muncipal de Saúde, Luiz Antônio Bertozo Sabbag, a desidratação, causada pela exposição ao sol ou ao calor intenso, pode causar descompensação emocional.
“A desidratação afeta as células cerebrais podendo causar irritações e distúrbios”, afirma o médico, frisando que altas temperaturas também aumentam os batimentos cardíacos, prejudicando até mesmo a possibilidade de um sono profundo.
“O organismo tende a regular sua temperatura com a de fora”, completa. Até mesmo parado o corpo pode perder líquido por conta das evaporações que ocorrem por meio das células.
Crianças e idosos são os que mais sofrem com a desidratação. “As crianças desidratam e hidratam muito depressa por possuírem grande concentração de água no corpo. Já os idosos possuem menos líquido no organismo e estão predispostos a se desidratar mais rápido”, reforça Sabbag.
Segundo ele, para evitar essas reações é preciso ingerir cerca de 2 litros de água por dia e evitar abusar de bebidas alcoólicas como a cerveja, que em excesso provoca a inibição do hormônio antidiurético, podendo levar a pessoa a uma desidratação profunda. 

Na estação chuvosa, quanto mais alta a umidade relativa do ar, maior será o desconforto térmico. É exatamente essa relação física, da combinação entre calor superior a 30 graus e a umidade mais próxima aos 100%, que tem tirado o sono e causado irritação em muitas pessoas nos últimos dias.
O fenômeno, segundo o meteorologista do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Universidade Estadual Paulista (Unesp),  José Carlos Figueiredo, caracteriza a chegada do verão, que ocorrerá oficialmente em 21 de dezembro e se estenderá até 20 de março.
“Nessa época do ano, se a umidade está alta, de 70% a 80%, e a temperatura beira os 30 graus, uma coisa é certa: o calor nos fará sofrer”, explica Figueiredo. Segundo ele, os picos de calor ocorrem quando há o entroncamento entre os períodos de variação da temperatura e da umidade.



hipotermia ocorre quando a temperatura corporal do organismo cai abaixo do normal (35°C), de modo não intencional, sendo seu metabolismo prejudicado. Se a temperatura ficar abaixo de 32°C, a condição pode ficar crítica ou até fatal. Temperaturas quase sempre fatais, são aquelas abaixo de 27°C.

Outra nota importante a ter em conta é que as crianças não têm a mesma temperatura nas 24 horas do dia, pelo que deve registar as temperaturas máximas durante o dia e as mínimas durante a noite.
Não obstante, toda a temperatura registada abaixo dos 35 graus deve ser avaliada por um médico. Até que isso aconteça devemos:
- Aumentar a temperatura corporal da criança começando pela parte central do corpo (peito, cara, pescoço, etc.). Para isso utilize mantas ou roupas quentes. Em último caso utilize o seu próprio corpo para aquecer a criança.
- Se a hipotermia é devido à imersão em água fria, retire imediatamente a criança da água e envolva-a em toalhas ou roupas quentes.
- Mantenha quente a temperatura da habitação onde a criança está.
- Se está consciente, dê-lhe doces e bebidas quentes, evitando a cafeína, já que o seu poder diurético contribuirá para a perda de líquidos.

Os sintomas da hipotermia podem ser muito variados segundo a gravidade. Tremores, extremidades frias, respiração e pulso lentos, dificuldade de atenção, rigidez muscular, confusão, sonolência … podem ser os mais habituais.

Em ambientes úmidos, a transpiração evapora com mais dificuldade, por isso sentimos mais as temperaturas elevadas. Para enfrentar o frio, um dos truques do organismo é fazer a pessoa tremer, o que ajuda a produzir calor internamente. Mas é claro que em situações extremas esses mecanismos não funcionam. No livro A Vida no Limite - A Ciência da Sobrevivência, a fisiologista britânica Frances Ashcroft fala sobre a reação do corpo às temperaturas ambientais limites. Segundo ela, a marca de -29 ºC, que seria suportável com roupa apropriada, pode se tornar fatal se somada a um vento de 40 km/h, o que produziria uma sensação térmica equivalente a -66 ºC, o suficiente para congelar a carne em 30 segundos. Já no calor, o recorde de sobrevivência é de 20 minutos a 127 ºC, em ar seco.


hipotermia (fala arrastada, ataxia, marcha descoordenada) e congelamento de extremidades (parestesias, queimação, dor, anestesia) na pele exposta42. Roupas úmidas, especialmente de algodão, aumentam a perda de calor e o risco de hipotermia43.





Manual  http://pt.slideshare.net/aspaulomello/manual-de-primeiros-socorros-12995721


Da febre ao calafrioOrganismo resiste mais à queda do que ao aumento da temperatura interna
42 ºC
O corpo está literalmente perto de cozinhar e o funcionamento dos órgãos e todo o metabolismo é afetado. A pessoa pode entrar em coma. A essa temperatura, não há mais garantias de que a vida possa ser salva
40 ºC
Aqui começa a hipertermia (excesso de calor). A perda de líquido e sais minerais causa tontura, náusea e vômito, confusão e perda de consciência. Nesse ponto, a pessoa pode até parar de suar, sinal de que está desidratada
38 ºC
Em estado febril, a pessoa começa a suar muito, sentir espasmos musculares e exaustão. O pulso fica fraco e podem ocorrer desmaios. A recomendação é evitar o sol, jogar água fria no corpo e tomar bebida gelada não alcoólica
36,5 a 37,5 ºC
Temperatura normal do corpo
35 ºC
Aqui começa a hipotermia, ou perda excessiva de calor. A pessoa sente calafrios, cansaço, apatia e perde um pouco de coordenação motora. O raciocínio fica lento e a capacidade de julgamento é afetada — a pessoa pode não cooperar com quem tenta ajudá-la
30 ºC
Neste patamar, o fluxo sanguíneo no cérebro diminui, causando confusão mental e problemas de raciocínio. A freqüência cardíaca pode chegar ao ritmo de apenas um ou dois batimentos por minuto, situação em que a pessoa parece estar morta
20 ºC
Conforme a temperatura corporal abaixa, o metabolismo diminui cada vez mais, até que o coração pára e a atividade cerebral cessa completamente. Um corpo com temperatura interna de 20 ºC não pode viver mais
  • Quando estiver tratando vítimas de hipotermia, dê-lhes bebidas quentes não-alcoólicas, como o chocolate quente (o álcool irá fazer com que seja mais difícil que o corpo retenha calor). Evite bebidas com cafeína, que são diuréticas e podem causar a perda de calor. Não tente fazer uma pessoa inconsciente ingerir qualquer tipo de bebidas. Você também pode oferecer um lanche, pois o alimento irá fornecer energia para a pessoa poder se aquecer mais rapidamente. Lanches doces/ricos em carboidratos podem funcionar bem; cereais e frutas secas ou outros alimentos que combinem açúcares e gorduras são ideais.
  • Após a temperatura do corpo ter aumentado, mantenha a pessoa seca e enrolada em um cobertor quente, incluindo a cabeça e o pescoço.
http://www.cbme.org.br/programasda-cbme/seguranca/aph01/calorfrioedesidratacao
http://pt.wikihow.com/Tratar-Casos-de-Hipotermiadesidratação é um estado patológico do organismo, causado pelo baixo nível de líquido (água, sais minerais e orgânicos) no corpo. A desidratação é uma doença considerada grave, pois milhares de crianças morrem vítimas dela todos os anos. No entanto, é uma doença de fácil prevenção e tratável quando diagnosticada logo.
Baixos níveis de água no organismo ativam uma região do cérebro que provoca a sensação de sede. Quando o líquido perdido não é reposto, os níveis de sódio na corrente sanguínea aumentam, e outras complicações surgem. Em condições normais, a água é eliminada do organismo através do suor, urina, fezes e lágrimas. A desidratação pode ocorrer quando há excesso de calor (sem reposição suficiente da água eliminada pelo corpo), diminuição do consumo de água, febre (sudorese), diarréia, vômitos, e pelo uso de medicamentos diuréticos.
A desidratação faz mais vítimas entre as crianças, os idosos. Crianças são mais suscetíveis por ter uma proporção maior de água em seu organismo, ou seja, qualquer perda de liquido não reposta é significativa. Já os idosos têm menor capacidade de reter líquido, e sentem menos sede.
Dentre as causas de perda excessiva de líquido, a mais comum é a diarréia. No verão, as chances de ter uma diarréia aumentam, pois os vírus causadores dessa doença tendem a se multiplicar, tanto no ambiente quanto nos alimentos expostos ao calor. Vômitos também são responsáveis por grande parte dos casos de desidratação. A exposição excessiva ao sol e o excesso de roupas aumentam a eliminação de água pelo organismo pelo suor, e podem levar a desidratação.
Os sintomas da desidratação são os seguintes:
• Pele seca e inflexível
• Olhos fundos (nos bebês, moleira afundada)
• Boca seca
• Pouca urina e/ou urina amarelo escura
• Coração acelerado (taquicardia)
• Irritabilidade
Existem três níveis de desidratação:
• Desidratação leve – Quando o único sintoma é a sede.
• Desidratação mediana – Pele seca e inflexível, taquicardia, diminuição do peso, aumento da temperatura corporal.
• Desidratação grave – Além dos sintomas acima citados, queda da pressão arterial, sensação de perda de consciência eminente, estupor, hipertermia, convulsões, choque, e até a morte.
O tratamento para a desidratação depende do nível de desidratação em que a pessoa se encontra. Nos casos de desidratação leve, beber água em maior quantidade pode ser suficiente. Quando causada por diarréia ou vômito, o soro caseiro pode ser utilizado. Em casos mais persistentes, soros industrializados podem ser necessários. Em casos graves, a administração de soro por via sanguínea.
As medidas preventivas são simples: beber e oferecer água várias vezes ao dia a crianças e idosos; vestir roupas leves e freqüentar ambientes bem ventilados no verão. Para evitar a diarréia, lavar sempre as mãos antes de preparar alimentos; lavar frutas e verduras em água tratada e corrente; manter os alimentos na geladeira, e prestar atenção aos prazos de validade dos mesmos.