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31 de jul. de 2021

Cores e afins







Estamos familiarizados com a luz, radiação eletromagnética visível.


Apesar disso, a luz visível constitui apenas uma minúscula fração do espectro de radiação eletromagnética, espremida entre os raios infravermelhos e a radiação ultravioleta. Esse espectro abrange uma gama de frequências que se estende por algo como 15 ordens de grandeza. Dentre outras regiões conhecidas, estão as ondas de rádio e TV, as micro-ondas, os raios X e os raios gama, estas as mais energéticas e penetrantes e que, nas histórias em quadrinhos, teriam transformado o cientista Bruce Banner no incrível Hulk.


Como se sabe, Newton fez a famosa experiência de decomposição da luz branca com o prisma, demonstrando que esta é formada pela mistura de muitas cores.


Porém, como explicado na página Biografia de Isaac Newton, qualquer pessoa consegue identificar seis cores no arco-íris, mas Newton incluiu uma sétima cor no arco-íris, o índigo, para que houvessem 7 cores, da mesma forma como há 7 dias da semana, 7 notas musicais, 7 planetas conhecidos na época, etc..

Por outro lado, vale lembrar, que, segundo a Teoria das cores, cor não é o mesmo que frequência vibratória da luz.

Embora no espectro acima se possa associar a cada cor uma frequência, do vermelho ao violeta, há várias cores, ditas não espectrais, por não pertencerem ao espectro do arco-íris.
Acição de cores

Como Maxwell demonstrou no século XIX, podem-se reproduzir muitas cores como combinações aditivas de três cores primárias.

Assim, conforme o diagrama abaixo, por exemplo,
Verde e vermelho produzem a sensação de amarelo.
Azul e Verde produzem a sensação de ciano (verde-água);
Vermelho e Azul produzem a sensação de magenta (lilás ou fúcsia);

Essa técnica é utilizada nas telas de computador e de televisão, através da qual, apenas a partir de pixels das cores básicas vermelho, verde e azul, podem-se gerar milhares de cores diferentes.


De fato,


"É evidente que a tabela de todas as misturas deste tipo foi elaborada empiricamente; chama-se o triângulo das cores. Mas não tem qualquer relação com os comprimentos de onda." (SCHRÖDINGER, 1989)

Os profissionais ligados às artes visuais costumam utilizar o chamado triângulo das cores, o qual inclui, além das cores espectrais, em dois lados do triângulo, que vão do vermelho ao violeta passando pelo amarelo, azul e verde, também cores como a púrpura, que fica no terceiro lado do triângulo, o qual inclui 'cores' que não estão no espectro do arco-íris e que, por isso, são chamadas de cores não-espectrais.


Coincidentemente, olhando para o espectro acima,
Amarelo (495 THz) fica entre verde (550 THz) e vermelho (440 THz);
Ciano (595 THz) fica entre azul (645 THz) e verde (550 THz).

Mas, note-se que o magenta (um tom mais saturado de púrpura), embora fique entre o vermelho (440 THz) e o violeta (760 THz), como dito, está no terceiro lado do triângulo e não tem um comprimento de onda ou frequência definidos; a frequência intermédia daquelas cores corresponde ao verde (600 THz)!


"Da combinação do ‘vermelho’ e do ‘azul’ das duas extremidades do espectro, por exemplo, resulta ‘púrpura’, cor que não é dada por nenhuma luz espectral simples. Além disso, a referida tabela, o triângulo das cores, varia ligeiramente de pessoa para pessoa e difere consideravelmente em alguns indivíduos como tricromáticos anômalos (que não sofrem de cegueira de cor)." (SCHRÖDINGER, 1989)
Visão a cores

Em 1850, influenciado pela obra Zur Farbenlehre (Da Teoria das Cores), de Goethe (ver abaixo), Helmholtz desenvolveu a teoria de Young , segundo a qual, nossos olhos têm células, chamadas de cones, sensíveis às cores, de três tipos, correspondendo a três faixas de cores:
R, sensíveis aos vermelhos e aos laranjas;
G, sensíveis aos amarelos e aos verdes;
B, sensíveis aos azuis e aos violetas.


Com isso, um estímulo luminoso que excite simultaneamente os cones R e G é interpretado como ‘luz amarela’, enquanto um que excite os G e B, como ‘luz ciano’.

Deficiências nesses cones causam uma visão distorcida das cores, afecção denominada Daltonismo (vide abaixo)

Como temos três tipos de cones, nossa espécie é dita tricromática.

Por outro lado, outras espécies podem ter menos ou mais tipos de cones. Alguns variedades de abelha têm visão tricromátrica, porém com um cone sensível ao ultravioleta em vez do cone sensível ao vermelho, o que as ajuda a distinguir variedades de flores. A maioria dos mamíferos é dicromata, isto é, possui apenas dois tipos de cones sensíveis à cor. Certos pássaros, répteis e anfíbios são tetracromatas e acredita-se que os pombos são pentacromatas, enquanto estomatópodes como, por exemplo o Tamarutaca ou lagosta-boxeadora, podem ter até doze receptores de cor diferentes, permitindo-lhes enxergar desde o infravermelho ao ultravioleta.

Assim, por exemplo, um cão poderia ser visto em infravermelho.

17 de mai. de 2015

Arte para Criança * Aula Mirin * Recrear




Direcionamento a educadores à distância


Acompanhamento direcionado para aos adultos em várias profissões ligadas à educação infantil, pais e educadores responsáveis  entre pesquisas  e aprimoramentos complementares à educação artística e vibracional.
Conceitos teóricos e práticos em diferentes artes em papel e
telas, introduzindo a educação ambiental por reciclagens e geometria,

Fase  1 * Especiais criatividades para  a própria decoração infantil em ambientes da casa,  escolares e  do dia de aniversário. Entre mais outros especiais momentos e datas comemorativas, gerando bem estar com a criatividade e o especial desempenho  das crianças e adolescentes de nova era.


Fase  2 * Pesquisas digitais e criação de  mídia digital com os trabalhos desenvolvidos manualmente,  interatividade  direcionada a introdução e desenvolvimento em tecnologias atuais.  ( conforme idade e busca pessoal)


Fase 3 *   Re_ CREAR  
Assessoria Integrativa  a profissionais  educadores e pesquisadores dos movimentos  especializados em crianças  com sensibilidade voltada a  energias  e bem estar,  new age,  seres cristalinos, diamantes e em todas as idades.


Fase 4 *  Terapias Integradas com Arte  e  autoconhecimento.
Principais conceitos direcionados a qualidade de  vida e arte na juventude a fim de despertar a consciência Cósmica.


Outros espaços e grupos solicitar por e-mail mais informações


Integrativas@gmail.com






18 de out. de 2014

Cores * Tetracromata

Os seres humanos conseguem perceber tantas cores devido à nossa retina que possui células chamadas cones, de três tipos, cada uma excitada por um comprimento de onda diferente. Sendo assim quando abrimos os olhos, os sinais de luz atingem esses cones, que os transformam em sinais eletro químicos, que por sua vez são enviados ao cérebro.
Quando isso acontece, o cérebro combina estes sinais para produzir a sensação que nós chamamos de cor. A visão é um processo complexo, mas o cálculo dessas cores é bem simples: cada cone te da a capacidade de diferenciar cerca de 100 tons, então o número total de combinações é de ao menos 100³, ou um milhão de cores. Se eliminarmos um tipo de cone, ou seja, passar de tricromata para dicromata, o número de combinações cai para um fator de 100, ou seja apenas 10.000.
Agora que você entendeu como tudo isso funciona, quando os pesquisadores descobriram tudo isso,  eles começaram a suspeitar que entre nós existiam pessoas com quatro tipos de cones diferentes, capazes de ver uma gama de cores invisível para nós.  Na teoria um tetracromata poderia ver cem milhões de cores. E como a percepção das cores é uma experiência pessoal, eles não teriam forma de ver além do que consideramos os limites da visão.

A caça aos tetracromatas

Então por mais de 20 anos, a neurocientista da Universidade de Newcastle, Gabriele Jordan, e os seus colegas de pesquisa tem procurado pessoas com essa capacidade de super-visão. Três anos atrás, Jordan encontrou uma médica vivendo no norte da Inglaterra, conhecida somente como “cDa29″ na literatura científica, é a primeira tetracromata conhecida pela ciência. E com certeza não será a última.
E como um tetracromata vê o mundo? A mulher “cDa29″ não conseguiu comunicar sua experiência para os pesquisadores, da mesma forma que é impossível descrever a experiência do vermelho para uma pessoa dicromata. Nunca saberemos se nosso mundo tons diferentes para que o tetracromatismo seja útil.

Você é tetracromata?

Então veja a figura abaixo. No centro desses círculos existem letras com cores que somente um tetracromata consegue enxergar.Se você conseguir ver letras no centro de algum destes círculos, provavelmente você é um tetracromata. Se você ver as letras e não acreditar que é diferente, basta chamar alguma outra pessoa, ela vai te dizer que os círculos estão completamente vazios.
proud


onte: Discover Magazine                                                    





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Tetracromatismo ou tetracromacia é a condição de possuir quatro canais independentes para receber informações de cores, ou possuir quatro tipos diferentes de células cone no olho. Organismos com tetracromacia são chamados de tetracromatas.
Em organismos tetracromatas, o espaço sensorial de cores é quadri-dimensional, significando que para repetir o efeito sensorial de um espectro luminoso arbitrariamente escolhido dentro de seu espectro visível é necessária a mistura de pelo menos quatro diferentes cores primárias. Sobre o tricromatismo normal em humanos, a gama de cores que podem ser feitas com estas cores primárias não cobre todas as cores possíveis.
Alega-se que cerca de doze porcento (12%) das mulheres possuem essa visão e pouquíssimos homens. As pessoas que possuem essa visão enxergam cerca de noventa e nove milhões (99.000.000) de cores a mais que as que possuem a visão tricromática.

Concetta Antico é uma pintora australiana e é tetracromata. Trata-se de uma condição fisiológica em que os seus olhos possuem mais um tipo de cones receptores de luz, fazendo com que seja capaz de ver cerca de 100 vezes mais cores do que a maioria dos humanos. Segundo o Popular Science, uma folha verde para ela possuí tons adicionais de laranja, roxo e vermelho nas extremidades. Já o verde escuro é acompanhado de violeta, turquesa e azul.
Concetta Antico
Concetta Antico
O facto de ter nascido com mais um cone receptor de luz nos seus olhos faz com que seja capaz de distinguir cerca de 100 milhões de cores diferentes em vez do habitual 1 milhão. Para além das cores, Concetta consegue ainda ter outras nuances e percepção diferente de certas dimensões.

A genética

Os investigadores especularam, durante anos, se o tetracromatismo realmente existia. Caso essa condição fosse confirmada, ela poderia ocorrer apenas em mulheres, devido aos genes responsáveis pela visão das cores. Isso porque as pessoas com visão normal contam com três cones preparados para identificar comprimentos de onda das cores azul, vermelho e verde, e esses cones estão associados ao cromossoma X.
As mulheres contam com dois desses cromossomas (XX), enquanto os homens têm apenas um (XY), e mutações no cromossoma X podem afetar a capacidade de uma pessoa detectar mais ou menos cores. Isto justifica o facto de existir uma maior probabilidade de homens nascerem com daltonismo, condição que ocorre em dicromatas, ou seja, indivíduos portadores de apenas dois tipos de cones. A teoria afirma ainda que o tetracromatismo acaba por ser mais frequente em mulheres pois trata-se de uma condição em que os dois cromossomas X tem de estar mutados.
O caso de Concetta acabou por ser confirmado em 2012 e isso levou a uma artigo publicado neste mesmo ano que avançava que cerca de 1% da população sofre desta condição. Contudo o diagnóstico desta condição é difícil porque não são alterações tão significantes como o daltonismo, por exemplo.

Curiosidades

Os casos de tetracromatismo, na sua maioria, não levam a alterações na forma de perceber as cores porque as pessoas que possuem essa condição acabam por não treinar o cérebro para prestar atenção a essas condições. Este fenómeno é também o ponto de interesse de muitos dos trabalhos de investigação que têm sido feitos na área. O caso de Concetta é raro, porque foi capaz de treinar o cérebro para tirar partido do tetracromatismo. Citando Concetta: “I was different than a regular 5-year-old — I was painting at age 7, I was so fascinated with color”, em inglês para “Eu era diferente de uma criança normal de 5 anos – Eu pintava aos 7 anos e estava fascinada pela cor”.
Concetta é um artista e professora de arte por mais de 20 anos e dá aulas de arte a daltónicos. Para além disso, tem ajudado a investigação a perceber como funciona e ocorre esta condição. Criou ainda uma plataforma online para pessoas em todo o mundo descobrirem se são tetracromatas.
Faça o teste. Se vir algum símbolo (letra ou número) nos círculos coloridos acima poderá ser um raro caso de tetracromatismo.
Faça o teste. Se vir algum símbolo (letra ou número) nos círculos coloridos acima poderá ser um raro caso de tetracromatismo.
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Um ser humano normal, sem nada que o distingua, pode perceber um milhão de cores diferentes. Conseguimos perceber tantas cores devido à nossa retina possuir células chamadas cones, de três tipos, cada uma excitada por um comprimento de onda diferente. Quando abrimos os olhos, os sinais luminosos atingem estes cones, que os transformam em sinais eletroquímicos, que por sua vez são enviados ao cérebro. O cérebro combina estes sinais para produzir a sensação que chamamos de cor.
A visão pode ser um processo complexo, mas o cálculo das cores é simples: cada cone confere a capacidade de perceber cerca de uma centena de tons, então o número total de combinações é de pelo menos 100³, ou um milhão. Se eliminarmos um tipo de cone, ou seja, passar de tricromata para dicromata, o número de combinações cai por um fator de 100, para meros 10.000. Quase todos os mamíferos, incluindo os cães e macacos do Novo Mundo, são dicromatas. A riqueza de cores que vemos é rivalizada apenas pelos pássaros e alguns insetos, capazes de perceber parte da região ultravioleta do espectro.
A partir do momento que o mecanismo da percepção das cores foi desvendado, os pesquisadores passaram a suspeitar que entre nós haviam pessoas com quatro tipos de cones diferentes, capazes de ver uma gama de cores invisível para nós. Teoricamente, um tetracromata poderia ver cem milhões de cores. E como a percepção das cores é uma experiência pessoal, eles não teriam forma de ver além do que consideramos os limites da visão.

Caçando tetracromatas

Ao longo de duas décadas, a neurocientista da Universidade de Newcastle, Gabriele Jordan, e colegas de pesquisa têm procurado pessoas que tem esta capacidade de super-visão. Dois anos atrás, Jordan finalmente encontrou uma – uma médica vivendo no norte da Inglaterra, conhecida somente como “cDa29″ na literatura científica, é a primeira tetracromata conhecida da ciência. E certamente não será a última.
A primeira pista para a existência de tetracromatas surgiu em um trabalho sobre alguns homens daltônicos, feito pelo cientista holandês H. L. de Vries, em 1948. De Vries resolveu testar também as filhas de um dos daltônicos e descobriu que elas podiam detectar uma gama maior de tons de vermelho que a média das pessoas. Isto levou à descoberta de que, quando daltônicos tinham dois cones normais e um cone mutante, a mãe e as filhas tinham um cone mutante e três cones normais, ou seja, quatro cones.
O gene associado ao desenvolvimento dos cones está no cromossomo X, por isto um homem com esta alteração é dicromata – ele só tem um cromossomo X, e vai manifestar qualquer mutação nos genes passados pela sua mãe -, enquanto a mulher pode ser afetada (podendo ou não apresentar o tetracromatismo) ou apenas ser portadora do gene.
A Dra. Jordan se interessou sobre tetracromatismo e concluiu que, tanto quanto o daltonismo é comum, o tetracromatismo também deve ser, com cerca de 12% das mulheres sendo tetracromatas. A primeira tentativa para encontrar estas mulheres foi selecionar mães de daltônicos que têm um cone mutante e testá-las, mas nenhuma demonstrou perceber mais tons de vermelho que a média das pessoas, o que os levou a concluir que o cone mutante estava inativo nestas mulheres.
Em 2007, a Dra. Jordan desenvolveu métodos mais poderosos para identificar mulheres com visão tetracromática, testando 25 mulheres, todas com um quarto cone. Uma delas, identificada como “cDa29″, respondeu corretamente as perguntas que visavam identificar o fênomeno – depois de 20 anos de pesquisas, um tetracromata verdadeiro foi encontrado.

Potencial perdido

A estimativa da Dra. Jordan leva a um mistério: se tetracromatas são tão comuns quanto daltônicos, por que conhecemos daltônicos, mas não conhecemos tetracromatas? O pesquisador de visão Jay Neitz, da Universidade de Washington (EUA), acredita que todas as mulheres com quatro cones têm potencial para visão tetracromática, mas precisam desenvolver ou despertar esta capacidade. “A maior parte das coisas que vemos coloridas são feitas por pessoas que estão tentando criar cores que funcionam para tricromatas. Talvez nosso mundo inteiro esteja sintonizado com o mundo dos tricromatas”, opina.
Talvez nosso mundo não tenha tons de cores suficientes para o tetracromatismo ser de algum proveito. Neste caso, os tetracromatas poderiam desenvolver a capacidade se visitassem um laboratório periodicamente, para fazer testes e treinar a percepção.
E como um tetracromata vê o mundo? A mulher “cDa29″ não conseguiu comunicar sua experiência para os pesquisadores, da mesma forma que é impossível descrever a experiência do vermelho para uma pessoa dicromata.
E você, está curioso para saber se é tetracromata? Veja a figura abaixo. Se você conseguir ver letras no centro de algum destes círculos, provavelmente você é um tetracromata.[Digital JournalDiscover MagazineOjo CientificoColour Lovers]
Fonte: hypescience




Cores com nomes diferentes

Nós, por exemplo, separamos hoje alguns tons que, com certeza, você nunca viu por aí ou, no mínimo, não sabia que tinham um nome próprio. Veja a lista:

1. Australien

1
O primeiro registro sobre essa cor apareceu em 1897, em um guia americano de decoração. O tom, na verdade, é inspirado na cor de ferrugem das rochas e desertos do interior da Austrália. Isso, aliás, foi o que mais inspirou seu nome, que foi muito usado por costureiras e casas de moda no final da era vitoriana para descrever uma cor alaranjada profunda.

2. Âmbar-bastardo

2
Esse é o nome de um refletor utilizado nas produções de filmes para produzir um brilho de tom rosado nas cenas. Esse objeto, inclusive, é usado muitas vezes usado para recriar a luz do sol e para dar a a sensação de que está amanhecendo ou anoitecendo.

3. Pescoço de Marreco

3
Claro que não se trata exatamente de um marreco. O bicho que deu origem à cor é o pato-real, do sexo masculino, muito encontrado na América do Norte, na Europa e na Ásia. Isso porque a cabeça e o pescoço desses bichos contam com um tom verde-garrafa, que deu origem ao nome do corante verde Drake’s Neck (Pescoço de Marreco, em português), muito usado no século 18.

4. Drunk-Tank Pink

4
Esse se trata de um tom rosa claro, que supostamente tem efeitos no temperamento humano. Muitos estudos apontam a cor como “calmante”. Aliás, ela é muito usada em prisões para ajudar a manter os presos sob controle.

5. Falu

5
Falun é uma pequena cidade sueca, que desde os século 16, conta com suas construções pintados de uma cor vermelho-ferrugem profunda, que recebeu o nome de falu, obtida a partir dos resíduos ricos em ferro que sobraram das minas.

6. Gingerline

6
Originada da palavra “amarelo” em italiano (giallo), desde o seculo 17 esse é o nome dado a um amarelo-alaranjado bem peculiar. A cor, aliás, faz referência a fruta nagamis – que parece pequenas laranjas – quando está madura.

7. Incarnadine

7
Embora seja mais conhecido como cor de carne, Shakespeare a utilizou para descrever o tom vermelho-sangue na peça Macbeth.

8. Labrador

labrador
Claro que a tonalidade não faz referência à famosa raça de cães. A cor, na verdade, foi baseada no mineral labradorita, que tem esse tom turquesa.

9. Nattier

9
Esse foi um tom de azul muito profundo, criado por Jean-Marc Nattier (1685-1766), um artista francês conhecido por uma série de pinturas de mulheres da corte de Luís XV da França. Embora essa cor apareça em muitas de suas pinturas, é na Dama de Azul que ela é mais abundante. O quadro, aliás, retrata a condessa de Tillières (1750).

10. Pervenche

pervenche
Essa é uma palavra francesa que se refere à planta pervinca. A cor, aliás, é inspirada em suas flores, que exibem tonalidades azuladas e lilás. Assim, o nome passou a descrever um tom intenso de púrpura azulado.

11. Puke

11
Embora essa palavra, na língua inglesa, signifique vômito, o tom não tem nada a ver com isso. A cor, na verdade, era muito comum no século 16, na Inglaterra, e era característica de um tecido de lã de alta qualidade.

12. Sang-de-boeuf

12
Um tom de vermelho intenso que era originalmente um esmalte cerâmico, que lembrava a cor de sangue. Ele era produzido pelo aquecimento de cobre e óxido de ferro a uma temperatura muito alta. A técnica para a fabricação dessa tinta foi desenvolvida na China, antes mesmo do ano de 1200.

13. Sinoper

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Esse era o pigmento que continha partículas de hematita, um mineral rico em ferro, responsável pela cor vermelha de ferrugem. Seu nome vem da cidade de Sinop, na costa do Mar Negro, na Turquia, de onde foi importado pela primeira vez para a Europa na Idade Média.

14. Watchet

15
O nome faz referência a um tom pálido de azul e a cidade da Vigia, na costa de Watchet, no sudoeste da Inglaterra. Esse lugar, segundo contam, é rodeado por falésias levemente azuladas.

15. Zaffre

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Esse é um pigmento azul antigo, que era produzido pela queima de minérios de cobalto em uma fornalha. Seu nome foi inspirado na palavra latina para “safira”, pedra que apresenta quase o mesmo tom da cor.