“O descontrole emocional ocorre quando atingimos um nível de estresse alto. O que surge quando as demandas, exigências e desafios estão acima das capacidades e competências do indivíduo.” E, nessas condições os “defeitos” costumam ficar maiores que são e a tendência é piorar o mau humor e a irritação, ou seja, atingimos o limite, tornando-nos menos controlados emocionalmente.
Atropelados por um turbilhão:
Ambiente hostil, perda de pessoas queridas, incertezas, conflitos interpessoais, carga de trabalho inadequada, falta de recompensa ou reconhecimento e conflitos de valores. Essas circunstâncias são grandes impulsionadoras do descontrole emocional.
Para o Dr. Alexandre Ghelman, graduado em Medicina pela UFRJ, com especialização em Neurologia pela PUC/RJ, além de palestrante e consultor sobre Saúde, Qualidade de Vida e Produtividade, quando o cérebro percebe a situação como muito ameaçadora, ativa o sistema límbico, área do cérebro responsável pelas emoções, que pode sobrepujar o córtex pré frontal, responsável pelo autocontrole e julgamento crítico. “O descontrole emocional ocorre quando atingimos um nível de estresse alto. O que surge quando as demandas, exigências e desafios estão acima das capacidades e competências do indivíduo.” E, nessas condições os “defeitos” costumam ficar maiores que são e a tendência é piorar o mau humor e a irritação, ou seja, atingimos o limite, tornando-nos menos controlados emocionalmente.
É fácil perceber através do comportamento se a pessoa tem ou não controle das emoções. Ana Artigas, psicóloga, pós-graduada em Treinamentos de Recursos Humanos, explica como confirmar a falta de controle. “Podemos perceber nitidamente pelas reações que as pessoas apresentam, como impaciência, irritabilidade, ansiedade e na postura corporal também, os olhos ficam saltados, a musculatura tensa, o maxilar se contrai, enfim, isso muda em cada pessoa, mas geralmente é visivelmente percebível.”
~ O preço que se paga:
Pessoas descontroladas emocionalmente se tornam “cegas”, ou seja, agem sem auto-crítica e os prejuízos da falta de controle, tanto no aspecto pessoal como no profissional, são inúmeros. O comportamento impulsivo costuma causar grandes transtornos, podendo destruir relacionamentos, projetos e até mesmo carreiras e empresas.
Suzana Nunes Bertoncini, consultora na área de Gestão de Pessoas pela BSN consultoria e Desenvolvimento Humano, diz que as pessoas tendem a enfiar “os pés pelas mãos, como diz o dito popular. O Dr. Alexandre concorda, acrescentando que quando o indivíduo ultrapassa o limite de descontrole, está sob maior risco de piorar uma doença ou desencadear um ataque cardíaco ou úlcera. “Além do prejuízo à saúde e aos relacionamentos pessoais, a falta de controle acarreta conflitos, baixa produtividade, falta ao trabalho e até demissões.”
~ Evite agir por impulso – Pessoas muito impulsivas precisam se proteger e, também, zelar por suas relações com os outros. Ao agir por impulso, primeiro “explodimos”, para depois pensar nas conseqüências dessa explosão. Suzana sugere que, nesse caso, você atente para o seu “alerta de controle”. “Ao perceber que suas ações por impulso são freqüentes, tente se controlar e, principalmente, vá em busca de ajuda. Procure auxílio especializado (terapia) para poder avaliar o que há por trás dessas “situações de explosão”. E, também, converse sobre isso com as pessoas ao seu redor, colegas, amigos e familiares. Aprenda a voltar atrás e pedir desculpas. Use o POD – Por favor! Obrigado! Desculpe!”
Ana aconselha que para melhorar as ações por impulso, as pessoas devem fazer um PDCA das suas atitudes: P (plan) planeje, D (do) execute, C (control) controle e A (action) ações corretivas, analisando-as e colocando em prática medidas que possam evitar as ações por impulso.
~ Desenvolva sua Inteligência Emocional
O autor do best-seller Inteligência Emocional, Daniel Goleman, psicólogo e professor da Universidade de Harvard, EUA, difundiu e tornou bastante conhecido o tema Inteligência Emocional ao escrever seu livro a respeito desse assunto, em 1995. A partir disso os profissionais se deram conta de que necessitam de conhecimento técnico mas, principalmente, precisam saber lidar com as diferenças, trabalhar em equipe, comunicar de forma adequada, com assertividade, e relacionar-se bem. Para Suzana, Inteligência Emocional é saber administrar e manejar as próprias emoções. “Para lidar com esse mundo competitivo, é necessário muito autoconhecimento, procurar ser claro, objetivo e falar a partir da forma como percebe e sente a situação – não culpando o outro e querendo mudar o mundo.”
O Dr. Alexandre explica que a Inteligência Emocional pode ser definida como a capacidade de sentir, entender e aplicar eficazmente o poder e a perspicácia das emoções como uma fonte de energia, informação, conexão e influencia humana.
~ Como tirar vantagem das emoções e aprender a usá-las a seu favor
As emoções, segundo o Dr. Alexandre, funcionam como uma bússola, pois sinalizam se estamos nos sentindo bem ou mal, se estamos com algum conflito interno ou não e nos dizem se uma situação é positiva ou negativa. “Depois de perceber o que estamos sentindo e pensando, temos de analisar para entender a situação em detalhes e tomar as decisões.”
~ Desenvolva-se – Para aprimorar a Inteligência Emocional é preciso vontade, paciência e prática, além da capacidade de avaliar ações e rações. Ana sugere que você peça mais retorno sobre o seu comportamento às pessoas próximas e faça reflexões constantes a respeito do seu comportamento e de suas atitudes. “Quando escutar dos outros ou perceber que poderia ter tomado uma decisão de forma emocional mais inteligente, liste novas opções de comportamento. Da mesma forma que ampliamos nosso vocabulário, podemos ampliar nossas reações e atitudes. Liste formas diferentes de reagir à mesma situação e, se quiser ir mais longe, imagine como as pessoas reagiriam a cada reação sua.”
~ Seja mais flexível – Lembre-se sempre de quais são os seus princípios e valores, mas aprenda a desenvolver a sua flexibilidade diante da vida. Ana Artigas também sugere que você pense em mecanismos que ajudem a canalizar suas reações. “Pratique esportes, faça passeios em lugares abertos (em contato com a natureza), desenvolva um hobby e aproxime-se de pessoas queridas. Se nada disso funcionar, busque ajuda profissional, terapia, coaching ou outras alternativas que promovam o desenvolvimento de sua Inteligência Emocional.”
Fonte: Essencial Desenvolvimento Humano
Atropelados por um turbilhão:
Ambiente hostil, perda de pessoas queridas, incertezas, conflitos interpessoais, carga de trabalho inadequada, falta de recompensa ou reconhecimento e conflitos de valores. Essas circunstâncias são grandes impulsionadoras do descontrole emocional.
Para o Dr. Alexandre Ghelman, graduado em Medicina pela UFRJ, com especialização em Neurologia pela PUC/RJ, além de palestrante e consultor sobre Saúde, Qualidade de Vida e Produtividade, quando o cérebro percebe a situação como muito ameaçadora, ativa o sistema límbico, área do cérebro responsável pelas emoções, que pode sobrepujar o córtex pré frontal, responsável pelo autocontrole e julgamento crítico. “O descontrole emocional ocorre quando atingimos um nível de estresse alto. O que surge quando as demandas, exigências e desafios estão acima das capacidades e competências do indivíduo.” E, nessas condições os “defeitos” costumam ficar maiores que são e a tendência é piorar o mau humor e a irritação, ou seja, atingimos o limite, tornando-nos menos controlados emocionalmente.
É fácil perceber através do comportamento se a pessoa tem ou não controle das emoções. Ana Artigas, psicóloga, pós-graduada em Treinamentos de Recursos Humanos, explica como confirmar a falta de controle. “Podemos perceber nitidamente pelas reações que as pessoas apresentam, como impaciência, irritabilidade, ansiedade e na postura corporal também, os olhos ficam saltados, a musculatura tensa, o maxilar se contrai, enfim, isso muda em cada pessoa, mas geralmente é visivelmente percebível.”
~ O preço que se paga:
Pessoas descontroladas emocionalmente se tornam “cegas”, ou seja, agem sem auto-crítica e os prejuízos da falta de controle, tanto no aspecto pessoal como no profissional, são inúmeros. O comportamento impulsivo costuma causar grandes transtornos, podendo destruir relacionamentos, projetos e até mesmo carreiras e empresas.
Suzana Nunes Bertoncini, consultora na área de Gestão de Pessoas pela BSN consultoria e Desenvolvimento Humano, diz que as pessoas tendem a enfiar “os pés pelas mãos, como diz o dito popular. O Dr. Alexandre concorda, acrescentando que quando o indivíduo ultrapassa o limite de descontrole, está sob maior risco de piorar uma doença ou desencadear um ataque cardíaco ou úlcera. “Além do prejuízo à saúde e aos relacionamentos pessoais, a falta de controle acarreta conflitos, baixa produtividade, falta ao trabalho e até demissões.”
~ Evite agir por impulso – Pessoas muito impulsivas precisam se proteger e, também, zelar por suas relações com os outros. Ao agir por impulso, primeiro “explodimos”, para depois pensar nas conseqüências dessa explosão. Suzana sugere que, nesse caso, você atente para o seu “alerta de controle”. “Ao perceber que suas ações por impulso são freqüentes, tente se controlar e, principalmente, vá em busca de ajuda. Procure auxílio especializado (terapia) para poder avaliar o que há por trás dessas “situações de explosão”. E, também, converse sobre isso com as pessoas ao seu redor, colegas, amigos e familiares. Aprenda a voltar atrás e pedir desculpas. Use o POD – Por favor! Obrigado! Desculpe!”
Ana aconselha que para melhorar as ações por impulso, as pessoas devem fazer um PDCA das suas atitudes: P (plan) planeje, D (do) execute, C (control) controle e A (action) ações corretivas, analisando-as e colocando em prática medidas que possam evitar as ações por impulso.
~ Desenvolva sua Inteligência Emocional
O autor do best-seller Inteligência Emocional, Daniel Goleman, psicólogo e professor da Universidade de Harvard, EUA, difundiu e tornou bastante conhecido o tema Inteligência Emocional ao escrever seu livro a respeito desse assunto, em 1995. A partir disso os profissionais se deram conta de que necessitam de conhecimento técnico mas, principalmente, precisam saber lidar com as diferenças, trabalhar em equipe, comunicar de forma adequada, com assertividade, e relacionar-se bem. Para Suzana, Inteligência Emocional é saber administrar e manejar as próprias emoções. “Para lidar com esse mundo competitivo, é necessário muito autoconhecimento, procurar ser claro, objetivo e falar a partir da forma como percebe e sente a situação – não culpando o outro e querendo mudar o mundo.”
O Dr. Alexandre explica que a Inteligência Emocional pode ser definida como a capacidade de sentir, entender e aplicar eficazmente o poder e a perspicácia das emoções como uma fonte de energia, informação, conexão e influencia humana.
~ Como tirar vantagem das emoções e aprender a usá-las a seu favor
As emoções, segundo o Dr. Alexandre, funcionam como uma bússola, pois sinalizam se estamos nos sentindo bem ou mal, se estamos com algum conflito interno ou não e nos dizem se uma situação é positiva ou negativa. “Depois de perceber o que estamos sentindo e pensando, temos de analisar para entender a situação em detalhes e tomar as decisões.”
~ Desenvolva-se – Para aprimorar a Inteligência Emocional é preciso vontade, paciência e prática, além da capacidade de avaliar ações e rações. Ana sugere que você peça mais retorno sobre o seu comportamento às pessoas próximas e faça reflexões constantes a respeito do seu comportamento e de suas atitudes. “Quando escutar dos outros ou perceber que poderia ter tomado uma decisão de forma emocional mais inteligente, liste novas opções de comportamento. Da mesma forma que ampliamos nosso vocabulário, podemos ampliar nossas reações e atitudes. Liste formas diferentes de reagir à mesma situação e, se quiser ir mais longe, imagine como as pessoas reagiriam a cada reação sua.”
~ Seja mais flexível – Lembre-se sempre de quais são os seus princípios e valores, mas aprenda a desenvolver a sua flexibilidade diante da vida. Ana Artigas também sugere que você pense em mecanismos que ajudem a canalizar suas reações. “Pratique esportes, faça passeios em lugares abertos (em contato com a natureza), desenvolva um hobby e aproxime-se de pessoas queridas. Se nada disso funcionar, busque ajuda profissional, terapia, coaching ou outras alternativas que promovam o desenvolvimento de sua Inteligência Emocional.”
Fonte: Essencial Desenvolvimento Humano
http://empresajrdomorione.blogspot.com.br/2012/09/descontrole-emocional.html