A LUZ E O FOGO:
No versículo terceiro, do capítulo I, do Livro Gênesis, lemos que Deus determinou: “Haja luz; e houve luz”. No versículo quatro lê-se: “E viu Deus que a luz era boa e fez a separação entre a Luz e as Trevas”.
Pitágoras foi outro que também admitiu a existência de dois princípios antagônicos: um, representado pela linha reta, pela estabilidade e pela igualdade, ao qual denominou de “Princípio da Luz” enquanto que o outro, representado pela linha curva, pela instabilidade e pela desigualdade foi, por ele, chamado de “Princípio da Escuridão”.
O FOGO É A REPRESENTAÇÃO DA DIVINDADE.
ORIGEM DA VELA:
Desde tempos antiqüíssimos o fogo tem sido fonte de luz, calor e símbolo de conforto para o homem. Sempre representou o poder do bem.
A Mitologia Grega nos conta, que Prometheu roubou o “fogo” sagrado dos deuses para animar sua criação que havia moldado em argila. Isto podemos interpretar como o despertar da consciência do homem que, a partir desse momento, tornou-se suficiente para poder raciocinar e filosofar sobre sua existência.
O homem aprendeu a cozinhar os produtos animais que caçava e verificou que assim se tornavam mais saborosos. Mais tarde percebeu que as gorduras que derretiam dessa cocção eram inflamáveis e emitiam assim uma LUZ melhor e, ainda, que uma fibra embebida nessa gordura, retardava a combustão e lhe dava uma iluminação mais intensa do que o fogo da queima da lenha. Assim, provavelmente, então, nasceu a VELA.
O fogo sempre esteve presente em todos os templos antigos e venerado como uma das manifestações de Deus. No centro de cada Templo da Antigüidade existia um Altar onde eram queimadas dádivas destinadas a conquistar a simpatia dos deuses, prestando a devida compensação por faltas cometidas, pois no raciocínio primitivo dos antigos, cada falta devia ser compensada pela perda de um bem material.
Assim, sacrificavam animais ou produtos da colheita sujeitando-se a um prejuízo material. Com o advento do cristianismo, que determinou a proibição desse sacrifício, este foi substituído pela missa e o fogo pelas VELAS.
Esta tradição remonta aos tempos da Grécia antiga, quando o povo grego, devoto dos deuses, realizava oferendas para aplacar a sua ira e mantê-los favoráveis. Os gregos costumavam oferecer a Ártemis, deusa da Lua (mais tarde será deusa da floresta e da caça, corresponde à deusa romana Diana), pastéis redondos que representavam a lua cheia e sobre eles prendiam velas para simular o brilho do satélite. De seguida, formulavam um desejo e esperavam, ao soprar as velas, que o fumo elevasse o seu pedido para a deusa.
Segundo a mitologia essa divindade era representada pela Lua, a forma pela qual protegia a Terra. O bolo redondo, coberto de velas acesas, simbolizava a lua cheia. O mesmo costume reapareceu, não se sabe como, entre os camponeses alemães do século XIII, que inventaram a kinderfeste (festa infantil). Essa comemoração começava ao raiar do dia, quando as velas eram acesas e a criança acordava com a chegada do bolo. Havia sempre uma vela a mais do que a idade da criança, significando a luz da vida. O aniversariante tinha de apagar todas as velinhas de uma só vez, fazendo um pedido, que só se realizaria se fosse mantido em segredo.
Separando as técnicas, credos e rituais, em respeito a cada orientação conceitual.
A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo, tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.
A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica, uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.
Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas, é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria. Embora, na verdade, saibamos através do ocultismo, que o fogo possui uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.
Em outras ocasiões ritualisticas:
Quando surgiu homem, Deus deu-lhe a vida por meio do sopro. O sopro é a vida . ( Em Rosacruz) não se pode apagar a vida da vela, senão tirando-lhe o oxigênio que a alimenta, utilizando-se para isso o “apagador” instrumento constituído de uma haste e um bocal invertido que é colocado sobre a chama. Os verbos “acender” e “apagar”não seriam os mais adequados nas cerimônias em que as velas estão presentes. Deveríamos usar “revigoramento” e “adormecimento” da Chama Sagrada, o Fogo simboliza o GADU, que a CABALA denomina Ein Sof (que não teve começo nem terá fim – a Eternidade – ou Or Em Sof (Luz Eterna)
MAGIA DAS VELAS
A Vela é uma das formas de concentrar a consciência e a energia da alma num só ponto de aplicação. O caminho do espírito para disciplinar e libertar a vontade tem seus primeiros passos nos rituais das velas. A vela funciona como emissora, transmissora, repetidora das vibrações mentais nela concentradas ao ser acesa, ou ao se acender. Enquanto estiver queimando, repetirá as intenções pelas quais foi acesa.
A Magia, entre muitas significações, é a disciplina da vontade, é a libertação do espírito através desta mesma vontade. Velas: abrem os caminhos, desenvolvem as percepções extra-sensoriais, exorcizam as doenças, ajudam a conquistar ou a reconquistar um amor, a paz e a felicidade... Para acender uma vela, é preciso haver concentração e a mentalização do seu pedido, do seu desejo, porque o pensamento é forma.
Os "entendidos" costumam olear a vela, o que se faz primeiro de cima para baixo e, depois, procede-se inversamente. Nas novenas da Igreja católica, também chamadas novenas místicas, são acesas muitas velas, mas seu uso quase nunca é correto, a não ser quando é para pedir paz, pois o branco já está enraizado no inconsciente coletivo como símbolo da paz, e assim, a vela da paz sempre é branca, qualquer que seja a Religião. As tais novenas são sempre para pedir coisas materiais. A vela só deve ser oleada quando for para usar imediatamente, pois esta oleação torna a vela "uma com você", assim como "Jesus é Um com o Pai". A vela oleada tem mais energia porque há o toque da sua mão ou das suas mãos, e, desta forma, fundem-se as suas energias e as da vela. Tanto as novenas quanto seus pedidos devem ser feitos no mesmo horário, porque o Astral Superior tem, como algumas das principais características para nossa evolução, a pontualidade, a disciplina... Assim, é importante ter uma hora certa para cada coisa, para cada ritual, etc.
As velas podem ser perfumadas ou não, mas o aroma também deve ser escolhido de acordo com o fim desejado. Nunca se esqueça de colocar 2 copos com água ao lado de uma vela quando esta for para Anjos, Orixás, Santos... O da direita lhe dará energias positivas e o da esquerda levará suas energias negativas. Acabando a vela, jogue o copo da esquerda em água corrente e peça que a água leve para bem longe as energias negativas e que as transforme ou as desintegre. Há quem prefira apagar a vela com a mão, mas isto é só uma questão de ponto de vista, pois apagar a vela soprando, o espírito é o sopro que pode curar, purificar, ou pedir estas benesses, isto é, a purificação e a cura.
André Luiz fala, em seus livros, no sopro curador: "O Sopro da Vida". Deus criou os espíritos com "Seu Sopro"... As velas acompanham o crescimento material e espiritual da humanidade, desde as cavernas aos aniversários modernos; desde os jantares românticos ao túmulo! Nos aniversários, os pedidos sobem ao Céu pelos desejos de todos e, mais especialmente, do próprio aniversariante, com a chama sagrada, com a luz da vela, com o fogo do amor; e voltam à terra pelo sopro purificador do Plano Mais alto, significando que tudo será feito conforme a Vontade Suprema, tanto assim, que todos se sentem alegres e cantam; isto é a força do Sopro que sai do Espírito do aniversariante, força que em seu dia lhe é acrescida. No dia do nosso aniversário, ficamos sempre mais fortes, mais iluminados, mais brilhantes. Se bem entendermos estes Dons, basta conservá-los, multiplicá-los, reparti-los.
As velas são tão úteis que servem até para limpar ferro de passar roupa... Quando as pessoas morrem, devemos acender velas brancas e prateadas; as primeiras, para pedir paz; e as segundas, para abrir os caminhos, o que será mais agradável e mais fácil para o espírito que terá sua consciência clareada com menos dores e traumas.
Nove regras para bem usar as velas:
I - procure saber a cor da vela conforme o fim a que se destina e o aroma, no caso de querer vela perfumada;
II - o mau uso da vela pode prejudicar você; cuidado!
III - uma vela pode ser usada para representar outra pessoa se tiver a cor zodiacal dela;
IV - o movimento de um desejo ou de uma influência, se afastando ou se aproximando de alguém, pode ser perfeitamente simbolizado pelo movimento das velas. Desta forma, se reafirma o que disse Shakespeare: "O Mundo todo é um palco e todos os homens e mulheres meros atores". O Altar ou a mesa, sobre os quais colocamos as velas, tornam -se uma espécie de tabuleiro de xadrez que representa as condições de nossas vidas;
V - as velas usadas para um ritual, trabalho mágico, não podem ser usadas de novo. Novos trabalhos, novas velas. Quando der por terminado um ritual, deixe a, ou as velas queimarem até o fim;
VI - pague o preço exato pelas velas que vai usar, nem mais, nem menos, o Preço exato;
VII - nunca unte uma vela antes de usá-la, pois este ato simples a magnetiza e aplica as vibrações de sua mente a ela. Você e sua vela tornam-se "um";
VIII - nunca use a magia das velas para prejudicar, pois a Lei do Retorno sempre se faz cumprir, mais dia menos dia;
IX - tenha sempre consciência das "marés cósmicas" controladas pelo Sol e pela Lua, pois tentar contrariá-las é difícil e complicado. Nunca trabalhe 3 dias antes da Lua-Nova. A Lua-Cheia é a Senhora de todas as Magias, Alquimias, bruxarias... A Lua-Crescente atrai, cresce... A Lua-Minguante expulsa, extermina, mingua!
Estas nove regras são fundamentais para o sucesso da Magia das velas.
*** obs. Médiuns não devem acender velas de orações em casa ... para desencarnados. Orientados em grupo espiritual somente para um processo de luz dos anjos e sempre no alto do ambiente. ( muito cuidado com luz acesa pela noite pra evitar incêndios) Muitas são as razoes, mas uma é determinante, atrai os desencarnados e é difícil o posterior trabalho de desobsessão. As velas acesas a anjos da guarda, quando necessário, tem outra energia e a ligação ou ponte é feita pelo grupo de apoio ao trabalho espiritual.
De qualquer forma o médium iniciante não deverá trabalhar em sua residência.
O médium não deve precipitar independência mediúnica. É necessário estar bem certo do que se faz. O trabalho vinculado a uma Casa de Caridade é fundamental.
As Velas e os Dias da Semana
Os dias da semana são regidos por determinadas forças e entidades que dão poder às velas confeccionadas ou utilizadas sob sua regência.
Domingo
Dia do Sol, propício para nos dar vitalidade e energia, vigor e alegria em viver. O domingo é o dia ideal para rituais de prosperidade e fama, quando desejamos reconhecimento pelos nossos esforços no trabalho ou nas artes.
Segunda-feira
Dia regido pelos mistérios da Lua, essencialmente feminino. Este dia propicia a conexão com o oculto, com os mistérios e com o lado mais sutil das coisas. Bom para rituais e exercícios de vidência e espiritualidade, para vermos o que está oculto.
Terça-feira
Dia de Marte, é ideal para magias que nos dão força e vontade para vencer os obstáculos. Ligado à cor vermelha. Os regentes deste dia podem ajudar em batalhas e lutas que precisamos travar.
Quarta-feira
Mercúrio rege este dia, dando mente ativa e serena para planejamentos e projetos. A criação de um plano de apoio para alcançar nossas metas é muito importante e por isso este dia é ótimo para concentração de todos aqueles que se sentem perdidos ou confusos quanto a sua vocação ou simplesmente não conseguem resolver um problema mais complexo.
Quinta-feira
Dia de Netuno, ideal para expansão e para início de empreendimentos.
Sexta-feira
Dia regido por Vênus, é muito bom para rituais de amor, amizade e beleza. Quando falamos de rituais de amor, é bom lembrarmos que muitas vezes um ritual de amor é necessário para que despertemos o amor por nos mesmos. Muitas pessoas precisam aprender a se amar antes de serem amadas por outras pessoas e as velas são um ótimo canal para essa descoberta.
Sábado
Dia regido por Saturno, planeta de ciclo lento (pessoas sob sua regência tendem a demorar em suas diversas fases). É também dia de queima de karma e propício para conseguirmos paciência para concretização de projetos demorados.
Os Cuidados com as Velas
Tenha sempre absoluta consciência das forças que deseja despertar. Se despertar o amor, amizade, a sabedoria e a boa sorte, não há motivos para se preocupar. Isso nos leva aos pequenos e simples cuidados que todos os ocultistas devem ter ao lidar com velas.
Antes de tudo, tenha certeza do que quer. Formule seu desejo para as forças ocultas e para você mesmo de maneira consciente e nunca de maneira leviana ou confusa.
Evite acender uma vela que já tenha sido usada. Velas que já foram acesas não devem ser reaproveitadas. (isso vale para velas de aniversário também). No caso de velas usadas para iluminação da casa, não a mude de aposento, pois ela já possui a vibração do lugar onde foi acesa.
Caso tenham ocorrido situações tensas no aposento em que uma vela estava acesa, como brigas, inveja, raiva, repressão e ciúmes, livre-se imediatamente da vela, pois ela se carregou das energias negativas.
Se você não for um iniciado nas ciências ocultas, evite sair e deixar uma vela acesa, mesmo que seja num altar. Além do risco evidente de incêndio, você corre o risco de a vela atrair sem querer seres em busca de auxílio que podem trazer vibrações estranhas para sua casa.
Se você não é iniciado, não é aconselhável acender velas dentro de sua casa para pessoas que não estão mais nesse plano (desencarnados).
Evite que toquem em suas velas. Elas devem estar impregnadas das suas vibrações. Os monges do Tibet costumam magnetizar as velas antes de acendê-las com a imposição de mãos e mantras para que ela fique integrada a sua intenção. Você pode fazer o mesmo, utilizando óleo e orações ou cânticos.
Procure, sempre que possível, adquirir mais conhecimentos sobre as cores, formas e essências das velas, fazendo com que estes elementos trabalhem ao seu favor de acordo com suas intenções.
Lembretes:
A vela acesa para o anjo da guarda (que seu campo vibratório representa) deverá ser acesa, sempre, com um copo d’água ao lado, para captar as cargas negativas que poderão prejudicá-lo nas tarefas que irá realizar. A vela acesa para seu anjo da guarda deverá obedecer ao seguinte ritual: um copo com água limpa, um pedaço de papel quadrado, de cor branca (sem pautas), para vibrar na mesma frequência da vela, com seu nome, ou o nome de quem você deseja ajudar, escrito em forma de cruz, ou seja, o nome na posição horizontal e vertical. A vela deverá ser colocada à direita do copo d’água. Os resultados são excelentes e deverá ter cuidado com o seguinte: deverá acender a vela num local seguro, para evitar incêndio, acima de sua cabeça, onde não tenha trânsito de pessoas.
Consagração das Velas
Esta parte é fundamental pois é a consagração que torna a vela um objeto mágico. Sem ser consagrada, ela é apenas um cilindro de parafina com um pavio que serve para iluminar ambientes escuros, mas com a consagração ela se torna um instrumento de magia capaz de estabelecer contato direto com outros planos.
Poderia-se dizer até que a consagração é o ato de batismo da vela.
Esse ato de consagração, esse batismo, deve ser feito com óleo, mais preferencialmente aquelas essências aromáticas à base de óleo. Essa prática é milenar e até no Êxodo (Bíblia) se encontram referências sobre óleos de consagração.
No comércio especializado você adquire (ou fabrica você mesmo) um vidro de essência à base de óleo. Particularmente eu prefiro a de rosas, por ser mais forte mas você escolhe a que mais lhe agradar, desde que seja à base de óleo porque há muitos tipos de essência e nem todas tem óleo, que nesse caso é essencial.
Pegue esse vidro e vá para um lugar sossegado onde não vá ser interrompido. Sente-se. Respire fundo algumas vezes, visualizando uma luz dourada cintilante envolvendo o ambiente. Após alguns minutos, abra o vidro, ponha um pouco de óleo nas mãos, esfregue-as até aquecer, então pegue o vidro e vá passando as mãos nele e diz em voz baixa : "Em nome do Poder Maior eu te consagrado e te santifico para que a partir dessa hora sagrada sejas elo de ligação entre as coisas da Terra e a Divindade, que possas me ajudar em toda obra do Bem e que exerças a força que te concedo. E que tudo seja sempre feito de acordo com a vontade do Poder Maior." Isso deve ser repetido três vezes, com muita convicção, a fim de que o óleo seja impregnado. A consagração do óleo é feita de uma vez só pois o vidro ficará impregnado com suas vibrações por um bom tempo. Se achar necessário, pode repetir a consagração sempre que achar mais adequado.
Agora vem a consagração da vela. Alguns místicos preferem chamar de unção, mas pessoalmente acho que consagração seja mais adequado.
Pegue a vela (sendo mais de uma, deve ser feito com uma de cada vez, para que a impregnação não seja diluída), pegue o óleo e molhe os dedos, agora pense, visualize seu desejo com tanta convicção como se ele já estivesse realizado, visualize que o ritual que irá executar atingiu o objetivo. Se você deseja Atrair alguma coisa, esfregue os dedos com óleo na vela de cima para baixo, se deseja afastar alguma coisa, faça-o de baixo para cima. Se desejar você também pode escrever na vela o que deseja ou o nome da pessoa a quem o ritual será dedicado: para escrever na vela use sempre uma ponta de aço. Depois de escrever, passe os dedos com óleo (escrever na vela é opcional).
Enquanto visualiza e passa o óleo, vá repetindo a mesma consagração do óleo. Tenha em mente que a força do seu pensamento é que tornará a vela um objeto mágico, por isso a chave é a visualização. Agora faça uma oração, de acordo com a sua crença pessoal.
Um detalhe importante: Se após iniciado o ritual a vela se apagar (desde que não haja motivo, tais como correntes de ar) significa que ou a consagração não foi feita com êxito e por isso o ritual foi considerado ilegítimo, ou a intenção não é boa, ou ainda, as forças necessárias à execução do ritual não estão presentes. De qualquer forma, é um aviso que deve ser respeitado. Tendo verificado que a vela se apagou sem nenhuma razão aparente, suspenda o ritual naquele dia. Quando reiniciar, faça tudo de novo, inclusive a consagração do óleo.
Jamais reaproveite a vela usada em um ritual.Terminado o seu ritual as velas são apagadas e você pode guardá-las ou mesmo jogá-las fora, mas nunca reutilize velas ritualísticas, mesmo que tenham ficado “com pouco uso” . Se fizer esse reaproveitamento seu ritual será anulado, podendo até gerar efeito contrário ao que era esperado. Uma vela consagrada deve ser usada uma única vez.
E tenha em mente que a eficácia de um ritual depende muito do empenho, concentração, força de vontade e capacidade de visualização do operador. Você deve ver o resultado do seu ritual, deve ter convicção de que obterá seu objetivo. Realizar um ritual apenas por fazer, sem nenhuma convicção, é o que pode ser definido como desperdício de tempo. Chame para si a autoridade concedida pelo Poder Maior, e execute seu ritual sem pressa e sem estar sob pressão. Nenhum ritual deve ter menos de uns 45 minutos, porque se tiver menos que isso pode significar que o operador nem teve tempo de se envolver com ele, ou seja, a atitude física não teve tempo de estar sintonizada com a atitude mental. Todo e qualquer ritual, sendo executado corretamente, usará forças sutís que se não forem manipuladas de forma adequada poderão até se voltar contra o operador.
Conselhos Úteis a Respeito das Velas:
A vela deve ser muito em fixada, se não tiver uma base grande. Especialmente no caso das cilíndricas,é importante fixá-las para que não caiam, assim, use a cera dela mesma para fixar, mesmo que esteja em candelabro. Dependendo do tamanho é interessante colocá-la dentro de um copo ou de um vidro refratário, com um pouquinho d'água no fundo, para que a parafina não grude : havendo água no fundo (só um pouco) o que sobrar da parafina sai inteiro, sem grudar, mas sem água você só vai conseguir limpar o copo com água fervendo, porque gruda mesmo. No comércio há vidros especiais para velas de sete dias e outros tipos.
Ás vezes acontece (com qualquer tipo de vela) que à medida em que ela vai se consumindo a parte já queimada do pavio vai se acumulando junto à chama, fazendo com que esta vá ficando muito forte e intensa, o que faz a vela queimar depressa demais e se esparramar, por isso é aconselhável, quando isso acontecer, cortar com uma tesoura essa parte preta do pavio já queimado.
Por precaução, especialmente nas atividades que vão requerer várias velas simultâneamente, é recomendável que se disponha de meios para enfrentar alguma provável emergência. Assim, aconselha-se que sempre se possa dispor de água suficiente para alguma eventualidade, ou então uma maneira rápida de abafar.
Todos nós devemos estar plenamente consciente de que nossa força mental nossa grande aliada e nunca nossa inimiga. Deverá libertar-se gradativamente dos valores exteriores criados por sua mente e valorizar-se mais. Seu grande desafio é superar a si mesmo. Em vez de acender uma vela, deverá acender sua chama interior e tornar-se um iluminado e, com o brilho dessa chama sagrada, mostrar o caminho aos seus irmãos.
Existem muitas maneiras de usar as velas. A forma mais simples de consiste em preparar a vela para um objetivo específico. Pegue um pouco de azeite de oliva ou óleo de amêndoas e esfregue vigorosamente nas palmas das mãos. Unte a vela, passando as mãos sete vezes no sentido do pavio para a base. Esse procedimento serve para purificar a vela.
Depois, repita o procedimento no sentido inverso, ou seja, da base para o pavio, assim você estará impregnando a vela com a sua energia. No caso de pedidos para o amor, uma boa dica é colocar duas velas juntinhas, escrevendo numa delas o seu nome, e na outra, o nome do seu par amoroso. Você também pode untar as velas com óleos aromáticos específicos para a área sentimental: rosas, ilangue-ilangue ou neróli (flor-de-laranjeira) são boas opções.
Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens:
Vela que não acende prontamente – Indica que o anjo pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor pode estar “poluído ou carregado”.
Vela queimando com chama azulada – O anjo demonstra que, devido às circunstancias, seu pedido terá algumas mudanças. Está lhe pedindo paciência, pois a realização de seu desejo já está à caminho.
Vela queimando com chama amarelada – A sua felicidade está próxima.
Vela queimando com chama vermelha – O seu pedido está sendo realizado.
Vela queimando com chama brilhante – Você está tendo êxito no seu pedido.
Chama que levanta e abaixa – Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada. Alerta para firmar o seu pedido.
Chama que solta fagulhas no ar – O anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do seu pedido ser realizado. Antes do seu pedido se realizar, você sofrerá algum pequeno aborrecimento.
Chama que parece uma espiral – Seus pedidos serão alcançados, o anjo já está levando sua mensagem. Mas, cuidado, não faça comentários de seus desejos, pois tem gente por perto querendo atrapalhar os seus pedidos.
Pavio que se divide em dois – Seu pedido foi feito de forma duvidosa, tente novamente.
Ponta de pavio brilhante – Sorte e sucesso no seu pedido.
Vela que chora muito – O anjo sente dificuldades em realizar o seu pedido. Pois, você está muito emotiva, e sem forças.
Sobra um pouco de pavio e a cera fica em volta – O anjo pede mais oração.
Se a vela apaga, depois de acesa (sem vento por perto) – O anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe à você resolver. Acenda mais duas velas, para reforçar o pedido.
Chama enfraquecida – É preciso reforçar o seu pedido.
Chama que permanece baixa – De tempo ao tempo, pois esta não é a hora certa para receber o que tanto deseja. Indica que você não está bem, e há necessidade de elevar rapidamente o seu astral.
Chama que vacila – Indica que o pedido se realizará, mas antes ocorrerá alguma transformação necessária.
Quando se acende mais de uma vela e uma das chamas está mais brilhante do que as outras – Indica boa sorte.
Quando se acende mais de uma vela e, todas as chamas estão altas e brilhantes – Erga as mãos para o céu e agradeça pela benção que está recebendo em seu pedido.Quando a vela queima por inteiro: seu pedido foi plenamente aceito.
Quando a vela forma uma espécie de escada ao lado – indica que seu pedido está se concretizando.
Quando a vela termina de queimar e sobra cera esparramada no prato, sem queimar – É sinal que você precisa acender novamente o que sobrou, pois existe energias negativas atrapalhando. Quando terminar de queimar, então acenda outra e agradeça ao seu Anjo.
Dicas
Sempre acenda suas velas com fósforos, nunca com isqueiros.
Nunca vire uma vela após acesa, coloque um fósforo aceso em baixo dela, para derreter o bastante para você gruda-la no apoio ou castiçal.
Você não deve assoprar uma vela para apagar, apague sempre com um apagador ou com os dedos.
Obs: essas magias são para velas comuns ou castiçais, sem essência.
Cores e Significados das Velas
Cores e Quantidades
As cores vibram em diferentes frequências energéticas, e têm significados simbólicos que podem mudar de acordo com a religião, a cultura, o país e as crenças pessoais.
O uso da vela branca é o mais frequente, devido à sua representação como símbolo da pureza. A cor branca também representa a Paz. Daí a razão do uso de velas brancas na maioria dos rituais.
Á cor irá concorrer com o sentido de favorecer sua capacidade de concentração, devido a conjugação de frequências idênticas. Se houver uma inversão nas cores das velas, isso poderá ou não alterar o resultado dos trabalhos de magia, pois dependerá em grande parte da força mental da pessoa.
Acender apenas uma vela tem o sentido de unidade, de unificação. Três velas representam na mente humana a trindade divina (Pai, Filho e Espírito Santo). Cinco velas representam em nosso inconsciente coletivo o próprio homem. Sete velas significam a junção do espiritual (3) com o material (4), ou simbolizam a união entre o microcosmo (homem) e o macrocosmo (Deus), e assim por diante.
Porque usar velas coloridas na ancoragem do Anjo da guarda?
Por que nossa aura é colorida e quando visualizamos uma determinada cor, nosso cérebro atua para que a aura a reflita. É através desse processo alquímico que o anjo irá captar e entender nossos pedidos. Veja na página Ancoragem e Precipitação o simbolismo de cada cor. Este é o primeiro elo de ligação com os anjos.
Listamos aqui alguns dos significados associados às cores:
Vela Branca
A mais pura das velas, a vela branca é inspiração para o despertar da espiritualidade e a ascensão da consciência. Ligada aos chakras superiores, serve ao despertar da pureza essencial do homem. A vela branca também representa a mãe, sendo excelente para despertar e fortalecer a imaginação, a criatividade e a fertilidade. Protege as crianças desde o útero materno até os oito anos. Reforça os laços familiares, representando a harmonia e pureza no lar. Ela purifica todo o organismo, mas ajuda principalmente na cura de doenças estomacais, das glândulas mamárias, do sistema linfático, do sistema nervoso central e do parassimpático. Protege as menstruações, a gravidez e os partos.
A vela branca representa a pureza e sinceridade. É utilizada para obtermos paz de espírito, harmonia, equilíbrio em nossas casas. Acende-se quando se deseja paz, limpeza, cura, reconciliação, harmonia e iluminação.
Vela Laranja
Esta vela representa o Sol e deve ser utilizada para agradecimento a Deus. Ela incentiva a criatividade, as atividades artísticas e desportivas. E uma revitalizadora de todo o organismo, mas ajuda principalmente a proteger e restabelecer o coração, a coluna vertebral, o baço, o duodeno, a vista e a fertilidade. É excelente auxiliar para quem quer receber luz, espiritualizar-se e aumentar seu poder mental.
A vela laranja deve ser acesa para ter força mental, aumentar a confiança, a criatividade, o entusiasmo, o poder de atração e obter sucesso nos empreendimentos.
Vela Vermelha
Interessante lembrar que esta é uma das velas mais utilizadas em magias ciganas e é a mais ligada à beleza física e à sensualidade. A vela vermelha nos concede autoridade, vitalidade e paixão. Ela nos protege de acidentes e de situações de violência e perigo físico. É a melhor ajuda para a proteção de entes queridos. Auxilia em qualquer intervenção cirúrgica. Traz vitalidade a todo o corpo, mas protege principalmente a cabeça, o rosto, os órgãos sexuais, as vias urinárias, os rins, as glândulas supra-renais, a circulação sanguínea e as secreções biliar e hepática. Ajuda a conectar com o chakra básico e com as forças terrestres. Vela importante quando queremos nos conectar com seres e forças do plano material.
A vela vermelha deve ser acesa quando se precisa de coragem, ânimo, determinação, força, ação, dinamismo, vigor, proteção, conquistar e liderar assuntos relacionados à matéria, trabalho e dinheiro, para que se tenha triunfo e evolução rápida dos acontecimentos.
Vela Amarela
Esta vela nos permite dar forma e movimento a nossas idéias. É a vela da comunicação. Representa a ordem, o raciocínio e a lógica. Protege especialmente os pulmões e os brônquios, a respiração, o sistema cerebral e suas ramificações nervosas, a língua, os ouvidos, os intestinos, os braços e as mãos. Ela ajuda a vencer a timidez e favorece as relações sociais. Intensifica a memória, a agilidade mental, a eloquência e a capacidade de entender entrelinhas. Também ajuda na cura de doenças psicossomáticas.
A vela amarela deve ser acesa quando há necessidade de cura energética, clarear a mente, abrir o intelecto, firmar os pensamentos, desenvolver a espiritualidade e ocorrer mudanças rápidas das situações.
Vela Roza
Por estar muito ligada às forças do coração, esta vela atrai seres e forças ligados a este plano sútil. A vela rosa simboliza o amor incondicional e as relações regidas por afeto intenso. Provoca a atração e desperta a sensibilidade e os sentimentos nobres e puros. Protege o tato, a sensibilidade, o metabolismo, as funções renais, os órgãos sexuais femininos, a região lombar, a derme e o cabelo. Ela concede a harmonia necessária que deve haver entre as funções orgânicas. Evita o contágio e a propagação das doenças venéreas,assim como a depressão.
Vela Violeta
Violeta é a cor da espiritualidade e a cor de Saint Germain, mestre ascensionado da Chama Violeta que auxilia na queima do karma. Ligada ao chakra do fogo, ajuda na purificação de nosso ser. Ela aumenta a nossa capacidade de sacrifício e a perseverança. Protege os missionários e os imigrantes. Atua sobre o pâncreas e o metabolismo endócrino, na circulação arterial e depuração do sangue. Evita processos infecciosos. Protege os pés, a pele, os músculos e as cadeiras. Auxilia para que as pessoas se livrem de diversos tipos de vícios: cigarro, álcool, drogas, fármacos e as depressões suicidas induzidas por este tipo de dependência.
A vela violeta ou lilás deve ser acesa quando há necessidade de transmutar as energias, transformar negatividade, ter inspirações, aumentar a intuição, combater o “stress” e acalmar-se.
Vela Verde
Ligada ao chakra Svadhistana, ou seja, o chakra dos desejos, esta vela ajuda na realização de nossos sonhos e metas. E também a vela que desperta a vitalidade e recupera a energia vital, sendo aconselhável acendê-la quando nos sentimos exauridos e esgotados. Também utilizada em ritos para alcançar a fertilidade, a abundância e a fartura. A vela verde está ligada ao mundo material, posto que o verde é a cor da natureza. Ela simboliza a estabilidade, a fidelidade, a constância, a responsabilidade, a perseverança, a longevidade, o êxito na profissão, a sabedoria e a transcendência. Protege os idosos e ajuda a evitar as doenças senis. Atuavibratória muito forte, facilitando o trabalho de magia. A vela verde simboliza a calma, a tranqüilidade e o equilíbrio. Deve ser acesa quando se desejar a cura física e espiritual, fertilidade, estabilidade e abundância.
Vela Azul
Quando azul claro, desperta interiorização, tranquilidade, paz e harmonização. Abre as portas do mundo oculto, tornando fácil a comunicação astral. Ótima na luta contra o medo. Quando o azul é mais profundo, representa o prazer de viver e tudo aquilo que nos desperta gosto pela vida. Ela estimula a sensualidade, a auto-estima e induz à conquista amorosa. Ela protege a garganta, a laringe, a faringe, a tireóide, a língua, as cordas vocais e a fala, o paladar, a Trompa de Eustáquio, o cerebelo, as vértebras cervicais e a nuca.
A vela azul deve ser acesa quando se deseja adquirir calma, serenidade, sabedoria, desenvolver e trabalhar poderes paranormais, sensitividade, intuição e ter expansão nos projetos.
Vela Preta
É sempre bom lembrar que a cor preta é uma espécie de esponja que atrai para si praticamente qualquer coisa. Isso se aplica a roupas e, naturalmente, a velas. A vela de cor preta, com sua vibração pesada, simboliza a morte física, essa cor de vela jamais deve ser utilizada, pois sua frequência é altamente negativa. Abre os profundos níveis do inconsciente, usa-se em rituais para induzir a um estado de meditação profunda, para afastar as energias negativas, a discórdia, confusão e perdas. Atrai a energia de Saturno. Usam-se aos sábados.
Velas Flocadas – Quando são de sete ou oito cores servem para harmonizar todos os chacras, atuando como um limpador e energizante de todos os centros de energia.
Velas Combinadas: São velas que foram realizadas para um determinado propósito e já possuem uma força extra.
Prateada ou Cinza Claro – Remove a negatividade encoraja a estabilidade, ajuda a desenvolver as habilidades psíquicas. Atrai a Energia da Grande Mãe, Vitória, Meditação, Poderes Divinos Femininos.
Seus formatos
Existe uma grande variedade no formato das Velas, abaixo vejam uma breve explicação com o significado de cada uma:
Velas quadradas: Mobilizam energias e propostas de teor material. Quando buscamos cimentar algo prático e objetivo. Agrega solidez e força.
Velas cilíndricas: São elementos de força que promovem a elevação, geram a sensação de superação. Usadas para crescimento e orientação. Ideais para superar limites e purificação espiritual.
Velas redondas: Ativam e facilitam as mudanças. Acender uma vela redonda serve para dar uma injeção de vigor a uma situação que se encontra adormecida. Uma carga de energia.
Velas triangulares ou hexagonais: Quando apresentam ângulos muito marcados geram uma energia de luta e combate. Pode-se usar para vencer uma concorrência ou para superar o outro em uma disputa comercial ou judicial.
Velas espiraladas: Quando se busca maior objetividade em assunto em que a fantasia está mesclada com a realidade. As que apresentam a forma de caracol são usadas para claridade mental e sabedoria interior.
Velas de mel: Sugerem doçura e harmonia. Indicadas para cumprir desejos de sintonia de casal e para criar bons laços de trabalho.
Velas com símbolos orientais: Quase todos eles são indicados para a prosperidade, sabedoria, saúde, paz e amor. Enquanto se queima vão ativando distintos símbolos ou setores de nossa vida.
Velas animal-print: As que são estampadas com texturas de animais selvagens são indicadas para sexualidade e potenciam a libido.
Velas frutais: São ótimas para indicar a melhor solução ante problemas de trabalho ou de resolução profissional.
Velas Flutuantes: Somente se utilizam para propósitos sentimentais. Devem ser acesas entre as 12hs e 18hs, durante o dia, enquanto rege o elemento sol para receber toda a força e energia. Se desejar fazer um jantar à luz de velas pela noite, basta colocar o recipiente com a água em pleno sol por cerca de duas horas.
Velas perfumadas: Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a nível sensorial e extra-sensorial.
Velas em gel: Não são as mais indicadas para pedidos, porém servem para tudo que seja a busca do equilíbrio energético ou em trabalhos com a aura humana, desde que se saiba onde deve buscar o equilíbrio.
Segundo seus Ingredientes
Absinto: Estimulante geral para o cansaço mental e físico.
Alecrim: Traz saúde e sucesso nos negócios, acalma.
Alfazema: Acalma, limpa o ambiente.
Almísca: Afrodisíaco, traz sensualidade e atração.
Amor Perfeito: Purifica, estudo, amor, elevação das vibrações.
Angélica: Fortifica a espiritualidade.
Anis: Para despertar o amor interno.
Anúbis: Para desperta a força.
Arruda: Proteção, limpa ambientes carregados.
Bálsamo: Acalma e equilibra a energia.
Bálsamo Rosa: Acalma, purifica, estudo, amor, elevação das vibrações, psíquicos.
Benjoim: Aumenta a espiritualidade, exorcismo.
Camomila: Acalma, purifica, psíquicos.
Canela: Estimulante; atrai prosperidade, bens matérias, equilíbrio mental.
Cânfora: Acalma, limpa ambientes carregados, desenvolvimento psíquico.
Cedro: Purifica, para despertar orças, psíquico.
Coco: Estimula o bem estar.
Cravo: Excitante, afrodisíaco, expulsar forças negativas, e expectorante.
Cravo-da-Índia: Purifica, para despertar força, espiritualidade, sensualidade e atração.
Dama-da-Noite: Ideal para encontros amorosos.
Egípcio: Purifica, amor.
Erva-Doce: Poderoso calmante.
Espiritual: Purifica, para despertar forças e espiritualidade.
Eucalipto: Purifica.
Eternum: Estudo, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquicos.
Flôr-do-Campo: Equilíbrio emocional.
Flôr-de-Pitanga: Incentiva a criatividade.
Flôr-da-Índia(Kewda): Purifica as vias respiratórias.
Floral: Afasta os sentimentos negativos.
Eliotropio: Amor.
Jasmim: Afrodisíaco, atrai paixão, melhora o humor, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquico.
Kamarc: Para despertar força.
Lavanda: Harmonia, paz e equilíbrio.
Lótus: Estudo, elevação das vibrações.
Maçã-Rosada: Acalma.
Madeira: Energia positiva, amor, elevação das vibrações.
Madeira Oriental: Sensualidade e atração.
Mirra: Traz saúde e sucesso nos negócios, oferenda aos Deuses, boa sorte, acalma, purifica,espiritualidade e psíquico.
Mirra Quefren: Para despertar força.
Musk: Cria um ambiente de sensualidade.
Nós Moscada: Diminui a ansiedade.
Néfer: Amor, sensualidade e atração.
Nefetis: Amor.
Ópio: Favorece a determinação, elevação das vibrações, estudo e psíquico, alucinógeno.
Ópio Rosa: Sensualidade e atuação.
Orquídea: Afrodisíaco.
Orquídea Azul: Psíquico.
Patchuli: Desperta a alegria, clarividência, sensualidade, atração, para despertar força.
Papoula: Psíquico.
Quefren: Elevação das vibrações e psíquico.
Rosa: Purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações, psíquico.
Rosa Branca: Purifica os sentimentos, acalma.
Rosa Musgo: Rejuvenesce, embeleza e amacia a pele.
Rosa Real: Útil na defesa da casa.
Rosário: Acalma, amor, elevação das vibrações.
Romanus: Para despertar força e psíquico.
Sândalo: Acalma, purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações, sensualidade e atração,favorece a meditação e a intuição; equilíbrio mental.
Verbena: Atrai sorte.
Vetvert: Ativa a sensualidade, comando.
Violeta: Desperta autoconfiança, afrodisíaco.
Templum: Estudo, espiritualidade, elevações das vibrações, psíquico.
Ylag Ylang: Ativa a sensualidade, poderoso afrodisíaco.
Velas perfumadas – Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a nível sensorial e extra-sensorial.
Florais – provocam sentimentos de alegria, amor e serenidade.
Amadeirados – para trabalho, dinheiro e profissão.
Especiarias – alecrim – protetor e revitalizante, menta- estimula e refresca.
Cítricos – podem ajudar a baixar a pressão sangüínea, são tonificantes do estômago e acalmam os nervos. Experimente o efeito revigorante, refrescante e ao mesmo tempo, calmante dos aromas de laranja e mandarina.
Sândalo – Sinta que a tensão nervosa desaparece e substituída por uma relaxante sensação de tranqüilidade e bem estar. Está indicado para o trabalho e dinheiro. Quando estamos tranqüilos o Universo flui em bendições para nós.
Pinho – Acenda sua vela em um destes pequenos fornos de cerâmica, onde se agrega óleo, e sinta como o stress e a confusão mental desaparecem. O fresco aroma das madeiras de pinho, melhora muitas doenças, como reumatismo, resfriados, tosse e dor de garganta. Os músculos doloridos se relaxam.
Lavanda – Sinta o ar mais leve e o espírito elevado. Muito eficaz para dores de cabeça provocada por olho gordo Também pode ser usada no dormitório das crianças quando estão doentes. Outra maneira de eliminar a dor de cabeça, no ato, é usar um raminho de lavanda fresca sobre a testa. Mergulhe-a previamente em água fria e aplique diretamente sobre a frente, olhos, alto da cabeça e nuca.
Limão – Verá como desaparecem os insetos, ao mesmo tempo que sente a frescura da fragrância de limão. Empregado para acalmar os nervos e aliviar dores de cabeça depois de um dia de stress.
Eucalipto – Acenda sua vela e note que como fica mais fácil respirar à medida que se espalha a essência de eucalipto. Resolvem os conflitos e ansiedade, favorecem a claridade de pensamento.
Velas
Utilizamos as velas apenas para simbolizar nossa magia através de suas chamas. O fogo é o símbolo do plano mental e da atividade. O ato de acender a vela para o Anjo da guarda é a forma de ativar seu pedido e levá-lo para o plano etéreo. Nos textos bíblicos, Deus se manifestou a Moisés em forma de fogo.
Daí a razão de usarmos as velas na magia. Esta prática tem como objetivo ativar, manter vivo, simbolizar o elo de ligação de nossos pensamentos e desejos com o mundo angelical através da manifestação do nosso Eu Superior. Na chama de uma vela, todas as forças da natureza são ativadas. A vela acesa simboliza a individualizaçao da vida ascendente e da luz da alma.
A vela é o mais simples e mais poderoso instrumento de oração. Ela por si só, engloba os 4 elementos: terra, fogo, ar e umidade. É a mensageira de nossos desejos, continua por nós nossa vigília. Ela está presente na alegria, na dor, na fé, na devoção e até na cura. É companheira de todas horas...
Quando alguém acende uma vela, mal sabe que está abrindo para sua mente uma porta interdimensional, onde sua mente consciente nem sonha com a força de seus poderes mentais.
A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo, tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.
A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente. Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria. Embora, na verdade, saibamos, através do ocultismo, que o fogo possui uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.
É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente da pessoa irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.
Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.
No ritual da magia, o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças mentais, onde irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais.
Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, consequentemente, está sendo um mago.
Se uma pessoa usar suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível, e as energias de retorno são sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.
As pessoas que utilizam a força da magia das velas – que, na realidade, despertam as forças interiores de cada um – com propósito maléficos, não são consideradas magos, mas feiticeiros ou bruxos. Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, diabo, caveira, caixão, etc., assumindo um terrível compromisso cármico com os senhores do destino. Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito, ninguém fica impune junto à justiça divina. Voltaremos ao planeta Terra quantas encarnações for preciso para expiar nossas dívidas com o passado. Por outro lado, feliz daquele que lembra de acender uma vela com o coração cheio de amor para o anjo da guarda de seu inimigo, perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar ao seu redor um campo vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações superiores.
Ao acender velas para as almas, para o anjo da guarda, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante que a pessoa saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa, tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz: A mão de quem dá uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe.
A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório. Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influencia se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção. Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade negociando com uma maior ou menor quantidade de velas acesas. Os espíritos captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Daí ser melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz: “Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.”
Velas Quebradas, ou Usadas...
Qualquer um que for acender uma vela, deve ter uma grande preocupação com o uso de velas virgens, ou que não estejam quebradas. A princípio, pensei tratar-se de mera superstição, mas depois compreendi que a vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente evitando assim um choque de energias, que geralmente anula o efeito do desejo de quem á ascendeu. Somente no caso da vela quebrada encontrei um componente supersticioso: psicologicamente, a pessoa acredita que uma promessa ou trabalho perfeito precisa de instrumentos perfeitos. Se o trabalho obtiver sucesso, o detalhe da vela quebrada não será notado: mas, se falhar, será tido como principal fator de seu fracasso o fato de a vela estar quebrada.
Fósforo ou Isqueiro?
Para muitos existe uma recomendação para só se acenderem velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa.
Normalmente, as pessoas fazem uso de palitos de fósforo. Ao entrar em combustão, a chama repentina, dentro de um ambiente místico, provoca uma reação psicológica muito eficiente, além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido à sua composição química, em contato com o ar. A mente da pessoa capta essas vibrações, que funciona como um comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório, promovendo desta forma uma limpeza psíquica no ambiente. Não é a pólvora que faz a limpeza, mas a mente da pessoa, se ele conseguir ativa-la para este fim.
Vela de 7 Dias
Algumas pessoas ficam em dúvida sobre se a vela de sete dias tem a mesma eficiência de sete velas normais. Sabemos de acordo com a psicologia, que um comportamento pode ser modificado através do reforço. No fato de se acender uma vela isoladamente não há nenhum tipo de reforço que se baseia na repetição. Assim, ao acender uma vela durante sete dias, as pessoas são reforçadas diariamente em sua fé e, repetindo os pedidos, dentro desse ritual de magia, ficam realmente com maiores probabilidades de despertar a própria mente e alcançar os seus propósitos. Na prática, constamos que dificilmente uma vela de sete dias queima durante todo esse tempo.
Meditação
Para trabalhos de meditação o uso das velas é excelente pois, além da diminuição dos estímulos visuais na semi-escuridão, força a atenção para a chama da vela, aumentando a capacidade de concentração. O contraste do claro-escuro contribui para lembrar as pessoas da necessidade de uma iluminação interior.
VELAS SEGUNDO A UMBANDA~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Dentro da magia universal as velas foram sempre utilizadas na maior partedos rituais em que se precisa realizar algum contato com forcas superiores ou inferiores, isto, claro, dependendo da moral de quem vai se utilizar das forcas mágicas, já que magia não pode ser distinta de forma especifica em branca ou negra (ou como queira os puristas : Teurgia e Goecia), pois estes
aspectos são facetas interiores daquele que pretende mobilizar certas forcas cósmicas. Nos terreiros, há sempre alguma vela acesa.
A função da uma vela, que já foi definida como o mais simples dos rituais, é, no seu sentido básico, o de simplesmente repetir uma mensagem, um pedido.
A pessoa se concentra (passo fundamental no ritual de acender velas. O pensamento mal-direcionado, confuso ou disperso pode canalizar coisas não muito positivas ou simplesmente não funcionar. Diz um provérbio chinês :
“cuidado com o que pede, pois poderá ser atendido”) no que deseja e a função da chama é o de repetir, por reflexo, no astral, a vontade e o pedido do interessado.
Existem diversos fatores dentro da magia no tocante ao numero de velas a serem acesas e outros detalhes que dizem respeito apenas aos iniciados e mestres.
Os verdadeiros médiuns podem, se quiserem ou melhor ainda, se merecerem, aprender tudo sobre que suas entidades acharem por bem transmitir-lhes.
Não temos uma noção exata, de quando se iniciou o uso das velas religiosamente, mas seja em uma vela feita em parafina, cera, ou uma lamparina, esta chama possui um calor e luz, e faz assim chamar a nossa atenção para irmos de encontro com o nosso íntimo, buscarmos respostas e entrando em sintonia com os seres que nos são afins…
O ato de acender uma vela, deve ser um ato de fé, de mentalização e, concentração para a finalidade que se quer. É o momento em que o médium faz uma “ponte mental”, entre o seu consciente e o pedido ou agradecimentos à entidade, Ser ou Orixá, em que estiver afinizando.
Muitas médiuns acendem velas para seus guias , de forma automática e mecânica, sem nenhuma concentração. É preciso que tenha-se consciência do que esteja-se fazendo, da grandeza e importância (para o médium e Entidade), pois a energia emitida pela mente do médium, irá englobar a energia ígnea (do fogo) e , juntas viajarão no espaço para atender a razão da queima desta vela.
Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo uma chama de vela cheia de calor, ela tem amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança a fé e o amor.
Quem usar suas forças mentais com ajuda da “magia”das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo de energia, ou seja, se o seu pensamento estiver negativo (pensamentos de ódio, vingança, etc…) , e utilizar para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será Infalível, e as energias de retorno serão sempre maiores, pois voltarão com as energias de quem as recebeu.
A intenção de acendermos uma vela, gera uma energia mental no cérebro; e essa energia que a entidade irá captar em seu campo vibratório. Assim, mais uma vez podemos dizer que: Nem sempre a quantidade está relacionada diretamente à qualidade, a diferença estará na fé e mentalização do médium.
Desta forma, é inútil acreditar que, podemos “comprar favores”de uma entidade, negociando com um valor maior de quantidade de velas….
Os espíritos, captam em primeiro lugar, as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não!
Aconselhamos a todos que , ao menos semanalmente acendam uma vela branca (ou sete dias), para seu Anjo de Guarda. É uma forma de mantermos um “laço íntimo”, de aproximação.
Em paradoxo, aconselhamos que se desejarem acender velas para um ente querido , já desencarnado, o façam em um lugar mais apropriado ( cemitério, igreja)
e não dentro de vossas casas; isto porque , ao mentalizarmos o desencarnado, estamos entrando em sintonia com ele, fazendo a ponte mental até ele, deixando este espírito literalmente, dentro de nossas casas. O que não seria o correto, pois estaríamos fazendo com que fique mais “preso” ao mundo carnal, atrasando assim a sua evolução espiritual. Agora ao fazermos isso em um local apropriado, estes locais já possuem “equipes de socorristas” e doutrinadores, na qual irão ajudá-lo na compreensão e aceitação de seu desencarne (morte).
Vieram para a Umbanda por influência do Catolicismo.
Iluminadas, são ponto de convergência para que o umbandista fixe sua atenção e possa assim fazer sua rogação ou agradecimento ao espírito ou Orixá a quem dedicou.
Ao iluminá-las, homenageia-se, reforçando uma energia que liga, de certa forma, o corpo ao espírito.
Acho que um trecho merece especial destaque:
Muitas médiuns acendem velas para seus guias , de forma automática e mecânica, sem nenhuma concentração. É preciso que tenha-se consciência do que esteja-se fazendo, da grandeza e importância (para o médium e Entidade), pois a energia emitida pela mente do médium, irá englobar a energia ígnea (do fogo) e , juntas viajarão no espaço para atender a razão da queima desta vela.
Depois de um tempo, alguns médiuns começam a acender velas pros guias e
orixás, nas firmezas de início de trabalho, por exemplo, de forma quase que
mecânica. Como acaba se tornando uma rotina, alguns esquecem, mesmo, que cada vez que se acende uma vela, se está praticando um pequeno ritual.
Assim, é super importante manter a concentração naquele momento e,
sobretudo, a fé. Se o ato de acender uma vela é a abertura de um canal com o
guia ou orixá, certamente a forma como ela vai ser acendida estabelece as
condições desse canal.
Quando a vela está relacionada a um pedido em especial, mais uma vez a fé e a concentração são essenciais. Podem, mesmo, significar a diferença entre se obter o resultado almejado ou não.
Quando acendemos uma vela imantamos ela mentalmente com uma determinada intenção acompanhada de sentimentos a qual passa a ser uma fonte emissora repetitiva desta intenção e sentimento enquanto acesa. Ocorre que por vezes espíritos em condições ainda sofríveis e necessitando de auxílio podem ali se achegarem tanto para tentar absorver parte desta emissão ou na esperança que se alguém conseguiu ali alguma ajuda ou alívio poderia eles também adquirir esta graça.Não que tenham más intenções mas a simples presença deles(ou um apenas)por estarem ainda em desequilíbrio podem afetar a harmonia do ambiente.Portanto é mais fácil evitar-se tal prática do que estar sempre sujeito a doutrinar constantemente tais espíritos visto que em nossa casa não é o local propício para tal prática caritativa até por segurança. Explicasse aí as restrições feitas pela parte da Espiritualidade que atua junto ao Espiritismo quanto a evocações com intenções de doutrinação em reuniões familiares, pois bem, o acender velas é uma forma de evocação inconsciente também.
As velas acesas fora de casa não trazem qualquer problemas de ordem
espiritual; Nossos lares, desde que respeitando o mínimo de harmonia e
equilíbrio, possuem uma proteção natural advinda da Espiritualidade que
impedem o acesso de espíritos ainda em perturbação espiritual de qualquer
nível.
O uso magístico das velas remonta desde os tempos antigos o qual a Igreja
Católica combateu veemente com Tertuliano(200 dC) e Lactâncio(300 dC) por acreditarem ser um costume pagão só aparecendo nos altares a partir do
século 4 até chegar ao uso popular motivado pelas mais diversas banalidades.Também foi a forma que religiosos da Idade Média adotaram para desacreditar os poucos conhecedores de sua magia pois assim como o ditado” quem conta um conto aumenta um ponto”, os leigos acrescentariam
infantilidades e absurdos como também retirariam conceitos valiosos e
indispensáveis, porque a Igreja já perdia seu feudo intelectual(lembremos de
Galileu,Copérnico e dos contatos com povos com culturas diferentes dos
europeus)e como todo ensinamento esotérico é oral, esta seria a forma ideal
de deturpar tais ensinamentos.Resultado disto foi o uso indiscriminado das
velas onde talvez 90% dele é totalmente inócuo sem qualquer resultado, 8%
com resultados parciais e 2% com sua eficiência máxima.
Um ponto interessante de se ressaltar é que as velas(lucernae) também são
conhecidas por candeias e o dia consagrado as candeias é 2 de
fevereiro(lembram da Festa da Candelária que festeja-se Nossa Senhora das Candeias que também existe o sincretismo com Yemanjá onde vários pontos
falam da “estrela brilhar no alto mar”? As velas ou candeias sempre foram
representações da luz das estrelas na Terra.)
As chamas das velas sempre tiveram vários significados: A luz divina, a luz
do conhecimento que dissipa as trevas da ignorância, a luz que guia os
desencarnados,o fogo purificador com o poder de consumir as energias
negativas, o símbolo da letra Hebraica Iod que representa Deus, etc.
Quanto as velas para Anjo da Guarda e Orixás existe uma diferença embora
Eles situam-se no mesmo plano evolucional.As velas para Anjos da Guarda são invariavelmente de cor branca podendo ser acesas no interior de nossas
casas; Já as velas para Orixás deve-se respeitar as cores em que vibram e
somente acendemos no interior de nossas casas se possuímos um Altar com a representatividade Deles (sejam imagens ou elementos naturais -pedra>
Xangô – ferro>Ogum -água de cachoeira> Oxum, etc) devidamente entronizada, caso contrário devem ser acesas nos campos vibratórios de cada um(Xangô>pedreira – Ogum> centro de encruzilhadas – Oxum> cachoeiras,rios ou lagos – etc). Na Umbanda quando você acende velas para Orixás ou é como oferenda ou como obrigação e por isso tanto uma como outra só é bem feita quando obedecemos os rituais e normas do Sagrado pois mesmo que tenhamos a melhor das intenções ela não modificará o fato que se deitando uma oferenda ou obrigação de forma e/ou local errados terá sido em vão.
Poucas pessoas fazem a entronização das imagens em um Altar particular já
que em casa não há como firmar os pontos de segurança e irradiação,comuns e necessários nos Templos sérios e honestos porém inviáveis em solo não
sagrado e fundamentado. Daí salientamos que em casa devemos ter imagens
devidamente cruzadas pelo Mentor Espiritual do Templo;Desta forma as imagens deixam de ser peças decorativas sendo assim entronizadas como parte do Sagrado em nosso lar e além da vela de nosso Anjo de Guarda,a vela direcionada ao Criador assume a função de “ponto de luz irradiante individual”e/ou “ponto de luz irradiante ambiental” e não de “ponto de luz
atrativo” ou “ponto de luz emissor magnetizado”.
Irradiante Individual= Serve de ponte entre o ápice da Espiritualidade
Superior e para a pessoa que acende ou para quem se acende,onde a energia enviada do Astral Superior irradia na direção da Coroa de quem acendeu ou da Coroa para quem se acendeu.
Irradiante Ambiental= Serve também de ponte só que a energia irradia na
direção do ambiente(é o caso da vela acesa no topo do altar dos Templos).
Atrativo=Obedecendo algumas regras magisticas servem para invocar.
Emissor Magnetizado= São as velas que acendemos para efetuar pedidos ,
agradecimentos ou intenções.
Assim como nós, adeptos e Guias da Umbanda fazemos o uso adequado das velas no sentido da caridade, da gratidão e da solicitação de ajuda, existem
aqueles que em locais duvidosos distantes das práticas morais elevadas
também fazem uso delas para práticas condenáveis que visam o prejuízo do
próximo, onde a prática da magia negra é comum como, por exemplo, no quase extinto Banguelê onde fabricam as velas manualmente à base de gorduras de determinados animais, pavios à base de crinas ,cabelos ,cipós e/ou raízes para que em conjunto com conjuros e sinais traçados atentam contra a integridade física e/ou espiritual de alguém .
Velas coloridas relacionam diretamente com a Linha que a Entidade que
trabalha da mesma forma que as pembas.O seu uso depende das normas
ritualísticas do Templo que pode adota-las freqüentemente, em ocasiões
especiais ou sequer utiliza-las. A correspondência cor-Orixás e falanges com
algumas variações normalmente são:
Oxalá= Branca
Oxossi= Verde
Xangô= Marron
Ogum=Vermelha
Yemanjá= Azul
Oxum= Azul
Iansã= Amarela
Omulú=Branca
Nana = Roxa
Ibeiji= Rosa
Ossãe= Amarela
Pretos Velhos = Branca, Azul
Caboclos= Verde, Marron, Vermelha, Amarela,Branca
Marinheiros= Azul , Branca
Boiadeiros= Marron,Verde,Roxa, Branca
Baianos= Marron, Branca
Orientais = Amarela ,Branca
Exus= Vermelha,Preta ,Branca
O melhor lugar pra acender velas pra Orixás seja o reino de cada um. Só que, infelizmente, nem sempre isso é possível.
1 – Digamos que alguém não tenha um altar devidamente preparado em casa (com os elementos próprios, como você mencionou no texto), quais as implicações de acender velas pros seus orixás dentro de casa? Se houver concentração e fé por parte de quem oferece/acende a vela, ainda assim ela se tornará um ponto de atração para algum espírito necessitado de ajuda?
2 – E se, nas mesmas condições, a vela for acesa por um médium que tem suas próprias firmezas, rituais, etc.?
3 – No meu terreiro orienta-se que, quando a pessoa (que não tenha suas firmezas) for acender uma vela sem que tenha sido por ordem/pedido de uma entidade, que acenda somente a de cor branca. Qual a interferência da cor, se houver, nesse caso?
Acredito que a vela para o Orixá é como para o Anjo da Guarda,ou seja, uma vez acesas dentro de casa num local acima de nossas cabeças não haveria qualquer problema porque o canal vibratório de comunicação pessoa-Anjo ou Orixá não seria atrativo devido ao alto teor espiritual.Pode partir(iniciar) de um ser imperfeito(nós) porém é dirigida a um plano espiritual de altíssima elevação e creio que por isso possa não só ser percebido astralmente por espíritos em desequilíbrio como também agiria como uma defesa natural para nosso lar. Creio também que nas condições descritas pela irmã,a vela branca é sempre a mais indicada.
Contudo o mais prudente de nossa parte é sempre nos aconselharmos junto ao Mentor Espiritual de nosso Templo(Guia Chefe) sobre para quem, quando,como , com que freqüência e de que tipo de vela podemos acender;Afinal, se estamos em um Templo,parte de nossa segurança é promovida também pelos Guias responsáveis por ele e tenho a certeza absoluta que esses dedicados e amorosos Guias terão a maior disposição e satisfação em orientar-nos.São os Guias os nossos verdadeiros Mestres que sabem com exatidão o que é melhor para nós. Posso eu aqui encontrar um milhão de impedimentos e se um Guia disser “faça que eu protejo”, simplesmente meu um milhão de impedimentos perdem totalmente seu valor. Lógico que aqui falo de Guias que manifestam nos Templos sérios e honestos de nossa querida Umbanda.
Então quando diz ser desaconselhável acender as velas em casa, refere-se a entidades?
Sabe, isso levanta uma questão interessante: até que ponto a concentração e fé de quem acende a vela influencia e até que ponto ela, por si, não é suficiente para que se atinja o fim desejado (ou para que quem receba a referida vela seja aquele a quem a dirigimos)?
Não sei se consegui me explicar bem, mas entendo assim… de um lado, você tem a concentração e a fé (não dá pra dispensar essa, já que pode ser fator decisivo), mas de outro tem a abertura de canais, a preparação do médium com as suas firmezas e demais rituais.
Com certeza o ideal é que se tenha as duas coisas, mas me pergunto qual o peso de um e de outro nesse momento.
O que acham?
Alguém saberia explicar qual o significado do derretimento das velas, pois alguns dizem que dependendo da forma q ela derrete tem um significado diferente, certa vez meu pai acendeu uma vela para xangô e a cera da vela formou uma imagem parecida com a imagem por nós sincretizadas de S. Gerônimo. Certa vez minha prima perdeu um filho na véspera do parto e ao acender uma vela para o anjo de guarda dele, a vela se derreteu formando um feto preso pelo pescoço com um cordão, o bebê tinha falecido por asfixia causada pelo cordão umbilical…
Outras cores, outra opção:
Para as esferas das entidades:
Anjo da Guarda – branca
Caboclo de Ogum – branca e vermelha, vermelha
Caboclo de Oxóssi – verde
Caboclo de Xangô – marrom
Caboclas – branca e verde
Yemanjá – azul claro
Oxum – azul anil
Yansã – laranja
Nanã – lilás
Boiadeiro – branca
Marinheiro – branca e azul
Baiano – branca
Criança-rosa
Pretos-Velhos – branca e preta
Pretas-Velhas – branca e preta, roxa
Exú – preta / vermelha e preta
Pombo-Gira – vermelha
Na esfera dos Orixás:
Ogum – azul marinho
Oxumarê – amarela e verde
Xangô – marrom
Obaluayê (Omulu) – branca e preta (amarela e preta)
Oxóssi – verde
Ossãe – branca e verde
Logun Edé – azul marinho (1), amarela (1) e verde (1)
Nanã – lilás
Obá – vermelha(1), e amarela(1)
Oxum – amarela
Yemanjá – azul clara
Ewá – rosa (o tom mais forte)
Iansã – laranja
Tempo (Iroko) – branca, marrom e verde
Oxalá – branca
http://portalcdo.br.nation2.com/index.php?page=1144634974
http://povodearuanda.wordpress.com/2007/05/13/velas-estudo
http://pt.scribd.com/doc/2985880/Apostila-O-Significado-das-Cores-e-dos-Simbolos-Geometricos
Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.
No ritual da magia o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças mentais, onde irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais. Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, conseqüentemente, está sendo um mago.
Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente quando utilizar uma vela faz parte desse sentimento. Se ao acender uma vela, a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso apagá-la.