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4 de dez. de 2014

Emocional - Alexitimia - dor crônica,aguda, stress

Emocional





Segundo o médico Michael Huber, da universidade de Colônia, na Alemanha, até 40% das pessoas que sofrem dores crônicas mostram características de alexitimia.



Os alexitímicos não podem tomar consciência de suas emoções nem das reações físicas que estas lhes provocam. Às vezes as confundem: se o estômago se contrai e sentem dor, não podem atribuí-lo a uma situação de personalidade emocional. Segundo o médico Michael Huber, da universidade de Colônia, na Alemanha, até 40% das pessoas que sofrem dores crônicas mostram características de alexitimia.
Os alexitímicos atribuem o mal-estar a algo que comeram e que "caiu mal". Não têm consciência de seu problema e se sentem normais, apesar de ter bloqueada uma das parcelas mais importantes de sua vida: a emocional. Notam que algo vai mal com seu casamento, trabalho ou amigos, mas não conseguem descobrir o que é.
Nunca se sabe o que pensam ou sentem e suas exteriorizações são tão mínimas que se reduzem ao imprescindível: a saudação, a despedida, a frase correta.
Ignoram o que sentem, não sabem como dizê-lo com palavras, não distinguem uma emoção de outra, também não sabem que têm uma carência: a capacidade de reconhecer e expressar suas emoções.
Transtorno psicológico para alguns especialistas, traço da personalidade para outros, e a conseqüência de um aprendizado deficiente segundo outra corrente de opinião, todos concordam que a alexitimia empobrece a vida, as relações e a saúde.

C
Segundo os especialistas, esta desordem pode ter origens neurológicas, como um dano acidental nos tecidos ocasionado por uma cirurgia cerebral ou uma disfunção na comunicação entre os hemisférios do cérebro que controlam respectivamente nossos lados racional e afetivo.
A incapacidade de sentir também pode ser causada por lesões: pode provir de uma desconexão entre o sistema límbico do cérebro, que detecta os estímulos fisiológicos que geram a emoção, e o neocórtex, que é a região encefálica que reconhece a emoção e permite expressá-la.
Outras causas de alexitimia são as psicoses, já que alguns transtornos, como a esquizofrenia, estão associados a uma grande apatia e a uma incapacidade de expressar as emoções, que só se revertem com medicação. Além disso, a baixa emocional, distorção anímica e desinteresse pelo que lhe rodeia que sofre uma pessoa depressiva, podem se associar a uma alexitimia transitória.
O estresse pós-traumático, devido a catástrofes, guerras, atentados ou situações traumáticas, também pode causar uma incapacidade emocional temporária como "efeito rebote", enquanto que a emotividade rasa também pode ser causada por uma educação deturpada: aqueles que cresceram em famílias onde os sentimentos raramente se expressavam ou era proibido expressá-los aprendem a reprimir o que sentem até negá-lo.
Para alguns especialistas, existe um componente genético familiar que predispõe a incapacidade emocional, e segundo outros, a alexitimia inclusive pode ter suas raízes na etapa da socialização primária, quando o bebê precisa de palavras para decodificar e comunicar suas experiências e a mãe não lhe dá os termos necessários para se expressar.
Para a psicóloga Laura García Agustín, diretora do centro Clavesalud, de Madri, "a alexitimia é difícil de tratar porque o afetado não tem consciência do problema e só vai a uma consulta quando alguém o sugere". A especialista afirma que esta desordem sempre requer um tratamento profissional, psicológico ou psiquiátrico, mas reconhece que "é muito difícil ajudar alguém a reconhecer e expressar suas emoções sem que o tenha feito desde criança e após ter passado a maior parte de sua vida sem vivências emocionais".
"Embora não se possa compensar a falta de aprendizado desde a infância, com treino pode-se ensinar o alexitímico a buscar elementos que ajudem-no a diferenciar suas emoções e expressá-las em um nível básico", explica a especialista.
Segundo García Agustín, para prevenir este problema "é preciso dar desde a infância uma educação emocional que até agora foi dada na maioria dos casos: ensinar ao menino que sinta e expresse suas emoções". "Quanto mais fino seja o reconhecimento de suas emoções que uma pessoa desenvolva, maior será sua capacidade de ser feliz e funcionar bem em sociedade", assinala a psicoterapeuta.



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A expressão "inteligência emocional" foi utilizada inicialmente em um periódico científico, na década de 1990, compreendida como uma classe da inteligência social, como preconizou Thorndike (1920), setenta anos antes, quando definiu que a inteligência poderia ser organizada em três dimensões: mecânica, abstrata e social. De acordo com Salovey e Mayer (1990), a inteligência social deveria ser vinculada a um construto mais global, a inteligência emocional, que, por sua vez, relaciona-se à habilidade de monitorar sentimentos e emoções em si mesmo e nos outros, de tal modo que possa auxiliar na discriminação e utilização da informação emocional para guiar pensamento e ações.


Para Mayer e Salovey (1993), embora o construto em questão envolva habilidades mentais independentes, ele foi considerado uma forma de inteligência. Nesse sentido, para os autores, a nomenclatura "inteligência" foi adotada por referir-se a uma aptidão mental. Em trabalho posterior, Mayer e Salovey (1999), buscando aprimorar o conceito, associaram-no à capacidade de perceber, avaliar e expressar emoções; à capacidade de perceber e/ou gerar sentimentos de modo a facilitar o pensamento; à capacidade de compreender a emoção e o conhecimento emocional; e à capacidade de controlar emoções para promover o crescimento emocional e intelectual. Pesquisas evidenciam que a inteligência emocional é um construto moderadamente relacionado com inteligência geral, fracamente associado a alguns traços de personalidade, e preditor de bem-estar e qualidade de vida, e sua medida tem se tornado possível (BRACKETT; MAYER, 2003; CIARROCHI et al., 2001; MAYER; CARUSO; SALOVEY, 1999; MAYER et al., 2003; MIGUEL; NORONHA, 2009; MUNIZ; PRIMI; MIGUEL, 2007).
O presente estudo se destina à investigação da percepção das emoções, que tem sido considerada uma habilidade importante, compreendida como a base para o desenvolvimento de outras capacidades relacionadas à inteligência emocional (MAYER; SALOVEY, 1999; LANE, 2000). Mais enfaticamente, Mayer, Salovey e Caruso (2002) afirmam que a inteligência emocional não pode se desenvolver se o indivíduo não aprender a respeito dos sentimentos e não tiver a capacidade de prestar atenção, registrar e decifrar mensagens emocionais por meio das expressões faciais.
Uma subárea específica da inteligência emocional, a percepção, avaliação e expressão da emoção, compreende a capacidade de identificar emoções em si e nos outros. Inclui, além disso, a capacidade de expressar essas emoções e a capacidade de avaliar a veracidade de uma expressão emocional. Em acréscimo, a percepção de emoções tem sido reconhecida como a habilidade de perceber e identificar emoções em estímulos, tais como músicas, objetos, quadros e histórias (SALOVEY et al., 2001).
Saarni (2002, p. 65) argumenta que a percepção é uma habilidade vinculada à competência emocional, que, por sua vez, é definida como a habilidade para se envolver em "transações emocionais que produzem emoções". Ainda nesse sentido, a percepção da emoção pode abranger a capacidade de identificar emoções em si mesmo, em outras pessoas e em objetos ou condições físicas. Em uma perspectiva evolutiva, essa autora considera níveis distintos da percepção, e o inicial consistiria na percepção do estado emocional e na experimentação de emoções múltiplas. Os bebês e as crianças primeiramente identificariam seus próprios estados emocionais e dos outros e, em consequência, conseguiriam estabelecer as diferenças entre eles. Em seguida, viria a capacidade de monitorar sentimentos interiores e reconhece-los quando expressos por outras pessoas, diversas situações ou em determinados objetos (obras de arte, por exemplo). Um nível mais sofisticado incluiria a percepção de que nem sempre é possível identificar os sentimentos em razão de outros processos psicológicos inconscientes ou até mesmo da atenção seletiva. Neste último caso, a "percepção da não percepção" indicaria níveis mais maduros de competência emocional.
Tal como defendido por Roberts, Zeidner e Matthews (2001), a percepção emocional não é uma entidade singular, uma vez que cada emoção possui forma e função distintas. Por exemplo, a raiva está associada à expansão (mover para frente), ao mesmo tempo em que tristeza se relaciona a um objeto perdido. A percepção da distinção entre tipos e funções de emoções é necessária quando se pensa no construto inteligência emocional.
Em oposição ao indivíduo considerado "competente" ou "inteligente" emocionalmente, encontra-se aquele que tem dificuldade para usar a informação emocional em suas ações e seus pensamentos, tais como os alexitímicos. Sifneos (1977) introduziu o termo alexitimia para referir-se às pessoas que parecem privadas de palavras (lexis) e para designar o humor (thymos). Posteriormente, Campbell (1996) descreveu a alexitimia como um traço de personalidade, conceituado como a dificuldade em caracterizar o próprio estado emocional e inabilidade para fantasiar produtivamente, fazendo com que o indivíduo focalize seus interesses em objetos externos, na experiência somática ou nas reações comportamentais, em vez de relaciona-las a pensamentos.
Krystal (1988) sugeriu que uma das possíveis causas da alexitimia possa ser um déficit no processamento cognitivo da emoção. Nesse caso, se o processamento cognitivo da emoção for o que Salovey e Mayer (1990) denominaram como inteligência emocional, seria legitimo supor a existência de correlação negativa entre os dois construtos. De fato, alguns estudos deram suporte a essa suposição e mostraram que a relação se da especificamente entre a alexitimia e a habilidade de perceber emoções.
Por exemplo, em um dos primeiros estudos relacionados a inteligência emocional, Mayer, DiPaolo e Salovey (1990) desenvolveram uma prova para avaliação da habilidade de perceber emoções em estímulos como expressões faciais, cores e desenhos abstratos. Os resultados levaram a conclusão de que a percepção de emoções: pode ser considerada como uma habilidade unifatorial e independente do tipo de estimulo apresentado (expressões faciais, cores e desenhos abstratos); e passível de mensuração valida e confiável; correlaciona-se positivamente com empatia e extroversão e negativamente com alexitimia e neuroticismo.
Em outro estudo, Davies, Stankov e Roberts (1998) confirmaram a unifatorialidade das medidas de percepção de emoções em diferentes tipos de estímulo e sua relação inversa com alexitimia. No entanto, questionaram a pertinência de considerar a percepção de emoções como um tipo de inteligência (a emocional), por não terem encontrado correlações significativas com outras medidas de habilidades cognitivas. Posteriormente, o aprimoramento dos instrumentos de medida da inteligência emocional mostrou que essas correlações ocorrem e são estáveis (MAYER; CARUSO; SALOVEY, 1999; ROBERTS; ZEIDNER; MATTHEWS, 2001).
O estudo de Moriarty et al. (2001) destinou.se a investigar em que medida uma bateria dos testes projetados para avaliar níveis distintos da inteligência emocional poderia diferenciar adolescentes infratores. Fizeram parte da pesquisa 15 adolescentes infratores do sexo masculino com idade variando de 14 a 17 anos e 49 adolescentes não infratores, também do sexo masculino e da mesma faixa etária. Foram aplicados os seguintes instrumentos: Trait Meta.Mood Scale (TMMS), Davis’ Interpersonal Reactivity Index (IRI), Inventory of Interpersonal Problems (IIP.32), Toronto Alexithymia Scale (TAS) e NEO.PI.R, com vistas a avaliar personalidade, inteligência emocional e alexitimia. Os adolescentes com histórico de infração apresentaram taxas mais elevadas de agressividade, menos atenção aos sentimentos e menor capacidade de reparar os modos desagradáveis. Os autores sugerem que estudos dessa natureza podem favorecer o tratamento de adolescentes infratores.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1516-36872010000300005&script=sci_arttext




Alexitimia é inversamente proporcional à mentalização e está associado a estilos de apego inseguro e traumas emocionais, que influenciam a capacidade de regulação afeta induzida por eventos estressantes. Alexitimia e conflitos intrapsíquicos ambos podem contribuir para a patogênese dos ataques de pânico.
Na edição atual da Psicoterapia e Psicossomática, Graeme Taylor apresenta novos resultados da investigação relacionados com a formação de sintomas ea incapacidade para expressar emoções (alexitimia).
John Nemiah estava interessado no impacto de eventos traumáticos nos processos mentais e corporais e em conceituar as defesas psicológicas e déficits que contribuem para o desenvolvimento de sintomas psicológicos e somáticos. Ele via a dissociação como o mecanismo central psicológica na formação de um espectro de sintomas, e conceituado alexitimia como um déficit no processamento cognitivo das emoções de tal forma que o estresse induzido por excitação pode ignorar a psique e produzir sintomas somáticos. Neste artigo, Graeme Taylor faz uma breve revisão de algumas das idéias conceituais Nemiah e relaciona-as com várias novas teorias e conceitos e resultados de pesquisas empíricas. Seu conceito de "elaboração psíquica 'de emoção é consistente com as teorias contemporâneas do processamento cognitivo das emoções que enfatizam a importância da imaginação e simbolizações linguística. Alexitimia é inversamente proporcional à mentalização e está associado a estilos de apego inseguro e traumas emocionais, que influenciam a capacidade de regulação afeta induzida por eventos estressantes. A teoria de código múltiplo de processamento de informação emocional ligações psicológicas e sintomas somáticos em vários graus de dissociação dentro e entre os elementos que compõem esquemas emoção e às tentativas de reparação compensatória. Estudos recentes suportam ver Nemiah de que alexitimia e conflitos intrapsíquicos pode tanto contribuir para a patogênese dos ataques de pânico. Há também evidências substanciais de uma associação entre trauma na infância eo desenvolvimento da doença somática na vida adulta. Anexos seguro e bem desenvolvido capacidades para a simbolização e afetam a regulação parecem tornar os indivíduos mais resistentes aos traumas e eventos estressantes da vida diária.
FONTE Psicoterapia e Psicossomática



Quais são os sintomas de alexitimia

L 'alexitimia é um distúrbio que envolve a incapacidade de identificar e expressar sentimentos e emoções, o que leva ao isolamento do indivíduo que é incapaz de sentir empatia ou comunicar as suas emoções ao seu ambiente. Esta condição está presente em muitas doenças comuns de desenvolvimento, tais como o autismo, sendo comuns em mais de 80% dos pacientes que sofrem. Quer saber mais sobre esta condição no local explicar?, quais são os sintomas de alexitimia são.
Dois tipos de alexitimia: primário e secundário, ambos têm origem fundamentalmente diferente, embora os sintomas são semelhantes em ambos os casos. É importante entender os dois tipos, a fim de escolher o tratamento ea abordagem terapêutica para cada paciente, então nós convidamos você a ler o nosso artigo sobre tipos de alexitimia.
O sinal principal que pode nos ajudar a detectar o alexitimia, é a incapacidade de um indivíduo de reconhecer ou identificar as emoções dos outros e de expressar-se, causando grandes dificuldades para criar empatia com o meio ambiente e manter ou gerir as relações pessoais. Eles não sabem como expressar seus sentimentos, nem são capazes de reconhecer quando outros estados, sentimentos básicos como alegria, tristeza ou dor.
No entanto, ser tomado em conta também outros sinais que ajudam a detectar essa condição.
Outros sintomas de alexitimia Em primeiro plano são:
Seriedade e rigidez das características faciais. Conversação limitada, não gosta de falar com os outros. Pensamento muito racional e prática que procura resolver problemas específicos. Imaginação limitada e criatividade. Alto nível de impulsividade, pode reagir de forma extrema off as emoções dos outros. Não é atraído para cada tipo de prazer. Alexithymia na idade adulta também inclui a falta de desejo sexual, conduzindo em alguns casos a sofrer de anorgasmia ou impotência.
L 'alexitimia é uma doença que requer cuidados terapêuticos e neurológica, é essencial para descobrir sua origem e estabelecer um possível tratamento para a doença é sempre aconselhado por um especialista. 
http://pt.whatwhyguide.com/saude/quais-sao-os-sintomas-de-alexitimia.php 

TESTE  35 questões
http://www.cepvi.com/Test/clinicos/test_alexitimia.htm#.VH_PxdLF_Ss


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Outros

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677-04712006000100006&script=sci_arttext
http://www.redalyc.org/pdf/287/28720112.pdf
http://www.psicologianocotidiano.com.br/articulistas/articulista_descri.php?id=59
http://www.psicologianocotidiano.com.br/articulistas/articulista_descri.php?id=59

http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHealthSci/article/view/109



Somatoforme
http://solar8.blogspot.com.br/2012/01/psiqweb-somatof
 /01/psiqweb-somatoformes-e-somatizacao.html


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Mais temas ligados ao stress
http://www.leandroteles.com.br/blog/2015/02/22/transtorno-de-estresse-agudo



Transtorno de Estresse Agudo


O transtorno de Estresse AGUDO é um conjunto de alterações EMOCIONAIS, COGNITIVAS e FÏSICAS que podem surgir após um evento ESTRESSANTE extremo e ameaçador.Cerca de 15 % da POPULAÇÃO, ao ser confrontada com situações críticas, com risco de lesões, morte ou perdas / ferimentos de entes queridos, apresentam a famosa reação de Choque (ou ESTADO de CHOQUE) Os sintomas podem durar de 2 dias até 30 dias, sendo que a manutenção dos sintomas após 4 semanas, justificam outros diagnósticos (como o STRESS pós Traumático).
Até 1 mês chamamos esse estado patológico de TRANSTORNO de ESTRESSE AGUDO, e ele pode ser marcado por muito sofrimento e impacto na qualidade de vida da pessoa e seus familiares. Existem pessoas mais resistentes ao STRESS e outras menos resistentes, mas todos têm um limiar, “ninguém é de ferro”. Um quadro estressante agudo é um evento limítrofe que gera insegurança, medo, e uma série de modificações hormonais e corporais de adaptação HIPERAGUDA.  Após essa fase de minutos a horas o corpo tenta se reequilibrar, mas, em algumas pessoas surgem SINTOMAS PERSISTENTES típicos do TRANSTORNO do ESTRESSE AGUDO (TEA)   Alterações Imediatas ao STRESS (Mediadas pela ADRENALINA)
ALTERAÇÕES FísicasAlterações PSIQUICAS
TaquicardiaAnsiedade
Pupila dilatadaMedo
Pressão ElevadaSensação de morte
Contração MuscularAngústia
Boca secaInsegurança
TremorImpotência
SudoreseTristeza
Respiração OfeganteSurpresa
Esse Pacote AGUDO acontece com TODO mundo na hora de um ESTRESSE excessivo. Principalmente questões relacionadas a violência URBANA, acidentes, morte ou quase morte inesperada, notícias catastróficas, desastres naturais, etc. O TRANSTORNO do ESTRESSE AGUDO ocorre em pessoas mais vulneráveis e menos RESILIENTES*. Nelas, ocorrem modificações cerebrais que determinam sintomas PSÍQUICOS, COGNITIVOS e FÍSICOS. O risco se foi, mas os sintomas são persistentes e podem durar semanas. Pessoas em maior RISCO: Mulheres, jovens e pessoas com antecedentes ou grau elevado de ansiedade.
RESILIÊNCIA é um termo que remete a física. Resiliência é a capacidade de um material em receber uma força (stress) sobre ele, modificar-se e depois retornar ao seu formato natural. Uma mola, por exemplo, é resiliente. Esse termo versa sobre adaptação e resistência a estressores.
SINTOMAS de TEA (TRANSTORNO DE ESTRESSE AGUDO) :
A pessoa pode evoluir com quadro de ANSIEDADE e uma sensação constante de insegurança e impotência.  Pode manifestar sintomas DEPRESSIVOS, choro fácil e muita labilidade emocional. É comum a pessoa ficar um pouco ENTORPECIDA, lentificada e até atordoada e confusa.
Em casos graves a pessoa pode aparentar letargia e falta de reação, em um estado que lembra a catatonia. Além dos sintomas clássicos de ansiedade a pessoa pode apresentar sintomasDISSOCIATIVOS (de afastamento da realidade), tais como: DESPERSONIFICAÇÃO e DESREALIZAÇÃODESPERSONIFICAÇÃO: Sensação de estranheza com o próprio corpo, como se não fosse você mesmo.    DESREALIZAÇÃO: Sensação de estranheza do ambiente, como se as coisas estivessem diferentes, sem familiaridade ou estivesse dentro de um sonho. São descritos também sensação de estranheza do tempo, como sensação de SLOW MOTION ou tempo acelerado. -Sintomas de HIPERVIGILÂNCIA e
REVIVÊNCIA: Extremamente comum no transtorno de estresse agudo é o paciente ficar muito sensível a qualquer coisa que se remeta ao evento estressante, chamamos isso de hipervigilância. Ele fica desatento e pouco reativo ao resto de suas atividades, mais fica hiper-reativo a aspectos do trauma recente. A revivência são MEMÓRIAS INTRUSIVAS, pedaços da lembrança do evento traumático, sonhos recorrentes e mesmo FASHBACKS durante o período do dia. Na revivência o paciente pode apresentar PERCEPÇÕES falsas e SINTOMAS de URGÊNCIA e SOFRIMENTO mesmo sem se recordar claramente do evento.  Podem surgir sintomas tipo Síndrome do Pânico, principalmente em períodos de maior vulnerabilidade. Para fazer o diagnóstico é fundamental que a intensidade dos sintomas seja ELEVADA e atrapalhe as atividades do dia –a- dia
PRINCIPAIS SINTOMAS DE TEA (até 4 semanas)
- Sintomas de Ansiedade
- Atordoamento mental e Lentificação
- Sonhos recorrentes (distúrbios de sono)
- Flash backs e memórias intrusivas
- DISSOCIAÇÃO (despersonalização e desrealização)
TRATAMENTO
Para casos mais leves basta o suporte social, familiar, atividades físicas e atividades mais tranquilizantes. Em casos com sintomas mais robustos e incapacitantes é necessária a intervenção psicoterápica (psicólogo) e, eventualmente, medicamentos tranquilizantes e/ou para ansiedade.  
PROGNÓSTICO (Evolução)
A evolução é geralmente boa quando o trauma não é muito intenso e menos duradouro. Também é mais fácil superá-lo quanto menos tempo entre o ocorrido e o início dos sintomas. Outro aspecto de bom prognóstico é o reconhecimento precoce e o bom suporte social. Em casos de diagnóstico tardio ou tratamento inadequado o paciente pode evoluir com sintomas crônicos típicos da Síndrome do ESTRESSE pós traumático

14 de out. de 2014

Alterações comportamentais

Alterações da Consciência

  1. Obnubilação ou Turvação – Grau leve a moderado. Diminuição do grau de clareza, compreensão lenta e dificuldade de concentração;
  2. Sopor – Marcante turvação da consciência.  Sem  ações espontâneas. Psicomotricidade inibida;
  3. Coma – Grau mais profundo de rebaixamento da consciência. Sem qualquer atividade voluntária consciente;
  4. Estados crepusculares – Estreitamento transitório do campo da consciência. Podem ocorrer atos violentos e episódios de descontrole emocional;
  5. Dissociação da consciência – Fragmentação do campo da consciência. Perda da unidade psíquica. Ocorre em quadros histéricos em como consequência de acontecimentos psicologicamente significativos.
  6. Transe – Dissociação da consciência semelhante a um sonho acordado. Atividade motora estereotipada e suspensão parcial dos movimentos voluntários.
Síndromes associadas ao rebaixamento da consciênciaDelirium (desorientação temporo-espacial, dificuldade de concentração, ansiedade variável, agitação ou lentificação psicomotora).  Estado Onírico (atividade alucinatória. Decorrente de psicoses tóxicas, síndrome de abstinência de drogas e quadros febris tóxico-infecciosos).

            Alterações da Atenção

  1. Hipoprosexia – Perda da capacidade de concentração. Fadigabilidade aumentada. Dificuldade de compreensão e da percepção de estímulos ambientais;
  2. Aprosexia  – Perda total da capacidade de atenção;
  3. Hiperprosexia – Estado de atenção exacerbada. Obstinação em relação a objetos, chegando a fadiga;
  4. Distração – Superconcentração em determinados objetos com inibição da concentração de todo o resto em volta. Não se caracteriza por um estado patológico;
  5. Distraibilidade – Estado patológico. Instabilidade marcante e mobilidade acentuada da atenção voluntária. Presente nos estados depressivos e maníacos.
  6.  
Alterações da Orientação

  1. Desorientação toporosa ou confusa – Ocorre quando a turvação da consciência. Forma mais comum da desorientação;
  2. Desorientação  por déficit de memória de fixação – Incapacidade de fixar as informações básicas do ambiente. Típica da Síndrome do Korsakoff e dos quadros demenciais;
  3. Desorientação por apatia e desinteresse profundos – Falta de motivação e interesse, com alteração do humor e da vontade. Aparece nas depressões graves;
  4. Desorientação delirante – Dupla orientação: uma falsa, delirante, e uma correta;
  5. Desorientação oligofrênica – Dificuldade em reconhecer o ambiente e interpretar as normas sociais (horários, calendários...);
  6. Desorientação histérica – Ocorre nos quadros histéricos graves, com alterações da identidade pessoal;
  7. Desorientação por degradação – Ocorre nos quadros psicóticos, geralmente esquizofrênicos. Degradação profunda do pensamento e atividade mental gravemente desorganizada.
  8.  
Alterações da Sensopercepção

  1. Hiperestesia – Percepção aumentada de forma anormal. Os sons são ouvidos de forma ampliada. As cores e imagens tornam-se mais vívidas e intensas. Ocorre com as intoxicações por alucinógenos, em algumas formas de epilepsia, em enxaquecas, na esquizofrenia aguda, hipertireoidismo e alguns quadros maníacos;
  2. Hipoestesia – O mundo é percebido como mais escuro. Cores pálidas, alimentos sem sabor. Pode acorrer analgesias em relação a partes do corpo, em pacientes hipocondríacos, histéricos e somatizadores;
  3. Ilusão – Percepção deformada de um objeto real e presente. As visuais são as mais comuns. Ocorre nos estados de grave fadiga, em estados afetivos intensos;
  4. Alucinação – Percepção clara de algo, sem o estímulo sensorial estar presente. Mais comuns: auditivas, musicais, verbais, táteis, dentre outras;
  5. Alucinose – O paciente percebe a alucinação como estranha a sua pessoa, consciente de que é um fenômeno estranho.

Alterações da Memória

  1. Hipermnésias – Alteração do ritmo psíquico, mas com perda de clareza e precisão;
  2. Amnésia ou Hipomnésia – Perda da capacidade de evocar ou de manter conteúdos mnêmicos;
  3. Ilusões mnêmicas – Acréscimo de elementos falsos a um núcleo verdadeiro;
  4. Alucinações mnêmicas – Criações imaginativas como lembranças de algo real;
  5. Fabulações – Por causa de um déficit da memória de fixação, o paciente preenche as lacunas artificialmente. Acorre na Síndrome de Korsakoff (decorrente do álcool), nos traumas cranianos, intoxicações com monóxido de carbono, e outros;
  6. Criptomnésias – As lembranças são vivenciadas pelos pacientes como fatos novos;
  7. Ecmnésia – Recordação intensa e condensada de muitos eventos passados. “Visão panorâmica da vida”, que pode ocorrer em morte iminente, grave histeria e durante hipnose. Há também a lembrança obsessiva de eventos passados ruins, que não são esquecidos voluntariamente. Ocorre nos quadros obsessivo-compulsivos.
Transtornos do ReconhecimentoAgnosias (déficit de reconhecimento de estímulos sensoriais, objetos e fenômenos); Falsos reconhecimentos (reconhece um desconhecido como sendo uma pessoa da família ou amigo); Falsos desconhecimentos (não reconhecimento de pessoas muito familiares).

Alterações da Afetividade
Alterações do Humor
  1. Distimia – Alteração básica do humor: inibição (humor triste e ideação suicida. Relacionado com o humor depressivo, desesperança e angústia)
ou exaltação (euforia, puerilidade – o indivíduo ri e chora por situações banais, estado de êxtase, irritabilidade patológica)
     Alterações das Emoções e dos Sentimentos
  1. Apatia – Diminuição da excitabilidade emotiva e afetiva;
  2. Hipomodulação do Afeto – Dificuldade de modular a resposta afetiva com o estímulo, indicando rigidez na relação com o mundo;
  3. Inadequação do Afeto ou Paratimia – Reação totalmente incongruente com a situação real;
  4. Pobreza de sentimentos e Distanciamento Afetivo – Perda progressiva E patológica das vivências afetivas;
  5. Embotamento e Devastação Afetiva – Observado no paciente pela postura, mímica e aparência e trata-se da perda profunda de todo tipo de vivência afetiva;
  6. Sentimento de falta de sentimento – Vivência da incapacidade para sentir emoções. Ocorre em casos depressivos graves e causa muito sofrimento ao paciente;
  7. Anedonia – Falta total ou parcial de sentir prazer com determinadas atividades;
  8. Labilidade e Incontinência Afetiva – Mudanças súbitas e sem motivo do humor, sentimentos ou emoções;
  9. Ambivalência Afetiva – Sentimentos opostos em relação a um mesmo estímulo ou objeto;
  10. Neotimia – Afetos estranhos e bizarros, característicos da Psicose;
  11. Medo – Estado de progressiva insegurança, angústia, impotência e invalidez crescentes, diante de algo que acontecerá e o paciente se sente menos capaz de fazer;
  12. Fobias – São medos, desproporcionais, incompatíveis com a possibilidade de ocorrer;
  13. Pânico – reação de medo intenso associada ao perigo imaginário da morte, descontrole ou desintegração.
  14.  
Alterações da Vontade

  1. Hipobulia/Abulia – Diminuição ou abolição da atividade volitiva. Geralmente associada á fadiga, depressão, apatia e dificuldade de decisão;
  2. Negativismo – Oposição ás solicitações do meio ambiente;
  3. Obediência automática – O paciente obedece como um robô;
  4. Fenômenos em eco – O paciente repete os últimos atos do entrevistador, por exemplo;
  5. Automatismos – repetição de gestos e de pensamentos ou representações de forma automática.

Alterações do Pensamento

  1. Desintegração dos conceitos – Perda do significado das palavras, sendo adotado vários significados diferentes. Pode ocorrer nos esquizofrênicos e nas síndromes demenciais;
  2. Condensação dos conceitos – Quando dois ou mais significados são fundidos, formando uma nova palavra.
Alterações do juízoJuízo Deficiente ou Prejudicado (ocorre quando há deficiência intelectual, cognitiva);
Alterações do raciocínio e do estilo de pensarPensamento Mágico (não se relaciona com a lógica nem com a realidade); Pensamento Derreísta (obedece à lógica ou realidade somente naquilo que interessa ao sujeito); Pensamento Concreto ou Concretismo (o sujeito não consegue entender ou usar metáforas. Ocorre no Autismo); Pensamento Inibido (diminuição da velocidade e do número de conceitos, juízos e representações usados durante o pensamento); Pensamento Vago (ambiguidade no pensamento); Pensamento Prolixo (paciente dá longas voltas ao tema e não consegue chegar a uma conclusão); Tangencialidade (paciente responde de forma irrelevante); Circunstancialidade (pensamento roda em volta do tema, embora consiga, em alguns momentos, chegar ao ponto principal); Pensamento Deficitário ou Oligofrênico (de estrutura pobre e rudimentar); Pensamento Demencial (empobrecimento desigual, elaborações mais ou menos sofisticadas); Pensamento Desagregado (radicalmente incoerente com a realidade); Pensamento Obsessivo (Idéias que aparecem de forma persistente e incontrolável, causando uma luta constante do paciente em tentar bani-las);
Alterações do processo de pensar: Aceleração do Pensamento (idéias seguindo-se a outras rapidamente. Comum nas depressões ansiosas, manias e psicoses tóxicas); Lentificação do Pensamento (progressão lenta do pensamento. Comum na depressão grave); Bloqueio ou Interceptação do Pensamento (o pensamento para repentinamente. Comum nas esquizofrenias); Roubo do Pensamento (ocorre durante o bloqueio do pensamento e o paciente sente como se esse tivesse sido roubado); Fuga de Idéias (secundária á aceleração do pensamento); Dissociação do Pensamento (idéias sem seqüência lógica, juízos sem articulação coerente uns com os outros. Comum na esquizofrenia); Afrouxamento das Associações (as associações são mais livre, mas não tão bem articuladas), Descarrilamento do Pensamento (associado à distraibilidade. Desvios frequentes do pensamento); Desagregação do Pensamento (profunda e radical perda dos enlaces associativos).

Alterações das Funções Psíquicas Compostas

  1. Alterações da Consciência da Existência – Suspensão da sensação do próprio eu (corporal e psíquico). Afastamento do mundo perceptivo, não podendo mais sentir sua existência. Leva a sensações de estar morto, de “ser uma máquina”;
  2. Alterações da Consciência de Execução – O paciente sente como se seus pensamentos e sentimentos fossem de outro e não dele próprio;
  3. Despersonalização e Desrealização – Despersonalização é o sentimento de perda do eu, de estranhamento de si e de seu corpo, que leva a sensação de perda do controle, de enlouquecimento. A Desrealização caracteriza-se pela perda de familiaridade com o que no dia a dia lhe era familiar;
  4. Alteração do Esquema Corporal – Em lesões da região parietal direita, o paciente não reconhece mais a existência de seu hemicorpo direito;
  5. Diminuição da valoração do eu – Sentimentos de menos-valia, baixa auto-estima e autodepreciação que ocorre em pacientes deprimidos;
  6. Crise de identidade – Sensação intensa e provisória de insegurança, confusão em relação à identidade sexual, escolhas das amizades, opção religiosa, confusão dos valores morais. Ocorre mais em adolescentes.

Alterações da Personalidade

  1. Transtorno de Personalidade Paranóide – Sensibilidade excessiva a rejeições. Tendência a guardar rancores. Excessiva desconfiança, distorcendo e exagerando as experiências, preocupando-se com explicações “conspiratórias”. Sensação de estar sendo injustiçado. Suspeitas frequentes e não ligadas à realidade da fidelidade do parceiro. Autovaloração excessiva;
  2. Transtorno de Personalidade Esquizóide – Distanciamento afetivo.Frieza emocional. Indiferença a elogios e críticas. Poucas atividades causam prazer. Sem busca de prazer sexual com o parceiro. Falta de amigos íntimos. Excessivas fantasias e introspecção.
  3. Transtorno de Personalidade Antissocial/Sociopatia – Insensibilidade pelos sentimentos alheios. Desrespeito a normas/obrigações sociais. Não há dificuldade de estabelecer relacionamentos, mas sim de mantê-los. Pouca tolerância à frustração e baixo limiar para descarregar a agressividade. Não experimenta culpa, com tendência a culpar os outros. Crueldade e sadismo;
  4. Transtorno de Personalidade Borderline – Grande instabilidade emocional. Sentimentos crônicos de vazio. Relacionamentos pessoais intensos, mas instáveis, alternando amor/amizade com ódio/rancor. Esforço excessivo para evitar abandono. Atos frequentes de auto-lesão e suicidas;
  5. Transtorno de Personalidade Impulsivo – Não avalia as consequências dos atos. Grande instabilidade afetiva. Explosões comportamentais;
  6. Transtorno de Personalidade Histriônico – Dramatização. Teatralidade. Facilmente influenciado pelos outros. Busca contínua de atenção e apreciação. Sedução inapropriada pela aparência. Erotização inadequada. Infantilidade. Baixa tolerância à frustração;
  7. Transtorno de Personalidade Ansiosa ou de Evitação – Tensão e apreensão constantes. Sentimento de ser socialmente incapaz. Preocupação excessiva com a rejeição e crítica, le4vando a poucos contatos sociais. Restrição da vida diária por causa da necessidade de segurança física e psíquica;
  8. Transtorno de Personalidade Ancástica ou Obsessiva – Excessiva preocupação com detalhes. Perfeccionismo. Cautela, rigidez e teimosia excessivas. Excesso de escrúpulos e preocupações indevidas. Insistência em fazer as coisas a sua maneira. Pedantismo;
  9. Transtorno de Personalidade Dependente – Subordinação das necessidades e desejos àquele ao qual é dependente. Tendência marcante em querer que o outro tome as decisões. Sentimento de desamparo quando sozinho, por medo de ser incapaz. Medo exagerado de ser abandonado. Relutância em fazer exigências;
  10. Transtorno de Personalidade Esquizotípico – Incapacidade de ter relações íntimas. Idéias de auto-referência, como se tudo acontecesse por sua causa. Pensamento mágico. Ilusões perceptivas. Pensamento vago, exageradamente metafórico. Muita desconfiança. Inapropriação dos afetos. Ausência de amigos. Ansiedade excessiva nas situações sociais que não diminui com a familiaridade;
  11. Transtorno de Personalidade Narcísico – Senso grandioso, com talentos especiais. Fantasias de sucesso pessoal. Requer admiração excessiva. Sem empatia pelas pessoas comuns. Arrogante e invejoso com frequência;
  12. Transtorno de Personalidade do Tipo Epilético (com crises de epilepsia) – Irritabilidade. Impulsividade. Desconfiança. Prolixidade. Viscosidade. Tendência à hipergrafia, hiperreligiosidade e hipossexualidade.

Alterações da Inteligência

  1. Retardo Mental – Vários níveis. Interrupção na condição do desenvolvimento. Capacidades mentais incompletas, incluindo comprometimento das habilidades cognitivas. Limitação na linguagem, comunicação e auto-cuidado. QI inferior a 70. Habilidades visuo-espaciais mais desenvolvidas do que as cognitivas relacionadas a linguagem;
  2. Inteligência limítrofe – QI entre 70 e 85. Podem apresentar dificuldades intelectuais apenas no ambiente escolar, que pode ser amenizado com acompanhamento adequado.
  3.  
Os grandes Transtornos Psiquiátricos

Ansiosos
  1. Ansiedade Generalizada – Presença de sintomas ansiosos excessivos. Angústia, tensão, irritabilidade e nervosismo frequentes. Taquicardias, tonturas, cefaléias, dores musculares, formigamento e sudorese fria regulares;
  2. Crises de Ansiedade – Sintomas ansiosos que eclodem repentinamente de forma intensa e significativa;
  3. Crises de Pânico – Intensas crises de ansiedade, mas com grande descarga do sistema nervoso autônomo, produzindo taquicardia, sudorese, tremores, náuseas, fogachos, formigamento dos membros ou lábios. Pacientes podem apresentar diversos graus de despersonalização, como sensação de cabeça leve, do corpo ficar estranho, sensação de que o ambiente não é familiar. Medo de infarto e de morrer;
  4. Síndrome Mista de Ansiedade e Depressão – Sintomas de ansiedade e depressivos presentes;
Depressivos
  1. Distimia – Depressão crônica, leve e duradoura. Diminuição da auto-estima, fadiga aumentada, irritabilidade, mau humor, dificuldade em tomar decisões, desesperança. Os sintomas devem estar presentes há pelo menos dois anos;
  2. Depressão Atípica – Episódios leves ou graves. Além dos sintomas acima, pode ocorrer aumento do apetite, hipersonia, sensação de corpo pesado, humor altera de acordo com os estímulos externos, fobias, teatralidade, sugestionabilidade;
  3. Depressão Melancólica ou Endógena – De natureza mais neurobiológica. Anedonia, hiporreatividade geral, tristeza “sentida no corpo”, lentificação psicomotora, perda de apetite e de peso, insônia terminal, ideação de culpa;
  4. Depressão Psicótica – Sintomas da depressão mais sintomas psicóticos, como, delírio de ruína ou culpa, delírio hipocondríaco ou de negação dos órgãos, alucinações com conteúdo depressivo;
  5. Estupor Depressivo – Estado grave no qual o paciente passa dias numa cama ou cadeira, em estado de catalepsia. O paciente pode desidratar e falecer;
  6. Depressão Agitada ou Ansiosa – Depressão com forte ansiedade e inquietação psicomotora. Angústia, com risco de suicídio;
  7. Depressão Secundária – Associada a uma doença ou quadro clínico somático: hipertireoidismo, AVC, Parkinson, lupus eritematoso sistêmico.
Maníacos
  1. Mania franca ou grave – Forma mais acentuada. Taquipsiquismo gravíssimo, grande agitação psicomotora, fuga de idéias, delírios de grandeza. Ocorre também em pacientes idosos ou com lesões cerebrais, dificultando a diferenciação com o delirium;
  2. Mania Irritada ou Disfórica – Predomina a irritabilidade, o mau humor, a hostilidade em relação aos outros. Pode acorrer destruição de objetos e heteroagressividade;
  3. Mania Mista – Sintomas maníacos e depressivos, o mesmo tempo ou alternadamente. Pensamento e comportamento confusos, agitação psicomotora, alteração do apetite e eventual ideação suicida;
  4. Hipomania ou Episódio Hipomaníaco – Pode passar despercebido. A pessoa fica mais disposta do que o seu normal, faz planos, apresenta pouca fadiga, não se recente com as dificuldades da vida;
  5. Ciclotimia – Poucos e leves sintomas depressivos que surgem ao longo da vida. Discreta elevação do humor. Os períodos depressivos são como na distimia e, nas fases maníacas, assemelham-se ao Episódio Hipomaníaco;
  6. Mania com sintomas psicóticos – Episódio grave com delírios de grandeza. Podem ocorrer delírios auditivos ou visuais;
  7. Transtorno Bipolar tipo I – Episódios depressivos leves e graves, com fases normais e outras maníacas bem marcantes;
  8. Transtorno Bipolar tipo II – Episódios depressivos leves a graves, com fases normais e outras hipomaníacas;
  9. Transtorno Afetivo Bipolar tipo “Ciclador” rápido – Ocorrem muitas fazes depressivas, maníacas, hipomaníacas ou mistas, em período curto de tempo, com breve período de remissão.
Neuróticos
Síndromes FóbicasAgorafobia (medo e angústia a espaços amplos e com muitas pessoas); Fobia Simples ou Específica (medo intenso, persistente, irracional de objetos simples ou de animais – barata, sapo, passarinho, cachorro...); Fobia Social (medo intenso e persistente de situações de exposição ao contato interpessoal);
Síndromes Obsessivo-CompulsivasSíndromes Obsessivas (pensamentos, fantasias, imagens persistentes, que surgem de modo recorrente, gerando angústia. Como se fosse algo que “invade” a consciência); Síndromes Compulsivas (comportamentos e rituais repetitivos – lavar as mãos várias vezes, tomar muitos banhos ...); Síndromes Histéricas (Alterações das funções sensoriais e motoras, paciente necessita de contato, mas é incapaz de mantê-lo ou aprofundá-lo);
Síndromes Hipocondríacas e somatização: temores e preocupações intensos. Idéia de ter uma grave doença.
            Psicóticos
Sintomas de Primeira Ordem de Kurt Shneider: percepção delirante dos estímulos, alucinações auditivas, eco, sonorização, difusão e roubo do pensamento. Vivências de que algo age em seu corpo – vivências de influência;
  1. Psicoses: sintomas negativos que se caracterizam pela perda das funções psíquicas (vontade, pensamento, linguagem, distanciamento afetivo, retração social, diminuição da fluência verbal, lentificação psicomotora); sintomas produtivos nas Psicoses (Alucinações, idéias delirantes, comportamento bizarro, agitação psicomotora, idéias bizarras, produções lingüísticas);
Síndromes Psicóticas com predomínio e desorganização mental e comportamental: pensamento progressivamente desorganizado, comportamento desorganizado, afeto inadequado e pueril;
  1. Paranóias ou Transtornos Delirantes – Delírio sistemático cristalizado na personalidade do paciente, sem comprometer o resto. Ocorre por volta dos 40 anos;
  2. Parafrenias – Surgimento tardio, 45 a 50 anos. Delírios, alucinações, com relativa preservação da personalidade do paciente, como na Paranóia;
  3. Psicoses Breves, Reativas ou Psicogênicas – rápida remissão, não deixam seqüelas, surge, geralmente, após trauma psíquico, mais ou menos intenso, repentino. Idéias delirantes, paranóides, alucinações visuais e/ou auditivas, intensa perplexidade, confusão mental, grande ansiedade e medo difuso.
Volitivo-Psicomotoras
  1. Agitação Paranóide – Secundária à vivências paranóides, como alucinações e delírios. Desconfiança exagerada, olhar assustado, hostilidade e agressividade;
  2. Agitação Catatônica – Agitação impulsiva, com momentos inesperados de explosões de agressividade e grande agitação;
  3. Agitação Psicorgânica (no Delirium) – Agitação, irritabilidade com rebaixamento da consciência e do nível de compreensão do ambiente;
  4. Agitação nas Demências – Quadros de agitação psicomotora leve a intenso associados, muitas vezes, a sintomas paranóides de desconfiança, medo difuso, sensação de que estão sendo roubados ou assaltados;
  5. Agitação Oligofrênica – Em pacientes com deficiência mental. Decorre da dificuldade em compreender questões sutis e complexas associadas às normas e valores sociais;
  6. Agitação Explosiva (associada a Transtornos de Personalidade – Explosivo, Borderline, Sociopata) – Decorrente do baixo limite para lidar com as frustrações. Desaparece quando o paciente consegue o que quer;
  7. Agitação Histérica – Teatral, escandalosa, como forma de lidar com as frustrações e conseguir coisas;
  8. Agitação Ansiosa – Andar de um lado para outro, roendo unhas, esfregando as mãos, irritação. Paciente pode ter reações agressivas e chegar ao suicídio;
  9. Homicídio – ligado a um transtorno mental, denomina-se homicídio patológico. Praticado mais comumente em mulheres e relaciona-se a um quadro depressivo grave;
  10. Síndrome de Estupor – Involuntário. Incapacidade do sujeito de reagir ao meio, apresentando uma hipertonia generalizada.
Relacionados ao Comportamento Alimentar
  1. Anorexia Nervosa – Perda de peso intencional, por causa da distorção da imagem corporal. A paciente percebe-se gorda. Pode vir associada à Bulimia e ocorre mais em adolescentes e mulheres jovens;
  2. Bulimia Nervosa – Preocupação excessiva em comer. Desejo irresistível em comida. Paciente apresenta uma distorção da imagem corporal, o que a leva a atitudes como vômitos, purgação e diuréticos. As pacientes envergonham-se de seu comportamento e tentam esconder os sintomas;
  3. Obesidade – disfunção dos mecanismos de saciedade dos obesos, levando-os a comerem de forma contínua.
            Relacionados à Sexualidade
  1. Parafilias – São as chamadas “perversões sexuais”.  Caracterizam-se por padrões de fantasias e práticas sexuais particulares. Apresenta situações lesivas ao paciente e a seu parceiro.
  2. Exibicionismo – Mais comum em homens. Compulsão e prazer em mostrar o corpo nu a pessoas estranhas, com ênfase nos genitais;
  3. Voyeurismo – Compulsão em observar uma pessoas despindo-se ou mantendo relações sexuais;
  4. Sadismo – prazer e excitação sexual ligados ao ato de produzir, na realidade ou fantasia, dor, humilhação, ou em subjugá-lo;
  5. Pedofilia – Uma das mais freqüentes. Preferência por realizar atos sexuais com crianças, na realidade ou na fantasia;
  6. Fetichismo – obtenção de prazer pelo uso de determinado tipo de roupas ou objetos. Geralmente, há a utilização de objetos relacionados ao corpo, como sapatos, meias, lingerie, etc.



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Abordagens Psicoterápicas

Fonte: saude.terra.com.br
  • Bioenergética: trabalha com técnicas de relaxamento, tendo como concepção a união entre corpo e alma. Importante para o alívio de tensões cotidianas.
  • Ludoterapia: utiliza técnicas lúdicas (desenhos e jogos) com crianças, para que possam falar sobre suas emoções e sentimentos.
  • Psicoterapia Analítica: criada por Jung, trabalha por meio de sonhos, pinturas e diferentes formas de expressar a relação consciente-inconsciente, a partir da associação entre psíquico, corpo e espírito.
  • Psicoterapia Breve: focada na intervenção de um determinado problema, organiza-se em início, meio e fim, a partir de um tempo pré-determinado.
  • Psicoterapia Cognitivo-comportamental: a partir de técnicas comportamentais e do trabalho cognitivo com os pensamentos automáticos, crenças periféricas e centrais do paciente, trata dos sintomas, sem um aprofundamento nas mudanças psíquicas. Ideal para a intervenção em situações de paralização no dia a dia do sujeito, por conta de Transtornos. Por exemplo, o Transtorno do Pânico.
  • Psicoterapia de Casal: trabalha o vínculo do casal, com foco nos sofrimentos individuais, muitas vezes desconhecidos pelo outro.
  • Psicoterapia Familiar: foco nas dificuldades das relações e nos problemas emocionais em comum. Pode-se reunir pais e filhos, além de outros parentes, numa determinada sessão.
  • Psicanalítica: desenvolvida por Freud, é considerada como uma área de conhecimento diferente da Psicologia, já que inaugura o conceito de inconsciente. Pretende trazer à tona as motivações inconscientes das condutas, por isso tem longa duração.
  • Psicodrama: o psicodrama trabalha individualmente ou em grupo, com a dramatização dos conflitos.


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