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13 de out. de 2010

Musicosofia e os chakras


O som, fisicamente, é uma onda (ou conjunto de ondas) que se propaga no ar com uma certa freqüência, sendo que se essas ondas estiverem com a freqüência na faixa de 20 a 20.000 Hz, o ouvido humano será capaz de vibrar à mesma proporção, captando essa informação e produzindo sensações neurais, às quais o ser humano dá o nome de som. As ondas com freqüência bem baixa (entre 20 e 100 Hz por exemplo, soam em nossos ouvidos de forma grave, e sons com freqüência elevada - por exemplo acima de 400 Hz, soam de forma aguda).Nota musical é o termo empregado para designar o elemento mínimo de um som, formado por um único modo de vibração do ar. Sendo assim, a cada nota corresponde uma duração e está associada uma freqüência, cuja unidade mais utilizada é o hertz (Hz), a qual descreverá em termos físicos se a nota é mais grave ou mais aguda.

As frequências propagam-se em intervalos definidos de tempo que as notas tem capacidade de sugerir, podendo ser mais longas (maior duração) ou mais curtas (menor duração). A grande maioria das notas empregadas na música possui duração e frequência determinadas, mesmo assim, existem notas indeterminadas em um, ou nos dois sentidos, o que não as faz deixar de serem também notas musicais.
As notas podem combinar-se sendo tocadas ao mesmo tempo (definindo a harmonia), ou em seqüência (definindo a melodia), e se esses fatores, junto a alguns outros, forem combinados dentro de um determinado padrão lógico pelo intelecto humano, na forma de arte, dá-se a essa seqüência o nome de música.

A nota Lá é usada como referência de altura para todas as outras notas e por isso costuma-se fazer referência ao diapasão de Lá sempre que se deseja indicar qual a freqüência das demais notas. O Lá que fica logo acima do Dó central do piano tem a freqüência de 440Hz. Esta altura já foi diferente e foram usadas freqüências de Lá variando de 430 a 460Hz. Até a metade do século XX cada país adotava uma freqüência de diapasão diferente, mas hoje em dia considera-se a afinação de 440Hz como padrão, seguido por todos os países e fabricantes de instrumentos musicais.

O nome original desta nota deriva do início do sexto verso do hino religioso Ut queant laxis, usado por Guido d'Arezzo para nomear todas as notas musicais:

Ut queant laxis
resonare fibris
mira gestorum
famuli tuorum
solve polluti
labii reatum
Sante Iohannes. (Si)

Tradução:
"para que as maravilhas de tuas obras possam ressoar na voz serena do teu servo, limpa o pecado do seus lábios manchados, oh São João".


Um músico italiano, de sobrenome Doni, constatou que era difícil solfejar com la nota ut porque terminava en uma consoante surda. Então, teve a ideia de substitui-la com a primeira sílaba do seu próprio sobrenome (Doni). Ainda hoje na França se utiliza a nota Ut.


Antes da adoção do solfejo, as notas eram chamadas por letras. A nota Lá corresponde à nota A. Em diversas línguas este nome ainda é usado e mesmo em português usa-se o nome A em cifras.


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As notas musicais

“Falaremos hoje sobre a sonoridade, não sobre a sonoridade pura, uma vez que não possuímos ouvidos para ela. O som é resultante de uma vibração que impressiona nossos órgãos físicos e produz, em conseqüência, um fenômeno virtual.

“É preciso partir do seguinte princípio: no espaço o som não é mais a sensação de um ruído, mas a sensação que acarreta uma satisfação de bem-estar moral e espiritual. O júbilo é mais ou menos intenso e corresponde às sensações que os instrumentos da Terra produzem sobre nós.

“Vimos o ser imaterial transportado à esfera musical, isto é, ao campo vibratório animado por seres angélicos; vimos também que esse ser recebe em seu perispírito vibrações que, chocando-se com seus próprios eflúvios, produzem sensações de júbilo.

“Na música humana vocês têm como nota de diapasão o lá: não tomaremos essa nota como ponto de partida, pois sua tonalidade não corresponde à tonalidade das cores. Tomaremos o dó. O dó, para os ouvidos humanos, produza um som grave, pleno, e que exprime o júbilo, um som que descreve bem o amor que devemos sentir por Deus. Esse dó, fazendo -se uma comparação, adapta-se melhor à primeira das sensações fluídicas, que se traduz geralmente pela cor azul.

“O dó simboliza o azul-celeste, a quietude, a paz da alma, surgida através da prece. O dó é a primeira nota do acorde perfeito que deriva do azul.

“O mi representa a força no amor, o desejo de amar, e pode ser representado por uma emanação da luz solar. Temos, portanto: dó, mi.

O dó fundamental é o azul; o mi, desejo no amor, dará azul-celeste e ouro.

“O sol, terceira nota harmônica, representa a consolidação das duas notas precedentes, isto é, uma ligação que pontua as duas idéias precedentes emitidas, pontuação que assegura a exteriorização do sentimento dado pelo azul.

“Percebemos essa nota através de uma tonalidade especial, cuja cor procuro tornar compreensível aos sentidos humanos. Não se trata nem de uma emanação prateada, que poderia confundir-se com o ouro, ser por este absorvida, nem de uma emanação preta, resultante das outras cores, que poderia absorver o azul. Mas é um fluido brilhante, sem cor muito definida, que pode aproximar-se da luz radiante que se desprende dos mundos por vocês percebidos, isto é, cinza-azulado, cinza-prateado. O sol, visto de longe, possui esse aspecto.

“A primeira tonalidade, vista por um mortal, terá esse aspecto: tônica azul. Intensidade da tônica, ouro. Pontuação ou duração: cinza prateado, mistura de azul com um pouco de ouro e de cinza-prateado.

“Essa primeira tonalidade representa o amor divino.

“As outras cores fundamentais apresentam todos os outros sentimentos, indo do amarelo-claro ao amarelo-escuro; porém essas cores são sempre acompanhadas por seus mantos dourados e suas vestes cinza-prateadas.

“Em música humana, acorde perfeito: dó, mi, sol. Tomando-se o ré, acorde perfeito: ré, fá, lá; com o mi, acorde perfeito: mi, sol, si.

A tônica variará de cor passando do azul até chegar ao vermelho, porém as duas outras notas serão sempre ouro e prata; elas nunca variarão.

“Conforme a qualidade do perispírito e a natureza do campo vibratório, as sensações variam e aumentam de intensidade a ponto de se tornarem maravilhosas. Certos perispíritos recebem o amarelo, outros, o vermelho. Há alguns que excluem essa última cor.

“O violeta é menos suportável para os seres evoluídos. O verde claro é mais agradável do que o escuro. Pode-se, de acordo com as leis do espaço, perceber uma mistura de azul e de rosa.

“Os campos vibratórios variam igualmente de intensidade. Eles resultam de emanações angélicas, inspiradas pelo ser divino. Quando retornamos à Terra, estamos ainda impregnados dessas vibrações; o corpo material as apaga, porém a consciência guarda sua impressão.

“Além desses campos vibratórios existem esferas, e até mesmo correntes, que dão aos espíritos menos evoluídos alegrias harmônicas às vezes vivas e profundas, apesar de mais pessoais. Essas correntes fluídicas comunicam ao ser as alegrias íntimas do amor divino. Outras correntes lhe dão apenas a alegria de ouvir os acordes da lira celeste.

Essas vibrações, não coloridas e invisíveis para o ser desencarnado, dão-lhe uma satisfação comparável à produzida pela sensação dos perfumes.

“A música celeste é, portanto, resultante de impressões causadas pelas camadas fluídicas segundo a elevação do ser e a pureza do meio.

“No espaço não se ouve nada; sente-se a harmonia dos fluidos e não a dos sons. A propriedade essencial dos fluidos é a cor. O som é de essência terrestre, a cor é de essência celeste. A próxima lição tratará dos encantos harmônicos do espaço e de sua persistência nos sentimentos humanos.”

Massenet

Comentários

A solidariedade dos sons e das cores, da qual o espírito Massenet nos fala, foi pressentida por todos os grandes músicos.

Um deles disse: "A melodia é para a luz o que a harmonia é para as cores do prisma, isto é, uma mesma coisa sob dois aspectos diferentes: melódico e harmônico." Platão nos diz: "A música é uma lei moral. Dá alma ao universo, asas ao pensamento, saída à imaginação, encanto à tristeza, alegria e vida a todas as coisas. Ela é a essência da ordem e eleva em direção a tudo o que é bom, justo e belo, e do qual ela é a forma invisível mas, no entanto, deslumbrante, apaixonada, eterna." Observemos de passagem que Massenet é antes melodista do que sinfonista.

Para formar a luz branca é preciso o acorde das cores complementares, e essa luz torna-se mais viva e radiante quanto melhor a melodia resuma e sintetize o acorde das harmonias complementares.

Parece, portanto, que há perfeita concordância entre as concepções dos gênios terrestres e o ensinamento das entidades do além, e isto reconhecendo-se que estas nos fornecem detalhes, observações ignoradas pelos especialistas de nosso mundo.

Em termos de relação, a melodia está para a harmonia como o pensamento está para o gesto. Poder-se-ia dizer, também, que em música a melodia representa a síntese e a harmonia a análise. Elas se penetram portanto uma na outra e mais valem quanto mais se combinem e se fundam mais completamente.

Na Terra a beleza de uma obra musical resulta ao mesmo tempo da concepção e da execução, porém na vida do além o pensamento iniciador e a execução se confundem, pois o pensamento comunica às vibrações fluídicas as qualidades que lhe são próprias. A obra é mais bela e a impressão que ela produz mais viva quanto mais elevada for a intenção. É isto o que dá à prece ardente, ao grito da alma a seu criador, propriedades harmônicas.

Quanto mais nos elevamos na escala das relações, mais a unidade aparece em sua sublime grandeza.

A lei das notações musicais regula todas as coisas, e seu ritmo acalanta a vida universal. É uma espécie de geometria resplandecente e divina. O alfabeto humano, como um balbucio, é uma de suas formas mais rudimentares. Porém suas manifestações tornam-se cada vez mais amplas e importantes, em todos os graus da escala harmônica.

O espírito humano não pode se elevar até as supremas alturas da arte cuja fonte é Deus, mas ele pode, ao menos, elevar a elas suas aspirações.

As concordâncias estéticas se sobrepõem ao infinito. Mas o pensamento humano entrevê apenas alguns aspectos da lei universal de harmonia nas horas de êxtase e de grande alegria. A regra musical se produz no espaço através de raios de luz; o pensamento, a expressão do gênio divino e os astros em seus cursos, aí conformam suas vibrações.

Se o espírito humano, em seus impulsos, eleva-se um instante a essas alturas, recai impotente para descrever suas belezas; as impressões que ele experimenta não se podem traduzir senão através de muda adoração.

O próprio espírito Massenet declara-se insuficientemente evoluído para manter-se nessas esferas superiores.

Uma vez mais encontramo-nos, aqui, na impossibilidade de exprimir, na linguagem humana, idéias sobre-humanas. Apesar do que se possa dizer, permanece-se sempre aquém da verdade. O infinito das idéias, dos quadros, das imagens, é como um desafio aos limitados recursos do vocabulário terrestre. Com efeito, como encerrar em palavras, como resumir em palavras todo o esplendor das obras que se desenvolvem nas profundezas dos céus estrelados?

(do capítulo 6 do livro O espiritismo na arte)


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http://www.fengshui.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=37

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A Música, as Notas e a Escala

Márcio Ellery Girão Barroso


A música é a arte dos sons e dos ritmos. Os nossos ouvidos são capazes de perceber sons numa gama de freqüência que vai de 16 hz a 20.000 hz. Em torno de 4.000 hz somos capazes de distinguir freqüências com apenas 1 hz de diferença. Dessa imensa variedade de sons possíveis de ouvir, a música ocidental utiliza uma pequena fração de cerca de 90 sons distintos (diferentes alturas de som ). Mesmo assim, milhares de composições musicais à nossa disposição atestam o enorme poder dessa só aparentemente pequena quantidade de sons utilizados.

A escolha desses sons, ou notas, tão especiais vem desde a antiguidade, e foi consolidada apenas no início do século XVIII com a definição precisa da escala musical (o conjunto de notas usadas na música).

Existem duas notas singulares que determinam os limites da escala: quando a freqüência do som é dobrada (f, 2f, 4f ...) a nossa percepção indica um som exatamente igual, apenas em alturas distintas. Assim se dá, por exemplo, com as notas dó em diferentes posições no violão. Daí a conclusão imediata de que a escala (mais tarde denominada escala cromática) seria um conjunto de notas entre uma freqüência e o seu dobro.

Outro fenômeno no qual intervêm, de um lado a nossa percepção, do outro a mecânica das vibrações que produzem sons, é a consonância. Quando tocamos numa corda do violão ela vibra mais fortemente na freqüência da nota para a qual ela foi projetada (por exemplo, o lá).

Entretanto, ela também vibra com menor intensidade em outras freqüências também perceptíveis ao ouvido. Desde o início da fabricação dos instrumentos musicais, observou-se que para ser agradável ao ouvido, cada som deveria resultar de uma freqüência principal igual a uma das freqüências secundárias dos outros sons. Com isso, os diferentes sons detêm uma consonância em suas vibrações principais.

Vibração complexa de uma corda


Poder-se-ia dizer que no caso do sistema de sons hoje utilizado na música ocidental, a galinha nasceu primeiro que o ovo. Primeiro vieram as composições musicais e os instrumentos que as executavam, incluindo a voz humana, baseados em sons discretos que consonassem agradavelmente aos ouvidos. Somente muito depois é que se estabeleceram matematicamente as relações precisas desses sons e a sua universalização. As explicações a seguir são, portanto, uma mera tentativa de estabelecer uma cronologia científica do sistema de sons atual.

Assim, após várias experiências e alguns cálculos matemáticos chegou-se a um conjunto de 12 freqüências (notas) entre uma freqüência e o seu dobro. Foi só escolher uma freqüência semente (em torno de 440 hz) e estava inventada a escala cromática. A distância entre duas notas seqüenciais desta escala se denomina semitom . Dois semitons em seqüência formam, pois, um tom.

Restava, no entanto, um problema de caráter prático a ser resolvido. Se uma música fosse tocada a partir de uma determinada nota (por exemplo, o dó), não era possível transcrevê-la para outra nota de início (por exemplo, o ré). Isto porque as freqüências calculadas para as 12 notas da escala eram números irracionais e não mantinham a relação que permitisse tal transcrição. Por exemplo, a relação das freqüências entre o dó e o ré não era a mesma que entre o ré e o mi. Para resolver o problema, as freqüências foram “acochambradas” de forma que a relação entre elas fosse constante. Estava inventada a escala temperada, que embora fugisse da perfeição consonante entre as notas, resolvia o problema da transcrição. O “Teclado Bem Temperado” do genial Bach foi uma das primeiras obras nessa nova escala.

Ainda tendo o ouvido como o mestre a ser agradado, concluiu-se que para manter uma relação sonora agradável entre as notas, uma música não deveria conter aleatoriamente as 12 notas da escala, mas apenas algumas delas. Foram inventadas então as escalas diatônicas, contendo apenas oito notas (sendo a oitava com o mesmo som da primeira, ou seja, com o dobro de sua freqüência) e com as quais as músicas deveriam ser prioritariamente construídas. Estava inventado o dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó. Daí que a relação entre uma freqüência e o seu dobro é chamada de oitava.

Na realidade, a escala adveio da relação (agradável) de 3/2 entre duas freqüências (que ocorre entre as notas que têm entre si três notas, como, por exemplo, fá, dó, sol, ré, lá, mi, si).


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