Mostrando postagens com marcador multidisciplinar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador multidisciplinar. Mostrar todas as postagens

15 de jan. de 2013

Emoção, sentimento, liberdade e vida, pensamento sistêmico

Trabalhar em saúde da família é abranger um contexto integral da atenção a saúde, em todos os seus aspectos, onde o referencial biológico se mostra um paradigma inadequado, deixando muitas exceções sem uma explicação adequada. Neste contexto os autores buscaram na teoria sistêmica uma explicação mais abrangente para o seu trabalho junto a comunidade. Material e Método: Foi feita uma revisão bibliográfica sobre o tema, e aplicado na prática de trabalho da Unidade de Saúde Vila Verde da Prefeitura Municipal de Curitiba um modelo de atendimento sistêmico. Conclusão: A prática da atenção integral, baseada no paradigma do pensamento sistêmico, parece mudar a relação da equipe de saúde com a comunidade, alterando o modelo de atendimento de demanda a doença para um modelo que além da necessidade sentida  promove atividades comunitárias e atende a necessidades correlatas à saúde.
Interpretar o universo material, as partes que o compõem e de que forma elas interagem e dependem não é tarefa tão simples quanto muitas pessoas presumem. A racionalidade pode contribuir para abordar e entender a realidade, mas não é suficiente para incorporar a subjetividade que está presente na vida, desde tentar descrever simples objetos, repassar informações ou avaliar a gestão de negócio. A figura abaixo ilustra um clássico exemplo disso, no qual mesmo as pessoas descrevendo o que tocam não possibilita àquele que não vê a imagem saber do que ela se trata. 



No dia a dia do ambiente organizacional, observa-se muitos exemplos da falta de pensamento sistêmico na forma de atuação e na tomada de decisões.  A figura abaixo ilustra uma situação absurda, mas que, analogamente, é encontrada nas organizações. ainda bem que o buraco não está do nosso lado do barco.
  







O livro A Quinta Disciplina, escrito por Peter Senge na década de 1990, tornou-se um dos maiores clássicos da administração moderna. O propósito do autor era definir os contornos da "organização que aprende", na qual as pessoas poderiam expandir continuamente sua capacidade de criar os resultados que realmente desejam.




Na época, Senge estabeleceu cinco disciplinas permanentes de estudo e prática que levam ao aprendizado organizacional. Todas são fundamentais para que uma empresa adquira as capacidades necessárias para mudar a sua forma de trabalhar e conquistar espaço no mercado. Para algumas, a aplicação integral das disciplinas é uma questão de sobrevivência.

Apesar de considerar todas as disciplinas essenciais para o aprendizado contínuo, meu objetivo aqui é desmistificar a complexidade do assunto e discorrer sobre o pensamento sistêmico – a disciplina mais importante, na minha modesta opinião.

As demais servem de âncora para a criação do pensamento sistêmico - a quinta disciplina. Domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada e aprendizado em equipe são disciplinas importantes na medida em que nos ajudam a compreendê-lo.

Em nível de liderança é muito comum alguém repetir continuamente a ideia de que "nossa empresa ou nossa equipe não possuem pensamento sistêmico". Isso não deixa de ser uma realidade, entretanto, para entendermos a origem do problema seria necessário rever as bases antropológicas e culturais da nossa formação, o que não é tão simples.

Qualquer mudança de hábito ou de cultura leva tempo e as lideranças de hoje não dispõem de tempo nem de paciência para esperar as coisas acontecerem, portanto, o que prevalece é a cultura dos "resultados imediatos, a qualquer custo, enquanto alguém estiver no comando". Em poucas palavras, não há espaço para aprendizagem. Você deve nascer pronto para o combate.

O que significa pensamento sistêmico? Por que as pessoas têm tanta dificuldade para colocá-lo em prática? Existem inúmeras respostas para isso e aqui vão algumas: individualismo ao extremo, cultura do imediatismo, complacência, egoísmo, falta de visão, medo das mudanças, liderança ineficaz etc.

Pensamento sistêmico nada mais é do que criar uma forma de analisar e uma linguagem para descrever e compreender as forças e inter-relações que modelam o comportamento dos sistemas, segundo Peter Senge. É a disciplina que permite mudar os sistemas com maior eficácia e agir mais de acordo com os processos do mundo natural e econômico.

Calma, vamos simplificar a ideia. Pensamento sistêmico é a capacidade que uma pessoa – líder, pai e mãe de família, governante, empreendedor, professor etc. – adquire para avaliar os acontecimentos ao redor e suas possíveis implicações a fim de criar uma solução única que possa contemplar as expectativas de todas as partes envolvidas. Isso diz respeito aos aspectos pessoais, profissionais e econômicos do ser humano.

Na prática, o que isso quer dizer? Agora sim, para responder essa questão é necessário recorrer às demais disciplinas que fundamentam a base do pensamento sistêmico:

Domínio Pessoal: quanto mais você expande a sua capacidade pessoal para obter os resultados desejados, não somente para a empresa, mas para todos os que dela fazem parte, maior a probabilidade de se criar um ambiente favorável ao engajamento das pessoas para o alcance das metas escolhidas.

Modelos Mentais: não existe nada que não possa ser questionado, modificado, repensado ou reorganizado, portanto, você deve refletir, esclarecer e pensar em como melhorar continuamente a sua maneira de as coisas para moldar também as suas decisões.

Visão compartilhada: estabelecer uma visão é fácil, mas compartilhar essa visão e conquistar o engajamento do grupo em relação ao futuro que se deseja criar é um desafio. Lamentavelmente, para algumas empresas, a pressão funciona melhor do que a visão e a missão.

Aprendizado em equipe: transformar aptidões coletivas e fazer com que as equipes desenvolvam capacidades maiores do que a soma dos talentos individuais é o grande desafio dos líderes.

Uma das maiores dificuldades para a criação e a manutenção do pensamento sistêmico é o alto índice de rotatividade nas empresas. Por outro lado, a rotatividade torna-se elevada quando a empresa não faz a mínima ideia ou não compreende a importância do pensamento sistêmico, portanto, forma-se aqui um círculo vicioso.

Dessa forma, como não existe mais fidelidade nas empresas e as pessoas mudam de emprego como quem muda de roupa, a continuidade necessária para a formação do pensamento sistêmico fica comprometida.

Na realidade, como afirma o próprio Senge, os seres humanos aprendem realmente quando há mudanças fundamentais na sua maneira de ver o mundo e alterações significativas de suas capacidades. Não vejo como conseguir isso sem a criação de uma cultura forte de estímulo ao aprendizado contínuo dentro das organizações.

Quando as empresas e os líderes em geral compreenderem isso, terão o combustível necessário para transformar ideias em oportunidades de aprendizagem e crescimento para todos. E mais do que isso, terão compreendido a essência do pensamento sistêmico.

Pense nisso e seja feliz!

Jerônimo Mendes

Administrador, Coach, Professor Universitário e Palestrante,




O pensamento sistêmico é uma nova forma de abordagem que compreende o desenvolvimento humano sobre a perspectiva da complexidade, para percebê-lo, a abordagem sistêmica lança seu olhar não somente para o indivíduo isoladamente, considera também seu contexto e as relações aí estabelecidas.




Pensar sistemicamente exige uma nova forma de olhar o mundo, o homem, e consequentemente, exige também uma mudança de postura por parte do cientista, postura esta que propicia ampliar o foco e entender que o indivíduo não é o único responsável por ser portador de um sintoma, mas sim que existem relações que mantém este sintoma.




Para exemplificar, é possível observar no funcionamento da família como um comportamento afeta e é afetado pelo outro, então se pode falar em co-participação e co-responsabilidade, ou seja, o sintoma que o indivíduo apresenta é resultante do material patogênico da família, se esta não funciona de forma saudável.

http://www.def.ufv.br/documentos/material/A%20Disciplina%20do%20Pensamento%20Sistemico.pdf

http://www.ifam.edu.br/cms/images/revista/edicao_02/umolharreflexivo.pdf







PENSAMENTO SISTÊMICO – A TEIA DA VIDA1 “Todos os seres vivos são membros de comunidades ecológicas ligadas umas às outras numa rede de interdependência.”(Capra, 1999) Com a aproximação do fim do século as preocupações com o meio ambiente adquiriram suprema importância, expressados por uma série de problemas globais que se encontram danificando a biosfera e a vida humana de uma maneira alarmante. Alguns cientistas perceberam que os principais problemas de nossa época não poderiam ser entendidos isoladamente, pois tinham um caráter sistêmico: interligados e interdependentes. As soluções para os principais problemas de nossa época demandavam mudanças radicais em nossas percepções e nos nossos valores, porém essa compreensão ainda não havia despontado entre a maioria de nossos líderes políticos, não atingia a maioria dos líderes das nossas corporações, nem os administradores e os professores das nossas grandes universidades. Tais líderes não apenas deixavam de reconhecer como os diferentes problemas eram interligados, como também se recusavam a reconhecer que as suas soluções afetavam gerações futuras. Sob o ponto de vista sistêmico, as únicas soluções viáveis seriam as soluções sustentáveis. Assim, o conceito de sustentabilidade de Lester Brow do Worldwatch Institute, adquiriu importância-chave para o movimento ecológico: “uma sociedade sustentável é aquela que satisfaz suas necessidades sem diminuir as perspectivas das gerações futuras”(Brow apud Capra,1981), sendo o grande desafio de nossos tempos criar comunidades sustentáveis. Os valores dominantes que modelaram a nossa cultura por várias centenas de anos, referenciavam-se na “visão do universo como um sistema mecânico, composto de blocos de construção elementares; na visão do corpo humano como uma máquina; na visão da vida em sociedade como uma luta competitiva pela existência; na crença no progresso material ilimitado, obtido por intermédio de crescimento tecnológico; na crença na sociedade na qual a mulher era classificada em uma posição inferior à do homem. (Capra, 1999). O novo paradigma concebeu uma visão de mundo holística – um mundo como um todo integrado, também podendo ser entendida como uma visão ecológica. A percepção ecológica profunda reconhece a interdependência fundamental de todos os fenômenos: ela vê o universo não como uma coleção de objetos isolados, mas como uma rede de fenômenos que estão fundamentalmente interconectados e são interdependentes. A ecologia profunda reconhece o valor intrínseco de todos os 1 Isabel Ribeiro – Coordenadora da Unidade de Apoio à Rede de Atendimento do Sebrae Bahia. Mestre em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais - ênfase em produção limpa (Ufba – Escola Politécnica) Professora das Faculdades Ibes, Facsal, Facceba e Isaac Newton 1 seres vivos e concebe os seres humanos apenas como um fio particular da teia da vida. (Capra, 1999) “Reconectar-se com a teia da vida significa construir, nutrir e educar comunidades sustentáveis, nas quais podemos satisfazer nossas aspirações e nossas necessidades sem diminuir as chances das gerações futuras. Para realizar esta tarefa precisamos compreender estudos de ecossistemas, compreender os princípios básicos da ecologia, ser ecologicamente alfabetizado ou “eco-alfabetizado”( Orr apud Capra, 1999). Aprender com os ecossistemas significa aprender como viver de maneira sustentável: durante mais de três bilhões de anos de evolução, os ecossistemas do planeta têm se organizado de maneiras sutis e complexas, a fim de maximizar a sustentabilidade, essa sabedoria da natureza é a essência da eco-alfabetização. Os princípios básicos da ecologia passaram a ser aplicados como diretrizes para construir comunidades humanas sustentáveis, sendo o primeiro deles o da interdependência: todos os membros de uma comunidade ecológica estão interligados numa vasta e intricada rede de relações, a teia da vida. A interdependência é a natureza das relações ecológicas. O sucesso da comunidade toda depende de cada um de seus membros, enquanto que o sucesso de cada membro depende do sucesso da comunidade como um todo. Entender a interdependência ecológica significa entender relações, nutrir a comunidade significa nutrir essas relações. As relações entre os membros de uma comunidade ecológica são não lineares, envolvendo múltiplos laços de realimentação. Uma perturbação no ecossistema não está limitada a um único efeito, mas tem possibilidades de se espalhar em padrões cada vez mais amplos, podendo até mesmo ser amplificado por laços de realimentação interdependentes. Nos ecossistemas, os resíduos produzidos de uma espécie é alimento para outras, de modo que o ecossistema todo permanece livre de resíduos. Os sistemas industriais são lineares, enquanto as atividades comerciais extraem recursos, transformam-nos em produtos e em resíduos, e vendem aos consumidores que descartam mais ainda resíduos. Os lucros privados são obtidos com os custos públicos (bens gratuitos: ar, água e solo), em detrimento do meio ambiente e da qualidade geral da vida, às expensas das gerações futuras. A alfabetização ecológica ensina que esse sistema não é sustentável. A economia enfatiza a competição, a expansão e a dominação; a ecologia enfatiza cooperação, a conservação e a parceria. A interdependência, reciclagem, parceria, flexibilidade e diversidade são princípios básicos da ecologia, em conseqüência, princípios da sustentabilidade. “A sobrevivência da humanidade dependerá de nossa alfabetização ecológica, da nossa capacidade para entender os princípios da ecologia e viver em conformidade com eles”. 2 REFERÊNCIAS CAPRA, A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. Tradução Newton Roberval Eichemberg. São Paulo: Cultrix, 1996. 256 p. Título Original: the web of life: a new scientific understanding of living systems. CALLENBACH, E; CAPRA, F; GOLDMAN, L. et al. Gerenciamento ecológico. Tradução Carmen Youssef. São Paulo: Cultrix, 1993. 203 p. Título Original: Ecomanagament.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Aprenda a mudar a sua energia

http://www.caminhosdeluz.org/28.htm
Estratégias Mentais (o que você deve fazer de dentro para fora)

1. Pense sempre, de forma positiva. Toda a vez que um pensamento negativo vier à sua mente, troque-o por outro! Para isso, é preciso muita disciplina mental.
Você não adquire isso da noite para o dia, assim como um atleta, treine muito.

2. Não tenha medo de nada e nem de ninguém. O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores. Tenha fé em você mesmo. Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos. Não dê poder ao próximo.

3. Não se queixe. Quando você reclama, tal qual um imã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado começa a se materializar quando nos lamentamos.

4. Risque a palavra "culpa" do seu dicionário. Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para espíritos opressores e agressores, que vibram com a nossa melancolia. Ignore-os.

5. Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano. Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral.

6. Não se aborreça com dificuldade e nem dê importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure viver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez.

7. Viva o presente. O ansioso vive no futuro. O rancoroso, no passado. Aproveite o aqui e o agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer a pena. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças.

Estratégias Físicas (o que você deve fazer de fora para dentro)

1. A água purifica. Sempre que puder vá à praia, rio ou cachoeira. Em casa, enquanto toma banho, embaixo do chuveiro, de olhos fechados, imagine que seu cansaço físico e mental e toda a carga negativa estão indo por água abaixo.

2. Ande descalço quando puder, na terra de preferência. Em casa, massageie seus pés com um creme depois de um longo dia de trabalho. Ou escalde-os em água morna. Acrescente um pouco de sal grosso para se descarregar.

3. Mantenha contato com a natureza, tenha em sua casa um vaso de plantas pelo menos. Cuide dele com carinho. O amor que dedicamos às plantas e animais acalma o ser humano e funciona como um relaxante natural.

4. Ouça músicas que o façam cantar e dançar. Seja qual for o seu estilo preferido, a vibração de uma canção tem o poder de nos fazer nos sentirmos vivos, aflora a nossa emoção e abre o nosso canal com a alegria.

5. Queime um incenso de vez em quando e purifique o seu ambiente. Prefira fazê-lo na sua casa e aproveite para meditar, respirar profunda e pausadamente, como se fosse uma ginástica mental. A mente também precisa de exercícios.

6. Sinta o aroma das flores e dos perfumes sempre que tiver uma oportunidade. Muitas sensações de conforto se originam num simples ato de inspirarmos delicadamente fragrâncias sutis e agradáveis.

7. Liberte-se! Sempre que puder livre-se da rotina e pegue a estrada, nem que seja por um único dia. Tem efeito revigorante para qualquer ser humano. Conheça novos lugares e novas pessoas periodicamente. Viva a vida! 

 ReikiBr.

Oração: uma limpeza espiritual
Em geral, a meditação criativa, principalmente, uma oração (ao anjo, santo, orixá, deusa etc) podem ser um bom começo para limpar o negativismo e revigorar a energia positiva. O poder de uma oração (em qualquer crença), feita do fundo da alma, afasta todas as energias intrusas, aquelas originadas por outras pessoas ou até por nossos pensamentos. Uma prece bem pautada, definida pela vontade absoluta, ajuda a prosperar, a abrir caminhos e a ter novas oportunidades muita proteção. A força de uma oração, além de nos conectar com o universo transcendental?, também alimenta a esperança!
A busca incessante de melhoria financeira ou afetiva faz com que nos esqueçamos de um bem maior: Deus. É interessante como nos lembramos Dele apenas quando temos a necessidade urgente de que algo ocorra ou no exato momento em que sofremos alguma perda. Por outro lado, quantas vezes somos atendidos em nossos apelos (simples, às vezes) e jamais agradecemos? Não digo para glorificar unicamente no instante do recebimento, mas, também, em momentos nos quais não precisamos de absolutamente nada. Só agradecer, apenas ser grato. Louvar?. Conscientize-se de que a oração, além de não ser uma mercearia, não é um quebra-galho. Ela deve ser um ato de fé diário, semanal ou periódico,  independentemente da necessidade.
Encontra-se muito em voga o conceito de uma medicina preventiva. Por que não pensar em uma oração preventiva? Saiba que elaborar uma ação de graças? ou um louvor representa a condição de autoproteção, uma espécie de autoimunização e de aceitação
dos mistérios divinos. No livro Orações: um guia para viver bem(Ed.Elevação: 2009), Nei Naiff enfatiza que se o alimento sustenta a carne, a oração nutre o espírito. Sabendo-se que ambos fazem parte do mesmo ser, logo, deveriam ser abastecidos diariamente.
No entanto, a oração é, inúmeras vezes, a última opção/solução a
ser ponderada, sendo comum associá-la a momentos difíceis ou às obrigações religiosas. Não deveria ser dessa forma. Ela necessita
ser livre, liberta do relógio e do calendário, visto que,
para o mundo espiritual, não há dia nem noite.
Toda hora é hora de orar!  
Orar é ter fé e a mais pura esperança.
Tive fé, mas não fui atendido, muitos dizem. Pedis e não recebeis é porque pediste mal, proclamou o apóstolo Tiago. Isso significa que nem sempre a oração será atendida. Muitas vezes, achamos que temos razão, que os seres celestiais (Jesus, Buda, Oxalá) devem olhar nossas necessidades, mas não percebemos a presunção que permeia tal súplica. Será que realmente refletimos sobre que estamos solicitando? Quantas vezes somos os próprios responsáveis pelos erros cometidos e, logo em seguida, clamamos por ajuda espiritual? Óbvio que prontamente não haverá o auxílio - nem seria justo. No entanto, São Tomás de Aquino revelou que seremos atendidos se rezarmos, sem cessar, com perseverança e a devida compreensão da falha cometida.
Se mantivermos uma atitude positiva perante a vida, não haverá força negativa que invada nossos planos ou de inimigos que possam nos destruir. Assim, o melhor investimento em qualidade de vida é dedicar a si mesmo alguns minutos do dia para orar e meditar. Saiba que não existe oração poderosa nem santo milagroso que não dependa única e exclusivamente de nossa fé (desejo verdadeiro, força interior, crença inabalável).
Para orar, não fique retido ao banco de uma igreja ou ao altar de sua casa. Busque, igualmente, praça, jardim, pôr-do-sol, amanhecer, estrela, lua, mar, montanha e, até, o aconchego da cama. Há uma infinidade de locais. Deus está em todos eles, inclusive em sua alma, neste exato momento, mesmo que você não perceba ou sinta isso. Faça mais Somente o bem pode gerar
o bem!louvores do que súplicas, e ore diariamente. O sucesso chegará sem que você necessite rogar por ele. Igualmente, ore mais pelos outros (amigos, vizinhos, familiares), e o plano celestial retribuirá sem que precise implorar por ajuda.
Tão importante quanto clamar/louvar para si é fazê-lo pelos inimigos visíveis e invisíveis, porque a luz cintilará no coração de todos, e a desgraça será eliminada antes que você solicite. No mais: peça, implore, repita todos os dias até alcançar o objetivo. Ore, solicitando a intercessão dos santos, dos mártires, dos anjos, arcanjos, espírtios da natureza. Faça de sua emoção um palco de súplica. Visualize, pense, medite. Arrebata-te nos braços de Jesus, de Oxalá, de Buda, da Deusa, de quem desejar! Não tenha pudores nos braços do Senhor, já dizia Santa Tereza D'Ávila.


http://www.neinaiff.com/altar/orar.htm
http://youtu.be/Lo6irgFYBk4
http://www.acasadoaprendiz.com.br/dvd_do_aprendiz.html

http://www.energia-cura.com/2011/09/larvas-astrais.html

24 de jan. de 2012

Dor contínua ... definições importantes

A dor continua sendo uma das grandes preocupações da Humanidade

DEFINIÇÃO DE DOR
“Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas experiências anteriores.”
IASP- International Association for the Study of Pain

“A dor continua sendo uma das grandes preocupações da Humanidade. Desde os primórdios do ser humano, conforme sugerem alguns registros gráficos da pré-história e os vários documentos escritos ulteriormente, o homem sempre procurou esclarecer as razões que justificassem a ocorrência de dor e os procedimentos destinados a seu controle.
A expressão da dor varia não somente de um indivíduo para outro, mas também de acordo com as diferentes culturas”...
A ocorrência de dor, especialmente crônica, é crescente, talvez em decorrência de:
- novos hábitos de vida;
- maior longevidade do indivíduo;
- prolongamento de sobrevida dos doentes com afecções clínicas naturalmente fatais;
- modificações do ambiente em que vivemos; e provavelmente,
- do reconhecimento de novos quadros dolorosos e da aplicação de novos conceitos que traduzam seu significado.
Além de gerar estresses físicos e emocionais para os doentes e para os seus cuidadores, a dor é razão de fardo econômico e social para a sociedade”.
(Prof. Dr. Manoel Jacobsen Teixeira – Neurocirurgião, Fac. De Medicina da USP).
CLASSIFICAÇÃO DA DOR
A dor pode ser considerada como um sintoma ou manifestação de uma doença ou afecção orgânica, mas também pode vir a constituir um quadro clínico mais complexo. Existem muitas maneiras de se classificar a dor. Considerando a duração da sua manifestação, ela pode ser de três tipos:

DOR AGUDA - Aquela que se manifesta transitoriamente durante um período relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. Normalmente desaparece quando a causa é corretamente diagnosticada e quando o tratamento recomendado pelo especialista é seguido corretamente pelo paciente.
A dor constitui-se em importante sintoma que primariamente alerta o indivíduo para a necessidade de assistência médica. Veja aqui alguns exemplos:
- a dor pós-operatória (que ocorre após uma cirurgia);
- a dor que ocorre após um traumatismo;
- a dor durante o trabalho de parto;
- a dor de dente;
- as cólicas em geral, como nas situações normais (fisiológicas) do organismo que podem provocar dores agudas, como o processo da ovulação e da menstruação na mulher.
DOR CRÔNICA - Tem duração prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos e que está quase sempre associada a um processo de doença crônica. A dor crônica pode também pode ser conseqüência de uma lesão já previamente tratada.
Exemplos: Dor ocasionada pela artrite reumatóide (inflamação das articulações), dor do paciente com câncer, dor relacionada a esforços repetitivos durante o trabalho, dor nas costas e outras.
DOR RECORRENTE - Apresenta períodos de curta duração que, no entanto, se repetem com freqüência, podendo ocorrer durante toda a vida do indivíduo, mesmo sem estar associada a um processo específico. Um exemplo clássico deste tipo de dor é a enxaqueca.
CAUSAS MAIS COMUNS DE DOR
TRATAMENTOS DISPONÍVEIS PARA A DOR

O tratamento adequado dos processos dolorosos tem como pilar fundamental o diagnóstico das causas que provocaram o seu aparecimento, com base no exame clínico e nos exames complementares.
Nos casos de DOR AGUDA, a remoção da causa da dor (por exemplo, a extração de um dente cariado), o uso de medicamentos adequados e em determinados casos procedimentos de fisioterapia e / ou psicologia são suficientes para a melhora da dor e restabelecimento do individuo em suas atividades normais.
Os casos de DOR CRÔNICA demandam um tratamento mais complexo e prolongado, por serem resultantes de mecanismos multifatoriais que conduziram o organismo afetado a esse ponto de cronicidade e, em geral, demandam avaliação por especialistas de várias áreas para se obter um melhor alívio da dor.
Os métodos para o tratamento da dor descritos neste capítulo em geral são utilizados de maneira associada (conjunta), conforme a necessidade de cada paciente e são descritos a seguir:

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO:
A medicação deve ser utilizada de acordo com a orientação médica e não somente quando o paciente considere necessário. Consiste na administração por via oral, injetável ou uma outra mais apropriada, de produtos como os analgésicos e anti-Inflamatórios, que combatem a dor e as inflamações nos tecidos ou órgãos e de produtos adjuvantes, que são auxiliares dos analgésicos, aumentando a sua eficiência no alívio da dor e, ao mesmo tempo, melhorando o apetite, o humor e a parte emocional. São eles:
· Antidepressivos, que tem efeito analgésico e que além disso, melhoram o humor, o sono e o apetite.
· Neurolépticos, que em geral diminuem a ansiedade gerada pela dor e que também colaboram no seu alívio;
· Corticosteróides, que em geral reduzem o inchaço e a inflamação local, aumentam o apetite e o ânimo.
Em situações especiais também são utilizados os anticonvulsivantes, miorrelaxantes (relaxantes musculares) e outros tranqüilizantes.

TRATAMENTOS AUXILIARES: Além dos remédios, a utilização de recursos como a fisioterapia, a acupuntura e a psicologia auxiliam num melhor controle do processo da dor. Esses recursos, além de aliviarem a dor, têm a vantagem de apresentarem pouco ou nenhum efeito colateral e de diminuir a necessidade de analgésicos.

FISIOTERAPIA: Emprega diversas técnicas (meios físicos, massagens, exercícios e aparelhos,) para auxiliar no tratamento da dor e para melhorar a função das estruturas que foram comprometidas pelo processo doloroso.

MEIOS FÍSICOS
Termoterapia:
 Uso de calor superficial com a utilização de bolsas térmicas, banhos de parafina, infravermelho, turbilhão e hidromassagem. Proporcionam bem-estar e facilitam a execução dos exercícios. Pode ser também utilizada a aplicação de calor profundo, como no caso do ultra-som e micro-ondas.
Crioterapia: Uso do frio, muito útil para o alívio da dor, principalmente da dor aguda. Pode ser utilizado gelo, bolsa com agentes frios e aerossóis refrescantes, seguidos de alongamento muscular ou de massagem.
Banhos de Contraste: Uso alternado de Calor e Frio – Imersão de uma parte do corpo em recipientes alternados com água quente (43º C) e fria (16º C).

Eletroterapia: Uso da eletricidade para estímulos ou choques leves nos músculos, útil para aliviar a dor e diminuir a atrofia muscular. Pode ser feita através de corrente galvânica ou contínua, correntes alternadas e o TENS (estimulação nervosa elétrica transcutânea.

Massagens: Bem conhecidas de todos, ainda constituem um recurso eficaz para determinado tipo de afecções.
Elas servem para estimular o relaxamento e melhoria da circulação dos tecidos massageados provocando melhora da dor e pode facilitar a realização de mobilização e tratar dores musculares e fibromialgia. Pode ser feita pelo terapeuta, pelo próprio paciente e ou seus familiares. Não fortalecem os músculos e portanto não substituem os exercícios.

Cinestesioterapia: São uma série de movimentos ou exercícios executados pelo paciente sob orientação de um profissional (fisioterapeuta) e que devem ser continuamente feitos como uma medida importante para manutenção do alívio da dor.

Acupuntura: Método utilizado há milênios que consiste na introdução de agulhas especiais em pontos determinados e descritos pela acupuntura. Produz um efeito mecânico de estímulo das estruturas da pele, subcutâneo e até nos músculos adjacentes proporcionando relaxamento muscular e feito anti-inflamatório e liberação de substâncias analgésicas como a endorfina e a serotonina. A acupuntura melhora a maioria dos tipos de dor, especialmente as decorrentes de estiramentos musculares, entorses, tendinites, bursites, etc.
Na eletroacupuntura, além do agulhamento, é feita uma estimulação elétrica dos pontos de acupuntura.O uso da acupuntura a laser (estimulação dos pontos de acupuntura sem agulhamento) é uma opção bastante utilizada em crianças e em pacientes que não apreciam submeter-se ao agulhamento; os resultados são variáveis em termos de alívio efetivo da dor.
Em determinados casos são utilizados outros recursos, como o agulhamento seco, bloqueios anestésicos, biofeedback, infiltração de pontos dolorosos musculares chamados de “pontos-gatilho” e raramente, mas em alguns casos de difícil tratamento, quando o tratamento medicamentoso falha, há necessidade de se indicarem cirurgias sobre o sistema nervoso para o tratamento da dor (Neurocirurgia Funcional)
Órteses: São dispositivos pré-fabricados ou confeccionados sob medida usando diversos materiais como tecido, neoprene (tecido emborrachado), ou material plástico especial. Podem ser úteis para ajudar a imobilizar determinadas estruturas do corpo, prevenir e minimizar alterações nas estruturas comprometidas e também para correção de posturas anormais. Neste arsenal estão as faixas elásticas, luvas e meias elásticas compressivas.



PSICOLOGIA: A dor sofre influência de fatores físicos, psicológicos e sociais, daí a importância da psicologia no auxílio do paciente, estimulando-o a desenvolver novos hábitos de comportamentos e atitudes perante a doença que o ajudarão a ter um enfrentamento mais positivo da dor e das suas manifestações. Ansiedade, depressão medo, pânico, fobia, são alguns dos sintomas que podem estar presentes em doentes com dor.
A utilização da hipnose é diferente do relaxamento e durante a sessão a pessoa se torna mais receptiva ao inconsciente, à memória e a sugestões. A hipnose pode oferecer alívio imediato para a dor, mas para um tratamento a longo prazo é preciso um tratamento psicoterápico completo, através do qual serão abordados os fatores emocionais que podem estar influenciando na dor.

OUTROS RECURSOS TERAPÊUTICOS

ATIVIDADES ARTÍSTICAS: A arte apresenta-se como um meio auxiliar para combater a dor e alcançar a reabilitação. Ao comunicar-se através da arte, a pessoa enfrenta mais facilmente a dor. Enquanto o sofrimento leva ao isolamento social, a arte traz à tona uma atividade prazerosa seguida pela descoberta de novas potencialidades.
Não se pode mais admitir a reabilitação apenas nos estreitos limites do ser biológico. O entendimento da complexidade da natureza humana conduz à busca de uma aproximação com o universo oculto em cada indivíduo. Este é o caminho da verdadeira recuperação.
Enfim a arte, no tratamento da dor, pode eventualmente prevenir, reestruturar e reabilitar.

TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR
A evolução da medicina leva hoje ao tratamento da dor com um enfoque MULTIDISCIPLINAR ou MULTIPROFISSIONAL, dada a sua complexidade. A vantagem principal dessa abordagem é a “individualização” do tratamento.
Na dor aguda o objetivo principal do tratamento é o alívio da dor fundamentado na eliminação do fator causal, uso de medicamentos e algumas vezes fisioterapia e suporte psicológico. No entanto, na dor crônica, dada a sua complexidade, o tratamento não tem como objetivo somente o desaparecimento da dor (que nem sempre é possível), mas o controle dos sintomas, a redução do desconforto, o desenvolvimento da auto-confiança, da “garra” para execução das tarefas, a eliminação de possíveis medos, a modificação de crenças erradas, a diminuição do uso abusivo de medicamentos e, se possível, a reintegração do indivíduo na sua atividade profissional ou outra atividade. Tudo isso leva, como resultado final, à melhoria da qualidade de vida.
O moderno enfoque do tratamento da dor com enfoque MULTIDISCIPLINAR e INTERDISCIPLINAR, consiste na união de diversos profissionais, como médicos de diversas especialidades, psicólogos, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, enfermeira, assistente social e outros, o que permite enfocar muitos dos aspectos que afetam o paciente que apresenta dor crônica.
É de vital importância que, além da equipe multidisciplinar, o próprio paciente e as pessoas que cuidam ou convivem com ele estejam empenhadas na sua reabilitação.
Autor: http://www.dor.org.br