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19 de set. de 2010

O Calendário Maya

O Calendário Maya

A ascensão da Terra

Todo ano, automaticamente, o mundo comemora o nascimento de Jesus Cristo e a chegada de um novo ano. Evidentemente que todo e qualquer momento em que as pessoas se reúnem para comemorações e atitudes de paz, deve ser aproveitado para fortalecer o momentum de energia. Isso pode ser feito com meditações, rituais sagrados ou simplesmente festa. Mas do ponto de vista que explica o porquê de usarmos calendários alguns pontos devem ser considerados.
Usamos calendários para marcar os ciclos, e os ciclos sempre compreendem algum processo que tem começo e término, dando início a um novo sistema de ações, em alguma esfera, de algo no Universo que vai ser criado, formado, transformado e transcendido. Isso é o tempo, um processo energético que pode ser longo, exaustivamente eterno, curto, ultra-rápido, hiper-acelerado, veloz a ponto de romper barreiras. Sendo o tempo uma veículo de expressão da criação ele obedece ciclos e ritmos que estão interligados e inter-relacionados. Esses ciclos e ritmos são descritos, e acompanhados, à medida em que são organizados em tabelas comparativas e sincrônicas, essas tabelas são os calendários.
O Calendário Gregoriano é um sistema de marcação de tempo irregular, arbitrário e artificial, não tem nada a ver com nosso processo biológico terrestre, nem lunar e nem solar. Criado a partir do círculo de 360 graus, na Babilônia, passou por várias alterações. No Império Romano, dependendo dos interesses econômicos e políticos, o ano poderia ter até 18 meses. Na época do Imperador Numa Pompilo, existia um mês chamado mercedônius, nome que deriva da palavra mercês que significa impostos. Esse mês era o da cobrança de impostos, ele ocorria no começo, no meio, ou no fim do ano de acordo com o que estivesse em questão. Se interessava reduzir o tempo de poder de um imperador, marcava-se o mercedônius e terminava-se o ano, mas se a intenção era prorrogá-lo, adiava-se ao máximo o mercedônius. Foi o Imperador Júlio César que promoveu a reformulação da bagunça, estabelecendo os anos bissextos, e por isso foi criado o mês de Julho para homenageá-lo. Mais tarde o imperador Augusto também fez correções, e como Julho tinha 31 dias, Agosto em homenagem a Augusto, também teria 31 dias.
Com o passar dos anos ninguém questionou o fato dos meses não corresponderem ao que dizem os seus nomes: setembro não é o mês 7, Outubro (de october) não é o mês 8, Novembro não é o mês 9, e nem Dezembro é o mês 10. E mais, se forem somados os dias que excedem o dia 28 de cada mês teremos a Décima Terceira Lua que ficou oculta na demarcação do calendário gregoriano. Por exemplo: some quantos dias resultam dos 29, 30 e 31 de todos os meses. 28 dias no total, o mês que existe na seqüência das 13 luas de 28 dias, que é um perfeito calendário baseado no ciclo da Lua, corpo celeste que rege toda molécula de água do planeta, a seiva das plantas, as marés, os líquidos orgânicos, o ciclo menstrual das mulheres. Aliás, a palavra mês, tem o mesmo radical de menstruação, exatamente por ser o ciclo menstrual sincronizado com o ciclo da lua. As tradições que cultuam a Deusa têm informações de como o poder feminino tem sido reduzido e manipulado pela alteração de ciclos e ritmos calêndricos. Mulheres, o ciclo de prata tem 13 luas de 28 dias. Multiplique 13x28= 364 dias. O dia 365 corresponde ao DIA FORA DO TEMPO, O DIA VERDE, O DIA DO PERDÃO UNIVERSAL, O DIA DA TERRA, ele ocorre no dia 25 de julho do Calendário Gregoriano.
No dia fora do tempo (25 de julho) comemora-se uma pausa interdimensional entre os dois ciclos de 13 luas de 28 dias. No dia seguinte, o dia do ano novo, dia 1 da Lua Magnética – 26 de Julho do calendário gregoriano - ocorre a ascensão máxima da estrela Sírius. Nesse dia ela nasce no horizonte junto com o Sol. Teria sido ela a orientar os Reis Magos????? Afinal, segundo a Bíblia, havia uma combinação entre as primas Maria e Isabel. Ambas grávidas à mesma época, acertaram entre si acender uma fogueira, aquela que primeiro tivesse o filho. No Nordeste brasileiro e em todo o Brasil, principalmente pelo interior, comemora-se com fogueiras o Dia de São João em 24 de Junho. São João Batista, o anunciador, chamado batista por ter realizado batismos no Rio Jordão. Se João Batista nasceu em Junho, teria o menino-luz nascido na ocasião da ascensão da estrela Sírius????
O Calendário criado na Babilônia não corresponde a nenhum ciclo terrestre por que esse não era o objetivo. O calendário dos 12 meses, obedecendo o círculo de 360 graus é um fractal da órbita de um outro planeta, o planeta dos colonizadores. Eles precisavam saber quantos anos da Terra equivalem a um ano do planeta deles, não só por motivos astronômicos e astronáuticos, mas também para efeito administrativo. É como funciona pra gente o fuso horário. Que horas são em Brasília se estamos na Ucrânia???? Se queremos falar com Brasília temos que sincronizar o tempo em Brasília, ok?
Pois bem, os Mayas, estiveram na América Central no período entre 550 a.C. e 850 d.C. aproximadamente. Há divergências entre os pesquisadores, mas isso é o de menos. O que importa é perceber que eles chegaram um pouco antes e “partiram” um pouco depois do período que marca o ponto zero da história contemporânea, o nascimento de Cristo. Eles construíram templos e descreveram ciclos de tempo com medidas astronômicas. Eles registraram eventos ocorridos há 400 milhões (milhões) de anos. Eles conheciam as órbitas de outros planetas e sistemas estelares, e usavam simultaneamente 17 calendários, baseados nessas referências.
O principal calendário utilizado pelos mayas é o TZOLKIN, palavra que significa CONTAGEM SAGRADA DOS KINS. Kins, são unidades, é o um dos mayas, representa um dia, um sol, e como as pessoas nascem num dia, cada indivíduo também é chamado de kin. O tzolkin é uma matriz da constante galáctica de 260 unidades, isso é uma freqüência de tempo. 13 refere-se aos 13 tons da criação. Esses tons traduzem as funções das fases da criação – do propósito à transcendência. E 20 são os arquétipos (selos solares), os “tipos”, os modelos, digamos assim, do ser interagir com a vida e a realidade. Ton e selo juntos formam um kin. Uma unidade de informação básica para o desenvolvimento da consciência, a energia galáctica ativada no dia de nascimento da pessoa. Assim como as 13 luas de 28 dias, mais o dia fora do tempo, formam o ciclo lunar, o Tzolkin também tem sua mágica: 13x20= 260, fractal do grande ciclo de 26 mil anos. 26 = 2x13 ou 260 dias correspondem a 9 meses. É o tempo normal de gestação. O que isso quer dizer? Que provavelmente somos concebidos pelo pai no ventre da mãe no mesmo kin em que nascemos, uma vez que os kins se repetem a cada 260 dias, 9 meses. E somos nutridos pelo sangue regulado pelos 28 dias da menstruação desse mesmo ventre quando fertilizado. É por isso que o Kin é chamado de Portal Galáctico, é nossa porta de entrada no planeta Terra. Homens, o Tzolkin é o ciclo ouro, baseado no giro galáctico, cujo reflexo é o sol.
E depois que nascemos o que acontece? Os mayas galácticos, na condição de engenheiros do tempo, sabiam que 13:20 é a freqüência da Biosfera regida pelos ritmos galácticos. Cada nascimento representa a impressão da individuação desses intercâmbios energéticos terrestres-lunares e solares-galácticos. Quem nasce vai interagir com a Terra, e disso não falo como personalidade, mas como células do grande corpo planetário. Somos as células nervosas da Terra, formamos a malha mental de seu organismo, utilizamos seus tecidos e fluxos. Tudo que temos, desde o corpo, de grampo de cabelo a ônibus espacial, tudo vêm desse relacionamento e de suas substâncias, seus elementos químicos derivados, suas texturas sub-divididas em reinos mineral, vegetal e animal.
Os mayas descreveram a rota segura de evolução através do Tzolkin, o uso consciente desses ciclos de tempo, todos inseridos no calendário que está sendo divulgado hoje em escala mundial. Ele revela ao ser as mudanças que precisam ser feitas no sentido de expressar o kin planetário, um ser desperto com corpo de luz ativado, em comunhão com a Terra e os seus ritmos. Um ser consciente que desfruta dos seus direitos biosféricos: Terra livre, água livre, ar livre, TEMPO LIVRE. Quando utilizamos o calendário maya conscientemente, e não como uma excentricidade que alimente a vaidade, funcionamos como se estivéssemos plugados numa internet biosférica, somos informados e estamos informando tudo. Estamos na Ordem Sincrônica. Não precisamos nos sacrificar para obter o que a natureza oferece de graça. Os ciclos que compõem o calendário maya são fractais das harmônicas celestiais, das cromáticas da constante da biomassa, é o nosso corpo de tempo. “Olhai os lírios do campo”.
Temos total autonomia e acesso a esse fluxo de energia, mas não se continuamos seguindo o calendário de César. “Dai a César o que é de César”. O Calendário Gregoriano, criado para usurpar os direitos biosféricos, também promove uma hipnose coletiva. Ao afastar os kins planetários da rota do sol, da lua, da Terra, e da galáxia, remete a humanidade para uma condição cármica coletiva conhecida como Torre de Babel. Veja no que se transformaram as festas de Natal e Reveillon do calendário gregoriano.
O nascimento de Jesus é comemorado com uma corrida enlouquecida ao consumo, em nenhuma outra época se consome tanto. O ano novo é comemorado à meia-noite. Mas o dia começa quando o sol nasce. Quando nasce a luz. O reveillon é uma grande bebedeira, de modo que na hora do sol chegar estão todos de ressaca, bêbados, inconscientes, com dor de cabeça e cheios de dívidas. Reflitam. Esse ritmo acelerado da inconsciência se repete ao longo dos 12 meses, portanto a questão não é se mudamos ou não de calendário. A questão é por quê temos que mudar de calendário. A razão da necessidade de mudar o calendário é a ativação consciente do corpo de luz planetário, a ascensão da Terra. Se a civilização humana começa a construir uma relação saudável, harmônica, criativa e inteligente com a Terra, no que se refere à utilização dos recursos naturais, tecnológicos, econômicos e energéticos, o salto quântico trará como conseqüência o modo de vida da consciência cósmica. E essa consciência é resultante dos ciclos evolutivos descritos no tempo, o tempo enquanto freqüência, organiza as geometrias do espaço e a atividade auto-reflexiva da mente. Quando estamos no centro do tempo, concentrados no aqui e agora, atentos ao que criamos, estabelecemos contato com essa onda que atravessa as dimensões, proveniente do núcleo da Criação. E só há uma maneira de saber se isso funciona: acesse o seu kin, entre no ritmo 13:20, simplifique sua vida, não se apegue aos cartões de crédito, às crenças, às tradições e ao que os outros vão dizer. Experimente a dádiva.

CALCULA O  TEU KIN
 

Kin é cada um de nos, cada dia, cada unidade de vida, uma flor, um planeta.

O Kin tem 4 cores: Vermelho (Leste), Branco (Norte), Azul (Oeste) e Amarelo (Sul). Estes representam as 4 direcções, as 4 raças raiz e os 4 elementos.

O Kin está formado por um Selo Solar e um Tom Galáctico. Há 20 selos porque 20 dedos de mãos e pés. Há 13 tons porque há 13 articulações principais em nosso corpo.

Cada selo é cada tom tem uma definição baseada em três palavras. Estes combinam-se para criar o poema.

 
 
 


A Descoberta da Tumba de Pacal Votan

Em novembro de 1952, uma notícia percorreu o mundo, surpreendendo a todos que se interessavam por questões históricas. Nas selvas do Estado de Chiapas, no México, havia sido descoberta uma cripta funerária, no interior de uma pirâmide, denominada "Templo das Inscrições", dentro da qual estavam os restos de um corpo, identificado como sendo o corpo do soberano de Palenque, Pacal Votan, o guerreiro sagrado. Tal fato rompia com a divisão existente até então para classificar as pirâmides, segundo a qual as pirâmides egípcias eram tumbas e as americanas eram templos. Foi assim que rapidamente se tornou famosa a "Tumba de Palenque" ejornalistas, historiadores, arqueólogos e simples curiosos vieram de todas as partes, pois entrar na pirâmide e conhecer a cripta mortuária escondida em seu interior, era e continua sendo uma experiência extraordinária.

Ela está localizada a 26 metros de profundidade em relação ao santuário superior, em um espaço subterrâneo de sete metros de altura por nove de comprimento e quatro de largura. O arqueólogo Alberto Ruz Lhuillier, responsável por tal descobrimento, encontrou uma sala que estava ocupada quase por completo por um enorme sarcófago, coberto por uma pedra esculpida de 3,8 por 2,2 metros e com 20 cms. de espessura, que pesava mais de 5,5 toneladas. O monolítico sarcófago pesa quase 15 toneladas e de nenhuma maneira poderia ter passado pelas estreitas escadas da cripta, o que indica que foi introduzido na pirâmide enquanto a mesma estava em obras. Em seu interior estavam não apenas os restos mortais de Pacal Votan, como também seus tesouros, seus amuletos, retratos dele esculpidos em relevo e também uma extraordinária máscara de jade cobrindo-lhe o rosto. A tampa do sarcófago é uma enorme pedra de 8 metros quadrados na qual pode ser vista uma ornamentação de caráter cosmológico, que comprova uma grande elevação espiritual. O baixo relevo apresenta em seu centro o soberano Pacal descansando sobre o monstro da Terra. Sua expressão facial em êxtase está voltada para o céu. Abaixo da figura de Pacal, uma enorme boca do mundo subterrâneo, representada pelas mandíbulas de um jaguar, se dispõem a engolir o defunto. Em cima do soberano, se eleva a árvore cósmica, em forma de cruz, cujos braços terminam com imagens do dragão, que simboliza o sangue. Em cima desta árvore está o pássaro celeste, uma espécie de Quetzal ou de Fênix. Suspensa nesta árvore da vida, como uma grinalda, aparece uma serpente bicéfala. Suas bocas estão abertas de par em par, e de seu interior emergem as cabeças de duas divindades. Nos muros, montavam guarda figuras estilizadas dos senhores da noite. Essa fantástica lápide esculpida, com abundância plena de simbolismos, constitui uma das melhores realizações artísticas de todos os tempos. Na verdade, todo o panteão maia, com seu sistema cosmológico, está resumido no magnífico baixo relevo que adorna o sarcófago destinado ao soberano de Palenque. Esta obra, executada com delicadeza e segurança extraordinárias, informa sobre a organização do universo; os dias e as noites, os astros como o Sol e a Lua, a Via Láctea, constituem o marco (em sentido estrito) desta imagem do Mundo que se desenvolve ao redor do rei. Pacal Votan, no centro, desempenha o papel do grande organizador do mundo dos vivos e dos mortos, atuando como o intermediário entre o abismo de Xibalba (inferno) e a claridade celeste. Ele está suspenso entre dois infinitos, como Senhor de um universo mítico e divino.

Por intermédio de tal obra, os maias lograram expressar boa parte de sua cosmovisão.

O descobrimento da câmara sepulcral foi o resultado de paciente trabalho de quatro anos, realizado nas mais adversas condições, por um grupo de arqueólogos que trabalharam sob a coordenação do arqueólogo Alberto Ruz Lhuillier, nascido na França e naturalizado mexicano, que foi quem descobriu, no alto da pirâmide, uma parede que dava passagem a uma escada que conduzia até a cripta. O ducto que ia da câmara mortuária ao exterior da pirâmide, na parte superior, no templo edificado acima, representava a técnica aperfeiçoada pelos antigos maias para manterem-se em contato direto com os seus mortos, especialmente aqueles seres que haviam alcançado em vida uma elevada espiritualidade, como foi o caso do personagem cujos restos jaziam no interior da pirâmide de Palenque, o grande sacerdote Pacal Votan, que além de governante daquele local, tinha sido um guerreiro sagrado. Através daquele ducto, ele havia continuado a proporcionar a seu povo orientação e ajuda.

A Máscara Funerária de Jade que Cobria o Rosto de PACAL VOTAN

Inteiramente feita em mosaico de jade, esta máscara funerária de 24 cms. de altura, que representa o soberano de Palenque, Pacal Votan, (em maia Palenque significa Nah Chan Can, ou Casa da Serpente), estava colocada sobre seu rosto. De intenso colorido, seus olhos são bolas de nácar e a íris é de obsidiana; eles contém cerca de 200 elementos, pacientemente reconstruídos pela equipe do Arqueólogo Alberto Ruz Lhuillier. As pupilas pintadas conferem à máscara uma expressão fascinante. Na boca, brilhava o amuleto da imortalidade, em forma de "T", feito de pirita. É um amuleto protetor, que, no calendário de 13 luas, representa o selo Vento. A letra "T" também quer dizer TAO = verdade ou caminho. Outro símbolo encontrado foi um palito vertical, representando o "yang", positivo, masculino, branco, e um palito horizontal, representando o "yin", negativo, feminino, preto, que representam o I Ching e, na Cabala, é a Árvore da Vida.

Também foram encontrados vários colares de contas de jade e de madrepérola e aneis da mesma pedra em seus dedos. Um jade grande estava colocado em cada uma de suas mãos e outro em sua boca, o que era uma prática própria dos chineses. As contas de jade dos colares eram de diferentes formas e tamanhos: semiesféricas, achatadas, cilíndricas, ou semelhantes a botões florais; flores abertas, cabaças, melões, etc, sendo que uma das contas, um pouco maior do que as outras, estava talhada em forma de animal.

A máscara de jade, os colares e demais adornos, sem dúvida são um quebra-cabeças no qual foram deixadas muitas mensagens para serem descobertas e para que nos descubramos a nós próprios.

Estas informações foram extraídas dos livros "Los Mayas", de Henri Stierlin, e "Dos Guerreros Olmecas", de Antonio Velasco Piña, e de escritos deixados pelo arqueólogo Alberto Ruz Lhuillier, sendo adaptadas para este texto.