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13 de ago. de 2016

ARTE ESOTÉRICA

ARTE ESOTÉRICA
O CREDO DA ARTE


de NICHOLAS ROERICH

“A ARTE UNIRÁ TODA A HUMANIDADE.
A ARTE É UNA – INDIVISÍVEL.
TEM MUITOS RAMOS,
ENTRETANTO, TODOS SÃO UM.
A ARTE É A MANIFESTAÇÃO DA SÍNTESE VINDOURA.
A ARTE É PARA TODOS.
TODOS SE ALEGRARÃO COM A ARTE VERDADEIRA.
OS PORTÕES DA “FONTE SAGRADA”
DEVEM SER BEM ABERTOS PARA TODOS,
E A LUZ DA ARTE ILUMINARÁ
NUMEROSOS CORAÇÕES COM UM NOVO AMOR.
NO INÍCIO, ESTE SENTIMENTO SERÁ INCONSCIENTE,
MAS DEPOIS, PURIFICARÁ A CONSCIÊNCIA HUMANA.
QUANTOS CORAÇÕES JOVENS ESTÃO BUSCANDO
POR ALGO ASSIM - REAL E LINDO!
PORTANTO, DEEM-NA PARA ELES.
TRAGAM A ARTE PARA O POVO – ONDE ELA PERTENCE.


NÃO DEVERÍAMOS APENAS TER OS MUSEUS, TEATROS,
UNIVERSIDADES, BIBLIOTECAS PÚBLICAS,
ESTAÇÕES DE TREM E HOSPITAIS,
MAS ATÉ MESMO AS PRISÕES DEVERIAM SER
DECORADAS COM ARTE E EMBELEZADAS.
ASSIM, NÃO HAVERIAM MAIS PRISÕES....”

No dia 9 de outubro de 1874, nascia na Rússia o grande artista e humanista NICHOLAS ROERICH.
A palavra ROERICH, de origem escandinava, significa “rico em glória”.
Deixou um imenso legado artístico e de ações pacíficas.
No dia 11 de julho de 1922, depois de ter fundado o MASTER INSTITUTE,  ARTE ESOTÉRICA


Nicholas Roerich nasceu na Rússia, em San Petersburgo, no dia 9 de Outubro de 1874. Durante a sua longa vida foi pintor, escritor e arqueólogo, tendo sido reconhecido internacionalmente com uma vasta obra que deixou à Humanidade.

O seu pai, Constantino, era de origem escandinava e a sua mãe, Maria Kalashnikova, pertencia a uma velha família da nobreza russa. Roerich era um jovem solitário e facilmente entrava em comunhão com a Natureza, tendo se interessado desde cedo pelas lendas, tradições e poesia do seu país.

As montanhas dos Himalaias foram uma das suas grandes inspirações. Ele se fascinava perante tanta beleza, imponência e força que as mesmas transmitiam com sua alva brancura simbolizando a pureza, o etéreo e o espiritual.

Nicholas nunca aderiu a nenhuns “ismos” e viveu de acordo com os princípios éticos em que acreditava, vendo beleza em tudo o que o inspirava, sendo a sua “escola” ou "religião" o Espírito Eterno ao qual se ligava de alma e coração. Não precisava mais do que isso, tendo sido sim um grande Iniciado nos Mistérios Maiores do Tibete.

Teve o apreço de grandes figuras de vulto como Albert Einstein, H. G. Wells e Bernard Shaw, que o respeitavam e apoiavam veementemente. Possuia uma memória fantástica e frequentou simultaneamente a Universidade de S. Petersburgo, a Escola de Direito, a Faculdade de História e Filologia, a Academia de Artes e o Instituto de Arqueologia, tendo prosseguido seus estudos em Paris e viajado muito através da Europa. Casou-se e teve dois filhos, Yuri e Svetoslav. Helena Roerich (a esposa) traduziu parte da obra de Helena P. Blavatsky, a grande teosofista russa.

Roerich criou um Tratado Internacional de Paz que incluia uma Bandeira com um simbolo de cultura universal, a Pax Cultura, como retratou numa das suas famosas pinturas em 1932 (a Madonna Oriflamma), como se vê em baixo:

Bandeira da Paz símbolo onde 3 círculos que representam a Arte, a Ciência e a Religião aparecem envoltos por uma circunferência representando a totalidade da Cultura.


Ele propunha que essa bandeira flamejasse em todos os monumentos históricos e instituições educacionais, artísticas e científicas do Mundo para indicar protecção especial e respeito em tempos de guerra ou de paz. O pacto foi apresentado por Roerich em Nova York e havia mesmo merecido em 1929 uma nomeação para o Prêmio Nobel da Paz.



Em 15 de Abril de 1935, Franklin Roosevelt presidiu a uma cerimónia máxima na Casa Branca, em Washington, na qual o Brasil, os Estados Unidos da América, juntamente com mais vinte países latino-americanos firmaram definitivimante o seu Tratado Internacional de Paz.

Infelizmente os pactos ou tratados entre os homens são sempre violados no meio das guerras que acabam destruindo grande parte do Património cultural da Humanidade, apesar de Roerich pretender contrariar tudo isso com o seu trabalho inovador e pacificador, dizendo que:

“Onde há Paz, há Cultura; onde há Cultura, há Paz."

















Nicholas Roerich morreu em Kullu (há quem diga que foi em Punjab -India), no dia 13 de Dezembro de 1947. O seu corpo foi incinerado e suas cinzas lançadas ou enterradas numa encosta, bem diante das montanhas que ele tanto amou e retratou em muitas das suas quase sete mil obras, ficando aqui algumas imagens desse vasto espólio para apreciarmos.


Estas imagens mostram bem qual o espírito e visão que Nicholas Roerich tinha do Mundo e do que está dentro dele, acima do conhecimento comum ou da humana compreensão.  Pausa para reflexão! Rui Palmela

Ver páginas: SINAIS DE SHAMBALLA
 http://obradenicolasroerich.blogspot.com.br

_ Bibliografia
  • NICHOLAS ROERICH, Vida e Arte de um mestre Russo, Jacqueline Decter (inglês)
  • PLANETA, nº 190, julho 88, A Arte iniciática de Nicolas Röerich, de Adriano Colangelo
  • No Coração da Ásia , de Nicolas Röerich, Editorial Kier, 1930 (espanhol)
nota:
CANAL CIÊNCIA Ministério da Ciência e Tecnologia