26 de out. de 2012

PALESTRAS

http://youtu.be/wFOIcQK0PEk

HOLISMO E PEDAGOGIA




Holismo e Pedagogia

Professores e escolas devem repensar suas práticas de forma radical
Falar hoje no Brasil de pedagogia já parece um lugar comum e não promete muita novidade, visto que o colapso do ensino público que “atende” a 80% da demanda é tão patente que não se precisa mais de nenhuma erudição específica para detectar o problema. Mas não apenas  no Brasil. No mundo ocidental inteiro a pedagogia apresenta sinais de crises. Desgaste curricular, falta de motivação dos professores e dos alunos e aumento de violência em salas de aula espelham os problemas que assolam a civilização moderna em geral. Existem na pedagogia questões de ordem filosófica que não se situam no âmbito da má administração, descaso estrutural e baixo salário, mas que requerem, antes de mais nada, uma reflexão aprimorada.
A todo e qualquet enfoque pedagógico sempre subjaz uma imagem do ser humano, responsável, em última instância, pelas medidas didáticas adotadas. Desde o começo da chamada época moderna que veio a substituir a postura medieval, a visão das coisas em geral e do homem em particular passou a ser cada vez mais influenciada e depois até dominada pelo enfoque empírico-racionalista. O racionalismo bem como o empirismo exigem, em princípio apenas a substituição do princípio da autoridade e do dogma pela fundamentação do conhecimento em experiência e evidência racional. O pensador medieval encontrava com naturalidade o seu ponto de partida em instâncias superiores como a revelação documentada na Bíblia ou em príncipios estabelecido em pessoas consideradas autoridades absolutas como Aristóteles. O irromper da modernidade começou exatamente com o questionamento desse modelo cognitivo e por sua sucessiva substituição por uma fundamentação baseada em experiência e razão. O intuito inicial de dispensar as bases cognitivas externas ao próprio conhecimento resultou, porém, numa tendência com características definidas.
Buscando uma nova forma de compreensão do universo Galileu introduziu o experimento e Newton a matematização do conhecimento, tendência também articulada pelos filósofos Francis Bacon e David Hume. Nasceu, assim, a ciência natural (melhor ciência da natureza). Esse novo enfoque caminhou rapidamente para uma grande eficiência, uma vez que libertou o homem de fato de pressupostos metafísicos dogmático e de uma forma de conhecimento sem ou apenas com resultados práticos dúbios. A Instituição do experimento e da matemática como princípios nucleares da ciência, na medida em que trouxe avanços na manipulação e na exploração no campo material da existência humana acarretou, no entanto, concomitantemente, o esvaziamento existencial. Em tempo passados toda ética, todos valores e toda auto estima do ser humano dependiam de uma perspectiva espiritual. A ciência, que ao longo da história se tornou cada vez mais uma ciência do mundo dos sentidos, ou seja do mundo material, não passou apenas a declarar que o homem descende do acaso (big bang) mas também que ele caminha para o mero acaso (entropia). Esse ser que surgiu por acaso de uma enorme explosão inicial tem uma existência que se reduz a dimensão sensível e material e não devem e nem pode almejar nada além de sua felicidade terrestre imediata. O homem tornou-se, na visão dominante de nossa época, um ser material que tem uma vida psíquico-mental epifenomenal determinada pelas leis da hereditariedade. Em artigo recente do jornal alemão “Die Welt” sobre cérebro em mente encontra-se, p.e., a seguinte frase. “ Eles (Cristof Koch e Francis Crick do Califórnia Institute of Technology in Pasadena USA) acham que em breve até será possível reduzir estados mentais complexos a processos moleculares simples. Nosso pensar seria determinado por grupos de proteína que se expressam em determinadas células.” (welt-Wissenschaft 27.08.1996).
Tomando essa afirmação como pressuposto, o supremo valor da existência do homem somente pode ser material. Ao homem, portanto, cuja realidade se resolve basicamente na matéria, resta apenas a perspectiva da felicidade material transitória, único consolo numa existência desprovida de qualquer razão e finalidade maior. Situa-se nessa concepção, pois a principal força motriz do consumismo ocidental mas também a sua principal contradição: como a existência se restringe à existência material, a felicidade consiste no máximo de fruição através de objetos de consumo. Ora é intrínseco à dinâmica do consumo querer sempre mais e sempre algo novo. Num ambiente finito, como a terra, com recursos limitados, essa ideologia leva fatalmente à corrupção ecológica justamente daquilo que é condição de toda existência material: a natureza.
A essa visão equivale na pedagogia a seguinte opinião.
Desde Darwin a razão da existência de um organismo é a de existir e, assim, garantir a sobrevivência da espécie. Por isso, todo organismo é movido por um impulso irresistível a sobreviver e se sobrepor, quando necessário, aos seus semelhantes, visto que são apenas os mais aptos que devam sobreviver. O homem, que não descende mais de deus, porque é o resultado de uma mutação genética acidental, está igualmente condicionado a insistir na sua mera sobrevivência, mesmo sabendo que essa não teria um valor maior num futuro que caminha para a entropia.
A atenção do homem atual desprovido de perspectivas espirituais está voltada a garantir o seu bem estar nos 65-70 anos que estatisticamente ele tem a sua frente. Seu bem estar hoje não depende mais, como em épocas passadas, de ele saber caçar ou guerrear bem. O seu bem estar depende de sua participação no processo econômico. A nossa economia hoje é a economia do mercado que adotou a lei do mais apto (esperto) como seu princípio básico. O bem estar do homem depende, pois, de sua participação no mercado. Ele tem que estar apto para conquistar a sua parcela no mercado concorrendo com, ou melhor, contra os outros. Educação só pode ser considerada, nessa visão, a preparação para o mercado, e como o mercado é atualmente marcado pela influência norte-americana e pela informática o homem tem que aprender sobretudo inglês e a lidar com computação. Os pais preocupado com o bem estar de seus filhos e abraçando tacitamente os pressupostos materialistas acima descritos acreditam ter feito o necessário quando os filhos foram preparados a conquistar a sua parcela no mercado. Uma escola que prepara para vencer a concorrência do mercado prepara para a vida, porque a vida hoje é a garantia de poder participar do mercado e do provimento com os bens de consumo que ele oferece. Uma pedagogia holística trabalha com uma outra visão do homem. A pedagogia Waldorf, p.e., que atualmente conta com a maior divulgação no mundo ocidental, tem o seu fundamento nos trabalhos noólogicos do pensador Rudolf Steiner.
 
Steiner se empenhou na virada do nosso século a procurar e elaborar formas de conhecimento que por um lado não abrem mão da postura científica e não dogmática do homem moderno, mas que, por outro lado, não restringem o conhecimento à esfera dos fenômenos materiais e quantificáveis. O homem tem, nessa visão, uma existência material e transitória, porque essa lhe faculta a possibilidade de desenvolver a sua identidade espiritual própria e autônoma. Dado que o ser humano não nasce com todas as sua aptidões desenvolvidas, ele precisa ser conduzido para poder encontrar e assumir a si mesmo. O processo pedagógico consiste, pois, em propiciar , através do ensino, o amadurecimento da criança no sentido de ela poder definir a sua própria vida. Esse amadurecimento é apenas possível por meio de um currículo, cuja intenção não é simplesmente condicionar e adaptar o jovem às circunstâncias dominantes. O currículo deve seguir às necessidades evolutivas do próprio ser humano e prepará-lo a ser ele mesmo. A pedagogia que prepara para o mercado priva o jovem de ser ele mesmo. A pedagogia de cunho holístico, ao contrário, pretende familiarizar o jovem, através do ensino, com a natureza e a história cultural para que ele possa entender o presente como resultado do passado e estabelecer nesse o seu próprio rumo. Por isso, o ensino teórico é acompanhado no enfoque holístico sempre pelo mesmo ensino prático (trabalhos manuais) e ensino de arte. O aluno deve aprender que está no mundo não para se submeter ao que já existe, mas para tornar possível e criar o que ainda não existe. A pedagogia do mercado, no fundo, não prepara para a vida, como pretende fazer crer, porque restringe o jovem ao que domina no momento. Ela atrela o jovem, na verdade ao passado. A pedagogia que procura o seu norte no próprio ser humano deixa livre, porque conta com o futuro. Ela ensina exercitando habilidades e não incultando informações.
A reviravolta na pedagogia depende da reviravolta na compreensão do homem. A já citada pedagogia Waldorf, que hoje conta com mais de 500 escolas no mundo inteiro, prova essa tese. Tendo como base uma visão holística (integrada e multidimensional) do ser humano ela conseguiu desenvolver alternativas muito concretas e fascinantes.
A visão materialista do homem resulta inevitavelmente na pedagogia do mercado que é literalmente uma pedagogia do passado. Somente uma compreensão concreta da multidimensionalidade do ser humano(integração de corpo, alma e espírito) e da transcendência de sua existência preparam para uma nova prática pedagógica que não leva o homem a servir o mercado, mas o mercado e o mundo servirem ao desenvolvimento do homem.
Para o professor, e para as instituições de ensino, isso significa a necessidade de repensar a prática de forma radical. Essa radicalidade, porém somente se atinge por meio de um trabalho filosófico que não hesita em questionar os paradigmas antropológicos que orientam tacitamente a educação. Obviamente, essa exigência, por mais urgente que seja, encontra ainda muita relutância que sabe, inclusive, se munir dos mais variados argumentos. Isso porque permanecer no âmbito do raciocínio materialista ou na simples divisão entre ciência e crença parece dar ainda alguma segurança, e a tentativa de levar em consideração questões espirituais parece ser um campo de indagações fúteis. Mas que m simplesmente se recusa a experimentar a pensar de maneira diferente, nunca poderá chegar a novos resultados práticos. É preciso sair por alguns momentos de submersão numa prática rotineira para, a partir de novas idéias e orientações, se aproximar de novo dela.
O mundo hoje caminha para uma divisão cada vez mais acentuada entre materialismo tecnocrático e fundamentalismo religioso. Nessa situação que impõe seriedade cabe refletir sem preconceitos alternativas viáveis. Sem essa disposição só nos restará assistir ao aprofundamento da crise.

As emoções e a sua influência no organismo






Sob o ponto de vista clínico, a experiência emocional é um evento psíquico e somático; no caso das emoções abortadas ou frustradas que não se exprimem senão pela modificação de alguns parâmetros corporais, a emoção pode não chegar à consciência.

Quando ocorrem mudanças no decurso da vida (casamento, mudança de emprego, divórcio, desemprego, a entrada na reforma, a perda de alguém próximo, mudança de lugar, etc.) põe-se em causa o equilíbrio anterior e as referidas mudanças exigirão uma ajustamento pessoal que confronta as pessoas com a dimensão da perda. Isto aumenta a probabilidade de ocorrer uma doença de tipo neurótico e psicossomático. São momentos de "vulnerabilidade acrescida". Isto é confirmado, por exemplo, pela maior frequência de doenças psicogénicas (sobretudo a depressão) e psicossomáticas nas situações de luto, após a perda de uma pessoa importante na vida. Também se verifica, em cerca de 11% dos futuros pais, sintomas psicogénicos (perturbações de apetência, dores de dentes, náuseas e vómitos), relacionados com a gravidez da respectiva mulher, sintoma que leva o nome de síndrome de a qual provém de um costume muito antigo).

As emoções têm maior impacto na saúde quando são repetidas ou crónicas. Aliás,, os especialistas defendem que a psicossomatizaçãosó se verifica quando uma emoção idêntica é vivida frequentemente e a mesma mensagem é enviada com igual frequência para o(s) mesmo(s) sitio(s) do corpo, o que leva ao desequilíbrio energético do(s) mesmo(s).

É a combinação desse desequilíbrio de energias e falta de resistência contra as agressões dos factores patogénicos (relativos às doenças) que vai permitir que uma doença (ou um disfuncionamento) se instale algures no organismo e se torne real. Destaque-se que a doença tomará proporções mais significativas se a pessoa tiver já uma predisposição hereditária para o tipo de problema de saúde em causa.


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18 de out. de 2012

A CIDADE DE OURO DE KRISHNA



DWARAKA, A CIDADE DE OURO DE KRISHNA

 

     
ESQ.: Escultura representando Vishnu, encontrada no litoral de Dawaraka. DIR.: O TemploDwarakadish, às margens do rio Gomadi. IMAGENS HINDU-WISDOM

Dwaraka é uma sete cidades sagradas da Índia Antiga. As outras são: Ayodhya, Mathura, Benares, Kanchi e Ujjain. A grandiosidade e beleza de Dwaraka tem sido descrita por muitos cronistas. A cidade é mencionada como 'Cidade Dourada' no Shrimad Bhagvad Gita, no Skand Purana, no Vishnu Purana e também no Mahabaratha.

Dwaraka, conhecida por ser a capital do Reino do Senhor Krishna, não foi nem é uma lenda; antes, é bastante real. A região da costa oeste (indiana), onde Krishna estabeleceu os Yadavas, era repleta de frutos e flores. Ali, Krishna resolveu construir uma nova cidade e chamou-a Dvaravati. Uma sociedade avançada viveu no região. Era uma cidade bem planejada e tecnologicamente avançada, um porto movimentado de onde entravam e saíam grandes navios.

"O brilho amarelo da fortaleza dourada, da cidade, projetando luz à sua volta, como as flamas de Vadavagni se espalhando debaixo das águas" - [Magha, Sisupalavadha, saga2]. E veio o Dilúvio; e Dwaraka, a "cidade de ouro" desapareceu sob as águas. Isso aconteceu por volta de 1.500 a.C... Toda a costa oeste da Índia submergiu junto com a cidade do Senhor Krishna.

Arjuna parece ter sido testemunha dos estranhos acontecimentos que precederam o desastre. Um barulho retumbante saía da terra dia e noite; os pássaros gritavam sem parar e fortes ventos açoitaram a terra... O mar, que castigava as praias, subitamente venceu os últimos limites da Natureza. O mar irrompeu na cidade e as águas invadiram as ruas da magnífica Dwaraka. O mar cobriu todas as coisas. Eu vi as belíssimas construções submergirem, uma a uma. Em questão de poucos instantes, estava tudo terminado. O mar voltava ao seu plácido repouso, como um lago. E não havia qualquer traço da cidade. Agora, Dwaraka era somente um nome, somente uma lembrança" ... 

MAHABARATHA

Poderia ter sido uma tsunami. Atualmente, os cientistas do National Institute of Ocean Tecnology of the Ocean Development (NIOT) estão averiguando esta hipótese. Enquanto trabalhavam para uma companhia de gás britânica, na região do Golfo de Cambay, há poucos anos, os cientistas do NIOT ficaram perplexos ao ver imagens de objetos e coisas completamente estranhas ao mundo submarino. Imediatamente, uma equipe de mergulhadores foi acionada e foram coletadas amostras, que foram enviadas para análise e datação. As amostras coletadas incluem artefatos diversos; pedaços de madeira, cerâmicas, ossos de animais. Várias instituições receberam material: Manipur University, Oxford University (Londres-UK), Institute of Earth Sciences (Hanover/Alemanha).

Os primeiros resultados resultados são assombrosos. Não resta dúvida que muitas amostras pertencem a um período histórico compreendido entre 7.800 a 3.000 anos passados. Nas camadas mais antigas do solo marinho, entre 2002 e 2003 foram descobertos dois palaeocanais, canalizações para águas fluviais que funcionaram antes da submersão.

Badrinarayanan, arqueólogo marinho e chefe coordenador do projeto, diz que o mais assombroso foi que "todos os membros da equipe, incluindo o mestre do navio, que era um católico cristão, nós sonhamos com estranhas visões na noite anterior à descoberta e sentíamos que ia acontecer alguma coisa grande e incomum".

O Profº Gartia (The Journal of Indian Ocean Archaeology, nº2/2005), depois de conduzir extensas investigações concluiu que a região de Gurajat sofreu aos menos três grandes terremotos em, aproximadamente, 1500. 3000 e 5000 anos a.P. (antes do Presente). Evidencias geomorfológicas também confirmam que o noroeste do território indiano foisismicamente ativo durantes os últimos 10 mil anos. Esses terremotos foram semelhantes àquele que deve ter provocado a submersão de Dwaraka.



A PONTE DE RAMA
  
Foto  da NASA, de 2003, onde se vê claramente a antiga ponte entre a Índia e Sri Lanka. O Ramayana menciona esta ponte. Naquele épico hindu, Rama teria construído a ponte,com ajuda do deus-macaco Hanuman há 1 milhão e 700 mil anos atrás! DIR.: Rama abraça Hanuman.

Recentemente lemos nos jornais da Índia os planos construção de uma passagem de navios drenando o mar entre a Índia e o Sri Lanka. Porém, o lugar,escolhido pode ser uma antiga herança da Índia. A mítica ponte de Adão está realmente em perigo. Quem salvará este antigo monumento? Pode Hanuman, o deus macaco, um grande herói adorado por milhões de pessoas salvar a ponte subaquática de Rama?

De fato, o projeto colocaria em perigo a ponte subaquática de Rama, conhecida como ponte de Adão. De acordo com o épico hindu, o Ramayana, o adorado herói, Hanuman, o deus-macaco, honesto, leal e dedicado a Rama, liderou um exército de macacos e ursos para construir uma ponte da Índia para a ilha de Lanka. Através dessa ponte, Rama resgatou Sita, que estava aprisionada no palácio do rei dos demônios Rakshasas, Ravana.


Todos os macacos... reuniram-se... Juntaram rochas e árvores e levaram-nas da floresta para a praia. ...E grande foi a movimentação de madeiras e pedras lançadas ao mar. No primeiro dia, assentaram 14 léguas; no décimi quinto dia, a ponte estava terminada. Larga, firme, elegante...
[
Myths of the Hindus A.K. Coomaraswamy]


Em outra versão, Hanuman, que tinha o poder de alterar a própria forma e dimensão, agigantou-se de modo que, estendendo sua calda, fez de si mesmo uma ponte entre o sul da Índia e a ilha de Sri Lanka (Ceilão).

Este infeliz projeto coloca o meio ambiente em perigo, como a destruição da costa de corais, que protegeu a Índia do tsunami de 2004. A ponte de Adão é um lugar sagrado para os hindus. Vários protestos tentam impedir a ação do governo.
Em 2002, um satélite da NASA fotografou a ligação entre o continente Hindu e a Ilha Sri-Lanka comprovando os eventos descritos no Ramayana. Uma equipe de cientistas indianos concluiu que a ponte tem uma formação geológica de 17 milhões de anos. É claro que existe interesse comercial por parte do Governo da Índia, mas quem irá proteger os direitos religiosos e ambiente, que reúne cerca de um bilhão de hindus que se deslocam para esse lugar sagrado. IUFO AREA 31/03/2007
 


Ruínas Submersas

Por mais de cinco mil anos Dwaraka foi considerada um mito. Muitas gerações falaram desta cidade como se fosse uma lenda fantástica: "A descoberta da legendária cidade de Dwaraka que, segundo a tradição foi fundada por Sri Krishna, é um importante marco na história da Índia. Para os historiadores, não há dúvida sobre o valor documental do épico Mahabaratha, onde há referência a Dwaraka. Existe uma significativa lacuna, na história da Índia, entre a Idade Védica e os dias atuais." - explica Dr. S. R. Rao. Rao confirmou as descrições encontradas em textos sânscritos. Dwaraka, definitivamente, não é um mito; antes, é um referencial importante da história da Índia.




Remanescentes de antigas estruturas arquitetônicas vêm sendo descobertas na Dwaraka de hoje, debaixo d'água e no continente pela equipe de pesquisa da Underwater Archaeology Wing (UWA - 'Divisão' de Arqueologia Submarina) of The Archaeological Survey of India (ASI - Pesquisa Arqueológica da Índia). Alok Tripathi, arqueólogo superintendente da UWA, disse que ruínas submersas encontradas no mar da Arábia ainda não foram identificadas.

 "Ainda não descobrimos o que são estes fragmentos, se são uma parede, um templo... São parte de alguma estrutura", disse Tripathi, que também é um mergulhador especializado. Trinta moedas de prata de cobre também foram achadas em escavações próximas. As ruínas, em terra, pertencem ao período Medieval. Depois que as moedas forem limpas, poderão indicar a época a que pertencem.

Dwaraka é uma cidade costeira em Jamnagar, distrito de Gujarat, Índia. A Dwaraka de hoje é identificada como local da antiga Dwaraka, chamada Dvaravati, mencionada no Mahabaratha como "a cidade de Krishna". Naquela parte da costa havia um porto que muitos estudiosos identificam com a ilha de Barka, mencionada em Periplus of ErythreamSea (Périplo do Mar de Eritréia). A cidade antiga, foi tragada pelo mar há milhares de anos.

As primeiras escavações arqueológicas em busca da cidade foram realizadas em terra, pelo Deccan College, Pune do Departamento de Arqueologia de Dwaraka, instituição do governo Gujarat, em 1963 sob a direção de H.D. Sankalia, revelou muitos artefatos centenários.

A segunda iniciativa foi levada a termo pela ASI - Pesquisa Arqueológica da Índia, em 1979, conduzida pelo Dr. S.R. Rao, (mencionado acima) que encontrou peças de cerâmica vermelha e brilhante com idade estimada em mais de 3 mil anos. Baseados no resultado desta escavação, a pesquisa no mar da Arábia, submersas, começaram em 1981 e, desde então, os cientistas têm trabalhado no local.

Recentemente, em janeiro de 2007, a Underwater Archaeology Wing (UWA - 'Divisão' de Arqueologia Submarina), recomeçou as escavações. Dr. Tripahhi disse que "Para estudar o todo da cidade, as escavações estão sendo conduzidas simultaneamente em mar (
imagem. acima) e terra, perto do templo Dwarakashish a fim de estabelecer as correspondências possíveis entre as estruturas que foram achadas e identificadas."


Lenda

A antiga cidade de Dwaraka, situada a extremo oeste da costa indiana, ocupa um lugar de importância na história da religião e cultura da Índia. A fabulosa arquitetura do templo de Dwaraka atrai turistas de todo o mundo.

A cidade, que se estenderia por 12 yojanas [unidade de medida da antiga Índia védica, entre 4 e 9 milhas] - é associada ao Senhor Krishna, que é seu fundador. Em seu passado glorioso Dwaraka foi uma cidade que possuía magníficos jardins, lagos, canais e palácios. Acredita-se que sucumbiu a uma enchente violenta, depois da partida de Krishna.

Diz a lenda que Sri Krishna matou o demônio Kamsa (seu tio materno) e fez de Ugrasena (seu avô materno), o rei de Mathura. Enfurecido, o sogro de Kamsa, Jarasandha (rei de Magadh), junto com seu amigo Kalayavana, atacou Mathura 17 vezes. Para proteger o povo, Krishna e os Yadavas decidiram mudar a capital do reino de Mathura para Dwaraka.

Os Yadavas foram uma casta e uma dinastia hindu. São mencionados nos Vedas como sendo os descendentes de Yadu. Segundo o Bagavad Gita, os Yadavas eram possuidores de grandes conhecimentos místicos, tão antigos quanto Manu (
versão hindu do Ser nascido de si mesmo criador de todos os outros seres com diferentes de graus de autoconsciência).

Krishna e os Yadavas, partindo de Mathura, chegaram à costa de Saurashtra e decidiram construir sua capital na faixa litorânea e, assim, invocaram Visvakarma, divindade da construção. Mas Visvakarma disse que a tarefa somente poderia ser realizada se Samudradeva, Senhor do Mar, providenciasse alguma terra. Krishna fez culto a Samuradeva, conseguiu as 12 yojanas e Visvakarma ergueu Dwaraka, a cidade de ouro. Quando Krishna deixou o mundo, os líderes Yadavas pereceram em lutas entre si mesmos. Dwaraka, então, foi engolida pelo mar.LINKS:
Nal Madol: O Mistério da Cidade Submersa
Yonaguni: Pedaço da Lemúria no Mar do Japão
LEMÚRIA: O Continente Submerso da 3ª Raça

 
FONTE
Dwaraka: a City in Gold - UFO-AREA
publicado em 13/10/2006
tradução & pesquisa: Ligia Cabús

9 de out. de 2012

SÍNDROMES


POR TODAS AS PESQUISAS FEITAS, INCLUO MAIS ESTA OBSERVAÇÃO.

E poderia ser qualquer pessoa a desenvolver, poderia falar ao mundo sobre
o que acontece, mas poucos ouviriam adicionando compaixão e auxílio.

Importante que a mídia divulgue mais sobre estes temas.




http://yahoo.minhavida.com.br/saude/temas/fibromialgia


http://solar8.blogspot.com.br/search/label/s%C3%ADndromes